VIOLÊNCIA VELADA: UM ESTUDO SOBRE BULLYING NA ESCOLA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "VIOLÊNCIA VELADA: UM ESTUDO SOBRE BULLYING NA ESCOLA"

Transcrição

1 VIOLÊNCIA VELADA: UM ESTUDO SOBRE BULLYING NA ESCOLA Julien Rose de Medeiros Rodrigues 1 - UFRN RESUMO Este trabalho de conclusão de curso tem o propósito de investigar o fenômeno bullying, que é um tipo de violência moral e/ou física de ocorrência universal, a qual vem do desejo deliberado e consciente de algumas pessoas de maltratar repetitivamente e causar tensão em outras. Em nosso trabalho o foco é a sua ocorrência dentro da escola. O trabalho tem o objetivo de estudar suas características, verificar a existência do fenômeno na escola pesquisada e o envolvimento dos alunos em situações de bullying. A pesquisa se procedeu através de estudos de fundamentação teórica, observações práticas de alunos em sala de aula e a aplicação de questionários com alunos do 6º ano de uma escola estadual, localizada na Zona Norte da cidade de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte. Palavras-chave: Bullying. Ambiente escolar. Zona Norte de Natal. A violência, seja qual for a forma como se manifesta, é sempre uma derrota. Jean Paul Sartre Quantos são os pais que deixam os filhos na escola e saem com uma terrível sensação de desamparo? Os pais sabem que a escola, complementarmente ao ambiente familiar, é o espaço onde a criança 2 se desenvolverá socialmente e intelectualmente. É através das interações, conquistas e experiências ocorridas nesse período que a criança fundamentará a construção da sua identidade e desenvolverá as competências necessárias para um convívio social sadio. É um período de descobertas que pode ser muito prazeroso para alguns, mas, para outros, um tanto complexo. Quando há interações nocivas espera-se algum tipo de intervenção dos profissionais, porém, muitos deles não percebem a gravidade de certas situações ocorrentes no ambiente escolar nem suas conseqüências. Por isso não reportam aos pais, que deixam seus filhos na escola. As experiências danosas vividas pelas crianças, especialmente aquelas persistentes e intencionais, constituem o que se chamou de bullying, objeto desta pesquisa. Alguns alunos sofrem torturas diariamente, por anos a fio, sem que os adultos percebam. Muitas vítimas da violência causada por pares, por terem sua auto-estima massacrada, acreditam que, de alguma forma, mereçam esse tipo de tratamento, que a causa dessa tortura física ou psicológica seja sua. Aqueles que superam o medo de retaliação ou piores conseqüências e procuram ajuda, muitas vezes se deparam com adultos, sejam professores ou até familiares que acreditam que toda a zoação, ou briga seja ocorrência normal da idade, que todos precisam passar por esse tipo de situação para se desenvolver, que tudo não passa de brincadeira de criança. 1 luli175@hotmail.com 2 Os alunos observados na escola onde essa pesquisa foi feita serão chamados de crianças.

2 2 Os responsáveis não imaginam o poder que um ser mal intencionado pode ter sobre outro, que se sente indefeso, e que por causa de maus-tratos, por carregar uma dor, poderá sofrer conseqüências psicológicas devastadoras, chegando ao ponto de um suicídio ou assassinato por não conseguir se libertar de seu torturador. Felizmente, a mídia vem evidenciando casos de violência escolar e incitando, conseqüentemente, estudos sobre este comportamento de tortura psicológica e física, conhecido como bullying. Cada vez mais, profissionais das áreas da educação e da psicologia, entre outras áreas relacionadas, pesquisam, estudam e observam o comportamento das crianças, jovens e adultos com o intuito de descobrir as razões que levam um ser humano a tratar outro de forma tão cruel, o que leva o outro a ser vítima indefesa e o que leva os demais participantes da sociedade a não tomar nenhuma atitude. Os estudos também buscam meios de prevenção ou de erradicação desse mal, que para alguns é considerado uma epidemia. Nesse contexto, o objetivo geral da presente pesquisa foi investigar situações de bullying entre crianças no ambiente escolar. De forma mais específica, este estudo buscou conhecer e analisar o envolvimento de crianças, que freqüentam uma escola municipal situada em uma região de baixo poder aquisitivo, da cidade de Natal/RN, em situações de bullying. Bullying é uma palavra de origem inglesa, na língua portuguesa não existe tradução específica para o termo. Por definição universal temos que bullying, então, seria um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos, levando-os à exclusão, além de danos físicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do comportamento do bullying. (FANTE, 2005). No caso do bullying escolar, identificou-se, por meio dos estudos de Fante (2005), Lopes Neto e Saavedra (2003), três figuras de destaque: o autor da agressão, que pode ser confiante, ansioso, ou agressor; o alvo e a testemunha. O autor de bullying é conhecido pelo nome de bully. Os autores tanto podem ser do sexo masculino como do sexo feminino. Bully pode ser traduzido como valentão, tirano, ou brigão (FANTE; PEDRA, 2008). Os mesmos autores também dizem que todos nós já fomos vítimas de um bully em algum momento de nossas vidas, e que, para os agressores, o abuso de poder, a intimidação, a prepotência são algumas das estratégias adotadas para manter suas vítimas sob controle. Os alvos são pessoas que estão sendo prejudicadas em conseqüência das atitudes e comportamento dos outros e que, de alguma forma, não conseguem se defender seja por falta de status, por sofrer algum tipo de preconceito, por falta de força física, ou habilidade de reagir. Segundo Fante (2005), há três tipos de vítima em casos de bullying: (a) Vítima típica: é aquela que se torna alvo de gozações no grupo, são pouco sociáveis e passivas de agressões repetitivas. (b) Vítima provocadora: é aquela que sofre agressões e não sabe lidar com a situação. (c) Vítima agressora: é aquela que sofre agressões e depois faz o mesmo com outras pessoas.

