Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Mecânica Coordenação de Estágio. Relatório Final de Estágio Engenharia Mecânica
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- Júlio Bernardes Martinho
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1 Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Mecânica Coordenação de Estágio Relatório Final de Estágio Engenharia Mecânica Banca: Prof. Dr. Eng. Laércio Javarez Júnior Prof. Dr. Eng. Davi Fusão Prof. Dr. Eng. Felipe Barreto Campelo Cruz Realizado por: Alexandre Maier Eurich Ponta Grossa, 04 de Fevereiro de 2014
2 Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Ponta Grossa Coordenação de Engenharia Mecânica e de Engenharia de Produção Mecânica TERMO DE APROVAÇÃO do ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO por Alexandre Maier Eurich A Defesa Final desse Estágio Curricular Obrigatório foi realizada em 04 de fevereiro de 2014 como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Mecânica. O candidato foi arguido pela Banca Examinadora composta pelos professores abaixo assinados. Após deliberação, a Banca Examinadora considerou o estágio aprovado. Prof. Dr. Laércio Javarez Junior Prof. Orientador Prof. Dr. Eng. Davi Fusão Membro Titular Prof. Dr. Eng. Felipe Barreto Campelo Cruz Coordenador de Estágios dos Cursos de Engenharia Mecânica e de Engenharia de Produção Mecânica UTFPR/Campus Ponta Grossa Prof. Dr. Thiago Antonini Alves Coordenador dos Cursos de Engenharia Mecânica e de Engenharia de Produção Mecânica UTFPR/Campus Ponta Grossa - O Termo de Aprovação assinado encontra-se na Coordenação do Curso -
3 Lista de Figuras Figura 1 - Holding da Águia Participações...5 Figura 2 - Sistema de movimentação e armazenagem composto por transportador motorizado...6
4 Sumário Identificação:... 1 Declaração de Responsabilidade das Informações - Aluno...2 Declaração de Responsabilidade das Informações - Supervisor Introdução Descrição da empresa Descrição das Atividades Desenvolvidas no Estágio Verificação e análise da qualidade de materiais Validação de lotes de produção Registro de inconformidades no processo de montagem Auxílio na Implantação da Ferramenta 5S no Setor do Transportador Motorizado Auxílio na obra de um novo barracão da unidade Acompanhamento da produção/montagem Dificuldades Encontradas Áreas de Identificação com o Curso Resultados Conclusão Referências Bibliográficas... 14
5 1 Identificação: Do aluno: Alexandre Maier Eurich; (042) ; Da empresa: Águia Sistemas de Armazenagem S/A; (042) ; Do professor orientador: Prof. Dr. Laercio Javarez Junior; o Formação: Engenharia Mecânica. Do supervisor de estágio: Paulo Rogerio Moreira; (042) ; o Formação: Tecnologia em transporte com ênfase em logística. o Cargo: Diretor industrial. Do estágio: o Local de realização: Setor do transportador motorizado. o Data de início: 08 de outubro de o Data de término: 31 de janeiro de o Carga horária semanal: 30 horas. o Carga horária total cumprida: 504 horas. o Atividades realizadas: Verificação e análise da qualidade de materiais para pré-montagem de transportadores motorizados; validação de lotes de produção; registro de inconformidades no processo de montagem; auxílio na implantação da ferramenta 5S no setor; auxílio na obra de um novo barracão; acompanhamento da produção/montagem;
6 2 Declaração de Responsabilidade das Informações Eu,, inscrito sob o CPF nº, declaro, para fins de entrega do relatório final de estágio, a veracidade das informações prestadas. Ponta Grossa, de de Assinatura do Declarante
