ROSÂNGELA MARIA BASEGIO MERIGHI TIPO DE PREPARO PARA LENTE DE CONTATO DENTÁRIA E FACETA LAMINADA INDIRETA.

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1 ROSÂNGELA MARIA BASEGIO MERIGHI TIPO DE PREPARO PARA LENTE DE CONTATO DENTÁRIA E FACETA LAMINADA INDIRETA. CAMPO GRANDE - MS 2013

2 2 ROSÂNGELA MARIA BASEGIO MERIGHI TIPO DE PREPARO PARA LENTE DE CONTATO DENTÁRIA E FACETA LAMINADA INDIRETA. Monografia apresentada ao Instituto Odontológico de Pós Graduação como requisito para obtenção do titulo de Especialista em Prótese Dentaria com ênfase prótese sobre implante. Orientador: Prof. José Olavo Mendes CAMPO GRANDE - MS 2013

3 3 FOLHA DE APROVAÇÃO Apresentação da Monografia em / / ao curso de pós graduação da IOPG Coordenador: Orientador:

4 4 DEDICATÓRIA Dedico esta monografia aos meus pais por me incentivarem nos momentos mais difíceis da minha vida, na busca do saber e da dignidade; e ao meu marido por ser tão especial e estar ao meu lado sempre sem medir esforços para me ajudar.

5 5 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, pois foi ele quem me deu a força para que eu fosse capaz de seguir o meu caminho. Aos mestres e professores, por compartilhar sua sabedoria e nos fazer profissionais cada vez melhores. Aos meus pais e familiares pelo apoio e dedicação que me fizeram ser a profissional que sou hoje. Ao meu marido, que esteve presente em cada dia me apoiando e que soube entender os momentos que não pude estar em casa dando atenção a ele. Aos meus pacientes, por compreenderem as vezes que tive que remarcar um horário, ou adiar a consulta.

6 6 RESUMO O desejo dos profissionais em buscar melhores soluções protéticas, bem como os anseios dos pacientes por reabilitações com excelência estética, tem motivado inúmeros esforços nos últimos anos para o aperfeiçoamento dos materiais restauradores. Atualmente, com o desenvolvimento de materiais biocompativeis, a Odontologia permite o reestabelecimento da estética e função mastigatória, além da preservação da estrutura dentária. Em tratamentos estéticos de dentes anteriores, os desgastes dentários estão sendo cada vez menores, porém, para que se tenha sucesso com a realização de laminados cerâmicos e lentes de contato dentais, é necessário seguir corretamente o protocolo do preparo dentário e das peças protéticas. O presente trabalho se propõe, através de uma revisão de literatura, demonstrar como são feitos os preparos dentários e das peças protéticas em laminados cerâmicos e lentes de contato dentárias. A quantidade de desgaste da face vestibular vai depender de cada caso, de acordo com a coloração e formato dentário, para que se consiga boa adaptação da peça e para que a translucidez do material não interfira no resultado estético final. Palavras chave: Cerâmicas odontológicas. Facetas dentárias. Estética dentária

7 7 ABSTRACT The desire of professionals to get the best prosthetic solutions, as well as the desires of patients for rehabilitation with esthetic excellence, has motivated numerous efforts in recent years to the improvement of restorative materials. Currently, with the development of biocompatible materials, dentistry allows the reestablishment of esthetics and masticatory function, and preservation of tooth structure. Aesthetic treatments in anterior teeth, the tooth wear are getting smaller, however, in order to have success with the realization of ceramic laminates and veneers, it is necessary to properly follow the protocol of preparation of tooth and prosthetic pieces. This paper proposes, through a literature review, demonstrate how the dental and prosthetic pieces in ceramic laminates and contact lenses dental prepare are made. The amount of wear of the buccal surface of each case will depend, according to the color and shape dental order to achieve good adaptation part and to the translucency of the material not interfere with the final esthetic result. Keywords: Dental ceramics. Dental veneers. Esthetic dentistry

8 8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO PROPOSIÇÃO REVISÃO DE LITERATURA PREPARO PARA FACETA LAMINADA INDIRETA (FLI) PREPARO PARA LENTE DE CONTATO DENTÁRIA (LCD) DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS... 26

