REDE SOCIAL DA MURTOSA CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL NÚCLEO EXECUTIVO DIAGNÓSTICO SOCIAL DO CONCELHO DA MURTOSA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REDE SOCIAL DA MURTOSA CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL NÚCLEO EXECUTIVO DIAGNÓSTICO SOCIAL DO CONCELHO DA MURTOSA"

Transcrição

1 1 REDE SOCIAL DA MURTOSA CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL NÚCLEO EXECUTIVO DIAGNÓSTICO SOCIAL DO CONCELHO DA MURTOSA MURTOSA, DEZEMBRO DE 2006

2 2 PROGRAMA REDE SOCIAL DO CONCELHO DA MURTOSA DIAGNÓSTICO SOCIAL NÚCLEO EXECUTIVO: CÂMARA MUNICIPAL DA MURTOSA CENTRO DISTRITAL DE SEGURANÇA SOCIAL DE AVEIRO SERVIÇO LOCAL DA MURTOSA CENTRO SOCIAL PAROQUIAL SANTA MARIA DA MURTOSA GRUPO MUSICAL BUNHEIRENSE JUNTA DE FREGUESIA DO BUNHEIRO SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DA MURTOSA MURTOSA, DEZEMBRO DE 2006

3 3 CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DA MURTOSA: 1. Câmara Municipal da Murtosa 2. Centro Distrital de Segurança Social Serviço Local da Murtosa 3. Santa Casa da Misericórdia da Murtosa 4. Centro Social Paroquial Santa Maria da Murtosa 5. Junta de Freguesia do Bunheiro 6. I.E.F.P. Centro de Emprego de Aveiro 7. Centro de Saúde da Murtosa 8. Guarda Nacional Republicana 9. Escola Básica Integrada da Torreira 10. ASFITA Associação Filantrópica da Torreira 11. Junta de Freguesia da Torreira 12. Grupo Caritas de Pardelhas 13. Associação dos Bombeiros Voluntários da Murtosa 14. Junta de Freguesia da Murtosa 15. Associação de Pais e Encarregados de Educação de Pardelhas 16. Associação Náutica da Torreira 17. Centro Social e Paroquial do Bunheiro 18. Rancho Folclórico Os Camponeses da Beira-Ria 19. Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Pré-Primária e Primária do Monte 20. Associação Desportiva e Recreativa das Quintas 21. Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola E.B. 2/3 Pe. António Morais da Fonseca Murtosa 22. Grupo Musical Bunheirense 23. Rancho Folclórico Infantil As Andorinhas de São Silvestre

4 4 24. Agrupamento de Escolas da Murtosa 25. Agrupamento 190 do C.N.E. Murtosa 26. Comissão de Protecção Crianças e Jovens da Murtosa 27. Instituto de Reinserção Social de Aveiro 28. Rede Europeia Anti-Pobreza/Portugal (REAPN) Núcleo de Aveiro 29. Ensino Recorrente e Educação Extra-Escolar da Murtosa 30. Fundação Bissaya Barreto 31. Conferência de S. Vicente de Paulo do Monte 32. Associação Cultural Bunheirense 33. Centro de Atendimento a Toxicodependentes de Aveiro 34. SEMA Associação Empresarial 35. Clube Nacional de Paramotor 36. Casa do Benfica da Murtosa 37. Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro 38. Coro de Santa Maria da Murtosa

5 5 INDICE GERAL PÁG. INDICE GERAL 5 INDICE DE FIGURAS, QUADROS E GRÁFICOS 6 SIGLAS 9 INTRODUÇÃO 10 A REDE SOCIAL DA MURTOSA: PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO 14 O CONCELHO DA MURTOSA: BREVE CARACTERIZAÇÃO 16 CARACTERIZAÇÃO FÍSICA 17 BUNHEIRO 19 MONTE 20 MURTOSA 21 TORREIRA 22 ANÁLISE COMPARATIVA DAS FREGUESIAS 23 PROBLEMÁTICAS IDENTIFICADAS NO CONCELHO 25 AS ÁREAS PROBLEMÁTICAS 30 FAMÍLIA E COMUNIDADE 31 DESEMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL 57 SAÚDE 70 HABITAÇÃO 82 EDUCAÇÃO 87 CONCLUSÃO FINAL 106

6 6 INDICE DE FIGURAS, QUADROS E GRÁFICOS Figura 1 Localização do Distrito de Aveiro e do Concelho da Murtosa 16 Figura 2 Concelho da Murtosa e suas Freguesias 16 Quadro 1 Caracterização do Concelho da Murtosa 17 Quadro 2 Caracterização da freguesia do Bunheiro 19 Quadro 3 Caracterização da freguesia do Monte 20 Quadro 4 Caracterização da freguesia da Murtosa 21 Quadro 5 Caracterização da freguesia da Torreira 22 Quadro 6 Análise comparativa entre as freguesias 23 Quadro 7 Equipamentos Sociais Existentes no Concelho 31 Quadro 8 Valências de Creche no Concelho 33 Quadro 9 Valências de Jardim-de-Infância do Concelho 34 Quadro 10 Valência de ATL do Concelho 35 Quadro 11 Valência de Lar de Idosos do Concelho 37 Quadro 12 Valência de Centro de Dia no Concelho 37 Quadro 13 Valência de SAD no Concelho 38 Quadro 14 Gabinete de Apoio à Família e Comunidade (CSPSMM) 42 Quadro 15 Projectos do CSPSMM 43 Quadro 16 Projectos da SCMM 44 Gráfico 1 Distribuição Processual por Freguesia 46 Gráfico 2 Sinalização e Participação da situação 47 Gráfico 3 Distribuição das crianças acompanhadas pela CPCJ, por idades 47 Gráfico 4 Distribuição das crianças acompanhadas segundo a escolaridade 48 Quadro 17 Naturalidade das crianças acompanhadas 48 Gráfico 5 Razões da Intervenção da CPCJ 48 Quadro 18 Caracterização dos agregados 49 Gráfico 6 Tipos de agregados 49 Gráfico 7 Situação habitacional 50 Gráfico 8 Escolaridade do agregado familiar 50 Gráfico 9 Situação profissional/rendimentos dos membros do agregado 51 Gráfico 10 Processos/medidas aplicadas 51 Quadro 19 Acordos de inserção 52 Quadro 20 Acções de Inserção assinadas por área de intervenção 52 Quadro 21 Violência Doméstica nas freguesias, segundo o sexo e idade da Vítima e do agressor 53 Quadro 22 Crimes de Violência Doméstica, segundo o sexo/idade da vítima 54 Quadro 23 Taxa de desemprego (sentido lato) em 1991 e Gráfico 11 Número de desempregados no concelho ( ) 58 Gráfico 12 Desemprego no Concelho da Murtosa sexo 59 Gráfico 13 Desemprego no Concelho da Murtosa jovem/adulto 59 Gráfico 14 Desemprego no Concelho da Murtosa faixa etária 60 Quadro 24 População residente empregada por sector de actividade e sexo 61 Quadro 25 Empresas do Concelho da Murtosa associadas à SEMA 63

7 7 Quadro 26 Tipologia das empresas segundo o CAE 64 Quadro 27 Formação Profissional no Concelho 65 Quadro 28 População Residente e Inscrita por Médico de Família 71 Quadro 29 Número de utentes inscritos nas consultas de alcoolismo, por freguesia e sexo 73 Gráfico 15 Número de inscritos nas consultas de alcoolismo, por freguesia 73 Gráfico 16 Número de inscritos nas consultas de alcoolismo, por faixa etária 73 Gráfico 17 Situação profissional dos inscritos nas consultas de alcoolismo 74 Quadro 30 Situação perante as consultas de alcoolismo 74 Gráfico 18 Sexo dos utentes inscritos no CAT de Aveiro 76 Gráfico 19 Freguesia de residência dos utentes inscritos no CAT de Aveiro 76 Gráfico 20 Estado civil dos utentes inscritos no CAT de Aveiro 77 Gráfico 21 Escolaridade dos utentes inscritos no CAT de Aveiro 77 Gráfico 22 Situação laboral dos utentes inscritos no CAT de Aveiro 77 Gráfico 23 Idade à data da 1.ª consulta dos utentes inscritos no CAT/Aveiro 77 Gráfico 24 Sexo dos utentes activos em 2006, no CAT de Aveiro 78 Gráfico 25 Freguesia de residência dos utentes activos em 2006, no CAT de Aveiro 78 Gráfico 26 Estado civil dos utentes activos em 2006, no CAT de Aveiro 78 Gráfico 27 Escolaridade dos utentes activos em 2006, no CAT de Aveiro 78 Gráfico 28 Situação laboral dos utentes activos em 2006, no CAT de Aveiro 78 Gráfico 29 Idade à data da 1.ª consulta dos utentes activos em 2006, no CAT de Aveiro 78 Gráfico 30 Número de indivíduos toxicodependentes acompanhados pelo C.S. da Murtosa 79 Gráfico 31 Número de indivíduos toxicodependentes acompanhados pelo C.S. da Murtosa, por faixa etária 79 Quadro 31 Construção 83 Gráfico 32 Número de contadores instalados por freguesia 83 Gráfico 33 Número de casa ligadas à rede de saneamento 85 Quadro 32 Abandono e Insucesso Escolar, por ano lectivo 91 Quadro 33 Abandono e Insucesso 2001/ Quadro 34 Abandono e Insucesso Escolar 2002/ Quadro 35 Abandono e Insucesso Escolar 2003/ Quadro 36 Abandono e Insucesso Escolar 2004/ Quadro 37 Abandono e Insucesso Escolar 2005/ Quadro 38 Abandono e Insucesso escolar 2001/ Quadro 39 Abandono e Insucesso escolar 2002/ Quadro 40 Abandono e Insucesso escolar 2003/ Quadro 41 Abandono e Insucesso escolar 2004/ Quadro 42 Abandono e Insucesso escolar 2004 / Quadro 43 Abandono e Insucesso escolar 2005/ Quadro 44 Abandono e Insucesso escolar 2005/ Quadro 45 Abandono e Insucesso escolar 2001/

8 8 Quadro 46 Abandono e Insucesso escolar 2002/ Quadro 47 Abandono e Insucesso Escolar 2003/ Quadro 48 Abandono e Insucesso escolar 2003/ Quadro 49 Abandono e Insucesso Escolar 2004/ Quadro 50 Abandono e Insucesso escolar 2004/ Quadro 51 Abandono e Insucesso Escolar 2005/ Quadro 52 Abandono e Insucesso escolar 2005/ Quadro 53 Progressão para o Ensino Secundário, por ano lectivo 103 Gráfico 34 Progressão para o Ensino Secundário 103 Quadro 54 Progressão para o Ensino Secundário, por ano lectivo Torreira 103 Gráfico 35 Progressão para o Ensino Secundário Torreira 104

9 9 SIGLAS ASFITA Associação Filantrópica da Torreira ATL Actividade de Tempos Livres CAE Código de Actividade Económica CAFAP Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental CARA Centro de Alcoólicos Recuperados de Aveiro CAT Centro de Atendimento a Toxicodependentes CDSS Centro Distrital de Segurança Social CEF Cursos de Educação e Formação CLAS Conselho Local de Acção Social CMM Câmara Municipal da Murtosa CPCJ Comissão de Protecção de Crianças e Jovens CRAC Centro de Recuperação de Alcoologia do Centro EBI Escola Básica Integrada GNR Guarda Nacional Republicana IEFP Instituto de Emprego e Formação Profissional INE Instituto Nacional de Estatística INH Instituto Nacional da Habitação IPSS Instituição Particular de Solidariedade Social PAII Programa de Apoio Integrado a Idosos PEETI Prevenção e Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil PIEF Programa Integrado de Educação e Formação PNAI Plano Nacional de Acção para a Inclusão REAPN Rede Europeia Anti-Pobreza Nacional RSI Rendimento Social de Inserção RVCC Reconhecimento, Validação, Certificação de Competências SAD Serviço de Apoio Domiciliário SAP Serviço de Atendimento Permanente SCMM Santa Casa da Misericórdia da Murtosa SEMA Sever do Vouga, Estarreja, Murtosa e Albergaria (Associação Empresarial de)

10 10 INTRODUÇÃO O presente documento foi elaborado na sequência da adesão do Município da Murtosa, em Maio de 2005, ao Programa da Rede Social, criado em Novembro de 1997, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 197/97. Pretende-se neste trabalho, dar a conhecer em todas as vertentes, o Concelho da Murtosa, tendo sempre como preocupação principal a sua população e a forma como vive os diferentes contextos, do Económico ao Social. Aliás, o Social encerra em si mesmo uma pluralidade, um conjunto de circunstâncias determinantes do modo de estar, de viver, de cada indivíduo ou de cada grupo, em cada momento, consoante o estádio da envolvente em que se insere. O objectivo deste trabalho é portanto apresentar o Diagnóstico do Concelho, completando o Pré-Diagnóstico, já elaborado e documentado. O Diagnóstico, como a palavra indica, significa determinar uma situação, a partir dos dados que se conhecem e que possam influenciá-la. Ora foi exactamente a procura de dados, a sua obtenção e análise que permitiu o conhecimento que hoje temos e que podemos apresentar e utilizar. A sua utilização será feita, então, no sentido da melhoria das condições de vida das populações do Concelho, através da concretização de eventuais projectos, no âmbito da Rede Social, de acordo com os problemas definidos.

