A COMPETITIVIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DO CAFÉ EM MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE DE QUALIDADE MAYRA BATISTA BITENCOURT

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1 XLIII CONGRESSO DA SOBER Instituições, Eficiência, Gestão e Contratos no Sistema Agroindustrial A COMPETITIVIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DO CAFÉ EM MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE DE QUALIDADE JÚLIO CÉSAR TOLEDO DE CARVALHO Mestrando em Agronegócio pela FEAD-MINAS/BH CPF: Instituição: FEAD-MINAS Centro de Gestão Empreendedora Endereço: Rua Maracajú, 183 apto.101 Bairro: Nova Granada Belo Horizonte - Minas Gerais CEP: jct1402@hotmail.com MAYRA BATISTA BITENCOURT Doutora em Economia Aplicada e professora do curso de Direito e do Mestrado em Economia de Empresas e Agronegócio da FEAD-MINAS Instituição: FEAD-MINAS CENTRO DE GESTÃO EMPREENDEDORA. CPF: Rua Eugênio Volpini, número 130, apto.501 Bairro São João Batista Belo Horizonte Minas Gerais CEP: mayra.bitencourt@fead.br ou mayra_bitencourt@yahoo.com.br Número do Grupo de Pesquisa: 04 (Sistemas Agroalimentares e Cadeias Agroindustriais) BASE: Dissertação de Mestrado em andamento. FORMA DE APRESENTAÇÃO: Apresentação em sessão sem debatedor.

2 A COMPETITIVIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DO CAFÉ EM MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE DE QUALIDADE Resumo: Este estudo tem como motivação a mudança no ambiente institucional ocorrida na década de 90, que passou a definir uma nova dinâmica para o tradicional sistema agroindustrial do café no Brasil. Tais mudanças criaram a possibilidade de parcela do agronegócio do café engajarse nas novas estratégias competitivas, seguindo as tendências de valorização dos produtos com atributos diferenciados, seja por aspectos tangíveis ou intangíveis, como é o caso dos cafés orgânicos e gourmet. Palavras-Chaves: Competitividade, Café e Minas Gerais. 1. Introdução O café, que já representou, no início do século XX, 80% das exportações brasileiras, contribuiu, em 1980, com 13,8% da receita total de exportação, em 1985, com 10,22%, declinando a níveis de 3% no início dos anos 90. Em 1998, apresentou o valor total de exportação de US$ 2,6 bilhões, correspondendo a 5,11% das receitas das exportações globais (EMBRAPA, 2001). Conforme dados da Secretária de Comércio Exterior / Ministério do Desenvolvimento (2004), o café representou, em janeiro, 1,75% da Balança Comercial Brasileira. O agronegócio brasileiro apurou superávit comercial, no período de janeiro a novembro de 2004, da ordem de 31,578 bilhões, resultado 34,3% superior ao mesmo período de Esse agronegócio foi responsável por 41,3% das exportações globais do Brasil, demonstrando a importância que o setor representa para a nação. No período, o crescimento do complexo café foi da ordem de 31%, comparado ao mesmo período do exercício anterior. (Gazeta Mercantil, 2004). Apesar do crescimento do complexo do café e de sua crescente participação na balança comercial nos últimos anos, a produção de café já foi a cultura mais importante para a economia brasileira. Nos dias atuais, existem dois grandes gargalos que impedem um crescimento ainda maior do café no Brasil, quais sejam: - a existência de países que mantém preços artificiais elevados, conseguindo expandir suas áreas cultivadas, beneficiando, assim, seus produtores, e, com isso, pressionando a redução da participação brasileira; - e a qualidade do produto. Ao longo dos anos, à medida que foi se aprimorando o nível de exigência dos consumidores, alguns brasileiros passaram a induzir transformações significativas em seus produtos, que culminaram com uma maior produtividade e uma melhoria na qualidade do produto ofertado, o que permitiu atender a um mercado mais exigente. Dessa forma, o problema de pesquisa consiste em verificar quais os itens que definem a qualidade do café, visando colaborar com a melhoria dos cafés produzidos no Brasil, em especial no Estado de Minas Gerais, que, em 2003, representou mais de 50% da produção nacional mil toneladas de café, conforme dados do IBGE (2003).

