DIREITO COLETIVO DO TRABALHO

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1 DIREITO COLETIVO DO TRABALHO

2 1ª edição novembro, ª edição setembro, ª edição setembro, ª edição 2ª tiragem março, ª edição, revista, atualizada, ampliada setembro, ª edição, revista, atualizada, ampliada maio, 2014

3 MAURICIO GODINHO DELGADO DIREITO COLETIVO DO TRABALHO 5ª edição

4 R EDITORA LTDA. Todos os direitos reservados Rua Jaguaribe, 571 CEP São Paulo, SP Brasil Fone (11) Maio, 2014 Versão impressa - LTr ISBN Versão digital - LTr ISBN Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Delgado, Mauricio Godinho Direito coletivo do trabalho / Mauricio Godinho Delgado. 5. ed. São Paulo : LTr, Direito do trabalho 2. Direito do trabalho Brasil I. Título CDU-34:331.88(81) Índice para catálogo sistemático: 1. Brasil : Direito coletivo do trabalho 34:331.88(81)

5 Dedico este livro à memória de meu irmão, Luiz Eugênio Godinho Delgado, cuja vida dedicada à Medicina Social harmonizava ideais de saúde, bem-estar e justiça.

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7 SUMÁRIO CAPÍTULO I DIREITO COLETIVO DO TRABALHO CARACTERIZAÇÃO I. Introdução II. Denominação Denominações arcaicas Denominações atuais A) Direito coletivo do trabalho B) Direito sindical C) Direito social III. Definição IV. Conteúdo V. Função Funções justrabalhistas gerais Extensão ao direito coletivo Funções juscoletivas específicas VI. Conflitos coletivos de trabalho e sua resolução Modalidades de conflitos coletivos Modalidades de resolução de conflitos coletivos Modalidades de resolução de conflitos coletivos: uma fórmula controvertida dissídio coletivo A) Sentença normativa: caracterização B) Sentença normativa: vigência e integração contratual C) Sentença normativa: restrições D) Sentença normativa: conteúdo VII. O problema da autonomia do direito coletivo do trabalho... 42

8 8 MAURICIO GODINHO DELGADO CAPÍTULO II PRINCÍPIOS ESPECIAIS DO DIREITO COLETIVO DO TRABALHO I. Introdução II. Princípios especiais do direito coletivo tipologia Tipologia de princípios III. Princípios assecuratórios da existência do ser coletivo obreiro Princípio da liberdade associativa e sindical A) Cláusulas de sindicalização forçada Imperatividade justrabalhista B) Práticas antissindicais C) Garantias à atuação sindical Princípio da autonomia sindical IV. Princípios regentes das relações entre os seres coletivos trabalhistas Princípio da interveniência sindical na normatização coletiva Princípio da equivalência dos contratantes coletivos Princípio da lealdade e transparência na negociação coletiva V. Princípios regentes das relações entre normas coletivas negociadas e normas estatais Princípio da criatividade jurídica da negociação coletiva Princípio da adequação setorial negociada CAPÍTULO III SUJEITOS DO DIREITO COLETIVO DO TRABALHO O SINDICATO I. Introdução II. Definição III. Sistemas sindicais Critérios de agregação dos trabalhadores no sindicato A) Ofício ou profissão B) Categoria profissional a) Agregação versus especialização b) Terceirização trabalhista e categoria profissional C) Empresa D) Ramo empresarial de atividades... 81

9 DIREITO COLETIVO DO TRABALHO 9 2. Unicidade versus pluralidade. A unidade sindical A) Unicidade no Brasil: modelo tradicional B) A posição da Constituição de C) Liberdade sindical no Brasil: requisitos D) Garantias à atuação sindical IV. Organização sindical brasileira atual Direito intertemporal: Constituição versus CLT Estrutura sindical A) Estrutura do sistema sindical a) Pirâmide sindical Centrais Sindicais b) Critério da categoria c) Dissociação de categorias Especialização versus agregação d) Categoria Profissional e Terceirização B) Estrutura e funcionamento internos Registro sindical Funções e prerrogativas sindicais A) Funções e prerrogativas a) Função representativa b) Função negocial c) Função assistencial d) Um debate: funções econômicas e políticas B) Proteções à atuação sindical a) Proteções normativas b) Condutas antissindicais c) Abusos na atuação sindical Receitas sindicais A) Contribuição sindical obrigatória B) Contribuição confederativa C) Contribuição assistencial D) Mensalidade dos associados Sindicato no segmento público especificidades

