SEMIÁRIDO COM BELEZAS E POTENCIALIDADES UMA PUBLICAÇÃO DO CAA / ANO 2 / Nº 4 / MARÇO DE 2011

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1 Gameleira do Assuruá - Gentio do Ouro, BA Foto: Mário Sergio UMA PUBLICAÇÃO DO CAA / ANO 2 / Nº 4 / MARÇO DE 2011 SEMIÁRIDO COM BELEZAS E POTENCIALIDADES Repleto de belezas naturais e possibilidades, o semiárido baiano está encontrando o rumo do desenvolvimento. A articulação de entidades da sociedade civil, com as diversas parcerias tem dado bons resultados. Aliado a isso, agricultores e agricultoras trocam experiências, compartilhando iniciativas exitosas de convivência com a região.

2 SEMEANDO CIDADANIA Foto: Arquivo CAA Foto: Arquivo CAA O sentimento de alegria de Diana Francelina Dias, expresso na foto acima, revela os resultados positivos das ações do Centro de Assessoria do Assuruá (CAA) nos últimos anos. A beneficiária, que mora no distrito de Angical, município de Irecê, foi visitada no último mês por um grupo de agricultores de outros municípios, que participaram de um produtivo intercâmbio de experiências realizado de forma inédita pelo CAA. Reunindo pessoas de Ipupiara, Brotas de Macaúbas, Canarana e Irecê, de um total de mais de vinte EXPEDIENTE: O Sertão Cidadão é uma publicação da Assessoria de Comunicação do Centro de Assessoria do Assuruá ( CAA ). Coordenação editorial: Flávia Azevedo (DRT 7150/DF) Equipe: Kleidir Costa (DRT 3849/BA), Juliana Costa (DRT 3186/ BA), Pascoal Ferreira e Agnaldo Almeida (estagiário) Editoração: Vanessa Guimsi Sede: Rua Itália, nº 349, Fórum, Irecê/BA - CEP: Tel: (74) Anexo 01: Rua Itália, nº 367, Fórum, Irecê/BA - CEP: Tel: (74) Anexo 02: Rua Valle Cabral, nº 55, Pituba, Salvador/BA CEP: Tel: (71) site: caa@caabahia.org.br/contato@caabahia.org.br municípios, o encontro foi mais uma prova de que diálogo e parceria são o caminho para o crescimento. Agricultores a agricultoras voltaram para suas comunidades enriquecidos de conteúdo e com novo entusiasmo para a prática agrícola. Conheceram de perto iniciativas voltadas à implantação de cisternas para captação de água da chuva, manejo de hortas agroecológicas, construção de barreiros e barragens subterrâneas. Além disso, as atividades serviram para dinamizar e agregar valor aos projetos envolvidos, neste caso, o Cisternas II, Cidades Sustentáveis, Aguadas e Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC). É assim que o CAA pretende continuar atuando. Valorizando as experiências locais, resgatando valores, na perspectiva de voltar o olhar cada vez mais para suas bases, entidades filiadas e parceiros. A constituição da entidade já sinaliza para a necessidade de manutenção dessas parcerias. São diversas organizações compondo uma diretoria, numa pluralidade considerável, agregando sindicatos rurais, associações, entre outros segmentos. Mesmo com seus 20 anos de caminhada, acúmulo de experiência e resultados, o CAA não se dá por satisfeito, mesmo tendo atendido inúmeras famílias em situação de vulnerabilidade social. É preciso buscar muito mais, efetivar novas parcerias em prol do tão desejado desenvolvimento sustentável no semiárido baiano. Por isso, o caminho é insistir no debate e influenciar na construção e execução de políticas públicas. Compartilhando estas ideias, apresentamos mais uma edição do Sertão Cidadão. Boa Leitura!