3 O café foi símbolo de toda uma era na economia brasileira e responsável direto por grande parcela do desenvolvimento nacional. Até hoje, tem sua imagem associada ao nome do Brasil. O aumento da concorrência e a tendência de concentração do mercado têm determinado margens de lucro menores aos cafeicultores, dado os menores preços do produto. Baixar os custos, para que essas margens não diminuam tanto, pode ensejar a manutenção no mercado, ao tempo que uma gestão estruturada em tecnologia poderá permitir às empresas oferecer mais por menos preço. O acirramento da competição internacional está a exigir do cafeicultor uma maior eficiência e essa será a condição para manter-se na atividade. Correm maiores riscos os produtores com menores possibilidades de investir em tecnologia capaz de propiciar produtividade mais elevada. A competitividade pode ser perseguida pela alta produtividade dos cafezais, adequadamente cultivados. Uma maior rentabilidade pode ser obtida através de adequada administração, de programação empresarial da atividade e de comercialização eficiente. A demanda de café commodity cresce em ritmo lento, enquanto o consumo de cafés especiais cresce vigorosamente, caracterizando importante mudança no ambiente competitivo. A conjuntura recente sugere a necessidade crescente de avaliar aspectos de competitividade do café brasileiro, em termos de ganhos de produtividade e qualidade, visando adequar-se aos novos padrões de consumo. Aspectos de qualidade do produto, cada vez mais presentes entre as exigências dos consumidores, com nichos de mercado de elevado potencial, e a busca continua de estabilidade da oferta, com redução de riscos de oscilações acentuadas nos preços, constituem grandes desafios a serem enfrentados pelo setor. Há que se discutir novos mecanismos de estruturação do setor, o papel da tecnologia e os mecanismos para sua disseminação, além de diversos fatores que afligem a competitividade dos cafés brasileiros O Agronegócio Cafeeiro em Minas Gerais Minas Gerais é o mais importante estado produtor de café do Brasil, com mais de 50% da produção total. A produção mineira, em 2003, foi de 890 mil toneladas, superior ao segundo maior produtor mundial, o Vietnã, cuja produção, em 2003, foi de 771 mil toneladas. Dados do IBGE e da FAO (2004). O crescimento da importância relativa da cafeicultura nesse Estado, data meados dos anos 1970, quando o café passa a ter uma elevação absoluta da rentabilidade em relação à sua principal alternativa: a pecuária. O decréscimo da produção nos Estados do Paraná e São Paulo também contribuiu para o aumento relativo da participação da produção mineira no Brasil. No Paraná, a produção decaiu a partir de 1975, depois da maior geada que a cafeicultura conheceu e do incentivo dos preços da soja nesse período. Em São Paulo, depois de 1982, a cafeicultura entrou rapidamente em decadência com o surgimento de alternativas mais rentáveis, como a laranja e a cana-de-açúcar. Por ter grande capacidade de gerar empregos no segmento rural, a cafeicultura contribuiu para a melhoria das condições de vida dos municípios cafeeiros. Uma amostra com os principais

4 municípios produtores de café revela que todos estão nos grupos de médio e alto desenvolvimento humano (Lins, 2001). A produção mineira está divida em quatro regiões: Sul e Oeste (Ex: Varginha, Guaxupé, Três Corações), Zona da Mata (Ex: Manhuaçu), Jequitinhonha (Ex: Capelinha) e Triângulo e Alto Paranaíba (Ex: Patrocínio, Carmo do Paranaíba). Como podemos observar pela tabela 1, a seguir, houve um grande crescimento do plantio de café em todas as regiões produtoras nos últimos anos. O crescimento ocorreu em virtude dos incentivos de preços devido à escassez da oferta resultante da diminuição do parque cafeeiro no mundo, em decorrência dos baixos preços que vigoraram, no início da década de 90, e das geadas no Brasil, em A intempérie derrubou a produção brasileira para 16 milhões de sacas em 1995, cerca de 10 milhões a menos se comparada à obtida no ano anterior. Os preços do café brasileiro em Nova Iorque, que estavam em média US$66,58 por libra, peso em 1993, situaram-se em US$131,07, em média, entre 1994 e 1999, incentivando o plantio. A retomada da cafeicultura mineira pode ser evidenciada pela produção de mais de 1,2 bilhões de mudas de cafés de 1997 a 2000 (Lins, 2001). Tabela 1 - Comparativo do parque cafeeiro nas principais regiões produtoras em Minas Gerais (1995/96 e 2001/02): Regiões Cafeeiros (milhões de pés) 1995/ /02 Área (mil ha) Safra (mil sacas)** Cafeeiros (milhões de pés) Área (mil ha) Safra (mil sacas)** Sul e Oeste 789,6 360, , Jequitinhonha 479,0 12,7 195 * * * Zona da Mata 32,3 244, , Triângulo e 314,9 115, , Alto Paranaíba Total MG 1.615,8 733, *** * Os dados da Região Jequitinhonha foram incluídos na região Zona da Mata em 2000/01. ** média dos dois anos. *** mais de ¼ do parque está em formação. Fonte: Diagnóstico da Cafeicultura em Minas Gerais (1996) e EMBRAPA. O Triângulo e o Alto Paranaíba, regiões conhecidas como cerrado mineiro, são as áreas produtoras de café mais recentes. Até a década de 1970, as terras da região eram destinadas à criação de gado de corte. Mesmo em 1980, quando as bases da produção cafeeira já estavam presentes, dificilmente se poderia imaginar que a atividade chegaria a ser o que é hoje, na região.