3 3 Em relação às testemunhas, pode-se dizer que muitas ocorrências de bullying são presenciadas por amigos dos alvos ou alunos que estão de passagem. Grande parte das crianças ou jovens que presenciam atos de bullying escolar e não delatam os autores o fazem por medo de represálias ou de se transformarem nos próximos alvos dos bullies. Os atos de bullying podem trazer diversos tipos de conseqüências para os autores, vítimas e testemunhas. Porém, os efeitos que o abuso tem sobre as vítimas podem ser irreversíveis a ponto de dificultar sua interação com outras pessoas, mesmo após o período escolar. O aparecimento de dores de cabeça, tonturas, náuseas, ânsia de vômito, dor no estômago, diarréia, enurese, sudorese, febre, taquicardia, tensão, dores musculares, excesso de sono ou insônia, pesadelos, perda ou aumento de apetite são algumas das ocorrências mais comuns. Algumas vítimas ainda apresentam casos de gastrite, úlcera, colite, bulimia, anorexia e herpes dentre outros. O fato que chama muito a atenção é que a exposição a atos de bullying por tempo prolongado pode gerar em algumas vítimas prejuízos ao seu desenvolvimento cognitivo, emocional e socioeducacional. (FANTE; PEDRA, 2007). Segundo Ken Rigby (2003), um dos problemas graves é a aversão das vítimas em relação à escola, local onde ocorre grande parte das agressões. A solidão e o isolamento também fazem parte do cotidiano de quem sofre o bullying, assim como a raiva, fobias, sentimentos de vingança e depressão. Casos de suicídio ou bullycídio, como é chamado, se tornam cada vez mais comuns. A pesquisa foi de natureza exploratória 3 com o objetivo de proporcionar mais proximidade com o objeto de estudo. Em relação à sua classificação, foi escolhido o estudo de caso com a intenção de promover um maior detalhamento e aprofundamento do tema escolhido. Houve uma investigação sobre o bullying no contexto escolar, em uma escola municipal do bairro de Santa Catarina, na Zona Norte da cidade de Natal, Rio Grande do Norte, de onde se coletou uma pequena amostra de dados através do Questionário Adaptado, baseado no modelo de questionário utilizado por Oliveira (2007). O Questionário tem 31 questões sobre aspectos pessoais e sociais, que dão ênfase a questões sobre como a criança se relaciona com seus amigos e também sobre situações de intimidação. Foi feita uma análise breve acerca do envolvimento das crianças em situações de bullying, especificamente dentro da instituição, que foi escolhida por conseqüência de uma conversa com uma de suas professoras, do sexto ano. Ela relatou experiências vividas pelos alunos, que se assemelhavam a situações de bullying. A escola tem cerca de setecentos alunos, aproximadamente trinta e dois professores e oferece turmas da pré-escola ao nono ano. É ampla, com salas arejadas, oferece a merenda diariamente, tem boas instalações, quadra de esportes, sala própria para informática e é bem organizada. Há um ônibus escolar que transporta as crianças nos devidos horários e muitos alunos utilizam este meio de transporte. 3 A pesquisa exploratória, que aqui definimos, baseia-se nos ensinamentos de Antonio Carlos Gil, em sua obra Como Elaborar Projetos de Pesquisa (2008), onde estabelece que o objetivo principal deste tipo de pesquisa é o de proporcionar familiaridade com o problema, tornando-o mais explícito ou construindo hipóteses.

4 4 Dentre os dez alunos que responderam o Questionário, quatro eram do sexo masculino, quatro do sexo feminino e dois optaram por não especificar, com idade variando entre nove e treze anos. A decisão de aplicar o questionário somente com esses dez alunos deu-se pela intenção de fazer uma análise baseada não em uma grande quantidade de crianças observadas ao mesmo tempo, mas sim em uma pequena amostra, suficiente para suprir o foco deste trabalho. Contudo, percebe-se que a continuidade deste estudo, através de futuras pesquisas englobando amostras maiores, é pertinente para que se fortaleça o desenvolvimento de investigações sobre bullying no ambiente escolar, motivando, conseqüentemente, a busca por maneiras de amenizar e até evitar o problema nesta localidade de Natal, considerando o contexto social em que se insere. Na pesquisa, havia um aluno com dez anos, três alunos com 11 anos, três alunos com 12 anos e, também, três alunos com 13 anos. Neste grupo, quatro eram meninas, quatro meninos e dois optaram por não responder. Quanto ao número de irmãos, três afirmaram ter apenas um irmão, um disse ter dois irmãos, três responderam ter três irmãos, dois afirmaram ter quatro ou mais irmãos e um não respondeu a questão. Sobre o local de residência, seis responderam morar no bairro de Nossa Senhora da Apresentação, que fica a 3 km da escola, e os demais afirmaram morar em bairros que, também, são relativamente próximos à escola. Todos os alunos responderam que moram com os pais. As questões de 8 a 10 referem-se a como a criança se vê e como ela percebe seu círculo de amizades, se ela considera ter amigos, inimigos ou ambos, na escola. De acordo com a questão de número 8, na qual os alunos podiam marcar mais de um item, obtivemos as seguintes respostas: pouco sociáveis - um, inseguros - um, quietos - um, agitados - seis, seguros - um, feios - um, gordos - um, magros - dois, bonitos - cinco, outros - um. Vale ressaltar que as respostas dos participantes, por vezes, não condiziam com a realidade. Durante a aplicação do Questionário Adaptado, por exemplo, uma das alunas fez um comentário em relação a como ela se percebia fisicamente. A aluna afirmou oralmente para a questão 8, que era gorda, muito gorda, contudo, surpreendentemente a menina em questão era muito magra. Sua resposta, então, não condizia com a realidade. Este dado convém com a afirmação de Oliveira (2007, p. 74) que declara que numa sociedade onde o que se fala entra em contradição com o que se nota na realidade, a maneira com que os jovens se inserem no contexto escolar não apresenta meios de socialização coesos. Na questão de número 10, foi perguntado se eles tinham pessoas que não eram seus amigos e de onde eram essas pessoas. Todos responderam que sim, ou seja, dez dos alunos afirmam ter pessoas que não são seus amigos. Dentre eles, quatro responderam que era da rua onde moravam, dois disseram ser da classe, três da igreja e um marcou outros. Um aspecto relevante, durante a primeira aplicação dos questionários com as três alunas voluntárias, foi a discrepância em relação às respostas dadas pelas mesmas durante o preenchimento do questionário e a conversa informal. O relato de uma aluna do sexto ano exemplifica isso: [...] eu não tenho nenhum inimigo na escola. [...] ah, odeio aquela Rebeca do sexto ano e tô intrigada com Emmanuelly da outra turma, ela é uma mentirosa falsa.

