UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DEC JOHNNY SCHULTZ GONZALEZ

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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DEC JOHNNY SCHULTZ GONZALEZ AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM CASAS NOTURNAS DE JOINVILLE ESTUDO DE CASO JOINVILLE SC 2013

2 JOHNNY SCHULTZ GONZALEZ AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM CASAS NOTURNAS DE JOINVILLE ESTUDO DE CASO Trabalho de conclusão de curso de graduação apresentado ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade do Estado de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientadora: PhDª Ana Mirthes Hackenberg JOINVILLE SC 2013

3 TERMO DE APROVAÇÃO JOHNNY SCHULTZ GONZALEZ AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM CASAS NOTURNAS DE JOINVILLE ESTUDO DE CASO Trabalho de Conclusão de curso de Engenharia Civil do Centro de Ciências Tecnológicas da Universidade do Estado de Santa Catarina para obtenção de Grau de Bacharel em Engenharia Civil. Banca Examinadora Orientadora: Professora Pós-Doutora Ana Mirthes Hackenberg Universidade do Estado de Santa Catarina Membro: : Professor Especialista José Carlos Vieira Universidade do Estado de Santa Catarina Membro: : Professor Especialista Márcio Luiz Gern Universidade do Estado de Santa Catarina Joinville, 21 de Junho de 2013

4 Aos meus pais, a minha família, aos meus sogros e cunhados que acreditam em mim em todos os momentos, oferecendo amor, apoio e compreensão. A minha noiva Ana Carolina, por sempre me apoiar nas horas mais difíceis dando força, amor e carinho.

5 AGRADECIMENTOS Primeiramente gostaria de agradecer a Deus, por minha vida, pelas minhas realizações, pelo amor que ele dedica a mim, guiando sempre os meus caminhos. Aos meus pais que são a essência da minha vida, me apoiando em todas as minhas decisões e dando conforto naquelas horas mais difíceis da vida. A minha futura esposa Ana Carolina Nogueira, por ser tudo para mim, o grande amor da minha vida. Muito obrigado por toda sua atenção, amor, carinho, pelo incentivo para me tornar engenheiro civil e por me aguentar naqueles dias estressantes de prova. Obrigado por me fazer o homem que sou hoje. Amo você! A minha família, por todo o amor, conforto e carinho dado em todos os dias de minha vida, muito obrigado! A família Nogueira, por tudo que proporcionou para mim durante esses anos, tanto na vida pessoal como na vida profissional, conhecimentos e momentos que sempre estarão em minha mente. A sogra Rosana pelo auxílio na revisão gramatical. A minha Orientadora Ana Mirthes Hackenberg por confiar no meu potencial e aceitar a orientar o meu trabalho de conclusão de tudo. Além disso, por toda a sua atenção e colaboração dada à realização deste trabalho e a muitos outros realizados durante o curso. A professora Mônica Lopes Gonçalves pela dedicação na hora de ler e corrigir imensos trabalhos de graduação e ter a capacidade de mostrar nos mínimos detalhes itens que podiam ser mais bem analisados/corrigidos. Aos engenheiros Vilson J. Witt, Fabiano L. de Souza, Wivian N. Silveira e Rodrigo Raymundi, pelos conhecimentos adquiridos durante o período de estágio. Aos meus amigos Marcio Aurelio Lisboa Junior e Leandro Luiz Nicolletti, que caminharam comigo desde o início até o término do curso, lutando, estudando, trabalhando arduamente para que no final nos tornássemos engenheiros civis. Aos demais colegas que proporcionaram bons momentos durante a faculdade. Ao departamento de professores de Engenharia Civil da Universidade do Estado de Santa Catarina por me ensinado os seus conhecimentos durante todo o curso. A Universidade do Estado de Santa Catarina por me proporcionar ensino de gratuito e de qualidade. Homenagem póstuma ao meu avô Raul Gonzalez, o qual sempre me apoiava e perguntava coisas sobre a engenharia civil.

6 O ser humano não pode deixar de cometer erros; é com os erros que os homens de bom senso aprendem a sabedoria para o futuro Plutarco

7 RESUMO O tema do presente trabalho surgiu diante da necessidade de fiscalizar estabelecimentos comerciais fechados, mais precisamente casas noturnas, que produzam shows e festas, devido as grandes ocorrências de incêndios nesses tipos de estabelecimentos nos últimos tempos. Este trabalho teve como objetivo, avaliar o sistema de segurança contra incêndio de duas casas noturnas na cidade de Joinville, bem como o seu atendimento às normas e lei vigente (Lei Municipal 2.027/1985), providenciando soluções técnicas de acordo com a lei para os defeitos encontrados. Na primeira etapa foi realizada uma pesquisa bibliográfica para se ter embasamento teórico do assunto escolhido. Na segunda etapa foi comparada de forma sucinta, a lei municipal com o decreto estadual, para verificar se ambas possuíam características equivalentes. Após a essa análise, na terceira e quarta etapa, foi realizado o estudo de caso em duas casas noturnas, uma com área maior que 750,00m² e outra com área menor que 750,00m². Essa escolha foi feita pelo fato de que as casas com área maior necessitam de itens a mais de segurança de que uma casa com área menor. O estudo teve foco em verificar possíveis desrespeitos a lei que, os quais são motivos de interdição do local. Foram feitos dez Check Lists dos pontos a serem analisados para tornar a análise mais didática. Com auxílio de fotos e anotações, foram dadas as devidas soluções necessárias para a completa regularização do local. Na quinta e última etapa foram realizadas duas entrevistas com dois bombeiros da cidade de Joinville. Por meio das entrevistas os bombeiros puderam expressar suas opiniões do assunto estudado como também proporcinaram sugestões para novas obras que possam surgir na Cidade de Joinville. O resultado da análise da lei e do decreto mostrou que há algumas diferenças entre o rigor de cobrança, fazendo com que a ideia de uma Lei Federal (que deve ser feita com urgência), que regulamente todas as leis existentes contra incêndio, se fortaleça cada vez mais. As análises das casas indicaram que apesar das casas possuírem o laudo de vistoria dos bombeiros voluntários de Joinville, ainda existem pequenos itens que não estão em total acordo com a lei e precisam ser arrumados. As sugestões foram especificadas para cada item irregular e enviadas para os proprietários dos estabelecimentos. Conclui-se com o presente trabalho, que as fiscalizações nas casas noturnas não apenas na cidade de Joinville, devem continuar ocorrendo, para evitar ao máximo, tragédias como a ocorrida na cidade de Santa Maria RS. A contratação de um engenheiro capacitado para a concepção do projeto é a correta solução para esses tipos de problemas encontrados nas casas noturnas. Palavras-chave: Joinville. Incêndio. Casas Noturnas. Segurança.

8 ABSTRACT The subject matter included in this project came about due to the necessity of checking closed commercial facilities, such as night clubs, where people organize events frequently. Many fire incidents have been happening at those places therefore it s been catching a lot of people s attention mainly the engineers. One of the goals of this project is to check on the security system in two night clubs in the city of Joinville according to a valid law (Local Law n 2.027/1985). Also, provide technical solutions according to the Defect s Law. In the project s first stage, a bibliographic research was done to be able to have a foundation of the project s topic before its beginning. In the second stage, two local laws were compared (Local Law and State Law) to see if both were composed of similar features. After this analysis, in the third and fourth stage of the process, a case study was analyzed in two night clubs, one of the night clubs with a bigger area than 750,00m² and another with a smaller area than 750,00m². This choice was made after concluding that night clubs with bigger areas need more security items than the ones with smaller areas. This case study focused on verifying possible law infringements that can lead to closure of both night clubs. Around 10 check lists were done in order to upgrade the analysis to a higher didactic level. Notes and photos were taken to help the development of solutions. Therefore those solutions will make the night clubs become regular again. Close to the end, in the last stage, two firemen were interviewed in order to obtain opinions about the future night clubs that are to be built in Joinville. The results of the analysis of some rules showed that some people are not even taking a matter like this seriously. It s clear to all that federal law demands that things should be effective and done quickly. After checking why those night clubs can be closed, although both of them have an inspection report stamp from the Fire s Department, there aren t still enough security items in the buildings. Therefore all the suggestions of the items that should been there in the building were sent to the owners of those night clubs. Finally, the final opinion is that inspections in these places are essential and obligatory according to the Local Law mentioned above. Those inspections should be done frequently in order to avoid tragedies like one that happened recently in the city of Santa Maria, RS. Hiring a capable and professional engineer to do your building project is the only correct solution to solve many help safety issues found in public places. It s better preventing than risking to other people s lives every day. Key-words: Joinville. Fire. Nightclubs. Safety.