5 Sendo assim, esse artigo tem por objetivo analisar a competitividade da cadeia produtiva do café, especialmente verificar quanto aos itens que definem a qualidade do produto oferecido aos mercados interno e externo, em especial no Estado de Minas Gerais. 2. Referencial Teórico A atividade cafeeira é bastante ampla, envolvendo agentes que atuam desde a produção até a distribuição do produto, num sistema composto por funções interdependentes. A cadeia agroindustrial do café compõe-se dos segmentos ligados aos fatores de produção, à produção agrícola, e, ainda, ao beneficiamento e à comercialização do produto, nos quais atuam fornecedores, produtores, maquinista, trabalhadores rurais, cooperativas e corretores (Gráfico 1).

6 Gráfico 1 Representação da cadeia agroindustrial do café. INSUMOS DA AGRICULTURA PRODUÇÃO RURAL DE CAFÉ CORRETORES BENEFICIAMENTO OUTROS INSUMOS CORRETORES INDÚSTRIA DE TORREFAÇÃO E MOAGEM INDÚSTRIA DE SOLÚVEL EXPORTADOR VERDE ARMAZÉNS DE BENEFÍCIO CORRETORES DE MERCADO EXTERNO MERCADO INTERNO MERCADO EXTERNO ATACADO VAREJO ATACADO VAREJO Fonte: CASTRO, 2000.

7 O segundo aspecto determinante da competitividade da agroindústria cafeeira refere-se ao grau de verticalização de toda a cadeia produtiva, que dizer, à integralização existente dentro do processo que se inicia na produção cafeeira e passa pelo beneficiamento, torrefação, moagem e solubilização. Esse aspecto pode ser traduzido pelo fato de que a redução dos intermediários dentro da cadeia representa um relevante fator para a redução dos custos e, portanto, para a determinação do nível de competitividade. Assim, quanto mais integrada for a cadeia, mais competitiva deverá ser o setor. O terceiro indicador da competitividade refere-se à disponibilidade da infra-estrutura. Na verdade, o que dita a competitividade para o setor é o grau de dependência dos recursos para investimento em infra-estrutura em relação às receitas geradas pela atividade. Quanto maior for a receita gerada, maior será a capacidade de garantir a manutenção de infra-estrutura necessária e, portanto, mais competitivo será o setor. Considerando esses três aspectos, determinantes da competitividade, a atividade cafeeira mineira pode ser destacada por apresentar vantagens comparativas e, diante disso, pode significar um ponto positivo para a economia brasileira perante a economia mundial. Conforme Davies e Goldberg (1957), cadeia agroindustrial é definida como uma seqüência de operações interdependentes que têm por objetivo produzir, modificar e distribuir um produto. Para Araújo et al, (1991), as cadeias agroindustriais são especialmente importantes como foco de estudo e de propostas voltadas para a qualidade e produtividade, por suas características de dispersão geográfica, heterogeneidade tecnológica, dificuldade de coordenação e, especialmente, por sua dimensão na economia do país. Em 1985, foi lançado um novo conceito para a competitividade das empresas, o conceito de vantagem competitiva (Porter, 1997). Por esse conceito, há apenas duas formas das empresas se diferenciarem de suas concorrentes e apresentarem uma vantagem competitiva: a diferenciação ou os baixos custos. Uma terceira dimensão a ser considerada, afetando a diferenciação ou os baixos custos é o escopo, ou seja, a gama de segmentos de mercados visados pela empresa. A função desse modelo conceitual é o fornecimento de elementos para a formulação de estratégias de gestão da competitividade das empresas. O conceito de competitividade em cadeias produtivas agropecuárias pode ser derivado a partir do conceito estabelecido por Porter, considerando os produtos ou subprodutos da cadeia competindo no mercado consumidor de produtos agropecuários. Há que se distinguir, entretanto, produtos com valor agregado ou diferenciados por algum tipo de característica distintiva e produtos do tipo commodities. O estabelecimento de vantagem competitiva será diferente em cada caso. Para o caso de cadeias produtivas produtoras de commodities, face a não-diferenciação de produto final, a competitividade é principalmente estabelecida por baixos custos, que permite uma lucratividade para a cadeia mesmo quando os preços dos produtos são baixos. Isso significa uma eficiência produtiva maior, ao longo de toda a cadeia produtiva. Notar que a análise nesse caso é comparativa, abrangendo as cadeias produtivas concorrentes, e deve englobar tudo o que