10 10 MAURICIO GODINHO DELGADO V. Garantias sindicais Garantia provisória de emprego A) Atenuações jurisprudenciais B) Dirigentes alcançados pela garantia C) Atuação judicial liminar Inamovibilidade do dirigente sindical Garantias oriundas de normas da OIT VI. Natureza jurídica do sindicato VII. Sindicato: retrospectiva histórica Evolução sindical nos países de capitalismo central Autoritarismo e refluxo sindical Evolução sindical no Brasil A) Período inicial do sindicalismo brasileiro B) 1930: implantação e reprodução de modelo sindical a) Continuidade do modelo nas décadas subsequentes b) Uma reflexão: modelo trabalhista e modelo sindical C) Constituição de 1988: mudança e continuidade a) Avanços democráticos b) Carta de direitos c) Contradições antidemocráticas D) Novo modelo sindical: democratização com garantias legais VIII. Atualidade do sindicato no capitalismo contemporâneo CAPÍTULO IV NEGOCIAÇÃO COLETIVA TRABALHISTA I. Introdução II. Funções da negociação coletiva Funções específicas Funções justrabalhistas gerais pertinentes Extensão à negociação coletiva III. Importância da negociação coletiva Parâmetros dos modelos justrabalhistas democráticos A) Normatização autônoma e privatística B) Normatização privatística subordinada

11 DIREITO COLETIVO DO TRABALHO Parâmetros do modelo justrabalhista autoritário Democracia e normatização estatal: reflexões complementares IV. Diplomas negociais coletivos convenção e acordo coletivos de trabalho Convenção e acordo coletivos de trabalho: definição Convenção e acordo coletivos de trabalho: distinções V. Convenção e acordo coletivos de trabalho aspectos característicos CCT e ACT: normatização aplicável CCT e ACT: caracterização A) Legitimação B) Conteúdo (dispositivos normativos e obrigacionais) C) Forma D) Vigência E) Duração Incorporação aos contratos (ultratividade) F) Prorrogação, revisão, denúncia, revogação, extensão VI. Diplomas negociais coletivos contrato coletivo de trabalho Denominação: dubiedades Caracterização VII. Diplomas negociais coletivos: efeitos jurídicos Regras coletivas negociadas e regras estatais: hierarquia A) Hierarquia normativa: teoria geral B) Hierarquia normativa: especificidade justrabalhista Acumulação versus conglobamento Regras de convenção e acordo coletivos: hierarquia Regras negociais coletivas e contrato de trabalho: relações A) Aderência irrestrita (ultratividade plena) B) Aderência limitada pelo prazo (sem ultratividade) C) Aderência limitada por revogação (ultratividade relativa) VIII. Negociação coletiva possibilidades e limites IX. Diplomas coletivos negociados: natureza jurídica Teorias explicativas tradicionais A) Teorias contratuais (ou civilistas) B) Teorias de transição C) Teorias jurídico-sociais (ou normativas)

12 12 MAURICIO GODINHO DELGADO 2. Teoria do contrato social normativo X. Negociação coletiva no segmento público: especificidades CAPÍTULO V IMPASSES NA NEGOCIAÇÃO COLETIVA GREVE I. Introdução II. Locaute Caracterização Locaute extratrabalhista (ou locaute político) Distinções Regência jurídica Efeitos jurídicos III. O instituto da greve Caracterização A) Caráter coletivo do movimento B) Sustação de atividades contratuais Lock-in C) Exercício coercitivo coletivo e direto D) Objetivos da greve E) Enquadramento variável de seu prazo de duração Duração da greve e poder normativo Distinções A) Figuras próximas ou associadas B) Formas de pressão social C) Condutas ilícitas de pressão Extensão e limites A) Extensão do direito B) Limitações ao direito Requisitos Direitos e deveres dos grevistas A) Direitos dos grevistas B) Deveres dos grevistas

