A AUDIOLOGIA NO EPOQ WHITEPAPER

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1 A AUDIOLOGIA NO EPOQ WHITEPAPER

2 2 Conteúdo Introdução página 3 A Arquitetura RISE página 5 Ambiente Sonoro página 7 Som Espacial página 9 Conectando ao Mundo Distante página 10 Novo Processamento de Sinal Inteligente página 12 Dinâmica Verdadeira página 12 Largura de Banda Extrema página 14 Foco Dianteiro página 15 Cancelamento de Feedback Dinâmico Binaural página 16 Minha Voz página 16 Aprendizado de Vida página 17 Características Audiológicas Melhoradas página 19 A Nova Experiência do Usuário página 21 Pensamentos Finais página 21 Referências página 23 Apêndice A: O que sabemos sobre percepção espacial? página 26 Apêndice B: Um manual rápido sobre o Streamer do Epoq e as aplicações de tecnologia sem fio página 30

3 3 Introdução: Nossos sentidos nos encaixam no mundo que nos rodeia. Este mundo é rico em estimulação: algumas desenvolvidas para nos fornecer informação, algumas refletem o nível de complexidade do ambiente que nos rodeia, e outras simplesmente nos fornecem a ambiência de fundo. As visões, os sons, cheiros e a sensação do mundo que nos rodeia, nos conecta em diferentes níveis. Toda esta estimulação nos fornece o senso de tempo e de espaço. Interface: o aparelho auditivo é a conexão entre as habilidades auditivas remanescentes do usuário e o completo mundo de som. Quando a audição cai, estamos arriscados a perder um canal de conexão vital com o mundo (Ramsdell, 1978). O mundo que nos rodeia não é tão óbvio (as conversas que temos). Ele inclui a ambiência do lugar, aqueles sons importantes que ouvimos e que nos trazem informações e apreciação do nosso ajuste, e em um ritmo explosivo, estes sons mediados pelas modernas fontes eletrônicas como telefones celulares, televisão, rádio, computadores e outros. Esta ambiência é essencial para o ouvinte, para que ele possa se sentir conectado ao ambiente. Nós queremos ter a noção de lugar. Nós queremos que os sons que ouvimos tenham um relacionamento natural com o lugar onde estamos. Em Audiologia, nós sempre dividimos o mundo sonoro em preto e branco: sons bons e sons ruins. Nós queremos que os aparelhos auditivos amplifiquem os sons bons e eliminem os sons ruins. Este ponto de vista ignora as múltiplas propostas do som e a realidade de que qualquer som pode mudar o que é significativo no ambiente para perturbador, dependendo do momento do fluxo diário da vida. Limitando o nosso ponto de vista sobre quais sons são importantes, nós limitamos o que esperamos da amplificação. Qual a função de um aparelho auditivo? Por muitos anos, temos visto o aparelho auditivo executar a função básica de corrigir a perda auditiva do usuário. Nós medimos o quanto de perda está presente e então calculamos quanto de amplificação é necessária para compensar os sons perdidos, especialmente a fala conversacional. O problema com esta aproximação da correção da perda auditiva é que isso é guiado pelo que nós estamos acostumados a medir - perda auditiva. Este objetivo, apesar de adequado, tem deixado em desuso a potência do avançado processamento de som digital. Mais ainda, isto subestimou, se não perturbou, a habilidade natural do sistema auditivo e do cérebro, mesmo na presença da perda auditiva, para absorver e fazer uso da grande variedade de informação nos ambientes diários. Isto não mantém o foco na regra verdadeira do aparelho auditivo: ser uma interface entre o usuário e o mundo externo. Aparelhos auditivos que são focados apenas no aumento do acesso às dicas de fala (atendendo à audibilidade e o controle de ruído) podem não dar atenção dupla ao que é necessário para manter o acesso ao amplo mundo de som. Através dos anos, aprendemos mais e mais sobre o que proporciona acesso ao sinal de fala. Agora é a hora de construir nesse conhecimento o sucesso e voltar nossa atenção para o que mantém a conexão natural do ouvinte ao completo mundo de som. Audiologicamente, focamos em promover o acesso aos sons da fala na vizinhança próxima ao usuário (vamos dizer entre 5 a 10 metros).

4 4 CÉREBRO Quando a fala vem de origens mais distantes ou quando os sons de interesse são relacionados mais aos ajustes e não à conversação com o parceiro, nós não atingimos especificamente a amplificação para capturar os sons. Contudo, o Mundo Próximo dos Sons a totalidade desses sons que constituem nosso ambiente sonoro é o que define a experiência auditiva para aqueles com audição normal. Além disso, sons vindos de fontes distantes e que são transmitidos através de dispositivos eletrônicos formam o Mundo Distante (Figura 1). Nós prestamos atenção apenas ao acesso a estes sons. As bobinas telefônicas foram disponíveis apenas em alguns modelos de aparelhos auditivos e sempre tiveram suas limitações. A explosão do uso de telefones celulares tornou o acesso aos sinais telefônicos ainda mais limitados devido à incompatibilidade com as bobinas telefônicas e às interferências eletrônicas perturbadoras. Mais e mais sinais estão sendo transmitidos através do Bluetooth, uma solução para enviar os sinais do Bluetooth aos aparelhos auditivos ainda está para chegar ao mercado. ORELHA DIREITA ORELHA ESQUERDA INTERFACE MUNDO PRÓXIMO MUNDO DISTANTE O nosso foco limitado, no que a função do aparelho auditivo deve ser, ampliou o espaço entre as experiências sonoras daqueles com audição normal e daqueles com perda auditiva. Os avanços no processamento digital do som foram impressionantes, primeiramente focando na manipulação dos sons do mundo. O processamento dos esquemas não é páreo para o que o cérebro humano é capaz de fazer com a metade da chance. Muitas das abordagens que utilizamos em uma amplificação tradicional são desenvolvidas para compensar as mudanças conhecidas na dinâmica sonora da orelha com perda audititva neurossensorial. Existe um risco; contudo, estas correções unidimensionais para um aspecto da perda auditiva podem roubar informação do sinal, alimentando o cérebro de informação e não nos permitindo usar as habilidades do processamento binaural do modo mais eficiente. Cada usuário possui uma gama de habilidades únicas. O audiograma nos diz o que o paciente perdeu,não as habilidades que o paciente ainda possui. Os aparelhos auditivos não modificam a audição eles modificam os sons apresentados ao usuário. Ter uma visão do aparelho auditivo como uma interface põe a própria perspectiva no desafio: para capturar e melhorar a gama completa de sinais que o paciente quer ouvir e encontrar a melhor combinação para as capacidades e preferências do usuário. Figura 1: Os aparelhos auditivos com interface entre os Mundos Próximo e Distante e o usuário. Mundo Próximo: os sons que nos rodeiam nos proporcionam uma experiência auditiva imediata, ao vivo, incluindo não só conversas, mas todos os sons acústicos. A amplificação, quando desenvolvida como uma interface, trará vantagem à compreensão em como o ser humano processa a informação. Como todas as boas interfaces, ela prestará atenção em ambas direções: na captura e no processamento da ampla série de sons vindos do mundo externo, mas também reconhecendo a melhor maneira de encontrar a informação para as potencialidades restantes do usuário. Uma interface inteligente faz mudanças no sinal quando necessário mas

