e-gov 04 / 08 / 2004 ÍNDICE ANALÍTICO
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1 e-gov Clipping DNIT Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes Diretoria de Infra-Estrutura Aquaviária 04 / 08 / 2004 ÍNDICE ANALÍTICO POSICIONE O CURSOR NO NÚMERO DA MANCHETE, CLIQUE E TENHA ACESSO À NOTÍCIA Volks pede revisão do percentual para exportar carros 2 Terminais de contêineres criam taxa 4 Sepetiba deve ganhar anel rodoviário 4 Paranaguá conta com nova linha marítima para carga geral 5 DHL Solutions investe em obras de infra-estrutura no armazém em Guarulhos 5
2 Volks pede revisão do percentual para exportar carros Quarta-Feira, 4 de Agosto de 2004, 07:28 Da Reportagem O diretor da Volkswagen Transport do Brasil, Richard Schultz, pediu que o grupo Libra reveja sua posição e estude a possibilidade de diminuir o preço cobrado, desde o último domingo, sobre o valor FOB da mercadoria (free on board, a carga sem contar os impostos) nos contêineres de exportação e importação, taxado em 0,07%. Na última segunda-feira, Schultz recebeu o diretor da Libra Terminais, José Antônio Cristóvão Balau, na fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo, para dicutir o assunto. A Libra está bastante irredutível. Disse que é uma decisão do conselho. Eu expus que sou contra, afirmou Schultz. Mesmo assim, a Libra teria ficado de levar o pleito à matriz, no Rio de Janeiro. O problema, a exemplo do que apontaram os exportadores de café (ver matéria acima), é que ao onerar a carga, o custo dos exportadores pode aumentar. Isso é um absurdo. Eu questiono esse número (0,07%). Dependendo do que estiver sendo importado (peças de automóveis, no caso), vai ficar um valor alto. Em alguns casos, a cobrança representaria um aumento de R$ 250,00 a R$ 300,00 por contêiner, estima. A Volkswagen exporta por mês, em média, 500 contêineres de 40 pés pelo Porto de Santos. Isso sem contar os carros já montados, que saem pelo Pátio Alfandegado de Veículos (PAV), administrado pelo grupo Deicmar. Os automóveis, que saem desmontados, são embarcados pelos terminais onde o navio está atracado. Portanto, não cabe ao exportador decidir por qual pátio movimentar sua carga, e sim ao armador, observa Schultz. Discussão Para o executivo, a exigência de cobrança de um valor sobre o contêiner não é necessariamente injusta, mas deveria ter sido precedida de uma discussão com os clientes. Ou seja, os exportadores e importadores, os primeiros a terem de arcar com os custos, podiam ter sido chamados pelos terminais afim de debaterem um valor consensual. Além da Libra, os outros dois terminais que movimentam contêineres no Porto de Santos, a Santos Brasil (na margem esquerda, em Guarujá) e o Terminal de Contêineres da Margem Direita (Tecondi), instituíram uma taxa sobre os contêineres. Muitos portos do mundo estão adotando uma taxa para compensar os gastos com o ISPS Code (sigla em inglês para Código Internacional para Segurança de Navios e Instalações Portuárias). É justo, com certeza houve um aumento de
3 custos dos terminais. E hoje há uma corresponsabilidade do terminal mesmo quando a carga já está no navio, pondera Schultz. Ontem, o diretor da Volkswagen entrou em contato com a fábrica na Alemanha e constatou que lá nenhum terminal repassou custos para as operações de contêineres. Alguns estão estudando, mas fala-se em cerca de nove euros (R$ 33,75). (FP) Escala de trabalho às 7 horas Pontos Navio Produto Ternos 1V Saboó-1 New York Highway Emb. autos 1 4 Saboó-3 Csav Itajai Emb. cc + cv 3 12V Arm. 10 Pionner Spirit Emb. açúcar 3 Arm. 10 ZZSC Nyon Ho