PAISAGEM URBANA E SEGURANÇA ESTUDO DE CASO PARA OS BAIRROS CENTRO E VILA TIBÉRIO NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PAISAGEM URBANA E SEGURANÇA ESTUDO DE CASO PARA OS BAIRROS CENTRO E VILA TIBÉRIO NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO"

Transcrição

1 PAISAGEM URBANA E SEGURANÇA ESTUDO DE CASO PARA OS BAIRROS CENTRO E VILA TIBÉRIO NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO Luiz Gustavo FORTI* Gabriel Vendruscolo de FREITAS** RESUMO: O tema paisagem urbana e segurança é atual e envolve a todos, diretamente ou indiretamente, de uma forma global. Foram estudados dois bairros tradicionais do município de Ribeirão Preto, analisando as modificações de residências e pontos comerciais relacionadas com a segurança. Neste trabalho foi efetuada também uma pesquisa de campo para verificar a opinião de algumas pessoas sobre a questão da violência no bairro. PALAVRAS-CHAVE: Ribeirão Preto, Paisagem Urbana, Segurança, Habitação, Introdução A violência é um problema social que vem crescendo a cada dia no Brasil e no mundo. Nos países subdesenvolvidos, a desigualdade sócioeconômica é um dos fatores de elevação dos índices de violência nas grandes e médias cidades, causando prejuízos físicos, psicológicos e materiais tanto para as pessoas quanto para os Órgãos Públicos que investem grande quantia em dinheiro para o tratamento de feridos, * Licenciado em Geografia pelo Centro Universitário Barão de Mauá e Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo em Ribeirão Preto. **Arquiteto e Urbanista, Mestrando em Engenharia Urbana pela UFScar. Docente do Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto. DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

2 prevenção e combate das diversas formas de violência. Devido ao crescimento urbano e ao aumento dos níveis de violência, ocorrem atualmente nos grandes centros urbanos, modificações no arranjo espacial e nas configurações das fachadas das residências e dos comércios, como por exemplo: a construção de muros altos, portões fechados e reforçados, grades nas janelas e portas e utilização de equipamentos de segurança eletrônicos como câmaras filmadoras, cercas elétricas e alarmes e segurança particular, buscando a sensação de segurança e de bem estar e a valorização dos bairros e dos imóveis. A geografia e a questão da segurança e da violência é um tema importante atualmente, principalmente por ser visível os impactos negativos causados pelo aumento da violência na maioria das cidades brasileiras e principalmente nas grandes cidades internacionais, proporcionando uma diminuição na qualidade de vida dos habitantes. Dentre os principais autores que tratam sobre este assunto merecem destaque Milton Santos com as obras Metamorfoses do espaço habitado, A natureza do espaço e O espaço dividido entre outras obras, que retratam a questão urbana, espaço geográfico, paisagem, lugar e território, o global e o local. Outra autora que merece destaque é a pesquisadora Tereza Pires do Rio Caldeira, em seu rico estudo sobre o crime, segregação e cidadania em São Paulo denominado Cidade de muros: crimes, segregação e cidadania em São Paulo. Este artigo tem como objetivo apresentar transformações ocorridas na paisagem urbana de Ribeirão Preto, SP, tendo como ponto de partida os bairros Centro e Vila Tibério, em relação ao aspecto da segurança das moradias e pontos comerciais e apresentar um estudo sobre a percepção dos moradores destes bairros frente a questão da segurança nos dias atuais. Paisagem urbana, a segurança, e o medo. Como ponto de partida, é necessário conhecermos os conceitos de paisagem, segurança e medo. Segundo Milton Santos a paisagem é DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

3 o conjunto de objetos que nosso corpo alcança e identifica. A paisagem é o conjunto das coisas que se dão diretamente aos nossos sentidos; a configuração territorial é o conjunto total, integral de todas as coisas que compõem a natureza em seu aspecto superficial e visível; e o espaço é o resultado de um matrimônio ou um encontro, sagrado enquanto dura, entre a configuração territorial, a paisagem e a sociedade... Podem as formas, durante muito tempo, permanecer as mesmas, mas como a sociedade está sempre em movimento, a mesma paisagem, a mesma configuração territorial, nos oferecem, no transcurso histórico, espaços diferentes. ( SANTOS, 1998, p. 77.) Com isso, percebemos que a paisagem urbana não é formada apenas de volumes, mas também de cores, movimentos, odores, sons, etc. Porém, como não é possível perceber tudo ao mesmo tempo, o observador seleciona os elementos que mais chamam a sua atenção. Por isso, apesar de a realidade ser apenas uma, cada pessoa, e por extensão cada sociedade, num mesmo período histórico determinado, vê a paisagem de maneira diferenciada. A percepção é um processo seletivo de apreensão. Carlos (1999) traz argumentos que enriquece o conceito de paisagem, principalmente no que se refere às contradições e ao processo de construção desta com ênfase da ação e percepção humana. A paisagem não só é produto da história como também reproduz a história, a concepção que o homem tem e teve do morar, do habitar, do trabalhar, do comer e do beber, enfim, do viver... A paisagem geográfica é a forma exterior, a aparência caótica, sob a qual se descortina a essência articulada e objetiva do espaço geográfico... Sob esta aparência estática se esconde e revela todo dinamismo do processo de existência da paisagem, produto de uma relação fundamentada em contradições, em que o ritmo das mudanças é dado pelo ritmo do desenvolvimento das relações sociais (CARLOS,1999, p. 38). DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

4 Com estes dois conceitos supra citado podemos compreender como se dá o processo de formação da paisagem do nosso cotidiano, mas que não é possível compreendê-la em sua totalidade a não ser com lentes específicas que variam de observador para observador. Depois de efetuada a análise sobre a questão da paisagem, principalmente da paisagem urbana, será abordado agora o que é a segurança e por que ela está tão em evidência nos dias atuais, principalmente nos grandes centros urbanos. Entende-se por segurança o estado de quem se sente seguro, com certeza, confiante, com garantia, amparo, arrimo, dentre outros, é sentir-se confortável em seu espaço geográfico 1. A segurança consiste principalmente num estado de sensação humana, no qual lhe é proporcionado um bem estar e que lhe garanta o prosseguimento das atividades normais, em todas as áreas das atividades humanas, no lar, no trabalho, nas escolas, no lazer, etc. O artigo 139 da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, trata sobre a segurança pública, o que é, para quem é, e por quem são comandados e compostos os órgãos responsáveis pela segurança do país. Artigo 139. A Segurança Pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e incolumidade das pessoas e do patrimônio. 1 - O Estado manterá a Segurança Pública por meio de sua polícia, subordinada ao Governador do Estado. 2 - A polícia do Estado será integrada pela Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. 3 - A Polícia Militar, integrada pelo Corpo de Bombeiros, é força auxiliar, reserva do Exército. É no relacionamento da questão da paisagem com a questão 1 Espaço Geográfico: conjunto indissociável de sistemas de objetos e sistemas de ações, que procura revelar as práticas sociais dos diferentes grupos que nele produzem, lutam, sonham, vivem e fazem a vida caminhar. (Milton Santos). DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