5 5 Mundo Distante: aqueles sons que informam e entretêm, que são enviados através de alguns dispositivos eletrônicos, incluindo telefones celulares, MP3, rádios, etc. também preserva, tanto quanto possível, a naturalidade das dicas ocorrentes, permitindo que o cérebro faça o que ele faz de melhor. O Epoq da Oticon é baseado nos princípios da interface. É um sistema de processamento de sinal digital desenvolvido para pegar a ampla gama de sons do mundo que nos rodeia - tanto aqueles no mundo próximo, imediato, quanto aqueles transmitidos pelo mundo distante e apresentá-los ao sistema auditivo do paciente de maneira que ele faça um melhor uso de suas capacidades auditivas remanescentes. Ele reconhece que o sistema auditivo normal é desenvolvido para capitalizar as entradas das duas orelhas para conectar o ouvinte ao ambiente. Ele também reconhece que, mais e mais a cada dia, aqueles sons que informam e divertem não vêm apenas do ambiente imediato, mas também, de uma série de dispositivos de transmissão. Como uma interface, ele é desenvolvido para ligar o espaço entre o mundo de som e as capacidades diminuídas, ainda relevantes, do sistema auditivo do paciente. A Arquitetura RISE Pense no que os computadores nos ofereciam há 5 ou 10 anos atrás. Eles eram sistemas eletrônicos de armazenamento potentes, processadores de palavras e processadores de números. Eles foram desenvolvidos para aumentar a produtividade pessoal utilizando o potente processamento de sinal digital. Infelizmente, a conectividade com o mundo externo era considerada como um desenvolvimento tardio, necessitando de hardware adicional e adicionando canais de telecomunicações existentes. Acoplando um modem, seletor interno e torcendo para que, no melhor dos casos, gerasse uma conexão de banda de freqüência baixa. Atualmente, a conectividade é parte integrante do desenvolvimento do PC. A capacidade de banda estendida é um prêmio. Sistemas novos possuem capacidades sem fio e bluetooth como características padrão. É difícil encontar um computador nos dias atuais que não seja conectado à rede. Isto é praticamente arcaico. Esta mudança no hardware conduziu a uma era de muitas possibilidades. Um único PC é tão potente quanto os dados e o software que estão na placa. Contudo, hoje, um computador conectado à rede possui a capacidade de todos os computadores desta rede, e um que esteja conectado ao Extenso Mundo da Rede utiliza milhões e milhões de outros sistemas. Inspirando-se nos computadores atuais, a arquitetura RISE da Oticon é a primeira arquitetura de aparelho auditivo a ser construída com a conectividade como uma capacidade chave. Ao contrário de sistemas no passado, a conectividade não é apenas uma característica adicional. Particularmente, tanto para um hardware e para o ponto de vista de funcionalidade, a conectividade entre os aparelhos e os dispositivos de audição com o mundo externo são o centro do desenvolvimento. Epoq é o primeiro aparelho baseado nesta nova arquitetura. A arquitetura RISE da Oticon combina ambas estruturas e seções totalmente programáveis para alcançar tanto uma alta velocidade de processamento, mas também, a flexibilidade para personalização. A arquitetura proporciona entre 10 e 50 vezes mais potência do que as disponíveis nos melhores produtos desta categoria. Juntamente com as abordagens do processamento de sinal que definiram os

6 6 avançados aparelhos auditivos digitais até agora, a arquitetura RISE introduz dois avanços na amplificação pessoal: Trajeto Duplo de processamento de sinal e conectividade sem fio EarStream. Um aparelho auditivo digital avançado por si só pode ser um potente sistema de processamento de som. O Epoq oferece uma nova e avançada abordagem e características já conhecidas em multicanais, aparelhos não-lineares com direcionalidade adaptativa multibandas, redução de ruído, cancelamento de feedback e aprendizado do aparelho. Além disso, o Epoq introduz novos conceitos como a detecção da própria voz e o uso do trajeto duplo de compressão. Contudo, uma vez que este aparelho esteja conectado à velocidade de banda estendida ao aparelho do outro lado da cabeça, novas capacidades de processamento que nunca poderiam ser alcançadas por um aparelho auditivo atuando isoladamente serão possíveis. Uma vez que o par de aparelhos é conectado a sons mediados eletronicamente, um novo mundo de acesso é ativado. O computador pessoal tem evoluído recentemente de uma ferramenta de produtividade pessoal para um amplo universo de informação e diversão. A arquitetura RISE, sendo desenvolvida com a conectividade como um componente chave, muda a função do aparelho auditivo de um corretor isolado para a perda auditiva para uma interface entre o sistema auditivo do usuário e o mundo de som, tanto para os sons do ambiente imediato (o Mundo Próximo) quanto para aqueles transmitidos de lugares distantes (o Mundo Distante). Trajeto Duplo de Processamento: Quando o processamento de sinal digital foi introduzido nos aparelhos auditivos há dez anos atrás, as primeiras aplicações foram desenvolvidas para replicar o processamento analógico (no tempo, multicanal, Compressão Dinâmica de Banda Ampla-WDRC). Através da última década, mais e mais aplicações específicas de Processamento de Sinal Digital-DSP foram adicionadas a este desenvolvimento (direcionalidade automática, redução de ruído, cancelamento de feedback, etc.). Em todas as aplicações até agora, o processamento do sinal com trajeto único foi usado para implementar estas tecnologias. Quando o número de passos era limitado, esta estrutura estava certamente adequada. No entanto, quanto mais funcionalidades são adicionadas ao trajeto do sinal, a maioria das limitações do processamento serial tornam-se evidentes: cada passo necessita de uma resolução grande para manter a integridade do sinal. Quanto mais passos são implementados, mais e mais bits são adicionados, necessitando de uma grande potência de processamento e de tempo. ENTRADA DE ÁUDIO CÓPIA DO SINAL ANÁLISE À FRENTE CONTROLE & AJUSTES CAMINHO DIRETO DO SOM Figura 2: Um diagrama da Arquitetura Dupla no Epoq. SAÍDA DE ÁUDIO O método fundamental do processamento do som na arquitetura RISE é baseado no princípio simples e poderoso do Trajeto Duplo. Em contraste com o método utilizado nos aparelhos tradicionais, onde o sinal sonoro é encaminhado a passos de processamento individuais, o sinal que chega é clonado e enviado à análises independentes e trajetos de processamento. Ajustes de sinal requeridos por todas as unidades de processamento são coordenados por uma unidade de decisão central. O Epoq irá programar instanta-

