O sentido do trabalho Informal na construção de alternativas socioeconômicas e o seu perfil no Rio de Janeiro.

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1 O sentido do trabalho Informal na construção de alternativas socioeconômicas e o seu perfil no Rio de Janeiro. Introdução Jailson de Souza e Silva Jorge Luiz Barbosa ( 1 ) A precariedade pode ser a noção capaz de nos oferecer a compreensão do sentido do trabalho informal nas sociedades contemporâneas, em particular na sociedade brasileira? É possível traçar um mapa do trabalho informal tendo como instrumentos de orientação as suas definições usuais? O trabalho informal pode se constituir como uma alternativa viável para a vida de milhões de trabalhadores? Qual o papel das instituições públicas em relação a esse setor da economia? O presente texto objetiva apresentar algumas considerações sobre essas questões, significativas para aqueles que buscam compreender o mercado de trabalho atual e buscar alternativas para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores. I - O trabalho informal no espaço urbano brasileiro Os relatórios do Programa de Regional de Emprego para América Latina e Caribe (PREALC) da OIT registram que 30.8% do emprego não-agrícola no território latino-americano é composto por trabalhadores informais e, para cada 100 novas ocupações criadas entre 1986 e 1996, 80 eram informais. No caso brasileiro, o PREALC informa que em 1980 o percentual dos trabalhadores na informalidade atingia 24% da População Economicamente Ativa (PEA), saltando para 29% em Os dados da OIT sinalizam o contínuo crescimento do trabalho informal na América Latina e no Brasil, em detrimento do trabalho regulamentado e/ou protegido por legislações específicas. Por outro lado, é preciso relembrar que o crescimento da informalidade do/no trabalho se inscreve em um período marcado pelo desemprego contínuo no mercado formal. Circunscrito ao nosso país, ele atingia 7 milhões de pessoas no início da década de 90, contra 2 milhões em Assim, o trabalho informal parece despontar como um recurso e abrigo dos trabalhadores face à escalada do desemprego. Na pesquisa Economia Informal Urbana (Ecinf), realizada pelo IBGE em 1997, identificou-se que 25% dos trabalhadores das cidades brasileiras estavam vinculados ao chamado setor informal. Na ocasião, ele já era responsável por 8% do total de mercadorias e serviços gerados no país. Essa economia subterrânea ou desorganizada, como a definem variados autores, movimentava, ainda segundo os estudos do IBGE,12,89 bilhões de reais e era composta por 9,47 milhões de empresas, cujo lucros havia alcançado a cifra de R$ 5,2 bilhões. É digno de nota que a grande maioria (mais de 95%) destas empresas e/ou emprendimentos informais, não contou com auxílio financeiro público ou privado. 1 Professores do Mestrado em Geografia da UFF/RJ / IETS 1

2 A pesquisa teve como recorte geográfico de investigação 73 municípios do país e 50 mil domicílios entrevistados. Ela comprovou que o setor informal envolve 12 milhões de pessoas em atividades de produção e/ou distribuição de bens e prestação de serviços, sobretudo através de trabalhadores jovens: 67% dos empregados possuía, à época, entre 18 e 39 anos de idade, sendo que metade da população envolvida no setor tinha menos de 25 anos. Desta parcela de trabalhadores 45% possuíam o primeiro grau incompleto e 65% alcançavam uma remuneração média de R$ 253. Outra informação relevante sobre a composição social dos trabalhadores é que 2/3 (67%) exerciam suas atividades por conta própria, 12% eram pequenos empregadores e ofereciam até 5 postos de trabalho, 10% eram empregados sem carteira assinada, 7% possuía vínculos empregatícios e apenas 4% trabalhavam sem receber nenhum tipo de remuneração. O recorte de gênero é especialmente importante para análise do trabalho informal, pois reproduz as diferenças já postas no âmbito do trabalho regulamentado e protegido por leis. As mulheres constituem a maior parte do contingente de trabalhadores informais que não percebem remuneração. Elas também estão em condições de desvantagem em relação a renda média do setor (R$ 240,00), pois recebem R$ 218,00. Por outro lado, os homens alcançam uma remuneração média de R$ 253,00, predominam nos postos de trabalho (64%) e estão entre a maioria dos proprietários ( 66% do setor e com ganhos médios de até R$ 565,00). O trabalho informal abriga uma vasta heterogeneidade de atividades, mas o comércio (26%), os serviços reparação, diversão, pessoal e domiciliar (20%), a construção civil (16%) e a indústria de transformação, confecção e artesanato (12%) são os seus principais ramos de concentração. Das empresas e/ou empreendimentos informais recenseados 28% estavam localizados e/ou se realizavam na residência dos próprios donos e/ou sócios, 27% nas casas dos clientes e 9% no logradouros públicos. Apenas 23% possuíam estabelecimentos específicos para o desenvolvimento de suas atividades. É importante acrescentar que 91% dos negócios e serviços funcionavam durante o ano inteiro, e 66% não possuíam qualquer tipo de licença estadual ou municipal para o exercício de suas atividades. Além disso, 86% dessas empresas informais pertenciam aos trabalhadores por conta própria, fato que ressalta a importância desse grupo para a compreensão do trabalho informal no país. A pesquisa do IBGE também demonstra a distribuição regional dos trabalhadores do setor informal. Destaca-se, de modo especial, a Região Sudeste que, além de apresentar a maior concentração de trabalhadores, acumula 46% das atividades e obtém o maior lucro médio por parte das empresas (R$ 782) do setor. Quadro 1 - Pessoas Ocupadas no setor informal, por região e condição na atividade Região Empregado com carteira Empregado sem carteira Conta Própria Sem Remuneração Norte Nordeste Sudeste Sul

