PROPOSTA DE PLANO DE RECUPERAÇÃO MANUEL MENDES & FILHOS, LDA

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1 PROPOSTA DE PLANO DE RECUPERAÇÃO * MANUEL MENDES & FILHOS, LDA COMARCA DE SANTARÉM Santarém Inst. Central Sec. Comércio J2 PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO N.º 1173/14.0 T8STR * Página 1

2 ÍNDICE... 2 I ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO GERAIS... 3 II FINALIDADE DO PLANO DE RECUPERAÇÃO... 4 III A EMPRESA... 4 IV A SITUAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA... 7 V SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS FUTURAS... 9 VI VIABILIDADE ESTRATÉGICA VII MEDIDA PROPOSTA ANEXOS Página 2

3 I ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO GERAIS A Sociedade A sociedade MANUEL MENDES & FILHOS, LDA., pessoa coletiva número , com sede na Estrada do Miradouro, 5 R/C, Benavente, constituída sob a forma de sociedade por quotas, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Benavente, melhor consta da certidão permanente com o código de acesso , disponível para consulta em apresentou-se a juízo a requerer a abertura de PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO (PER), nos termos do art.º 17.º- A e seguintes do CIRE. Identificação da Empresa Denominação Social: MANUEL MENDES & FILHOS, LDA Sede: Estrada do Miradouro, 5 R/C, Benavente NIPC: Página 3

4 II FINALIDADE DO PLANO DE RECUPERAÇÃO A finalidade deste plano de recuperação é apresentar um conjunto de medidas, cuja concretização permita gerar um fluxo monetário superior ao que seria possível de obter caso não fossem apresentadas e que permita assim assegurar o pagamento das dívidas aos credores por parte do devedor. Visa ainda, através da aplicação das medidas nele propostas, assegurar o seguinte: 1. Cumprir as obrigações assumidas perante os credores; 2. Suportar a transição da Crise Internacional ; 3. Redimensionar a estrutura de gastos da empresa; 4. Adaptar o negócio à conjuntura económica e perspectivá-lo de forma a tirar proveito da sua evolução futura; 5. Aumentar a rentabilidade dos activos e a valorização da sua multifuncionalidade. III A EMPRESA A sociedade MANUEL MENDES & FILHOS, LDA., (doravante designada apenas por Manuel & Filhos, Lda), pessoa colectiva número , com sede na Estrada do Miradouro, n.º 5 R/C, Benavente, foi constituída sob a forma de sociedade por quotas, tendo iniciado a sua atividade no ano de Página 4

5 O seu objecto social consiste, no serviço de restaurante, bar com musica ao vivo, estabelecimento de bebidas com espaço de dança, eventos, serviços de catering. Os problemas que se instalaram no seio da Manuel & Filhos, Lda emergiram da confluência de quatro variáveis com sinal negativo: Crise Económico-Financeira mundial e nacional; Crise do setor; Problemática do mercado financeiro; Dependência de terceiros. A sociedade Manuel Mendes & Filhos, Lda como já se referiu, foi constituída no ano de 1994 cria um espaço físico de lazer e diversão, considerado um espaço de destaque na região e no sector. É uma empresa centrada em valores como a integridade e o respeito, que se espelham no elevado grau de competência e responsabilidade. É hoje uma empresa de referência na região e pretende adaptar-se às necessidades dos clientes. O cliente pode beneficiar de uma equipa de direcção motivada ao serviço do cliente, duma equipa de gestão ao serviço do pessoal, de pessoal formado em permanência segundo os papéis que devem assumir. Se inicialmente a sociedade estava mais direccionada para clientes que pretendiam um espaço agradável permitindo usufruir de bar e ao mesmo tempo de dança, actualmente o conceito mudou. Os sócios efectuaram obras de fundo alterando todo o espaço físico e adaptá-lo com vista a abranger um leque alargado de clientes, tudo isto equacionado para Página 5