7 7 neamente todos os elementos no trajeto do processamento baseado no conhecimento completo dos efeitos combinados de todos os ajustes (veja Figura 2). Como resultado, todos os ajustes são feitos em um passo, e com uma decisão em comum. A vantagem desta proposta é o uso mais eficiente de todas as ferramentas de processamento sonoro do aparelho sem interações negativas ou competição entre sistemas diferentes. Este sistema de alta velocidade garante uma reprodução sonora clara e limpa desde que o sinal não seja manipulado por um sistema de processamento de sinal separado, melhorando o sinal quando necessário, mas ainda preservando a qualidade sonora natural. EarStream: A tecnologia magnética sem fio totalmente integrada na arquitetura RISE representa uma combinação de velocidade nunca vista, uma energia eficiente e tamanho pequeno. Funcionando a bits por segundo, é comparada às velocidades na entrada de nível ADSL e conexões do cabo do modem disponíveis no mercado hoje. Ela é 100 vezes mais rápida que a melhor encontrada na indústria de cuidados auditivos até hoje. Largura de Banda de Freqüência Binaural: comunicação em alta velocidade entre os dois aparelhos Epoq do usuário. A tecnologia EarStream torna um amplo número de aplicações possíveis. A comunicação em alta velocidade entre os aparelhos auditivos - o que chamamos de Banda Estendida Binaural - torna o processamento binaural possível pela Som Ambiente: os sons do lugar onde estamos, proporcionando o sinal auditivo do nosso ambiente. primeira vez na amplificação. Além disso, a EarStream permite, em tempo real, uma transmissão de áudio de banda ampliada completa. Ela tem energia suficiente e é pequena o suficiente para se adaptar a pequenos BTEs, RITEs e até pequenos modelos personalizados. Usando, por exemplo, uma bateria 312, a tecnologia sem fio permite que a RISE da Oticon funcione por mais de minutos. Em comparação, um dispositivo Bluetooth padrão operarira por 540 minutos em uma bateria e um telefone celular GSM padrão duraria 30 minutos - um fator de diferença de 400. Obviamente, a faixa de um telefone celular é bem mais ampla do que a necessária para uma comunicação sem fio entre aparelhos auditivos que estão a alguns centímetros separados, ou outros dispositivos próximos à pessoa, mas, mesmo quando a faixa da tecnologia sem fio está incluída no cálculo, a tecnologia sem fio utilizada na arquitetura RISE da Oticon é significativamente mais eficiente do que o Bluetooth. A descoberta da tecnologia do processamento de Trajeto Duplo e o EarStream foram essenciais para criar esse novo entendimento de como a amplificação deve ser. Estas abordagens nos permitiram implementar o processo do sinal desenvolvido para trabalhar da forma como o sistema auditivo foi desenvolvido: pegar a ampla faixa de sons do mundo que nos rodeia e apresentar os sinais de forma clara e natural ao sistema binaural. Ambiente Sonoro Existe um rico mundo de som que rodeia o ouvinte. Ele é chamado Ambiente Sonoro (Schaeffer, 1994). Não há apenas importantes sinais de comunicação, mas também, os sons de todos os dias que criam uma ambiência da vida diária. Essa ambiência é essencial para o ouvinte se sentir conectado ao ambiente (Ramsdell, 1978). Queremos ter noção de

8 8 espaço. Queremos os sons que ouvimos para ter um relacionamento natural com o espaço onde nos inserimos. Nosso sistema sensorial é naturalmente desenvolvido para nos dar noção do mundo que nos rodeia, nos permitindo automaticamente e facilmente usar todas as fontes de informação para identificar os objetos e os eventos que nos rodeiam. Dentro do mundo auditivo, nós usamos duas funções Segregação de Transmissão e Análise da Cena para analisar o complexo ambiente sonoro que nos encontramos todos os dias (Bregman, 1990). Nós determinamos diferentes partes de entrada de som que consideramos como sendo fontes significativas (Segregação de Transmissão) e então organizamos essas várias fontes do espaço que nos rodeia (Análise da Cena). Uma vez que nós desenvolvemos este organizado mundo sônico, podemos determinar recursos para especificar fontes de interesse. A habilidade de localizar o som é essencial para a completa Análise da Cena. Sem localização, podemos estar aptos a isolar fontes de som individuais, mas colocá-las apropriadamente no espaço que nos rodeia é impossível. Além disso, mesmo a habilidade para determinar várias entradas de fontes diferentes podem ser limitadas significativamente pela perda das dicas de localização. Em ambientes de audição difícil, o uso da das dicas de localização pode proporcionar um aumento de 5 a 10dB na razão sinal/ruído (Cherry, 1953; Aborgast, Mason & Kidd, 2005). Uma das conseqüências desagradáveis da amplificação (ao contrário de não ter ajuda) é que as habilidades de localização do ouvinte podem ficar mais pobres com a amplificação (Byrne, Sinclair & Noble, 1998; Van den Bogaert et al., 2006). Ocluindo o conduto auditivo, o acesso às importantes dicas de localização de alta freqüência ficará limitado (Byrne, Sinclair & Noble, 1998). Além disso, sistemas ambientalmente adaptativos como a direcionalidade automática (Van den Bogaert et al., 2006) podem distorcer naturalmente as dicas, confundindo aquelas que auxiliam na localização. Esta confusão é criada porque ILD (db) FREQÜÊNCIA (Hz) ILD (db) FREQÜÊNCIA (Hz) Figura 3: As diferenças de espectro interaurais para sons de 90 a 150 graus da direita para a linha média (Sensimetrics Corp., 2003).