3 Centro Oeste Brasil Fonte: IBGE- Economia Informal Urbana, Os dados sobre a informalidade no trabalho revelam um setor econômico marcado pela heterogeneidade, pelo dinamismo e pela ausência de intervenção do poder público. Essa realidade decorre, dentre outras razões, da forma como a informalidade vem sendo interpretada nos últimos anos.as interpretações, todavia, têm como pressupostos juízos muito diversos a respeito dos atores definidos como informais, suas características, seus limites e possibilidades na construção do desenvolvimento econômico. Assim, a elucidação dos olhares lançados sobre o fenômeno e a busca de novos caminhos analíticos são exigências básicas para a criação de ações adequadas para o setor informal. Os itens II e III apresentam um exercício nessa direção. II O que é o Trabalho Informal? O uso da expressão trabalho informal tem suas origens nos estudos realizados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) no âmbito do Programa Mundial de Emprego de Ela aparece, de forma particular, nos relatórios a respeito das condições de trabalho em Gana e Quênia, na África. Nestes países, constatou-se um grande contingente de trabalhadores vivendo de atividades econômicas consideradas à margem da lei e desprovidas de qualquer proteção ou regulação pública. O ponto de partida de exame e classificação do trabalho informal da OIT é a unidade econômica, caracterizada pela produção em pequena escala, pelo reduzido emprego de técnicas e pela quase inexistente separação entre o capital e o trabalho. Tais unidades também se caracterizariam pela baixa capacidade de acumulação de capital e por oferecerem empregos instáveis e reduzidas rendas. O trabalho informal também inscreve-se, para a organização, no campo da ausência de relações contratuais - regidas por legislação trabalhista e fiscal - entre os agentes econômicos. Logo, a OIT não se limita à observação de atributos intrínsecos à empresa ou ao empreendimento. Desse modo, o trabalho informal é interpretado no âmbito de relações sociais onde vigoram os baixos salários, as longas jornadas de trabalho e, sobretudo, a completa falta de direitos sociais por parte dos trabalhadores. Para alguns analistas, dentre eles P. Singer e M. Pochmam(1996), o trabalho informal é um fenômeno estrutural no modo de produção capitalista. Eles, reportando-se aos estudos de Marx, identificam aquela forma de trabalho nas premissas da população relativamente excedente às necessidades do capital, especialmente em termos da reprodução de um contingente estagnado da força de trabalho. Esse contingente, apesar de estar em idade e condição ativa, encontrar-se-ia disponível no mercado para a exploração desmedida do capital através do emprego máximo do tempo de trabalho com o mínimo de remuneração. (itálicos nossos) 3