9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Triângulo do Fogo Figura 2 Tetraedro do Fogo Figura 3 Custo da proteção contra incêndio Figura 4 Condições para uma Boa Segurança Figura 5 Retirada de Calor Figura 6 Abafamento Figura 7 Retirada de Material Figura 8 Extintor de Água Pressurizada Figura 9 Extintor de Gás Carbônico Figura 10 Extintor de Espuma Figura 11 Extintor de Pó Químico Seco Figura 12 Tipos de Extintores Figura 13 Tipos de Sprinklers Figura 14 Extintor com a correta sinalização Figura 15 Sinalização correta de extintotes em colunas Figura 16 Sinalização correta de extintores Figura 17 Extintor sem sinalização Figura 18 Central GLP Figura 19 Indicações de como fazer a Central GLP Figura 20 Iluminação de Emergência Figura 21 Iluminação e Sinalização de Emergência Figura 22 Iluminação de Emergência Figura 23 Iluminação e Sinalização de Emergência Figura 24 Degrau na cozinha (Construir Rampa) Figura 25 Mini rampa de acesso ao estabelecimento Figura 26 Escada com piso irregular Figura 27 Escada em ótimas condições de utilização Figura 28 Objetos de Madeira Figura 29 Bar de Madeira Figura 30 Decoração em Material Combustível Figura 31 Palco de Madeira e Saída de Emergência Figura 32 Saída de emergência obstruída por obstáculos (mesas e cadeiras)... 72

10 Figura 33 Saída com barras antipânico, sinalização e iluminação de emergência...72 Figura 34 Saída com sinalização de emergência sem barras antipânico Figura 35 Saída com sinalização de emergência, sem barras antipânico (90 contra fluxo) Figura 36 Saídas de emergência representadas em Planta Baixa Figura 37 Tabela de Requisitos contra incêndio I Figura 38 Cálculo da rota de fuga e carimbo do CBVJ Figura 39 Saída de emergência vista de fora Figura 40 Tabela de Requisitos contra incêndio II Figura 41 Isométrico do Sistema Hidráulico Preventivo Figura 42 Mangueiras do hidrante Figura 43 Reservatório do Sistema Preventivo Hidráulico Figura 44 Sistema SPDA (hastes e captadores) Figura 45 Sistema SPDA (hastes e captadores) II Figura 46 Sistema SPDA (atualizado) Figura 47 Alarme implantado Figura 48 Projeto do Alarme de Incêndio Figura 49 Atestado de Vistoria Casa A Figura 50 Atestado de Vistoria Casa B Figura 51 Central do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville Figura 52 Centro de Atividades Técnicas do CBM-SC... 96

11 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Principais Diferenças entre a Lei Municipal x Decreto Estadual Quadro 2 Componentes Necessários para Áreas menores que 750,00m² Quadro 3 Componentes Necessários para Áreas maiores que 750,00m² Quadro 4 Itens que não serão abordados Quadro 5 Check List 1 - Extintores Quadro 6 Check List 2 Central de Gás Quadro 7 Check List 3 Iluminação e Sinalização de Emergência Quadro 8 Check List 4 Uso de corrimão. Dimensão de degraus, rampas para escoamento e tipos de piso Quadro 9 Check List 5 Materiais Incombustíveis Quadro 10 Check List 6 Saída de Emergência - Classificação F Quadro 11 Check List 7 Dimensionamento da Capacidade de Lotação Quadro 12 Check List 8 Sistema Hidráulico Preventivo Quadro 13 Check List 9 SPDA Quadro 14 Check List 10 - Sistema de Alarme de Incêndio... 91

12 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas AVCB Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros CAT - Centro De Atividades Técnicas CBMSC - Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina CBV - Corpo de Bombeiros Voluntários CBVJ Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville CLT Consolidação das Leis Trabalhistas CONFEA Conselho Federal de Engenharia e Agronomia CPVC Cloreto de Polivinila Clorado CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia GLP - Gás Liquefeito de Petróleo IPT Institutos de Pesquisas Tecnológicas NBR Normas Brasileiras NSCI - Norma De Segurança Contra Incêndio PVC Policloreto de Vinil SCI Segurança Contra Incêndio SENASP - Secretaria Nacional de Segurança Pública SGI - Subgrupamentos de Incêndio SPDA Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas TSIB Tarifa de Seguro-Incêndio do Brasil UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina UPS Unidade de Passagem USFA United States Fire Administration

13 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS REVISÃO O FOGO E SUAS CLASSIFICAÇÕES PRINCIPAIS CAUSAS DE INCÊNDIO SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS Geral Extintores Chuveiros automáticos HISTÓRICO DE INCÊNDIOS EM CASAS NOTURNAS NORMAS BRASILEIRAS CONTRA INCÊNDIO LEIS CONTRA INCÊNDIO NO BRASIL Lei Federal Lei/Decreto Estadual Os regulamentos das companhias de seguro Lei-Decreto Municipal De Segurança Contra Incêndio (Joinville) METODOLOGIA LEGISLAÇÃO E PROJETOS ANÁLISE DA LEI MUNICIPAL X DECRETO ESTADUAL FISCALIZAÇÃO/PROJETOS ESTUDO DE CASO ANÁLISE DAS CASAS NOTURNAS SISTEMA PREVENTIVO POR EXTINTORES Casa A Casa B CENTRAL DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO - GLP Casa A Casa B ILUMINAÇÃO E SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA Casa A Casa B USO DE CORRIMÃO, DIMENSÃO DE DEGRAUS, RAMPAS PARA ESCOAMENTO E TIPOS DE PISO PARA ESCADAS Casa A Casa B MATERIAIS INCOMBUSTÍVEIS Casa A... 66

14 5.6.2 Casa B SAÍDAS DE EMERGÊNCIA Casa A Casa B DIMENSIONAMENTO DA CAPACIDADE DE LOTAÇÃO Casa A Casa B SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO Casa A Casa B SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS - SPDA Casa A Casa B SISTEMA DE ALARME DE INCÊNDIO Casa A Casa B CONSIDERAÇÕES FINAIS DAS CASAS ANALISADAS Casa A Casa B ENTREVISTA (APÊNDICE) CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICE ANEXOS

15 15 1 INTRODUÇÃO O Brasil sofreu em Janeiro de 2013 uma tragédia que entrou para história. O incêndio na boate Kiss situada na cidade de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul, deixou 242 pessoas mortas, 121 pessoas feridas e muitas famílias desoladas. O incêndio ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013 e foi causado pelo acendimento de um sinalizador por um integrante de uma banda que se apresentava na casa noturna. As más condições de segurança da casa ocasionaram a morte de diversas pessoas. Este acontecimento foi classificado como a segunda maior tragédia do Brasil nos últimos 50 anos e, a terceira maior do mundo, no ramo de casas noturnas. Para que eventos assim não ocorram mais, é necessária uma rígida fiscalização de todo e qualquer estabelecimento comercial. Devem ser conferidos os alvarás do estabelecimento e as legislações, que norteiam este tipo de atividade, e que os novos estabelecimentos sejam construídos de acordo com as normas de segurança já existentes, preconizadas pelos órgãos competentes. Todos os itens importantes de segurança contra incêndios devem estar com plena obediência às regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e supervisão dos bombeiros e do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA, sobretudo nas obras de reforma (CAMARA NOTÍCIAS, 2013). Com a necessidade de fiscalização das medidas de segurança a serem adotadas em ambientes públicos, a Comissão Externa da Câmara do Rio Grande do Sul que acompanha as investigações sobre o incêndio na boate Kiss, defende a elaboração de uma norma específica sobre o tema. Foram convidados para o debate os presidentes da ABNT, Pedro Buzatto; e do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia - CONFEA, José Tadeu da Silva. A reunião foi realizada no Plenário 8 em Brasília-DF, no dia 27/02/13, às 14h JUSTIFICATIVA O tema do presente trabalho surgiu diante da necessidade de fiscalizar estabelecimentos comerciais fechados, mais precisamente casas noturnas, que produzam shows e festas, devido as grandes ocorrências de incêndios nesse tipo de estabelecimento nos últimos tempos.

