Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada ISSN: apesb@terra.com.br Universidade Federal da Paraíba Brasil

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1 Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada ISSN: apesb@terra.com.br Universidade Federal da Paraíba Brasil Granville-Garcia, Ana Flávia; de Menezes, Valdenice Aparecida; Torres Filho, Blancard; Araújo, João Ricardo; Rodrigues Silva, Paula Fernanda Ocorrência de Maus-Tratos em Crianças e Adolescentes na Cidade de Caruaru-PE Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada, vol. 6, núm. 1, janeiro-abril, 2006, pp Universidade Federal da Paraíba Paraíba, Brasil Disponível em: Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

2 * Mestre em Odontopediatria pela FO/UFRGS; Doutora em Odontopediatria pela Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco (FOP/UPE); Professora de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Caruaru (FOC/ASCES). ** Professora Adjunta de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco (FOP/UPE); Professora de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Caruaru (FOC/ASCES). Ana Flávia GRANVILLE-GARCIA* Valdenice Aparecida de MENEZES** Blancard TORRES FILHO*** João Ricardo ARAÚJO*** Paula Fernanda Rodrigues SILVA*** Maus-tratos infantis; Violência doméstica; Criança. Child abuse; Domestic violence; Child.

3 INTRODUÇÃO Os maus-tratos infantis podem ser considerados traumas não acidentais e configuram-se como ações ou omissões contra menores de idade, que sofrem habitual ou ocasionalmente, violência física, emocional ou ambas, de forma intencional, constituindo-se como agressores os pais, tutores, familiares, amigos ou pessoas responsáveis por eles (CAVALCANTI, 2001). As maiores vítimas dos atos abusivos são as crianças e os adolescentes por sua maior vulnerabilidade e dependência. Esta problemática gera discussão em toda a sociedade, contudo, parece ser ainda carregada de um sentimento de negação por parte da vítima e do agente agressor (EISENTEIN, 1993; FISCHER; McDONALD, 1998; CABRAL, 2004). De acordo com Brigiotti (2000) os maus-tratos infantis podem ser classificados em pré-natais e pósnatais. Os pré-natais compreendem as circunstâncias não acidentais que ocorrem com a vida da mãe as quais podem contribuir de forma negativa para o desenvolvimento da gravidez e conseqüentemente influenciar negativamente o desenvolvimento do feto. Já os pós-natais constituem-se em circunstâncias que ocorrem com a vida da criança trazendo prejuízo a mesma, configurando-se na forma de maus-tratos: físico, emocional, sexual e da negligência. Em adição, há os maus-tratos institucionais que ocorrem quando as instituições ou mesmo a própria sociedade prejudiquem de forma física, psíquica ou emocional o desenvolvimento da criança seja na forma de uma legislação, programas de intervenção ou seja na forma de intervenção de profissionais. As conseqüências dos maus-tratos podem manifestar-se de diversas formas, e dependem do tipo e severidade do mesmo, da freqüência, do sexo e da idade de desenvolvimento da criança, podendo o indivíduo apresentar depressão, ansiedade, pensamentos suicidas ou estresse pós-traumático; pode também se expressar externamente como agressão, impulsividade, delinqüência, hiperatividade ou uso de drogas (MOSCATELLO, 2003). Para Assis (2002), quando a criança sofre traumas em idades inferiores a onze anos,a probabilidade de sofrer conseqüências psiquiátricas é três vezes maior. Um dos primeiros relatos de maus-tratos físicos ocorreu nos EUA, em 1874, tendo como agente agressor, a madrasta. A criança era freqüentemente espancada e foi encaminhado à Sociedade de Prevenção de Crueldade contra Animais. Esse caso estimulou a criação, no ano seguinte, da Sociedade para a Prevenção da Crueldade contra Crianças, na cidade de Nova Iorque (HIBBARD; SANDERS, 1991). Posteriormente, outros relatos referentes ao tema foram abordados na literatura. Em 1946, Caffey relatou casos