6 permitir aos seus clientes o máximo de liberdade e segurança, trazendo-lhes uma presença absoluta e um serviço exemplar. Actualmente, a Manuel Mendes & Filhos, Lda para além de ser considerada uma casa de referência, conseguiu paulatinamente desenvolver um número de serviços ao dispor do cliente bem mais vasto do que seria previsto no seu início. Os seus sócios logo no início da crise aperceberam-se que estava na hora de alterar a politica de actuação, uma casa com esta dimensão, estava com um potencial pouco aproveitado. Ora, era impensável continuar a funcionar como se se tratasse de um espaço de bar e dança, desaproveitando o potencial construído pelos seus sócios. Nesta medida, iniciou contactos trazendo maior animação às noites de sábado com a actuação de grupos musicais reconhecidos na ribalta e com a parte de restaurante e catering. Este género de iniciativas, ainda que pouco rentáveis, são um canal de comunicação e de publicidade muito bom, permitindo atingir um número maior de pessoas e assim trazer maior diversificação do tipo de clientes que hoje em dia frequentam este espaço. Actualmente a sociedade Manuel Mendes & Filhos, Lda contrata grupos musicais pouco conhecidos mas oferece a oportunidade a pessoas talentosas mostrarem o seu trabalho, permitindo deste modo animar o espaço a um custo menor. Se inicialmente a casa funcionava melhor nas sextas-feiras e sábados, hoje em dia funciona perfeitamente nos dias de semana com musica ao vivo, sem contudo perder o princípio de um espaço agradável, seguro, sereno e tranquilo. Com vista à dinamização do espaço, os sócios entenderam alargar o mercado Página 6

7 no qual actua, pois, a empresa é hoje, também um espaço de exposições de pintura e fotografia, um espaço no qual as crianças e os mais jovens podem utilizar como matiné na comemoração de aniversários e eventos. A sociedade Manuel & Filhos, Lda continua atenta às necessidades do cliente, tendo em conta a crise que se instalou, ainda assim, progressivamente pretende dinamizar o espaço de forma a ser utilizado por diversas faixas etárias e dandolhe um carácter também social. IV A SITUAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA A sociedade Manuel Mendes & Filhos, Lda encontra-se actualmente numa situação económica difícil, conforme se passa a demonstrar: Vem desenvolvendo a sua atividade como se referiu no ramo da restauração, bar com musica ao vivo, estabelecimento de bebidas com espaço de dança, eventos, serviço de careting, desde 1994, ou seja, desde a data da sua constituição. Todavia, a partir de meados de 2011, a empresa começou a sofrer os efeitos perversos da crise mundial e, sobretudo da crise em que Portugal mergulhou e que é do conhecimento e sofrimento de todos nós. A sociedade viu-se então confrontada com uma redução significativa do volume de facturação. Também as instituições bancárias com quem a sociedade vinha mantendo relações comerciais alteraram a sua política de atuação, obstacularizando a renovação dos instrumentos financeiros anteriormente contratualizados, fundamentais para assegurar a gestão corrente da empresa. Página 7

8 A empresa viu os spreads praticado pela Banca serem agravados, para além de ter sido confrontada com a não manutenção das linhas de crédito, com dificuldades criadas/agravadas, para aceder ao mesmo. A redução da facturação tem vindo a provocar constrangimentos na liquidez da empresa e as dificuldades criadas pela Banca no domínio da gestão e concessão do crédito obrigaram a empresa a rever as suas linhas de atuação estratégica. A empresa procedeu à redução dos custos de exploração, da massa salarial e até dos próprios recursos humanos. Não obstante as medidas de emagrecimento adotadas, a impressionante redução do volume de faturação associada à falta de liquidez correspondente, arrastaram a Ilha do Paraíso para uma situação económica particularmente difícil. Os proveitos obtidos pela empresa eram imediatamente absorvidos pelo serviço da dívida, impostos e na regularização dos custos estruturais. A sociedade Manuel & Filhos, Lda, presentemente, vive sob a real possibilidade de deixar de poder cumprir as suas obrigações de forma pontual, ou mesmo os compromissos assumidos junto dos seus credores, considerando a falta de liquidez. Na sua situação atual a empresa vê-se impedida de dar seguimento a um negócio sério e próspero como vinha acontecendo, encontrando-se numa situação económica muito difícil. No entanto como antes referimos, a revitalização da sociedade, tem sobretudo em vista a diversificação dos serviços oferecidos ao cliente com a conjugação da diversidade de serviços colocados à disposição. Página 8