5 5 Da mesma forma que a aluna afirmou que não tinha inimigos na escola, resposta referente à questão 16 do Questionário Adaptado, alguns minutos depois, quando discorria sobre o tema amizade, informalmente, falou das pessoas com quem não fala ou das quais não gosta, tornando seu discurso muito contraditório. Esse dado revela que os inimigos na escola podem ser ou não tratados como inimigos. Aparentemente, algumas crianças, especialmente as meninas, podem considerar outras como inimigas e tratá-las como tal. O medo de ser terminantemente excluída do grupo faz com que se submeta à vontade e à maldade das outras, dizendo que elas são suas amigas mesmo assim. Em relação aos momentos que os alunos consideram mais legais na escola, três afirmaram ser a hora do lanche, um o momento depois da aula, um antes da aula, dois durante a aula, dois na hora da educação física e um não respondeu. Em relação aos momentos menos legais, quatro dos alunos afirmaram ser durante a aula, dois depois da aula, um não respondeu, e três informaram que era em outro momento. Na questão 15, que se refere a quem não é amigo deles na escola, cinco escolheram não responder à questão, três afirmaram que apenas uma pessoa não era seu amigo, e dois afirmaram que não era amigo de turmas inteiras. Em relação ao uso do ônibus escolar, sete afirmaram que utiliza este meio de transporte para ir e vir até a escola, e três afirmaram não utilizar. Conforme as respostas para a questão 19, oito dos alunos confessaram já ter brigado dentro do ônibus escolar, e dois afirmaram nunca ter brigado nesse local. Em seguida, oito afirmaram já ter presenciado brigas no ônibus escolar, enquanto dois afirmaram o contrário. Em relação a já haverem brigado na escola, dois confessaram que já o fizeram por ter sido provocado, dois disseram que a razão foi por terem sido xingados, três por outros motivos, e três disseram que nunca brigaram. Percebe-se que a grande maioria, mais precisamente sete, já brigaram na escola. Sobre agressões verbais ou físicas sofridas na escola, um afirmou que já sofreu por causa de jogos, dois afirmaram que já foram chamados por apelido, três afirmaram que já sofreram, mas não quiseram expor as razões ou como foram agredidos, um não respondeu, e três disseram não terem sido agredidos. No que diz respeito a ter sido agredido dentro do ônibus escolar, oito afirmaram que não foram e um afirmou que foi e um não respondeu a questão. Mesmo assim, constatamos que sete das crianças que responderam o questionário utilizam o ônibus para ir à escola e que oito afirmaram ter testemunhado agressões nesse local. Esse dado condiz com a literatura, visto que Chalita (2008) afirma que lugares com pouca ou nenhuma supervisão são mais propícios a situações de bullying. De fato foi constatado que não há nenhum adulto que fique responsável, dentro do ônibus, pela fiscalização dos alunos, a não ser o motorista, cuja atenção está totalmente voltada ao trânsito. No que diz respeito a agressões físicas ou verbais ocorrendo atualmente, sete afirmaram que não ocorreram com ele e dois afirmaram que estão ocorrendo. Dos participantes, um escolheu não responder a questão. Sobre os agressores, um respondeu que esses andam sozinhos, um afirmou que andam em grupo e oito não responderam a pergunta.

6 6 As respostas se referem aos ataques que são feitos por grupos de meninos ou por um indivíduo sozinho contra outro. Observamos, também, que a maioria preferiu não responder essa questão, talvez por temerem que esta informação pudesse servir como referência para a identificação dos agressores na escola. Com o estudo buscamos identificar se os alunos vítimas de bullying, em algum momento, procuraram a ajuda de algum adulto ou até mesmo colegas para solucionar seus problemas de agressão. Procuramos também identificar se no caso positivo de ter havido a procura de alguém, alguma pessoa como um professor, um familiar ou outro adulto responsável tomou alguma atitude no sentido de ajudá-lo. Lembramos que é comum em casos de bullying a vítima manter-se em silêncio, alguns por medo de retaliação, outros por medo de ser considerado incompetente para resolver seus problemas pelos adultos. Este dado está de acordo com a seguinte afirmação de Fante (2005, p. 16): Na maioria das vezes as vítimas sofrem caladas por vergonha de se exporem ou por medo de represálias dos seus agressores, tornando-se reféns de emoções traumáticas destrutivas, como medo, insegurança, raiva, pensamentos de vingança e de suicídio, além de fobias sociais e outras reações que impedem seu bom desenvolvimento escolar. No presente estudo, um dos alunos afirmou ter avisado a autoridades escolares, um admitiu que avisou, mas não quis dizer a quem, sete não avisaram a ninguém e um não respondeu a questão. Esse dado condiz com a literatura, uma vez que a grande maioria optou por não contar a ninguém sobre o acontecido. Em relação a estar no papel de testemunha e já ter visto alguém na escola agredindo outro(s) aluno(s) verbal ou fisicamente, três afirmaram que sim, que já presenciou essa ocorrência, cinco afirmaram que nunca presenciaram tal ato, e dois não quiseram responder a questão. Esse dado está de acordo com a literatura, que informa haver sempre três figuras de destaque, o agressor, a vítima e a testemunha, em locais com ocorrência do fenômeno bullying (LOPES NETO; SAAVEDRA, 2003). Em relação ao tipo de agressão sofrida por eles mesmos, um afirmou que alguém já o fez passar vergonha, três já foram chamados por apelidos maldosos, dois já foram insultados, e quatro não quiseram responder. A maioria afirmou já ter sido chamado por algum apelido maldoso. Os dados da Figura 10 condizem com os achados na literatura, a saber na maioria dos países onde o fenômeno é estudado, os maus-tratos verbais, por meio de apelidos depreciativos, são os mais incidentes. (FANTE; PEDRA, 2008, p. 45). Estes apelidos se baseiam em algumas características, já discutidas aqui, relativas às características físicas ou à própria identidade da vítima. Situações onde há apelidos e gozações aparentemente ingênuos podem ter conseqüências drásticas. Um exemplo disso foi relatado por Oliveira (2007), sobre o fato acontecido em Recife com uma vítima que sofria bullying por ter um sotaque diferente, pois havia vindo de Natal/RN. Segundo Oliveira (2007) tudo indica que o rapaz natalense, que era a vítima neste caso, está desaparecido e pode ter cometido suicídio.