de crianças com fraturas múltiplas em ossos e hematomas subdurais, que apesar da origem traumática apresentava causa desconhecida (Síndrome de Caffey). Passados 16 anos, Kempe et al. (1962), estudando detalhadamente aquela condição patológica, denominou-a de Síndrome da Criança Espancada (Síndrome de Caffey-Kempe). Davies, Domot e Levy (1979) observaram ainda outros indicadores primários para identificação destas crianças como a presença de marcas de mordida, estrangulamento, traumas nas orelhas causados por puxões ou beliscões, lesões dermatológicas indefinidas. Silva (1998) descreveu a Síndrome da Criança Espancada, como quadro de fraturas múltiplas, com equimoses, e hematomas, generalizados, lesões cerebromeníngeas, paralisias, hemorragias oculares, fontanelas tensas, deformações ósseas (dos dedos, das vértebras lombares) com freqüentes repercussões sobre o estado geral da criança e que constituem uma causa freqüente de invalidez permanente e morte. Este autor relata ainda que este conceito foi criticado, uma vez que não foram levados em consideração danos causados nos tecidos moles externos, como queimaduras e cicatrizes, e em vários órgãos internos. Apesar do abuso e negligência não serem um fenômeno novo, apenas recebeu recentemente atenção internacional, devido à consciência de profissionais e o público geral. É um fenômeno universal que não tem limites culturais, sociais, ideológicos ou geográficos. Os maus-tratos na infância e na adolescência são envolvidos por um profundo pacto de silêncio, principal responsável pelo tímido número de denúncias. Entretanto, constituem um problema social crescente que não se limita às profissões de saúde, jurídica ou de assistência social, qualquer cidadão, ao entrar em contato com crianças e adolescentes, deve ser capaz de diagnosticar, relatar e, ajudar a orientar estas crianças e seus responsáveis. No Brasil, as primeiras denúncias a cerca de maus-tratos infantis ocorreram na década de 70, entretanto o despertar da sociedade para esse grave problema social aconteceu em meados da década de 80, com a fundação do Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância (CRAMI), em Campinas, São Paulo, em 1985, e da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção a Infância e Adolescência (ABRAPIA), no Rio de Janeiro, em 1988, tendo como objetivo principal à assistência as crianças vítimas de violência (GONÇALVES et al., 1999). Em 1989, houve a Convenção sobre os Direitos da Criança e em 1990 é promulgado o Estatuto da Criança e do Adolescente, no

4 Foi um estudo do tipo transversal, analítico, observacional, retrospectivo que determinou a A Tabela 2 descreve a ocorrência de maus-tratos de acordo com o sexo.pôde-se constatar que de uma qual no artigo 5º relata que: Nenhuma criança será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, discriminação, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão aos seus direitos fundamentais (Estatuto da Criança e do Adolescente, 1990). O Conselho Tutelar se constitui como um órgão autônomo que tem por função o zelo pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente definidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Ao mesmo cabe o atendimento de crianças e adolescente que tiveram seus direitos ameaçados ou violados e aconselhamento dos pais ou responsáveis, aplicando as possíveis medidas cabíveis a cada caso (SEI, 2005). Na falta desta entidade o Juizado da Criança e do Adolescente assumirá esta função. De uma forma geral, os profissionais, tem dado pouca atenção a violência contra a criança, seja por omissão ou desconhecimento de causa (PIRES et al., 2005). Todavia, no caso dos cirurgiões dentistas, quando bem orientados, estes podem ser o primeiro profissional de saúde a suspeitar que uma criança foi vítima de maustratos físicos (SKIFOS, 1996; WELBURY; MURPHY, 1998). O reconhecimento da ocorrência de maus-tratos contra crianças e adolescentes trouxe como conseqüência direta a necessidade