5 da segurança que percebemos as diferenças entre os espaços geográficos de uma sociedade e suas distinções e contradições devido às diferentes posições de classe social a qual estas pertencem e se organizam. Violência é um conceito extremamente amplo, e que abrange situações e atitudes diversas, que vão desde uma atitude discriminatória de superioridade até o seu extremo que são os homicídios. A violência é típica do ser humano e tem se feito presente ao longo de toda a sua história. Não escolhe classe social nem idade, porém ocorre por vários motivos, principalmente pelo aspecto de competição entre os homens, por doenças mentais, mas o seu destaque de ocorrência, principalmente nos grandes centros urbanos, resulta da opressão das injustiças sociais e da miséria financeira e afetiva. Régis de Morais em seu livro O que é violência urbana (1981), faz várias apresentações sobre os diferentes tipos de violência urbana que ocorre nos grandes centros populacionais, violências estas que são tipificadas na Lei como crime e também aquelas institucionalizadas, aceitas até pela lei. Em sua obra, o conceito de violência e crime caminham juntos, inclusive com a participação do Estado através de seus atos repressivos. Neste estudo, quando apontamos ás modificações na paisagem urbana, estamos tratando de alterações na área urbana geradas pela insegurança dos moradores e pela violência. Violências tais que não respeitam lugar, horário, data, leis, etc, e que levam o medo à grande maioria da população, em todas as esferas sociais. A violência e o medo caminham juntos. O medo é uma perturbação do ânimo devido a um perigo real ou aparente, sendo vários os fatores que o estimulam no psicológico das pessoas, dentre eles, o medo do assalto, da violência pela agressão física, por acidente de trânsito, até pela perda de emprego e de pessoas queridas. Sobre o medo e o crime, Morais (1981) relata que: [...] As casas não mais expõem suas fachadas românticas, pois cercam-nas muros muito altos para dentro dos quais triangulam cães de guarda. As pessoas trafegam em seus automóveis com os vidros bem fechados para evitar abordagens perigosas em cruzamento de semáforos e, dependendo DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

6 de por ande andam a pé, sentem-se como se estivessem em plena prática de roleta russa. O medo do crime reduz as atividades sociais, principalmente entre as mulheres e os idosos, conduzindo a uma sociedade menos ativa, priorizando o individualismo, que incentiva as práticas segregadoras, construindo cotidianos limitados, e com isto, deixando espaço para a violência. Atualmente nossa sociedade passa por um processo de insegurança, devido a inúmeros fatores, causado pelo aumento da violência por crimes, principalmente daqueles com relação à vida e ao patrimônio. Podemos considerar este ano de 2006 violento em Ribeirão Preto e em quase todo o Estado de São Paulo onde existem cadeias e penitenciárias, devido principalmente às rebeliões que ocorrerão dentro dos presídios e aos ataques nas cidades, principalmente aos Órgãos de Segurança Pública, Corpos de Bombeiros e os Agentes de Segurança Carcerários, causados por uma facção criminosa denominada PCC (Primeiro Comando da Capital). São vários os fatores que levaram a esta situação social e tal problema não é recente. Crises políticas e econômicas causadas por corrupções no Governo do País e dos Estados, desempregos, desestruturação das famílias e dos valores morais, aumento do consumo de drogas lícitas (bebidas alcoólicas e cigarros diversos) e ilícitas (craque, cocaína, maconha, etc.), gerando um aumento da dependência química pelas pessoas. O crescimento dos crimes e da insegurança reforça o autoritarismo e a segregação, estimula o preconceito e o racismo, e torna naturais as desigualdades sociais.... A violência e o crime não existem isoladamente na sociedade brasileira, mas sim num tenso diálogo com a consolidação democrática (CALDEIRA, 2003, p. 45). Esta questão da insegurança que ronda os moradores da cidade é geral, a citação acima reforça esta afirmação e acrescenta a questão da violência e do crime como um fator atual dos diversos tipos de discriminação e de preconceito, não existe classe social excludente de DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

7 ser vítima do crime ou da violência, todos estão sujeitos a elas, mesmo porque muitas das vezes são causadas pelos próprios familiares ou vizinhos. A constatação visual do medo nas pessoas apresenta-se a nós pela elevação dos muros da cidade, nas novas tecnologias de segurança, na proliferação dos diversos tipos de seguros, no grande crescimento da industria de segurança privada e nos preconceituosos rituais de suspeita e de investigação nas entradas dos edifícios públicos e principalmente, nos privados. Ribeirão Preto no século XXI: Aspectos populacionais e econômicos. Ribeirão Preto é uma cidade localizada na região nordeste do Estado de São Paulo, cujas coordenadas geográficas são: Latitude Sul e Longitude Oeste. A área total do município de Ribeirão Preto é de 642 Km2, e conta com uma população estimada de mil habitantes (IBGE, 2005). A população de Ribeirão Preto tem apresentado números que impressionam e dão igualmente a medida de um crescimento urbano digno de uma metrópole. Segundo a figura 01, em 1912 a população rural do município representava o dobro da população urbana (50000 e pessoas respectivamente), este cenário foi invertido em 1940 onde a população urbana já era 51% maior do que a rural, e foi concretizado nas décadas de 50 e 60, momento em que o município teve um grande desenvolvimento demográfico, com a valorização e consolidação das áreas urbanas. Se em 1966 a população local era de habitantes a quinta maior do estado de São Paulo, quatorze anos depois, em 1980, já havia crescido mais de 70%, perfazendo o total de habitantes (IBGE, 1980). No último censo do IBGE (2000), a população de Ribeirão Preto era de habitantes, sendo no bairro centro habitantes e no bairro Vila Tibério habitantes. DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

8 Evolução demográfica em Ribeirão Preto Rural Urbana Figura 01: Evolução demográfica em Ribeirão Preto. Fontes: 1912, 1940 e WALKER, Thomas W.; Barbosa, Agnaldo de Souza. Dos Coronéis à Metrópole: Fios e tramas da sociedade e da política em Ribeirão Preto no Século XX. 1991, IBGE Censos de 1991 e 2000 Nos dias atuais, a população ribeirão-pretana chega a habitantes. Neste ponto, há que salientar o papel destacado que Ribeirão Preto teve como pólo de atração de migrantes em face do fenômeno do êxodo rural, através da sedução exercida pelos centros urbanos emergentes. No início dos anos 60, a migração foi recebida como um fator favorável para o desenvolvimento da cidade, já que a cadência frenética das construções e da expansão do comércio e da indústria exigia cada vez mais mão-de-obra. Porém, as inovações tecnológicas que foram sendo introduzidas nas linhas de produção das fábricas e nos demais postos de trabalho e as diversas crises econômicas pelas quais passou o país em momentos distintos das últimas décadas, tornaram impossível a geração de empregos no mesmo compasso em que aqui chegava, e ainda chega todos os dias, uma massa cada vez maior de migrantes em busca de melhores condições de vida na intitulada Califórnia Brasileira. (BARBOSA, 2000, p. 177). A segregação, tanto social quanto espacial, é uma característica crescente em todas as cidades e metrópoles nacionais e mundiais. As cidades modernas, incluindo Ribeirão Preto, foram sempre marcadas DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

