PEQUENOS DELITOS E OUTRAS CRÔNICAS

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1 PEQUENOS DELITOS E OUTRAS CRÔNICAS Walcyr Carrasco

2 Apresentação QUANTO DAR DE GORJETA sem parecer pão-duro? Gomo se livrar daquela amiga que aparece nos horários mais inconvenientes? E os pseudovendedores, que te empurram tudo quanto é coisa que fatalmente irá para o lixo? Que tal realizar o sonho de ter uma casa no campo e depois descobrir que adquiriu um mico? Você,consegue disfarçar a decepção ao receber um presente que não terá nenhuma serventia? Quem nunca passou por situações semelhantes? E quem nunca se irritou, riu e se emocionou com muitas delas? A arte de Walcyr Carrasco está no modo de narrar esses episódios: a escolha das palavras, o tom levemente irônico, uma emoção contida, um certa indignação que não dá para ser disfarçada. Suas crônicas são um apanhado geral do cotidiano de todos nós, e sem dúvida nos identificamos com a maioria das situações. Estamos sujeitos a pequenos delitos, mas podemos trocá-los por grandes prazeres: ler Pequenos Delitos e outras crônicas será certamente um prazer.

3 O Tempo e a Memória OUTRO DIA OBSERVEI UMA FOTO minha, quando bebê. Um garoto gordinho, de chocalho na mão. Sei que sou eu. Ao mesmo tempo existe um certo estranhamento. Não me lembro de quando andava de gatinhas. Abro um livro da minha infância. Alice no País das Maravilhas. As ilustrações em preto-e-branco estão pintadas com lápis de cor. Fui eu! Tive um ursinho de pelúcia, também. Não sei onde foi parar. Decidido a ser médico, eu lhe aplicava injeções. Acabou destruído, o coitado! Eu adorava o ursinho, como deixei desaparecer? O início de um novo ano é simbólico. Sempre se faz uma certa retrospectiva. Flashes passam pela minha cabeça. Um ano-novo em Ubatuba, quando eu era adolescente. Uma festa agitada. Andava com uma turma da qual não tenho mais notícia. Havia uma carioca, chamada Marcy. Só a conheci naquela passagem de ano... ou terá sido na seguinte, em Parati? Entre meus guardados há uma foto da garota. Um sorriso enorme. Não soube mais dela. A sua alegria, nunca esqueci. Tento imaginar. Como estará agora, uma mulher madura, com filhos? O que a vida lhe reservou? Um marido, uma separação? Terá ido viver fora do país? O sorriso permanece o, mesmo? Tive um grande amigo, Nelson, lá pelos vinte anos. Artista gráfico. Passei dois anos vivendo fora do país. Só nos escrevemos no começo. Quando voltei, perguntei dele a conhecidos comuns. Sumiu. De um dia para o outro não se teve mais notícia. A mulher procurou por todo lado. Foi na época da ditadura militar. Nunca soube que tivesse envolvimento político. Seria um segredo seu? Ou simplesmente largou tudo? Saiu de casa para ir ao cinema e nunca mais voltou? A pergunta dói. Sumiu ou foi sumido? E minha amiga Malu, psicóloga? Íamos dançar sempre. Não perdíamos festas. Só a vi muito tempo atrás, em um lançamento de livro. Beijou-me e pediu: Não desapareça.

4 Prometi ligar na semana seguinte. Há anos. Resta a vaga informação de que ela fez doutorado. Será que ainda dança? Outro psicólogo, o Ercílio. Gostava de psicodrama. Continuará acreditando em um modo de vida alternativo? Ou transformou-se em um homem formal? Há gente que nos acompanha a vida toda. Tenho uma amiga desde a infância. Não nos falamos muito. Outro dia, depois de uns cinco anos, ela me ligou. Estou com um problema afetivo. Preciso de um conselho e só tenho você a quem recorrer. Ficamos duas horas ao telefone. No final, ela agradeceu, aliviada. E bom ter com quem falar. Passo anos sem ver o Pérsio e o Raul, a Sônia e a Míriam. Se nos encontramos, começamos a conversar como se tivéssemos nos visto a noite anterior. Certas amizades são assim, não? A gente fica um tempo enorme sem se ver. Quando se encontra, retoma do ponto em que parou. Não consigo deixar de pensar, ao começar um ano, nas coisas que poderia ter feito. Quis ser pintor, e há uma tela horrenda que perpetrei aos onze anos. Médico. Leitor de taro. Fica uma certa lamentação pelos amigos que nunca mais vi. Por tudo que poderíamos ter vivido juntos. Também, outras pessoas entraram na minha vida. Olhando em torno, eu penso que essa é a grande vantagem dos anos. A gente forma famílias não só de sangue. Mas de pessoas que nos acompanham, de perto ou de longe, sempre em um caminho do coração. Vejo a foto de um bebê que fui. Pergunto-me. A vida é apenas uma grande recordação? Vem a resposta, como se o bebê da foto conversasse comigo. É uma continuidade. Você de hoje é fruto do de ontem. Sorrio. A entrada de um novo ano mostra que a vida continua. Passado, presente e futuro se misturam, com muita coisa boa para acontecer.