13 DIREITO COLETIVO DO TRABALHO Greve no segmento público: especificidades Eficácia de regra constitucional: permanência de um debate? a) Vertente tradicional b) Vertente moderna Greve: natureza jurídica e fundamentos A) Natureza jurídica Outras concepções B) Fundamentos Greve: retrospectiva histórico-jurídica Greve: aspectos processuais CAPÍTULO VI ARBITRAGEM E MEDIAÇÃO NO DIREITO COLETVO I. Introdução II. Meios de solução de conflitos: autotutela, autocomposição, heterocomposição Autotutela Autocomposição Heterocomposição A) Enquadramento jurídico: controvérsias B) Métodos existentes III. Arbitragem no direito coletivo do trabalho Distinções relevantes Tipos de arbitragem Arbitragem no direito individual do trabalho Arbitragem no direito coletivo do trabalho Arbitragem e poder normativo IV. Mediação no direito coletivo do trabalho Conflitos coletivos do trabalho: tipos de mediação V. Comissões de conciliação prévia enquadramento jurídico Enquadramento jurídico Dinâmica das comissões de conciliação prévia

14 14 MAURICIO GODINHO DELGADO CAPÍTULO VII INTERESSES E DIREITOS METAINDIVIDUAIS NO PLANO JUSCOLETIVO TRABALHISTA I. Introdução II. Massividade de danos e pretensões na sociedade contemporânea adequação jurídica III. Interesses e direitos metaindividuais no plano justrabalhista Interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos Aplicação ao plano justrabalhista Bibliografia Autor e Obras

15 CAPÍTULO I DIREITO COLETIVO DO TRABALHO CARACTERIZAÇÃO I. INTRODUÇÃO Direito do Trabalho é o complexo de regras, princípios e institutos jurídicos que regulam as relações empregatícias, quer no plano especificamente das obrigações contratuais de caráter individual, quer no plano mais largo dos vínculos estabelecidos entre os entes coletivos que representam os sujeitos desse contrato. Regula o Direito do Trabalho, ainda, outras relações laborativas não empregatícias especificadas em lei. É ramo especial do Direito, desprendido desde meados do século XIX da matriz civilista originária, em direção à construção de uma cultura jurídica com regras, instituições, teorias, institutos e princípios próprios, os quais, em seu conjunto, asseguram-lhe autonomia no universo diversificado do Direito. Sua particularidade intensifica-se, inclusive, no tocante a seu direcionamento, vinculado ao objetivo histórico de aperfeiçoar as condições de pactuação da força de trabalho no sistema socioeconômico. Engloba o Direito do Trabalho dois segmentos, um individual e um coletivo, cada um contando com regras, instituições, teorias, institutos e princípios próprios. O Direito Individual do Trabalho trata da regulação do contrato de emprego, fixando direitos, obrigações e deveres das partes. Trata, também, por exceção, de outras relações laborativas especificamente determinadas em lei. O Direito Coletivo do Trabalho, por sua vez, regula as relações inerentes à chamada autonomia privada coletiva, isto é, relações entre organizações coletivas de empregados e empregadores e/ou entre as organizações obreiras e empregadores diretamente, a par das demais relações surgidas na dinâmica da representação e atuação coletiva dos trabalhadores.

16 16 MAURICIO GODINHO DELGADO Prevalece, ainda, certa controvérsia acerca da autonomia do segmento juscoletivo trabalhista, com a existência ou não de princípios específicos, ou sobre a aplicabilidade plena dos princípios do Direito Individual do Trabalho sobre o segmento juscoletivo. Este debate será examinado, logo a seguir, neste capítulo e no próximo do presente livro. Registre-se que, independentemente da referida controvérsia, há institutos e particularidades do Direito Coletivo do Trabalho que reclamam exame circunstanciado. Trata-se, por exemplo, da negociação coletiva e seus instrumentos, dos sujeitos coletivos trabalhistas, especialmente os sindicatos, da greve, da mediação e da arbitragem coletivas, dos interesses metaindividuais e seu impacto nesta seara jurídica. O exame específico destes temas é o que este livro procurou realizar. Contudo, a presente obra também justifica-se pela necessidade de se aprofundarem as reflexões sobre o Direito Coletivo no Brasil, em face de seu reiterado ofuscamento ao longo da evolução justrabalhista no país, desde o século XX. II. DENOMINAÇÃO Este segmento justrabalhista tem recebido distintas denominações desde seu surgimento no século XIX. Hoje, disputam hegemonia dois epítetos, Direito Coletivo do Trabalho e Direito Sindical, com certa concorrência, ainda, da expressão Direito Social. 1. Denominações Arcaicas Há que se registrar, no estudo, a presença de certas denominações hoje consideradas arcaicas. Trata-se de epítetos que designaram, em épocas mais remotas, o Direito do Trabalho em geral, embora também referindose ao Direito Coletivo. São: Direito Industrial, Direito Operário e Direito Corporativo. Nenhuma delas, entretanto, mereceu permanecer no tempo, em face de suas próprias debilidades. O designativo Direito Industrial é, de fato, claramente inadequado para espelhar o objeto a que pretende se referir, seja todo o Direito do Trabalho, seja apenas seu segmento, Direito Coletivo. O epíteto foi influenciado pela circunstância de que o ramo justrabalhista surgiu, na Europa de século e meio atrás, efetivamente vinculado à dinâmica da crescente industrialização. Mas esse ponto de referência mostrava-se