4 Os trabalhadores informais representariam, então, a parcela ativa do exército industrial constituída pelos sem trabalho. Diante das dificuldades de conseguirem um novo emprego (ou mesmo o primeiro emprego), eles acabariam sujeitados a ganhar a vida de qualquer modo. Por isso, se submeteriam a longas jornadas de trabalho e baixas remunerações em atividades geralmente irregulares e ocasionais de pequena ou nenhuma qualificação técnica. Explica-se, dessa forma, a alocação dessa população estagnada, em sua grande maioria, no pequeno comércio e nos serviços de baixa qualificação, atividades que não exigem níveis elevados de escolaridade. Sustentadas nesse modo de olhar o fenômeno, outras expressões viriam compor o mosaico de definições do trabalho informal: setor não-organizado, atividade não-estruturada, economia subterrânea, desemprego disfarçado, subemprego, trabalho clandestino etc. Apesar das diferenças semânticas e/ou taxonômicas, pode-se identificar uma convergência de sentido para definição do trabalho informal, que seria a precariedade das unidades de trabalho e das condições/relações de trabalho. A precariedade, portanto, é o registro balizador das definições do trabalho informal na perspectiva apresentada. Assim, ele passa a ser interpretado como um problema a ser solucionado, sobretudo quando se tem como modelo de comparação as formas que caraterizam o economia formalizada. Há, todavia, os que, em uma interpretação diametralmente oposta, abordam o trabalho informal pela sua positividade. Ou seja, o trabalho informal é visto como uma expressão de resistência dos agentes econômicos face às ações regulacionistas do Estado. Desse modo, os atores envolvidos no setor informal seriam heróis constituintes do mercado como a instância reguladora, por excelência, da economia. Cria-se então um sujeito abstrato, secundarizando-se as limitações, competições e conflitos intrínsecos ao mundo econômico. Nesse sentido, o setor informal é interpretado como uma solução diante da crise econômica e da excessiva intervenção governamental da economia. Abstrai-se as condições históricas de um período marcado, dentre outras variáveis, pela hegemonia das grandes corporações empresariais, pela fragilização dos órgãos de representação dos trabalhadores e pela fragilização de direitos historicamente conquistados. Um olhar sobre o trabalho informal que escapa à lógica da precarização ou de uma liberdade mitificada do sujeito social é oferecido pelo geógrafo Milton Santos. Ele identifica a existência, nos países subdesenvolvidos industrializados, de um circuito inferior da economia alimentado por formas não convencionais do capitalismo moderno. Para Santos, o circuito inferior se caracterizaria pelo emprego do trabalho intensivo, pela escassez de capital, por pequenos lucros em relação ao volume de negócios e por relações diretas e pessoais entre empregados e empregadores e/ou usuários e consumidores. Santos também destaca as reduzidas relações com instituições financeiras e a quase nula presença governamental no apoio ou estímulo às atividades no circuito inferior. Numa perspectiva relacional, contudo, o circuito inferior representaria, para o geógrafo brasileiro, um sub-sistema da economia urbana. Nesse caso, seu entendimento só é possível com o reconhecimento de seus múltiplos entrelaçamentos com o circuito moderno capitalista ( o circuito superior). As relações entre os circuitos se galvanizam através de processos de subcontratação, terceirização e segmentação das atividades produtivas e de prestação de serviços entre as instâncias superiores e inferiores. Assim, o sistema simples de produção de bens e prestação de serviços vincula-se à divisão técnica e territorial do trabalho. 4

5 Ainda segundo Milton Santos, o circuito inferior pode ser entendido, do ponto de vista dos interesses do circuito superior, como oportunidade de apropriação do trabalho desprotegido e intensivo; como forma de burlar leis e a fiscalização instituídas e, sobretudo, constituir redes produtivas e comerciais em diferentes escalas geográficas. Por outro lado, o circuito inferior, apesar de enfrentar situações adversas seja pela concorrência e/ou pela subordinação em relação ao superior, engendra alternativas econômicas e sociais para homens e mulheres não imediatamente integrados ao movimento dos mercados de produção, consumo e financiamento dominados pela grandes corporações empresariais. Vislumbra-se, portanto, na formulação de Santos, a oportunidade de leitura do trabalho informal no campo dos limites e possibilidades de sujeitos sociais que não são precários nem abstratos, mas concretos nos seus atos, desejos e forças de construir alternativas para suas vidas. A descrição do perfil dos trabalhadores informais do Rio de Janeiro, materializada no item seguinte, permite a melhor apreensão do fenômeno da informalidade interpretado a partir da noção de relação contraditória com o setor formal. III O trabalho informal na Região Metropolitana do Rio de Janeiro Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a influência do setor informal na composição do mercado de trabalho vem sendo progressiva. Na década de 90, o trabalho por conta-própria teve um crescimento de 29,7% e, atualmente, compõe 27,1% do conjunto de ocupações. Acrescentando-se os 15,9% de empregados sem carteira assinada, temos na região 43% dos trabalhadores na informalidade. Assim, o Estado fluminense reúne a maior concentração de trabalhadores informais na Região Centro-Sul.( 2 ) Os trabalhadores informais do Rio de Janeiro se distribuem em dois tipos de empresas: as de conta-própria e as formadas por empregadores. As de conta-próprias agregam mais de 80% do setor, que reúne cerca de mil empreendimentos. O conjunto de empresas está voltado, majoritariamente, para a área de serviços, conforme expresso no quadro a seguir: Quadro 2 - Empresas do setor informal, por tipo de empresas, segundo os grupos de atividades. Grupo de atividades Conta-Própria Empregador Total Indústria transformação e extrativa mineral Indústria Construção Comércio Serviços alojamento e alimentação Serviços de Transportes Serviços reparação, domiciliares, diversões Serviços técnicos Outros serviços Total Fonte: Economia informal urbana IBGE 2 Cf. Fontes e Arpon,