9 9 CONDUTO AUDITIVO ABERTO DIREITA ESQUERDA 3 a 4dB, ou menos, com a quantidade moderada de compressão típica das adaptações WDRC para perdas auditivas de grau moderado. COMPRESSÃO INDEPENDENTE SISTEMA DE SOM ESPACIAL Figura 4: Efeito na ocorrência de diferenças naturais de espectro de dois aparelhos auditivos que atuam independentemente (painel do meio) e quando coordenados através do Som Espacial no Epoq (painel de baixo). A linha superior representa a orelha próxima à fonte sonora e a de baixo representa a orelha mais distante da fonte. GANHO GANHO GANHO GANHO estes sistemas são desenvolvidos para obter a melhor entrada de sinal à orelha do indivíduo. Contudo, a falta de coordenação entre as orelhas pode levar ao sistema auditivo uma série de dicas que não ocorrem mais naturalmente entre elas. Especificamente, a presença da cabeça cria diferenças espectrais entre as orelhas quando os sons não vêm da linha central (Yost, 1994) (Figura 3). Essas diferenças espectrais são essenciais para a localização. A tendência natural dos sistemas de compressão é minimizar essa diferenças espectrais, já que a quantidade de ganho aplicada ao sinal é maior para entradas de sinais de menor nível. Uma diferença de 10dB entre as orelhas ocorrendo naturalmente pode reduzir em apenas Som Espacial: a habilidade do Epoq de preservar as dicas de localização que ocorre naturalmente do outro lado da cabeça. Som Espacial A característica de som espacial no Epoq compara a entrada de dois aparelhos auditivos diferentes e, na velocidade da largura de banda, ajusta a resposta da compressão para manter uma diferença espectral precisa em altas freqüências. O efeito é proporcionar ao sistema auditivo central uma série emparelhada de entradas que refletem exatamente as verdadeiras diferenças entre as orelhas: informação vital para a definição exata do ambiente auditivo. (Para uma discussão mais detalhada da literatura da área de percepção espacial e perda auditiva, veja Apêndice A.) O painel superior da Figura 4 fornece uma medida espectral nos condutos das orelhas direita e esquerda no KEMAR de uma banda de freqüência apresentada a 45 graus da direita para o meio. Note que ocorrem naturalmente diferentes níveis nas altas freqüências. Por exemplo, acima de 4kHz, a diferença de nível é maior que 15dB. O painel do meio mostra os níveis de espectro processados por aparelhos auditivos não-lineares independentes programados para a mesma perda auditiva. Note agora como as diferenças de espectro nas altas freqüências foram reduzidas significativamente. O painel inferior mostra as mesmas condições, mas agora como é processada pelo Epoq. Note que as diferenças espectrais de alta freqüência que ocorrem naturalmente são melhor mantidas. A resposta dos sistemas de compressão, quando atuando independentemente em duas orelhas diferentes (painel do meio), faz sentido quando vista uma orelha de cada vez. O nível de entrada no lado esquerdo foi menor que do lado direito, então o ganho precisou ser maior do lado esquerdo do que no direito. Contudo, quando visto como duas fontes de entrada de um sistema binaural,

10 10 a informação vital de nível interaural foi perdida. O Som Espacial permite que esta informação seja melhor mantida quando os dois aparelhos auditivos estão agindo juntos (painel inferior). Este processamento binaural é aplicado também à ação de outros sistemas de processamento de sinal ambientalmente adaptativos. Nos nossos aparelhos, quando eles estão atuando independentemente, a redução de ruído e os sistemas direcionais são desenvolvidos para avaliar constantemente as condições ambientais e ajustar o sistema adaptativo baseado nas condições experienciadas pelo aparelho auditivo (Schum, 2004). Desde que condições como nível de sinal e S/R possam ser diferentes em ambos os lados da cabeça, estes sistemas inteligentes podem tomar decisões diferentes em ambos lados da cabeça. Às vezes isso faz sentido, mas, outras vezes pode conduzir a diferentes respostas de sistema de uma orelha frente à outra: omni com agressiva redução de ruído no lado direito mas a direcionalidade parcial menos agressiva, redução de fala+ruído no lado esquerdo. Isso não é bom para o cérebro e criará uma impressão de algo diferente acontecendo em ambas orelhas quando o papel do cérebro é criar uma percepção única. Existem situações, como em ambientes com audição muito assimétrica (ex. dirigindo com a janela aberta), onde ajustes similares não fazem sentido. O sistema de Som Espacial nos aparelhos Epoq coordenarão a resposta destes sistemas. Isto permite qualidade sonora aumentada significativamente já que o aparelho evitará situações em que um aparelho atrasa o outro em termos de tomada de decisão, resultando em pobre qualidade sonora devido à falta de coordenação (Keidser et al., 2006). Em situações de assimetria alta, a tecnologia de IA no Epoq garante que dois aparelhos funcionem separadamente. O benefício chave de sistemas de coordenação é proporcionar estabilidade auditiva ao usuário através de modos coordenados, permitindo estabilidade melhorada através de comparação de dados em ambas orelhas antes de mudar os modos. A decisão se torna mais forte e evita a percepção de um sistema que é muito ativo em termos de processamento de som. Em suma, o Som Espacial garante que o usuário continue a se beneficiar com os efeitos dos sistemas de processamento avançado sem experimentar nenhuma redução na qualidade sonora devido à incoordenação de processamento. Processamento binaural (ex. compressão coordenada) mantém a disposição natural dos sons, contrastes naturais e assimetria na cena sonora. Para o usuário, ele irá experimentar uma figura sonora mais estável complementada pela redução de mudanças descoordenadas no modo de seleção e consciência melhorada no ambiente sonoro. Conectando ao Mundo Distante Apesar dos avanços no processamento de som, que foram possíveis graças aos aparelhos auditivos digitais, ainda existem algumas situações auditivas que permanecem inadequadas. Estas situações são apontadas pelos usuários de aparelho auditivo como áreas onde eles estão menos satisfeitos - e infelizmente, essas experiências deterioram suas percepções gerais sobre os aparelhos auditivos. Atualmente, usuários consideram o uso de telefones celulares juntamente com seus aparelhos auditivos como o maior problema que eles enfremtam, com apenas 62% de todos os usuários informando ser aceitável o desempenho nestas situações (Kochkin 2005). Os problemas são notados, geralmente, na falta de compatibilidade e interferência eletrônica. Por anos, aparelhos auditivos têm sido desenvolvidos com a fala ao vivo como o sinal de maior interesse. Como todos nós sabemos, informações interessantes nos alcançam