9 Conforme se depreende a renegociação de contratos existentes e a negociação de novos contratos com uma diversificação de serviços ao dispor do cliente tem em vista três etapas: i) Criação das condições técnicas à viabilização dos diferentes tipos de serviços prestados com diferenciação do tipo de cliente; ii) Implementação de serviços que atinjam o máximo de clientes possível, tanto a nível de pessoas como a empresas, podendo inclusivamente prestar serviço comunitário como é o caso de utilização do espaço para exposições, etc; iii) Diferenciação na planificação e acompanhamento do cliente consoante se trate de particulares ou empresas; V SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS FUTURAS A situação atual e as perspectivas de evolução da empresa serão, no nosso entender, as seguintes: A empresa tem em carteira um conjunto significativo de planificação de contratos, com grande capacidade de desenvolver serviços associados e diversificados; A aposta na diversificação permitirá a rentabilização no curto-médio prazo de um conjunto alargado de serviços, designadamente de festas de aniversário, matinés, exposições de fotografia e pintura, festas de empresas, karaok e musica ao vivo no qual se privilegiam novos talentos, etc; A sociedade Manuel Mendes & Filhos, Lda deverá promover e acompanhar os instrumentos técnicos, tendo em vista a viabilização dos diferentes tipos de clientes e serviços adequados a cada necessidade; Página 9

10 Proceder posteriormente e de acordo com a procura que se verificar, à promoção dos diversos serviços disponibilizados pela empresa garantindo maior eficiência e satisfação do cliente. Face a este cenário, a manutenção em atividade da empresa é de molde a possibilitar a criação dos fluxos financeiros necessários ao exercício pleno da atividade da Manuel Mendes & Filhos, Lda, bem como a gerar as receitas necessárias para a satisfação das obrigações da mesma perante todos os seus credores, através da consolidação do seu passivo, a realizar por meio deste procedimento. Todavia, de extrema importância que, seja possível a homologação por parte da Autoridade Tributária, estabelecendo um regime prestacional em número suficiente que permita o crescimento sustentado da Manuel Mendes & Filhos, Lda. VI VIABILIDADE ESTRATÉGICA Não obstante a crise que se instalou nos diversos sectores de actividade, notar em particular na Europa, e apesar dos factores apresentados e condicionantes da actual situação da sociedade Manuel Mendes & Filhos, Lda, se reflectirem negativamente na sua actividade, a verdade é que, como qualquer ciclo conjuntural, o ajustamento do mercado provocado pela crise leva necessariamente à reorganização dos seus intervenientes e ao surgimento de novas oportunidades. Da Viabilidade Económica A sociedade tem que fazer a gestão dos seus recursos de forma a obter uma estrutura de custos flexível. Página 10

11 Adoptando um conjunto de pressupostos, numa perspectiva da evolução da ecónomia portuguesa e europeia prevista para os próximos anos, conjugados com os pressupostos retirados da prática empresarial da Manuel Mendes & Filhos, Lda, sendo estas condições satisfeitas, a EMPRESA É ECONOMICAMENTE VIÁVEL, podendo libertar os meios suficientes para liquidar as suas dívidas, nas condições definidas nas medidas propostas. A evolução previsível do Cash-flow da empresa, durante o período em análise, é demonstrativa dessa situação. Análise dos proveitos Previsionais As receitas da empresa estão fortemente ligadas à evolução da conjuntura económica, pelo que, caso se verifique o cenário de início da retoma, ainda que ligeira, então podemos esperar uma variação positiva mais acentuada nas suas taxas de crescimento (a preços constantes). Análise de Custos Previsionais A diminuição da dependência do financiamento bancário vai permitir uma redução dos encargos financeiros, isto porque os seus sócios assumiram parcialmente a divida na esfera pessoal, no momento a divida bancária não tem grande expressão na fonte de financiamento. Estas medidas são adequadas ao aumento da rendibilidade, dando um significativo contributo para que a empresa volte a uma situação de resultados positivos. Análise dos Resultados Previsionais Página 11