3 CAMINHANDO DE MÃOS DADAS Flávia Azevedo E PASCOAL FERREIRA Irecê, 24 de fevereiro. O relógio marcava quase oito horas da manhã, quando um dos grupos participantes do I Intercâmbio de Experiências partiu rumo à Lagoa do Zeca, comunidade do município de Canarana. O objetivo foi conhecer a experiência do senhor Valdomiro Reis, beneficiário de um barreiro familiar, tecnologia social implantada pelo Projeto Aguadas. Empolgados e curiosos, os participantes, que vieram de mais de vinte municípios, como Ipupiara, Brotas de Macaúbas e Irecê, puderam trocar experiências, observando a pequena propriedade do agricultor Valdomiro, refletindo sobre as diversas potencialidades da região semiárida. Idealizado como atividade complementar do Projeto Cisternas II, o intercâmbio proporcionou uma rica visão das ações realizadas atualmente pelo Centro de Assessoria do Assuruá (CAA), em diversos municípios. Além do Cisternas II, participaram ainda os projetos Cidades Sustentáveis, Aguadas e P1MC. Para o coordenador do Projeto Cisternas II, Gutierres Gaspar, a atividade contribuiu com a reflexão cole- Agricultores conheceram iniciativas exitosas, levando os ensinamentos para o cotidiano da família e da comunidade tiva sobre a importância dos projetos para desenvolvimento da região. Esse intercâmbio deu visibilidade às experiências de convivência com o semiárido e renovou a autoestima das famílias para continuarem acreditando em dias melhores, complementa. O encerramento, já no dia 25, foi marcado pela socialização das experiências. Um momento em que cada um explanou sobre o que viu e aprendeu. Vou levar muitas novidades para minha comunidade e incentivar a todos para darem mais valor às cisternas, disse Elionete Borges, da localidade de Salgado, em Lapão. Outros temas, como a união das comunidades, valorização das tecnologias, participação nas associações comunitárias e a ousadia dos moradores em encarar os desafios, também foram lembrados pelos participantes. Domingos Santos Coordenador do P1MC 1- É importante trocar experiências com outras entidades? De fundamental importância, pois essa ação casa com o plano estratégico do CAA e também potencializa as organizações parceiras dos três territórios, além de valorizar nossos agricultores e agricultoras. 2- Que fruto podemos colher a partir dessa iniciativa? A participação coletiva fortaleceu o debate em torno da convivência com o semiárido. Debatemos as tecnologias a partir das práticas dos próprios beneficiários. O intercâmbio ajudou a dar mais visibilidade às ações do CAA e esclarecer que a melhor saída para a construção de um sertão cidadão não é a política atrasada de combate à seca. 3- Qual é o maior desafio para os projetos voltados ao semiárido? Combater a visão negativa que está enraizada em muitas pessoas. Elas não acreditam no potencial da região. Muitas têm fortes influências, já que estão dentro dos poderes públicos. Também é desafio a política pública de educação, que é descontextualizada. Precisamos avançar também na questão cultural e na aplicação efetiva das políticas voltadas ao desenvolvimento sustentável.