16 16 Não é de hoje que em muitos locais a sua funcionalidade está em desacordo com a lei. Há muitos anos que a fiscalização brasileira faz vista grossa para pequenos problemas e isso não pode acontecer. Todos os anos formam-se engenheiros que em sua graduação recebem o ensino de que deve ser feito tudo em acordo com o padrão da norma designada para garantir a segurança dos usuários e da própria estrutura. Para ter uma ideia, em Minas Gerais as normas de segurança contra incêndio eram ignoradas até o recente acontecimento. Para colocar esse assunto em pauta, parece que foi necessário acontecer uma tragédia, pois bastou iniciar a semana seguinte ao ocorrido, que todas as cidades começaram a fiscalizar as casas noturnas, ou seja, a dar valor a fiscalização da segurança contra incêndios. Esse estudo situou-se no campo da análise e prevenção onde a preocupação maior foi, basicamente, compreender e avaliar os dispositivos contra incêndio em duas casas noturnas, a partir do contexto atual, levando em conta os novos desafios da sociedade contemporânea e das atuais legislações, de modo a analisar as mudanças e perspectivas que possam evitar os possíveis riscos de incêndio. 1.2 OBJETIVO GERAL O objetivo geral do presente trabalho foi verificar e fiscalizar as condições de segurança contra incêndio de duas casas noturnas na cidade de Joinville, uma maior que 750,00m² e outra menor que 750,00m², bem como o seu atendimento às normas e lei vigente, providenciando soluções técnicas de acordo com a lei para os defeitos encontrados. 1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1. Analisar sucintamente a lei municipal utilizada pelo Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville - CBVJ verificando se atende ao decreto estadual (CBM), que é de órgão superior e deveria ser respeitada; 2. Diagnosticar possíveis defeitos oferecidos pela edificação em relação ao descumprimento da lei; 3. Propor soluções técnicas para melhoria da segurança do local, para garantir a integridade física do ambiente e principalmente dos usuários.

17 17 2 REVISÃO 2.1 O FOGO E SUAS CLASSIFICAÇÕES Segundo Procoro e Duarte (2006) "fogo é uma manifestação de combustão rápida com emissão de luz e calor, é constituído por três entidades distintas, que compõem o chamado Triângulo do Fogo". São eles: O combustível (material que queima, como a madeira), o comburente (entidade que permite a queima, como o oxigênio) e o calor (energia de activação), conforme mostra a Figura 1 abaixo: Figura 1 Triângulo do Fogo Fonte: VASCONCELLOS (2008) Sem uma ou mais dessas entidades, não pode haver fogo. Chama-se de fogo ao resultado de um processo exotérmico de oxidação. Geralmente, os compostos orgânicos, como o papel, a madeira, plásticos, gás de hidrocarbonetos, gasolina e outros, susceptíveis a oxidação, em contato com uma substância comburente, como o oxigênio do ar, por exemplo, ao atingirem a energia de ativação, também conhecida como temperatura de ignição entram em combustão. A energia para inflamar o combustível pode ser fornecida por meio de uma faísca ou de uma chama. Iniciada a reação de oxidação, também denominada combustão ou queima, o calor desprendido pela reação mantém o processo em atividade. O fogo tem início e irá durar enquanto houver suprimento contínuo de um combustível, de calor e de um comburente (oxigênio). O calor de ignição, necessário para se iniciar o fogo, na prática é dado por uma fonte de calor como uma faísca, um fósforo, um raio, entre outros. Na falta de pelo menos um dos componentes, didaticamente descritos no triângulo do fogo, o fogo não se inicia, ou se estiver aceso, apaga-se. Com efeito, pode-se extinguir o fogo retirando-se o calor, por resfriamento mediante jato de água, ou removendo-se

18 18 o oxigênio, ou seja, abafando-se o fogo, ou ainda, retirando-se o combustível como (madeira, gasolina, gás, entre outros). De acordo com a ABNT NBR (2010), o fogo é classificado em função do material combustível, e se divide em quatro classes: a) Classe A. Denomina-se Fogo Classe A quando ele ocorre em materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, entre outros; b) Classe B. Denomina-se Fogo Classe B quando o fogo ocorre em produtos inflamáveis que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, entre outros; c) Classe C. Denomina-se Fogo Classe C quando o fogo ocorre em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, entre outros; d) Classe D. Denomina-se Fogo Classe D quando o fogo ocorre em elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio, entre outros. Inflamam-se em contato com o ar ou produzem centelhas e até explosões, quando pulverizados e atritados. De acordo com Nilton (1996), contemporaneamente o triângulo do fogo foi acrescido com mais um elemento: a reação em cadeia, formando deste modo o tetraedro ou quadrado de fogo. Esta mudança pode ser verificada na Figura 2: Figura 2 Tetraedro do Fogo Fonte: NILTON (1996)

19 19 Os combustíveis, após o inicio da combustão, geram mais calor, assim liberando mais gases ou vapores combustíveis, sendo que os átomos livres são os responsáveis pela liberação de toda a energia necessária para a reação em cadeia. (NILTON, 1996). 2.2 PRINCIPAIS CAUSAS DE INCÊNDIO Segundo Graton (2001), alguns erros de projeto podem trazer dificuldades numa situação de perigo de sinistros, tais como: sistema de iluminação de emergência ABNT NBR (1999), Sistemas de detecção e alarme de incêndio ABNT NBR (2008), entre outros operados de maneira incorreta. A seguir algumas considerações foram feitas a respeito dos sistemas de hidrantes, tais como: a) Localização de registro de recalque dentro do pátio interno de empresas, sendo que deveria estar no passeio público próximo à portaria; b) Falta de tubulação de retorno de 6 mm de diâmetro da expedição da bomba à sua introdução, para evitar superaquecimento quando funcionar sem vazão - é exigido somente para vazões superiores a 600 l/min; c) Falta de botoeira liga-desliga alternativa quando for projetado sistema automatizado de acionamento das bombas; d) O acionamento nesse caso é automático, mas a parada da bomba principal dever ser exclusivamente manual - tal procedimento visa evitar que uma pessoa que possa estar combatendo um incêndio seja prejudicada pelo desligamento acidental; e) Não consideração de cotas altimétricas no dimensionamento da bomba de incêndio; f) Não localização de hidrantes próximos às portas, sendo que em alguns casos, uma pessoa teria que passar pelo incêndio para chegar até um hidrante, que se supôs utilizar para combater o mesmo. De Acordo com Seito, et al. (2008) o maior incêndio em perda de vidas, em nosso País, e de maior perda de vidas ocorridas em um circo até nossos dias, aconteceu em 17 de dezembro de 1961, em Niterói (RJ) no Gran Circo Norte- Americano, tendo como resultado 250 mortos e 400 feridos. Vinte minutos antes de