11 11 TELEFONES CELULARES APARELHOS AUDITIVOS APARELHO DE TELEFONIA FIXA MP3 PLAYERS SISTEMA GPS ADAPTADOR DE ÁUDIO BLUETOOTH COMPUTADOR E PALMS TELEVISÃO EQUIPAMENTOS DE SOM ESTÉREO Figura 5: Um diagrama mostrando o relacionamento entre os aparelhos Epoq, Streamer e fontes de áudio externas. de muitas formas: o telefone celular, MP3 players, a televisão, a internet. Até agora, o acesso a estes outros sinais tem sido deixado em segundo plano no desenvolvimento do aparelho auditivo. O Epoq foi concebido para proporcionar ao usuário de prótese auditiva o acesso completo a todos os sons presentes no mundo, não importando a forma como eles nos alcançam. Como descrito anteriormente, a arquitetura RISE foi desenvolvida com um receptor/transmissor magnético sem fio no aparelho auditivo. Esta funcionalidade não é apenas usada para conectar os dois aparelhos auditivos em um par binaural; ela também é usada para se comunicar com um dispositivo de entrada (Streamer). O Streamer da Oticon (Figura 5) pode transmitir áudio sem fio e diretamente aos dois aparelhos auditivos através de diferentes tipos de equipamentos de som eletrônicos. O sistema EarStream magnético sem fio é usado para criar uma Área de Rede Pessoal (PAN) no topo do corpo, permitindo que os aparelhos se comuniquem diretamente com o Streamer. O Streamer utiliza Bluetooth para se conectar às fontes externas que transmitem um sinal usando essa técnica de transmissão. (Para uma discussão mais detalhada de como o Bluetooth é integrado ao Streamer, veja o Apêndice B.) Com a conectividade sem fio do Bluetooth dentro do Streamer, o Epoq pode se transformar instantaneamente em um fone de ouvido sem fio, com o som limpo e claro em ambas orelhas, eliminando os problemas com telefones celulares.

12 12 relacionados a aparelhos e celulares, sem mais problemas com apito e volume insuficiente. Em outras palavras, o Streamer do Epoq dará ao usuário o equivalente a um fone de ouvido Bluetooth para ambas orelhas sem precisar acoplar nenhum dispositivo à orelha e sem o uso de cabos. Figura 6: Uma visão mais de perto do Streamer. Uma segunda característica importante do Streamer é que ele conecta os aparelhos auditivos a diferentes fontes de áudio para diversão ou informação. O Streamer aceita qualquer sinal de áudio que possa ser acessado por conexão direta, permitindo conexão de áudio com MP3 players, rádios, computadores - etc. Como mais e mais destes sistemas transmitem seus sinais através de Bluetooth, a conectividade sem fio do Streamer será expandida. Sabendo que a tecnologia é desprezada se for difícil de ser utilizada, o Streamer foi desenvolvido para ser fácil e extremamente simples de usar, tanto para o profissional quanto para o cliente. Usar o Streamer é tão fácil quanto apertar um botão. O usuário controla todos os cenários através do Streamer (veja Figura 6), incluindo o controle de volume. Isso permite que os aparelhos auditivos se tornem fones sem fio, praticamente invisíveis, e o som é direcionado a ambas orelhas sem haver perda na qualidade do sinal. Através de um microfone interno onde o usuário fala, o Streamer do Epoq funciona como uma interface de Bluetooth para telefones celulares e soluciona problemas O Streamer utiliza a tecnologia EarStream sem fio para enviar, em velocidade de banda estendida, quaisquer sinais do mundo externo que são transmitidos através do Bluetooth ou através de entrada de áudio. Enquanto nenhum aparelho foi desenvolvido com a conectividade como o critério chave do projeto, problemas de compatibilidade se alastravam e frustravam os usuários de prótese auditiva. Eles se sentiam totalmente por fora do boom de comunicação em que estamos vivendo. O Epoq e o Streamer refazem isso. Novo Processamento de Sinal Inteligente Fica claro que as melhorias mais surpreendentes apresentadas pelo Epoq são Som Ambiente e acesso ao som transmitido pelo Streamer. De qualquer forma, existem algumas séries de técnicas importantes em cada Epoq que oferecem novos benefícios aos pacientes. Dinâmica Verdadeira Sistemas de compressão em aparelhos auditivos convencionais sofreram um compromisso. A compressão era relativamente rápida, trazendo boa compreensão de fala, mas com a qualidade sonora reduzida e altos níveis de fadiga auditiva. Alternativamente, a compressão era relativamente lenta, trazendo boa qualidade sonora e pouca fadiga auditiva, mas uma pobre compreensão de fala. Vários autores sugeriram como melhorar o sistema de compressão individual do usuário (Neuman et al., 1998; Gatehouse et al., 2003).