9 9 1 INTRODUÇÃO É cada vez maior a procura de procedimentos odontológicos que promovam o restabelecimento estético do sorriso. Concomitantemente, vários materiais restauradores têm surgido, com o intuito de proporcionar restaurações que mimetizem ao máximo as estruturas dentárias, tanto do ponto de vista estético quanto oclusal. Com isso, os laminados cerâmicos, conhecidos como facetas laminadas indireta (FLI) e lentes de contatos dentárias (LCD), vêm ganhando grande espaço na Odontologia por proporcionarem estética e a preservação da estrutura dentária sadia devido os preparos serem cada vez mais conservadores. Com base no princípio de desgastes minimamente invasivos, cada vez mais embutido na Odontologia e na prática dos cirurgiões-dentistas, surgiram as lentes de contato dentárias: peças protéticas extremamente delicadas, que exigem mínimo ou nenhum desgaste da estrutura dental, e que são capazes de solucionar problemas de simples alteração de cor até complexas anomalias de forma dentária, diferente das facetas laminadas indiretas que necessitam de preparos um pouco menos conservados já que a espessura das peças são maiores. Frente aos diversos materiais e técnicas atualmente presentes no mercado para uso estético em Odontologia, o mais difícil é saber como indicar e como usá-los. O estabelecimento de um plano de trabalho viável só deverá ser traçado após o estudo prévio das possibilidades de tratamento existentes e cabíveis num determinado caso. Suas vantagens e desvantagens deverão ser discutidas com o paciente, e sua possibilidade de execução, com o técnico de laboratório (CASTRO et al, 2000). Para que se tenha sucesso no tratamento dos laminados cerâmicos (FLI e LCD), é extremamente importante a realização de uma moldagem com boa qualidade, adequado protocolo de cimentação e preparo dentário correto, levando sempre em consideração a queixa principal do paciente e suas limitações (AGUIAR et al, 2010). Diante do uso cada vez mais comum de materiais estéticos que exigem preparos mínimos, este trabalho se propõe, através de uma revisão de literatura, demonstrar como são realizados os preparos dentários e das peças protéticas para a utilização de facetas laminadas indiretas e lentes de contato dentárias.

10 10 2 PROPOSIÇÃO Demonstrar, através de uma revisão de literatura, os tipos de preparo dentário e da peça protética para faceta laminada indireta e lente de contato dentária, enfatizando suas indicações e cuidados necessários durante a sua confecção.

11 11 3 REVISAO DE LITERATURA Atualmente, com o desenvolvimento dos materiais odontológicos, o cirurgiãodentista possui como opções restauradoras para dentição anterior, várias modalidades de tratamento, que vão desde as resinas compostas até as cerâmicas. Com o aumento da demanda por restaurações estéticas, o correto diagnóstico de qual é o material mais indicado para cada caso, muitas vezes é um desafio para o clínico. A literatura científica atual preconiza para a dentição anterior a opção pelo tratamento mais conservador, que devolva ao paciente função e estética. Considerando as estratégias restauradoras disponíveis para o clínico, a utilização de laminados cerâmicos se encaixa nesta definição de tratamento (ANDRADE e ROMANINI, 2004). As cerâmicas apresentam inúmeras qualidades estéticas, entretanto, suas qualidades mecânicas apresentam comportamento pouco plástico, com propriedades tensionais precárias, tornando-as um material com baixa maleabilidade e sensivelmente friável, contra-indicando sua utilização em regiões de stress mastigatório. Desta forma, diferentes mecanismos foram considerados para melhorar suas características, reduzindo seu potencial de falhas sobre stress. Tradicionalmente estes mecanismos envolvem o fortalecimento das estruturas cerâmicas através de um suporte interno, que apresente resistência adequada e união efetiva às suas estruturas, de modo a transmitir as tensões de um substrato a outro. Um dos métodos mais efetivos de fortalecimento é a utilização de subestruturas metálicas (coping metálico) sobre as quais a cerâmica é aplicada. Construir próteses a partir de uma base metálica, que em sua aparência (opaca de cor cinza, prata ou dourada) não se assemelha em nada com as estruturas dentárias, tecnicamente não é tarefa fácil. Para tanto, várias pesquisas vêm sendo realizadas a fim de alterar a estrutura das cerâmicas convencionais, através da incorporação de substâncias, principalmente óxidos, no intuito de seu fortalecimento (KINA, 2005). Dado o aumento da demanda por parte dos pacientes por um sorriso harmonioso, as restaurações em cerâmicas sem metal desfrutam de grande popularidade. Casos clínicos mais severos na região anterior, com acentuada alteração de cor, necessidade de substituição de coroas ou amplas restaurações, associados à necessidade de redefinição da forma e comprimento dos dentes, são