de protegê-las, e o cirurgião-dentista em especial o Odontopediatra assume uma posição estratégica no diagnóstico dos maus-tratos uma vez que um elevado percentual de lesões localizase na cabeça e pescoço (SOUZA, 2001). Na literatura ressalta-se que muitos cirurgiõesdentistas não denunciariam situações suspeitas de maus-tratos em nenhuma circunstância. As razões evocadas para esta falta de ação são diversas e incluem: o medo de perder pacientes, a falta de confiança no serviço de proteção da criança e adolescentes, o medo de lidar com os pais, a incerteza do diagnóstico, o desconhecimento da verdadeira responsabilidade em denunciar, condições que contribuem para que esta situação se perpetue (VON BURG; HIBBARD, 1995; MOUDEN; BROSS, 1995). Dentro deste contexto, este trabalho visa contribuir com as pesquisas sobre maus-tratos contra a criança e o adolescente, determinando a ocorrência com que os mesmos são registrados no Conselho Tutelar da cidade de Caruaru/PE no período de 2002 a ocorrência de registros dos maus-tratos no Conselho Tutelar, em crianças e adolescentes de 0 a 18 anos, na cidade de Caruaru/PE durante o período de 2002 a fevereiro de Os estudos de corte transversal são importantes, pois permitem analisar a distribuição de um agravo em determinada população, além de serem úteis como base de planejamento e de determinação de necessidades coletivas de tratamento (PEREIRA, 1995; FRAZÃO, 2003). A Coleta de Dados foi realizado por meio de um levantamento junto ao arquivo do Conselho Tutelar da cidade de Caruaru-PE, sendo analisados os processos relacionados a maus tratos a crianças e adolescentes (0 a 18 anos), referentes a casos concluídos durante o período de 2002 a fevereiro de O processo de análise dos dados foi desenvolvido na forma de percentuais, a partir dos dados fornecidos pelo Conselho Tutelar da cidade de Caruaru-PE. Foi encaminhado o consentimento livre e esclarecido, no qual a Presidente do Conselho Tutelar do município de Caruaru/PE assinou concordando em fornecer os dados referentes à pesquisa. Em adição, este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Caruaru (FOC/ASCES), Parecer n 15/04. A ocorrência de maus-tratos registrados no período pesquisado foi de 798 casos (Tabela 1), sendo que a negligência foi o tipo de maus tratos que apresentou a maior freqüência (49,24%) seguida da violência psicológica (28,94%). Tabela 1. Freqüência de Maus-Tratos em crianças e adolescentes (0 a 18 anos) na cidade de Caruaru no período de 2002 a Freqüências

5 forma geral o sexo masculino foi aquele que apresentou um maior percentual de maus tratos (55,3%). Em relação aos tipos de maus-tratos, a violência sexual foi observada em maior freqüência no sexo feminino (83,8%) e a negligência foi mais diagnosticada no sexo masculino (59,8%). Tabela 2. Freqüência de Maus-Tratos de acordo com o sexo. Tipos de maus-tratos Sexo Masculino Feminino Total N % N % N % Violência Física 74 54, , ,16 Negligência , , ,24 Violência Psicológica , , ,94 Violência Sexual 6 16, ,8 37 4,66 Total , , ,0 No período pesquisado a ocorrência de maustratos foi de 798 casos. Este número foi proporcionalmente superior aos estudos de Fonseca, Feigel e Bensel (1992) e Discala et al. (2000). Esta diferença, provavelmente decorre das diferenças socioeconômicas e culturais de cada população. O tipo de maus-tratos mais registrado foi a negligência (49,24%), correspondendo a quase que o dobro das demais modalidades. Dados similares foram publicados por Hibbard e Sanders (2001) e Chaves et al. (2002). Outros estudos também demonstraram que este tipo de maus-tratos é um dos mais predominantes contra a criança e o adolescente (COSTA et al., 1997; CHAVES et al., 2002). Isto preocupa, uma vez que de acordo com Jessee (1994) a negligência, apesar de não inspirar o mesmo grau de indignação dos demais tipos de violência representa cerca de 40% das fatalidades. É importante salientar que dados referentes à negligência a saúde bucal, ou