20 20 terminar o espetáculo, um incêndio tomou conta da lona. Em três minutos, o toldo, em chamas, caiu sobre os dois mil e quinhentos espectadores. A ausência dos requisitos de escape para os espectadores, como o dimensionamento e posicionamento de saídas de emergência, a inexistência de pessoas treinadas para conter o pânico e orientar o escape, e outros quesitos, foram às causas da tragédia. As causas possíveis de incêndios são mais comumente tipificadas em: fenômeno termoelétrico, fenômeno natural, fenômeno químico, origem acidental e ação pessoal. A ação pessoal pode ser ainda subdividida em acidental, intencional ou indeterminada. Algumas instituições adotam a indicação de causa decorrente de ação de criança. Existe ainda a situação em que a causa não pode ser apontada. (SEITO, et al. 2008). Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Piauí (PIAUÍ, 2013) as causas mais comuns de incêndios são: - Sobrecarga nas instalações elétricas; - Vazamento de gás; - Improvisações nas instalações elétricas; - Crianças brincando com fogo; - Fósforos atirados a esmo; - Falta de conservação dos motores elétricos; - Estopas envolvidas em óleo ou graxas abandonados em local inadequado. Outra principal causa de incêndio é a prática de fumar, que vem sendo reduzida por meio de diversas ações de conscientização e restrição, que limitam os locais que se permite fumar (NEGRISOLO, 2012). O autor Luz Neto (1995) define da seguinte forma as principais causas de incêndios: - Instalações em mau estado e mal dimensionadas, mau funcionamento de motores e defeitos de manutenção; - Aparelhos elétricos portáteis; - Combustão de líquidos inflamáveis como éter, álcool e solventes; - Gases anestésicos e oxigênio utilizado em salas cirúrgicas; - Acumulação de eletricidade estática; - Equipamentos e produtos utilizados nas cozinhas;

21 21 - Trabalhos de manutenção e reparos, como as atividades de solda sem as precauções devidas. Aliadas a estas estão à imprudência na manipulação de cilindros de oxigênio e cigarros mal apagados. 2.3 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO É uma tendência internacional exigir que todos os materiais, componentes, sistemas construtivos, equipamentos e utensílios usados nas edificações sejam analisados e testados do ponto de vista da segurança contra incêndio (SCI). Para alcançar um desempenho cada vez maior, a sociedade desenvolve novas soluções em todas essas áreas (SEITO et al. 2008). Segundo Gomes (1998), dar continuidade à atividade do ser humano tem sido a fundamental motivação para o extraordinário esforço tecnológico de minimizar, de evitar, a ocorrência do incêndio. Em tal propósito, a defesa do patrimônio assume importância ímpar, em razão de sua íntima vinculação com a criatura humana, já que a eventualidade de um incêndio poderá comprometer o processo de sua sobrevivência, não só pela possível interrupção de sua atividade econômica, em se tratando de seu trabalho profissional, como, de outro lado, pela possibilidade de pesado dano, tal como a destruição de sua moradia, sem considerar o pior, a perda da criatura. A principal finalidade da segurança contra incêndio em edificações é minimizar o risco a vida das pessoas expostas ao sinistro. Uma vida humana é perdida a cada dez minutos devido a incêndios, segundo estatísticas internacionais. A principal causa desses óbitos é a exposição à fumaça tóxica que ocorre nos primeiros momentos do sinistro [...]. Dessa forma a segurança a vida depende prioritariamente da boa concepção de projeto, a fim de permitir a rápida desocupação dos ambientes atingidos e ameaçados pelas chamas (SILVA; VARGAS; ONO, 2010). Outra finalidade da segurança contra incêndio em edificações é a redução das perdas patrimoniais. Considera-se perda patrimonial, aquela causada pela destruição parcial ou total da edificação e do seu conteúdo como consequência do incêndio. Quando o poder público estabelece os requisitos mínimos de segurança contra incêndio para proteção à vida, acaba por definir, de alguma forma, um nível de segurança ao patrimônio. No entanto, esse último pode ser reforçado pelo

22 22 proprietário do patrimônio, em função do seu interesse, que pode ser o valor patrimonial investido e de produção ou o valor histórico-cultural do mesmo. Não basta identificar, nesse caso, o possível dano à propriedade devido ao fogo, mas, por razões econômicas, é necessário também avaliar a extensão do dano que pode ser considerado tolerável, a fim de se otimizar os custos com dispositivos de segurança conforme consta na Figura 3 (SILVA; VARGAS; ONO, 2010): Figura 3 Custo da proteção contra incêndio Fonte: SILVA; VARGAS; ONO (2010) Ainda, segundo os autores, o nível mínimo de segurança contra incêndio em edificações, para fins de segurança à vida ou ao patrimônio é geralmente estipulado em códigos e normas, que incluem requisitos que devem ser atendidos tanto no projeto arquitetônico, como no projeto hidráulico, elétrico, de ar-condicionado e de estruturas. A importância da segurança contra incêndio na área científica não é apenas para por em prática tecnologias avançadas já existentes e incentivar a criação de novos métodos mais econômicos para construir, mas sim procurar também informar a população dos riscos que a falta da segurança contra incêndio pode proporcionar a vidas humanas, além de mostrar prejuízos irreparáveis para a sociedade do ponto de vista histórico-cultural, pois, a depender do dano, é muito difícil a reconstrução de obras de arte e acervos de diversos artistas, em muitas ocasiões feitas há mais de um século (LEITE; ASSIS, 2009).

23 23 Ao longo dos tempos, as autoridades têm editado regulamentações estaduais para diminuir os riscos de incêndio nas edificações e historicamente, no Brasil, os grandes incêndios que comoveram a população e as autoridades foram fatos propulsores do desenvolvimento de legislações mais técnicas e capazes de aumentar a segurança dos edifícios. Vários Estados brasileiros após as trágicas cenas vividas também deram início às suas respectivas legislações. No contexto normativo, referente à prevenção de incêndios, o corpo de bombeiros foi à entidade mais atuante na criação de tais legislações e normas, baseando-se nos trágicos acontecimentos e na experiência adquirida no atendimento diário de ocorrências (SEITO et al, 2008). Segundo Gomes (1998) "o incêndio é um terrível e temível adversário do ser humano, e o que melhor se pode fazer é evitar ao máximo, seu surgimento". Dentro desta premissa básica, reconhecida e aceita internacionalmente, ou melhor, universalmente, governos e instituições privadas especializadas vêm se mobilizando, sem trégua, para a benéfica batalha contra o incêndio, criando instrumentos e equipamentos de reconhecida eficácia, implantando ou, por outro lado, aperfeiçoando técnicas com o elevado propósito de minimizar tal sinistro evento. Na Figura 4 Luz Neto (1995), representa os equipamentos necessários para a prevenção de incêndios: Figura 4 Condições para uma Boa Segurança Fonte: LUZ NETO (1995)

24 24 O Corpo de Bombeiros de São Paulo, com base no decreto nº de 10 de março de 2011, recomenda a implantação de uma série de medidas de segurança em edificações e áreas de risco, de acordo com a ocupação, altura e carga de incêndio. A seguir, estão representadas as medidas de segurança recomendados para edificações em geral (CARVALHO, 2013). Medidas de segurança; 1) Acesso de viatura na edificação e áreas de risco; 2) Separação entre edificações; 3) Resistência ao fogo dos elementos de construção; 4) Compartimentação; 5) Chuveiros automáticos; 6) Resfriamento; 7) Elevador de emergência; 8) Controle de fumaça; 9) Gerenciamento de risco de incêndio; 10) Brigada de incêndio; 11) Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA); 12) Brigada profissional; 13) Espuma; 14) Sistema fixo de gases limpos e dióxido de carbono (CO2); 15) Alarme de incêndio; 16) Controle de fontes de ignição (sistema elétrico; soldas; chamas; aquecedores); 17) Extintores; 18) Hidrante e mangotinhos; 19) Controle de materiais de acabamento; 20) Saídas de emergência; 21) Iluminação de emergência; 22) Detecção automática de incêndio; 23) Sinalização de emergência (fator de risco); 24) Área para fumantes; 25) Controle da capacidade total; 26) Controle do Gás na cozinha.