4 Intercâmbio mobiliza agricultores do semiárido baiano PASCOAL FERREIRA E FLÁVIA AZEVEDO Municipios presentes Território de Irecê: Ibipeba, Central, Barro Alto, Ipupiara, Lapão, Irecê, São Gabriel, Cafarnaum, América Dourada, Uibaí, Mulungú do Morro, Barra do Mendes, Ibititá, Itaguaçú da Bahia, Jussara, Xique-Xique, Presidente Dutra e Canarana Território do Velho Chico: Oliveira dos Brejinhos e Brotas de Macaúbas Território da Chapada: Souto Soares e Iraquara O Intercâmbio de Experiências realizado pelo Centro de Assessoria do Assuruá (CAA), entre os dias 23 e 25 de fevereiro, foi bastante significativo para os participantes. Organizada pelos projetos Cisternas II, Aguadas, e P1MC, a atividade envolveu agricultores e agricultoras de municípios dos territórios de Irecê, Chapada Diamantina e Velho Chico. Foram visitadas quatro experiências com tecnologias sociais e houve diversos debates com temas voltados ao semiárido. Abaixo, podemos conhecer um pouco mais sobre as iniciativas socializadas durante o encontro. Bela Sombra Ipupiara A barragem subterrânea na propriedade do jovem Leonardo Araújo, surpreendeu os agricultores. A grande variedade de culturas como banana, melancia, mandioca, feijão e milho é mantida com a água da barragem. A renda da família é reforçada com a comercialização do milho e da farinha. Leonardo está otimista e espera bons cultivos para este ano. Foto: Arquivo CAA Paula Silva Coordenadora do Cidades Sustentáveis 1- Qual efeito prático da realização do Intercâmbio? Serve para que os saberes sejam compartilhados e para que as tecnologias sejam construídas, difundidas e aperfeiçoadas juntos com os agricultores. Serve ainda para dar visibilidade ao trabalho realizado pela instituição nos diversos espaços de atuação. 2- Qual o sentimento dos beneficiários após as visitas? Eles se sentem valorizados pela participação no projeto e reconhecidos pelo trabalho e dedicação. Serve como estímulo e motivação. As se- mentes da soberania alimentar, da diversificação e principalmente da segurança alimentar foram semeadas e, com certeza, germinaram nas comunidades. 3- Como você observa os desafios dos projetos executados no semiárido? O maior desafio é construir projetos que atendam a necessidade real das famílias em situação de pobreza e vulnerabilidade social. Resolver os problemas que dificultam a geração de riqueza e, ainda, garantir a consciência política.

5 Angical Irecê Os participantes conheceram beneficiários do Cidades Sustentáveis, projeto pioneiro em agroecologia urbana. Foi realizada uma Oficina de Segurança Alimentar e Nutricional, com produtos orgânicos cultivados pelas famílias. Jatobá Brotas de Macaúbas Outro grupo ficou entusiasmado com a propriedade de dona Margarida dos Santos, 74 anos. Dota, como é mais conhecida, tem uma cisterna de produção e cuida com carinho do seu quintal agroecológico. Ainda nessa localidade, o grupo conheceu um barreiro trincheira comunitário. Lagoa do Zeca Canarana A turma foi recebida com muita alegria pelo agricultor Valdemiro Reis, para conhecer sua experiência com o barreiro familiar. Ele usa a água do barreiro para matar a sede dos animais e para manter uma produção agroecológica. Valdemiro não deixou de lembrar das dificuldades para encontrar água na região. Gutierres Gaspar Coordenador do Projeto Cisternas II Jailso Oliveira Coordenador do Projeto Aguadas 1- Qual a finalidade e a importância destes intercâmbios? Eles têm a finalidade de aproximar agricultores de diversas localidades, com várias tecnologias e experiências existentes. Em 20 anos, o CAA cria, aprimora e populariza várias experiências de convivência com o semiárido. Para isto, não basta apenas implementá-las. É preciso avaliar e ouvir a opinião dos beneficiários. Socializar a experiência é importante para a construção e disseminação do conhecimento produzido por eles próprios. 2- Como você avalia a relação e participação entre os beneficiários? A avaliação foi bastante positiva. As comunidades receberam os visitantes com satisfação e entusiasmo, pois perceberam que suas experiências são reconhecidas por outros agricultores. Essa troca enriquece o debate sobre o semiárido. Em médio prazo, os agricultores colocarão em prática o que acharam importantes. 3- Há dificuldades para implementar projetos de convivência com o semiárido? Como isso pode mudar? A dificuldade é o financiamento e apoio dos governos para consolidar esses projetos em políticas de Estado. O governo Lula, em parceria com a ASA e outros setores da sociedade civil, investiu em políticas que precisam ser aceleradas nos próximos anos. A sociedade civil deve fortalecer o seu papel em propor ações e estabelecer lutas para melhorar a qualidade de vida do povo sertanejo. 