7 3 Declaração de Responsabilidade das Informações Eu,, inscrito sob o CPF nº, declaro, para fins de entrega do relatório final de estágio do aluno Alexandre Maier Eurich da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, a veracidade das informações prestadas. Ponta Grossa, de de Assinatura do Declarante
8 4 1. Introdução Neste relatório, estão descritas as atividades desenvolvidas ao longo do período de estágio, abordando quais os objetivos estabelecidos no início do trabalho e quais as metas que a empresa estabeleceu para serem alcançadas. A primeira atividade foi em relação a verificação e análise da qualidade de materiais para a pré-montagem, tanto para materiais de produção interna quanto para materiais comprados. Tal atividade foi importante para detectar erros e falhas dentro da fábrica, evitando que as mesmas chegassem ao cliente final. Como o transportador motorizado é novo dentro do portfólio de produtos da Águia Sistemas, este ainda passa por processos de desenvolvimento constante a fim de eliminar, ou ao menos corrigir problemas de projeto. Muitas vezes determinada peça era desenvolvida pela equipe de projetos, porém, em alguns casos, não atendia aos requisitos necessários e, nesta lacuna, entrava a segunda atividade, que era a análise (por meio de testes) seguida da validação ou não daquela peça desenvolvida. Caso não fosse validada, a mesma retornava para a equipe de desenvolvimento. Uma das plantas da empresa fabrica peças para a maioria dos produtos finais (portapallets, dinâmico, flow rack, push back, transportador motorizado, entre outros). Isso, aliado a mudança constante no desenvolvimento de peças do transportador motorizado, faz com que muito dos operados tenham dificuldade em realizar a inspeção do produto final antes de enviar ao setor do transportador. Com isso, fez-se necessário um acompanhamento das peças produzidas, para que peças erradas não fossem utilizadas na montagem. Como se sabe, muitas vezes erros de projeto só são identificados no produto final ou durante a montagem. Para que estes erros não acontecessem novamente, fez-se necessário o registro destas inconformidades, tanto para peças produzidas quanto para peças compradas de fornecedores. Além destas atividades acima mencionadas, foi implantada a ferramenta 5S (Seiri, Seiton, Seisou, Seiketsu, Shitsuke) no setor do transportador motorizado, objetivando aumentar a
9 5 produtividade, diminuir o tempo ocioso, reduzir desperdícios, entre outros. 2. Descrição da empresa A Águia Sistemas de Armazenagem foi fundada em 1973, na cidade de Ponta Grossa, Paraná, pelo presidente da empresa, Ferdinando Scheffer Júnior. A empresa é uma metalúrgica que se dedica a fornecer soluções e produtos/equipamentos no segmento de logística, com um amplo portfolio de produtos, oferecendo aos seus clientes soluções para as mais diversas situações de armazenagem e movimentação de materiais. A política de qualidade da empresa é: Projetar, fabricar e instalar com eficácia, qualidade, produtividade, competitividade e lucratividade, soluções customizadas em movimentação e armazenagem de materiais, atendendo as necessidades e interesses dos clientes, colaboradores e meio ambiente, melhorando e inovando continuamente. Figura 1 Holding da Águia Participações. Disponível em: < Acesso em jan Conforme pode ser observado na Fig. 1, a Holding da Águia Participações pode ser desmembrada em quatro partes, são elas: Águia Sistemas: Soluções em movimentação e armazenagem. Águia Florestal: Reflorestamento e fabricação de painéis de madeira. Águia Química: Fabricação de resinas, selantes e adesivos. Smart Sistemas Construtivos: Sistemas de construção no modelo Light Steel Framing.