8 ocorre antes, dentro e fora da porteira da fazenda e não apenas o que se passa dentro da fazenda, nos sistemas produtivos. Uma outra situação específica de competitividade de cadeias produtivas é a que envolve produtos com valor agregado, ou seja, produtos diferenciados, quando a vantagem competitiva será estabelecida a partir de um desempenho maior em qualidade de produto, ou seja, no estabelecimento de uma imagem de diferenciação, produtos que são reconhecidos pelos seus consumidores como possuindo características diferenciadas. Para Pereira (Informativo NECAF, 2004), o termo qualidade do café pode ser definido como um conjunto de atributos físicos, químicos, sensoriais e de segurança que atendam aos gostos dos diversos tipos de consumidores. Sendo assim, competitividade pode ser definida, portanto, como a capacidade de uma cadeia produtiva de gerar produtos com maior eficiência ou com maior diferenciação. Na sua formulação mais geral, eficiência de um sistema é mensurada pela relação entre insumos necessários à formação do produto do sistema e esse produto. Insumos e produtos são mensurados num mesmo elemento de fluxo (capital, energia, materiais, informação), sendo, por isso, a eficiência uma medida sem dimensão (Spedding citado por Castro, 2000). Para a análise de uma cadeia produtiva (ou de seus respectivos sistemas produtivos), o elemento de fluxo mais apropriado para a mensuração é o capital, traduzido em uma determinada moeda, (Dólares americanos, Reais, etc). Qualidade é a totalidade das propriedades e as características de um produto, serviço ou processo, que contribuem para satisfazer às necessidades explícitas ou implícitas dos clientes intermediários e finais de uma cadeia produtiva e de seus componentes. Usualmente, qualidade é traduzida por um conjunto de normas e padrões a serem atingidos por produtos e serviços, ofertados pelas cadeias e sistemas produtivos. O conceito abrange, também, as entradas e saídas de processos administrativos no contexto das cadeias produtivas. Cabe salientar que o conceito de qualidade, em especial quando se trata de um produto como o café, pode assumir características muito diferenciadas, ao final da cadeia produtiva. Aqui, definese qualidade como o conjunto de atributos que caracterizam determinado produto e que são do conhecimento do publico a ser atendido. 3. Metodologia A metodologia refere-se aos procedimentos de operacionalização que serão utilizados no desenvolvimento da pesquisa, objetivando a obtenção e o tratamento dos dados pesquisados, com vista a investigar o objeto deste estudo: a competitividade da cadeia produtiva do café, especialmente a de Minas Gerais, apresentando referencias voltadas para a melhoria da qualidade do café produzido pelos agricultores brasileiros. A pesquisa a ser desenvolvida caracteriza-se por ser do tipo qualitativa. Conforme Patton (citado por Alvez-Mazzotti e Gewandsnajder, 1999), a principal característica das pesquisas qualitativas

9 é o fato de que essas seguem a tradição da interpretação. O autor ainda diz que, nas interpretações, as pessoas agem em função de suas crenças, percepções, sentimentos e valores. Sendo assim, percebe-se a complexidade da pesquisa no campo das ciências sociais, dessa forma, necessita de enriquecimento no plano teórico-metodológico, quando da abordagem do tema pesquisado. Quanto aos fins e meios, essa pesquisa tem como característica tratar-se de uma pesquisa do tipo descritiva, mediante pesquisa bibliográfica, com utilização de técnicas visando estabelecer relação entre as variáveis existentes. Outra característica do trabalho a ser desenvolvido, que se enquadra nesse tipo de pesquisa, é o fato do mesmo estudar um grupo específico, que é a cadeia produtiva do café. 4. Análise dos resultados 4.1. A qualidade do café Para se investigar a qualidade total do café, deve-se levar em consideração os fatores regionais, espécies e variedades culturais e sistema de processamento e comercialização, existentes nos vários países e regiões de produção. Assim, pode-se dizer que os fatores e os cuidados précolheita, na colheita e após a colheita influenciam intensamente na qualidade da bebida. Numa mesma região, e numa mesma espécie, cultivar os tratos culturais na colheita podem variar de produtor para produtor devido às condições técnicas, econômicas, disponibilidade de mão-deobra e equipamentos, com grandes variações no resultado do café. Existem basicamente duas espécies, arábica, de melhor bebida e robusta, considerada como de bebida neutra e utilizada na produção de café solúvel e blends, que são misturas adotadas por algumas indústrias. Conforme Lins (2001), Blend é a mistura de grãos de diferentes variedades e/ou procedências com a finalidade de dar à bebida as características desejadas por um determinado grupo de consumidores. Conforme Fernandes (Informativo NECAF, 2004), café solúvel ou extrato de café desidratado é o produto resultante da desidratação do extrato aquoso de café torrado e moído. O café solúvel é classificado de acordo com o tipo de bebida predominante, resultante da mistura de café verde, que lhes deram origem, e quanto à forma de apresentação: café solúvel em pó e café solúvel granulado. A qualidade do café no Brasil é determinada, principalmente, através de três classificações: a) por tipo, separando os defeitos e impurezas; b) pela prova da bebida feita por provadores e; c) por peneira, separando-se uma amostra de grãos por tamanho e formato. Algumas vezes é utilizada uma classificação com relação ao aspecto, em que visualmente verifica-se a aparência considerando o tamanho dos grãos, quantidade de defeitos e impurezas, manchas e descolorações. A qualidade da bebida do café, porém, depende da composição química dos grãos, que possuem substâncias que vão formar o sabor e o aroma da bebida, existindo a necessidade de se buscar métodos químicos que complementem a prova da xícara.