17 DIREITO COLETIVO DO TRABALHO 17 inadequado para justificar a denominação escolhida, uma vez que ela era, sob certa ótica, muito mais ampla do que o fenômeno justrabalhista a que se queria reportar. De fato, na expressão Direito Industrial está sugerida a presença de regras, institutos e princípios que não se circunscrevem propriamente à área justrabalhista, interessando também ao Direito Comercial/Empresarial e Direito Econômico (por exemplo, invenções, patentes, relações tecnológicas, etc.). É inadequado para designar, portanto, não só o Direito do Trabalho como seu segmento juscoletivo. Há uma segunda inadequação neste superado epíteto: ao mesmo tempo em que se mostra excessivamente amplo (sugerindo relações de Direito Econômico ou Comercial/Empresarial), ele também mostra-se, por outro lado, inábil a captar todo o universo de relações justrabalhistas, que se estabelecem e se desenvolvem por muito além do estrito segmento industrial (ilustrativamente, setores de serviços e agropecuário). Ao fixar, desse modo, em um setor econômico (a indústria) o critério de escolha de sua denominação, o epíteto Direito Industrial lançou uma enganosa pista acerca do ramo jurídico que pretendia identificar, comprometendo de modo definitivo a validade de sua própria existência, enquanto denominação desse universo jurídico. A expressão Direito Operário tem história e destino semelhantes aos do epíteto anterior. Também influenciada pela circunstância de que o Direito do Trabalho, de fato, originalmente surgiu no segmento industrial, envolvendo, portanto, as relações entre operários e empregadores, este epíteto elegeu como critério para identificação do novo ramo jurídico o tipo específico de empregado da indústria, o operário. Ao incorporar tal critério, esta segunda denominação também iria se mostrar inadequada à identificação do objeto a que pretendia se referir: de um lado, reduzia o fenômeno amplo e expansionista do Direito do Trabalho a seu exclusivo segmento original, o operariado (e logo, à indústria); de outro lado, enfocava preferentemente o novo ramo jurídico a partir somente de um de seus sujeitos (o empregado operário), ao invés de enfatizar a sua categoria nuclear, a relação jurídica empregatícia. Por fim, a designação era incapaz de sugerir quase nada no tocante ao Direito Coletivo, propriamente. A expressão Direito Corporativo é também flagrantemente inadequada. Tornou-se corrente durante as experiências juspolíticas características dos modelos de normatização estatal e subordinada, em especial o fascismo italiano do entreguerras do século XX. Este epíteto, entretanto, construiu-se mais como instrumento de elogio ao tipo de modelo de gestão sociopolítica a que se afiliava do que, na verdade, subordinado a uma preocupação científica de identificar com precisão um objeto determinado. De todo modo, a ideia de corporação apenas dissimulava a relação sociojurídica nuclear desenvolvida