11 11 Assim sendo, e partindo do princípio básico de que a população constitui o objectivo do trabalho, também ela tem de ser parte integrante desse mesmo trabalho. Temos portanto, obrigatoriamente, de envolvê-la. As propostas de solução dos problemas têm de partir de quem os tem, de quem os sente. A população tem de ter, ela própria, forçosamente, um papel. Tem de ser actor e autor da sua mudança, da sua evolução. Sendo autor, ainda que em parceria, tem que estar presente na concepção de qualquer projecto que lhe seja destinado. Como actor, tem que representar o seu papel nas diferentes fases do projecto em desenvolvimento. Perante o conceito que perfilhamos e de que demos conhecimento, é lógica a metodologia de trabalho que seguimos na obtenção dos dados que permitiram o Diagnóstico Social do Concelho da Murtosa. Neste contexto, adoptámos a metodologia participativa directa e indirecta. Esta, através do contributo do CLAS, com o preenchimento de um impresso, por cada um dos parceiros, para identificação das entidades representadas, assim como para partilharem o conhecimento que detêm da população que envolvem. Após a recolha dos dados solicitados, houve o Plenário do CLAS, no qual o Núcleo Executivo apresentou um tratamento que deles fez, para discussão e análise. Houve ainda outras reuniões com o CLAS que se dividiu em dois grupos, com o objectivo de identificar problemas, a partir do conhecimento empírico de cada um. Estas reuniões contaram com a presença de um facilitador externo que as conduziu, utilizando a metodologia da Nuvem de Problemas.

12 12 As conclusões de cada grupo foram postas em comum, em Plenário, também ele moderado pelo mesmo facilitador externo. A participação directa envolveu a população das quatro freguesias do Concelho, em sessões públicas levadas a cabo, em salas bem localizadas relativamente às acessibilidades e disponibilizadas por Entidades Parceiras. Houve uma divulgação prévia dos objectivos, das datas, locais e horas das reuniões, através dos membros do próprio CLAS, dos Párocos, nas suas Homilias de Domingo e também de cartazes estrategicamente colocados, assim como de panfletos espalhados pelos recintos públicos mais frequentados. Esta metodologia de trabalho foi aprovada por unanimidade em Plenário do CLAS, após discussão e votação. Nesta mesma reunião foram propostas datas, locais e horas para a realização das sessões em apreço. A discussão e aprovação de propostas de trabalho pelo CLAS não é mais do que o desenvolvimento da filosofia da Rede Social que assenta no conceito de parceria alargada, tal como é referido no art. 3º -2 do Decreto-Lei n.º 115/206. Este conceito determina o mesmo nível de participação de todos os parceiros, em todas as fases do processo, o que leva a que nada deva, nem possa ser feito sem o consenso do CLAS. Estabelece portanto a igualdade de todos os parceiros.

13 13 De facto, a união de esforços é fundamental para o êxito de qualquer iniciativa que tenha por objectivo a melhoria de condições de desenvolvimento de uma população. No processo vertente, é ainda de referir a importância da Rede Social na implementação de qualquer projecto de intervenção social no Concelho da Murtosa. É também de salientar que o Diagnóstico adiante apresentado se refere à actualidade e que, assente como é, na pessoa humana e sua envolvência, sistematicamente em mutação, estará sujeito a posteriores actualizações. O Diagnóstico não é portanto um trabalho estanque, conceito que deve estar sempre subjacente a qualquer intervenção social.

14 14 A REDE SOCIAL DA MURTOSA: PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO A Rede Social da Murtosa começou efectivamente em Fevereiro de Foram realizados alguns contactos que tinham por objectivo sensibilizar potenciais parceiros a aderirem ao Conselho Local de Acção Social (CLAS). O Núcleo Dinamizador, anteriormente constituído, procedeu à elaboração de uma proposta de Regulamento Interno do CLAS. A 22 de Março de 2006 realizou-se o primeiro Plenário do CLAS, onde se constituiu o CLAS da Murtosa, se votou e aprovou o Regulamento Interno do CLAS e se constituiu o Núcleo Executivo. De Abril a Julho, o Núcleo Executivo recolheu informação para a elaboração do Pré-Diagnóstico Social do concelho da Murtosa. Para a sua elaboração o Núcleo Executivo contou com a disponibilidade e colaboração de diversos organismos e instituições (na sua maioria parceiros do CLAS, mas nem sempre), que detinham essas mesmas informações e que as disponibilizaram, de modo a chegar-se a um retrato do concelho o mais completo e fidedigno possível. No segundo Plenário do CLAS da Murtosa, a 28 de Julho de 2006, foi aprovado por unanimidade o Pré-Diagnóstico Social do concelho da Murtosa. Aprovado e entregue o Pré-Diagnóstico Social, o Núcleo Executivo passou à concretização da fase seguinte: o Diagnóstico Social.

15 15 Após a definição da metodologia a utilizar para a elaboração deste documento, convidou-se um Facilitador Externo que pudesse dinamizar a sessão dos grupos do CLAS. Para melhor organização, dividiram-se os parceiros do CLAS em dois grupos, que funcionaram no mesmo dia (4 de Outubro), mas em horários diferentes das 14h às 16:30h e das 17h às 19:30h com os quais foi utilizado a metodologia da Nuvem de Problemas, cujo objectivo seria a identificação dos problemas do Concelho. O terceiro Plenário do CLAS da Murtosa, a 10 de Outubro de 2006, iniciou-se com a conclusão dos trabalhos do dia 4 de Outubro, em que se agruparam os problemas encontrados pelos dois grupos, por problemáticas. Neste mesmo Plenário foi discutida e aprovada por unanimidade a realização de um Concurso para a criação do Logótipo da Rede Social e a realização de sessões públicas com a população das quatro freguesias do Concelho, com a mesma metodologia e objectivos destas sessões com o CLAS, mas com a certeza que se identificaria outro tipo de problemas. Após a realização das sessões referidas, o Núcleo Executivo debruçou-se sobre a informação recolhida, para a elaboração deste mesmo documento.

16 16 O CONCELHO DA MURTOSA: BREVE CARACTERIZAÇÃO A vila da Murtosa é sede de um dos concelhos do distrito de Aveiro e pertence à Região Centro de Portugal, no Baixo Vouga (Beira Litoral). Figura 1 Localização do Distrito de Aveiro e do Concelho da Murtosa Confina a Norte com o concelho de Ovar, a Sul com Aveiro, a Este com Estarreja, a Sueste com Albergaria-a-Velha e a Oeste com o Oceano Atlântico. A sua área geográfica é de 73,3 Km 2. Constituem o concelho 4 freguesias:. Bunheiro, Monte, Murtosa e Torreira. Figura 2 Concelho da Murtosa e suas Freguesias

17 17 CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DO CONCELHO Quadro 1 Caracterização do Concelho da Murtosa Indicador Valor Unidade Período Área Total 73,3 Km Freguesias 4 N.º 2003 Densidade Populacional 131,7 Hab/Km População Residente HM Indivíduos 2001 População Residente H Indivíduos 2001 População Residente M Indivíduos 2001 População Presente HM Indivíduos 2001 População Presente H Indivíduos 2001 População Presente M Indivíduos 2001 População Residente HM Indivíduos 1991 População Residente H Indivíduos 1991 População Residente M Indivíduos 1991 Nados Vivos HM 103 N.º 2004 Óbitos HM 129 N.º 2004 Fonte: (Retrato Territorial, 2004) Partindo da análise do quadro 1, que nos retrata a caracterização do concelho da Murtosa, podemos constatar que a área do concelho se estende por um total de 73,3 Km 2, englobando no seu território quatro freguesias e tendo uma densidade populacional de 131,7 hab/ Km 2. O Censos de 1991 diz que a população residente no concelho da Murtosa é de indivíduos, dos quais do sexo masculino e do feminino. Estes números reportam-se a indivíduos que, independentemente de no momento de observação estarem presentes ou ausentes numa determinada unidade de alojamento, aí habitam a maior parte do ano com a família ou aí detêm a totalidade ou a maior parte dos seus haveres 1. 1 Definição do Instituto Nacional de Estatística para População Residente.

18 18 Em 2001, a população residente do concelho da Murtosa é de indivíduos, dos quais 4518 são do sexo masculino e do feminino. Em relação à população presente 2 no concelho, em 2001, esta é de indivíduos, dos quais são do sexo masculino e do sexo feminino. Podemos assim concluir que num período de 10 anos, houve um decréscimo da população, que no total é de cerca de 1,3%. Assim, em 1991 era de 9 597, em 2001 é de indivíduos. No ano de 2004, houve o registo de 103 nados vivos e 129 óbitos, o que faz com que o crescimento natural do concelho seja negativo (menos 26 indivíduos). 2 Segundo a definição do INE, entende-se por População Presente o número de indivíduos que no momento censitário se encontravam numa unidade de alojamento, mesmo que aí não residam.