6 Os homens constituem 2/3 da mão-de-obra ocupada no mercado informal fluminense e 80% têm entre 25 e 59 anos. Cabe ressaltar a importância dos homens e mulheres com mais de 40 anos no setor informal do Rio de Janeiro: esse universo etário constitui mais de 50% da mão-deobra da área econômica ora considerada. O fato pode ser explicado em função do peso da idade como fator limitante para a permanência prolongada no setor formal da economia e o domínio, por esse contingente de trabalhadores, de uma experiência profissional que lhe permite criar meios autônomos de sobrevivência; competência ainda não alcançada, em geral, pelos mais jovens. Quadro 3 - Proprietários de empresas do setor informal, por sexo. Grupo de idades Homens Mulheres Total anos anos anos anos anos ou mais Total Fonte: Economia informal urbana IBGE As análises sobre o mercado informal sustentadas no paradigma da exclusão consideram, tradicionalmente, que a inserção no mercado informal é provocada pela incapacidade dos trabalhadores que o integram em conseguir emprego no mercado formal. Os dados do IBGE revelam o contrário: pouco mais de 20% alega a restrição da economia formal como elemento fundamental para a criação de seu negócio. Na verdade, na ampla diversidade de razões que impulsionaram cerca de um milhão de trabalhadores fluminenses para a informalidade, destaca-se a busca de independência e de melhoria dos seus rendimentos. Além disso, encontram-se alegações que se situam no campo da tradição familiar, na experiência profissional adquirida, no desejo de escapar do relógio-de-ponto etc. Quadro 4 - Proprietários de empresas do setor informal, por sexo, segundo o motivo que os levou a iniciar o negócio. Motivo Homens Mulheres Total Não encontrou emprego Oportunidade de fazer sociedade Horário flexível Independência Tradição familiar Complementação de renda Experiência na área Negócio Promissor Era um trabalho Secundário Outro motivo Total

7 No que diz respeito ao perfil escolar dos trabalhadores ocupados na economia informal do Rio de Janeiro, metade deles têm uma escolaridade maior do que a média atual da população carioca, que se encontra em torno de 8 anos. Pouco mais de 30% dos trabalhadores têm 11 anos ou mais de escolaridade e cerca de 13% tiveram acesso ao nível superior, percentual bem superior ao que reúne os analfabetos, em torno de 7%. Quadro 5 - Pessoas ocupadas no setor informal, segundo o nível de instrução. Nível de instrução Conta-própria Empregador Empregado com carteira Empregado sem carteira Nãoremunerado Sem instrução o grau incompleto o grau completo o grau incompleto o grau completo Superior incompleto Superior completo Total Os dados escolares e a diversidade de grupos de atividades demonstram que o trabalho informal no Rio de Janeiro é marcado pela heterogeneidade. No que concerne, todavia, ao apoio de órgãos públicos ou privados para a otimização de suas atividades, a homogeneidade é absoluta: até 1997, era praticamente inexistente a assistência institucional às empresas do setor: ela atingia a pouco mais de 1% das empresas da economia informal. Total Quadro 6 - Empresas do setor informal, por tipo de empresa, segundo o recebimento de assistência técnica, jurídica ou financeira nos últimos 5 anos. Assistência Conta-própria Empregador Total De órgãos do governo De outras instituições Não recebeu assistência Total A falta de apoio dos setores públicos ou privados não impede que quase 20% das empresas informais declarem não ter dificuldades no desenvolvimento de seu negócio. As reclamações do restante situam-se, principalmente, na dificuldade de ampliar o seu mercado, situação que atinge pouco mais de 30% das empresas. A alta concorrência e falta de capital próprio são as outras principais dificuldades enfrentadas no setor informal. Vale ressaltar a distinção feita entre falta de crédito e a ausência de capital próprio. A busca do crédito como uma forma de capitalização da empresa e instrumento para sua consolidação e/ou ampliação não se colocava, até 1997, como uma estratégia central na dinâmica das empresas informais. Quadro 7 - Empresas do setor informal, por tipo de empresa, segundo a principal dificuldade enfrentada nos últimos 12 meses. 7