12 12 muito bem solucionados com próteses parciais fixas ou laminados através dos novos sistemas cerâmicos (CLAVIJO et al, 2007). A porcelana é utilizada como peça de arte há bastante tempo. Na Odontologia iniciou-se em 1838, por John Murphy, e desta época até os tempos de hoje, constitui-se como o material mais próximo das características de um dente natural. Exigindo um desgaste de nível menos acentuado em diversos casos, sendo menos invasivo que um preparo para coroa total metalo-cerâmica, os laminados cerâmicos tornaram-se bastante atrativos. Os laminados cerâmicos apresentam inúmeras vantagens, pois reúnem as qualidades dos compósitos, como a capacidade de ser aderido ao substrato dental, e das cerâmicas, como a estabilidade de cor, alta resistência, expansão térmica semelhante ao esmalte dental e grande reprodutibilidade estética. Outras vantagens dos laminados cerâmicos, além da estabilidade de cor e textura, são a durabilidade e a rigidez semelhante ao esmalte dental, sem os dissabores da contração de polimerização e da expansão térmica às resinas compostas (GILSON et al, 2007). As cerâmicas dentais são conhecidas pela sua excelente propriedade em reproduzir as características dos dentes naturais, por ser altamente durável, de ampla aceitação tanto do profissional quanto do paciente, biocompatibilidade, natureza refratária, inércia química, friabilidade e baixa resistência à tração, sendo que diversos estudos realizados visam melhorar a resistência à fratura das cerâmicas, destacando-se a união a metais (restaurações metal-cerâmicas), união a finos casquetes de ouro ou de platina via deposição de camada de estanho, trocas iônicas (Tuf-coat), inclusão de alumina ou zircônia nas cerâmicas para infra-estrutura (In-Ceram Alumina, In-Ceram Zircônia e In-Ceram Spinel), cerâmicas termoinjetáveis (IPS Empress), cerâmicas com alta densidade de alumina (Sistema Procera), cerâmicas de fundição (Cera Pearl, Olympus, Dicor e Dicor Plus) e adesão direta à estrutura dentária (facetas, onlays e inlays) (GOMES et al, 2008). Os materiais cerâmicos são biocompatíveis e apresentam condutibilidade térmica reduzida, o que causa menor irritação pulpar. Devido a ausência de paládio e níquel, materiais presentes nas ligas metálicas, há uma menor hipersensibilidade dos materiais cerâmicos, porém, uma das desvantagens é o risco de fraturas. Com isso, a leucita, dissilicato de lítio, óxido de alumina e o óxido de zircônia foram

13 13 acrescentados as outras substâncias com o objetivo de aumentar a resistência à fratura. O tratamento com o sistema totalmente cerâmico é contraindicado em pacientes com bruxismo, coroa clínica curta e espaço dentário reduzido (VALLE et al, 2010). As facetas laminadas cerâmicas tem se destacado na Odontologia Estética Contemporânea pela excelente propriedade óptica e biomimética. A sedimentação da longevidade vem associada à previsibilidade do resultado pelas técnicas protocolares de planejamento e execução, favorecendo a relação paciente/ profissional e superando positivamente as expectativas mútuas (CARDOSO et al, 2011). O avanço tecnológico, tanto no surgimento de novos materiais como no desenvolvimento de novas técnicas para a obtenção de resultados mais compatíveis com a dentição natural, tem estimulado cada vez mais o uso destes materiais. A seleção adequada de um sistema cerâmico para determinadas situações clínicas pode proporcionar maior longevidade dessas restaurações. Apesar de a maioria desses sistemas promoverem bons resultados estéticos, alguns são mais indicados para regiões anteriores pela maior translucidez do material. Vários critérios podem ser utilizados pelo profissional para seleção do sistema cerâmico mais adequado, como: estética, adaptação marginal, biocompatibilidade, resistência, custo e facilidade de fabricação (GARCIA et al, 2011). As restaurações cerâmicas livres de metal vêm substituindo cada vez mais as restaurações convencionais com infra-estrutura metálica, principalmente devido a sua superioridade estética. Mas o fator estético é apenas um dos requisitos necessários para o sucesso de uma restauração. Resistência, longevidade e precisão de adaptação marginal são requisitos necessários para o sucesso de uma restauração, seja qual for o tipo de material empregado (CARVALHO et al, 2012). Os laminados cerâmicos (FLI) são muito finos, com medidas de apenas 0,2 milímetros na região cervical, 0,6 milímetros na vestibular e 1-1,3 milímetros na borda incisiva. Recobrem apenas a face vestibular e não se estendem para a região interproximal. São indicados para restaurações anteriores e posteriores; dentes com alteração de cor e/ou incluindo restaurações extensas; dentes não vitais; diastemas;

14 14 dentes desgastados (após criterioso diagnóstico oclusal ) e correção de anomalias de forma (HALLEY, 2012). 3.1 Preparo para faceta laminada indireta (FLI) Um dos passos principais para sucesso dos laminados cerâmicos é o preparo dental. Nos casos em que existe um comprometimento razoável da cor, com escurecimento médio ou elevado e com tendência a cores frias (azuladas ou acinzentadas) ou mesmo quentes, porém intensas (marrom e amarelo escuro), a alternativa para facetamento invariavelmente exigirá um preparo do remanescente dental, visando uma espessura e campo de trabalho para o profissional que executará a faceta (o cirurgião-dentista ou o técnico em prótese). Outros casos que exigirão preparo são dentes com extrema vestibularização, onde, para o correto alinhamento no arco, exige-se um desgaste da superfície vestibular. Para os dentes escurecidos, o clareamento prévio sempre deve ser ponderado (HIRATA e CARNIEL, 1999) No momento do preparo do elemento que irá receber o laminado de cerâmica, a broca deve ser utilizada em três ângulos diferentes, a fim de dar convexidade à superfície vestibular. É somente desta maneira que o cirurgião-dentista pode alcançar uma espessura uniforme para o laminado. Uma vez que este desgaste tenha sido realizado, deve-se preparar o término gengival, estendendo-o para a região da papila e contato interproximal. Caso a profundidade do preparo não fique adequada, principalmente em dentes com comprometimento de cor, o substrato escuro do dente ficará visível através do laminado, o que esteticamente não é agradável. O último desgaste deve ser feito na incisal, criando espaço suficiente para que o protético possa restabelecer a translucidez e opalecência dessa região (GÜREL, 2003). Coordenado com a cor do substrato, a quantidade de desgaste durante o preparo dentário determina o espaço de trabalho para confecção da restauração protética. Os espaços do preparo dentário devem ser adequados para confecção da infra-estrutura e estratificação da cobertura de porcelana, dentro dos padrões de rigidez estrutural, e de acordo com a relação cor do substrato e grau detranslucidez/opacidade do sistema (KINA, 2005) (Figura 1).