9 por desigualdades sociais e segregação espacial, e seus espaços são apropriados de maneira bem diferentes por diversos grupos, dependendo da sua posição social e de poder, diferenciando os bairros de classe pobre, média e rica. Ribeirão Preto é hoje uma cidade de muros, seus moradores pouco se arriscam a ter suas casas sem muros, grades ou barras nas janelas. Barras, cercas, muros,interfones, ofendículos (ex. fios elétricos sobre os muros), câmaras filmadoras, portão elétrico, etc, fazem parte da paisagem urbana não só por razões de segurança e de segregação, mas também por razões estéticas e de status. São investimentos na aparência pública que permite a comparação entre vizinhos, para mostrar tanto quem está saindo melhor socialmente quanto quem tem o gosto mais sofisticado ou moderno. A necessidade de se fechar foi uma resposta da sociedade ao medo do crime e que veio a modificar a maneira de viver dos moradores pobres e ricos, inclusive afetando a qualidade das interações públicas na cidade. As pessoas se sentem restringidas em seus movimentos, assustadas e controladas, saem menos à noite, andam menos pelas ruas e discriminam certas áreas consideradas como zonas proibidas. Caldeira, (2003), descreve com bastante propriedade sobre esta nova situação que vive as populações das grandes cidades e resume a atual situação numa frase bastante concisa: Tensão, separação, discriminação e suspeição são as novas marcas da vida pública. Os enclaves fortificados ou condomínios fechados, são os novos padrões de segregação social. Trata-se de espaços privatizados, fechados e monitorados para residências, consumo, lazer e trabalho e sua maior justificação de existência é o medo por crime violento. É o novo tipo de espaço público que vem sendo criado em Ribeirão Preto resultado de influências complexas e heterogêneas. Em cidades fragmentadas por enclaves fortificados é difícil manter os princípios de acessibilidade e livre circulação, que estão entre os valores mais importantes das cidades modernas. (CALDEIRA, 2003, p. 211). DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

10 As modificações da Paisagem Urbana nos bairros Centro e Vila Tibério. Os bairros Centro e Vila Tibério foram escolhidos para este trabalho devido a grande importância econômica e cultural que eles representam para o Município, desde a sua formação, e que vêm sofrendo mudanças em sua paisagem, principalmente após a década de 80, devido ao elevado crescimento demográfico e o aspecto da segurança. A Vila Tibério está localizada à noroeste do bairro Centro, na cidade de Ribeirão Preto, ambos localizados na região central da área urbana do município, conforme podemos perceber no mapa abaixo (Figura 02). FIGURA 02: Localização dos bairros Centro e Vila Tibério. Fonte: LEAPP, Laboratório de Estudos Aplicados e Práticas Pedagógicas Centro Universitário Barão de Mauá. DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

11 Os dois bairros são separados pelo vale do ribeirão Preto, região que foi o centro do desenvolvimento urbano do município e que vem sofrendo constantes alterações na paisagem relacionada ao aspecto da segurança tanto contra crimes quanto ambientais como o problema das enchentes (Figura 03). FIGURA 03 Vista aérea dos bairros Centro e a Vila Tibério. Autor. Gabriel Vendruscolo de Freitas, 2003 O centro de Ribeirão Preto é a área mais popular da cidade, onde através da rodoviária e das principais avenidas que funcionam como artérias nesta cidade como a Av. Francisco Junqueira e a Av. Presidente Vargas que ligam a entrada da cidade até o centro levando pessoas, informações, mercadorias e novas tecnologias a este emaranhado conturbado denominado de espaço socializado e urbanizado. É no centro da cidade que está localizado a Praça Quinze de Novembro, marco do início de Ribeirão Preto, atualmente rodeado pelo calçadão (maior área comercial e tradicional), o teatro Pedro II, o Pingüim, a choperia mais famosa da cidade com grande fama e repercussão dentro e fora do município, a biblioteca Atino Arantes, uma das mais antigas e conhecidas da cidade, além de bancos, casas de bingo, bares, pontos de ônibus e de táxi, entre outros. DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

12 Por ser um dos locais mais freqüentados do município por moradores da cidade e da região, e que concentra a maior localidade de atividades comerciais, fora os shopping centers, foram instaladas em pontos estratégicos do Centro, 10 câmaras filmadoras de última geração, com uma central de monitoramento composta por 2 monitores, 4 TVs, e 1 telão, que serão monitoradas pela Polícia Militar e pela Guarda Municipal, podendo auxiliar a Polícia Civil em suas investigações, orientar a Fiscalização Geral, os serviços públicos e até orientações ao trânsito. Este projeto chamado Olhos de Águia, foi efetivado por meio do convênio firmado entre a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e a Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto, tendo seu início de atividade no mês de outubro de Na Vila Tibério, é possível encontrar pelo menos cinco gerações de residências. A figura 02 mostra as antigas casas operárias geminadas, com construções rente à calçada e sem garagem para veículo. Na geração seguinte, figura 03, as casas em geral tinham um jardim de frente, aberto para a rua. Nas figuras 04 e 05 apresentam algumas dessas casas da segunda geração ao lado de outras modificadas, com garagem para veículos e de acordo com os novos padrões com de segurança, como os grandes portões, muros altos e cerca elétrica. FIGURA 02 FIGURA 03 DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

13 FIGURA 04 FIGURA 05 Na figura 06, percebe-se os novos padrões de residências na Vila Tibério, que são os prédios de apartamentos, com todos os sistemas eletrônicos de vigilância, e na figura 07, os prédios altos que são um resultado do crescimento populacional em relação ao espaço, localizados próximo ao centro do bairro que é a igreja Coração de Maria. FIGURA 06 FIGURA 07 Podemos destacar nos dois bairros três fatores principais que influenciaram nas modificações da paisagem: - O crescimento populacional devido o crescimento da cidade, - Aintrodução de novos modelos de residências, e a destruição de casas antigas para construção de prédios coletivos de gabarito DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