19 19 CARACTERIZAÇÃO DAS FREGUESIAS: Freguesia do Bunheiro Quadro 2 Caracterização da freguesia do Bunheiro Freguesia: Bunheiro Designação Valor Unidade Período Área Total 24,8 Km Densidade Populacional 109 Hab/Km População Residente HM 2707 Indivíduos 2001 População Residente H 1295 Indivíduos 2001 População Residente M Indivíduos 2001 População Presente HM 2661 Indivíduos 2001 População Presente H 1263 Indivíduos 2001 População Presente M 1398 Indivíduos 2001 Nados Vivos HM 34 N.º 2001 Nados Vivos H 13 N.º 2001 Óbitos HM 37 N.º 2001 Óbitos H 22 N.º 2001 Fonte: (Retrato Territorial, 2004) A freguesia do Bunheiro tem uma área de 24,8 Km 2 e uma densidade populacional de 109 hab/km 2. A população residente, em 2001, é de indivíduos: do sexo masculino e do sexo feminino. Relativamente à população presente no momento censitário esta é de indivíduos, dos quais 1263 são do sexo masculino e 1398 do sexo feminino. Da análise destes dados podemos concluir que comparativamente à população residente, a população presente é menor, assim como prevalecem nesta freguesia indivíduos do sexo feminino. Na freguesia do Bunheiro, em 2001 registaram-se 34 nados vivos, 13 dos quais do sexo masculino. Registaram-se também 37 óbitos, dos quais 22 do sexo masculino. Podemos dizer então que no ano de

20 , o crescimento natural da população da freguesia foi negativo, uma vez que o número de óbitos é superior ao dos nados vivos. Freguesia do Monte Quadro 3 Caracterização da freguesia do Monte Freguesia: Monte Designação Valor Unidade Período Área Total 2,3 Km Densidade Populacional 488,2 Hab/Km População Residente HM 1116 Indivíduos 2001 População Residente H 514 Indivíduos 2001 População Residente M 602 Indivíduos 2001 População Presente HM 1069 Indivíduos 2001 População Presente H 492 Indivíduos 2001 População Presente M 577 Indivíduos 2001 Nados Vivos HM 19 N.º 2001 Nados Vivos H 11 N.º 2001 Óbitos HM 23 N.º 2001 Óbitos H 13 N.º 2001 Fonte: (Retrato Territorial, 2004) A freguesia do Monte compreende uma área de 2,3 Km 2 e uma densidade populacional de 488,2 hab/km 2. A população residente, em 2001, é de indivíduos, dos quais 514 do sexo masculino e 602 do sexo feminino. Relativamente à população presente no momento censitário esta é de indivíduos, dos quais 492 do sexo masculino e 577 do sexo feminino. Da análise destes dados podemos concluir que a população residente é superior à população presente, assim como é superior o número de indivíduos do sexo feminino. Em 2001, na freguesia do Monte, registaram-se 19 nados vivos, dos quais 11 do sexo masculino. O registo de óbitos é de 23 indivíduos, dos quais 13 do sexo masculino. Podemos dizer então que no ano de

21 o crescimento natural da população da freguesia foi negativo, uma vez que o número de óbitos é superior ao dos nados vivos. Freguesia da Murtosa Quadro 4 Caracterização da freguesia da Murtosa Freguesia: Murtosa Designação Valor Unidade Período Área Total 14,8 Km Densidade Populacional 212,6 Hab/Km População Residente HM 3140 Indivíduos 2001 População Residente H 1443 Indivíduos 2001 População Residente M Indivíduos 2001 População Presente HM 3000 Indivíduos 2001 População Presente H 1346 Indivíduos 2001 População Presente M Indivíduos 2001 Nados Vivos HM 41 N.º 2001 Nados Vivos H 25 N.º 2001 Óbitos HM 66 N.º 2001 Óbitos H 31 N.º 2001 Fonte: (Retrato Territorial, 2004) A freguesia da Murtosa compreende uma área de 14,8 Km 2 e tem uma densidade populacional de 212,6 hab/km 2. A população residente, em 2001, é de indivíduos: destes são do sexo masculino e do sexo feminino. A população presente no momento censitário é de indivíduos, dos quais 1346 do sexo masculino e do sexo feminino. Da análise destes dados concluímos que a população residente é menor do que a população presente, e é maior também o número de indivíduos do sexo feminino.

22 22 Em 2001, na freguesia da Murtosa, registaram-se 41 nados vivos, dos quais 25 do sexo masculino. Foram registados 66 óbitos, dos quais 31 do sexo masculino. Podemos dizer então que no ano de 2001 o crescimento natural da população da freguesia foi negativo, uma vez que o número de óbitos é superior ao dos nados vivos. Freguesia da Torreira Quadro 5 Caracterização da freguesia da Torreira Freguesia: Torreira Designação Valor Unidade Período Área Total 31,5 Km Densidade Populacional 79,3 Hab./Km População Residente HM 2495 Indivíduos 2001 População Residente H 1266 Indivíduos 2001 População Residente M Indivíduos 2001 População Presente HM 2375 Indivíduos 2001 População Presente H 1157 Indivíduos 2001 População Presente M Indivíduos 2001 Famílias Clássicas Residentes 788 n.º 2001 Nados Vivos HM 38 n.º 2001 Nados Vivos H 27 n.º 2001 Óbitos HM 21 n.º 2001 Óbitos H 11 n.º 2001 Fonte: (Retrato Territorial, 2004) A freguesia da Torreira tem uma área de 31,5 Km 2 e uma densidade populacional de 79,3 hab/km 2. A população residente, em 2001, é de indivíduos, sendo que são do sexo masculino e do sexo feminino. A população presente no momento censitário é de indivíduos, dos quais são do sexo masculino e 1218 do sexo feminino.

23 23 Da análise destes dados podemos concluir que a população residente é maior do que a população presente, e que a população masculina é mais numerosa do que a feminina, respectivamente e No entanto, no momento censitário (população presente), há uma inversão numérica no que respeita o género, uma vez que se registam mais indivíduos do sexo feminino do que do sexo masculino, respectivamente 1218 e Em 2001 registaram-se 38 nados vivos, dos quais 27 do sexo masculino. Os óbitos foram 21, dos quais 11 do sexo masculino. Podemos dizer então que no ano de 2001 o crescimento natural da população da freguesia foi positivo, uma vez que o número de nados vivos é superior ao dos óbitos, situação esta que difere de todas as outras freguesias do concelho da Murtosa. ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE FREGUESIAS Quadro 6 Análise comparativa entre as freguesias Freguesias Área Total Densidade População Residente (km 2 ) Populacional HM Bunheiro 24, Monte 2,3 488, Murtosa 14,8 212, Torreira 31,5 79, Total 73,4 131, Fonte: (Retrato Territorial, 2004) O concelho da Murtosa ocupa no conjunto das suas 4 freguesias uma área total de 73,4 km 2. A freguesia com maior área total é a Torreira, com 31,5 km 2, seguindo-se por ordem decrescente a freguesia do Bunheiro, Murtosa e Monte.

24 24 A densidade populacional do concelho é de 131,7 hab/km 2. A freguesia com maior densidade populacional é o Monte, seguindo-se, também por ordem decrescente, a Murtosa, Bunheiro e Torreira. Pelos dados apresentados, verifica-se que à freguesia com maior área geográfica Torreira corresponde a menor densidade populacional e que à freguesia com menor área geográfica Monte corresponde a maior densidade populacional. As freguesias do Bunheiro e da Murtosa invertem as suas posições na correspondência entre a área geográfica e a densidade populacional.

25 25 ÁREAS PROBLEMÁTICAS IDENTIFICADAS NO CONCELHO Para a identificação dos problemas e problemáticas do concelho da Murtosa, foram utilizadas metodologias participativas, assentes na estratégia participada de planeamento. Primeiro convocaram-se todos os parceiros do CLAS a participar nas duas Sessões de Trabalho para o Diagnóstico. Para a dinamização destas sessões convidou-se para o papel de facilitador externo, que tal como a denominação indica, é um elemento externo ao CLAS e ao concelho: a Dra. Marina Nunes, Coordenadora Técnica da Rede Social de Vila Nova de Gaia. Para a realização da primeira sessão dividiu-se o CLAS em dois grupos, consoante a disponibilidade dos parceiros para os horários de realização das ditas sessões. O primeiro grupo foi constituído pelos seguintes parceiros: CDSS Serviço Local da Murtosa Santa Casa da Misericórdia da Murtosa Centro de Saúde da Murtosa Guarda Nacional Republicana Escola Básica Integrada da Torreira Grupo Cáritas de Pardelhas Associação Desportiva e Recreativa das Quintas CPCJ da Murtosa Fundação Bissaya Barreto CAT Aveiro

26 26 SEMA IEFP Centro de Emprego Centro Social Paroquial Santa Maria da Murtosa Junta de Freguesia da Murtosa Câmara Municipal da Murtosa. O segundo grupo tinha como elementos: Junta de Freguesia da Torreira Associação de Pais e Encarregados de Educação de Pardelhas Associação Náutica da Torreira Centro Social Paroquial do Bunheiro Rancho Folclórico Os Camponeses da Beira-Ria Associação de Pais e Encarregados de Educação do Monte Rancho Folclórico Infantil As Andorinhas de S. Silvestre Associação Cultural Bunheirense Grupo Musical Bunheirense Agrupamento de Escolas da Murtosa Conferência de S. Vicente de Paulo do Monte ASFITA Associação Filantrópica da Torreira Para a dinamização destas sessões, a Dra. Marina utilizou como metodologia a Nuvem de Problemas. A utilização desta metodologia permitiu que todos participassem com a sua opinião, anonimamente, não havendo portanto qualquer constrangimento na identificação dos problemas por parte dos presentes. À medida que se iam enumerando os problemas, os mesmos foram definidos em conjunto, para que não existissem dúvidas sobre o seu significado.

27 27 Seguidamente foi distribuído pelos presentes um conjunto de autocolantes, que deveriam ser colocadas sobre os problemas que cada um considerava mais prioritários e mais visíveis. Os problemas identificados pelo primeiro grupo foram: Abandono Escolar 13 Desemprego 13 Habitação 13 Alcoolismo 13 O segundo grupo identificou como problemas: Falta de emprego 6 Habitação 6 Abandono Escolar 5 Insucesso escolar 4 Não valorização da escola 4 Demissão da responsabilidade 4 Numa segunda sessão, na qual já estiveram presentes os dois grupos, foram agrupados todos os problemas identificados por problemáticas: Educação: Abandono escolar; Insucesso escolar; Desvalorização da escola; Educação resistência à mudança; Desmotivação pela aprendizagem escolar; Falta de apoio na educação especial;

28 28 Família: Disfunção familiar; Violência doméstica; Má orientação económica; Demissão da responsabilidade; Falta de educação parental e pessoal; Isolamento da 3.ª idade; Alcoolismo; Habitação: Habitação social; Emprego e qualificação profissional Entendendo o Núcleo Executivo que a mesma metodologia deveria ser utilizada com a população do concelho por freguesias, levou esta proposta ao Plenário, tendo sido a mesma aprovada por unanimidade, pelos presentes. Desta forma, divulgou-se a realização de sessões junto da população das 4 freguesias. Em cada uma das sessões estiveram presentes membros do N.E. com o objectivo da dinamização dos trabalhos. A metodologia utilizada foi basicamente a mesma. No entanto, tentou-se apelar mais à participação e discussão entre os presentes, não só na identificação dos problemas, como também das problemáticas, causas, consequências e possíveis soluções. Os problemas identificados pela população das freguesias foram:

29 29 Bunheiro: falta de educação e formação nas famílias que se transmite posteriormente aos filhos e insuficiência de equipamentos para a área da infância, mais concretamente de creches; Monte e Murtosa: desemprego, falta de formação, desorganização familiar e má gestão económica por parte das famílias; Torreira: insuficiência de habitação social, insuficiência do n.º de consultas e do espaço exterior de espera, na extensão de saúde, falta de emprego para jovens e falta de espaços para a prática de desportos, disfunção familiar e falta de equipamentos para a 3.ª idade. O Núcleo Executivo, nas reuniões seguintes, trabalhou a informação recolhida junto da população e dos parceiros do CLAS. A metodologia utilizada para chegar à elaboração do Diagnóstico levou à identificação das seguintes áreas problemáticas: Família e Comunidade, Desemprego e Formação Profissional, Saúde, Habitação e Educação.

30 30 AS ÁREAS PROBLEMÁTICAS Da análise do conjunto dos dados obtidos nas sessões com a população e dos dados estatísticos disponíveis, resultou a fase seguinte de trabalho que está a desenvolver-se. Incide esta fase, pela utilização dos recursos e potencialidades da Comunidade, na procura de respostas às questões levantadas a partir da definição, do que são para o Concelho, os principais problemas decorrentes das seguintes áreas problemáticas: Família e Comunidade, Desemprego e Formação Profissional, Saúde, Habitação e Educação.