10 6 Porém, o foco será dado ao setor do Transportador Motorizado, que faz parte da Águia Sistema. Os transportadores são sistemas de movimentação que podem ser manuais, gravitacionais, ou mecanizados. Sua aplicação é feita geralmente para direcionar, dentro de uma fábrica, o material de um pedido específico para a expedição da mesma. Além disso, acessórios podem ser utilizados junto com as pistas, criando assim, um sistema completo de movimentação e controle. Então, conforme mencionado, os transportadores podem realizar diversos trajetos e sua maneira de transportar materiais pode ser de dois tipos: Rolos livres: um operador desliza as caixas sobre os rolos, sem o uso de motorização; Motorizado: um operador apenas coloca a caixa sobre a pista e a movimentação da mesma é controlada pelos motores acionadores e pelos sensores utilizados; A Figura 2 ilustra um sistema de movimentação e armazenagem composto por transportadores motorizados, já instalados no cliente. Figura 2 Sistema de movimentação e armazenagem composto por transportador motorizado. Disponível em: < Acesso em jan. 2014
11 7 estágio. 3. Descrição das Atividades Desenvolvidas no Estágio Nesta seção, serão descritas as principais atividades desenvolvidas ao longo do período de 3.1. Verificação e análise da qualidade de materiais O projeto de um transportador motorizado é relativamente complexo, já que engloba uma grande quantidade de itens para sua montagem. Dentro destes itens, existem aqueles com fabricação interna e aqueles comprados de fornecedores externos. Objetivando eliminar erros e falhas nos clientes finais, a realização desta atividade consistiu em verificar e analisar tanto os itens produzidos, quanto os comprados, antes que os mesmos fossem montados no transportador. Tal processo consistia em uma simples análise visual, com o intuito de detectar falhas como trincas, fraturas, rupturas, entre outras. Caso qualquer uma destas falhas fosse encontrada em algum desses materiais, o mesmo era descartado para que não fosse utilizado na prémontagem. A partir desta atividade, verificou-se a diminuição no tempo de montagem, pois em alguns casos o montador fazia essa tarefa com peças defeituosas e, no momento do teste, essas peças falhavam. Isso criava a necessidade de uma segunda montagem, aumentando assim o tempo de entrega e desordenando o cronograma de metas do setor Validação de lotes de produção A partir do momento em que um projeto é aprovado pelo setor financeiro, ele passa para o setor de desdobro, que é o setor responsável por detalhar o projeto, ou seja, informar a quantidade e a descrição de cada peça para utilizada para montar ou produzir determinado item.
12 8 Com isso, as peças produzidas são encaminhadas para produção por fase, que leva em conta a ordem e os cronogramas de montagem. Dentro de uma fase existem inúmeras peças diferentes, que são distribuídas em lotes. A atividade de validação entrava neste momento, que consistia no processo de conferir se a peça produzida atendia aos requisitos informados pelo desdobro. A forma de validar o lote consistia basicamente no processo de metrologia mecânica, ou seja, aferir, utilizando paquímetro e régua, algumas peças dentro de cada lote, para analisar se suas dimensões estavam conforme os desenhos fornecidos pelo setor de desdobro/desenvolvimento. Caso as dimensões estivessem corretas, as peças eram então encaminhadas para o setor de montagem. Por outro lado, se as dimensões estivessem incompatíveis, as peças eram retrabalhadas (quando possível) ou descartadas. Para esta atividade, utilizou-se obras como: Provenza (1987) e Provenza (1989). Quando se deparava com esse último caso, também se realizava a investigação da falha, objetivando eliminá-la em processos/projetos futuros. É importante ressaltar que na maioria das vezes o erro na produção de peças era devido à falta de comunicação entre o setor de projetos e desenvolvimento, com o setor da produção Registro de inconformidades no processo de montagem A partir do momento que os itens produzidos e comprados de determinada fase do projeto fossem enviados para a pré-montagem, realizava-se o acompanhamento da mesma, de modo a detectar e registrar erros e falhas remanescentes, tanto de projeto quanto de produção. A detectação de inconformidades era feita pelos próprios montadores. Quando eles alertavam a existência das mesmas, realizava-se o registro destas, de maneira a corrigi-las e eliminá-las. Para eliminar essas inconformidades, buscava-se a causa das falhas, corrigindo o problema pela raiz.