14 médio e alto, com frentes totalmente fechadas por muros e portões altos, com o crescimento da utilização de ofendículos, como principalmente as cercas elétricas para a segurança das residências - Pelo aumento da criminalidade e de jovens e adultos usuários de entorpecentes, vistos dia e noite, pelas ruas e pelas praças dos bairros. Na figura 08, vista da rua Paraíso, no bairro Vila Tibério, percebemos a utilização de câmaras filmadoras nos dois lados da rua, em frente a uma loja de informática, onde de acordo com o proprietário, já ocorreram alguns furtos de veículo e em veículos, e com a instalação das mesmas, as ocorrências diminuíram. FIGURA 08 Equipamento de segurança, rua Paraíso, Vila Tibério, outubro, Dados estatísticos e pesquisa de campo Os dados estatísticos utilizados para esta pesquisa foram retirados de órgão governamentais como, o IBGE, fundação SEADE, secretarias de Segurança Pública do estado de São Paulo e do Município de Ribeirão. DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

15 Tal pesquisa prende-se ao fato de se buscar comparações entre o aumento populacional, entre o aumento da violência e entre as transformações na paisagem em relação ao aspecto da sensação de segurança. A Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo mantém um banco de dados estatísticos de todos os municípios do estado, alimentado através dos boletins de ocorrência (BO) realizados pelas policias Militar e Civil, nas cidades e disponibilizados através da internet. Os dados foram coletados a partir de 1999 até 2005 e são apresentados em valores brutos ou na forma de taxas para cada habitantes. Antes de observarmos os gráficos é necessário saber a distinção entre o que é o furto e roubo, de acordo com o Código Penal, Decreto-lei Federal nº de 07/12/1940, que vigora até os dias atuais: Furto: Art Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel. Roubo. Art Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência. Percebe-se que a diferença do furto para o roubo está na violência à pessoa que foi vítima de um crime, em que foi lhe subtraído algum bem móvel, como dinheiro, carteira, celular, eletrodomésticos, veículos, jóias, etc. Como podemos observar na figura 09, a taxa de roubo se manteve constante no município nos últimos 7 anos, ocorrendo uma queda em 2002 e uma pequena recuperação de 2003 até 2005, porém, permanecendo abaixo da taxa de Sobre os Furtos, encontramos uma crescente evolução, também com uma queda significativa em 2002, seguida por uma evolução dos índices de 2003 até DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

16 FIGURA 9: Taxa de Furtos e Roubos em Ribeirão Preto. Fonte: - Até 2000: Dados da SSP 150/ : Dados da SSP 160/ 01. Organização, FREITAS e FORT 2006 Para uma melhor compreensão da área de estudo, foi elaborado por este autor junto ao laboratório de estudos aplicados e práticas pedagógicas de Geografia e História da UNIMAUÁ (LEAPP), o questionário da figura 10, que foi realizado no dia 29/09/06 entre 50 pessoas residentes nos bairros Centro e Vila Tibério, dentre eles 40 moradores e 10 comerciantes, de idade acima de vinte anos, com questões relacionadas ao que pensam estas pessoas sobre a violência nestes bairros e o que fizeram para combatê-la. DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

17 FIGURA10 Instrumento de Pesquisa. Organização: FREITAS & FORT (2006) DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

18 Como podemos observar no gráfico abaixo, do total de pessoas entrevistadas, a maioria respondeu que a violência aumentou no bairro (66%), 10% das pessoas acham que a violência permaneceu normal, não aumentou nem diminuiu e 24% dos entrevistados relataram que a violência vem diminuindo nos últimos tempos. Fonte: FREITAS & FORT (2006) Outra questão levantada pela pesquisa foi há ocorrência de algum tipo de violência (Furto ou Roubo), sofrido pelo entrevistado, nas ruas do bairro, não necessariamente em suas residências, onde 24% dos entrevistados responderam que já haviam sido vítima da violência nas ruas, sendo 25% por furto e 74% por roubo. Fonte: FREITAS & FORT (2006) DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

19 Sobre a ocorrência de furtos ou roubos nas residências, que é o foco deste trabalho, o índice de pessoas que já foram vítimas é maior, representando 42% dos entrevistados, onde a maior categoria citada foram os furtos (76%) e 24% os roubos, como podemos observar nos gráficos abaixo. Fonte: FREITAS & FORT (2006) Fonte: FREITAS & FORT (2006) Com a realização do questionário também foi possível investigar se os entrevistados já haviam alterado alguma característica da residência devido à falta de segurança, onde 64% responderam que já tinham realizado alguma modificação e 36% responderam que não haviam modificado nada. Entre as modificações mais citadas estão a construção de muros DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

20 (42%), colocação ou reforço de portões (30%), grades em janelas e portas (30%), cercas elétricas e sistemas eletrônicos de vigilância (S.E.V) com 6% cada um. Do total de entrevistados, 50% responderam que sentem a necessidade da utilização de algum tipo de recurso citado acima, mas não realizam as alterações por falta de condições financeiras. Vale ressaltar ainda que normalmente as modificações são realizadas em conjunto, compreendendo mais de um tipo citado em cada residência. * S.E.V Sistema Eletrônico de Vigilância Fonte: FREITAS & FORT (2006) Considerações finais Ao término deste trabalho chegamos a algumas conclusões sobre os motivos que levam as pessoas a mudarem a fachada de suas residências, o espaço ao seu entorno e até de mudarem do lugar de onde residiam devido o aspecto da falta de segurança. Dentre as principais modificações, percebemos em primeiro lugar o aumento da altura dos muros das residências e dos portões, com grande crescimento destes automatizados, em segundo, a colocação de grades nas janelas e vitrôs e em terceiro, a utilização de cercas elétricas, alarmes, câmeras filmadoras, (sistemas eletrônicos de vigilância). Não foi possível adquirir os dados de crimes ocorridos apenas DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