31 31 ÁREA PROBLEMÁTICA: FAMÍLIA E COMUNIDADE Insuficiência de Equipamentos Sociais Um dos problemas detectados, tanto pelos dados estatísticos, como pela população, consiste na deficiente cobertura de equipamentos sociais nas valências de Creche e na área da Terceira Idade. Os equipamentos sociais existentes no Concelho dividem-se em três grandes áreas: Infância e Juventude, Terceira Idade e Família e Comunidade. Estas, por sua vez, estão divididas em valências/respostas sociais. Quadro 7 Equipamentos Sociais Existentes no Concelho Instituição Valências Capacidade Frequência Freguesia Centro ATL Social e Centro de Dia Bunheiro Paroquial do SAD Bunheiro Total Creche Santa Casa da Misericórdia da Murtosa Jardim-de-Infância ATL Centro de Dia 15 2 Lar de Idosos SAD Murtosa Total (-17) Fundação Bissaya Barreto Centro Social e Paroquial de Santa Maria da Murtosa Creche Jardim-de-Infância Torreira ATL Total (-18) Creche Jardim-de-Infância Murtosa ATL SAD Total (-3) Família e Comunidade 365 Processos abertos

32 32 Conforme nos mostra o quadro, no Concelho da Murtosa, na área da Infância e da Juventude, existem três Creches, três Jardins-de- Infância e quatro Centros de Actividades de Tempos Livres (ATL). Na área da Terceira Idade existe um Lar de Idosos, dois Centros de Dia e três Serviços de Apoio Domiciliário (SAD). Na área da Família e Comunidade apenas uma instituição está certificada pela Segurança Social para intervir. 1. Creches o ÁREA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE Valências No Concelho da Murtosa tem havido um aumento de procura deste equipamento social, o que nos leva a concluir que haja um aumento da população nesta faixa etária. Das quatro freguesias existentes no Concelho, duas não dispõem de qualquer tipo de equipamento nesta valência Bunheiro e Monte. Existem assim duas creches na freguesia Murtosa e uma na freguesia da Torreira.

33 33 Quadro 8 Valências de Creche no Concelho Instituição Capacidade A Frequentar Vagas Santa Casa da Misericórdia da Murtosa Centro Social e Paroquial de Santa Maria da Murtosa Fundação Bissaya Barreto (Casa da Criança Germana Pinto Ruella Ramos) Total (+1) Pela análise do quadro, podemos dizer que a Freguesia da Murtosa possui uma maior cobertura nesta valência. Verifica-se também que a lotação desta valência em todas as instituições do Concelho está esgotada, uma vez que não existem vagas. Assim, o número total de crianças a usufruírem das creches do concelho é de 81. De acordo com os contactos realizados com as Instituições em causa, é ainda possível verificar que a creche da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa possui uma lista de espera de 16 crianças e que a creche do Centro Social Santa Maria da Murtosa tem 6 crianças na mesma situação. Verifica-se então que a resposta não corresponde à procura, existindo um número significativo de famílias a recorrer a outros equipamentos sociais fora do concelho da Murtosa. É possível constatar ainda que o concelho não dispõe de amas de creche familiar credenciadas pela Segurança Social, de forma a colmatar as necessidades. Sabe-se porém que para colmatar as falhas existentes na cobertura de creches no concelho, se recorre por vezes a familiares próximos,

34 34 como avós e tias, e também a amas não credenciadas e que clandestinamente vão subsistindo. 2. Jardins-de-Infância No Concelho, todas as freguesias têm Jardins-de-Infância. O serviço oficial de ensino cobre todas as freguesias do Concelho. A freguesia da Torreira tem também como resposta nesta área, um equipamento da responsabilidade de uma Fundação. A freguesia da Murtosa tem ainda respostas de instituições privadas sem fins lucrativos. A freguesia da Murtosa reúne assim o maior número de crianças a frequentar este tipo de equipamento social. Quadro 9 Valências de Jardim-de-Infância do Concelho Instituição Santa Casa da Misericórdia da Murtosa Capacidade 66 A Vagas Frequentar 3 anos anos anos 21 4 Total (-4) Centro Social e Paroquial de Santa Maria da Murtosa 22 3 anos anos anos 5 0 Total (+1) Fundação Bissaya Barretto (Casa da Criança Germana Pinto Ruella Ramos) Total Totais Verifica-se que na Santa Casa da Misericórdia da Murtosa existem ainda 4 vagas na sala das crianças com 5 anos de idade. Nas restantes salas e instituições, a lotação encontra-se esgotada. O número total de crianças a usufruírem da valência de Jardim-de- Infância, nos equipamentos sociais do concelho, é de 105.

35 35 Podemos assim dizer que, nesta área, as respostas do concelho são as adequadas à procura. 3. Centros de Actividades de Tempos Livres (ATL) Os ATL tornam-se, cada vez mais, uma resposta social procurada pela população. No Concelho da Murtosa, apenas a freguesia do Monte não possui ainda este tipo de equipamento. As restantes freguesias possuem o seu ATL, à excepção da Murtosa que tem dois. Quadro 10 Valência de ATL do Concelho Instituição Capacidade A Frequentar Vagas Santa Casa da Misericórdia da Murtosa Centro Social e Paroquial do Bunheiro Centro Social e Paroquial de Santa Maria da Murtosa Fundação Bissaya Barretto (Casa da Criança Germana Pinto Ruella Ramos) Total (-19) A Santa Casa da Misericórdia da Murtosa e o Centro Social e Paroquial do Bunheiro são as únicas instituições do Concelho com lotação esgotada, uma vez que o Centro Social e Paroquial da Murtosa e a Casa da Criança Germana Pinto Ruella Ramos possuem, respectivamente, 7 e 12 vagas. O número de crianças a frequentar a valência de ATL nas instituições do Concelho é de 101. Os equipamentos sociais acima referidos na área e valência em apreço, abrangem crianças dos 6 aos 12 anos e não têm listas de espera, o que nos leva a inferir que a resposta é adequada às necessidades da população.

36 36 Podemos assim dizer que na área da Infância e Juventude, existem 287 crianças integradas nas diversas instituições do Concelho. Dos dados acima referidos, podemos ainda concluir que no concelho da Murtosa, sobretudo nalgumas freguesias, a cobertura de ATL é ainda insuficiente. Um dos problemas identificados pela população aquando das sessões públicas da Rede Social, na freguesia do Bunheiro, é a inexistência de uma Creche, para responder às necessidades da população, uma vez que nesta área, até aos 3 anos, não existe qualquer resposta social. Na freguesia do Monte existe apenas o Jardim-de-Infância do ensino oficial para responder às necessidades de apoio às crianças dos 3-5 anos. Não há porém nenhuma resposta para crianças dos 0-3 anos. o ÁREA DA TERCEIRA IDADE Valências A população idosa (considera-se terceira idade, a população com mais de 65 anos) no Concelho da Murtosa, em 2001, era de 1900 indivíduos, com tendência para aumentar. No concelho da Murtosa tem-se verificado o envelhecimento da população residente. De 1991 para 2001, a população com mais de 65 anos aumentou 7,3%. Por isso, torna-se imprescindível a existência de equipamentos que visem evitar o isolamento e outras carências, características deste grupo etário.

37 37 Desta população, 177 pessoas estão cobertas pelos equipamentos do concelho, entre os quais Lares, Centros de Dia e Serviços de Apoio Domiciliário. 1. Lar de Idosos O único Lar de Idosos existente no nosso Concelho é o da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa, razão pela qual estão esgotadas as 78 vagas e exista, actualmente, uma lista de espera de 23 indivíduos (actualizada). Quadro 11 Valência de Lar de Idosos do Concelho Instituição Santa Casa da Misericórdia da Murtosa Capacidade A Frequentar Vagas Lista de espera Centro de Dia No Concelho, os equipamentos onde podemos encontrar esta valência são somente dois: um na freguesia da Murtosa e outro no Bunheiro. Apesar da pouca oferta existente, parece ser a adequada à população. É que o Centro Social e Paroquial do Bunheiro tem 14 pessoas a utilizar o seu Centro de Dia, havendo uma vaga, enquanto que a Santa Casa da Misericórdia da Murtosa possui 13 vagas, uma vez que apenas 2 pessoas frequentam o Centro de Dia da Instituição. Quadro 12 Valência de Centro de Dia no Concelho Instituição Capacidade A Frequentar Vagas Centro Social e Paroquial do Bunheiro Santa Casa da Misericórdia da Murtosa Total No total, registam-se 16 idosos a frequentar os Centros de Dia no Concelho.

38 38 Pelo número de idosos e pela quantidade de vagas nas instituições existentes no concelho, que possuem esta valência, poderemos concluir que não é a resposta procurada e que portanto não será a mais adequada às características da população em causa. 3. Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) Este serviço consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados, no domicílio, a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar temporária ou permanentemente, a satisfação das necessidades básicas e/ou as actividades da vida diária. No Concelho, apenas duas freguesias possuem este tipo de resposta social: o Bunheiro através do Centro Social e Paroquial e a Murtosa pela Santa Casa da Misericórdia e pelo Centro Social e Paroquial. Quadro 13 Valência de SAD no Concelho Instituição Capacidade A Frequentar Vagas Centro Social e Paroquial do Bunheiro Centro Social e Paroquial de Santa Maria da Murtosa Santa Casa da Misericórdia da Murtosa Total (+3) À data, a valência de Serviço de Apoio Domiciliário no Concelho, não possui vagas e o número total de pessoas a frequentá-la é de 83. A resposta de Serviço de Apoio Domiciliário é manifestamente mais procurada do que a resposta de Centro de Dia. Como forma de complementar o Serviço de Apoio Domiciliário, a Santa Casa da Misericórdia da Murtosa está a desenvolver um projecto que visa evitar o isolamento dos idosos em suas casas.

39 39 Assim, o Programa de Apoio Integrado ao Idoso (PAII) é um suplemento ao SAD, através do qual se fazem visitas diurnas, acompanhamento dos utentes às visitas médicas, às idas ao supermercado ou à farmácia. Por outro lado, as ajudantes familiares do PAII fazem ainda uma ronda nocturna em que são prestados cuidados de higiene e distribuído um suplemento alimentar. Existe, ainda, na Santa Casa da Misericórdia da Murtosa, outro projecto ligado à 3ª idade, o SAD-SOS, um sistema de tele-alarme colocado em casa dos utentes. Caso haja algum problema, principalmente durante a noite, em que os beneficiários estão sozinhos, o utente acciona um dispositivo que automaticamente activará um sinal nas instalações da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa. Esta, por sua vez irá analisar a gravidade da situação, e se for de carácter emergente, as ajudantes familiares reencaminharão a situação para os Bombeiros Voluntários da Murtosa, com quem o PAII tem um acordo de cooperação. De acordo com os dados acima referidos, é possível verificar que a freguesia do Monte, uma vez mais, e a freguesia da Torreira não dispõem de qualquer equipamento social nesta área. Contudo não deixam de estar abrangidas pelas respostas dos equipamentos sociais das freguesias vizinhas. De salientar que na freguesia da Torreira se encontra em fase de conclusão a construção de um equipamento social, pela ASFITA, que trará resposta nas áreas da Infância e Juventude e da Terceira Idade com a abertura de Jardim-de-Infância e ATL, Centro de Dia e Centro de Convívio Comunitário.