10 O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, através da Instrução Normativa n 8, de 11 de junho de 2003, aprovou o Regulamento Técnico de Identidade e de Qualidade para Classificação do Café Beneficiado Grão Cru, que objetiva definir as características de identidade e de qualidade para classificação do café beneficiado. De acordo com Chagas e Leite (Informativo NECAF, 2004), existem alguns mandamentos para garantir a qualidade do café, tais como: Não misture cafés derriçados no pano e cafés de varrição; Não amontoe café recém-colhido ou úmido, na roça, na carreta ou em tanques de recepção; Não seque em camadas ou em leiras altas no início da secagem; Não trabalhe o secador com meia carga; Não ultrapasse 45 O C na massa de café no secador; Não use sacaria com cheiros estranhos; Não armazene o café em locais com alta umidade, alta temperatura ou muita luz; Não armazene outros produtos na tulha ou armazém de café; Não comercialize seu café sem conhecer a sua qualidade Cafés Especiais A busca por qualidade na indústria de alimentos está mostrando um crescimento constante na última década, fruto das mudanças nas preferências dos consumidores. Muitos deles estão dispostos a pagar mais por produtos que possuam alguns atributos desejados, que podem incluir parâmetros tangíveis ou intangíveis. Essas possibilidades de segmentação e diferenciação estão entre os fatores mais relevantes que influenciam a competitividade dos produtos agroindustriais. Em conseqüência disso, alguns atributos de qualidade, passíveis de certificação, estão sendo incorporados como instrumento de concorrência do produto final. A crescente demanda, particularmente em países desenvolvidos, por produtos saudáveis e corretos sob o aspecto social, possibilita a incorporação de novos atributos de qualidade. O segmento de cafés especiais, por exemplo, representa, atualmente, cerca de 12% do mercado internacional da bebida, conforme Souza e Saes (Informativo Coffee Break, 2004). Os atributos de qualidade do café cobrem uma ampla gama de conceitos, que vão desde características físicas, como origens, variedades, cor e tamanho, até preocupações de ordem ambiental e social, como os sistemas de produção e as condições da mão-de-obra sob as quais o café é produzido Café Gourmet Um dos setores que mais crescem no setor cafeeiro, atualmente, é o de produtos especiais, de alta qualidade, também conhecidos por cafés gourmet. A definição refere-se aos cafés de excelente qualidade, obtidos por um conjunto de pormenores que abrangem desde o cultivo da planta até a forma de preparo da bebida, possibilitando a obtenção de um café especial. Esse produto tem maior valor de venda e uma forte aceitação nos mercados nacional e internacional. A expansão na participação dos cafés especiais brasileiros no mercado internacional apóia-se no aumento da qualidade do produto e em um plano de marketing.

11 A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Agência de Exportações do Brasil (APEX-Brasil), criou programas de qualidade que contribuíram para a abertura e a consolidação do mercado de cafés brasileiros de alta qualidade. Esses programas abrangem desde os produtores até os varejistas e objetiva, além do aumento na qualidade e no consumo do café brasileiro, propiciar um aumento nas exportações do produto Café Orgânico Conforme Theodoro (informativo NECAF, 2004), atualmente, a produção de "café legitimamente orgânico" vem crescendo em todo o Brasil, firmando-se como uma tendência necessária e irreversível. Os fatores responsáveis por esse novo direcionamento são a grande demanda dos mercados nacional e internacional por produtos orgânicos e a conscientização mundial da importância da preservação do meio ambiente associada à valorização social do trabalhador rural. O segmento de café orgânico vem apresentando um crescimento anual de 18% comparado com os 8% ou 9% para o restante do mercado de café especial. O Brasil tem condições de oferecer quantidades expressivas de cafés de qualidade e com garantias de origem no mercado internacional, atendendo às exigências do consumidor final. O mercado interno também apresenta grande potencial para o consumo de cafés diferenciados, pois, atualmente, os valores são muito pequenos diante de um mercado consumidor de 12 milhões de sacas. Grande parte das técnicas propostas pela agricultura orgânica está sendo aplicada ao cultivo de café, obtendo-se produções satisfatórias, principalmente na região do Sul de Minas e no interior de São Paulo. O preço prêmio obtido pelos cafés especiais representa um incentivo ao comportamento oportunista, estimulando o ingresso de novas empresas no negócio que podem querer vender seus produtos rotulados, sem que eles, na verdade, contenham os atributos necessários para tal. Essa atitude pode ser reduzida pelo monitoramento e certificação do produto. Tabela 2 - A seguir, uma análise comparativa do segmento de cafés especiais, conforme Souza e Saes (Informativo Coffee Break): Tipo de certificação Café Gourmet Selo de Origem Café Orgânico Atributos de qualidade Atributos sensoriais ** Combinação de atributos *** Atributos ambientais Dif.* Monitoramento Rastreabilidade Média Alta Alta Café Fair Trade Atributos sociais Alta Classificação e prova de xícara Certificado que garante a origem Agentes externos certificadoras Agentes externos certificadoras Preferível, mas não necessária Necessária Necessária Necessária * Dificuldade p/ identificar qualidade / ** aroma e sabor superiores / *** de origem e qualidade. Fonte: Souza e Saes (2004).