1- Em que medida o CAA sai fortalecido deste I Intercâmbio? A aproximação do CAA e das comissões municipais em todo o processo de escolha dos participantes resultou na representação de beneficiários de municípios dos territórios do Velho Chico, da Chapada e de Irecê. O CAA articulou também a participação de parceiros como o IRPA de Juazeiro, o INGÁ, o IPETERRAS, o GARRA, a Prefeitura de Irecê e vários sindicatos e associações. O Intercâmbio foi uma grande ação de fortalecimento institucional da entidade. 2- Como você avalia a visão dos beneficiários a partir deste Intercâmbio? O Intercâmbio garantiu aos participantes uma visão ampla do trabalho desenvolvido pelo CAA e uma rica troca de saberes. Os beneficiários dos Fundos de Pasto, ao visitarem as propriedades de agricultores familiares de Canarana, ficaram impressionados com as diferenças de tamanho das propriedades, com a forma de criar os animais e diferenças climáticas. Ou seja, mesmo no semiárido temos diferenças importantes de serem compreendidas. 3- Qual é o maior desafio atualmente na luta pelo desenvolvimento do semiárido? O grande desafio está em colocar e manter na agenda pública o valor dos pequenos projetos, já que os projetos maiores provocam grandes impactos ambientais e sociais, assalariando trabalhadores e maltratando o meio ambiente. A convivência com o semiárido garante mais emprego, qualidade de vida e manutenção das tradições culturais.

6 Cisternas nas Escolas é referência Juliana Costa Comitiva acompanha o embaixador da Espanha (calça preta), em visita à experiência piloto Foto: Rita Tavares A experiência piloto de construção de cisternas e hortas comunitárias em escolas do semiárido baiano, aliada à prática educacional contextualizada, virou modelo para unidades escolares de outros estados, ganhando reconhecimento internacional. Com quase 100% das ações finalizadas, o Projeto Cisternas nas Escolas, desenvolvido pelo CAA, encerra suas atividades nos próximos dias. Em parceria com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), governo Federal e Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), a iniciativa está sendo replicada para 843 unidades de nove estados. O CAA deve construir 55 cisternas em seis municípios, beneficiando mais de 3 mil crianças, além das 4 mil pessoas na primeira fase. No final do ano passado, o município de Araci um dos 13 beneficiados recebeu a visita do embaixador da Espanha, Dom Carlos Zaldívar, que viu de perto a experiência. Até então só conhecia no papel, disse o representante que também ouviu atentamente as explicações sobre o funcionamento das hortas comunitárias pelo coordenador executivo do CAA, Mário Augusto Jacó. NOVAS PRÁTICAS EDUCACIONAIS PARA O SEMIÁRIDO BAIANO Educadores discutiram educação contextualizada, participando, também, de atividades práticas Uma das ações importantes desenvolvida pelo Projeto é a capacitação de professores, numa perspectiva de educação contextualizada com o semiárido. O último Seminário de Formação de Professores ocorreu no mês de janeiro, em Feira de Santana. Educadores avaliaram, como os seminários contribuíram para a mudança da rotina escolar e o desempenho dos alunos nas aulas práticas. A professora da Escola Fazenda Inveja, em Quijingue, Solange Oliveira, observa positivamente o acompanhamento dos técnicos agrícolas nas escolas, que esclarecem dúvidas e relembram os conceitos discutidos nos seminários de formação. Nenhum outro projeto ofereceu uma formação tão qualificada, conta. Além das discussões, os educadores foram orientados sobre a manutenção geral das hortas comunitárias, procedimentos para adubação, defensivos naturais de combate às pragas, entre outros aspectos na área da agroecologia. Foto: Kleidir Costa Comunicar é preciso Diversos materiais informativos e educativos foram produzidos pela equipe de comunicação durante os dois anos do Projeto. Cartilhas, folders, cartazes, outdoors, spots de rádio, além da assessoria de imprensa, fizeram o diferencial. A coordenadora de comunicação, Flávia Azevedo, considera de extrema importância a divulgação de ações positivas da região. Os meios de comunicação sempre pautaram um semiárido impossível de se viver. Por isso que trabalhamos por uma política de comunicação contrahegemônica, que valoriza o sertão brasileiro e o povo que vive nele, conta. Nesta etapa final, novos produtos serão lançados. Um gibi educativo que dissemina valores positivos de vivência no semiárido está em fase de conclusão. Músicas regionais inéditas foram gravadas e um cd será distribuído entre beneficiários. Além disso, um vídeo documentário já está concluído e as experiências exitosas serão contadas no Livro de Experiências do Projeto Cisternas nas Escolas.