15 15 Figura 1: À esquerda: aspecto inicial dos dentes 11 e 21. À direita: dente 11 preparado para LCD, dente 21 preparado para coroa metalocerâmica (Kina, 2005, p.120). Freitas et al (2010) relataram um caso clínico de uma paciente de 39 anos, gênero feminino, que tinha como queixa principal a coloração dos incisivos centrais superiores. No exame clínico e radiográfico, foi observado dentes tratados endodonticamente e com restaurações desadaptadas. O tratamento foi realizado com pino de fibra de vidro e faceta laminada indireta. Os preparos dentários foram feitos com brocas diamantadas e os acabamentos dos ângulos dos preparos, com discos de lixa em baixa rotação. O término cervical foi realizado com brocas de acabamento acopladas em contra ângulo multiplicador e o acabamento do término cervical, com instrumento manual MA-2. Lima et al (2010) relataram um caso clínico de um paciente jovem, gênero masculino e que queixava-se da coloração escurecida dos incisivos centrais superiores. Observou-se ausência de adaptação marginal e dente 11 com complemento da região cervicovestibular com resina composta. As coroas antigas foram removidas e os preparos apresentavam-se com altura e largura excessiva. Foram realizados desgastes com o intuito de deixar os dentes mais paralelos e com correta espessura. O acabamento foi feito com ponta de granulação extrafina, proporcionando mais lisura superficial e arredondamento dos ângulos para posteriormente ser confeccionada e instalada a faceta laminada. O resultado estético final foi satisfatório. As restaurações indiretas livres de metal promovem excelentes resultados estéticos e funcionais desde que realizadas com critério e técnicas adequadas. O sucesso do tratamento depende de vários fatores: treinamento, conhecimento técnico e sobre as características da cerâmica a ser utilizada, ótima relação com o protético, dentre outros fatores. A porcelana livre de metal pode ser realizada desde

16 16 a técnica convencional com 2,0mm de espessura até laminados que podem ser realizados sem a necessidade de desgaste dental ou com preparos minimamente invasivos (MARSON e KINA, 2010). Segundo Decursio e Cardoso (2011) enceramentos de diagnóstico são ótimas ferramentas durante a avaliação clínica e planejamento do tratamento, pois oferecem informações sobre a possibilidade de utilização de facetas laminadas de porcelana com nenhum ou mínimo desgaste dental, além de determinarem a posição final e anatomia do laminado. Além disso, os autores estabeleceram as diferenças entre os preparos para cerâmicas convencionais e os preparos minimamente invasivos para laminados cerâmicos (Tabela 1). As falhas nos procedimentos odontológicos, por mais preparado e competente que seja o cirurgião-dentista, podem acontecer. Assim, se os profissionais estão dispostos a aprender a partir dos insucessos encontrados, então os erros podem trazer benefícios no sentido de ajudar no aprimoramento das técnicas. Os parâmetros mais importantes para determinação de sucesso e longevidade dos laminados são: correta seleção do caso, utilização da cerâmica como material restaurador, preparo em esmalte seguindo técnica de desgaste, isolamento do campo, cimentação com utilização de cimento teste e manutenção periódica das restaurações (GONZALES et al, 2011). O planejamento minucioso e execução do protocolo corretamente são essenciais para resultados satisfatórios em tratamentos estéticos. Sakamoto et al (2012) relataram um caso clínico de um paciente do gênero masculino, 27 anos, e que tinha como queixa a coloração e formato dos dentes. Após exame clínico, optouse em realizar laminados com cerâmica feldspática sobre refratário. Inicialmente foi feito clareamento e gengivoplastia dos dentes 13 ao 23. Os preparos dentários foram realizados com os arredondamentos dos dentes com discos abrasivos de média granulação e pontas multilaminadas montadas em contra ângulo multiplicador. Os provisórios foram instalados até que material definitivo ficasse pronto. Logo após, os dentes forem preparados com ácido fosfórico (37%) e sistema adesivo convencional. A cerâmica foi preparada com ácido fluorídrico (10%), silano e sistema adesivo. Cimentou-se e o resultado foi satisfatório.