5 Promessas Angelicais CONTO OU NÃO CONTO? Pois bem, digo. Neste ano prometo perder a barriga. Posso até visualizar o sorriso descrente de quem estiver lendo estas bem traçadas linhas. Falo da minha barriga há tempos. Prometer, nunca prometi. O caso é o seguinte: todo final de ano enfio o pé na jaca. Vou a festas. Devoro pernis, bacalhoadas, tênderes, arroz com passas, lentilha com lingüiça (a lentilha é para dar sorte, a lingüiça porque é bom mesmo). Esbaldo-me como se estivesse próximo do Juízo Final. Desta vez, foi pior ainda. Afinal, havia boa possibilidade de que o Juízo Final acontecesse. Desde criancinha ouço falar nisso. Para que fazer regime, se o mundo podia acabar no réveillon?. O resultado é visível: minha barriga ultrapassou todos os limites. Seja dita a verdade. A gula é o único pecado que vem com o castigo junto. Fiz outras promessas. Uma delas é fugir de tudo que é "alternativo". Passei as últimas décadas reverenciando essa palavra. Cada vez que comia um prato de broto de feijão em um restaurante "alternativo", eu me sentia mais saudável. Ouantas vezes tomei suco de couve pela manhã? Confesso: até macrobiótica tentei. Tudo começou quando estive em um restaurante do tipo. O dono me garantiu que se tornara um homem equilibrado e sem ansiedades. Passei dez dias comendo arroz integral. Depois dessa fase radical, incluí bardana e peixe no cardápio. No final do primeiro mês tive uma inequívoca experiência extra-sensorial. Estava deitado, de olhos abertos, quando um hambúrguer-salada flutuou na minha frente. Estiquei os maxilares, pronto para abocanhar a delícia. Ao morder, quase perdi a língua. A visão etérea do hambúrguer se desfez. Saí pela madrugada atrás de uma lanchonete. Comi três hambúrgueres e quase fui parar no hospital. Recentemente li uma reportagem sobre as propriedades do dry martíni. Sim, ele é antioxidante. Combate os radicais livres. Pesquisa científica. E o vinho tinto? É bom para o coração, dizem. Enquanto eu comia bardana e tomava chá de jasmim, os desregrados é que se davam bem! Sinto arrepios ao ouvir falar em "alternativo". Prometo tirar a diferença neste milênio.