40 40 DESESTRUTURAÇÃO/DISFUNÇÃO FAMILIAR A disfunção familiar foi também um dos problemas várias vezes mencionado nas sessões com a população e muitas vezes indicado como causa e consequência de outros problemas identificados no Diagnóstico. Os problemas nas famílias estabelecem um tema proeminente, pelas vivências difíceis que os seus agregados enfrentam e pelas dificuldades que colocam, em termos de intervenção. As várias entidades locais, tais como as IPSS, o Serviço Local da Segurança Social e algumas associações, têm tido um papel cada vez mais significativo na intervenção social junto das famílias. Os serviços de Apoio Social existentes no concelho esforçam-se para responder às necessidades destas famílias mas, muitas vezes este trabalho resulta em poucas melhorias efectivas na vida das mesmas. Esta problemática constitui um desafio colossal para os técnicos de intervenção comunitária, pois a riqueza dos acontecimentos e das vivências difíceis destas famílias produzem um sentimento de esgotamento aos profissionais, que se torna mais evidente perante os poucos resultados obtidos, após um grande investimento. A realidade do concelho da Murtosa, provavelmente não será muito diferente de um conjunto de zonas geográficas piscatórias. No que diz respeito ao Serviço de Acção Social de apoio às famílias, referimos e destacamos: O Gabinete de Acção Social do Centro Distrital Segurança Social de Aveiro Serviço Local da Murtosa;

41 41 O Centro Social e Paroquial de Santa Maria da Murtosa, com acordo de cooperação assinado com a Segurança Social na área da Família e Comunidade; A Santa Casa da Misericórdia da Murtosa que vai desenvolvendo projectos de intervenção comunitária. O Gabinete de Acção Social da Segurança Social da Murtosa disponibiliza um técnico de serviço social, a tempo inteiro, para dar apoio às quatro freguesias do concelho. No âmbito do trabalho desenvolvido, é definido um conjunto de acções de acordo com as necessidades mais prementes. Para além das actividades acima referidas, faz acompanhamento a todas as Instituições de Intervenção Social Local nas suas diferentes valências, assim como nos projectos que desenvolvem. Participa activamente como representante do Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro nos diversos grupos de trabalho, nomeadamente como Presidente da CPCJ da Murtosa, membro das Equipas de Intervenção Precoce, entre outras. As razões de maior intervenção deste serviço prendem-se com: ajuda económica, violência doméstica, procura de respostas na área da terceira idade e assessoria técnica aos tribunais, acompanhamento de menores em risco e da medida de RSI. O número médio de pessoas a recorrer a este serviço, por semana, é de cerca de vinte. A caracterização desta população consiste maioritariamente no sexo feminino, com idades compreendidas entre os 30 e os 40 anos, baixas habilitações académicas e com uma média de 4 filhos.

42 42 Quadro 14 Gabinete de Apoio à Família e Comunidade (CSPSMM) Instituição Centro Social e Paroquial de Santa Maria da Murtosa N.º de Pessoas 365 (com processo aberto) O Centro Social e Paroquial de Santa Maria da Murtosa possui um Gabinete de Apoio à Família e à Comunidade que se caracteriza como um espaço de intervenção às famílias, procurando desenvolver uma acção ao nível da informação, orientação, aconselhamento e encaminhamento. Este Gabinete surge da concretização de um acordo com a Segurança Social de Apoio à Família e à Comunidade, em 1995, pelo qual é desenvolvido um conjunto de acções inerentes às problemáticas da família. Este Gabinete possui uma Técnica de Serviço Social a tempo inteiro que realiza uma média de 10 a 15 atendimentos por semana. No âmbito do acordo de Família e Comunidade, é desenvolvido um conjunto de acções em diversas áreas da acção social como o Rendimento Social de Inserção, a CPCJ e todas as actividades que decorrem na comunidade. A população da terceira idade é a população que recorre com maior assiduidade a este serviço, com o objectivo de solicitar ajudas económicas, nomeadamente para a aquisição de medicação, uma vez que as suas condições financeiras são insuficientes para fazer face às elevadas despesas que têm com a mesma. São maioritariamente mulheres, com mais de 65 anos, com baixas ou inexistentes habilitações académicas, que vivem em habitações degradadas nas quais a inexistência de infra-estruturas básicas como a água, luz e os esgotos são uma constante. Para além das ajudas económicas que esta população solicita, são realizados

43 43 encaminhamentos para respostas sociais adequadas, tais como apoio domiciliário, centros de dia, lares de idosos, entre outros. Trata-se de uma população que apesar de recorrer regularmente à rede de suporte social dos vizinhos, está a ficar muito isolada, devido ao factor migratório, tanto na vertente da emigração, como na de imigração, já que os seus familiares mais jovens procuram outras oportunidades profissionais e de vida, fora da sua área de residência. Recorrem também a este serviço, com grande incidência, mulheres com idades compreendidas entre os 30 e 40 anos, desempregadas ou em situação de emprego precário (pesca na ria), com baixas habilitações académicas, com famílias numerosas com uma média de 4 a 7 filhos, e cujos maridos, na sua maioria, trabalham na construção civil ou na pesca de longo curso. Uma das problemáticas mais presentes no trabalho desenvolvido por este Gabinete, consiste no alcoolismo, que por uma questão de organização deste documento será abordada na Problemática da Saúde. Quadro 15 Projectos do CSPSMM Identificação do Projecto Aprender a Ser Instituição Centro Social e Paroquial de Santa Maria da Murtosa Duração 2000 a 2004 Fonte de Financiamento Programa Ser Criança, Entidade Promotora, Parceria com o C. de Saúde e com o C.A.E. N.º de pessoas 15 A Santa Casa da Misericórdia da Murtosa, desde a sua criação, tem nos seus estatutos assente o apoio e protecção a crianças e a pessoas necessitadas, e foi desenvolvendo pontualmente actividades de apoio à comunidade com o objectivo de colmatar algumas carências manifestadas pela população. A sua actuação junto da

44 44 comunidade, tornou-se mais dinâmica com a aprovação de Projectos de Intervenção Comunitária no ano de Quadro 16 Projectos da SCMM Identificação do Projecto ELO Leme Instituição Santa Casa da Misericórdia da Murtosa Santa Casa da Misericórdia da Murtosa Duração a a Fonte de Financiamento F.S.E./O.E. Seg. Social F.S.E./O.E. Seg. Social N.º de pessoas Estes projectos foram co-financiados pelo P.O.E.F.D.S., permitindo desde então, uma intervenção contínua junto destas famílias. As equipas multiprofissionais, presentes nos projectos, permitiram um apoio global à comunidade. A Santa Casa da Misericórdia da Murtosa disponibilizou também, durante os últimos quatro anos, um serviço de atendimento diário no âmbito da consulta psicológica e do serviço social. Foi desenvolvido no presente ano, no âmbito de um projecto de intervenção comunitário, um Programa de Formação Parental, denominado Pais Que Somos. Este dirigiu-se a pais de nível socioeconómico carenciado, com crianças em idades compreendidas entre os 6 e 12 anos, encaminhados pela Segurança Social, CPCJ da Murtosa e Centro Social e Paroquial da Murtosa. Decorreu à sextafeira durante um período de 3 meses. Um dos objectivos fundamentais consistiu em que este espaço fosse de reflexão, diálogo, troca de experiências e manifestações de apoio. De salientar que os resultados foram muito positivos e que foram sentidos, quer pelos participantes, quer pelos técnicos, o que leva a crer que este tipo de iniciativas deve ter continuidade.

REDE SOCIAL DA MURTOSA CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL NÚCLEO EXECUTIVO DIAGNÓSTICO SOCIAL DO CONCELHO DA MURTOSA

REDE SOCIAL DA MURTOSA CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL NÚCLEO EXECUTIVO DIAGNÓSTICO SOCIAL DO CONCELHO DA MURTOSA 1 REDE SOCIAL DA MURTOSA CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL NÚCLEO EXECUTIVO DIAGNÓSTICO SOCIAL DO CONCELHO DA MURTOSA rede.social@cm-murtosa.pt MURTOSA, DEZEMBRO DE 2006 2 PROGRAMA REDE SOCIAL DO CONCELHO

Leia mais

Grupo de Trabalho para as Questões da Pessoa Idosa, Dependente ou Deficiente de Grândola REGULAMENTO INTERNO

Grupo de Trabalho para as Questões da Pessoa Idosa, Dependente ou Deficiente de Grândola REGULAMENTO INTERNO Grupo de Trabalho para as Questões da Pessoa Idosa, Dependente ou Deficiente de Grândola REGULAMENTO INTERNO Maio de 2011 Preâmbulo As alterações demográficas que se têm verificado na população portuguesa

Leia mais

Rede Social - Conselho Local de Acção Social de Coruche (CLAS) PLANO DE ACÇÃO ANUAL 2009

Rede Social - Conselho Local de Acção Social de Coruche (CLAS) PLANO DE ACÇÃO ANUAL 2009 Rede Social - Conselho Local de Acção Social de Coruche (CLAS) PLANO DE ACÇÃO ANUAL 2009 1 1. ÁREA DE INTERVENÇÃO ACÇÃO SOCIAL Promover a integração social dos grupos socialmente mais vulneráveis * Romper

Leia mais

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso 64 ÁREA DE INTERVENÇÃO IV: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO 1 Síntese do Problemas Prioritários Antes de serem apresentadas as estratégias e objectivos para

Leia mais

Plano de Ação MARÇO DE 2014

Plano de Ação MARÇO DE 2014 Plano de Ação 2014 MARÇO DE 2014 FICHA TÉCNICA Plano de Ação do Concelho de Águeda março de 2014 Equipa de elaboração: Núcleo Executivo do CLAS de Águeda Colaboraram neste documento os seguintes autores:

Leia mais

Plano de Acção. Rede Social 2011/2012

Plano de Acção. Rede Social 2011/2012 Plano de Acção - Rede Social Plano de Acção Rede Social Conselho Local da Acção Social de Figueira de Castelo Plano de Acção Rede Social Acções a desenvolver Objectivos Resultados esperados Calendarização

Leia mais

Linhas de Acção. 1. Planeamento Integrado. Acções a desenvolver: a) Plano de Desenvolvimento Social

Linhas de Acção. 1. Planeamento Integrado. Acções a desenvolver: a) Plano de Desenvolvimento Social PLANO DE ACÇÃO 2007 Introdução O CLASA - Conselho Local de Acção Social de Almada, de acordo com a filosofia do Programa da Rede Social, tem vindo a suportar a sua intervenção em dois eixos estruturantes

Leia mais

Comissão Social Inter Freguesias da Zona Central

Comissão Social Inter Freguesias da Zona Central Comissão Social Inter Freguesias da Zona Central Regulamento Interno Preâmbulo O Regulamento Interno estabelece a constituição, organização e funcionamento da Comissão Social Inter Freguesia da Zona Central,

Leia mais

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)?