13 Auxílio na Implantação da Ferramenta 5S no Setor do Transportador Motorizado Com o intuito de reduzir o desperdício de recursos e espaço, foi iniciado o processo de implantação da ferramenta 5S no setor. Tal tarefa foi realizada durante a mudança de espaço físico do setor, que ocorreu no mês de janeiro, e assim, foram implantados os cinco sensos, que são: o Seiri, o Seiton, o Seiso, o Seiketsu e o Shitsuke. É importante ressaltar que nesse período de implantação o setor estava parado, ou seja, sem executar nenhum pedido. Nesta seção, estão descritas as atividades desenvolvidas para executar cada um destes sensos que, segundo Ribeiro (2006), são: Seiri: É o senso da organização. Foi o primeiro senso desenvolvido, em que todos os colaboradores do setor se reuniram e descartaram os materiais, as ferramentas e os documentos desnecessários. Além de eliminar itens sem utilidade, durante esse processo foi realizado um inventario dos itens em estoque, rearranjando estes nas prateleiras e etiquetando-os, de forma a ter um controle mais preciso do estoque do setor. Seiton: É o senso da utilização. Durante esta etapa, foram detectados alguns erros realizados na etapa anterior. Muitos dos itens do setor ficaram alocados em lugares de difícil acesso e de forma desordenada. Portanto, durante esta etapa, os itens foram rearranjados em lugares com melhor acesso e de forma ordenada com as necessidades de montagem. Seiso: É o senso da limpeza. Inicialmente, foi feita a limpeza do local de trabalho e a manutenção do maquinário utilizado. Posterior a isso, reuniões constantes foram feitas com todos os colaboradores do setor, salientando a relevância da importância da limpeza, assim como da importância de manter a harmonia no ambiente de trabalho. Além das reuniões, foram colocados lembretes em pontos do setor, principalmente no banheiro, alertando sobre as práticas para manter os ambientes limpos. Seiketsu: Senso de saúde e bem estar, cuja responsabilidade, ficou com a direção da
14 10 empresa. Os mesmos criaram um novo ambiente de trabalho, estabelecendo melhores condições de trabalho para os funcionários do setor. Além disso, novas reuniões com o setor de segurança do trabalho foram realizadas de forma a relembrar a importância dos cuidados com a saúde e, principalmente, da importância do uso dos EPI s (equipamentos de proteção individual). Shitsuke: É o senso da disciplina que depende de cada um dos colaboradores do setor, ou seja, refere-se ao caráter de cada individuo de ser educado e manter bons hábitos Auxílio na obra de um novo barracão da unidade Durante este período de estágio, o setor do transportador motorizado estava passando por algumas transformações, uma delas quanto ao lugar de instalação e atuação do setor. Como este setor é relativamente independente dos demais, optou-se pela construção de um novo barracão na unidade. O projeto para tal obra foi realizada dentro da própria empresa, sendo apenas a execução da mesma realizada por terceiros. A obra foi realizada no modo steel framing, sendo todos os perfis metálicos da estrutura, fabricados dentro da própria Águia. A atividade então foi focada principalmente nesta parte, ou seja, na produção das peças necessárias para a estrutura da obra. Estas peças consistiam em perfis com diferentes geometrias na seção transversal, diferentes comprimentos, diferentes pontos de furação e, com isso, com processos de corte, estampagem e dobra diferentes para cada uma delas. Portanto, para a execução de tal tarefa, utilizou-se para auxílio em cálculos, a obra de um autor cujo tema é conformação mecânica, sendo ele: Shaeffer (2004) Acompanhamento da produção/montagem Durante todo o período de estágio eram feitos acompanhamentos tanto da produção quanto
15 11 da pré-montagem, para verificar se os padrões criados, as necessidades do cliente e os requisitos de projeto estavam sendo seguidos, além de assegurar a qualidade dos produtos finais. Este acompanhamento também permitiu verificar um ponto a ser melhorado, que era quanto ao arranjo dos equipamentos, das máquinas e das peças no setor. Muitas vezes os funcionários precisavam se deslocar continuamente até uma máquina ou equipamento, e isso resultava em uma considerável perda de tempo. De forma a solucionar este problema, o layout do barracão novo foi retrabalhado pensando nessa questão, ou seja, as máquinas e equipamentos foram instalados em posições em que o deslocamento do funcionário é muito menor comparado ao layout inicial. 4. Dificuldades Encontradas Nesta seção serão expostas as principais dificuldades encontradas no período de estágio, a saber: Dificuldade em comunicação com pessoas mais velhas na produção: Conforme foi comentado anteriormente, durante este período teve-se um grande contato com a produção, em todas as linhas. A principal dificuldade nisso foi em atribuir tarefas ou até mesmo dar e pedir conselhos técnicos a essas pessoas. Falta de experiência para trabalhos em equipe: Creio que essa dificuldade se deu pelo fato de que na faculdade, cria-se um estilo de fazer tudo de maneira individual. Porém na empresa é completamente diferente, ou seja, você é dependente das outras pessoas para realizar a maioria das atividades. Falta de conhecimento prático em processos de fabricação: No inicio do estágio, muitos dos processos de fabricação utilizados na empresa (corte, estampagem, dobra, etc) não eram conhecidos na prática, já se tinha o conhecimento teórico, porém, não se conhecia o funcionamento das máquinas e ferramentas utilizadas.