Emb. açúcar 5 Arm. 12 Dok Chon Emb. açúcar 5 12R Arm. 12A Bohinj Desc. trigo 2 Arm. 15 Venus Emb. açúcar 5 18V Arm. 19 Rodin Emb. açúcar 2 18R Ultraferti Sea Luck Desc. enxofre 1 23V Arm. 20/21 Steel Trader Emb. açúcar 4 Arm. 20/21 Histria Faith Emb. açúcar 4 Arm. 20/21 Strange Attractor Emb. açúcar 4 Arm. 22 Frotamerica Desc. sal 3 23R Frig. Agamenon Emb. açúcar 4 27 Arm. 25 Nova Australia Emb. suco 3 Arm. S26 Cleanthes Desc. trigo 1 Arm. 26/27 Histria Faith Emb. açúcar 4 Arm. 27 Saigon Emb. açúcar 1 29 Tecon-1 MSC Katrina Desc. ccs 2 Tecon-1 MSC Agata Desc. ccs 2 Tecon-2 Aliança Maracanã Desc. ccs 2 Tecon-2 MSC Mirella Desc. ccs 2 31 Arm. 30 Strange Attractor Emb. açúcar 4 Arm. 31 Star Juventas Emb. celulose 2 33V Arm. 32 Hua Tuo Emb. bobinas + 2 vergalhão Arm. 33 K. Sviridov (Hipercon) Emb. açúcar 3 Arm. 33 Kapitan Sviridov (Teag) Emb. açúcar 1 33R Arm Geja C Emb. ccs 1 Arm TMM Guanajuato Emb./Desc. ccs 2 35M Tefer-2 Alinda Desc. map 2 efer-2 LakeMichigan Desc. nitrato 2 35R Cargill-2 Anastasia Emb. granel sólido 1 40V Arm Lexa Maersk Emb./Desc. ccs 2 40R rm. 38 Madredeus Emb. granel sólido 2 Arm. 39 Yong Li Desc. soja 3 Observação: A quantidade de ternos está sujeita a alterações de última hora. Fonte: Ogmo
4 Terminais de contêineres criam taxa 04/08/2004 Exportadores e importadores deverão pagar uma nova taxa aos terminais de contêineres. Isso porque os terminais querem um ressarcimento dos gastos com segurança que foram obrigados a fazer por exigência do ISPS Code, um receituário internacional de medidas preventivas contra ataques terroristas. A informação foi divulgada no último dia 31, pelo jornal A Tribuna, de Santos. De acordo com o jornal, dois terminais de Santos deveriam ter adotado a cobrança a partir do dia 1º. O novo valor incidirá sobre os contêineres de exportação e importação, e também sobre as cargas não conteinerizadas. Em uma terceira empresa, a taxa já está sendo cobrada desde o dia 1º de julho, porém incidindo apenas sobre as cargas de exportação. Uma das taxas aplicadas é de 0,07% do valor FOB por contêiner cheio, assim como pela unidade de carga não conteinerizada. Entre os terminais que cobram tarifa fixa, os valores estão variando entre R$ 20 e R$ 30 por contêiner cheio. Sepetiba deve ganhar anel rodoviário 04/08/2004 O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy anunciou que, até o final do ano, deverá ser definido o modelo que vai viabilizar investimentos no valor de R$ 700 milhões para construção do anel rodoviário. A obra ligará a região industrial da Baixada Fluminense ao Porto de Sepetiba, sem passar pela capital do Estado. O anúncio foi feito durante a visita de Levy ao terminal marítimo fluminense. Ele acrescentou que o modelo a ser adotado poderá ser via Programa de Parcerias Público- Privadas (PPPs) ou através de concessão, devido ao interesse existente. O secretário disse estar certo de que o projeto das PPPs, que tramita no Senado, deverá estar regulamentado até dezembro próximo. O secretário elogiou a mobilização do empresariado fluminense em torno das obras necessárias ao crescimento do Porto de Sepetiba. Levy considera que a resolução de questões de infra-estrutura contribui para reduzir os custos financeiros, além de dar sinais de que o país está encontrando soluções para seus problemas sem acarretar dívida fiscal. A visita ao Porto de Sepetiba ainda contou com a presença do presidentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Carlos Lessa, e da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, além de titulares e executivos das principais empresas do Estado.