8 Principal dificuldade Conta-própria Empregador Total Falta de clientes Falta de crédito Baixo lucro Problemas com fiscalização Falta de mão-de-obra qualificada Alta concorrência Falta de instalações adequadas Falta de capital próprio Outras dificuldades Não teve dificuldades Sem declaração Total As dificuldades presentes no cotidiano dos negócios não impedem a existência de um alto nível de satisfação com a inserção no setor. O dado se revela quando a pesquisa do IBGE busca aferir o grau de satisfação com a atividade desenvolvida, a partir dos planos de futuro. No caso, entre as empresas informais do Rio de Janeiro, quase 70% quer aumentar o negócio ou pelo menos manter o nível atual; cerca de 9% quer mudar de atividade, mas continuar independente e apenas cerca de 13% dos empreendedores pensa em abandonar a atividade e procurar emprego. O mesmo percentual quer buscar outras alternativas. Quadro 7 - Empresas do setor informal, por planos para o futuro do negócio, segundo o tipo de empresa: Tipo de empresa Aumentar o negócio Manter o mesmo nível Mudar atividade informal de Abandonar o setor informal Outros planos Não sabe Total Conta-própria Empregador O conjunto de dados sobre a economia informal do Rio de Janeiro reforça as considerações feitas na segunda parte do texto: a compreensão do mercado informal tendo como parâmetros as noções de precariedade ou de resistência ao Estado revelam-se reducionistas e incapazes de dar conta da abrangência do fenômeno. Isso ocorre por que os pressupostos da exclusão e da polarização dicotômica, aspectos norteadores dos olhares tradicionais lançados sobre a informalidade, dificultam a apreensão da multiplicidade de variáveis presentes nesse setor da economia, sejam o perfil dos profissionais, as motivações que os orientam e/ou os interesses que os mantêm ali. No plano da pesquisa analítica, o que os empreendedores autônomos - condição que caracteriza a maior parte do que se entende por mercado informal necessitam é de serem reconhecidos em sua historicidade e relativa autonomia. A partir dessa pressuposição conceitual, faz-se necessário torná-los visíveis, reconhecendo a complexidade de suas práticas sociais e econômicas. Por fim, o setor informal não pode ser ignorado no que diz respeito ao desenvolvimento de políticas públicas integradas e de longo prazo. É necessário que as empresas 8

9 tenham maior acesso ao mercado; o estímulo à criação de formas cooperativas de otimização da gestão, produção e comercialização, tanto no mercado local como no global; a criação de linhas de crédito realistas, numa perspectiva de longo prazo; a oferta de maiores possibilidades de escolarização, formação e apoio tecnológico aos trabalhadores do setor; a formulação e implementação de mecanismos de proteção, seguridade e previdência social e, principalmente, a proposição de mecanismos de regulação que não limitem as possibilidades de desenvolvimento dessas atividades, complementares ao sistema de produção de larga escala. Acima de tudo, faz-se necessário que as instituições públicas, privadas e de fomento deixem de tratar o que se convencionou chamar de economia informal como um problema. Melhor seria que a sua existência fosse reconhecida como um importante desafio para o desenvolvimento socioeconômico do Estado e do país. Essa postura exige, por seu turno, um estudo mais profundo do setor, sua melhor definição, a devida ordenação legal e, por último, mas não menos importante, a criação de estímulos adequados. Bibliografia: Fontes, Adriana e Arpon, Andréia - A Inserção da População do Rio de Janeiro no Mundo do Trabalho - Boletim SDS; Rio de Janeiro, Setembro/2001. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Economia Informal Urbana Volume 4; Rio de Janeiro, Jakobsen, K; Martins, Renato; Dombrowski; Singer, Paul e Pochmann, Márcio Mapa do Trabalho Informal Col. Brasil Urgente Fundação Perseu Abramo; São Paulo, Santos, Milton Espaço e Sociedade Ed. Vozes; Petrópolis,

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