25 25 De acordo com o Francalacci (2013) a situação brasileira em relação a prevenção contra incêndios está completamente deficiente. Entretanto, o estado de Santa Catarina possui uma das melhores normas contra incêndio do país, o Decreto Estadual 4.909/1994, que é um dos decretos onde há mais exigências na hora de fazer a regularização. A seguir estão listadas as necessidades (nem todas são obrigatórias) previstas num projeto de prevenção contra incêndio. Alarme de Incêndio; Conjunto de Extintores; Iluminação de Emergência; Rede de Hidrantes; Saídas de Emergência; Sinalização de Abandono de Área; Sistema de Chuveiro Sprinkler; Central de Gás Canalizado; SPDA; Dimensionamento da Capacidade de Lotação; Detectores de Fumaça 1. 1 Este Item não será abordado no trabalho.

26 MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS Geral De acordo com Freire (2009) os métodos de extinção de incêndio visam eliminar um ou mais componentes do triângulo do fogo. Resfriamento é o método mais usado. Consiste em retirar o calor do material incendiado até que o fogo se apague. Esse método consiste em jogarmos água no local em chamas provocando o seu resfriamento e consequentemente eliminando o componente calor do triângulo do fogo, conforme mostra a Figura 5: Figura 5 Retirada de Calor Fonte: FUNDACENTRO (2013) Abafamento É quando se retira o comburente. Consiste na eliminação ou diminuição do oxigênio das proximidades do combustível, conforme mostra a Figura 6: Figura 6 Abafamento Fonte: FUNDACENTRO (2013)

27 27 Retirada do material ou remoção do combustível ou isolamento Consiste na retirada ou interrupção do campo de propagação do fogo, o combustível, conforme mostra a Figura 7: Figura 7 Retirada de Material Fonte: FUNDACENTRO (2013) Extinção química É a ação sobre a reação química da combustão, como ocorre ao aplicar o extintor de pó químico, que apaga o fogo ao inibir a reação química em cadeia junto ao material em chamas Extintores Segundo Gomes (1998) Os extintores são carregados com agentes extintores que ajudam a combater um incêndio. Diferentes agentes combatem incêndios usando suas diferentes propriedades, podendo ser mais ou menos eficazes dependendo do material que está em combustão. Halon, utilizado em equipamentos elétricos por apagar incêndios sem deixar resíduos. Foi banido pelo Protocolo de Montreal por ser nocivo a camada de ozônio. NAF, indicado para extinção em áreas ocupadas ou que possuam equipamentos eletrônicos. É considerado um Agente Limpo, pois não é residual, possui baixa toxicidade e não prejudica a camada de ozônio. Também não conduz eletricidade e é eficaz, substituindo o uso do Halon. Fosfato monoamônio, também chamado de Pó ABC, extingue incêndios de sólidos, líquidos, gases e eletricidade.

28 28 Água pressurizada conforme é possível visualizar na Figura 8, é a que extingue o fogo por resfriamento. Utilizada em materiais sólidos como madeira, papel, tecidos e borracha: Figura 08 Extintor de Água Pressurizada Fonte: FUNDACENTRO (2013) Dióxido de Carbono conforme é possível visualizar na Figura 9, também chamado de Gás Carbônico, é o tipo de extintor que extingue o fogo por retirar o oxigênio. Utilizado em líquidos e gases (como a gasolina, o álcool e o Gás Liquefeito de Petróleo - GLP) e materiais condutores que estejam potencialmente conduzindo corrente elétrica: Figura 09 Extintor de Gás Carbônico Fonte: FUNDACENTRO (2013)

29 29 Espuma conforme é possível visualizar na Figura 10, é usada em incêndios de líquidos e sólidos: Figura 10 Extintor de Espuma Fonte: FUNDACENTRO (2013) Bicarbonato de sódio conforme é possível visualizar na Figura 11, é também chamado de Pó Químico BC, é usado para apagar incêndios de líquidos, gases e equipamentos elétricos: Figura 11 Extintor de Pó Químico Seco Fonte: FUNDACENTRO (2013)

30 30 A seguir na Figura 12, é indicado um quadro assimilando as características de cada classe de incêndio bem como os tipos de extintores ideais para cada uma dessas classes (MARINSPRIN, 2013): Figura 12 Tipos de Extintores Fonte: MARISPRIN (2013) Chuveiros automáticos Conforme Gritzo et al. (2011, tradução nossa) os incêndios com métodos conhecidos foram reduzidos, presumivelmente através da utilização de detectores de fumaça, também através de melhores materiais de construção, educação e mudanças no comportamento pessoal como o redução do consumo de cigarro. Como um meio de diminuir persistentemente o número de mortes por incêndio, foi criado os sprinklers uma tecnologia residencial que foi desenvolvida a partir dos meados de 1970 até 1980, em parte por grande investigação financiada pela United States Fire Administration USFA. Segundo Ramos e Almeida Neto (2013), também conhecidos como sprinklers, os chuveiros automáticos podem ser do tipo pendente (o jato de água é dirigido para

31 31 baixo), em pé (o jato é dirigido para cima) e lateral ou de parede (o jato é lançado para frente e para os lados), sendo o primeiro o mais utilizado nas edificações. A especificação e a montagem do sistema devem atender regulamentações estaduais do corpo de bombeiros e requisitos de normas contra incêndio. Os produtos ainda variam de acordo com o calor suportado pelos elementos termossensíveis, que se rompem quando atingem uma determinada temperatura. A escolha do modelo deve ser feita na fase de projeto, levando-se em conta o desempenho, as condições de manutenção e especialmente os riscos e recomendações de segurança para cada ambiente. Os tubos que compõem os sistemas de sprinklers variam de acordo com o tipo de obra, ambiente e classe de risco de incêndio. Hoje, os principais sistemas disponíveis no mercado são três: tubulações em aço carbono com conexões de soldas elétricas ou de sistema de acoplamento (para áreas consideradas de risco médio e alto) e tubulações de Cloreto de Polivinila Clorado - CPVC com conexões de Policloreto de vinil - PVC (em áreas consideradas de risco leve). A especificação, instalação e a manutenção dos sprinklers devem seguir a norma brasileira NBR : Sistemas de Proteção Contra Incêndio por Chuveiros Automáticos, as orientações do Corpo de Bombeiros de cada Estado e outras normas internacionais. De acordo com Gritzo, et al. (2011, tradução nossa) além de salvar vidas, a presença de sprinklers garante uma redução das emissões de carbono e diminui a necessidade de substituição estrutural com o fogo. O fogo será limitado ao conteúdo da habitação inicialmente inflamada e os danos devido a fumaça e a água serão minimizados e limitados. Na Figura 13 é possível observar três diferentes tipos de sprinklers: Figura 13 Tipos de Sprinklers Fonte: RAMOS; ALMEIDA NETO (2013)