6 Vou ler todos os romances policiais e ouvir as músicas bregas a que tenho direito. O caso é que adoro um bom policial, mas meus amigos vivem dizendo que um intelectual deveria estar se abastecendo de livros mais sérios. E sou louco por boleros. Quem vai a minha casa mexe em meus CDs e suspira. Dizem que não há nada que preste. Não há. Mas eu gosto. E se eu gosto, presta. Pelo menos para mim. Fica mal para um intelectual, eu sei. Talvez eu desista de ser intelectual, mas não dos boleros. Quero me transformar em um homem bom. Um anjo. Prometo, com todas as minhas forças, nunca mais falar mal de mulheres ao volante. A estatística demonstra que elas sofrem menos acidentes. Pensarei nisso cada vez que pedir passagem e uma delas me cortar pela direita. Elevarei meus olhos, pensando: "Perdoai-as, elas não sabem o que fazem". Terei a mesma atitude perante os motoqueiros. Quando cinco ou seis deles cruzarem em diagonal na minha frente, batendo no meu espelho e me xingando, manterei um sorriso harmônico no rosto. Nem pensarei que a CET deveria dar duro em cima deles. Mas que estão trabalhando e por isso têm o direito de transformar as pistas em uma loucura. Não sou bom? Durante os engarrafamentos, procurarei manter a calma. Farei meditação transcendental cada vez que a 23 de Maio ficar paralisada.- Talvez um dia o carro saia levitando. Finalmente, eis minha última promessa. É séria. Quero perder o ranço de esquerda. Passei toda a minha vida analisando cada fato dentro do seu contexto. Arre! Cada vez que via um mendigo, decidia não ajudar porque o problema, afinal, é da sociedade como um todo. Da distribuição de renda. Do... Se explicasse tanta responsabilidade social ao pedinte, acho que levaria uns tapas. Outro dia, no semáforo, apareceu uma senhora com um bebê. Dei a esmola e me senti bem. Pronto. Que teoria resolveria a vida dela? Com tudo isso, eu me sentirei um anjo. O anjo carrasco. Soa bem. Eu gosto. Quem sabe?

7 Síndrome de Carrapato GOSTO DE PASSEAR EM LOJAS. Em vez de me esfalfar em monótonas pistas de exercício, tento ativar a musculatura andando em shoppings ou em ruas comerciais. Pensei até em criar um método de emagrecimento desse tipo. Seria um sucesso, mesmo que não tirasse a barriga de ninguém. Admiro uma coisa, outra. Eventualmente, compro. Mas está ficando difícil. Não sei se é a crise, mas os vendedores andam com síndrome de carrapato. Grudam. Entro na loja e imediatamente vem alguém com um sorriso de orelha a orelha. Posso ajudar? Tenho vontade de dizer que estou muito bem, não preciso de ajuda. Sorrio. Só estou olhando. Caminho, tentando desfrutar a visão de copos, roupas, o que seja. O vendedor corre atrás. Este até está com preço promocional. Obrigado. Tento fugir, ele insiste. É só até amanhã. Quase grito que já sei. Continuo a sorrir e dou dois passinhos. O vendedor dá dois passinhos atrás de mim e fica parado logo atrás, como um falcão observando a presa. Perco toda a vontade de continuar na loja. Vou embora, diante da cara decepcionada. Existe o tipo que faz questão de perguntar o nome e dizer o seu. Dali a pouco, se resolvo perguntar o preço: Qual é mesmo seu nome? Se é para se fazer de simpático, por que não tenta um esforço de memória? Há o que tenta se enturmar a qualquer custo. Outro dia, procurava uma mochila para viagem. Vi uma bolsa de lona perfeita na vitrine. Quero essa aqui. A mocinha correu para mostrar uma maior e mais cara.

8 Esta é quase o mesmo preço, e é maior. Obrigado, mas prefiro a menor. Abriu a bolsa na minha frente. A alça é de couro muito bom. Sei. Vou levar. Viaja muito? Sinto-me em um interrogatório. Resolvo não dar trela. Pouco.. Vai para o Guarujá? Não. Ao Rio. Costuma ir muito para o Rio? Às vezes. Entrego o cartão de crédito. As perguntas continuam. Não respondo e saio, provavelmente com fama de antipático. Pior foi o rapaz de uma grife de roupas masculinas. Gostei dessa calça. Tem meu número? Humm... experimente esta aqui. Dois números menor. A braguilha mal fechava. Ele sorri, falso. Ficou muito bom. Olho no espelho. Se respirasse mais fundo, era capaz de estourar o botão da cintura. Não serviu. Garanto que está ótima. Usando número menor, Você fica mais magro. Quase atiro as calças no nariz dele. Juro nunca mais pisar na loja é horrível quando tentam nos fazer de bobos. Vitoriosa foi uma vendedora de um shopping carioca. Escolhi a mercadoria exposta. Cheguei ao balcão decidido. Quero o "maio da vitrine. Qual o meu número?