seja os dados referentes as crianças cujos pais se descuidaram da saúde bucal de seus filhos, não foram computados no Conselho Tutelar no período avaliado, por este motivo é muito provável que o percentual da crianças e adolescentes com negligência tenha sido subestimado. O segundo maior tipo de maus-tratos referendados pelo Conselho Tutelar foi a violência psicológica (28,94%). Chaves et al. (2002), numa pesquisa realizada na cidade de João Pessoa, verificaram que este é um dos tipos de maus tratos predominantes na faixa etária de 12 a 18 anos. aquelas que causam maior comoção na sociedade, provavelmente por uma maior divulgação dos meios de comunicação, apresentaram percentuais de 4,66% e 17,16%, respectivamente. No presente estudo o sexo masculino foi aquele que, de uma forma geral, apresentou uma maior ocorrência de maus-tratos (55,3%). Costa et al. (1997) também encontraram dado smimilar. Este fato também ocorreu de forma individual em cada modalidade de maus tratos, com exceção da violência sexual. É importante salientar que a violência sexual não corresponde apenas a práticas com violência física, podem incluir desde carícias, exploração sexual, linguagem obscena, exibicionismo, masturbação e outros (GAUDERER, 1991). Pesquisas descrevem que o sexo feminino (GAUDERER, 1991; HIBBARD; SANDERS, 2001; VANRELL, 2002) é a maior vítima deste tipo de maus-tratos. Confirmando esta tendência, os resultados deste estudo demonstraram que nesta modalidade de maus tratos, o sexo feminino apresentou uma superioridade (83,8%), o que demonstra a fragilidade do sexo feminino a esta forma de violência. O Papel do Cirurgião-Dentista Os maus tratos contra a criança é um sério problema a ser solucionado pela sociedade presente, como um todo, devendo os seus constituintes serem parte ativa no processo de pacificação e controle desta. A Odontologia e seus profissionais podem contribuir decisivamente neste processo, coletando informações, diagnosticando precocemente casos de suspeita de maus tratos, reportando as autoridades competentes e oferecendo a sua contribuição profissional à manutenção da saúde e recuperação das crianças e ou adolescentes, considerando que um grande percentual de lesões ocorre na região orofacial (BECKER; NEEDLEMAN; KOTELCHUCK,1978; KITTLE; RICHARDNOS; PARKER, 1986; WELBURRY; MURPHY, 1998; ATWAL et al., 1998). Entretanto, ainda são tímidas as denúncias por parte deste profissional, por razões diversas (VON BURG; HIBBARD, 1995, MOUDEN; BROSS, 1995). Diante disto, salienta-se a importância de um maior número de trabalhos que divulguem aos profissionais orientações para um correto diagnóstico e respectivo procedimento legal, bem como da incorporação deste tema no currículo, conforme verificado por Carvalho (2005), o qual evidenciou essa necessidade junto aos alunos de graduação de Odontologia. Além dos sinais e sintomas relatados na literatura médico-odontológica (DAVIES; DOMOT; LEVY, 1979; BATH; HAAPALADA, 1993; JESSEE, 1994;

6 1998; TEREZHALMY; RILEY; MOORE, 2001; LOUZADO; ARAUJO, 2001) o reconhecimento do perfil familiar será coadjuvante neste processo (DAVOLI et al. 1994), uma vez que a família pode contribuir para manutenção de episódios violentos (CASAMASSINO, 1986). Dentro deste contexto, a odontologia, como profissão da saúde, deve se questionar sobre o que fazer para ajudar a diminuir ou eliminar a violência. Contudo presos a conceitos individualistas, esquece-se de introprojetar na sociedade e atuar como profissionais que têm como princípio a promoção de saúde (DARUGE; CHAIM; GONÇALVES, 2000). E assim ter consciência de que no momento da denúncia deixa de existir o privilégio da relação profissional paciente ou cliente, em prol de um bem maior, que é o potencial risco da integridade física, psicológica e moral da criança ou adolescente, e em alguns casos, até do risco de sua morte (VIEIRA, 1998). Além disso, não se pode esquecer as penalidades legais quando da omissão da denúncia (CAVALCANTI, 