16 12 5. Áreas de Identificação com o Curso Nesta seção serão apontados os assuntos abordados ao longo do curso de Engenharia Mecânica e que foram utilizados ao longe deste período de estágio: Conformação mecânica: Mesmo com pouco conhecimento prático a respeito deste assunto, foi possível utilizar alguns conceitos de conformação mecânica aliado ao conhecimento dos operadores das máquinas, de modo a buscar melhorias nos produtos finais. Materiais de construção mecânica e mecânica dos sólidos: Tais conhecimentos foram utilizados quando determinada peça não resistia aos esforços aplicados a ela, com isso, buscava-se um material ou uma geometria que melhor se adequasse àquele uso. Desenho técnico: Os conhecimentos adquiridos com essa disciplina permitiram para elaborar desenhos conforme as normas, para que a produção fosse capaz de produzilo conforme as suas necessidades. Metrologia mecânica: Este conhecimento foi muitas vezes utilizado para conferir as medidas do desenho do projeto, com as medidas reais da peça produzida. Planejamento e controle da produção: o conhecimento desta disciplina foi de grande importância, pois com isso foi possível eliminar gargalos na produção e tornar o processo mais ágil. Além disso, foi possível organizar a produção de maneira mais ordenada, conforme as necessidades de montagem e entrega. Gestão de pessoas: o conhecimento adquirido nesta disciplina permitiu saber trabalhar com o potencial dos funcionários do setor, ou seja, identificar qual função determinada pessoa realiza com mais eficiência e mais motivação e focá-la para realizar este trabalho. Com isso reduzia-se o número de funcionários insatisfeitos e, consequentemente, aumentava-se a qualidade do produto final.
17 13 6. Resultados Por meio deste relatório, pode-se observar que todas as atividades propostas no plano de estágio e outras além delas foram executadas ao longo do período de estágio. Além disso, pode-se observar que diversas disciplinas do curso foram importantes ao longo deste período, revelando assim as suas devidas importâncias. Ao que se pode observar na prática, os funcionários do setor estão cada vez mais preocupados com a qualidade do produto final, assim como a organização do ambiente de trabalho (fruto da implantação do 5S). 7. Conclusão Este período de estágio permitiu colocar e ver na prática muitos conhecimentos adquiridos ao longo do curso de Engenharia Mecânica. Quanto a produção em si, pôde-se observar e vivenciar alguns processos de fabricação, tais como: conformação, soldagem e usinagem. Contribuindo, quando possível, com o conhecimento teórico para a execução dos mesmos. Além disso, pôde-se perceber a importância do trabalho em equipes assim como da troca de informações e conhecimentos entre os colaboradores de um setor. Através disso, vários problemas do setor foram corrigidos e, em alguns casos, até mesmo eliminados. A implantação da ferramenta 5S também foi uma atividade bastante importante, já que durante o curso tem-se apenas o conhecimento teórico dela. Com esta atividade, percebeu-se que a implantação da ferramenta torna-se complicada em alguns pontos, muito diferente do que se aprende em sala de aula.
18 14 Referências Bibliográficas Águia sistemas de armazenagem. Disponível em: < Acesso em: jan PROVENZA, Francesco. Desenhista de máquinas. São Paulo: F. Provenza, v. (paginação irregular) PROVENZA, Francesco. Projetista de máquinas. São Paulo: F. Provenza, p. irreg. RIBEIRO, Haroldo. A Bíblia do 5S: Da implantação à excelência. São Paulo: Casa da Quallidade, p. SCHAEFFER, Lirio. Conformação mecânica. 2. ed. Porto Alegre: Imprensa Livre,
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