32 HISTÓRICO DE INCÊNDIOS EM CASAS NOTURNAS Conforme matéria publicada na REVISTA INCÊNDIO (2009), as casas noturnas em todo o mundo estão se tornando caminhos muito curtos para tragédias, especialmente as causadas por incêndios. Em dezembro de 2009, a cidade de Perm, na Rússia foi atingida por um grande sinistro que resultou na morte de 112 pessoas e 130 feridos. O uso indiscriminado de materiais e equipamentos suscetíveis ao fogo nessa boate foi excedido pelo uso de fogos de artifícios em ambiente fechado. No nosso continente, há não muito tempo, foi um clube noturno em Buenos Aires, Argentina que vitimou um grande número de pessoas. Também está na memória de todos a casa noturna de Belo Horizonte que passou por situação parecida, com resultados sinistros idênticos. De acordo com Ramos et al. (2006, tradução nossa) na noite de 30 de dezembro de 2004, o fogo começou em uma discoteca em Buenos Aires depois que algum participante da banda Rock Concert soltou fogos de artifício. É importante ressaltar que, durante o desempenho, aproximadamente pessoas estavam presentes, superando a capacidade máxima da discoteca estimada em 1031 pessoas. Além disso, haviam substâncias inflamáveis no teto que exacerbou e expandiu o fogo rapidamente, conduzindo à produção de uma grande quantidade de fumaça pesada quase imediatamente. Para piorar a situação, as saídas de emergência foram fechadas e evacuação retardada por mais de 10 minutos, aumentando ainda mais a exposição à fumaça tóxica. Cutler (2013) listou alguns incêndios com grandes repercussões a partir do número de mortos, em locais de entretenimento: 29/março/ Cinema pornô ilegal Paradise, em Jiaozuo na província de Henan, na China. 74 mortos; 25/dezembro/ Shopping Center em Luoyang, China; fogo atinge pedreiros e festa de Natal em uma discoteca. 309 mortos; 01/dezembro/ Boate La Coajira, Caracas, Venezuela. 50 mortos 20/fevereiro/ Boate Station, em West Warwick, Rhode Island, EUA. fogos de artifício durante show de heavy metal. 100 mortos; 30/dezembro/ Boate República Cromagnon, em Buenos Aires, Argentina; sinalizador de festa de ano novo atinge telhado. 192 mortos;

33 33 01/janeiro/ Boate Santika, Bangkok, Tailândia; Festa de ano novo. 61 mortos; 05/dezembro/ Boate Lame Horse, Perm, Rússia; fogos de artifício dentro do local se espalham por teto inflamável. Pelo menos 155 mortos; 27/janeiro/ Boate Kiss, Santa Maria, Brasil. Pelo menos 242 mortos. Fogos de artifícios utilizados pela banda que se apresentava na casa. 2.6 NORMAS BRASILEIRAS CONTRA INCÊNDIO De acordo com o artigo publicado na Revista Escola de Minas Gerais, o processo de implantação da normalização brasileira de segurança contra incêndio registra considerável atraso em relação ao de outros países desenvolvidos. Atrelada ao sistema de metrologia e qualidade industrial, a normalização técnica como um todo não era considerada, nos anos setentas, com a importância que deveria merecer. No caso particular da segurança contra incêndio, a implantação das normas técnicas e da infraestrutura laboratorial básica para a certificação de produtos somente ocorreu alguns anos após os grandes incêndios ocorridos em São Paulo e no Rio de Janeiro no biênio que compreende o início de 1972 e o início de Tratando-se de processo que demanda lenta aculturação em paralelo com imposição legal, o uso de normas prescritivas no Brasil sofreu expansão apenas no início dos anos noventa, justamente quando o processo de projeto baseado em desempenho ganhava seus contornos aplicativos na Europa e na América do Norte. Falando de uma forma geral, a normatização prescritiva descreve como o edifício deve ser projetado, construído, protegido e mantido, considerando as necessidades dos ocupantes relativas à saúde, à segurança e ao conforto. Na maioria das vezes, as normas prescritivas conduzem a soluções padronizadas para distintas situações de projeto, prescindindo de uma análise global do nível de segurança requerido e da interação entre os sistemas de segurança utilizados (MEACHAM, 2004 apud CLARET; MATTEDI, 2011).

34 LEIS CONTRA INCÊNDIO NO BRASIL Lei Federal De acordo com engenheiros especialistas consultados pelo G1 do site globo.com, não existem leis de abrangência nacional para combate a incêndios e isso é um problema que logo deve ser solucionado. A ausência de uma lei nacional que estabeleça as regras de prevenção e proteção contra incêndio é apontada pelos especialistas consultados pelo G1 como o principal problema dos alvarás de funcionamento de bares, boates e casas de show no país. As leis são estaduais e, por isso, cada governo estabelece uma lei com base em normas locais ou estabelecidas pela ABNT ou mesmo pela Consolidação das Leis de Trabalho - CLT. Nossa legislação é uma colcha de retalhos, afirma o engenheiro e especialista em combate a incêndio Telmo Brentano. Segundo ele, há oito anos uma legislação nacional é elaborada, mas não sai do papel. A concessão de alvarás de funcionamento para estabelecimentos como casas noturnas no país hoje é feita pelos bombeiros e autoridades locais, baseados em leis ou/e normas estaduais/municipais. De acordo com José Carlos Tomina, superintendente do comitê brasileiro de segurança contra incêndio da ABNT e pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT, deveria haver um código nacional que disciplinasse as regras de segurança para o funcionamento de um comércio ou casa de entretenimento. Esse conjunto de normas seria concebido para tratar de requisitos de seguranças básicas que serviriam para toda a união. A lei estadual deveria somente cuidar de especificidades regionais. Entretanto o problema, na avaliação do engenheiro, não é apenas a ausência de um código federal. A fiscalização dos estabelecimentos, na opinião de Tomina, é falha. A função mais importante dos bombeiros é a fiscalização. É muito mais importante atuar com rigor na vistoria, na avaliação do projeto, do que na atuação no incêndio em si. Depois de aprovar projetos, é importante vistoriar, manter a fiscalização do edifício. Já Poggetto et al (2013) afirma: É fundamental neste momento de comoção nacional aproveitar o problema e a gente ter o governo federal encampando o processo para a gente elaborar um código nacional de segurança contra incêndio. O código vai

35 35 tratar de requisitos básicos mínimos, já que temos municípios com diferentes tipos de risco, e não da para ter regra única para todo mundo. Mas pelo menos o básico já daria um nível adequado de segurança e esse tipo de coisa [tragédia em Santa Maria] não aconteceria, porque no básico constaria rota de fuga adequada, brigada de incêndio obrigatória. É muito importante o governo federal assumir a frente Lei/Decreto Estadual De acordo com a assessoria de imprensa dos bombeiros do Distrito Federal, as legislações estaduais levam em conta variações regionais, já que cada estado possui cidades com características diferentes (há cidades que não possuem prédios de grande porte, não possuem casas de espetáculo, por exemplo). A legislação de São Paulo é considerada uma das mais atuais do país, na opinião de Telmo Brentano. O decreto estadual de São Paulo /2011 atualizou as regras que devem ser seguidas pelas edificações para a obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros - AVCB. Em seguida foram publicadas pelo governo estadual 44 instruções técnicas que complementam essas regras. É a melhor legislação do Brasil. Tem uma equipe trabalhando continuamente. Outros estados estão copiando, afirmou Telmo Brentano. O decreto de 2011 substituiu um decreto de As instruções técnicas são atualizadas normalmente a cada cinco anos. No estado de São Paulo, essas são as regras seguidas pelos bombeiros para liberar o uso de edificações do ponto de vista da segurança em relação a incêndios. As cidades têm leis específicas que também devem ser observadas para que a edificação seja usada, e dizem respeito às regras da edificação em si, como por exemplo, área construída (POGGETTO, et al. 2013). No Estado de Santa Catarina, compete ao Comando do Corpo de Bombeiros, por meio do seu órgão próprio, Centro de Atividades Técnicas (CAT), normatizar e supervisionar o cumprimento das disposições legais relativas às medidas de Segurança Contra Incêndios. As Seções de Atividades Técnicas (SAT) supervisionarão o cumprimento das disposições legais baixadas pelo CAT, nas áreas dos SGI (Subgrupamentos de incêndio). O nível de risco da edificação, para fins de projetos de proteção contra incêndios, é determinado por norma ou lei das suas características construtivas e de ocupação. As normas de segurança contra incêndio, constantes na NSCI/94 do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, fixam os requisitos mínimos nas edificações e no exercício de atividades, estabelecendo