2001). Um outro ponto a ser alertado é sobre a necessidade da introdução de cirurgiões-dentistas em equipes multidisciplinares nos hospitais e centros de saúde em virtude da facilitação do diagnóstico de lesões orofaciais. Portanto, o atendimento e a prevenção de maus tratos contra crianças e adolescentes deve ser abrangente e estar inserida em ações de saúde, de educação, de comunicação, culturais e econômicas, que sejam capazes de gerar uma consciência coletiva e um compromisso diante dos problemas de discriminação e desigualdades aos quais estão submetidos os diferentes grupos populacionais. 1) O tipo de maus- tratos mais freqüente foi a negligência; 2) De uma forma geral o sexo masculino foi o mais afetado; 3) O cirurgião dentista tem responsabilidade ética e legal na denúncia dos maus-tratos infantis; 4) Pelos dados apresentados há a necessidade emergente de criar mecanismos de proteção à criança e ao adolescente e alertar a população para este fato, como também da realização de campanhas educativas preventivas, enfocando a necessidade de denúncia e prevenção de todo e qualquer tipo de maus-tratos. ABRAPIA Maus-tratos contra crianças e adolescentes: Proteção e Prevenção. Guia de Orientação Para Profissionais ASSIS, S. G. Crescendo em meio a violência. In: WESTPHAL, M. F. (Org.). Violência e criança. São Paulo: EDUSP, p ATWAL, G. S.; RUTTY, G. N.; CARTER, N., GREEN, M. A. Brusing in non-accidental head injured children: a retrospective study of the prevalence, distribuition and pathological associations in 24 cases. Forensic Sci Int, Lausanne, v. 96, n. 2-3, p , Sept BATH, H. I.; HAAPALADA, D. A. Intensive family preservation services whith abused and neglected children In examination of group differences. Child Abuse Negl, Oxford, v.17, n. 2, p , Mar./Apr BECKER, D. B.; NEEDLEMAN, H. L.; KOTELCHUCK, M. Child Abuse and dentistry: orofacial trauma and its redognition by dentists. J Am Dent Assoc, Chicago, v. 97, n. 1, p ,July, BRIGIOTTI, M. I. Maltrato infantil. In : BRIGIOTTI, M. I. La escuela ante de los niños maltratados. Buenos Aires. Editorial Paisós, 2000, p CABRAL, H. A. Estudo dos casos de maus-tratos em crianças na faixa etária de 3 a 10 anos, registrados em um hospital público de referência em Pernambuco no período de 2001 a f. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Odontologia de Pernambuco (UPE), Camaragibe, CAFFEY J. The whiplash shaken infant syndrome: manual shaking by the extremities with whiplash-induced intracranial and intraocular bleedings, linked with residual permanent brain damage and mental retardation. Pediatrics, Evanston,v. 54, n. 4, p , Oct CARVALHO, F. A percepção de estudantes de graduação da Faculdade de Odontologia de Pernambuco em relação ao abuso infantil. 113f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monorafia), Faculdade de Odontologia de Pernambuco, Universidade de Pernambuco, Camaragibe, CASAMASSIMO. P. S. Child sexual abuse and the pediatric dentist. Ped Dent, Chicago, v. 8, Spec. Issue 1, p , May, CAVALCANTI, A. L. Abuso Infantil: protocolo de atendimento odontológico. RBO, Rio de Janeiro, v. 58, n. 6, p , nov./dez CHAVES, A. M. B; FEITOSA, S. H.; MOREIRA, P. V.; SOUSA, S.; ROSENBLATT, A. Avaliação dos fatores relacionados aos maus-tratos a crianças e adolescentes. J Bras Odontoped Odontol Bebê, Curitiba, v. 6, n. 32, p , jul./ago Costa, L. R. R. R. S; SUCASAS, O. S.; PIRES, C. C. C.; PRADO, N. L. Maus-tratos infantis: manifestação bucofaciais e aspecto de interesse odontológico. Rev Fac Odontol Univ Fed Goiás, Goiânia, v. 1, n. 1, p , set./out DARUGE, E.; CHAIM, L.; GONÇALVES, R. J. Criança maltratada e a odontologia: conduta, percepção e perspectivas - uma visão crítica. Disponível em: < Acesso em Ago DAVIES, G. R.; DOMOTO, P. K.; LEVY, R. L. The dentist s role in child abuse and neglect: issues, identification and management. J Dent Child, Chicago, v. 46, n. 3, p , May/June, 1979.

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