17 17 O procedimento clínico consiste em criterioso diagnóstico e correto plano de tratamento, incluindo a estabilização de qualquer processo de doença ativa (por exemplo, cáries e inflamações dos tecidos de contorno). O tamanho correto do veneer é selecionado e o dente é preparado conforme necessário, podendo-se finalizar sua margem com um chanfro mínimo, evitando, assim, desgastes excessivos das estruturas dentais (HALLEY et al, 2012). Em um caso clínico relatado por Nishimori et al (2013) a paciente de 56 anos tinha como principal queixa a desadaptação de próteses antigas na região anterior. O tratamento de escolha foi a realização de facetas indiretas em dissilicato de lítio com coping de zircônia. As peças foram preparadas com ácido fluorídrico 10% por 20 segundos seguido pela aplicação do ácido fosfórico 37% por mais 20 segundos. Em seguida, fez-se a silanização e aquecimento para que fosse possível sua ativação. Aplicou-se o Bond e logo após foi feita a cimentação. As facetas, após cimentadas, receberam polimento e acabamento com a sequência de brocas Optrafine. Ao final da do procedimento, foi possível perceber boa adaptação, translucidez, resistência e ótimo resultado estético. Coelho et al (2013) relataram um caso de uma paciente do gênero feminino, de 28 anos de idade, que almejava melhorar a estética dos dentes ântero superiores. Através do exame clínico e frente à vontade da paciente, optou-se por realizar facetas laminadas de canino a canino. Com uma broca diamantada número 1013 foram feitas duas canaletas horizontais, sendo a primeira no terço cervical e a segunda no terço médio, respeitando as diferenças nas angulações dentais. O desgaste da face vestibular foi de 0,6mm e foi realizado com ponta diamantada posicionada em angulação de 45 com o longo eixo do dente. Em seguida, fez-se as canaletas incisais com broca diamantada cilíndrica 3316 com redução de 1,5mm. Os sulcos de orientação foram unidos com a mesma broca cilíndrica, o que resultou em um desgaste uniforme de toda a face vestibular e incisal. Todos os ângulos internos foram arredondados com pontas de mesmo formato, porém, com granulações mais finas seguidas por borrachas abrasivas. Para confecção das facetas, utilizou-se o sistema cerâmico IPS e.max, e o resultado final foi satisfatório. 3.2 Preparo para lente de contato dentária (LCD) A primeira, e a mais simples, técnica de facetamento não requer qualquer espécie de preparo, exigindo, simplesmente, o condicionamento total do dente. A

18 18 resistência e retenção são providas pelos próprios procedimentos adesivos. Representa a alternativa de escolha em casos em que não existem alterações de cor profundas, ou dentes cujo posicionamento não exige correção por meio de desgastes (HIRATA e CARNIEL, 1999). As lentes de contato dentárias (LCD) e os fragmentos apresentam algumas diferenças significativas. Fragmentos são frações ou pedaços de cerâmicas que envolvem parte do dente e deixam a linha de cimentação na vestibular, já as LCD cobram toda a face do dente, sendo que sua espessura varia de 0,2 e 0,5 mm. O Preparo da LCD é feito com o auxilio de uma lapiseira, onde uma demarcação é realizada na vestibular em movimento continuo para verificar áreas sobressalientes da superfície vestibular que poderão acarretar dificuldade de eixo de inserção da lente de contato. Com uma ponta diamantada de granulação fina, removem-se as áreas convexas e logo após é feita a remoção dos ângulos agudos é com discos de lixa. As LCD são indicadas em situações em que a estrutura e posição dental permita o acréscimo de material com aumento da borda incisal, aumento de volume vestibular ou fechamento de diastemas (CALLEGARI e DIAS, 2013). Decursio e Cardoso (2011) descreveram o uso de LCD como alternativa para tratamento estético de dentes anteriores e estabeleceram as diferenças entre os preparos dentários minimamente invasivos e os preparos tradicionais (Tabela 1). O diagnóstico correto e a escolha do material são diretamente relacionados com o tipo de estrutura dentaria que será reconstruída, o valor de dentina e de esmalte. Quando a dentina apresenta valor alto, usa-se cerâmica feldspática feita sobre um refratário. Quando o objetivo é agregar ou substituir volumes em esmalte, usa-se cerâmica feldspática sobre lâmina de platina (E.max Press com pastilhas HT ou LT e também, IPS e.max CAD). Em um caso clínico apresentado por Egon (2011) a paciente havia fraturado diversas vezes as resinas compostas feitas nos dentes 11 e 21. Optou-se pelo tratamento através da LCD com o objetivo de melhorar principalmente a longevidade. As faces vestibulares dos dentes foram preparadas com desgastes mínimos permitindo uma espessura de 0,3mm das LCD e resultados positivos foram alcançados após a finalização do caso clínico. A LCD é um laminado cerâmico delgado indicado para pacientes, geralmente jovem e adulto, com dentes hígidos e que almejam uma transformação estética conservadora. Deve ter em média 0,2 a 0,8mm de espessura e não é indicada em