9 Percorreu minha silhueta com um leve sorriso nos lábios. Grande. Imaginei que a causa do sorriso fosse a barriga. Mandei trazer. Pediu no estoque, com toda a naturalidade. Quer experimentar? Acho que não precisa. Saquei o talão de cheques. Só então notei que a padronagem não conferia. Não é este aqui. É ó azul. : Mas o azul é sunga! Abriu o pacote, desfraldando uni maio feminino inteiriço, ideal para uma mãe de família de classe média. Perplexo, descobri a causa da confusão. Homem, no Rio, usa sunga. Maio sempre é feminino. Nós, paulistanos, é que falamos um termo ou outro. Ainda tentei argumentar: Você acha que eu, peludo desse jeito, ia usar maio de alcinha? Sem se constranger, a diaba respondeu: O senhor pediu, eu vendi. Fiquei imaginando a cena. Eu, com minhas pernas cabeludas, experimentando um maio listrado e ela dizendo: Ah, ficou bom, sim. É exatamente o seu número! Levei a sunga. Pelo menos dessa vez a vendedora tinha savoir-faire. Eu, Cidadão COMO BOM CIDADÃO, decidi racionar meus gastos com energia elétrica. Chamei a empregada: Você está proibida de tomar banho aqui em casa. Mas o senhor quer que eu vá embora suja?

10 Quando for para casa, você vai ter de pegar um ônibus lotado. O primeiro banho terá sido inútil, pois terá de tomar outro ao chegar. Economize! Ela me olhou raivosamente. Com certeza não economizou pensamentos! Lembrei-me dos conselhos de um avô, segundo os quais banhos frios ajudam a manter a pele elástica. Abri o chuveiro. Ai, que frio! Saí pelo banheiro saltitando como uma rã. Conversei com meu personal trainer. A esteira gasta, muito energia. Você substitui eliminando o elevador. Moro no 122 andar. Quando cheguei ao terceiro, minhas pernas latejavam. No quarto, eu me agarrava nas paredes como uma lagartixa. No sexto, bati na porta da vizinha, pedindo socorro. As panturrilhas duras recusavam-se a dar sequer um passo! De qualquer maneira, funcionou. Com as pernas em chamas, nem penso em voltar à esteira! O microondas está criando teias de aranha. Ultimamente só comia refeições dietéticas adquiridas em supermercados. Entretanto, já que é para usar o fogão a gás... vamos à luta! Chafurdei em salsichas com mostarda. Fiz um bolo de cenoura com calda de chocolate. Ganhei dois quilos, mas sem peso na consciência. Tudo pelo racionamento! Luz, só para ler. Outro dia recebi visitas no escuro. Assim não consigo enxergar o seu rosto reclamou uma amiga. Vamos nos contentar com uma conversa agradável, sem olhar um para o outro retruquei. Não ofereci café, pois minha cafeteira é elétrica. Sugeri: Aceita um refrigerante morno? A visita demorou quinze minutos. Aposentei um antigo e heróico freezer. Era meu orgulho. Tem bem uns dezessete anos. Aparelhos velhos gastam mais. - A gente podia criar abelhas dentro dele propôs o caseiro da chácara...

11 Para tudo há um novo uso: Não seria o impulso para me transformar em um grande produtor de mel? Botamos o freezer encostado na cerca, certos de que abelhas pertencentes a algum movimento das sem colméia se instalassem. Dois dias depois, ouvimos um barulhinho. Não disse que elas vinham? comemorou o caseiro. Fomos espiar cautelosamente. Dependurado nas grades havia um bando de... morcegos! Fugimos. Na chácara há uma piscina. Proibi a limpeza. Como o senhor vai nadar? - Não vou, neste frio. A água começa a esverdear. Tento agora descobrir como evitar a dengue. Só temos um problema: o cortador de grama. Se eu não cortar, isso aqui vira mato. Resolvi comprar uma ovelha. Nada mais útil. Poderia pastar e ainda fornecer nutritivos litros de leite. E lã, caso eu encontrasse alguém capaz de fiar e tecer. Foi difícil. Tive de ir até perto de São Roque, onde consegui uma linda e econômica ovelhinha. Mal cheguei, o cachorro rosnou. E cão de caça, ele vai querer comer a ovelha. Não deu outra. O caseiro passou dias de pavor tentando impedir os instintos selvagens do cão. A ovelhinha tremia, e nada de comer a grama! Para sobreviver, teve de dormir presa na cama do caseiro. Está sendo devolvida. Foi um prejuízo, que espero recuperar na conta de luz! Parei de ouvir música. Para me distrair, canto em voz alta. Assim, além de evitar o meu consumo, evito o dos vizinhos. Ouvi falar em um abaixo-assinado, mas nada ainda chegou até mim. Já ouvi um zunzunzum falando em camisa-de-força. Nem sempre uma atitude cívica é bem compreendida. O bom cidadão é, antes de tudo, um mártir!