7 7 Em relação ao papel de agressor, na questão 31 do questionário, dois dos alunos admitiram já terem agredido alguém pelo menos uma vez, três agrediram duas ou mais vezes, um afirmou ter agredido, mas não quis dizer o número de vezes, três afirmaram não ter agredido ninguém e um não respondeu a questão. Em relação ao modo pelo qual eles agrediram outros, cinco afirmaram ter sido por meio de piadas, um disse que os fez passar vexame, dois os apelidaram e os dois restantes não responderam a pergunta. Com base nos resultados obtidos através do Questionário Adaptado, juntamente com o exposto no capítulo 2, a respeito do bullying, suas características e temas relacionados, bem como as anotações das observações feitas na escola municipal, chegamos à conclusão deste projeto. Ressalta-se que as conclusões obtidas, tendo como referência a unidade-caso adotada, limitam-se ao escopo desta pesquisa, firmando que as observações feitas na escola permitiram a apropriação da realidade na qual as crianças estão inseridas, assim como conhecê-las e perceber a sua rotina, servindo como subsídio para incluir estas questões aos resultados obtidos. Conclusão De acordo com dados colhidos nos Questionários Adaptados, foi possível concluir que sete das crianças afirmaram nunca ter falado para nenhum adulto sobre as agressões sofridas. Mesmo no papel de testemunha, os alunos sentem-se intimidados em identificar o agressor. Na nossa pesquisa identificamos, através da questão 27 do mesmo questionário, na qual se perguntou sobre alunos que agridem verbal ou fisicamente outros, que apenas uma criança escreveu o nome do agressor. Por meio do nosso estudo, concluímos, ainda, que o meio de transporte utilizado como local não supervisionado é propício a situações de bullying. Como observamos em nossos dados, sete das crianças que responderam o questionário utilizam o ônibus para ir à escola e oito afirmaram ter testemunhado agressões nesse local. Também observamos o caso do aluno que acabou por agredir o outro no ônibus, após ter sido repetidamente insultado. Com isso, concluímos que a inclusão do meio de transporte como extensão do ambiente escolar foi, de fato, significante para esta pesquisa, pois é um local onde não há supervisão de adultos, apenas o motorista e a ocorrência de Bullying é constante. Esse fato pode servir como subsídio para futuros estudos que sejam desenvolvidos sobre o bullying no ambiente escolar, incentivando a inclusão do meio de transporte que os alunos utilizam como fonte de informação, ou ainda, incentivando futuros estudos cujos focos sejam locais tidos como extensão escolar. Dados do presente estudo também indicam que as ações, como o ato de colocar apelido e fazer piadas com os outros, são as características mais fortes relacionadas ao bullying nesta escola, em particular. O uso de nomes pejorativos como meio de identificação entre os alunos é comum e pode parecer inofensivo. Comumente na escola pesquisada, esses apelidos são referentes a alguma característica física da pessoa como, por exemplo, ser gordo, magro, baixo, usar óculos, etc. Sobretudo, podemos concluir que as crianças demonstraram estar envolvidas em situações de bullying, seja como agressores, vítimas ou testemunhas. Como o objetivo da pesquisa foi investigar o

8 8 envolvimento das crianças em situações de bullying no ambiente desta escola, situada na Zona Norte da cidade de Natal, a partir de uma pequena amostra que tomamos como referência, concluímos que dez dos alunos que participaram da nossa pesquisa, ou seja, todos os alunos, já haviam se envolvido com algum tipo de conduta agressiva ou haviam presenciado esse tipo de comportamento. REFERÊNCIAS COSTANTINI, A. Bullying: como combatê-lo? Tradução: Eugênio Vinci de Moraes. São Paulo: Itália Nova, FANTE, Cleo; PEDRA, José Augusto. Bullying escolar: perguntas e respostas. Porto Alegre: Artmed, LOPES NETO, Aramis A.; SAAVEDRA, Lucia Helena. Diga não para o Bullying: Programa de redução do comportamento agressivo entre estudantes. Rio de Janeiro: ABRAPIA, Patrocínio Petrobrás. MIDDELTON-MOZ, Jane; ZAWADSKI, Mary Lee. Bullying: Estratégias de sobrevivência para crianças e adultos. Porto Alegre: Artmed, MURATORI, Filippo. Jovens violentos: quem são, o que pensam, como ajudá-los?. São Paulo: Paulinas, NOGUEIRA, Rosana Maria Cesar Del Picchia de Araújo. Violências nas escolas e juventude: um estudo sobre o bullying escolar Tese (Doutorado em educação: História, política e sociedade) PUC, São Paulo. OLIVEIRA, Juliana Munaretti de. Indícios de casos de bullying no ensino médio de Araraquara SP Sem número de folhas. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente) - Centro Universitário de Araraquara UNIARA, Araraquara, SIMMONS, Rachel. Garota fora do jogo: a cultura oculta da agressão nas meninas. Rio de Janeiro: Rocco, 2004.