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)? O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)? São unidades especializadas de apoio educativo multidisciplinares que asseguram o acompanhamento do aluno, individualmente ou em grupo, ao longo

Leia mais

UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu

UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu Rede Social de Aljezur Plano de Acção (2009) Equipa de Elaboração do Plano de Acção de 2009 / Parceiros do Núcleo Executivo do CLAS/Aljezur Ana Pinela Centro Distrital

Leia mais

REDE SOCIAL DIAGNÓSTICO SOCIAL

REDE SOCIAL DIAGNÓSTICO SOCIAL REDE SOCIAL INQUÉRITOS POR QUESTIONÁRIO ASSOCIAÇÕES INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO ÁS ASSOCIAÇÕES DO CONCELHO DE A pobreza e a exclusão social embora não sendo fenómenos recentes, têm vindo a surgir nas nossas

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO CENTRO COMUNITÁRIO

REGULAMENTO INTERNO CENTRO COMUNITÁRIO REGULAMENTO INTERNO CENTRO COMUNITÁRIO INTRODUÇÃO A cultura Comunitária é a expressão concreta de tentar proporcionar aqueles que mais precisam a ajuda necessária para começar de novo a viver. O Centro

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS

REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS (Enquadramento) Conforme o disposto na Resolução do Conselho de Ministros nº. 197/97, de 18 de Novembro e no Despacho Normativo nº. 8/2, de 12 de

Leia mais

15 de Dezembro de 2011_FF/DASAJ

15 de Dezembro de 2011_FF/DASAJ !"#!$! %&' ( 1 O Conselho Local de Ação Social de Évora, adiante designado por CLASE, é um órgão local de concertação e congregação de esforços, que emana da REDE SOCIAL e preconiza no seu objeto, assegurar

Leia mais

Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social

Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social Enquadramento Com base numa visão estratégica de desenvolvimento social que valorize a rentabilização dos recursos técnicos e financeiros

Leia mais

GUIA PRÁTICO RESPOSTAS SOCIAIS POPULAÇÃO ADULTA PESSOAS IDOSAS

GUIA PRÁTICO RESPOSTAS SOCIAIS POPULAÇÃO ADULTA PESSOAS IDOSAS GUIA PRÁTICO RESPOSTAS SOCIAIS POPULAÇÃO ADULTA PESSOAS IDOSAS INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/10 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Respostas Sociais População

Leia mais

PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO

PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO VOLUNTARIOS SOCIAIS DO CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA - PROGRAMA ALBERGARIA SOLIDÁRIA NOTA JUSTIFICATIVA No âmbito de uma política social que se vem orientando para potenciar

Leia mais

Índice. 1. Nota Introdutória... 1. 2. Actividades a desenvolver...2. 3. Notas Finais...5

Índice. 1. Nota Introdutória... 1. 2. Actividades a desenvolver...2. 3. Notas Finais...5 Índice Pág. 1. Nota Introdutória... 1 2. Actividades a desenvolver...2 3. Notas Finais...5 1 1. Nota Introdutória O presente documento consiste no Plano de Acção para o ano de 2011 da Rede Social do concelho

Leia mais

PLANO DE ACÇÃO 2010 O QUE É?

PLANO DE ACÇÃO 2010 O QUE É? O QUE É? O Plano de Acção é um documento anual que se desenha a partir das linhas de intervenção definidas no Plano de Desenvolvimento Social. Enquanto produto traduz-se num documento temporalmente finalizado

Leia mais

Fórum de Boas Práticas

Fórum de Boas Práticas Câmara Municipal de Torres Vedras Sandra Colaço Fórum de Boas Práticas Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis 28 de Outubro de 2009 TORRES VEDRAS População -72 259(2001) Área 407 Km2 O concelho no país Na

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO INTERNO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS REGULAMENTO INTERNO Preâmbulo A Rede Social assenta numa estratégia participada de planeamento, que procura racionalizar e conferir maior eficácia, quer à intervenção dos agentes na aplicação das medidas,

Leia mais

Figura 1: Processo de implementação da Rede Social. 04

Figura 1: Processo de implementação da Rede Social. 04 Índice de Quadros, Gráficos, Imagens, Figuras e Diagramas Introdução 01 Figura 1: Processo de implementação da Rede Social. 04 Parte I: Enquadramentos da Intervenção Social no Concelho de Bragança 08 Quadro

Leia mais

Regulamento. Núcleo de Voluntariado de Ourique

Regulamento. Núcleo de Voluntariado de Ourique Regulamento Núcleo de Voluntariado de Ourique Regulamento da Núcleo de Voluntariado de Ourique Nota Justificativa O presente Regulamento define as normas de funcionamento do Núcleo de Voluntariado de Ourique,

Leia mais

PROGRAMA REDE SOCIAL Co-financiado pelo Estado Português, Ministério da Segurança Social e do Trabalho PLANO DE ACÇÃO 2005-2006

PROGRAMA REDE SOCIAL Co-financiado pelo Estado Português, Ministério da Segurança Social e do Trabalho PLANO DE ACÇÃO 2005-2006 PROGRAMA REDE SOCIAL Co-financiado pelo Estado Português, Ministério da Segurança Social e do Trabalho PLANO DE ACÇÃO 2005-2006 Documento elaborado pelo: Conselho Local de Acção Social do Concelho do Núcleo

Leia mais

Plano de Acção Ano 2011. Avaliação

Plano de Acção Ano 2011. Avaliação Rede Social de Pombal de Pombal Plano de Acção Ano 2011 Avaliação Prioridade 1- (PNAI) (Combater a pobreza das crianças e dos idosos, através de medidas que asseguremos seus direitos básicos de cidadania)

Leia mais

GRUPO DE TRABALHO: GRUPO DE TRABALHO (ALTERAÇÃO): ASSEMBLEIA MUNICIPAL - EMÍLIA SOARES CÂMARA MUNICIPAL DO CARTAXO ESTELA SILVA

GRUPO DE TRABALHO: GRUPO DE TRABALHO (ALTERAÇÃO): ASSEMBLEIA MUNICIPAL - EMÍLIA SOARES CÂMARA MUNICIPAL DO CARTAXO ESTELA SILVA GRUPO DE TRABALHO: ASSEMBLEIA MUNICIPAL - EMÍLIA SOARES CÂMARA MUNICIPAL DO CARTAXO ESTELA SILVA CÂMARA MUNICIPAL DO CARTAXO ISABELA CHAGAS CÂMARA MUNICIPAL DO CARTAXO MARTA AZEVEDO GUARDA NACIONAL REPUBLICANA

Leia mais

REDE SOCIAL L DO CONCELHO DE BRAGANÇA Parte VI.1: Equipamentos Sociais e Respostas da Acção por Freguesia

REDE SOCIAL L DO CONCELHO DE BRAGANÇA Parte VI.1: Equipamentos Sociais e Respostas da Acção por Freguesia REDE SOCIAL DO CONCELHO DE BRAGANÇA Parte VI.1: Equipamentos Sociais e Respostas da Acção por Freguesia Parte 6.1 Equipamentos sociais e respostas da acção por freguesia Acção Social A acção social é um

Leia mais

PLANO DESENVOLVIMENTO SOCIAL MAFRA 2013-2015

PLANO DESENVOLVIMENTO SOCIAL MAFRA 2013-2015 PLANO DESENVOLVIMENTO SOCIAL MAFRA 2013-2015 APROVADO EM SESSÃO PLENÁRIA DO CLAS 21 DE MAIO DE 2013 1 NOTA INTRODUTÓRIA O Diagnóstico Social constituiu a base de trabalho da ação dos Parceiros Locais.

Leia mais

Rede Social Plano de Ação 2015

Rede Social Plano de Ação 2015 Rede Social Plano de Ação 2015 1 R E D E SOCIAL DO CONCELHO DE VILA DO BISPO Rede Social Rede Social do Concelho de Vila do Bispo PLANO DE AÇÃO 2015 Ficha Técnica Entidade Promotora: Câmara Municipal de

Leia mais

PROGRAMA DE AÇÃO E ORÇAMENTO 2015. Servir a comunidade; educar para a cidadania e incluir os mais vulneráveis

PROGRAMA DE AÇÃO E ORÇAMENTO 2015. Servir a comunidade; educar para a cidadania e incluir os mais vulneráveis PROGRAMA DE AÇÃO E ORÇAMENTO 2015 Servir a comunidade; educar para a cidadania e incluir os mais vulneráveis CAPÍTULO I AETP: A INSTITUIÇÃO 1. Introdução No decorrer do ano de 2015 prevê-se que a AETP

Leia mais

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MIRANDELA. Preâmbulo

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MIRANDELA. Preâmbulo REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MIRANDELA Preâmbulo O voluntariado é definido como um conjunto de acções e interesses sociais e comunitários, realizadas de forma desinteressada no âmbito

Leia mais

CAPÍTULO I Disposições gerais

CAPÍTULO I Disposições gerais Regulamento Municipal do Banco Local de Voluntariado de Lagoa As bases do enquadramento jurídico do voluntariado, bem como, os princípios que enquadram o trabalho de voluntário constam na Lei n.º 71/98,

Leia mais

Município de Freixo de Espada à Cinta PLANO DE ACÇÃO (2009-2010) Conselho Local de Acção Social de Freixo de Espada à Cinta

Município de Freixo de Espada à Cinta PLANO DE ACÇÃO (2009-2010) Conselho Local de Acção Social de Freixo de Espada à Cinta Município de Freixo de Espada à Cinta PLANO DE ACÇÃO (2009-2010) Conselho Local de Acção Social de Freixo de Espada à Cinta FICHA TÉCNICA Relatório do Plano de Acção de Freixo de Espada à Cinta Conselho

Leia mais

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL (MAIO 2014 ) REDE SOCIAL DE ALANDROAL

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL (MAIO 2014 ) REDE SOCIAL DE ALANDROAL CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL (MAIO ) REDE SOCIAL DE ALANDROAL CLAS /2015 Área de Intervenção: Equipamentos e Respostas Sociais e Serviços 1 Objetivo Geral Objetivos Específicos Ação População - Alvo

Leia mais

COMBATE AO TRABALHO INFANTIL Nota de Imprensa

COMBATE AO TRABALHO INFANTIL Nota de Imprensa COMBATE AO TRABALHO INFANTIL Nota de Imprensa No próximo dia 12 de Junho, comemora-se o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. O PETI e o Escritório da OIT Organização Internacional do Trabalho em

Leia mais

Introdução Freguesia de Odivelas Junta Freguesia de Odivelas Comissão Social de Freguesia de Odivelas

Introdução Freguesia de Odivelas Junta Freguesia de Odivelas Comissão Social de Freguesia de Odivelas Introdução A Freguesia de Odivelas é uma realidade complexa que a todos diz respeito, uma realidade que deve ser alvo de uma intervenção de todos que nela participam para que seja executado um trabalho

Leia mais

Divisão de Assuntos Sociais

Divisão de Assuntos Sociais Divisão de Assuntos Sociais Programa de Apoio às Entidades Sociais de Odivelas (PAESO) Índice Pág. Preâmbulo 1 1. Objectivos 2 2. Destinatários 2 3. Modalidades de Apoio 2 3.1. Subprograma A - Apoio à

Leia mais

Síntese dos conteúdos mais relevantes

Síntese dos conteúdos mais relevantes Síntese dos conteúdos mais relevantes Nos últimos Censos de 2001, o Concelho da Lourinhã contabilizou 23 265 habitantes, reflectindo uma evolução de + 7,7% face a 1991. Em termos demográficos, no Concelho

Leia mais

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO -

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO - CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO - CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Objecto O presente regulamento interno destina-se a definir e dar a conhecer os princípios a que obedece a constituição,

Leia mais

Introdução. 1 Direcção Geral da Administração Interna, Violência Doméstica 2010 Ocorrências Participadas às

Introdução. 1 Direcção Geral da Administração Interna, Violência Doméstica 2010 Ocorrências Participadas às Câmara Municipal da Departamento de Educação e Desenvolvimento Sociocultural Divisão de Intervenção Social Plano Municipal contra a Violência Rede Integrada de Intervenção para a Violência na Outubro de

Leia mais

Acta da Reunião de dia 13 de Maio de 2009

Acta da Reunião de dia 13 de Maio de 2009 1 Comissão Social de Interfreguesias S.João da / Santa Iria de Acta da Reunião de dia 13 de Maio de 2009 Aos treze dias de Maio de dois mil e nove, pelas quinze horas e quinze minutos, a Comissão Social

Leia mais

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA Patrocinada e reconhecida pela Comissão Europeia no âmbito dos programas Sócrates. Integração social e educacional de pessoas com deficiência através da actividade