12 Pequenos Delitos COMPRAS DO MÊS. Percorro as prateleiras do supermercado olhando gulosamente tudo aquilo que é bom mas engorda. Um senhor magro e grisalho pára diante dos iogurtes. Olha em torno, cautelosamente. Agarra uma garrafinha sabor morango, abre e vira na boca, bem depressa. Esconde a embalagem. Disfarço, mas sigo o homem. Podem me chamar de abelhudo. Sou. Minha desculpa é que só tento entender o comportamento humano para escrever depois. Dali a pouco o homem pega um pacote de bolachas. Abre. Come algumas. A sobremesa? Na banca de frutas. Uvas itália tiradas do cacho. Um pêssego pequeno. Devora. Esconde o caroço no bolso. Nem sei como consegue fazer a digestão, tal a rapidez. Não, não se trata de nenhum MSS Movimento dos Sem-Supermercado ou coisa que o valha. É um senhor com jeito de vovôzinho e trajes de classe média. Termina as compras de barriga cheia e com expressão de vitória. Faço de tudo para não praticar pequenos delitos conta uma amiga. É uma responsabilidade pessoal. Culposamente, lembro de quando vou comprar fruta seca. Adoro uva passa. Com a desculpa de experimentar, pego uma. Duas. Três. Trezentas! Outra amiga é absolutamente contra camelôs. Diz que emporcalham a cidade. Há uma semana chegou com um brinquedo para os filhos. Paguei baratinho contou animada. Era de uma banquinha do centro da cidade. Espantei-me. Você não é contra? Sou contra, mas não sou burra! Pode? Hoje em dia se fala muito em ética. Mas, quando podem dar o golpe nas pequenas coisas, muita gente se sente orgulhosa. Conheço uma livraria, em Pinheiros, onde sempre se aceita devolução. Recentemente uma senhora levou seu exemplar. A gerente não reconheceu o livro. A cliente teimou. Ela verificou todas as notas. Simplesmente o título não havia sido negociado. Insistiu:

13 Eu troco, desde que a senhora me diga a verdade. Não é daqui, é? A mulher reconheceu: havia comprado o exemplar há tempos, em outro lugar. Mesmo assim, aceitou a troca e saiu satisfeitíssima com um livro novo. Outra cliente levou o livro de atividades do filho, acompanhada pela criança. Trocou. Dias depois se descobriu que os questionários internos estavam preenchidos a mão. Era golpe. Que exemplo essa mulher dá ao filho? admira-se a moça. E quando o troco vem errado? Confesso que a minha primeira reação é de alegria! De repente, tenho mais dinheiro do que pensava. Em seguida lembro que a diferença será paga pelo caixa. Devolvo. Já vi gente feliz da vida porque o dono da loja fez confusão nos preços. Outra coisa que odeio é emprestar e não receber. Há uma predisposição, para não pagar pequenas dívidas. Mesmo quem empresta fica sem jeito. São só cinco reais... não faço questão. Como se fosse feio receber o que é seu! Já ouvi, uma vez que reclamei. Pão-duro! Você liga pra mixaria? Tenho um conhecido que jamais tem dinheiro para dar ao manobrista. Sempre pede uni trocado. Se eu não tenho, pede desculpas ao homem. Da próxima vez, dou em dobro. Ou então: Saí sem talão de cheques. Hoje você paga o jantar, o próximo é meu. Ah, que raiva! De facadinha em facadinha, faz uma bela economia.. Surrupiar um queijinho no supermercado parece não ter sequer importância. Mas os pequenos delitos, quando somados, tornam a vida na cidade grande ainda mais selvagem.