SOE Serviço de Orientação Educacional

SOE Serviço de Orientação Educacional SOE Serviço de Orientação Educacional Projeto: Aprendendo a Ser para Aprender a Conviver Tema: Bullying não é brincadeira Turma: 2º AT Marise Miranda Gomes - Orientadora Educacional - Psicopedagoga Clínica

Leia mais

Curso de Capacitação em Bullying

Curso de Capacitação em Bullying Curso de Capacitação em Bullying Segundo pesquisa do Instituto Cidadania e da Fundação Perseu Abramo, a violência é o tema que mais preocupa os brasileiros entre 15 e 24 anos (55% do total), à frente de

Leia mais

Aula 28.2 Conteúdos: A estrutura de construção de um texto argumentativo Características do gênero Artigo de opinião LÍNGUA PORTUGUESA

Aula 28.2 Conteúdos: A estrutura de construção de um texto argumentativo Características do gênero Artigo de opinião LÍNGUA PORTUGUESA 2 Aula 28.2 Conteúdos: A estrutura de construção de um texto argumentativo Características do gênero Artigo de opinião 3 Habilidades: Apreender a estruturação de um Artigo de opinião 4 Artigo de opinião

Leia mais

O PREFEITO DO MUNICIPIO DE SUMARÉ

O PREFEITO DO MUNICIPIO DE SUMARÉ PROJETO DE LEI Nº, de 03 de Agosto de 2010 "Dispõe sobre a implementação de medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying escolar no projeto pedagógico elaborado pelas escolas públicas de

Leia mais

AS MELHORES HISTÓRIAS E JOGOS PARA CRIANÇAS

AS MELHORES HISTÓRIAS E JOGOS PARA CRIANÇAS AS MELHORES HISTÓRIAS E JOGOS PARA CRIANÇAS em seu sm t e e tablet P fólio de H tóri Impressão de livros sob demanda para a sua empresa Escolha a sua! TIMOLICO E AMIGOS Público alvo: crianças de até 6

Leia mais

Escola secundária de S. Pedro da Cova BULLYING. Trabalho realizado por: Joana Aurora e Sara Sousa

Escola secundária de S. Pedro da Cova BULLYING. Trabalho realizado por: Joana Aurora e Sara Sousa Escola secundária de S. Pedro da Cova BULLYING Trabalho realizado por: 1 Joana Aurora e Sara Sousa INTRODUÇÃO Este trabalho foi realizado na disciplina de área de projecto. Este trabalho tem como objectivo

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

BULLYING NAS ORGANIZAÇÕES: IDENTIFICAÇÃO DE PRÁTICAS FEMININAS E SEUS IMPACTOS PSICOLÓGICOS

BULLYING NAS ORGANIZAÇÕES: IDENTIFICAÇÃO DE PRÁTICAS FEMININAS E SEUS IMPACTOS PSICOLÓGICOS UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ GISELE APARECIDA DE ARAÚJO METER BULLYING NAS ORGANIZAÇÕES: IDENTIFICAÇÃO DE PRÁTICAS FEMININAS E SEUS IMPACTOS PSICOLÓGICOS CURITIBA 2104 GISELE APARECIDA DE ARAÚJO METER

Leia mais

Resumo da dissertação de mestrado do Professor César Vicente da Costa. Da Escola Estadual Padre Ezequiel Ramin, Juina-MT.

Resumo da dissertação de mestrado do Professor César Vicente da Costa. Da Escola Estadual Padre Ezequiel Ramin, Juina-MT. Resumo da dissertação de mestrado do Professor César Vicente da Costa. Da Escola Estadual Padre Ezequiel Ramin, Juina-MT. O FACEBOOK COMO ESPAÇO DE CIRCULAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO DE TEXTOS DE UMA TURMA DO 9º

Leia mais

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar.

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. GRUPOS são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. QUANTOS ADOLESCENTES A SUA CLASSE TEM? Pequenos (de 6 a 10 pessoas) Médios ( de 11 pessoa a 25 pessoas) Grandes ( acima

Leia mais

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 Resumo: Os atos anti-sociais são para Winnicott, quando ocorrida a perda da confiabilidade no ambiente,

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas e copie as frases, tornando os fragmentos abaixo mais elegantes, além de mais próximos à língua padrão e à proposta

Leia mais

Projeto de trabalho: AS DIFERENÇAS ENTRE BRASIL E ALEMANHA

Projeto de trabalho: AS DIFERENÇAS ENTRE BRASIL E ALEMANHA Projeto de trabalho: AS DIFERENÇAS ENTRE BRASIL E ALEMANHA 10 Projeto realizado com base no Curso de Capacitação no Exterior: Ensino de Alemão como Língua Estrangeira, Alemão para uma Escola em Transformação:

Leia mais

BULLY L IN I G G N A E SCOLA O O Q U Q E É?