12 Os resultados líquidos previsionais estão em linha com as necessidades de libertação de meios financeiros suficientes para fazer face ao que está previsto no plano. VIABILIDADE FINANCEIRA A transformação da dívida de curto e médio prazo em dívida de médio e longo prazo, tem uma influência muito positiva na Liquidez da empresa. Os Fluxos de tesouraria líquida evidenciam que com esta estrutura de dívida, a empresa será capaz de honrar os seus compromissos. Impacto expectável das alterações propostas em comparação com ausência de Plano de Recuperação: Caso não fosse apresentado o Plano de Recuperação, a requerente apenas poderia pagar aos seus credores o montante resultante da venda dos bens, cujo valor seria seguramente inferior ao montante do passivo, até pela desvalorização dos mesmos face ao contexto actual, relembramos mais uma vez que os sócios efectuaram um investimento em obras de adaptação e melhoramento. Conclusão: Considerando a análise já efectuada, a situação comercial e a evolução do negócio da empresa, assim como o diagnóstico traçado, a análise dos dados de exploração previsionais, elaborados com base em critérios de prudência e razoabilidade objectiva, a VIABILIDADE da empresa Manuel Mendes & Filhos, Lda, será POSSÍVEL, caso seja aprovado o Plano de Recuperação proposto. VII MEDIDA PROPOSTA Notas Prévias Página 12

13 Ao presente plano de pagamento aplica-se a cláusula de Salvo regresso de maior fortuna ; Os créditos subordinados só serão liquidados após o pagamento aos restantes credores; Não haverá distribuição de dividendos durante o período do plano; Este plano aplica-se a todos os créditos mesmo aqueles créditos que não tenham sido reconhecidos por ainda não se encontrarem vencidos. O capital mutuário à data do trânsito em julgado incluirá os valores da totalidade dos créditos vencidos e vincendos, é sobre este valor que incidirá as condições de pagamento previstas no plano. O Plano de Recuperação deve indicar claramente as alterações dele decorrentes para as posições jurídicas dos credores da devedora porquanto, e analisada a viabilidade económica da empresa e o seu equilíbrio financeiro, temos por bem propor: A) Estado: A.1) Fazenda Nacional Pagamento de 100% dos créditos de capital, coimas, multas, custas ou outras quantias da mesma natureza em 150 prestações mensais, iguais e sucessivas, a 1.ª prestação com vencimento no mês seguinte ao términus do prazo previsto no n.º 5 do art.º 17.º-D do CIRE; Perdão de 80% dos juros moratórios; Juros vincendos à taxa legal legal em vigor; Dispensa de Garantia segundo o nº4 do art.º 52 do L.G.T.; Caso a pedido de dispensa de garantia venha a ser aceite, as ações executivas que se encontrem pendentes para cobrança de dívidas tributárias não são extintas, mantendo-se no entanto suspensas após aprovação e homologação do plano de recuperação até integral Página 13

14 cumprimento do plano de pagamentos autorizado caso o pedido de dispensa da prestação de garantia venha a ser deferido pelo órgão de execução fiscal. A.2) Segurança Social Pagamento de 100% dos créditos de capital, coimas, multas, custas ou outras quantias da mesma natureza, no máximo de prestações mensais permitidas por lei, iguais e sucessivas, a 1.ª prestação com vencimento no mês seguinte ao términus do prazo previsto no n.º 5 do art.º 17.º-D do CIRE; Juros vincendos à taxa legal legal em vigor; A 1ª Prestação vence-se no mês seguinte ao trânsito em julgado da sentença de homologação do plano; Pagamento integral dos valores referentes a custas processuais devidas no âmbito de acções executivas que se encontram suspensas na respectiva secção de processo executivo, no prazo de 30 dias após o trânsito em julgado de sentença homolgatória do plano de recuperação, devendo tal pagamento ser efectuado junto da secção de processo executivo na qual se encontra; As acções executivas pendentes para cobrança de dívidas à segurança social não são extintas, mantendo-se suspensas após aprovação e homologação do plano de recuperação até integral cumprimento do plano de pagamentos que venha a ser autorizado; B) Créditos Bancários ( Caixa de Crédito Agrícola Salvaterra de Magos) Pagamento de 100% do capital em divida mantendo as condições contratualizadas, com excepção: do prazo de reembolso, o qual se propõe a extensão para 84 prestações mensais; Página 14