13 13 ENTRADA DE SINAL CAMINHOS PARALELOS RESPOSTA RÁPIDA RESPOSTA LENTA MISTURA QUANDO A ENTRADA É MAIS ALTA E A S/R É PIOR QUANDO A ENTRADA É MAIS BAIXA E A S/R É MELHOR Figura 7: Um diagrama do processamento paralelo no sistema de compressão Dinâmica Verdadeira. Muitas dessas recomendações se relacionam com prováveis tipos de sons ambientais que o usuário está mais suscetível a experimentar. Reconhecemos que diferentes ambientes sonoros necessitam de comportamentos diferentes através de sistemas de compressão digital. Através da Dinâmica Verdadeira, o Epoq é o único aparelho que oferece dois sistemas de compressão separados (veja Figura 7) funcionando em paralelo, atuando para superar esse compromisso clássico - uma parte atua relativamente devagar e possui 15 canais enquanto o outro é relativamente mais rápido e possui 4 canais. O sistema de Dinâmica Verdadeira ajusta a contribuição de dois sistemas de compressão constantemente, dependendo do caráter da situação auditiva, para preservar a compreensão de fala enquanto preserva a qualidade sonora e mantém a fadiga auditiva no mínimo. Em ambientes sonoros de suave a moderado, quando a razão sinal-ruído está geralmente boa, o sistema responde mais lentamente para tentar aumentar a qualidade sonora e minimizar a fadiga auditiva. Nesses ambientes suaves, a compressão atuando rapidamente tende a fazer sons mais suaves, mais audíveis do que eles precisam ser, levando à sensação de que há mais som. O clique de um teclado, o zumbido de uma geladeira ou pneus no solo, todos tendem a ser mais altos que o natural, deixando o paciente com um senso de audição muito maior que o normal dos sons em ambientes calmos. Um sistema de resposta mais calmo, especialmente quando implementado em 15 canais, garantirá que o nível de fala no ambiente esteja totalmente audível, mas a necessidade para amplificar por completo cada fonema suave não é necessária nem apreciada pelo usuário. A razão S/R tende a ser boa (Pearsons, Bennett & Fidell, 1977) então o entendimento de fala exato não é a questão. Enquanto o nível aumenta e a S/R (tipicamente) se torna mais pobre (Pearsons, Bennett & Fidell, 1977), a contribuição para a rápida atuação do trajeto da compressão aumenta. O propósito é garantir a maior informação de fala possível à orelha. Nestas situações mais desafiadoras, a qualidade sonora não é a questão. Especialmente, o paciente está buscando quaisquer dicas de fala que possam ser encontradas em ambiente ruidoso. A atuação rápida da compressão ajuda a manter a audibilidade através do alcance do aparelho. Além disso, situações barulhentas, altas, terão sempre picos intensos (risada, batida de porta, etc). O sistema de ação rápida proporciona excelente proteção contra níveis altos, e ainda irá recuperar rapidamente, evitando o comportamento que é típico de sistemas de ação mais lentos em ambientes ruidosos. Enquanto aparelhos com múltiplos canais nos permitiram alcançar objetivos, o aspectochave de múltiplos canais de compressão independentes capazes de dividir a imagem sonora ainda não foi alcançado. Na verdade, em processadores convencionais de sinal digital, após quatro canais não há benefício real em adicionar canais ao aparelho auditivo em termos de compreensão de fala (Moore & Glasberg, 1986; Stone, Moore, Alcantara, & Glasberg, 1999). Uma razão importante para isso é a limitação de múltiplos canais atuando independentemente. Múltiplos canais de ação rápida dividirão a imagem sonora e criarão

14 14 um espectro através dos canais, já que eles comprimem em resposta aos sinais rápidos, variando em termos de intensidade e freqüência. Para resolver este problema na qualidade sonora, o método é agrupar os canais, pois, desta forma, eles atuam como um aparelho com número de canais limitados (ex. 2-4), do que o grande número de canais em potencial (ex ). Então, para diversos sinais mais rápidos, um número de canais limitados fornecerá a melhor solução. De modo oposto, quando a entrada varia sobre um domínio de tempo mais lento, um grande número de canais fornecerá vantagens significativas em termos de qualidade sonora e habilidade para mapear o ambiente. No Epoq, o caminho para a compressão rápida utiliza quatro canais independentes para manter a fidelidade do sinal de fala e de muitos sons de fundo da vida real, já que eles se modificam rapidamente. No caminho de compressão mais lento, 15 canais são utilizados para encontrar o sinal mais apropriado à faixa dinâmica residual do usuário. Este formato ideal pode ser atingido sem a preocupação de efeitos negativos ou distorções, desde que as condições auditivas sejam melhores. Largura de Banda Extrema Melhorias na tecnologia de levaram à extensão na largura de banda dos aparelhos auditivos nas últimas duas décadas. Entretanto, desde que o Índice de Articulação (Kyter, 1962) sugeriu que há uma pequena informação de fala de 5 a 6 khz., a necessidade de uma largura de banda extrema tem sido questionada. Esta análise esquece um importante fato sobre como o sistema auditivo humano funciona. Nós utilizamos a informação na APARELHO CO NVENCIO NAL EPOQ DICAS DE LOCALIZAÇÃO DICAS DE FALA Figura 8: Uma comparação da localização da informação fonêmica e a informação espectral utilizada para ajudar na localização.

15 15 região da freqüência acima da largura de banda em aparelhos auditivos para nos ajudar a localizar a origem dos sons. Existe energia de fala nessas freqüências, não apenas nas que carregam apenas informações fonêmicas. Entretanto, esta energia (Figura 8) pode ser utilizada para localizar o falante no espaço (Best et al., 2005). O Epoq oferece banda de freqüência de áudio bem além dos aparelhos auditivos padrão - estendendo até aproximadamente 10 KHz. Essas altas freqüências são essenciais para uma localização precisa. Saber a localização de um falante é o primeiro passo para entender o que está sendo dito em uma situação de escuta difícil (Arbogast, Mason & Kidd, 2005). O homem é equipado com uma habilidade incrível para localizar o falante e focar a atenção na mensagem de fala. Foco Dianteiro O formato de nossas orelhas externas possui uma importante função: melhorar nossa sensibilidade para sons vindos da frente. O canal cria uma impressão digital acústica que o cérebro usa para determinar a localização da fonte sonora. Quando o som não é captado pelo canal auditivo, mas acima da orelha, nós perdemos essa direcionalidade natural (Figura 9). O Foco Dianteiro é uma ferramenta das versões BTE e RITE do Epoq. Quando o aparelho está funcionando no modo omnidirecional, o Foco Dianteiro funciona para restaurar o direcionamento que é perdido pelo movimento dos microfones localizados acima da orelha ao invés de estarem dentro do canal auditivo. Seguindo o efeito sombra da orelha externa, AUDIÇÃO NORMAL EPOQ APARELHO CONVENCIONAL Figura 9: Padrão de sensibilidade da orelha sem oclusão (linha azul), quando um BTE omni padrão é utilizado (linha verde) e com Epoq e Foco Dianteiro (linha vermelha).

16 16 o Foco Dianteiro atua para restaurar a habilidade natural do usuário em fazer a correta distinção do som que vem da frente ou que vem de trás. O Foco Dianteiro beneficia o usuário não apenas através da contribuição do ambiente sonoro natural, mas também tornando mais fácil para identificar a direção das fontes sonoras imediatamente. Cancelamento de Feedback Dinâmico Binaural O Cancelamento de Feedback Dinâmico causou uma grande melhoria no Epoq. Através do uso da Largura de Banda Binaural, nosso sistema DFC melhorado utiliza detectores combinados nas duas orelhas, permitindo que o sistema faça uma detecção de feedback mais precisa, evitando falsos positivos e artefatos comuns de sistemas DFC convencionais. Além disso, sons de alta freqüência como de instrumentos musicais ou sistemas de alarme podem enganar o sistema DFC fazendo-o achar que o som é feedback. O sistema de cancelamento, então, cria um tom que pode ser ouvido pelo usuário e por quem estiver por perto. No Epoq, se o sinal de feedback com características espectrais similares são detectados simultaneamente por ambos aparelhos, o sistema binaural irá registrar aquele sinal não como feedback, mas como um sinal externo, e evitará o cancelamento desnecessário (veja Figura 10). Este sistema melhorado permite aos usuários aproveitar a qualidade de som superior livre de feedback, especialmente quando, por exemplo, ouvindo músicas com muitos tons puros. Minha Voz Com a ferramenta Minha Voz no Epoq, o usuário irá experimentar uma figura sonora mais estável em ambientes ruidosos como, pela primeira vez um aparelho auditivo sendo capaz de identificar a própria voz do usuário e atuar nisso. Ela é baseada no fato conhecido que o nível de som cai 6dB para cada dobra da distância. O microfone da frente do sistema direcional no Epoq será mais próximo à boca do usuário do que a porta traseira. Estes dois pontos de medida são próximos o suficiente Figura 10: Comparado ao convencional, aparelhos auditivos operando independentemente (figura da esquerda), DFC Binaural compara o potencial de sinal de feedback em ambas orelhas antes de iniciar o cancelamento (figura da direita).