BULLY L IN I G G N A E SCOLA O O Q U Q E É? BULLYING NA ESCOLA O QUE É? HISTÓRICO Os primeiros trabalhos sobre o Bullying nas escolas vieram de países nórdicos, a partir dos anos 60 - Noruega e Suécia. CONCEITO É uma forma de agressão caracterizada

Leia mais

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA Luiz Cleber Soares Padilha Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande lcspadilha@hotmail.com Resumo: Neste relato apresentaremos

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Oração. u m a c o n v e r s a d a a l m a

Oração. u m a c o n v e r s a d a a l m a Oração u m a c o n v e r s a d a a l m a 11 12 O Evangelho relata que por diversas vezes, quando ninguém mais estava precisando de alguma ajuda ou conselho, Jesus se ausentava para ficar sozinho. Natural

Leia mais

Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio. Atividade: Reflexão sobre Bullying e Uso consciente da internet

Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio. Atividade: Reflexão sobre Bullying e Uso consciente da internet Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio Atividade: Reflexão sobre Bullying e Uso consciente da internet Público: Sétimos anos Data: 25/5/2012 Proposta: Sensibilizar e esclarecer os alunos

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

O Caracol Curioso. Escola a Tempo Inteiro - 1ºciclo. Projeto PedagógicoCAF/CATL - Bullying

O Caracol Curioso. Escola a Tempo Inteiro - 1ºciclo. Projeto PedagógicoCAF/CATL - Bullying O Caracol Curioso Escola a Tempo Inteiro - 1ºciclo Projeto PedagógicoCAF/CATL - Bullying 1. Enquadramento O projeto pedagógico definido para este ano letivo pretende abordar um tema actual, que tem tanto

Leia mais

Hábitos de Navegação na Internet: será que nossos alunos e educadores navegam com segurança na Internet no Estado da Paraíba?

Hábitos de Navegação na Internet: será que nossos alunos e educadores navegam com segurança na Internet no Estado da Paraíba? RELATÓRIO DA PESQUISA ONLINE NO ESTADO DA PARAÍBA: Hábitos de Navegação na Internet: será que nossos alunos e educadores navegam com segurança na Internet no Estado da Paraíba? REALIZAÇÃO: SaferNet Brasil

Leia mais

Barómetro APAV INTERCAMPUS Perceção da População Portuguesa sobre Stalking, Cyberstalking, Bullying e Cyberbullying Preparado para: Associação

Barómetro APAV INTERCAMPUS Perceção da População Portuguesa sobre Stalking, Cyberstalking, Bullying e Cyberbullying Preparado para: Associação 1 Barómetro APAV Perceção da População Portuguesa sobre Stalking, Cyberstalking, Bullying e Cyberbullying Preparado para: Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) Junho de 2013 2 Índice 2 Metodologia

Leia mais

DataSenado. Secretaria de Transparência DataSenado. Março de 2013

DataSenado. Secretaria de Transparência DataSenado. Março de 2013 Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher DataSenado Março de 2013 Mulheres conhecem a Lei Maria da Penha, mas 700 mil ainda sofrem agressões no Brasil Passados quase 7 desde sua sanção, a Lei 11.340

Leia mais

Como aconteceu essa escuta?

Como aconteceu essa escuta? No mês de aniversário do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, nada melhor que ouvir o que acham as crianças sobre a atuação em Educação Integral realizada pela Fundação Gol de Letra!! Conheça um

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

PROJETO APE E PROGRAMA ESCOLA DA FAMILIA

PROJETO APE E PROGRAMA ESCOLA DA FAMILIA PROJETO APE E PROGRAMA ESCOLA DA FAMILIA O enfrentamento do BULLYING, além de ser uma medida disciplinar, também é um gesto cidadão tremendamente educativo, pois prepara os alunos para a aceitação, o respeito

Leia mais

VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola

VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola Caroline Pilar 1 Simone Medianeira Franzin 2 Resumo: A escolha profissional dos alunos no final do Ensino Médio tem sido pensada

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 18 a 22 de outubro, 2010 337 DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM

Leia mais

QUE ESCOLA QUEREMOS PARA AS NOSSAS CRIANÇAS?

QUE ESCOLA QUEREMOS PARA AS NOSSAS CRIANÇAS? SEMINÁRIO DE PESQUISA OBJETIVO DEBATER E PROBLEMATIZAR QUESTÕES RELACIONADAS ÀS PRÁTICAS DOCENTES NA EDUCAÇÃO INAFANTIL, BEM COMO ESTABELECER DIÁLOGO COM TEÓRICOS DA PEDAGOGIA, DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DAS

Leia mais

Homens. Inteligentes. Manifesto

Homens. Inteligentes. Manifesto Homens. Inteligentes. Manifesto Ser homem antigamente era algo muito simples. Você aprendia duas coisas desde cedo: lutar para se defender e caçar para se alimentar. Quem fazia isso muito bem, se dava

Leia mais

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Pergunte a um gestor de qualquer nível hierárquico qual foi o instante em que efetivamente ele conseguiu obter a adesão de sua equipe aos processos

Leia mais

Ficha técnica. COEDUCAR Cooperativa dos Trabalhadores de Educação Recanto do Fazer de Nova Iguaçu

Ficha técnica. COEDUCAR Cooperativa dos Trabalhadores de Educação Recanto do Fazer de Nova Iguaçu Ficha técnica COEDUCAR Cooperativa dos Trabalhadores de Educação Recanto do Fazer de Nova Iguaçu ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA: Luiz Câmara Maria de Fátima B. Barbosa REALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO: Professores: Maria

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA ou ADOLESCENTE

VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA ou ADOLESCENTE VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA ou ADOLESCENTE Equipe LENAD: Ronaldo Laranjeira Clarice Sandi Madruga IlanaPinsky Maria Carmen Viana Divulgação: Maio de 2014. 1. Porque esse estudo é relevante? Segundo a Subsecretaria

Leia mais

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para QUAL NEGÓCIO DEVO COMEÇAR? No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para então definir seus objetivos e sonhos.