21 nos dois bairros estudados, porém, com os dados que foram adquiridos na Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, que representa o somatório de todos os crimes ocorridos desde 1999 até 2005, na cidade, pudemos constatar o aumento da criminalidade, relacionado com o crescimento populacional do município e pela questão das desigualdades sócio-econômicas, que não é um problema exclusivo de Ribeirão Preto. Para um futuro trabalho, seria interessante fazer o estudo de outros bairros deste município, relacionando o fator geográfico e histórico com a questão da segurança e da violência, além de ressaltar projetos e ações sociais que minimizem estes fatores, sempre considerando a importância de um Plano Diretor de Segurança Pública, com uma visão mais social e responsável para todos que necessitam deste serviço, pois a violência em seus vários aspectos, vem crescendo a cada dia nesta cidade que está em vias de se tornar uma metrópole regional de importância nacional e internacional. FORTS, Luis Gustavo; FREITAS, Gabriel Vendruscolo. Urban landscape and safety. Study of case for the neighborhoods Centro and Vila Tibério in the Ribeirão Preto- SP. DIALOGUS, Ribeirão Preto, V.4, n.1, p KEY WORDS: Ribeirão Preto, Urban Landscape, Safety, House, ABSTRACT: The theme urban landscape and safety is current and it involves all, directly or indirectly, in a global way. They were studied two traditional neighborhoods of the municipal district of Ribeirão Preto, analyzing the modifications of residences and commercial points related with the safety. In this work it was also made a field research to verify the opinion of some people on the subject of the violence in the neighborhood. DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, Júlia Falivene. Metrópoles: cidadania e qualidade de vida. São Paulo: Moderna, (Coleção polêmica). CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de muros: crimes, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo: EDUSP, 2. Ed, CORRÊA, Roberto Lobato.Região e organização espacial. São Paulo: Ática, (Série Princípios). FREITAS, Wagner Cinelli de Paula. Espaço e criminalidade: lições da Escola de Chicago. São Paulo: Editora Método, LACOSTE, Yves. A Geografia, isto serve em primeiro lugar para fazer a guerra. Campinas: Papirus LEFEBVRE, H. O direito à cidade. São Paulo, Documentos, MELGAÇO, Lucas de Melo. A Geografia do atrito: dialética espacial e violência em Campinas SP. São Paulo, 2005.[Dissertação Mestrado em Geografia FFLCH USP] WALKER, Thomas, BARBOSA, Agnaldo de Souza. Dos coronéis à metrópole, fios e tramas da sociedade e da política em Ribeirão Preto no século XX. Ribeirão Preto, SP: Palavra Mágica, SANTOS, Milton e SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, SANTOS, Milton.- Metamorfoses do espaço habitado.são Paulo: Hucitec, 5. Ed, A natureza do espaço. São Paulo: EDUSP, 4. Ed. 2. reimpressão, O espaço dividido. Rio de Janeiro: Francisco Alves, Metamorfoses do espaço habitado.4ª ed. São Paulo: Hucitec, MORAIS, Regis de. O que é violência urbana?. São Paulo: Brasiliense, SILVA, Adriana Capretz Borges da. Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto: Um espelho de 100 anos. Ribeirão Preto: São Francisco, p , DIALOGUS, Ribeirão Preto, v.4, n.1,

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - 2009

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - 2009 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - 2009 1 1 Rio de Janeiro, 15/12/2010 1 PNAD 2009 Segurança Alimentar Vitimização e Educação Trabalho Rendimento Fecundidade Tecnologia da Informação etc 2 153

Leia mais

SEGURANÇA MUNICIPAL EM GUARULHOS DIAGNÓSTICO E PROJETOS

SEGURANÇA MUNICIPAL EM GUARULHOS DIAGNÓSTICO E PROJETOS SEGURANÇA MUNICIPAL EM GUARULHOS DIAGNÓSTICO E PROJETOS INTRODUÇÃO PROPOSTA ELABORAÇÃO DE UM DIAGNÓSTICO REALISTA. MATERIAL ESTATÍSTICAS, MAPEAMENTO DO CRIME MAPEAMENTO DA CONDIÇÃO SOCIAL ENTREVISTAS COM

Leia mais

Urbanização Brasileira

Urbanização Brasileira Urbanização Brasileira O Brasil é um país com mais de 190 milhões de habitantes. A cada 100 pessoas que vivem no Brasil, 84 moram nas cidades e 16 no campo. A população urbana brasileira teve seu maior

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es).

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es). A QUALIDADE DE VIDA SOB A ÓTICA DAS DINÂMICAS DE MORADIA: A IDADE ENQUANTO UM FATOR DE ACÚMULO DE ATIVOS E CAPITAL PESSOAL DIFERENCIADO PARA O IDOSO TRADUZIDO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA E MOBILIDADE SOCIAL

Leia mais

A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO

A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO 5 Amanda dos Santos Galeti Acadêmica de Geografia - UNESPAR/Paranavaí amanda_galeti@hotmail.com Kamily Alanis Montina Acadêmica

Leia mais

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi A Associação Comercial de (ACIRP) em parceria com a FUNDACE realiza uma pesquisa de qualidade de vida na cidade de desde 2009. Essa é uma pesquisa muito importante para se que se tenha uma base confiável

Leia mais

Loteamentos Fechados & Segurança

Loteamentos Fechados & Segurança Mesa redonda 7: Espaço, território e conflitos urbanos Loteamentos Fechados & Segurança Thyana Farias Galvão de Barros Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Expressão Gráfica Universidade

Leia mais

História da Habitação em Florianópolis

História da Habitação em Florianópolis História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Presidência da República Federativa do Brasil. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Presidência da República Federativa do Brasil. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Presidência da República Federativa do Brasil Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial A SEPPIR CRIAÇÃO A Seppir (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial)

Leia mais

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750 BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR As crises econômicas que se sucederam no Brasil interromperam a política desenvolvimentista. Ocorre que o modelo de desenvolvimento aqui implantado (modernização conservadora

Leia mais

CRIMINALIDADE NO BRASIL DIAGNÓSTICO E CUSTOS

CRIMINALIDADE NO BRASIL DIAGNÓSTICO E CUSTOS CRIMINALIDADE NO BRASIL DIAGNÓSTICO E CUSTOS Ministério da Justiça Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Formação de Pessoal em Segurança Pública DIAGNÓSTICO DA CRIMINALIDADE 24 Evolução dos

Leia mais

Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições. Maria Cecília de Souza Minayo

Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições. Maria Cecília de Souza Minayo Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições Maria Cecília de Souza Minayo 1ª. característica: elevadas e crescentes taxas de homicídios nos últimos 25 anos Persistência das causas externas

Leia mais

Pesquisa de Qualidade de Vida 2015 ACIRP

Pesquisa de Qualidade de Vida 2015 ACIRP Pesquisa de Qualidade de Vida ACIRP Núcleo de Economia Qualidade de Vida Ribeirão Preto November 19, Resultados em : A Pesquisa de Qualidade de Vida da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto

Leia mais

CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO GOVERNADOR DE PERNAMBUCO João Lyra Neto SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO E ESPORTES Ricardo Dantas SECRETÁRIA EXECUTIVA

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

Centro de Altos Estudos de Segurança (CAES) da Polícia Militar do Estado de São Paulo DOUTORADO DA PM. Frei David Santos, OFM - out de 2012

Centro de Altos Estudos de Segurança (CAES) da Polícia Militar do Estado de São Paulo DOUTORADO DA PM. Frei David Santos, OFM - out de 2012 Centro de Altos Estudos de Segurança (CAES) da Polícia Militar do Estado de São Paulo DOUTORADO DA PM Frei David Santos, OFM - out de 2012 Dados disponibilizados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade

Leia mais

Movimentos sociais - tentando uma definição

Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais - tentando uma definição Analogicamente podemos dizer que os movimentos sociais são como vulcões em erupção; Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais ocorrem quando

Leia mais

Concurso Planear Estarreja (orientações para a implementação)

Concurso Planear Estarreja (orientações para a implementação) (orientações para a implementação) Escolas Programa de Regeneração Urbana da Cidade de Estarreja Fases do Fase 1. Diagnóstico Fase 2. Estratégia e Plano de Ação 2 Exercícios para preparação de diagnóstico

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

RELATÓRIO DA PESQUISA DA QUALIDADE DE VIDA NA CIDADE DE ARACRUZ.

