Geografia Fascículo 11 Fernanda Zuquim Guilherme De Benedictis

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1 Geografia Fascículo 11 Fernanda Zuquim Guilherme De Benedictis

2 Índice Nordeste Resumo Teórico...1 Exercícios...5 Gabarito...7

3 Nordeste Resumo Teórico Pobreza e Potencial de Crescimento O Nordeste brasileiro é a região do país com indicadores sociais muito desfavoráveis, sendo fome é uma das manifestações mais cruéis dessa realidade. É a região que carrega as marcas mais profundas do período colonial. A pobreza nordestina está freqüentemente associada à existência de uma estrutura social arcaica, caracterizada pela concentração de renda e da terra e por um sistema político ainda baseado em oligarquias, que geram políticas clientelistas, incapazes de eliminar os problemas sociais. A década de 1990 significou para o Nordeste uma perspectiva de superação da longa estagnação econômica a que a região tem sido submetida desde o final do século XIX. A desconcentração geográfica das indústrias, no Brasil, embora setorial e limitada, beneficiou alguns estados nordestinos. A Bahia, por exemplo, ainda comemora a instalação de uma fábrica da montadora Ford, atraída pelo baixo custo da mão-de-obra e por generosos incentivos do governo. O Ceará expandiu o setor de indústrias leves, sobretudo no ramo têxtil. A guerra fiscal, travada pelos estados brasileiros nos anos 1990, trouxe significativas vantagens à região Nordeste. O turismo tem ainda um gigantesco potencial inexplorado ou limitado pela escassez de infra-estrutura, problemas sociais e de segurança pública. A melhoria da malha rodoviária em áreas de extraordinária beleza cênica como é o caso da costa baiana e sergipana atrai, cada vez mais, grandes investimentos do setor hoteleiro. Em que pese a adversidade climática do sertão nordestino, essa área apresenta um bom potencial agrícola: a insolação é intensa, o solo em geral é rico em nutrientes minerais e a temperatura favorece o plantio de numerosas culturas tropicais. Na última década a agricultura expandiu-se nessa área, mas a seca e as estruturas políticas e sociais continuam conspirando contra o progresso. O governo federal tenta alavancar um projeto que poderá alterar esse cenário: a Transposição das Águas do São Francisco. Trata-se de um plano de desvio de águas daquele que é o principal rio nordestino, para as áreas mais secas do sertão, onde conseguiria abastecer uma série de rios temporários. Dessa forma, seria possível estabelecer um programa de irrigação, beneficiando numerosos agricultores, hoje praticamente impossibilitados do plantio. O projeto de Transposição das Águas do São Francisco tem defensores e adversários e são muitos os argumentos encontrados na imprensa a favor e contra essa idéia. Os custos da iniciativa são altos e estão orçados em R$ 3 bilhões e há aqueles que julgam que seria melhor empregar os recursos na construção de numerosos açudes. A maioria dos analistas julga, porém, que a relação custo-benefício do projeto é amplamente vantajosa para o desenvolvimento das atividades produtivas e melhor distribuição da renda na região. O Planejamento Regional A região Nordeste esteve na mira do planejamento estatal brasileiro, na segunda metade do século XX. Nos anos 50, a constatação das disparidades regionais associadas à valorização das políticas de planejamento governamental, levou à criação da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE 1959), um órgão de planejamento que tem como objetivos a aceleração do desenvolvimento econômico nordestino e o combate aos efeitos das secas periódicas que assolam a região, através do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ( DNOCS ). Utilizando uma política de incentivos fiscais, a SUDENE atraiu investimentos para o Nordeste, contribuindo para a consolidação de importantes distritos industriais junto às cidades de 1

4 Salvador, Recife e Fortaleza. Atualmente a captação de investimentos é realizada através do Fundo de Investimentos do Nordeste ( FINOR ) e estes são concedidos a título de empréstimo aos investidores em potencial. A atuação da Sudene sempre foi muito contestada, desde a sua criação. Diversos interesses políticos interferiram na distribuição geográfica dos recursos financeiros e dos incentivos fiscais para o desenvolvimento do Nordeste. Embora alguns pólos industriais e agropecuários tenham obtido sucesso, as áreas mais pobres continuaram marginalizadas do desenvolvimento regional. O Nordeste no quadro das migrações internas Migração Interna na década de 50 e 60 Migração Interna na década de 60 e 70 Migração Interna na década de 70 e 80 Fonte: Santos, Fonte dos mapas: Fuvest 99 O Nordeste tem sido marcado por intensos movimentos populacionais na segunda metade do século XX. Nos anos 1950, 1960 e 1970, numerosos contingentes de nordestinos transferiram-se para as grandes cidades do Sudeste, atraídos, sobretudo, pela oferta de empregos nos setores secundário e terciário, em conseqüência do processo de industrialização do Brasil. Paralelamente à migração inter-regional, umêxodo rural maciço ocorria, principalmente no Agreste e no Sertão onde, embora a modernização da agricultura não fosse intensa, a escassez de terras, o problema da seca e a concentração fundiária agiam como fatores de repulsão de população. Muitos pequenos agricultores migraram também para àquelas áreas pioneiras no Centro-Oeste e Amazônia, decorrentes da expansão da fronteira agrícola brasileira. Outro movimento populacional peculiar da região Nordeste é a transumância, caracterizada por uma migração sazonal de trabalhadores do Sertão e do Agreste para a Zona da Mata, em função da abertura temporária de empregos nas monoculturas e usinas de álcool e açúcar. A década de 1990 marca profundas alterações no quadro das migrações, dentro do Brasil. A saturação das grandes metrópoles do Centro-Sul e as mudanças espaciais dos investimentos produtivos provocaram um crescimento urbano-industrial da região Nordeste e algumas metrópoles como Salvador, Recife e Fortaleza tornaram-se pólos de atração populacional. A modernização agrícola, a introdução da cultura da soja e a vinda de agricultores do Sul e Sudeste provocaram grande desenvolvimento de áreas rurais nordestinas, sobretudo na Bahia (é o caso do município de Barreiras), no Maranhão e no Piauí. 2