14 Em Busca da Paz FÉRIAS! QUEM VAI VIAJAR costuma ser acometido pela síndrome de mudança de vida. Basta sentir um cheirinho de mato ou uma brisa marinha para querer jogar o emprego, os compromissos e a rotina cheia de horários para o alto, É o sonho de morar fora da cidade. Quer-se largar tudo e viver no campo ou na praia, mergulhado em silêncio e tranqüilidade. Um casal de amigos tinha um sítio em Ibiúna, onde esperava passar a velhice. Casa simples e três cachorros, que a dona chamava carinhosamente de "meus filhos peludos". Acabaram seqüestrados juntamente com os caseiros. Os "filhos peludos" mantiveram-se a distância, abanando o rabo para os meliantes. Os reféns ficaram presos em uma casa, no meio- da mata. Apavorados. A família não poderia pagar um resgate, nem que fosse dividido em suaves prestações. A certa altura, os bandidos saíram. Meus amigos conseguiram abrir uma janela. Saltaram. Ela torceu o tornozelo. Fugiram pelo mato, morrendo de medo das cobras e de outros bichos, ou de ficarem perdidos para sempre. Gente urbana imagina que toda mata é semelhante à selva amazônica. Desaguaram em uma chácara a quilômetros de distância. Ainda tiveram de fugir dos cães de guarda. Esses, sim, furiosos. E montar restaurante à beira-mar? Conheço uma penca de gente que lá pelos 40 anos almeja ser dono de bar ou restaurante. Imaginam que basta ficar bebendo e comendo com os fregueses, e passar a vida dando risada. Acompanhei um casal durante todo o processo. Ela murmurava: Vou servir umas comidinhas caseiras, tipo feijão gordo, arroz bem soltinho, mandioca frita. Quem não vai gostar? Eu fazia a pergunta desagradável: Quem vai fritar a mandioca? Mal arrumaram o ponto, em uma praia distante, ela descobriu a resposta. Acorda todos os dias às 4 da manhã para botar o feijão no, tacho. Os cabelos, antes

15 lavados com xampu, transformaram-se em uma massa envolta em óleo de cozinha. Lá está ela, a postos, quebrando ovos, fritando, cortando, temperando e brigando com garçons. Ele se esfalfa no caixa e reclama das costas! Ao se deitarem, rnoídos de cansaço, suspiram pelos tempos no asfalto. Iam ao cinema. Liam. Podiam sentir preguiça! De suspiro em suspiro, a esperança reviveu. Puseram o restaurante à venda! Eu também já tive o sonho. Fui para o sítio de um amigo com o objetivo de comprar algum em torno. Passamos o dia com o corretor. No primeiro, para chegar à casa era preciso atravessar o estábulo no meio das vacas, com o risco de levar uma chifrada. Outro, lindo, repleto de buganvílias, era na beira da estrada. Mais barulhento que o Minhocão! Dormi no sítio onde fora convidado. Os cachorros latiram embaixo da minha janela até o amanhecer. Passei a noite desejando estar nomeio de um belo congestionamento! Nem tudo está perdido. Finalmente, descobri uma pessoa que conseguiu realizar o sonho de ser feliz. Uma antiga colega de escola, Eugênia. Mudou-se para Peruíbe. Trabalha como tradutora. Escreveu alguns livros. O último narra sua vida na.praia, divertida e... bem, não tão pacífica assim! Morar na praia ou no campo é mel para hóspedes! Durante as férias sua casa fica invadida por parentes, amigos, amigos dos amigos. Passa o verão preparando cafés da manhã, almoços, secando toalhas e lavando o chão. Vive na praia, mas fica aterrorizada diante da chegada do sol. Realizou o sonho, mas está sempre torcendo pela vinda da chuva e do mau tempo. Que vida! Já não se fazem sonhos como antigamente! Férias são boas quando são justamente o que "o nome diz: simplesmente férias!