36 36 Normas e Especificações para a Segurança Contra Incêndios, no Estado de Santa Catarina, levando em consideração a proteção de pessoas e seus bens. Quando se tratar de tipo de ocupação das edificações ou de atividades diferenciadas das constantes na NSCI/94 (Normas de Segurança Contra Incêndio), o Corpo de Bombeiros do Estado de Santa Catarina poderá determinar outras medidas que, a seu critério, julgar convenientes a SCI (FELISBERTO, 2011). O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina CBMSC utiliza o Decreto Estadual n 4.909, de 18 Outubro de 1994 (Norma De Segurança Contra Incêndio - NSCI-94) para fiscalizar as obras do estado, porém em Joinville e alguns outros municípios que possuem o CBV, utilizam outra lei (lei municipal) como base em seus afazeres. Entretanto isso provoca uma divergência de critérios entre as normas regulamentadoras de segurança, gerando atritos entre o CBMSC e o CBVJ e entre a lei municipal e o decreto estadual. As obras de Joinville quase em sua totalidade são feitas de acordo com a lei municipal, visto que atualmente o CBVJ é o órgão responsável por emitir os alvarás necessários contra incêndio (Informação Verbal) Os regulamentos das companhias de seguro As companhias de seguros foram pioneiras em editar regulamentos sobre proteção contra incêndio no Brasil. Apesar de estes regulamentos estarem focados na proteção do patrimônio, eram bastante abrangentes, já que não existiam nas normas brasileiras parâmetros os quais eram necessários para o calculo do prêmio do seguro. Desta forma, foram posteriormente aproveitados em muitas legislações estaduais e municipais e por algumas normas brasileiras como a ABNT NBR 9.077, que trata sobre Saídas de Emergência em Edifícios (BRENTANO, 2010) Lei-Decreto Municipal De Segurança Contra Incêndio (Joinville) A Lei Municipal n (1985) regulamentada pelo Decreto nº de 22 de Junho de 1999 (JOINVILLE), está no Anexo 1 (parcialmente). Nele consta as principais diretrizes que devem ser seguidas nos projetos de combate a incêndio em Joinville. Os itens em negritos são aqueles que foram analisados neste projeto. 2 Notícia fornecida pelo Sargento Werner no CAT do Corpo de Bombeiros Militar, em Joinville, em março de 2013

37 37 3 METODOLOGIA A metodologia aplicada a este trabalho subdivide-se em cinco etapas. Primeiramente foi feita a pesquisa com base em revisões bibliográficas, a partir de normas técnicas da ABNT, lei municipal e decreto estadual, artigos, livros, periódicos, teses, entre outros, obtidos no banco de dados eletrônicos disponibilizados pela Biblioteca Universitária da Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC, situada na cidade de Joinville. Também foram levantados os principais pontos da lei utilizada pelo Corpo de Bombeiros Voluntario de Joinville - CBVJ, juntamente com a Polícia Civil e Defesa Civil para fiscalização das casas noturnas de Joinville (Parte da lei utilizada na fiscalização está disponível no anexo A). Na segunda etapa foi comparada a lei municipal com o decreto estadual, para verificar se ambas possuíam características equivalentes, sendo analisados itens básicos de segurança contra incêndio. Na terceira etapa foi feito o estudo de caso, analisando uma casa noturna com área maior que 750,00m² e outra com área menor que 750,00m². Essa escolha foi feita pelo fato de que as casas com área maior necessitam de itens a mais de segurança que casas com área menor. O foco do estudo foi verificar possíveis desrespeitos às normas que são motivos de interdição do local. Foram registradas as infrações a lei através de fotos e anotações das características das casas onde foram feitas as visitas. Todos os dados obtidos das casas noturnas foram utilizados com nomes fictícios para poder preservar a identidade do local. Foi feito um Check List dos pontos a serem analisados para tornar a análise mais didática. Na quarta etapa, foram dadas notas (variando de 0 a 10,0) a cada item analisado das casas e também foram feitos pareceres técnicos com o auxílio de fotos indicando possíveis melhorias nas casas e/ou sugestões para garantir maior segurança ao público. Por fim na quinta etapa, através de duas reuniões com a Defesa Civil e com o CBVJ, foram escolhidos dois bombeiros (um do CBM e outro do CBJ) para serem entrevistados. A entrevista semiestruturada pode ser encontrada no Apêndice A. Esta entrevista foi uma forma dos bombeiros expressarem suas opiniões do assunto estudado e dar sugestões para novas obras que irão surgir na Cidade de Joinville.

38 38 4 LEGISLAÇÃO E PROJETOS 4.1 ANÁLISE DA LEI MUNICIPAL X DECRETO ESTADUAL Este capítulo teve como objetivo analisar de forma sucinta a lei municipal (Joinville) e o decreto estadual (Santa Catarina), para verificar se havia compatibilidade nas questões de segurança contra incêndio. Esse ponto foi estudado pelo fato da cidade de Joinville ser uma cidade onde o CBV tem a função de vistoriar e aprovar projetos. Em cidades onde não existem o CBV, cabe ao CBM esses procedimentos, e a diferença está na hora de respeitar uma lei/decreto como base. O estado de Santa Catarina utiliza o Decreto Estadual n 4.909, de 18 de Outubro de 1994 e o município de Joinville a Lei Municipal n de 19 de janeiro de 1985 regulamentada pelo Decreto Municipal n de 22 de junho de Como o foco principal deste trabalho não foi a análise completa das duas leis, foram citados no Quadro 1, apenas nove itens que possuem divergências notáveis:

39 39

40 40 Na primeira divergência, está relacionada à classificação do local, que varia de um decreto para o outro, o que poderia influenciar em diferentes itens para serem analisados, porém nesse caso não houve essa influência e os padrões de cobrança em geral foram mantidos. As divergências dois, três e quatro possuem um ponto significante que deve ser levado em conta. Tratando-se da estadual, o mesmo consta que com 4 ou mais pavimentos devem ser previstos sistema preventivo hidráulico, alarme e detectores de incêndio e sistema de proteção contra descargas atmosféricas. Já a lei municipal é mais rigoroso exigindo todos esses requisitos para edificações acima de 10m. Vale ressaltar que na construção civil, o pé direito varia entre 2,80m a 3,00m, fazendo com que obras com menos de 4 pavimentos já necessitem desses sistemas protetores. Outro fato é que a lei municipal não faz menção aos detectores automáticos, desrespeitando assim o decreto estadual. No item cinco há uma diferença bem importante. A lei municipal informa que o Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville é quem dará o atestado de vistoria enquanto o decreto estadual se refere apenas ao órgão Corpo de Bombeiros não se restringindo apenas para CBV, mas podendo também ser o CBM. Os Itens seis e sete são citados apenas na lei municipal, portanto é uma forma dessa lei cobrar ainda mais dos determinados estabelecimentos. Pelo fato de restringir mais a segurança, essa forma mais criteriosa da lei municipal é permitida, o que não seria válido é caso fosse ao contrario, ao invés de aumentar, diminuir o critério de cobrança, ou seja, diminuir a segurança do local. Os dois últimos tópicos retratam uma diferença ainda mais significativa, entretanto positiva para a lei municipal. No oitavo item a lei aumenta a capacidade mínima dos extintores e no item nove, diminuiu a área de abrangência da unidade extintora, ou seja, ela aumenta a quantidade acumulada dentro dos extintores para combater o fogo e também aumenta o número de unidades extintoras necessárias em cada edificação, nesse caso casas noturnas. Por fim, o que se pode ressaltar é que não existem leis certas ou incorretas, o que existem são formas mais/menos criteriosas/atualizadas de lei/decretos. O que deveria ser feito é uma atualização geral da lei pelo órgão estadual forçando todas as unidades municipais também a se atualizarem com base nessa nova lei, gerando assim uma convergência e concordância maior no âmbito de critérios a serem fiscalizados.