19 19 dentes escurecidos devido a falta de espessura para opacificar o substrato. Nesses casos, a indicação é a faceta convencional (maior de 0,8mm). O preparo do dente para lente de contato é feito com luz de contraste lateral e o desgaste tem de ser superficial feito com broca tronco-cônica diamantada fina para que se obtenha uma correta área de reflexão (BOCUTTI e MARCONDES, 2012). A LCD é indicada em dentes com defeito de esmalte ou dentina (hipoplasias), anomalia de formato, diastemas, má posição dentária pós tratamento ortodôntico, dentes conóides e dentes com pouco ou nenhum volume vestibular com bossa pouco proeminente. Em um caso clínico relatado por Sapata et al (2013) o paciente de 24 anos e gênero masculino queria melhorar a estética, o diastema e as manchas brancas presentes nos dentes ântero superiores. O tratamento de escolha foi a realização de laminado cerâmico (lente de contato) IPS e.max Press. O preparo dentário foi feito sem nenhum desgaste e o preparo do laminado, com ácido fluorídrico 10% por 20 segundos, o que causa aumento da rugosidade superficial do material e, consequentemente, maior retenção; seguido da silanização (substância líquida e volátil para maior adesão do cimento), por 60 segundos e evaporado com o uso do jato de ar. Além de melhorar significativamente a estética, o tratamento propiciou maior durabilidade do procedimento.

20 20 4 DISCUSSÃO É cada vez maior a procura de pacientes que almejam a estética do sorriso. Com isso, houve um aumento da qualidade e maior uso dos profissionais de materiais restauradores, indicados para região anterior, que vão desde as resinas compostas até as cerâmicas (ANDRADE e ROMANINI, 2004). As restaurações cerâmicas livres de metal vêm substituindo cada vez mais as restaurações convencionais com infra-estrutura metálica, principalmente devido a sua superioridade estética (CARVALHO et al, 2012). As cerâmicas apresentam diversas vantagens como: estabilidade de cor e textura, alta resistência, expansão térmica semelhante ao esmalte dental, grande reprodutibilidade estética, durabilidade e rigidez semelhante ao esmalte dental (GILSON et al, 2007). Gomes et al (2008) ressaltaram como vantagens a biocompatibilidade, natureza refratária, inércia química, friabilidade e baixa resistência à tração. Cardoso et al (2011) corroboraram com os autores e acrescentam ainda a excelente propriedade óptica e biomimética. As principais desvantagens dos sistemas cerâmicos são: comportamento pouco plástico, com propriedades tensionais precárias, tornando-as um material com baixa maleabilidade e sensivelmente friável, contraindicando sua utilização em regiões de stress mastigatório (KINA, 2005). Para Valle et al (2010) o maior motivo de preocupação é o risco à fraturas, sendo que materiais como a leucita, dissilicato de lítio, óxido de alumina e o óxido de zircônia foram acrescentados as outras substâncias com o objetivo de aumentar sua resistência. Por mais preparado que seja o dentista, falhas nos procedimentos podem acontecer (GONZALES et al, 2011). Para se obter um resultado satisfatório, é necessário a escolha do sistema cerâmico mais adequado levando-se em consideração cada caso isoladamente. Para isso, é preciso avaliar a estética, adaptação marginal, biocompatibilidade, resistência, custo e facilidade de fabricação (GARCIA et al, 2011). Decursio e Cardoso (2011) afirmaram que os enceramentos de diagnóstico são ótimas ferramentas durante a avaliação clínica e planejamento do tratamento, pois oferecem informações sobre a possibilidade de utilização de facetas laminadas de porcelana com nenhum ou mínimo desgaste dental, além de determinarem a posição final e anatomia do laminado. Os laminados cerâmicos sem