Leia mais

UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ

UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ Autores: Jaqueline Lima PALOMBO (Bolsista PIBIC-EM/CNPq); Nadia Rocha VERIGUINE (Orientadora); Ângelo Augusto FROZZA (Co-orientador). Introdução

Leia mais

Maus -tratos. ACÇÃO DE FORMAÇÃO ANO de 2010 FÁBIA SOUZA

Maus -tratos. ACÇÃO DE FORMAÇÃO ANO de 2010 FÁBIA SOUZA ACÇÃO DE FORMAÇÃO ANO de 2010 FÁBIA SOUZA Os maus-tratos a crianças têm uma longa história, possivelmente do tamanho da humanidade. (Martins, 2002:23). Maus - tratos Maus - tratos Maus-tratos Martínez

Leia mais

GÊNERO E BULLYING NA ESCOLA

GÊNERO E BULLYING NA ESCOLA GÊNERO E BULLYING NA ESCOLA BATISTA, Jaqueline Batista de Oliveira Costa - UNOESTE/SP 1 JABES, Valéria Rodrigues Gimenes - UNOESTE/SP 2 Grupo de Trabalho Violências nas Escolas Agência Financiadora: não

Leia mais

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA Projeto apresentado e desenvolvido na Escola Estadual Domingos Briante

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 1 JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 ENTREGADOR DE CARGAS 32 ANOS DE TRABALHO Transportadora Fácil Idade: 53 anos, nascido em Quixadá, Ceará Esposa: Raimunda Cruz de Castro Filhos: Marcílio, Liana e Luciana Durante

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. coleção Conversas #6 Eu Posso com a s fazer próprias justiça mãos? Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora AfroReggae nasceu com o desejo

Leia mais

Perfis de vítimas e agressores. Resultados do inquérito EU Kids Online 4 Fevereiro 2011 Ana Jorge

Perfis de vítimas e agressores. Resultados do inquérito EU Kids Online 4 Fevereiro 2011 Ana Jorge Perfis de vítimas e agressores Resultados do inquérito EU Kids Online 4 Fevereiro 2011 Ana Jorge Objectivo / Plano Caracterizar os perfis de vítimas e agressores online, para os riscos: Ver imagens de

Leia mais

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti Jogos Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti Teoria dos Jogos Neste curso, queremos olhar para redes a partir de duas perspectivas: 1) uma estrutura subjacente dos links de conexão 2) o comportamentos

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA DEPUTADO MARCELO SERAFIM

Leia mais

Ana Beatriz Bronzoni

Ana Beatriz Bronzoni Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal de Viçosa Viçosa (MG) - CEP 36570-000 CNPJ: 07.245.367/0001-14 Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Universidade Federal

Leia mais

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi A Associação Comercial de (ACIRP) em parceria com a FUNDACE realiza uma pesquisa de qualidade de vida na cidade de desde 2009. Essa é uma pesquisa muito importante para se que se tenha uma base confiável

Leia mais

Selecionando e Desenvolvendo Líderes

Selecionando e Desenvolvendo Líderes DISCIPULADO PARTE III Pr. Mano Selecionando e Desenvolvendo Líderes A seleção de líderes é essencial. Uma boa seleção de pessoas para a organização da célula matriz facilitará em 60% o processo de implantação

Leia mais

CURSO: A ESCOLA NO COMBATE AO TRABALHO INFANTIL PROPOSTA PEDAGÓGICA - ENTREVISTA

CURSO: A ESCOLA NO COMBATE AO TRABALHO INFANTIL PROPOSTA PEDAGÓGICA - ENTREVISTA CURSO: A ESCOLA NO COMBATE AO TRABALHO INFANTIL PROPOSTA PEDAGÓGICA - ENTREVISTA NOME: ABADIAS SARAIVA ESCOLA: EMEIF FERNANDA DE ALENCAR COLARES TURMA: 7º ANO TURNO: MANHÃ DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

ATUAÇÃO DO PROFESSOR DIANTE DO BULLYING NA SALA DE AULA: PREVENÇÃO E COMBATE

ATUAÇÃO DO PROFESSOR DIANTE DO BULLYING NA SALA DE AULA: PREVENÇÃO E COMBATE 1 ATUAÇÃO DO PROFESSOR DIANTE DO BULLYING NA SALA DE AULA: PREVENÇÃO E COMBATE Autora: Bartira Araújo da Silva Faculdades Integradas de Patos- FIP Bartira.araujo.silva@gmail.com Coautora Prof.ª Ms.Maria

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

Ensino Fundamental I. Como ajudar as crianças (6 a 8 anos) em seus conflitos?

Ensino Fundamental I. Como ajudar as crianças (6 a 8 anos) em seus conflitos? Ensino Fundamental I Como ajudar as crianças (6 a 8 anos) em seus conflitos? 2015 Objetivo da reunião Este encontro tem o objetivo de comunicar mais claramente as ações desenvolvidas pela escola e favorecer

Leia mais

#10 PRODUZIR CONTEÚDO SUPER DICAS ATRATIVO DE PARA COMEÇAR A

#10 PRODUZIR CONTEÚDO SUPER DICAS ATRATIVO DE PARA COMEÇAR A #10 SUPER DICAS PARA COMEÇAR A Pantone 715 C 100% Black 80% Black C: 0 M: 55 Y: 95 K: 0 C: 0 M: 0 Y: 0 K: 100 C: 0 M: 0 Y: 0 K: 80 PRODUZIR CONTEÚDO ATRATIVO DE Confira estas super dicas para você produzir

Leia mais

Indice. Bullying O acaso... 11

Indice. Bullying O acaso... 11 Indice Bullying O acaso... 11 Brincadeira de mau gosto. Chega! A história... 21 O dia seguinte... 47 A paixão... 53 O reencontro... 61 O bullying... 69 9 Agosto/2010 O acaso Terça-feira. O sol fazia um

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

5 Equacionando os problemas

5 Equacionando os problemas A UA UL LA Equacionando os problemas Introdução Nossa aula começará com um quebra- cabeça de mesa de bar - para você tentar resolver agora. Observe esta figura feita com palitos de fósforo. Mova de lugar

Leia mais

BULLYING EI! QUEM É VOCÊ?