16 A Raça Superior A ESPÉCIE HUMANA ACREDITA ser a única inteligente. Puro engano. Há tempos imemoriais nós, os humanos, fomos derrotados por uma raça superior, muito mais esperta. Mais que derrotados, fomos domesticados. Pelos cachorros. De fato, sob qualquer índice de avaliação, a raça canina se mostra superior. Quem convive com um cão gosta de dizer que é "dono". Como acreditar, se tudo prova que o cachorro é dono do homem? Na questão da alimentação, por exemplo. Qualquer pessoa gasta dinheiro e tempo para comprar ração. Analisa os vários tipos e até experimenta uns pedacinhos para avaliar o sabor. Corre atrás de ossos para proporcionar tardes de degustação ao cachorro. Compra imitações de borracha. Indústrias pesquisam novas rações nutritivas. Gastam uma fábula em propaganda. Ou seja: sem levantar uma pata, o cachorro faz com que os seres humanos trabalhem torrando neurônios, tempo e dinheiro simplesmente para alimentá-los! Certa vez tive uma cachorrinha que só podia comer arroz com cenoura e carne moída. Estava sem empregada. Durante um mês levantava uma hora antes, preparava a comida e saía para trabalhar. Ao voltar, servia uma nova refeição e lavava o prato. Em troca, ela me lambia os dedos. Eu me sentia no cúmulo da felicidade só de receber essas lambidinhas! Seja dita a verdade: quem era dono de quem? E na questão amorosa? Quando gosta, de alguém, o cão abana o rabo. Pode ser um desconhecido. Gostou, abanou. Quando está a fim, deita-se de patas para cima e lança um olhar bem pidoncho. Até o coração mais duro não resiste a dar carinho, cocar as orelhas, fazer uns afagos. Eu, não. Nunca me deitei de barriga para ficar me oferecendo. Vontade não faltou, mas e a coragem? Nós, seres humanos, usamos artifícios. Gastamos dinheiro em perfumes, em cabeleireiros, em dermatologistas. Vamos a happy hours, jantares, festas, barzinhos da moda, entramos em chats da internet, só para achar quem nos coce as orelhas. Se alguém

17 faz festa para todo mundo que conhece, rebolando como um cãozinho, vem o veredicto: Ih! Está com carência afetiva. Toca a procurar terapeuta. Horas e horas dedicadas a analisar a pura vontade de buscar amor! Revistas dedicam quilômetros de papel a.práticas de sedução. Como olhar de lado, como sorrir, como se oferecer sem dar na vista. Mais: como ter coragem de expressar os sentimentos. Cachorro, não. Abana o rabo e pronto. Muitas vezes, com ciúme, já tive vontade de morder alguém. Ao contrário, sorri simpaticamente enquanto o sangue fervia. Cães não possuem esse tipo de constrangimento. Atiram-se em cima do rival. Mordem a mão de quem acaricia. Até conseguirem seu quinhão de afeto. Mas também não guardam raiva. Depois de rosnarem um para o outro, dois cães saem pulando e brincando juntos. Que espécie sabe lidar melhor com as próprias emoções? A questão da pele também é importante. Criamos indústrias do vestuário porque não estamos satisfeitos com a própria pele, e inventamos estratagemas para cobri-la. Boa parte da humanidade se dedica a fabricar tecidos, a inventar e a vender roupas. Qualquer pessoa ambiciona se vestir bem. Fortunas são despendidas em novos guarda-roupas. A moda vira, e toca a gastar tudo outra vez. Cachorro, não. Nasce vestido. Imagine-se quanto delírio, quanta mão-de-obra seria evitada se o ser humano tivesse a mesma tranqüilidade a respeito da própria aparência. Chegamos ao X da questão. Criamos filosofias, escrevemos livros. Há quem faça ioga, meditação. Tudo para aprender a aceitar o fardo da existência. O cão já nasce aceitando. A vida é e não é, deve pensar o cão, com a, sabedoria de um mestre zen. É o que constato todo dia ao chegar em casa exausto do trabalho, de mau humor com o chefe, com a fatura do cartão de crédito prestes a me degolar, o cheque especial batendo as folhas em torno de minhas orelhas como uma ave de rapina.