Leia mais

Programa da Rede Social CLAS Mesão Frio. Plano de Acção. O Plano de Acção do CLAS de Mesão Frio é a componente do Plano de

Programa da Rede Social CLAS Mesão Frio. Plano de Acção. O Plano de Acção do CLAS de Mesão Frio é a componente do Plano de O do CLAS de Mesão Frio é a componente do Plano de Desenvolvimento Social, onde estão definidos alguns Projectos (com o desejo de uma projecção num futuro próximo), a serem desenvolvidos para se concretizarem

Leia mais

Observatório Luta Contra a Pobreza na Cidade de Lisboa

Observatório Luta Contra a Pobreza na Cidade de Lisboa Observatório Luta Contra a Pobreza na Cidade de Apresentação Plenário Comissão Social de Freguesia www.observatorio-lisboa.eapn.pt observatoriopobreza@eapn.pt Agenda I. Objectivos OLCPL e Principais Actividades/Produtos

Leia mais

Plano de Acção. Conselho Local de Acção Social de Redondo CLASRedondo

Plano de Acção. Conselho Local de Acção Social de Redondo CLASRedondo Plano de Acção Conselho Local de Acção Social de CLAS 2014-2015 2 EIXO 1 - PROMOVER A EMPREGABILIDADE E QUALIFICAÇÃO ESCOLAR E PROFISSIONAL E INTEGRAÇÃO DE GRUPOS SOCIAIS (PRÉ-) DESFAVORECIDOS Combate

Leia mais

RELATO RIO DE EXECUÇA O/2014 PLANO DE AÇA O/2015

RELATO RIO DE EXECUÇA O/2014 PLANO DE AÇA O/2015 RELATO RIO DE EXECUÇA O/2014 PLANO DE AÇA O/2015 Elaborado por: Rede Social de 0 Índice Sumário Executivo... 2 Capítulo I - Avaliação do Plano de Ação/2014... 4 Capítulo II - Plano de Ação de 2015... 10

Leia mais

II ENCONTRO DA CPCJ SERPA

II ENCONTRO DA CPCJ SERPA II ENCONTRO DA CPCJ SERPA Ninguém nasce ensinado!? A família, a Escola e a Comunidade no Desenvolvimento da criança Workshop: Treino de Competências com famílias um exemplo de intervenção e de instrumentos

Leia mais

PROGRAMA DE AÇÃO 2015. Respostas sociais: O GAS-SVP define, para 2015, como objectivos gerais:

PROGRAMA DE AÇÃO 2015. Respostas sociais: O GAS-SVP define, para 2015, como objectivos gerais: PROGRAMA AÇÃO 2015 O GAS-SVP define, para 2015, como objectivos gerais: - Preservar a identidade da Instituição, de modo especial no que respeita a sua preferencial ação junto das pessoas, famílias e grupos

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO. Preâmbulo

REGULAMENTO INTERNO. Preâmbulo REGULAMENTO INTERNO Preâmbulo O (adiante designado de Pacto Territorial), é uma plataforma de intervenção integrada, criada no âmbito do Projecto EQUAL Migrações e Desenvolvimento com vista à dinamização

Leia mais

UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu. Guia de preenchimento do Formulário de Candidatura da Entidade Organizadora

UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu. Guia de preenchimento do Formulário de Candidatura da Entidade Organizadora UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu Guia de preenchimento do Formulário de Candidatura da Entidade Organizadora ÍNDICE ENQUADRAMENTO... 3 1. Descrição... Erro! Marcador não definido. 2. Entidade Gestora...

Leia mais

GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS FAMÍLIA E COMUNIDADE EM GERAL

GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS FAMÍLIA E COMUNIDADE EM GERAL Manual de GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS FAMÍLIA E COMUNIDADE EM GERAL INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/9 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia

Leia mais

1.1.1.1. Objectivo Especifico Garantir que os alunos de 1.º e 2.º Ciclo assistam a acções de prevenção primária da toxicodependência.

1.1.1.1. Objectivo Especifico Garantir que os alunos de 1.º e 2.º Ciclo assistam a acções de prevenção primária da toxicodependência. Conselho Local de Acção Social de de Ourique Cuba Plano de Acção 2008 - Rede Social Programação Anual. Prioridade Promover a melhoria das condições de vida das crianças, dos idosos e das famílias através

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO DE ACÇÃO 2009/2013

PLANO ESTRATÉGICO DE ACÇÃO 2009/2013 ESCOLA SECUNDÁRIA DE VALONGO PLANO ESTRATÉGICO DE ACÇÃO 2009/2013 SALA DE ESTUDO ORIENTADO 2009/2013 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 3 PRIORIDADES... 4 OBJECTIVOS DA SALA DE ESTUDO ORIENTADO... 5 Apoio Proposto...

Leia mais

GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Manual de GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/9 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Apoios Sociais Pessoas com Deficiência

Leia mais

Regulamento Interno. Preâmbulo

Regulamento Interno. Preâmbulo Regulamento Interno Preâmbulo A Resolução de Conselho de Ministros 197/97 de 18 de Novembro define a Rede Social como um fórum de articulação e congregação de esforços baseado na adesão livre das autarquias

Leia mais

Intervenção Psicossocial na Freguesia de São Julião do Tojal, especificamente no Bairro CAR

Intervenção Psicossocial na Freguesia de São Julião do Tojal, especificamente no Bairro CAR Comissão Social de Freguesia de São Julião do Tojal Intervenção Psicossocial na Freguesia de São Julião do Tojal, especificamente no Bairro CAR 1- Enquadramento do Projecto A freguesia de São Julião do

Leia mais

REGULAMENTO DE OCUPAÇÃO MUNICIPAL TEMPORÁRIA DE JOVENS

REGULAMENTO DE OCUPAÇÃO MUNICIPAL TEMPORÁRIA DE JOVENS REGULAMENTO DE OCUPAÇÃO MUNICIPAL TEMPORÁRIA DE JOVENS REGULAMENTO Artigo 1.º Objecto 1 O programa de ocupação municipal temporária de jovens, adiante abreviadamente designado por OMTJ, visa a ocupação

Leia mais

Regulamento. Espaço Solidário de Ourique

Regulamento. Espaço Solidário de Ourique Regulamento Espaço Solidário de Ourique Regulamento Espaço Solidário de Ourique Nota justificativa O Espaço Solidário surge no âmbito da Rede Social, de acordo com o Diagnóstico Social do Concelho, constando

Leia mais

PLANO DE ACÇÃO 2009 (Aprovado em CLASS de 13.3.2009) PARCEIRO RESPONSÁVEL

PLANO DE ACÇÃO 2009 (Aprovado em CLASS de 13.3.2009) PARCEIRO RESPONSÁVEL OBJECTIVO DO PDSS ACTIVIDADE/ACÇÃO PARCEIROS ENVOLVIDOS PARCEIRO RESPONSÁVEL INDICADORES DE AVALIAÇÃO EXECUÇÃO TEMPORAL SOLIDARIEDADE SOCIAL Reforçar o apoio alimentar concelhio Melhorar o conhecimento

Leia mais

ANEXO A. Carta Educativa do Concelho de Mafra Anexo A, Pág. 305

ANEXO A. Carta Educativa do Concelho de Mafra Anexo A, Pág. 305 ANEXO A Anexo A, Pág. 305 Jardim de Infância (JI) Faixa Etária: 3 aos 5 anos Observações Percursos escola-habitação A pé - preferencial até 15 minutos; Em transporte público - máx. aceitável 20 minutos.

Leia mais

Capítulo III Aspectos metodológicos da investigação

Capítulo III Aspectos metodológicos da investigação Capítulo III Aspectos metodológicos da investigação 3.1) Definição do problema Tendo como ponto de partida os considerandos enumerados na Introdução, concretamente: Os motivos de ordem pessoal: Experiência

Leia mais

PROGRAMA OPERACIONAL DA CULTURA

PROGRAMA OPERACIONAL DA CULTURA PROGRAMA OPERACIONAL DA CULTURA Relatório de 2000 1. Introdução e enquadramento. 1.1 Apresentação e síntese do documento O relatório de 2000 do Programa Operacional da Cultura, constitui o 1º relatório

Leia mais

COMENTÁRIOS DA UGT AO DOCUMENTO PACTO PARA O EMPREGO GRUPO DE TRABALHO PARA A QUALIFICAÇÃO E O EMPREGO

COMENTÁRIOS DA UGT AO DOCUMENTO PACTO PARA O EMPREGO GRUPO DE TRABALHO PARA A QUALIFICAÇÃO E O EMPREGO COMENTÁRIOS DA UGT AO DOCUMENTO PACTO PARA O EMPREGO GRUPO DE TRABALHO PARA A QUALIFICAÇÃO E O EMPREGO O documento em apreciação realiza uma síntese adequada da quase totalidade dos temas discutidos na

Leia mais

Normas para as Matrículas das Crianças da Educação Pré-escolar e dos Alunos dos Ensinos Básico e Secundário

Normas para as Matrículas das Crianças da Educação Pré-escolar e dos Alunos dos Ensinos Básico e Secundário Índice Legislação Geral 1 Legislação Acção Social e Seguro Escolar 2 Alargamento da Rede de Edcação pré-escolar 2 Educação Especial 3 Inclusão e Sucesso Educativo 4 Notícias 5 Encerramento do Ano Lectivo

Leia mais

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA ATIVIDADE FORMATIVA DOS ENCONTROS DE SABEDORIA DA AMUT

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA ATIVIDADE FORMATIVA DOS ENCONTROS DE SABEDORIA DA AMUT REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA ATIVIDADE FORMATIVA DOS ENCONTROS DE SABEDORIA DA AMUT Conteúdo Artigo 1º... 3 OBJECTIVO... 3 Artigo 2º... 3 CONCEITO DE ENCONTRO DE SABEDORIA... 3 Artigo 3º... 3 ÂMBITO

Leia mais

Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social

Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social REDE SOCIAL Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social REDE SOCIAL A Rede Social pretende constituir um novo tipo de parceria entre entidades públicas e privadas

Leia mais

Enquadramento Geral. Estrutura Organizacional. Objectivos. Estrutura Organizacional (Cont.) Região EDV

Enquadramento Geral. Estrutura Organizacional. Objectivos. Estrutura Organizacional (Cont.) Região EDV Entidade Promotora Entidade Co-Promotora e Co-Financiadora Entidade Co-Promotora e Co-Avaliadora Entidade Financiadora Entidade Co- Financiadora Enquadramento Geral Envelhecimento demográfico. Crescente

Leia mais

PLANO DE ACÇÃO 2010 CPCJ

PLANO DE ACÇÃO 2010 CPCJ PLANO DE ACÇÃO 2010 CPCJ COMISSÃO DE PROTECÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS DO PESO DA RÉGUA Modalidade Alargada Divulgar os Direitos da Criança na Comunidade OBJECTIVOS ACÇÕES RECURSOS HUMANOS DA CPCJ RECURSOS

Leia mais

Projeto de Voluntariado para a Cooperação: MUITO MAIS MUNDO. Plano de acção para o Município de Santa Cruz, Santiago, Cabo Verde.