15 1 ano de carência de capital contado após a data do trânsito em julgado da sentença de homologação do plano de revitalização C) Restantes Credores Pagamento de 100% do capital com as seguintes prorrogativas: Pagamento em prestações mensais iguais e sucessivas, a primeira com vencimento nos 150 dias após a data do trânsito em julgado da sentença de homologação do plano de revitalização; Pagamento em 12 prestações mensais para dívidas até 1.500,00; Pagamento em 18 prestações mensais para dívidas superiores a 1.501,00 e até ao montante de 5.000,00; Pagamento em 24 prestações mensais para montantes superiores aos referidos nas alíneas anteriores, todavia, poderá haver antecipação do pagamento dos montantes em divida, a pagar proporcionalmente, caso a empresa reflicta resultados positivos, o montante a reembolsar aos sócios somente será efectuado depois de todos os credores serem ressarcidos dos montantes em divida; Perdão total de juros vencidos e vincendos. I) Fiscalização O administrador judicial irá fiscalizar a execução do plano pelo período de quatro anos, conforme previsto no n.º 6 do art.º 220º do CIRE. Por este serviço, o AJ propõe uma remuneração mensal de 250 à qual acresce IVA à taxa legal em vigor, assim como das despesas com deslocações e outras em que venha a incorrer no exercício das suas funções. II) Âmbito: Página 15

16 As alterações dos créditos sobre a devedora introduzidas pelo plano de recuperação produzir-se-ão independentemente de tais créditos terem sido, ou não, reclamados ou verificados (n.º 1 do artigo 217.º do CIRE). Nos termos do artigo 209.º, n.º 3 do CIRE, o Plano de Recuperação acautela os créditos eventualmente controvertidos em processo de impugnação de forma que venham a ter o mesmo tratamento que os da classe em que se inserem. III) Impacto expectável das alterações propostas: O Plano de Recuperação apresentado pela gerência da devedora, tem por finalidade expor as condições em que esta e os credores definem a continuidade da empresa, sob gerência da devedora, e nomeadamente os termos em que serão feitos os reembolsos dos créditos sobre a devedora. Mas considerando o volume de créditos reconhecidos e os valores estimados para os activos e, principalmente a sua natureza, nomeadamente nos termos de grau de liquidez, não se vislumbra alternativa que não seja um programa de continuidade da empresa com uma estrutura de custos reduzida e adaptada à nova realidade de mercado, conforme supra melhor exposto, permitindo libertar os meios que sejam necessários para satisfazer os créditos sobre a devedora. Na ausência do apoio dos credores ao Plano de Recuperação, tornar-se-á como certo o Cenário de Liquidação abrupta dos activos da empresa a revitalizar. Este cenário caracterizar-se-á exclusivamente pela venda dos bens do ativo imobilizado da empresa. E, como também se depreende, o cenário de não Recuperação não deixará de acarretar perdas substanciais para os credores. Estima-se no cenário de não Recuperação que os credores receberão uma percentagem REDUZIDA OU MESMO NULA DOS SEUS CRÉDITOS; nomeadamente, atenta a existência de credores privilegiados (Estado), sobretudo, considerando a conjuntura actual. Página 16

17 Em alternativa, com a aprovação do plano, teremos a garantia de pagamento das obrigações assumidas perante todos os credores nos termos supra expostos. Assim, atendendo-se ao supra exposto, a aprovação do plano de recuperação afigura-se claramente mais vantajosa. IV) Preceitos legais derrogados: Âmbitos das derrogações ao CIRE Com o presente plano foram derrogados os seguintes preceitos legais do CIRE que importa esclarecer: Foi derrogado o princípio da igualdade (art.º 194.º do CIRE) relativamente aos créditos do Estado, na medida em que está previsto o pagamento da totalidade do crédito, por força do enquadramento legal que rege os pagamentos à Fazenda Nacional (princípio da indisponibilidade dos créditos tributários). V) Execução do plano de recuperação e seus efeitos: Com o despacho de homologação, além dos demais efeitos legais, produzemse as alterações dos créditos sobre a devedora introduzidas pelo plano de recuperação, independentemente de tais créditos terem sido, ou não, reclamados ou verificados (artigos 17.º-D, 17.º-F e 217.º do CIRE). Página 17

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