12 4.3. Investimento em Qualidade no Estado de Minas Gerais O cerrado mineiro é tido como uma das regiões cafeeiras mais dinâmicas, principalmente, por ter sido a primeira região a empreender esforços conjuntos em qualidade, visando a valorização da imagem do café, ali produzido. A estratégia pautou-se na percepção de que, dados os atributos naturais da região propícios à produção de cafés de qualidade, havia a possibilidade de explorar as características de excelência da bebida associada à origem dos plantios. Tal qual ocorreu no varejo brasileiro, não se pode deixar de citar o importante papel desempenhado pela empresa italiana Illycafè ao alavancar a estratégia de investimento em qualidade. Nesse caso, a contribuição da Illycafè deu-se em função da necessidade de suprir a sua produção de matéria-prima com cafés brasileiros de qualidade. Com enormes dificuldades para encontrar sem custos muito elevados o café desejado, a empresa instituiu, em 1991, um concurso anual: o Prêmio Brasil de Qualidade do Café para Expresso. Com essa estratégia, a Illycafè identificava os seus fornecedores do ano, os quais recebiam, como prêmio, um percentual entre 25% e 30% acima dos preços internacionais de café de boa qualidade. Desde a primeira edição do concurso, a maioria dos produtores premiados pertencia à região do cerrado. (Lins, 2001) O sucesso do café da região veio comprovar, para os produtores e suas lideranças, a qualidade do café produzido no cerrado. No sistema tradicional de comercialização, a informação sobre a qualidade da bebida era completamente perdida e não remunerada ao longo do sistema. Em geral, o produtor vende o café no estágio denominado bica corrida, em que passa apenas pelo primeiro benefício. O comprador ao adquirir o café de diversos produtores e regiões, e depois de um processo de seleção e padronização, faz a comercialização do produto conforme os blends requeridos no mercado (interno e externo). Por isso, para os agentes tradicionais de comercialização do grão, não há interesse em identificar o café de uma determinada região ou de produtores específicos. Dessa forma, se ganha ao misturar os cafés de várias origens, ao agregar valor no processo de separação e classificação e ao comprar a um preço inferior ao que poderia ser pago se a qualidade fosse reconhecida. Sem conhecer a qualidade do seu café e sem receber uma remuneração que o valorize, o produtor acaba tendo poucos incentivos para produzir cafés de qualidade superior. Dentro da lógica de valorizar o café do cerrado é que foi criado, em 1992, o Conselho das Associações de Cafeicultores do Cerrado (Caccer). É nesse contexto que se coloca a importância da criação do Caccer. Ao atuar no posicionamento de mercado do café da região, o Conselho passou a disseminar um novo conceito de organização de interesse privado: o de prover bens coletivos para aumentar a competitividade e a renda de seus associados. O Caccer reúne 48 municípios e produtores. O objetivo principal do Conselho é manter uma gestão estratégica unificada, coordenada e consistente para o café do cerrado, de forma a servir como voz única de representação. O maior empenho do Caccer tem sido de arquitetar o primeiro certificado de origem no Brasil, tentando contornar as dificuldades da falta de tradição e legislação na proteção e no controle desse tipo de certificado. A finalidade dessa estratégia é garantir institucionalmente a renda derivada do monopólio da marca e barrar as ações oportunistas de terceiros, que poderiam vir a se apropriar dessa renda.