17 17 SEM REDUÇÃO DE RUÍDO ESCUTANDO FALANDO ESCUTANDO FALANDO ESCUTANDO FALANDO N Í VEL ESCUTANDO RUÍDO NÍVEL COM EPOQ TEMPO ESCUTANDO FALANDO ESCUTANDO FALANDO ESCUTANDO FALANDO ESCUTANDO COM REDUÇÃO DE RUÍDO TRADICIONAL NÍVEL RUÍDO ESCUTANDO FALANDO ESCUTANDO FALANDO ESCUTANDO FALANDO ESCUTANDO TEMPO RUÍDO TEMPO Figura 11: A razão sinal-ruído medida pelo aparelho auditivo é muito diferente da própria voz do usuário para outras vozes. Isso confunde o sistema de gerenciamento de ruído de aparelhos tradicionais, já que o nível de ruído aumenta e diminui enquanto a conversa muda entre o usuário e o seu parceiro. Já que o Epoq sabe quando o usuário está falando, ele mantém uma figura exata do sinal-ruído. para que o nível caia enquanto o som se movimenta da frente para trás. Assim, o Epoq pode dizer se a fala que ele está detectando vem do usuário ou de outra pessoa nas proximidades. Através do Minha Voz, Epoq ajustará seu processamento de som de forma dinâmica, dependendo se o usuário fala ou não. Quando a conversa é recuperada entre o usuário de aparelho auditivo e outros, o S/R no aparelho muda dramaticamente (Figura 11). Para um dado ruído de fundo, a própria voz do usuário será pega num nível muito maior do que as vozes de outras pessoas na conversa. O sistema de Redução de Ruído em Três Estágios, como todos os sistemas de redução de ruído em aparelhos auditivos modernos, é monitorado constantemente e reagindo a S/R vista pelo aparelho auditivo. Aparelhos até agora reagem constantemente a essas pequenas mudanças de S/R mesmo se o ruído de fundo for relativamente estável, liberando a redução de ruído quando o usuário fala apenas para reaplicar uma vez que a conversação é recuperada por um dos participantes. Isso torna a percepção de fundo e ambiente sonoro muito perturbadora e mais desconfortável. Minha Voz certifica que o aparelho mantenha os mesmos ajustes, não importa quem fale, proporcionando uma experiência sonora mais natural e uniforme enquanto o ruído de fundo é estabilizado. Isto traz ao usuário ótimos benefícios na maioria das situações de comunicação barulhentas e altas. O usuário irá experimentar uma figura sonora mais natural e consistente através da conversa - já que aparece inafetada pela própria voz do usuário.

18 18 Aprendizado de Vida Recentemente, a importância da relação entre a audição do usuário e as preferências dos ajustes para o aparelho auditivo têm sido investigadas (Gatehouse, Naylor, & Elberling, 2003; Jensen, Petersen, & Nielsen, 2005). Infelizmente, esta interação entre o usuário e o ambiente é muito individual e não pode ser prevista pelo audiograma. Enquanto preferências baseadas em seleção prévia de aparelhos e questões sobre audiologia promovem alguma direção em termos de preferência, o único método para avaliar completamente o ambiente do usuário é através do desempenho do aparelho auditivo no mundo real. Datalogging e Envirograms proporcionam um caminho para facilitar uma melhor compreensão da forma como o aparelho auditivo funciona (Flynn, 2005). Baseado neste fundamento, o Epoq permite nova flexibilidade para o aparelho auditivo para encontrar um ambiente único do usuário. Isso leva a duas áreas-chave: Preferências de CV são aprendidas continuamente através de diferentes programas e uma fina rede de diferentes situações auditivas (Figura 12). Epoq não apenas acessa os dados, mas também, relembra e aplica as mudanças de controle de volume. Diferente de sistemas anteriores, os ajustes de conhecimento do Epoq necessitam ser interpretados cuidadosamente e ajustados através de uma escala fina, mais do que uma mudança total ou uma mudança em um número limitado de cenas sonoras. Epoq analisará as mudanças do controle de volume do usuário através de diversos modos dependendo da presença de fala, do grau do ruído de fundo e também do nível. A Dinâmica Verdadeira é otimizada para o estilo de vida específico do usuário, baseado na complexidade do ambiente acústico. Usuários variam em termos de ambientes sonoros que eles experimentam e em termos de efetividade das diferentes abordagens de compressão TEMPO AJUSTE MANUAL Figura 12: O Aprendizado de Vida trilha o uso do controlde de volume para diferentes situações e ajustes, tanto de Ganho Suave e Alto de modo apropriado através do tempo.