RELATÓRIO DA PESQUISA DA QUALIDADE DE VIDA NA CIDADE DE ARACRUZ. RELATÓRIO DA PESQUISA DA QUALIDADE DE VIDA NA CIDADE DE ARACRUZ. Apresentação Este relatório contém os resultados da 1ª pesquisa de Qualidade de Vida na cidade de Aracruz solicitada pela FACE. O objetivo

Leia mais

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Entenda quais são os Instrumentos de Planejamento e Gestão Urbana que serão revistos Revisão Participativa

Leia mais

ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA. Senhor Presidente,

ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA. Senhor Presidente, Discurso proferido pelo deputado GERALDO RESENDE (PMDB/MS), em sessão no dia 04/05/2011. ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

A POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E INFRAESTRUTURA (LIGADA AO QUESITO DE SEGURANÇA) DESENVOLVIDA EM BARÃO GERALDO

A POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E INFRAESTRUTURA (LIGADA AO QUESITO DE SEGURANÇA) DESENVOLVIDA EM BARÃO GERALDO BE_310 CIÊNCIAS DO AMBIENTE UNICAMP ESTUDO (Turma 2012) Disponível em: http://www.ib.unicamp.br/dep_biologia_animal/be310 A POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E INFRAESTRUTURA (LIGADA AO QUESITO DE SEGURANÇA)

Leia mais

DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG

DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG BRENO FURTADO LIMA 1, EDUARDO OLIVEIRA JORGE 2, FÁBIO CHAVES CLEMENTE 3, GUSTAVO ANDRADE GODOY 4, RAFAEL VILELA PEREIRA 5, ALENCAR SANTOS 6 E RÚBIA GOMES

Leia mais

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014 GEOGRAFIA QUESTÃO 1 A Demografia é a ciência que estuda as características das populações humanas e exprime-se geralmente através de valores estatísticos. As características da população estudadas pela

Leia mais

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS Thaís Samara de Castro Bezerra José Carlos Bezerra Universidade Estadual da Paraíba UEPB thaissamara@hotmail.com karligor@hotmail.com A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

O CENSO 2010: BREVE APRESENTAÇÃO E RELEVÂNCIA PARA A GEOGRAFIA

O CENSO 2010: BREVE APRESENTAÇÃO E RELEVÂNCIA PARA A GEOGRAFIA O CENSO 2010: BREVE APRESENTAÇÃO E RELEVÂNCIA PARA A GEOGRAFIA BRUNO DE OLIVEIRA SOUZA 1 e RÚBIA GOMES MORATO 2 brunooliveira_souza@hotmail.com, rubiagm@gmail.com 1 Aluno do curso de Geografia Unifal-MG

Leia mais

SISTEMA DE MONITORAMENTO EM TEMPO INTEGRAL

SISTEMA DE MONITORAMENTO EM TEMPO INTEGRAL Oficio 032/2013 Rio de Janeiro, 19 de Dezembro de 2013 A MARINHA DO BRASIL CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS Associação de Veteranos do Corpo de Fuzileiros Navais Exmo. Sr. Presidente Contra-Almirante (FN) José

Leia mais

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO João Maria de Oliveira* 2 Alexandre Gervásio de Sousa* 1 INTRODUÇÃO O setor de serviços no Brasil ganhou importância nos últimos tempos. Sua taxa

Leia mais

Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2

Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: Geografia Professor (a): Fernando Parente Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO LINHA DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA JUSTIFICATIVA O campo de pesquisa em Políticas Públicas de

Leia mais

PRATICANDO EXERCÍCIOS - 2013. Colégio Santa Clara Prof. Marcos

PRATICANDO EXERCÍCIOS - 2013. Colégio Santa Clara Prof. Marcos PRATICANDO EXERCÍCIOS - 2013 Colégio Santa Clara Prof. Marcos Densidade e crescimento demográfico brasileiro (FUVEST 2011) E este mapa, por que que ele difere dos demais? a) Correlacione as informações

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

PESQUISA MAIORIDADE PENAL

PESQUISA MAIORIDADE PENAL PESQUISA MAIORIDADE PENAL OBJETIVOS Entender o pensamento da população do Rio sobre a redução da maioridade penal; Saber se ela é favorável a mudança das penalidades aplicadas ao menor infrator; Buscar

Leia mais

Relatório da Pessoa Idosa

Relatório da Pessoa Idosa Relatório da Pessoa Idosa 2012 O Relatório da Pessoa Idosa 2012, com base nos dados de 2011, se destina à divulgação dos dados de criminalidade contra a pessoa idosa (idade igual ou superior a 60 anos),

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

LEVANTAMENTO DEMOGRÁFICO E ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA COMO SUBSIDIO A GESTÃO TERRITORIAL EM FRANCISCO BELTRÃO ESTADO DO PARANÁ BRASIL

LEVANTAMENTO DEMOGRÁFICO E ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA COMO SUBSIDIO A GESTÃO TERRITORIAL EM FRANCISCO BELTRÃO ESTADO DO PARANÁ BRASIL LEVANTAMENTO DEMOGRÁFICO E ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA COMO SUBSIDIO A GESTÃO TERRITORIAL EM FRANCISCO BELTRÃO ESTADO DO PARANÁ BRASIL José Francisco de Gois 1 Vera Lúcia dos Santos 2 A presente pesquisa

Leia mais

Centro Educacional Juscelino Kubitschek

Centro Educacional Juscelino Kubitschek Centro Educacional Juscelino Kubitschek ALUNO: N.º: DATA: / /2011 ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIE: 6ª série/7 ano TURMA: TURNO: DISCIPLINA: GEOGRAFIA PROFESSOR: Equipe de Geografia Roteiro e lista de Recuperação

Leia mais

Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA. Adma Figueiredo. Eloisa Domingues. Ivete Rodrigues

Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA. Adma Figueiredo. Eloisa Domingues. Ivete Rodrigues Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA Tipologia da Vulnerabilidade Social na Bacia Hidrográfica do São Francisco, Brasil Adma Figueiredo Geógrafa IBGE Eloisa Domingues Geógrafa

Leia mais

O retrato do comportamento sexual do brasileiro

O retrato do comportamento sexual do brasileiro O retrato do comportamento sexual do brasileiro O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de

Leia mais

Urbanização no Brasil

Urbanização no Brasil Urbanização no Brasil Urbanização é o aumento proporcional da população urbana em relação à população rural. Segundo esse conceito, só ocorre urbanização quando o crescimento da população urbana é superior

Leia mais

Descrição do Sistema de Franquia. Histórico do Setor. O Fórum Setorial de Franquia