21 21 uso do metal são indicados em casos clínicos mais severos na região anterior, com acentuada alteração de cor, necessidade de substituição de coroas ou amplas restaurações, associados à necessidade de redefinição da forma e comprimento dos dentes (CLAVIJO et al, 2007). Halley (2012) discordou ao afirmar que os laminados cerâmicos também são utilizados nas regiões posteriores. As FLI diferem das LCD pela espessura do material utilizado. Porém, ambos os procedimentos só terão resultados positivos caso seja realizado um preparo dentário e da peça protética adequado (HALLEY et al, 2012). Nos casos de grande vestibularização dentária e onde há um comprometimento razoável da cor, com escurecimento médio ou elevado e com tendência a cores frias ou mesmo quentes, porém intensas, a alternativa para facetamento invariavelmente exigirá um preparo do remanescente dental (HIRATA e CARNIEL, 1999). Já Lima et al (2010) afirmaram que é necessário desgastes quando se busca paralelismo dentário com espessura adequada. As LCDs são realizadas sem a necessidade de desgaste ou com preparos minimamente invasivos (MARSON e KINA, 2010). O preparo dentário, quando necessário, deverá ser realizado com broca em três ângulos diferentes, a fim de dar convexidade à superfície vestibular; e o último desgaste deve ser feito na incisal, criando espaço suficiente para que o protético possa restabelecer a translucidez e opalecência dessa região (GÜREL, 2003). Os espaços do preparo dentário devem ser adequados para confecção da infraestrutura e estratificação da cobertura de porcelana (KINA, 2005). Para Freitas et al (2010) o preparo do dente tem de ser feito com broca diamantada e o acabamento do ângulo do preparo, com disco de lixa em baixa rotação. O término cervical é realizado com broca de acabamento acoplada em contra ângulo multiplicador e o acabamento do término cervical, com instrumento manual MA-2. Sakamoto et al (2012) afirmaram que os preparos devem ser realizados com os arredondamentos dos dentes com discos abrasivos de média granulação e pontas multilaminadas montadas em contra ângulo multiplicador. Coelho et ao (2013) disseram que a broca diamantada utilizada é a de número 1013, as quais são usadas para realização das canaletas; e com a broca cilíndrica diamantada 3316, faz-se as canaletas incisais com redução de 1,5mm. O desgaste da face vestibular é, em média, 0,6mm para FLI. O preparo das peças também é importante para adesão e longevidade do tratamento. As peças são preparadas com ácido fluorídrico 10% por 20 segundos

22 22 seguido pela aplicação do ácido fosfórico 37% por mais 20 segundos. Em seguida, fez-se a silanização e aquecimento para que seja possível sua ativação e aplicação do Bond para posterior cimentação (NISHIMORI et al, 2013). A primeira técnica de facetamento não requer qualquer espécie de preparo, exigindo, simplesmente, o condicionamento total do dente (HIRATA e CARNIEL, 1999). As LCD são laminados extremamente finos que cobrem toda a face do dente, sendo que sua espessura varia de 0,2 e 0,5 mm. O Preparo da LCD é feito com o auxilio de uma lapiseira, onde uma demarcação é realizada na vestibular em movimento continuo para verificar áreas sobressalientes da superfície vestibular que poderão acarretar dificuldade de eixo de inserção da lente de contato. Com uma ponta diamantada de granulação fina, removem-se as áreas convexas e logo após é feita a remoção dos ângulos agudos é com discos de lixa (CALLEGARI e DIAS, 2013). Egon (2011) corroborou com os autores ao afirmar que a espessura ideal do preparo para LCD é de 0,3mm, sendo que, muitas vezes, não há necessidade de desgastes (SAPATA et al, 2013), diferentemente de Bacutti e Marcondes (2012) que discordaram ao afirmarem que a espessura varia de 0,2mm podendo chegar até 0,8mm. A LCD é indicada em dentes com defeito de esmalte ou dentina (hipoplasias), anomalia de formato, diastemas, má posição dentária pós tratamento ortodôntico, dentes conóides e dentes com pouco ou nenhum volume vestibular com bossa pouco proeminente (CALLEGARI e DIAS, 2013; SAPATA et al, 2013)

23 23 5 CONCLUSÃO O desejo dos profissionais em buscar melhores soluções protéticas, bem como os anseios dos pacientes por reabilitações com excelência estética, têm motivado inúmeros esforços nos últimos anos para o aperfeiçoamento dos materiais restauradores, dentre eles, a faceta laminada indireta e a lente de contato dentária. A quantidade de desgaste dentário para utilização desses materiais vai depender de cada caso isoladamente, sendo que a faceta laminadas indireta é mais espessa, necessitando, consequentemente, de maior desgaste (em média 0,8mm). Já a lente de contato dentária necessita de desgastes mínimos (de 0,2 a 0,5mm) ou nenhum preparo prévio. O preparo das peças protéticas é essencial para que o resultado final seja satisfatório, sendo indispensável seguir o protocolo correto indicado para cada procedimento.