13 Em 1996, pelo Decreto n.º do governo mineiro, foi instituído regulamento de certificado de origem para os cafés do Estado de Minas Gerais, o Certicafé, delimitando quatro regiões produtoras do Estado, cada qual com uma característica particular: Sul de Minas, Cerrado, Jequitinhonha e Montanhas de Minas. Em 1999, o IMA Instituto Mineiro de Agropecuária, órgão ligado à Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, constituiu o Conselho Executivo do Certicafé. O Conselho credencia Sindicatos de Produtores e Associações, que ficariam encarregadas de emitir a certificação de origem do produto, com a fiscalização do IMA. O Certicafé identificará a região produtora, as características e a qualidade do café. Os cafeicultores deverão seguir as orientações do IMA para atingir o padrão exigido para a produção de um café de qualidade. Os produtores da região do cerrado foram precursores do programa e os primeiros a implementar as regras do Certicafé. A certificação fica a cargo do Caccer, que definiu uma escala de padrões de qualidade, classificando o café em três categorias: ouro, prata e bronze. A padronização, além da classificação por defeitos, inclui outros atributos como bebida, tipo, peneira, preparo e coloração do grão. Em 1999, foram certificadas 200 mil sacas, que foram destinadas para países da Europa, para o Japão e Argentina. A estratégia do Caccer acabou sendo adotada por produtores das outras regiões, que também passaram a empreender ações para a valorização da qualidade do café de sua região. Em 1997, foi criada a Associação Sulminas-Café agregando 32 municípios. Além do estímulo para a produção de cafés de qualidade, a associação tem como principal bandeira encontrar soluções para os produtores da região, os quais se defrontam com custos crescentes de produção. Dois fatores atuam conjuntamente para o incremento dos custos dos cafezais do sul de minas: a característica montanhosa da região, que inviabiliza o uso de máquinas, e sua localização próxima aos grandes centros urbanos, que resulta em um encarecimento natural da mão-de-obra, principalmente na época da colheita. Uma das propostas da associação é a de trabalhar na linha do café socialmente sustentável, definido como um sistema de produção rentável e reprodutível, que não polui o meio ambiente e que gera empregos. Isso significa proporcionar uma remuneração que permita o reinvestimento na produção e na preservação do meio ambiente (água, solo, paisagem e biodiversidade), mantendo-o saudável e apto a atender às gerações futuras. Foi nessa região que começaram a surgir os primeiros produtores de café orgânico do País. Parte desses produtores está reunida na Associação de Cafeicultura Orgânica do Brasil (ACOB), com sede em Machado. Em 2000, foram vendidas 60 mil sacas de café orgânico, sendo que desse total apenas 1% foi destinado ao mercado interno. De acordo com a associação, a qualidade da bebida do café orgânico já começa a ser exigida pelos compradores. O mercado de orgânicos já passou da fase em que o que determinava o preço era a certificação, independentemente da qualidade da bebida. Hoje, para o mercado internacional, a presença do selo não é suficiente para garantir o adicional de preço sobre o valor comercial de um café convencional.

14 Isso acaba por refletir também no padrão do café oferecido ao mercado interno. Para os produtores, as maiores dificuldades de vender no mercado nacional devem-se ao número restrito de torrefadoras que trabalham nesse segmento, apenas 08 (oito) empresas, do total de cerca de 1500, e o processo complicado e custoso de certificação orgânica. Na região - Jequitinhonha, os produtores criaram o Conselho Regional dos Cafeicultores das Chapadas de Minas (Corcacham), em junho de A entidade será responsável pelo processo de implantação da certificação nos 176 municípios da região. Um outro movimento a favor da qualidade que merece destaque é a criação, em 1991, em Alfenas, no sul de Minas, da Brazilian Specialty Coffee Association (BSCA), cujo objetivo é mostrar que além de maior produtor mundial, o Brasil também oferece cafés de altíssima qualidade. Outro fato bastante relevante trata-se dos concursos de qualidade se proliferaram em todo o Brasil e tem um importante papel de estimular práticas indutoras de qualidade, além de sinalizar para o mercado comprador a qualidade do café brasileiro Programa de Monitoramento e Aperfeiçoamento da qualidade do café instituído pela ABIC Associação Brasileira da Industria do Café No intuito de garantir, ao consumidor de café, um produto com a qualidade assegurada, a ABIC implementou o Programa de Monitoramento e Aperfeiçoamento da Qualidade do Café PMAQC. Esse programa é certamente de extrema valia, na medida em que auxilia os associados no monitoramento da qualidade de seus produtos, através de pesquisas, avaliações e informações técnicas. A seguir, estão as análises a serem realizadas pelos associados nos laboratórios credenciados pela ABIC, visando à obtenção de laudo de qualidade do café a ser oferecido ao consumidor: Análise Sensorial Avaliação das propriedades sensoriais (aroma, corpo, acidez, doçura, sabor, bebida) Avaliação da preferência e aceitabilidade de alimentos. Análise Microbiologia Avaliação da qualidade microbiológica, através de identificação de bactérias patogênicas potenciais causadoras de infecções e intoxicação de origem alimentos. Análise de Microscopia Avaliação de nível higiênico, através da pesquisa de matérias estranhas. - Avaliação da identidade dos produtos alimentícios, por meio de análise histológica. Análise Físico-Química Avaliação dos atributos físico-químicos, através da determinação do valor nutricional e comprovação dos padrões de identidade e qualidade pré-estabelecidas.