41 FISCALIZAÇÃO/PROJETOS De acordo com a matéria publicada pela câmara de deputado câmara notícias (2013), alguns deputados estaduais estão criando propostas para melhorar e tornar mais rigorosas as regras para funcionamento de boates, casas de show e outros estabelecimentos fechados que recebem grande público. Podem-se citar tópicos como a restrição de uso de artigos pirotécnicos em ambientes fechados e o de proibir a utilização de revestimentos inflamáveis que produzam gases tóxicos em lugares fechados. Somente em São Paulo, são registrados 60 mil incêndios ao ano, segundo levantamento do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT). Os dados foram compilados junto aos corpos de bombeiros e à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e fazem parte de uma documentação que o IPT prepara para o Governo Federal denominada "Brasil Sem Chamas". Uma das propostas do documento é a criação de um código nacional de segurança contra incêndio, pois não existe um código que amarre todas as informações, seria importante homogeneizar. Os profissionais sabem as dificuldades de projetos em regiões diferentes, em função de regras distintas (CARVALHO, 2013). Em geral, os projetos devem atender a lei do corpo de bombeiros estadual, além de regulamentações/decretos estaduais e/ou municipais específicas. Os requisitos são adequados a tipos de edificações por ocupação, situação de risco, porte e atividades realizadas. A partir de agora, os projetos devem ser fiscalizados com mais rigor e a concessão de alvarás de funcionamento só pode ser emitida depois de houver plena obediência às regras da ABNT 3 com supervisão do CBV ou (CBM) e do CREA. Muitas vezes os alvarás são expedidos sem as devidas exigências, o que pode ser fatal, assim como ocorreu em Santa Maria RS. Em Joinville - SC a fiscalização começou logo após a tragédia em Santa Maria RS (27/01/13), no dia 30/01/13. A comissão de fiscalização é formada por integrantes do CBVJ, CREA-SC, Polícia Civil e Militar, Defesa Civil e Integrantes da fiscalização da Prefeitura. Ao todo até a data de 06/04, foram vistoriadas 60 casas noturnas sendo 33 interditadas para reforma da casa. A fiscalização é feita semanalmente por essa comissão é a verificação dos itens é baseada na Lei Municipal n de 19 de janeiro de 1985 Regulamentada pelo Decreto nº de 22 de Junho de No anexo 2, estão listadas algumas das 64 normas existentes contra incêndio da ABNT.

42 42 5 ESTUDO DE CASO O estudo de caso foi realizado na cidade de Joinville SC, no período de 01/03/2013 até 15/05/13. De acordo com a estatística do corpo de bombeiros, incêndio é um sinistro comum na cidade. Da data de 01/01/2013 até 13/05/13 ocorreram ao total, entre todas as classificações de incêndio utilizadas pelos bombeiros, 327 sinistros e no ano de 2012, ocorreram 948 sinistros. Isso gera em média de 2 a 3 casos de incêndios por dia. É um índice que demonstra a fragilidade de muitos estabelecimentos construídos anos atrás. O estudo foi realizado em duas casas noturnas muito frequentadas na cidade e relativamente antigas, quando comparadas com as que surgiram há apenas alguns anos atrás. A primeira casa noturna que foi analisada (Casa A) possui uma área de 509,86 m² e apenas um andar para acesso de público. Ela está com 25 anos de funcionamento e foi fundada no ano de É conhecida pela sua localização privilegiada, pois está em uma das esquinas mais charmosas da cidade de Joinville. A casa oferece um ambiente descontraído e de bom gosto para se desfrutar o melhor do happy hour, jantar e baladas. Felizmente, durante esses anos de funcionamento nenhum incêndio atingiu o local que sempre está com um número grande de usuários. A segunda casa noturna que foi analisada (Casa B) possui uma área de 2240,68 m², e dois andares para acesso do público. Ela está com 55 anos de funcionamento e foi fundada na data de 16 de Novembro de 1958, 100 anos após a data de fundação do Clube a que a casa noturna pertence. É conhecida pela festa chamada de reencontro que é feita todos os meses aos finais de sábado, e pelos bailões realizados aos finais de cada domingo. É uma das casas noturnas mais antigas da cidade de Joinville, e dentro de sua longa história, felizmente, durante esses anos de funcionamento nenhum incêndio atingiu o local que toda semana faz pelo menos duas festas grandes. Ela conta também com uma ambulância durante as festas, para dar os primeiros socorros caso seja solicitada. 5.1 ANÁLISE DAS CASAS NOTURNAS Para deixar em evidência os objetivos da pesquisa, foram feitos dois quadros dos itens que foram analisados no decorrer do trabalho. No Quadro 2, estão listados

43 43 os itens necessários para áreas menores que 750,00m² e no Quadro 3, os itens necessários para áreas maiores que 750,00m². A escolha dessa divisão de áreas se fez pelo fato da diferença de cobrança da Lei Municipal n de 19 de janeiro de 1985 Regulamentada pelo Decreto nº de 22 de Junho de 1999, quando se trata de quantidade de itens necessários para a proteção contra incêndio dos ambientes pesquisados. Quadro 2 Componentes Necessários para Áreas menores que 750,00m² Área Menor que 750m² (Casa A 509,86m²) Sistema Preventivo por Extintores Central de Gás Iluminação de emergência e sinalização Uso de corrimão, dimensão de degraus, rampas para escoamento e tipos de piso para escadas Materiais Incombustíveis no Revestimento Saída de Emergência Dimensionamento da Capacidade de Lotação Fonte: AUTOR (2013) Quadro 3 Componentes Necessários para Áreas maiores que 750,00m² Área Maior que 750m² (Casa B 2240,68m²) Sistema Preventivo por Extintores Central de Gás Iluminação de emergência e sinalização Uso de corrimão, dimensão de degraus, rampas para escoamento e tipos de piso para escadas Materiais Incombustíveis no Revestimento Saída de Emergência Dimensionamento da Capacidade de Lotação Sistema Preventivo Hidráulico SPDA Alarme de Incêndio Fonte: AUTOR (2013) No Quadro 4, também estão listados pontos necessários citados pela Lei n (1985). Entretanto, eles não se enquadram nas características das casas estudadas (alturas maiores que 15m, 20m, 40m e 40m de altura respectivamente), e não serão abordados no do desenvolvimento do trabalho:

44 44 Quadro 4 Itens que não serão abordados Não abordados Escada Enclausurada Pontos para Ancoragem de Cabos Elevador de Segurança Local Para Resgate Aéreo Fonte: AUTOR (2013) 5.2 SISTEMA PREVENTIVO POR EXTINTORES Segundo a norma ABNT NBR (2010), os extintores de incêndio são dispositivos de primeiros socorros, de manuseio imediato, necessário à prevenção e combate de incêndios de qualquer local. Devem ser dispostos em lugares de ótima visualização, de fácil acesso e que não tenham de maneira alguma possibilidade de ficarem fora do alcance dos operadores devido à obstrução de qualquer espécie. Sua localização deve ser assinalada para que seja possível visualizá-lo prontamente a uma boa distância. Onde houver extintores, é necessária a presença de pessoas familiarizadas com o seu uso e pelo menos uma que conheça suficientemente a sua manutenção. A Lei Municipal n de 19 de janeiro de 1985 que é Regulamentada pelo Decreto nº de 22 de Junho de 1999 estabelece que os extintores em relação ao seu número mínimo, tipo e capacidade, dependem da: I - Da classe do risco de incêndios, assim definida; II - Da adequação da unidade extintora ao tipo de fogo a extinguir: III - Da quantidade de agente extintor; IV - Da distribuição dos extintores, das distâncias entre si e da área a ser coberta. As casas noturnas se encaixam como grau de risco b, portanto cada extintor protege 200m² de área. A sua distribuição deve se dar de tal forma que o caminhamento máximo para essa classe de risco seja de 15m, incluindo possíveis obstáculos que existam no caminho. No Quadro 5, estão representados os pontos principais que devem ser observados no projeto de dimensionamento de extintores. Todos esses critérios foram retirados da Lei Municipal n (1985):

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