24 24 REFERÊNCIAS Aguiar TR, Lima AF, Voltarelli FR, Martins LRM. Associação de técnicas no tratamento restaurador em dentes posteriores: onlay cerâmico x resina composta. Rev. Dental Press Estét 2010;7(1): Andrade OS, Romanini JC. Protocolo para laminados cerâmicos: relato de um caso clínico. R Dental Press Estét 2004;1(1):7-17. Bocutti J, Marcondes R. Lentes de contato: uma técnica minimamente invasiva. Rev. Dental Press Estét 2012;9(2): Callegari A, Dias RB. Especialidade em foco: beleza do sorriso. 1a ed. Nova Odessa: Napoleão; Cardoso PC, Decursio RA, Lopes LG, Souza JB. Importância da Pasta de Prova (Try-In) na Cimentação de Facetas Cerâmicas Relato de Caso. Rev Odontol Bras Central 2011;20(53): Carvalho RLA, Faria JCB, Carvalho RF, Cruz LFG, Goyatá FR. Indicações, adaptação marginal e longevidade clínica de sistemas cerâmicos livres de metal: uma revisão da literatura. Int J Dent 2012;11(1): Clavijo VGR, Souza NC, Aandrade MF. IPS e.max: harmonização do sorriso. R Dental Press Estét 2000;4(1): Coelho GS, Santos GO, Linhares LA, Vieira Filho AC, Delbons FB, Alto RVM. Previsibilidade e segurança na reabilitação estética anterior usando-se laminados cerâmicos relato de caso clínico. Clínica-International Journal of Brazilian Dentistry 2013;9(2): Decursio RS, Cardoso PC. Porcelain laminate veneers: A minimally invasive esthetic procedure. Stomato Canoas 2011;17(33): Egon A. Fragmentos cerâmicos e lente de contato dentária. Quando a arte e a biologia se encontram. Rev. Dental Press Estét 2011;8(1): Freitas CMC, Freitas WMC, Freitas RMC.Desafio estético em dentes anteriores: aplicando a biomimética relato de caso clínico. Rev. Dental Press Estét 2012;7(3): Garcia LRF, Consani S, Cruz PC, Souza FCPP. Análise crítica do histórico e desenvolvimento das cerâmicas odontológicas. Rev Gaúcha Odontol 2011;59(0): Gilson JGR, Brum SC, Oliveira RS, Goyatá FR. Restauração indireta do tipo onlay em empress 2 Relato de caso clínico. Intern. ational Journal of Dentistry 2007;6(2):67-70.

25 25 Gomes EA, Assunção WG, Rocha EP, Santos PH. Cerâmicas odontológicas: o estado atual. Cerâmica 2008;54(331): Gonzales MR, Ritto FP, Lacerda RAS, Sampaio HR, Monnerat AF, Pinto BD. Falhas em restaurações com facetas laminadas: uma revisão de literatura de 20 anos. Rev. bras. Odontol 2011;68(2): Gurel G. Predictable and precise tooth preparation techniques for porcelain laminate veneers in complex cases. Internecional Dentistry 2003;9(1): Halley E. Direct composite veneers - an aesthetic alternative. Private Dentistry 2012;(20). Hirata R, Carniel CZ. Solucionando alguns problemas clínicos com uso de facetamento direto e indireto: uma visão ampla. JBC - Jornal Brasileiro de Clínica & Estética em Odontologia 1999;3(15):7-11. Kina S. Cerâmicas dentárias. R Dental Press Estét 2005;2(2): Lima AF, Carvalho JFO, Cravo FL. Restaurações cerâmicas em dentes anteriores: simples realização? Rev. Dental Press Estét 2010;7(4): Marson FC, Kina S. Restabelecimento estético com laminado cerâmico. Rev Dental Press Estét 2010;7(3): Nishimori LE, Annibelli RL, Corrêa GO, Silva CO, Progeante OS, Marson FC. Sistemas cerâmicos e suas possibilidades. Clínica-International Journal of Brazilian Dentistry 2013;9(2): Sakamoto Júnior AS, Yuen MSY, Higashi C, Liu J, Hirata R, Gomes JC. Protocolo clínico para laminados cerâmicos: relato de caso clínico. Jornal ILAPEO 2012;6(1): Sapata A, Costa JA, Lenza JV, Franccice, Witzel MF, Lodovici E. Lentes de contato: harmonização do sorriso sem desgaste dental. Clínica-International Journal of Brazilian Dentistry 2013;9(2): Valle AL, Martins LM, Chidiak-Tawil R. Sistemas cerâmicos atuais: revisão de literatura. Rev. Dental Press Estét 2010;7(1):

26 26 ANEXOS Tabela 1: diferenças entre preparos minimamente invasivos e preparos convencionais (Fonte): Decursio e Cardoso, 2011, p.17) Preparos minimamente invasivos Tratamento altamente conservador Indicados para pequenas correções da borda incisal, fraturas dentárias, diastemas, dentes conóides Desgaste de 0.1mm no terço cervical, 0.2 a 0.5mm de desgaste no terço médio, 0.7 a 1.0mm no terço incisal Preparo supragengival Não precisa de restauração ou coroa provisória Maior possibilidade de fratura durante as etapas de confecção e cimentação (laminados são peças extremamente finas e delicadas) Preparos convencionais Tratamento conservador Indicados para dentes manchados, anomalias de posição, inclinações vestíbulo-linguais, inclinações Desgaste de 0.3 a 0.5mm no terço cervical, 0.6 a 1mm no terço médio, 1.0mm a 2.1mm no terço incisal Preparo supra e subgengival Precisa de coroa provisória Menores possibilidades de fratura durante as etapas de confecção e cimentaçao

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