7 RETA FINAL: VISITAS TÉCNICAS ACOMPANHAM AS ÚLTIMAS AÇÕES Crianças são as maiores beneficiadas com o Projeto, que alia práticas educacionais com segurança alimentar. Foto: Mário Sérgio Com a finalização do Projeto, estão acontecendo as últimas visitas de acompanhamento técnico. As cisternas de consumo e produção estão cheias e praticamente todas as hortas comunitárias já produzem. Alface, rúcula, coentro, beterraba, cenoura, entre outros, são usados na alimentação das crianças. As famílias também acompanham o processo de produção das hortas e ajudam na molhação dos canteiros. Para o engenheiro agrônomo William Ferreira, as visitas são fundamentais para orientar na manutenção das hortas. Em cada escola há uma dúvida ou sugestão, que é debatida e solucionada. É gratificante ver como as famílias, os alunos e os professores abraçaram o Projeto, comenta. Após dois anos de atividades, o Projeto é encerrado com os objetivos propostos atingidos. Com isso, o escritório de Salvador será extinto. Foram mais de 4 mil pessoas beneficiadas diretamente, que aprenderam sobre o gerenciamento de recursos hídricos, manejo de hortas e educação contextualizada. Além disso, o principal ensinamento deixado foi da possibilidade de construir um sertão mais cidadão e feliz. Ademário Costa Coordenador do Projeto Cisternas nas Escolas Foto: Mário Sérgio 1 O que o Projeto traz de ensinamento para a execução de políticas públicas? O maior desafio foi colocar o sistema de captação de água da chuva nas escolas. Daí deriva uma série de aprendizados. Primeiro: vamos trabalhar com a escola, que não é um espaço privado. É um instrumento público. E o lugar que é publico, a sociedade está acostumada a dizer que não é de ninguém. Então, a experiência que esse Projeto traz é de que o programa de convivência com o semiárido, além de mobilizar as famílias, pode ser utilizado para resgatar outros elementos, a exemplo do sentimento de comunidade escolar. 2 Contribuiu para valorização do semiárido? Encontramos professores que visualizavam o semiárido como um local de dificuldades. A centralidade das aulas era preparar o estudante para que ele saísse da região. Os seminários de formação de professores foram construindo outra visão junto aos educadores. A cisterna e a horta viraram instrumentos pedagógicos, estimulando o debate sobre o semiárido. Além disso, o aluno encontra um espaço onde seus alimentos serão produzidos de forma agroecológica. Isso demonstra que o sistema escola, estudante, horta e água pode construir outra realidade. 3 - E a relação com os governos e o terceiro setor? No que diz respeito à ASA, a relação tem sido fundamental. Trouxemos entidades como Cedasb, Arcas, MOC e Cáritas, que ajudaram a construir o Projeto. Hoje o Cisternas nas Escolas tem seu espaço no governo Federal. A parceria entre os governos e ASA trouxe a cooperação internacional para enxergar essa iniciativa. Agora temos mais 843 escolas do semiárido brasileiro sendo contempladas. Ao mesmo tempo, existe a dificuldade (poder público) de compreensão sobre o papel das escolas rurais, que são a última prioridade nos investimentos. Precisamos lutar para que tudo isso vire política pública de Estado. Mas considerando todos os aspectos, a existência do Projeto mostra uma relação avançada entre ONGs e governos. A tendência é avançar mais. 4 Qual é o balanço final do Cisternas nas Escolas? Podemos contar com experiências exitosas, onde os professores conseguiram mudar a prática pedagógica. Comunidades participam da manutenção da escola e temos lugares onde os produtos da horta estão sendo utilizados na alimentação escolar. Os alunos aprendem plantando e levam os produtos para casa também. Ensinam os pais, falam como cuidar da água, pintam, desenham e escrevem, considerando a cisterna e a água como parte de sua realidade. O Projeto conseguiu criar modelos sobre a produção agroecológica para alimentação escolar. A equipe foi dedicada e o CAA sairá dessa experiência mais fortalecido e organizado para atuar nas comunidades rurais da Bahia.