18 Sento na varanda e meu cachorro se aproxima: Sem nenhuma preocupação na vida. Deita-se aos meus pés e prepara-se para receber sua dose cotidiana de carinho. Eu me submeto. Raça superior é isso aí. Truque no Assaltante JURO QUE É VERDADE. Tenho uma amiga especializada em se livrar de assaltantes. Sua arma: a imaginação. Maria Adelaide é escritora. Madura, de aparência frágil, é o tipo de vítima ideal. Foi assaltada várias vezes. Acabou desenvolvendo uma estratégia. Certa vez andava pela rua do Curtume, vindo de um encontro profissional. Notou que um rapaz vinha em sua direção, a mão enfiada dentro do casaco. Prestes a sacar a arma. Olhou em torno. Ninguém! Não teve dúvidas. Saltitou em direção a ele, com um sorriso de orelha a orelha! Você! Finalmente nos encontramos! Como vai sua mãe? Faz tanto tempo que não nos vemos! O rapaz hesitou, em dúvida. Maria Adelaide continuou, rápida. E a Cidinha, tem visto a Cidinha? Como é que ela está? Bem... Abraçou o rapaz. Agora eu preciso ir. Mas vê se não some, hein?! Telefona! Fugiu em direção ao carro, deixando o ladrão parado, com ar de dúvida. Na vez seguinte, saía com uma amiga da Pinacoteca do Estado, na avenida Tiradentes. Lá adiante viu um trombadinha se aproximando. Não teve dúvidas. Virou-se para a amiga e começou a brigar, aos gritos! Você nunca podia ter feito isso comigo! Ah, mas você não presta. O que você fez não tem perdão. Você vai me pagar! A amiga arregalou os olhos, chocada com a gritaria, cada vez maior.

19 O trombadinha aproximou-se, já enfiando a mão no bolso. Adelaide gritou ainda mais. Parecia prestes a partir para as vias de fato. Não me responda! Fica quieta, você não tem o direito de falar! O ladrão ainda tentou estabelecer contato: Dona... dona... Fica quieto você também! gritou para o assaltante. Você não sabe o que ela me fez. Mas o que foi que ela aprontou?. Ela acabou com a minha vida! O possível assaltante pensou um segundo e aconselhou: Mata ela. É o que eu devia fazer! Acabar com você, ouviu? vociferou Adelaide para a amiga. O rapaz foi embora possivelmente para não ser envolvido em crimes maiores. Quando estava longe, a amiga recuperou a fala. Que eu fiz? Nada. Eu vi que o ladrão vinha em nossa direção. A rua estava vazia e aprontei um escândalo. Assim, ele desistiu. Vamos embora? Partiu sorridente, com a amiga cambaleante. A última vez foi em uma floricultura da avenida dos Bandeirantes. Acabava de comprar um buquê. O rapaz entrou de arma em punho. Passa a carteira!- E você, dá o dinheiro! gritou para a vendedora. A caixa ficou paralisada. Adelaide respondeu, fria. Estou só com cartões de crédito, sem dinheiro. Não adianta você levar minha carteira, não vai ter lucro nenhum. Não quero nem saber! Passa a grana. Adelaide voltou-se furiosa e interpelou a caixa. Não ouviu o que ele disse? Se ele está roubando, é por que tem necessidade e precisa do dinheiro. Passa a grana!

20 O assaltante fez que sim, feliz pela compreensão. É isso mesmo! Se eu assalto é porque preciso! Levou todo o dinheiro da floricultura. Adelaide continuou incólume, com a bolsa fechada. Seu segredo: Preciso de um segundo para pensar. Se sou pega de surpresa, entrego tudo. Mas quando tenho chance... invento uma história. A imaginação ainda é a melhor arma para enfrentar as dificuldades da vida moderna! Meu Pai, o Homem que Torcia por Mim SEMPRE QUE VEJO UM CANÁRIO, lembro do meu pai. Cresci cercado por gaiolas, repletas de espécimes coloridos. Ajudava a dar alpiste, a encher os bebedouros de água. Acompanhava as fêmeas chocando os ovos, pequenos e pintados. Era fantástico ver os filhotinhos piando. Minha mãe preparava uma papa de ração, que meu pai dava com uma colherinha. `As vezes eram tantos os cuidados que eu sentia ciúme. E se gostasse mais dos canários que de mim? Meu pai não era dado a expansões carinhosas. Talvez porque fosse criado em um meio em que homem não expressava os sentimentos. Talvez porque nunca recebeu muito carinho de seu próprio pai. Saiu de casa aos treze anos e foi morar com um irmão. Teve um problema nos olhos e quase ficou cego, ainda adolescente. Mais tarde, quando quis continuar os estudos, já estava casado e com filhos. Tentou, mas não pôde seguir adiante. Era ferroviário. Telegrafista. Profissão simples, mal remunerada. A pobreza, na minha infância no interior, era mais digna do que a de hoje em dia. Afinal, ele conseguiu batalhar por um projeto de vida para os filhos. A duras penas, mas conseguiu. Sua maior crença era nos fazer estudar. Meus dois irmãos

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