Descrição do Sistema de Franquia. Histórico do Setor. O Fórum Setorial de Franquia Descrição do Sistema de Franquia Franquia é um sistema de distribuição de produtos, tecnologia e/ou serviços. Neste sistema uma empresa detentora de know-how de produção e/ou distribuição de certo produto

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

Fatores ambientais que influenciam o planejamento estratégico. Planejamento de Relações Públicas II Profª. Carolina Alves Borges

Fatores ambientais que influenciam o planejamento estratégico. Planejamento de Relações Públicas II Profª. Carolina Alves Borges Fatores ambientais que influenciam o planejamento estratégico Planejamento de Relações Públicas II Profª. Carolina Alves Borges Análise do Ambiente Externo processo de planejamento estratégico 1ª etapa

Leia mais

SÃO PAULO GANHA PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO PEDESTRE PARA REDUZIR ATROPELAMENTOS

SÃO PAULO GANHA PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO PEDESTRE PARA REDUZIR ATROPELAMENTOS SÃO PAULO GANHA PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO PEDESTRE PARA REDUZIR ATROPELAMENTOS Em 2010, a cidade de São Paulo registrou 7.007 atropelamentos resultando na morte de 630 pedestres. Apesar de representar uma

Leia mais

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor Movimento incentiva a escolha pelos pequenos negócios na hora da compra A iniciativa visa conscientizar o consumidor que comprar dos pequenos é um ato de cidadania que contribui para gerar mais empregos,

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Condomínios mais Seguros

Condomínios mais Seguros Condomínios mais Seguros Palestra ministrada pelo Capitão Yasui Comandante da 2ª Companhia do 49º Batalhão de Polícia Militar. 13/04/2011 Formulado por um grupo de trabalho composto por policiais civis

Leia mais

Questão 1. Resposta A. Resposta B

Questão 1. Resposta A. Resposta B Questão 1 Ao longo do século XX, as cidades norte-americanas se organizaram espacialmente de um modo original: a partir do Central Business District (CBD), elas se estruturaram em circunferências concêntricas

Leia mais

Jimboê. Geografia. Avaliação. Projeto. 4 o ano. 1 o bimestre

Jimboê. Geografia. Avaliação. Projeto. 4 o ano. 1 o bimestre Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao primeiro bimestre escolar ou à Unidade 1 do Livro do Aluno. Projeto Jimboê Geografia 4 o ano Avaliação 1 o bimestre 1 Avaliação Geografia NOME: ESCOLA:

Leia mais

Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década

Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década 1 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO PROFESSOR BAHIA TEXTO DE CULTURA GERAL FONTE: UOL COTIDIANO 24/09/2008 Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década Fabiana Uchinaka Do UOL Notícias

Leia mais

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno A crise de representação e o espaço da mídia na política RESENHA Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno Rogéria Martins Socióloga e Professora do Departamento de Educação/UESC

Leia mais

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 1. INTRODUÇÃO 1.1. Justificativa O tema estudado no presente trabalho é a expansão de habitações

Leia mais

Metodologia. Resultados

Metodologia. Resultados ENCONTRO INTERNACIONAL PARTICIPAÇÃO, DEMOCRACIA E POLÍTICAS PÚBLICAS: APROXIMANDO AGENDAS E AGENTES UNESP SP 23 a 25 de abril de 2013, UNESP, Araraquara (SP) AGENTES SOCIAIS E A PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO

Leia mais

Indicadores de Percepção da Cidade de São Paulo JANEIRO DE 2009

Indicadores de Percepção da Cidade de São Paulo JANEIRO DE 2009 Indicadores de Percepção da Cidade de São Paulo JANEIRO DE 2009 1 Recortes por região e renda familiar 2 Pertencimento à cidade de São Paulo Numa escala de 1 a, em que 1 significa que para você a cidade

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

Objetivo 1. Reduzir a Criminalidade Proposta Responsável/Sugestões Indicador

Objetivo 1. Reduzir a Criminalidade Proposta Responsável/Sugestões Indicador Coordenador: SEGURANÇA Visão: Que Santa Maria tenha os melhores indicadores de Segurança Pública, entre os municípios do Rio Grande do Sul com mais de 100 mil habitantes, garantindo a prevenção e o controle

Leia mais

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. coleção Conversas #6 Eu Posso com a s fazer próprias justiça mãos? Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora AfroReggae nasceu com o desejo

Leia mais

CAPÍTULO 11. Poupança, acumulação de capital e produto. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO 11. Poupança, acumulação de capital e produto. Olivier Blanchard Pearson Education Olivier Blanchard Pearson Education Poupança, acumulação de capital e CAPÍTULO 11 2006 Pearson Education Macroeconomics, 4/e Olivier Blanchard Poupança, Os efeitos da taxa de poupança a razão entre a poupança

Leia mais

TEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO:

TEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO: Fichamento / /2011 MOTIVAÇÃO Carga horária 2 HORAS CONCEITO: É o desejo de exercer um alto nível de esforço direcionado a objetivos organizacionais, condicionados pela habilidade do esforço em satisfazer

Leia mais

População e PIB das cidades médias crescem mais que no resto do Brasil

População e PIB das cidades médias crescem mais que no resto do Brasil RELEASE 17 de JULHO de 2008. População e PIB das cidades médias crescem mais que no resto do Brasil Aumentos de riquezas e de habitantes nas cidades com 100 mil a 500 mil, neste século, superam a média

Leia mais

1 Fique atento ao entrar ou sair de sua casa ou apartamento

1 Fique atento ao entrar ou sair de sua casa ou apartamento 1 Fique atento ao entrar ou sair de sua casa ou apartamento O momento em que entramos ou saímos de nossas residências, costuma oferecer grande risco, pois normalmente estamos distraídos, além de abrirmos,

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É claro que o Brasil não brotou do chão como uma planta. O Solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu território, a porção do espaço sob domínio,

Leia mais

INDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO DISTRITO INDUSTRIAL DO CHÁCARAS REUNIDAS

INDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO DISTRITO INDUSTRIAL DO CHÁCARAS REUNIDAS INDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO DISTRITO INDUSTRIAL DO CHÁCARAS REUNIDAS Gustavo Andreiev Nunes Serra 1, Adriane Aparecida Moreira de Souza 2 Universidade

Leia mais

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL Danilo Coutinho da Silva Bacharel e Licenciado em Geografia - UFPB danilogeog@hotmail.com INTRODUÇÃO A Educação Ambiental (EA) deve

Leia mais

Roupas e acessórios mais seguros. 1. Introdução

Roupas e acessórios mais seguros. 1. Introdução Roupas e acessórios mais seguros 1. Introdução Há um número muito grande de criminosos que atuam em vias públicas e locais de aglomeração de pessoas, como lojas, shoppings, ou mesmo nas ruas mais movimentadas,

Leia mais

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 18 a 22 de outubro, 2010 337 DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM

Leia mais

Simon Schwartzman. A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade.