8 Educação para a convivência e liberdade no semiárido Por Nara Lígia Almeida Silva Equipe Pedagógica do CAA A educação surge nas diversas organizações como uma promissora expectativa para os projetos de formação humana, com o propósito de desenvolver no sujeito a capacidade crítica e de compreensão de seu papel social e político. Por isso, esse processo educativo/formativo pode ser conduzido por diferentes setores da sociedade, como é o caso das ONGs, com projetos de ação social e educativa. Nesse sentido, a discussão permeia propostas teóricas, metodológicas, filosóficas e ideológicas nos vários espaços sócioeducativos. Nesse cenário, o CAA configura-se como um ator social, que age mediante orientação e prática para Convivência com o Semiárido e Desenvolvimento Sustentável, ampliando suas ações/reflexões com a construção do seu Planejamento Estratégico em 2008, quando se evidenciou a necessidade da criação do eixo Educação, para permear as ações institucionais. A partir dessa compreensão, assumimos mais uma vez a responsabilidade de orientar, desenvolver atividades e articular propostas educativas em sintonia com o semiárido e com a formação humana, entendendo que no campo da sustentabilidade não se pode trabalhar consciência política e social sem trabalhar os princípios educativos da informação, da formação e da libertação, como fundantes do conhecimento. Ao longo desses anos de caminhada, o CAA assumiu outras frentes que o levou a ampliar seu campo de atuação, fazendo com que o ambiente escolar deixasse de ser o lócus principal. Com ações que se voltavam para a organização comunitária de grupos populares para atuarem no cenário político, com vistas a incentivar o debate pelo direito de participação dos cidadãos e cidadãs na Fotos: Mário Sérgio elaboração das políticas públicas, o objetivo da entidade se volta para a mobilização, formação, assessoria aos movimentos sociais e populares, a fim de disseminar práticas de cidadania e de sustentabilidade para a convivência com o semiárido. Desafios - Para o CAA, 2010 foi desafiador, a implantação de uma equipe pedagógica retomou debates travados desde sua criação. Pensar educação contextualizada nos vários espaços que a entidade trabalha atualmente, de uma forma dinâmica e com metodologias participativas foi o foco. Produzir uma proposta pedagógica institucional (Projeto Político Pedagógico Institucional PPPI) que contemplasse o amplo histórico das ações voltadas para a educação passou a ser o primeiro passo a ser dado para que no presente e no futuro os trabalhos pedagógicos executados tenham diretrizes instituídas. O apoio pedagógico fornecido pelo CAA torna cada envolvido responsável pelo desenvolvimento de sua comunidade, estimulando-o a colaborar com a sociedade e participar das lutas sociais, buscando políticas públicas que auxiliem na multiplicação de objetos e práticas de intervenção sobre as várias dimensões desse processo educativo.

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