Projeto de Voluntariado para a Cooperação: MUITO MAIS MUNDO. Plano de acção para o Município de Santa Cruz, Santiago, Cabo Verde. Projeto de Voluntariado para a Cooperação: MUITO MAIS MUNDO Plano de acção para o Município de Santa Cruz, Santiago, Cabo Verde Versão concisa Coordenadores: Dr. José Mendes Alves, Câmara Municipal de

Leia mais

Proposta de Plano de Ação 2012/2013 CONSELHO LOCAL DE AÇÃO SOCIAL DE PENALVA DO CASTELO

Proposta de Plano de Ação 2012/2013 CONSELHO LOCAL DE AÇÃO SOCIAL DE PENALVA DO CASTELO Proposta de Plano de Ação 2012/ 1 Proposta de Plano de Ação 2012/ Eixo de Desenvolvimento: Promover a qualificação escolar/profissional, o empreendedorismo e a empregabilidade. Objetivo geral: Dinamização

Leia mais

3.4. EDUCAÇÃO. Problemas Sociais Identificados. Problemas Sociais Priorizados. 3.4.1. Educação: Enquadramento: Alunos sem projecto de vida

3.4. EDUCAÇÃO. Problemas Sociais Identificados. Problemas Sociais Priorizados. 3.4.1. Educação: Enquadramento: Alunos sem projecto de vida 3.4. EDUCAÇÃO Problemas Sociais Identificados Insucesso escolar Falta de expectativas socioprofissionais Alunos sem projecto de vida Expectativas inadequadas para famílias Problemas Sociais Priorizados

Leia mais

«Sê voluntário! Isso faz a diferença»: Comissão Europeia lança o Ano Europeu do Voluntariado em 2011

«Sê voluntário! Isso faz a diferença»: Comissão Europeia lança o Ano Europeu do Voluntariado em 2011 «Sê voluntário! Isso faz a diferença»: Comissão Europeia lança o Ano Europeu do Voluntariado em 2011 «Para que as nossas esperanças de construir um mundo melhor e mais seguros não se limitem às boas intenções,

Leia mais

Caritas Diocesana de Portalegre Castelo Branco

Caritas Diocesana de Portalegre Castelo Branco géneros alimentares recebidos do Banco Alimentar Contra a Fome - Delegação de Portalegre, com o qual existe protocolo. Artigo 12º (Afixação de documentos) É da responsabilidade d@ Coordenador/a da Loja:

Leia mais

Proposta de Metodologia na Elaboração de Projectos

Proposta de Metodologia na Elaboração de Projectos Proposta de Metodologia na Elaboração de Projectos A Lei n.º115/99, de 3 de Agosto, estabeleceu o regime jurídico das associações representativas dos imigrantes e seus descendentes, prevendo o reconhecimento

Leia mais

Centro Comunitário Bairro Social de Paradinha

Centro Comunitário Bairro Social de Paradinha A Cáritas Diocesana de Viseu no Bairro Social de Paradinha A Cáritas continua com um trabalho de relevante interesse social no Bairro Social de Paradinha. No ano de 2008, a Cáritas continuou a desenvolver

Leia mais

Regulamento Interno» Pré-Diagnóstico» Diagnóstico» PDS» Diagnósticos 2014» PDS 2015-2017»

Regulamento Interno» Pré-Diagnóstico» Diagnóstico» PDS» Diagnósticos 2014» PDS 2015-2017» Regulamento Interno» Pré-Diagnóstico» Diagnóstico» PDS» Diagnósticos 2014» PDS 2015-2017» A Rede Social foi criada através de uma Resolução do Conselho de Ministros, e 18 de Novembro de 1997, num contexto

Leia mais

Associação de Apoio à Trissomia 21

Associação de Apoio à Trissomia 21 I- Instituição Promotora NOME: AMAR 21 Associação de Apoio à Trissomia 21 MORADA: Rua Tomé de Sousa, nº 19 Edifício Leal, Apt 403 4750-217Arcozelo Barcelos DISTRITO: Braga CONTATOS: 933852811 TIPO DE INSTITUIÇÃO:

Leia mais

Plano a Médio Prazo e Orçamento 2005. Intervenção no Plenário Assembleia Legislativa da R.A.A. 5 a 8 de Abril de 2005

Plano a Médio Prazo e Orçamento 2005. Intervenção no Plenário Assembleia Legislativa da R.A.A. 5 a 8 de Abril de 2005 Plano a Médio Prazo e Orçamento 2005 Intervenção no Plenário Assembleia Legislativa da R.A.A. 5 a 8 de Abril de 2005 Senhor Presidente da ALRAA Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo

Leia mais

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA MUNICÍPIO DE AZAMBUJA REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA Aprovado por deliberação da Assembleia Municipal de 19 de Abril de 2011. Publicado pelo Edital n.º 73/2011. Em vigor desde 27

Leia mais

No que se refere ao Associativismo poderemos adiantar que o. Concelho de Rio Maior é, de facto, um Concelho rico em termos de

No que se refere ao Associativismo poderemos adiantar que o. Concelho de Rio Maior é, de facto, um Concelho rico em termos de 6. Associativismo No que se refere ao Associativismo poderemos adiantar que o Concelho de Rio Maior é, de facto, um Concelho rico em termos de movimento associativo e em termos de serviços/acções disponibilizados

Leia mais

Plano de Actividades 2010

Plano de Actividades 2010 Plano de Actividades 2010 Gabinete de Apoio ao Estudante com Deficiência Janeiro de 2010 O presente relatório explicita as actividades que, de forma permanente, são asseguradas pelo, bem como um conjunto

Leia mais

Relatório de Autoavaliação dos Planos de Ação

Relatório de Autoavaliação dos Planos de Ação AGRUPAMENTO DE ESCOLAS POETA JOAQUIM SERRA Relatório de Autoavaliação dos Planos de Ação Ano letivo 2014/2015 EB1 Afonsoeiro Índice INTRODUÇÃO 2 I - ENQUADRAMENTO 1. Caracterização da Escola 2 II AVALIAÇÃO

Leia mais

Membro da direcção da Revista Intervenção Social Investigadora do CLISSIS Doutoranda em Serviço Social

Membro da direcção da Revista Intervenção Social Investigadora do CLISSIS Doutoranda em Serviço Social A investigação do Serviço Social em Portugal: potencialidades e constrangimentos Jorge M. L. Ferreira Professor Auxiliar Universidade Lusíada Lisboa (ISSSL) Professor Auxiliar Convidado ISCTE IUL Diretor

Leia mais

GRUPO DE TRABALHO: GRUPO DE TRABALHO (ALTERAÇÃO):

GRUPO DE TRABALHO: GRUPO DE TRABALHO (ALTERAÇÃO): GRUPO DE TRABALHO: ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DE VALE DA PEDRA PAULA FERREIRA ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ANA OLIVEIRA ASSOCIAÇÃO OPERAÇÃO SAMARITANO CARINA CRENA CÂMARA MUNICIPAL DO CARTAXO

Leia mais

ESTÁ ao serviço das pessoas, das famílias e das comunidades, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do bem estar das populações.

ESTÁ ao serviço das pessoas, das famílias e das comunidades, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do bem estar das populações. O Voluntariado O Voluntariado traduz-se no conjunto de acções de interesse social e comunitário, realizadas de forma desinteressada por pessoas, no âmbito de projectos, programas e outras formas de intervenção

Leia mais

Projecto GPS Gabinete de Proximidade para a Sustentabilidade

Projecto GPS Gabinete de Proximidade para a Sustentabilidade Projecto GPS Gabinete de Proximidade para a Sustentabilidade Actividade Formativa - Intervenção Comunitária Data - 1 de Abril de 2009 Local Auditório do Edifício Cultural Município de Peniche Participação:

Leia mais

Orientação nº 1/2008 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (EDL) EIXO 4 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Orientação nº 1/2008 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (EDL) EIXO 4 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Programa de da ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (ELD) 1 / 16 Programa de da 1. Caracterização Socioeconómica do Território A caracterização do território deve centrar-se em dois aspectos

Leia mais

Workshop Estratégias para Vencer Mostra de Oportunidades de Emprego

Workshop Estratégias para Vencer Mostra de Oportunidades de Emprego Workshop Estratégias para Vencer Mostra de Oportunidades de Emprego Allegro Alfragide - FNAC 26/10 às 17H00 AJUDE Associação Juvenil para o Desenvolvimento Patrícia Campaniço I&D Social Manager inovacaosocial@ajude.pt

Leia mais

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ALENQUER

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ALENQUER REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ALENQUER Preâmbulo A Lei n.º 71/98, de 3 de Novembro, regulamentada pelo Decreto Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, define as bases do enquadramento

Leia mais

Casa do Povo de Vilarandelo. Plano de Ação 2015-2018

Casa do Povo de Vilarandelo. Plano de Ação 2015-2018 Plano de Ação 2015-2018 Eixo de Intervenção 1 Emprego, Formação e Qualificação a) Estabelecimento da Parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional, I.P., com o objetivo de facilitar os processos

Leia mais

Mais e Melhor no Desenvolvimento Comunitário

Mais e Melhor no Desenvolvimento Comunitário Mais e Melhor no Desenvolvimento Comunitário Responsabilidade Social Como estratégia de Sustentabilidade a Responsabilidade Social das Organizações, tornou-se de vital importância para o Terceiro Sector,

Leia mais

Rede Social PRÉ DIAGNÓSTICO PARTICIPADO

Rede Social PRÉ DIAGNÓSTICO PARTICIPADO PRÉ DIAGNÓSTICO PARTICIPADO PRÉ DIAGNÓSTICO SOCIAL PARTICIPADO CONCELHO DE FAFE Com este documento pretende-se, antes de mais, efectuar uma breve e sucinta caracterização do Concelho de Fafe seguido de

Leia mais

Rede Social no Concelho de Azambuja Plano de Ação 2014 PLANO DE ACÇÃO 2014

Rede Social no Concelho de Azambuja Plano de Ação 2014 PLANO DE ACÇÃO 2014 PLANO DE ACÇÃO 2014 1 EDUCAÇÃO ÁREA ATIVIDADES RESPONSAVEIS PARTICIPANTES/ INTERVENIENTES Calendarização Manter os projetos existentes nos Agrupamentos de Escolas (Fénix, tutorias, Aprender a Estudar,

Leia mais

NOTA INTRODUTÓRIA... 3 DESENHO E MONTEGEM DAS ACÇÕES...4. Eixo de Desenvolvimento 1: Situações de Risco Social... 5

NOTA INTRODUTÓRIA... 3 DESENHO E MONTEGEM DAS ACÇÕES...4. Eixo de Desenvolvimento 1: Situações de Risco Social... 5 INDICE NOTA INTRODUTÓRIA... 3 DESENHO E MONTEGEM DAS ACÇÕES...4 Eixo de Desenvolvimento 1: Situações de Risco Social... 5 Eixo de Desenvolvimento 2: Empregabilidade de Formação Profissional... 13 Eixo

Leia mais

Plano de Desenvolvimento Social de Ponte de Lima 2014-2017

Plano de Desenvolvimento Social de Ponte de Lima 2014-2017 Plano de Desenvolvimento Social de Ponte de Lima 2014-2017 Página 2 de 29 Plano de Desenvolvimento Social de Ponte de Lima 2014-2017 Índice Índice de Siglas. 4 Nota Prévia... 5 Exposição e Explicação dos

Leia mais

PROTOCOLO ENTRE O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E O MINISTÉRIO DA SAÚDE

PROTOCOLO ENTRE O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E O MINISTÉRIO DA SAÚDE PROTOCOLO ENTRE O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E O MINISTÉRIO DA SAÚDE A promoção da educação para a saúde em meio escolar é um processo em permanente desenvolvimento para o qual concorrem os sectores da Educação

Leia mais

Enquadramento 02. Justificação 02. Metodologia de implementação 02. Destinatários 02. Sessões formativas 03

Enquadramento 02. Justificação 02. Metodologia de implementação 02. Destinatários 02. Sessões formativas 03 criação de empresas em espaço rural guia metodológico para criação e apropriação 0 Enquadramento 02 Justificação 02 de implementação 02 Destinatários 02 Sessões formativas 03 Módulos 03 1 e instrumentos

Leia mais