18 18 MAURICIO GODINHO DELGADO no estabelecimento e na empresa (a relação de emprego), não traduzindo, portanto, com adequação, o aspecto cardeal do ramo jurídico especializado do Direito do Trabalho. Comprometido com o ideário e práticas autoritárias do regime político a que servia, este epíteto eclipsou-se na cultura justrabalhista tão logo expurgada a experiência autocrática fascista no findar da Segunda Guerra Mundial. 2. Denominações Atuais Conforme já exposto, as expressões Direito Coletivo do Trabalho e Direito Sindical disputam, atualmente, hegemonia quanto à designação do segmento juscoletivo trabalhista. A seu lado, insistindo na concorrência, existe também a expressão Direito Social. A) Direito Coletivo do Trabalho Trata-se de denominação de caráter objetivista, realçando o conteúdo do segmento jurídico identificado: relações sociojurídicas grupais, coletivas, de labor. As denominações objetivistas tendem a ser superiores, tecnicamente, às subjetivistas, por enfocarem a estrutura e as relações do ramo jurídico a que se reportam, ao invés de apenas indicarem um de seus sujeitos atuantes. E é o que se passa no presente caso. O caráter objetivista do epíteto adotado já chama atenção para as relações coletivas tratadas nesse segmento do Direito, seja por meio da atuação sindical, seja por outras modalidades de ação coletiva de relevância. A virtude da presente denominação está em sua adequada pertinência ao objeto referenciado: indica o segmento do Direito que regula condutas, dinâmicas e vínculos de caráter grupal, no plano justrabaihista. Embora o sindicato seja a mais importante entidade partícipe de tais condutas, vínculos e dinâmicas, pode não ser a única existente a exemplo do que se passa em outras ordens jurídicas que admitem atuações coletivas laborais sem a presença sindical direta (ilustrativamente, Itália). Na verdade, mesmo no Brasil, onde é imperativa a presença do sindicato de trabalhadores nas negociações coletivas (art. 8º, VI, CF/ 88), há situações e institutos de forte influência no Direito Coletivo que podem existir sem a imediata participação sindical. É o caso das greves ditas selvagens, deflagradas até mesmo contra a orientação do respectivo sindicato; é o que se verifica também, muitas vezes, com a atuação do Ministério Público do Trabalho ao assumir condutas de impacto coletivo na área laborativa, ainda que sem implicar a específica presença sindical (veja-se o exemplo de inúmeras ações civis públicas

19 DIREITO COLETIVO DO TRABALHO 19 propostas pelo MPT ou, até mesmo, de certos termos de ajuste de conduta por ele firmados no plano de toda uma grande empresa). B) Direito Sindical A presente denominação tem caráter subjetivista, enfatizando um dos sujeitos do Direito Coletivo do Trabalho: o sindicato. Efetivamente, a presença das entidades sindicais, especialmente as obreiras, é determinante no cenário coletivo trabalhista, uma vez que tendem a consubstanciar a efetividade do ser coletivo obreiro no cenário social. Há sistemas jurídicos como o brasileiro, a propósito que até mesmo subordinam a regra geral validade da negociação coletiva trabalhista à real participação no processo da entidade sindical dos trabalhadores (art. 8º, VI, CF/88). Esta circunstância, sem dúvida, reforça o apelo da denominação referida no sistema jurídico do país. Contudo, do ponto de vista técnico, ela é menos abrangente do que a anterior, já que parece sugerir que o objeto do Direito Coletivo do Trabalho está inteiramente ligado às entidades sindicais o que não é verdade. Há, como visto, por exemplo, sistemas jurídicos que reconhecem a entidades coletivas não sindicais aptidão jurídica para atos juscoletivos, sem desprezo da hegemonia sindical. (1) Além disso, há atos ou institutos coletivos trabalhistas que não passam, necessariamente, pelo sindicato: além das greves selvagens, feitas contra ou sem a direção sindical, já mencionadas, ou certos aspectos da atuação do Ministério Público do Trabalho, cabe lembrar-se a existência, em diversas ordens jurídicas, de entidades representativas de trabalhadores no interior das empresas, que não são, em princípio, vinculadas aos sindicatos. De todo modo, pode-se encontrar na doutrina denominação mista, decorrente da reunião das duas expressões prevalecentes: Direito Sindical e Coletivo do Trabalho. Embora haja certa tautologia no epíteto misto, ele representa uma tentativa de superar o presente debate. C) Direito Social A expressão Direito Social marca-se pela dubiedade. Designa, às vezes, não somente todo o Direito do Trabalho (individual e coletivo), como também seu ramo associado, Direito Previdenciário e Acidentário do Trabalho (ou, de maneira mais ampla, Direito da Seguridade Social). (1) Há entidades não necessariamente sindicais que podem participar de aspectos do pro- Há entidades não necessariamente sindicais que podem participar de aspectos do processo negocial coletivo na Itália e Espanha, por exemplo. A respeito, consultar NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Compêndio de Direito Sindical, 2. ed., São Paulo: LTr, 2000, p Do mesmo autor, Iniciação ao Direito do Trabalho, 27. ed., São Paulo: LTr, 2001, p. 506.

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