5 Paranaguá conta com nova linha marítima para carga geral 3/8/2004 Inicialmente, as escalas programadas serão apenas uma vez por mês, porém existe a possibilidade da linha fixar-se definitivamente. A partir desta semana, o navio "Thuleland", pertencente a empresa armadora OBC Forest, que atua na Noruega e Estados Unidos, passará a atender o Porto de Paranaguá, localizado no Paraná. A embarcação será responsável pelo transporte de 14 mil toneladas de madeira para o Golfo dos Estados Unidos e as operações de carga geral no complexo portuário gerarão, aproximadamente, 350 novos empregos. Para Roberto da Silva Brandão, gerente da Agência Marítima Oceanus em Paranaguá, "a escolha do armador ocorreu em razão das condições da infraestrutura portuária favorável". Eduardo Requião, superintendente dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), informou que o aumento na movimentação de carga geral pelo porto paranaense faz parte dos projetos. "Temos um projeto que transformará o local em um pólo para operações com estas mercadorias", disse. De janeiro a junho de 2004, no segmento de carga geral, o movimento aumentou de 2,3 milhões de toneladas para 3,2 milhões de toneladas. Os produtos que mais se destacaram foram madeira, algodão e arroz em sacas. Programação - Inicialmente, as escalas do armador ocorrerão apenas uma vez por mês, porém, conforme informações obtidas junto à Oceanus, existe a possibilidade da linha fixar-se definitivamente. Por Flávia Gavioli DHL Solutions investe em obras de infra-estrutura no armazém em Guarulhos 3/8/2004 Empresa investiu, aproximadamente, R$ 1 milhão em equipamentos, instalações e pessoal com o objetivo de otimizar os espaços, serviços de armazenagem e picking. A DHL Solutions, um dos principais operadores logísticos do Brasil, começou uma reestruturação em seu armazém na Vila Augusta, em Guarulhos. O complexo todo corresponde a 48 mil metros quadrados, sendo o maior centro de operações da DHL Solutions no território brasileiro. A mudança faz parte de um projeto para
6 racionalizar a ocupação dos espaços utilizados por cerca de 20 clientes, distribuídos nos cinco prédios que compõem aquela unidade. "O objetivo é remodelar todo o armazém até o final de 2005", afirmou Ronaldo Marques, gerente de Supply Chain Services da DHL Solutions. Segundo ele, a primeira fase do projeto, que prevê a otimização de toda a infra-estrutura para responder melhor à demanda e ao perfil de cada cliente, foi iniciada há três meses numa área de 4,5 mil metros quadrados. Até o começo do próximo ano, dois outros prédios devem receber nova configuração, para otimizar os espaços, englobando a armazenagem e picking (área dedicada ao manuseio de pedidos). A área reconfigurada inicialmente armazena os produtos da Nike e foi priorizada para atender uma necessidade em razão do aumento de demanda apresentado pelo cliente. O processo de implantação durou três meses, para desmontar a antiga estrutura e implantar um novo modelo para armazenagem. A política de estoque sofreu alterações positivas e passou a contemplar, além da armazenagem, a venda do cliente. "Conseguimos conciliar as atividades de armazenagem e de picking, não permitindo a concorrência entre empilhadeiras e operadores", ressaltou o executivo. Os investimentos em equipamentos, instalações e pessoal consumiram R$ 1 milhão. As empilhadeiras têm maior poder de alcance e trafegam dentro e fora dos corredores e não mais sob trilhos (empilhadeiras trilateral). O resultado geral foi um ganho significativo de espaço. "Otimizamos a ocupação do metro quadrado em mais de 30%". A capacidade de armazenagem aumentou em 18%, saltando de para posições pallets na área de 4,5 mil metros quadrados.
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