BULLYING EI! QUEM É VOCÊ? CONCURSO PARA PROFESSORES do EM das Etecs: Trabalhando com os roteiros de aprendizagem ROTEIRO DE APRENDIZAGEM BULLYING EI! QUEM É VOCÊ? a) APRESENTAÇÃO: Este roteiro tem como objetivo geral, trabalhar

Leia mais

Avaliação. Formulação de Caso BETANIA MARQUES DUTRA. MSc. Psicologia. Esp. Neusopsicologia. Esp.Psicopedagogia. Terapeuta Cognitivo-Comportamental

Avaliação. Formulação de Caso BETANIA MARQUES DUTRA. MSc. Psicologia. Esp. Neusopsicologia. Esp.Psicopedagogia. Terapeuta Cognitivo-Comportamental Avaliação & Formulação de Caso BETANIA MARQUES DUTRA MSc. Psicologia Esp. Neusopsicologia Esp.Psicopedagogia Terapeuta Cognitivo-Comportamental Coordenadora do Curso de TCC Aplicada a crianças e adolescentes

Leia mais

DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO:

DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO: DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO: Uma contribuição para o debate Eliete Godoy 2011 "Devemos lutar pela igualdade sempre que a diferença nos inferioriza, mas devemos lutar pela diferença sempre que a igualdade

Leia mais

DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA

DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA Graciane Marchezan do Nascimento Lopes Instituto Federal Farroupilha Câmpus Alegrete Introdução Há um grande número de doenças transmissíveis que causam

Leia mais

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil As crianças das novas gerações desde pequenas estão inseridas nesta realidade da tecnologia,

Leia mais

RELATÓRIO FINAL SOBRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA

RELATÓRIO FINAL SOBRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA RELATÓRIO FINAL SOBRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA Amanda Resende Piassi Estudante do curso de Licenciatura em Física Bolsista do Programa Institucional de Bolsa

Leia mais

Como proceder à notificação e para onde encaminhá-la?

Como proceder à notificação e para onde encaminhá-la? Se a família não quiser ou não puder assumir a notificação, o educador deverá informar a família que, por força da lei, terá que notificar o fato aos órgãos competentes. Como proceder à notificação e para

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

PALAVRAS DE DETETIVE

PALAVRAS DE DETETIVE PALAVRAS DE DETETIVE Recorta as definições e une-as às respetivas palavras. Utiliza os dicionários disponíveis. Pessoa que possivelmente terá cometido o crime. Sinal, indicação, indício, que ajuda a resolver

Leia mais

VOCÊ QUER LER EM INGLÊS EM APENAS 7 DIAS?

VOCÊ QUER LER EM INGLÊS EM APENAS 7 DIAS? VOCÊ QUER LER EM INGLÊS EM APENAS 7 DIAS? Olá. Eu sou o Charlles Nunes, coordenador do BLZ Idiomas. Aprendi inglês como autodidata e trabalho com ensino há mais de 20 anos. Tenho uma ideia para compartilhar:

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR?

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? Póvoa, J. M, Ducinei Garcia Departamento de Física - Universidade Federal de São Carlos Via Washington Luiz, Km

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE FILHOS DE PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA Rosimeire Reis Silva (FEUSP)

ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE FILHOS DE PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA Rosimeire Reis Silva (FEUSP) ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE FILHOS DE PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA Rosimeire Reis Silva (FEUSP) Pretendemos apresentar aqui os dados de um estudo exploratório, que é a primeira fase de

Leia mais

PROJETO SEMPRE-VIVA Campanha de erradicação de violência Doméstica Ênfase Projeto Sempre-Viva.

PROJETO SEMPRE-VIVA Campanha de erradicação de violência Doméstica Ênfase Projeto Sempre-Viva. PROJETO SEMPRE-VIVA Campanha de erradicação de violência Doméstica Ênfase Projeto Sempre-Viva. TERESA CRISTINA CABRAL SANTANA RODRIGUES DOS SANTOS Juíza de Direito da 2ª Vara Criminal de Santo André Projeto

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

LIÇÃO 2 AMOR: DECIDIR AMAR UNS AOS OUTROS

LIÇÃO 2 AMOR: DECIDIR AMAR UNS AOS OUTROS LIÇÃO 2 AMOR: DECIDIR AMAR UNS AOS OUTROS RESUMO BÍBLICO I João 4:7-21; Jo 13:35 Tudo começou com o amor de Deus por nós. Ele nos amou primeiro e nós precisamos responder a isso. Ele provou seu amor, através

Leia mais

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO Fabíola Nascimento dos Santos Paes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco fabiola.paes@gmail.com Dorghisllany

Leia mais

Mostra Cultural 2015

Mostra Cultural 2015 Mostra Cultural 2015 Colégio Marista João Paulo II Eu e as redes sociais #embuscadealgumascurtidas Uma reflexão sobre a legitimação do eu através das redes sociais. Iago Faria e Julio César V. Autores:

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

os botões emocionais Rodrigo T. Antonangelo

os botões emocionais Rodrigo T. Antonangelo Entendendo os botões emocionais dos seus clientes Rodrigo T. Antonangelo Olá amigo e amiga, seja bem-vindo(a) a mais um exercício muito importante que vai te ajudar a levar seus negócios ao próximo degrau.

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA 1 A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA Dayane Pricila Rausisse Ruon Sandra Mara Volpi* RESUMO O brincar é um tema bastante discutido e de muita importância no desenvolvimento infantil. Esse

Leia mais

Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas

Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas Carmen Maria Nunes da Rosa 1. Universidade Federal de Pelotas Resumo: O presente trabalho trata das atividades, desenvolvidas pelo projeto Elaboração

Leia mais

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1 2 Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas matizes sobre a educação e tem como função principal educar crianças, jovens

Leia mais

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB Nelson Leal dos Santos Júnior 1 Universidade Federal de Campina Grande

Leia mais

Conceituando a violência

Conceituando a violência Conceituando a violência A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a Violência como o uso de força física ou poder, em ameaça ou na prática, contra si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade

Leia mais

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA RAQUEL MONTEIRO DA SILVA FREITAS (UFPB). Resumo Essa comunicação objetiva apresentar dados relacionados ao plano

Leia mais