19 19 nestes ambientes (Gatehouse et al., 2003). Baseados no nosso conhecimento acumulado do nível de distribuições e proporção de fala e ruído, nós preparamos a resposta dinâmica do sistema de compressão. Se, com o passar do tempo, ficar claro que as experiências de ambientes sonoros dos usuários são mais ou menos dinâmicos que a média, os ajustes serão feitos com a mistura dos componentes rápidos e lentos do sistema de Dinâmica Verdadeira. O aprendizado permite que o Epoq construa na prescrição personalizada e outras individualidades o ajuste do aparelho auditivo. O segredo é que o Epoq adapta o desempenho do aparelho auditivo através de inúmeras funções automáticas para garantir o melhor desempenho possível. Esta adaptação ocorre através do tempo de vida do Epoq garantindo que ele continue a se ajustar às mudanças do estilo de vida do paciente. Uma característica avançada de coordenação de processamento de dois aparelhos auditivos é a capacidade de aumentar a resistência dos sistemas de detecção em reduzir a probabilida- Características Audiológicas Melhoradas Como discutido anteriormente, a arquitetura RISE é a primeira arquitetura de aparelho auditivo baseada em conectividade. Esta conectividade permite que dois aparelhos auditivos compartilhem informações em velocidade de banda estendida. Esta habilidade permite o processamento de som binaural verdadeiro. Além disso, nos permite melhorar tecnologias como Direcionalidade Adaptativa Multibanda e Gerenciamento de Ruído em Três Estágios, que definiram até agora alta tecnologia em processamento de sinal em aparelhos auditivos. Estas funções foram melhoradas para funcionar com precisão quando utilizadas em um sistema binaural. NÍVEL NÍVEL Figura 13: O modo de sistema de Direcionalidade Adaptativa Multibanda é coordenado através das duas orelhas.

20 20 de de falsos positivos. Por exemplo, a detecção da própria voz é sincronizada entre as duas orelhas para melhorar a confiabilidade (menor detecções falsas). Por exemplo, uma pessoa sussurrando ou falando próximo à orelha de uma pessoa não será detectada como própria voz. Da mesma forma, a comunicação binaural é utilizada no controle do sistema de Cancelamento de Feedback Dinâmico para minimizar artefatos de fontes de tom puro (ex. música). Além disso, pode-se esperar por melhor estabilidade de sistemas automáticos. Por exemplo, ao considerar o sistema de Direcionalidade Adaptativa Multibanda (Figura 13), se uma orelha está próxima ao limiar de modo direcional, então ela pode mudar entre modos com variações pequenas na cena sonora. A informação do aparelho auditivo contralateral pode confirmar que a direcionalidade é realmente um benefício nesta situação e, portanto, a orelha permanecerá no modo direcional. O último e maior benefício da comunicação entre as orelhas é a coordenação da função. Apesar do desenvolvimento de aparelhos auditivos completamente digitais, um percentual significativo de usuários de aparelho auditivo deseja exercer controle sobre os seus aparelhos auditivos, ou alternativamente, possuem necessidades auditivas que necessitam de um programa específico. Infelizmente, um dos problemas quando os aparelhos auditivos são utilizados bilateralmente é que pode ser um inconveniente mudar o controle de volume ou programa nas duas orelhas. O Epoq proporciona ao usuário a habilidade de controlar a ação de ambos aparelhos auditivos simultaneamente (ajustes de programa e controle de volume). Como visto na figura 14, existe uma correlação muito clara entre a velocidade de comunicação e o valor que isto pode proporcionar. Velocidade de comunicação sem fio relativamente lenta nos aparelhos auditivos proporciona Velocidade de Comunicação Sem Fio Rápida Categoria Capacitando Exemplos de Características Transmissão Ao Vivo Transmissão de áudio sem fio em tempo real para ambas orelhas de várias fontes eletrônicas, como telefones celulares com Bluetooth e MP3 players de alta qualidade. Streamer do Epoq Processamento Binaural Correlação de processamento binaural verdadeira com atuação rápida de parâmetros como a compressão, para a preservação de uma imagem apropriada para melhorar a localização e a estabilidade sonora em situações de mudanças rápidas. Som Espacial DFC Binaural Minha Voz Binaural Sincronização Sincronização Sincronização bilateral simples de mudanças de estado nas características automáticas e adaptativas, como direcionalidade e redução de ruído, para um comportamento menos perturbador e mais balanceado dos aparelhos. Direcionalidade Binaural Gerenciamento de Ruído Binaural Coordenação Coordenação Coordenação básica dos ajustes de controle de volume e de mudança de programa para melhor conveniência entre os dois aparelhos. Operação Binaural de Controle de Volume Operação Binaural do botão de pressão Operação Binaural do telefone Lenta Figura 14: O relacionamento entre a velocidade sem fio e a funcionalidade - e o valor que isso pode proporcionar.

21 21 benefícios de sincronização simples entre os aparelhos incluindo controle de volume e mudança de programa - ou em mudanças lentas nas características de aparelho auditivo, como a direcionalidade. EarStream, a tecnologia sem fio de alta velocidade no Epoq permite o próximo passo - levando aos clientes os benefícios do processamento binaural - em que a comunicação de ação ultra rápida entre os aparelhos, inclui coordenação para compressão e sistemas DFC. Além disso, o EarStream permite transmissão de áudio digital em tempo real. Por isso, finalmente o mundo de som transmitido pela mídia eletrônica - incluindo telefone celular e música de MP3 players, além de muitos outros - pode ser disponibilizado aos usuários - sendo transmitido diretamente à orelha. A Nova Experiência do Usuário Por muitos anos aprendemos como fazer a correção da perda auditiva e controlar os efeitos do ruído. O centro da tecnologia no Epoq nos permite um grande passo nos benefícios que podemos proporcionar ao usuário. Melhor Preservação do Rico Mundo de Som: Através da força bruta, os aparelhos auditivos podem tornar o som alto demais para se ouvir. Mas essa manipulação agressiva do som pode também distorcer e atrapalhar a aparência do ambiente sonoro - comprimindo a complexidade da vida em um sinal acústico mono-dimensional. Apenas a tecnologia mais sofisticada - encontrada nas características do Epoq em Minha Voz, Dinâmica Verdadeira e, o mais importante, Som Espacial - pode melhorar o som para tornar possível que o usuário ainda possa preservar a faixa completa de sutileza que é tão importante para a apreciação do ambiente sonoro. Melhor Acesso ao Mundo de Som com o Streamer: O Epoq foi concebido para proporcionar ao usuário com deficiência auditiva total acesso ao mundo de sons no mundo, não importando como eles o alcançam. A partir de agora, os usuários de aparelho auditivo podem acessar o mundo de sons de telefones celulares e outros sinais do Mundo Distante de maneira efetiva, como as pessoas de audição normal. Melhor Divisão de Informação: Nos beneficiamos muito da dualidade dos nossos sentidos... nossa experiência de visão e audição, por exemplo, é melhorada quando podemos contar com os dois olhos e as duas orelhas - não apenas um ou uma. A tecnologia de Banda Estendida Binaural permite a troca de informações em velocidade de banda estendida. Devido à largura de banda limitada, os primeiros sistemas binaurais dividiam apenas ajustes de informação rudimentar. Ao entrar no mundo da alta velocidade, o Epoq torna o desejo do processamento binaural uma realidade.

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