15 Análise de Micotoxinas Determinam o grau de contaminação devido às toxinas carcinogênicas produzidas por fungos (Aflatoxina e Ocratoxina A). Análise de Resíduos de Pesticidas Determinam o grau de contaminação química (resíduos de agrotóxicos). 5. Conclusão A tendência é que, pelo fato de tratar-se de uma matéria-prima pouco diferenciada, comercializada em grandes quantidades, a competitividade baseada apenas nos custos de produção encontre-se ameaçada. Os produtores deverão, cada vez mais, organizarem-se em cooperativas ou associações, em sistemas em que a informação e o conhecimento serão cada vez mais importantes, na busca de atender a um consumidor que se torna mais consciente em relação à quantidade desse produto. No que se refere à qualidade, o Estado de Minas Gerais apresenta condições para oferecer todos os padrões exigidos atualmente pelo mercado, desde o tipo robusto (conellon) até os tipos finos do cerrado. Embora dentro do quadro atual do setor cafeeiro, o Estado de Minas Gerais apresenta uma posição privilegiada, com aspectos positivos relacionados aos três principais indicadores de competitividade, apesar de ser um segmento da economia e do setor agroindustrial, em particular, que coloca o Brasil numa posição vantajosa frente a economias, alguns pontos poderiam ser alterados no sentido de aprimorar a atividade no estado. Tais pontos, para se atingir um cenário desejável, evidentemente, deverão passar pelo aumento da produção, elevação da produtividade e melhoria da qualidade. Para que esses objetivos possam ser alcançados, algumas ações específicas precisarão ser colocadas em prática e, com certeza, serão caracterizadas por um apoio às associações e às cooperativas, aos sistemas de informação, pesquisa e extensão e ainda, por um treinamento da mão-de-obra e incentivo à fixação do homem no campo. Diante de todas essas colocações, pode-se concluir que Minas Gerais tem amplas condições para continuar como um expoente na cafeicultura brasileira. Para isso, é preciso que se considere a influência das alterações ocorridas na atividade a nível mundial e nacional e que se procure internalizar as suas conseqüências, ou seja, que a cafeicultura mineira busque enquadrar-se nas novas tendências mundiais. A tendência é que o setor cafeeiro de Minas Gerais seja de um positivo destaque, mas para que isso ocorra sempre se deve levar em conta a crescente relevância do consumidor, como o principal indicador do comportamento da oferta. A realização de trabalho semelhante de análise quanto à qualidade do café em outras regiões do país seria suma importância, visando o aperfeiçoamento da qualidade do café atualmente produzido no Brasil.

16 6. Referências Bibliográficas ALVES MAZZOTTI, A. J. e GEWANDSNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Thomson, Café do cerrado: fronteira da qualidade. Extraído do site: - Data: 19/11/2004. CASTRO, Antônio Mª. G. Análise da competitividade de cadeias produtivas. EMBRAPA, CHAGAS, Sílvio Júlio Rezende e LEITE, Iran Pereira. Alguns aspectos a serem observados na colheita para garantir a produção de um café de melhor qualidade. Extraído no site: FERNANDES, Simone Miranda. Café solúvel. Extraído no site: - Data: 01/11/2004. Gazeta Mercantil de 09 de dezembro de 2004, página b-12, Caderno Agrobusiness. Instrução Normativa n 8 de 11 de junho de 2003 do Ministério de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. LINS, Priscilla Magalhães Gomes. Diagnóstico sobre o sistema agroindustrial de cafés especiais e qualidade superior do Estado de Minas Gerais. São Paulo: SEBRAE, PEREIRA, Rosemary Alvarenga. Qualidade do café. Extraído no site: - Data: 01/11/2004. PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de industrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, Programa de qualidade do café. Extraído do site: Data: 13/11/2004. SOUZA, Maria Célia M. e SAES, Maria Sylvia M. A qualidade no segmento de cafés especiais Extraído no site: Data: 13/11/2004. Sul de Minas o reino do café. Extraído do site: Data: 18/11/2004. THEODORO, Vanessa Cristina de Almeida. Como produzir um café orgânico. Extraído no site: - Data: 01/11/2004. VIEIRA, Rita C. M. T. Cadeias Produtivas no Brasil análise da competitividade. EMBRAPA, ZYLBERSZTAJN, Decio. O sistema agrindustrial do café. Porto Alegre: Editora Ortiz, 1993.

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