Simon Schwartzman. A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade. A educação de nível superior superior no Censo de 2010 Simon Schwartzman (julho de 2012) A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade. Segundo os dados mais recentes, o

Leia mais

Gangues, Criminalidade Violenta e Contexto Urbano: Um Estudo de Caso

Gangues, Criminalidade Violenta e Contexto Urbano: Um Estudo de Caso Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (CRISP) Conferencia Internacional Violencia en Barrios en America Latina Sus Determinantes y Politicas

Leia mais

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO É dito no ditado popular que os olhos de uma pessoa são as janelas de sua alma, trazendo este pensamento para uma residência, podemos entender que as janelas

Leia mais

A REDE URBANA NO VALE DO PARAÍBA: ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA DO MUNÍCIPIO DE REDENÇÃO DA SERRA

A REDE URBANA NO VALE DO PARAÍBA: ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA DO MUNÍCIPIO DE REDENÇÃO DA SERRA A REDE URBANA NO VALE DO PARAÍBA: ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA DO MUNÍCIPIO DE REDENÇÃO DA SERRA RODRIGO ALEXANDRE PEREIRA CALDERARO 1 e EVÂNIO DOS SANTOS BRANQUINHO 2 calderaro.ro@gmail.com; evanio.branquinho@unifal-mg.edu.br

Leia mais

Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado

Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado Colégio Salesiano São José 8º ano Geografia Professor: Juliano Mudanças no Espaço Geográfico Como ocorrem essas mudanças: Formas; Funções; Fluxos; Modos

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO RONALDO FONSECA

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO RONALDO FONSECA COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO PROJETO DE LEI N 0 5.618, DE 2005 (Apensados os Projetos de Lei nº 7.456, de 2006 e nº 7.741, de 2010) Dispõe sobre a regulamentação da profissão

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

Diretrizes para o Plano de Mobilidade Urbana 2015 da Cidade de São Paulo referentes à mobilidade a pé

Diretrizes para o Plano de Mobilidade Urbana 2015 da Cidade de São Paulo referentes à mobilidade a pé Diretrizes para o Plano de Mobilidade Urbana 2015 da Cidade de São Paulo referentes à mobilidade a pé Introdução Este material surge como resultado do acompanhamento das apresentações do Plano de Mobilidade

Leia mais

Geografia Por Tabata

Geografia Por Tabata Geografia Por Tabata População População Absoluta: total de habitantes de um dado lugar Ex.: China = maior população cerca 1 bilhão e 300 milhões de habitantes China = país populoso Populoso é o país que

Leia mais

www.fecomercio-rj.org.br [ 1 ]

www.fecomercio-rj.org.br [ 1 ] www.fecomercio-rj.org.br [ 1 ] A SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL 16 de abril de 2008 [ 2 ] (1 MENÇÃO) - SG1) Na sua opinião, quem tem mais responsabilidade pelo combate à criminalidade e violência contra as

Leia mais

Otimização do uso do solo

Otimização do uso do solo Otimização do uso do solo Criamos uma cidade compacta, adensada, próxima de meios de transporte de alta capacidade, paisagens e ecossistemas visualmente atraentes e que agregam valor à comunidade. Urbanização

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

Coordenadores: Prof. Luis E. Aragón, Universidade Federal do Pará, Belém Prof. José Aldemir de Oliveira, Universidade Federal do Amazonas, Manaus

Coordenadores: Prof. Luis E. Aragón, Universidade Federal do Pará, Belém Prof. José Aldemir de Oliveira, Universidade Federal do Amazonas, Manaus ST7 - A Amazônia no cenário sul-americano Coordenadores: Prof. Luis E. Aragón, Universidade Federal do Pará, Belém Prof. José Aldemir de Oliveira, Universidade Federal do Amazonas, Manaus Introdução Esta

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião Família Qual era a profissão dos seus pais? Como eles conciliavam trabalho e família? Como era a vida de vocês: muito apertada, mais ou menos, ou viviam com folga? Fale mais sobre isso. Seus pais estudaram

Leia mais

A POLÍTICA AMBIENTAL NAS EMPRESAS

A POLÍTICA AMBIENTAL NAS EMPRESAS SEMANA AMBIENTAL NA BRASIMET 2006 CIDADANIA E EDUCAÇÃO PARA UM PLANETA MELHOR A POLÍTICA AMBIENTAL NAS EMPRESAS A atual conjuntura econômica e os novos cenários sócio-ambientais nacionais e internacionais

Leia mais

DIRETORIA DE PLANEJAMENTO DIPLA Produtos Fortaleza 2040 Processos Gestão do Plano Fortaleza 2040 Integração de planos setoriais

DIRETORIA DE PLANEJAMENTO DIPLA Produtos Fortaleza 2040 Processos Gestão do Plano Fortaleza 2040 Integração de planos setoriais DIRETORIA DO OBSERVATÓRIO DA GOVERNANÇA DIOBS Produtos Sala Situacional Rede de Salas de Situação Processos Monitoramento Agenda Estratégica Observatório da Governança DIRETORIA DE PLANEJAMENTO DIPLA Produtos

Leia mais

O impacto no comércio, devido à 2ª onda de ataques em SC

O impacto no comércio, devido à 2ª onda de ataques em SC Núcleo de Pesquisas Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina O impacto no comércio, devido à 2ª onda de ataques em SC O impacto da 2ª onda de ataques em SC no comércio e hotéis Núcleo de Pesquisas

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

PERÍODO AMOSTRA ABRANGÊNCIA MARGEM DE ERRO METODOLOGIA. População adulta: 148,9 milhões

PERÍODO AMOSTRA ABRANGÊNCIA MARGEM DE ERRO METODOLOGIA. População adulta: 148,9 milhões OBJETIVOS CONSULTAR A OPINIÃO DOS BRASILEIROS SOBRE A SAÚDE NO PAÍS, INVESTIGANDO A SATISFAÇÃO COM SERVIÇOS PÚBLICO E PRIVADO, ASSIM COMO HÁBITOS DE SAÚDE PESSOAL E DE CONSUMO DE MEDICAMENTOS METODOLOGIA

Leia mais

Como funcionam as micro e pequenas empresas

Como funcionam as micro e pequenas empresas Como funcionam as micro e pequenas empresas Introdução Elas são 99,2% das empresas brasileiras. Empregam cerca de 60% das pessoas economicamente ativas do País, mas respondem por apenas 20% do Produto

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

Elaboração de Projetos FECOP 2014. Everton Cabral Maciel everton.maciel@seplag.ce.gov.br

Elaboração de Projetos FECOP 2014. Everton Cabral Maciel everton.maciel@seplag.ce.gov.br Elaboração de Projetos FECOP 2014 Everton Cabral Maciel everton.maciel@seplag.ce.gov.br O que vamos fazer? Pensar em Projetos Organizar o pensamento Conectar com a realidade e a legislação Estruturar projeto

Leia mais