5 As Regiões Fisiográficas do Nordeste Embora o Nordeste seja visto muitas vezes de forma única, especialmente no que tange aos problemas sociais, são 4 as sub-regiões nas quais podem ser agrupadas os aspectos físicos, sócio-demográficos e econômicos: Zona da Mata Nordestina É a área delimitada pelo litoral oriental do Nordeste, a mais antiga região brasileira, onde foram desenvolvidas as atividades iniciais da colônia brasileira, no século XVI. Ali, historicamente, foram introduzidos os cultivos de cana-de-açúcar e do tabaco, o que favoreceu a concentração populacional desde o século XVII, quando o Recôncavo Baiano já apresentava a primeira rede urbana do continente americano. O processo de modernização e industrialização, deflagrado pelo planejamento regional das últimas décadas, também contribuiu ampliar a concentração demográfica. Suas principais características são as seguintes: é a mais populosa área do Nordeste, onde se situam as importantes metrópoles de Salvador e Recife; a agricultura é marcada pela monocultura, principalmente a da cana-de-açúcar, em grandes propriedades; a agroindústria do açúcar e do álcool associa-se a essa cultura; o turismo é uma importante fonte de atividade; o petróleo é o principal recurso mineral e ocorre principalmente no Recôncavo Baiano e em Sergipe; as principais zonas industriais situam-se na Grande Salvador incluindo o pólo industrial de Camaçari e no Grande Recife. Agreste É uma região de transição entre o sertão seco e o litoral oriental úmido, cuja delimitação espacial corresponde ao Planalto da Borborema. Suas principais características são: apresenta elevadas densidades demográficas. a estrutura fundiária é marcada pelo excessivo parcelamento da terra, com a constituição de minifúndios e pobreza acentuada de seus habitantes o setor primário baseia-se na pecuária leiteira, na policultura de alimentos e nos cultivos de café, agave, sisal e algodão. 3

6 Sertão É a região da Caatinga, marcada pelo clima Tropical Semi-Árido, onde ocorrem as secas periódicas, em função do relevo e da ação das massas de ar. O Sertão é também marcado pela desigual distribuição da terra e pela presença do latifúndio. A ocupação histórica deveu-se ao desenvolvimento da pecuária extensiva, que permanece até os dias atuais como importante atividade. Entre as atividades econômicas dessa sub-região pode-se ressaltar: a expansão de uma agricultura moderna e irrigada, possibilitada pela presença do Rio São Francisco, na qual destaca-se a produção de frutas na região de Juazeiro-Petrolina, a partir da implantação do Projeto Jaíba; no Rio Grande do Norte a mineração tem um peso econômico significativo, através da produção de petróleo e do sal marinho, sendo este obtido nas localidades de Macau e Mossoró, com escoamento feito através do porto de Areia Branca; a pecuária extensiva de corte destina-se, em parte para o abastecimento local, em parte destinada ao mercado de consumo do Agreste e da Zona da Mata; nas áreas mais úmidas denominadas brejos é também praticada a agricultura do milho, feijão, mandioca e algodão (os brejos geralmente se localizam em vales encaixados entre as chapadas, onde se forma um corredor para a penetração do ar úmido, e nas encostas ou pés de serras, onde ocorrem chuvas orográficas). A Indústria da Seca É um erro julgar o problema da seca como sendo a causa fundamental da pobreza no sertão do Nordeste. Essa região padece de estruturas políticas e sociais herdadas do passado, e que impedem a superação das desigualdades sociais. A raiz dos problemas está muito mais na grande concentração da propriedade das terras e no controle político exercido pelos coronéis que desviam verbas federais e estaduais para suas terras, influenciam programas de açudes e irrigação, trocam votos por pequenos favores e mantém sufocadas as reivindicações dos trabalhadores rurais e pequenos agricultores, estes sim, os mais prejudicados nas épocas de seca. Meio Norte O Meio Norte é a região de transição entre o Nordeste e Amazônia. Apesar do clima mais úmido, essa sub-região é marcada pela extrema pobreza da população, que pode ser explicada principalmente pela concentração de rendas e terras. Seus destaques geográficos são: a presença da Mata de Cocais, onde o trabalho nas atividades extrativas obtém o óleo da babaçu e a cera de carnaúba; como atividades agropecuárias destacam-se a produção de arroz (MA) e a pecuária bovina extensiva. nos arredores de São Luís está localizado o Porto de Ponta da Madeira (Porto de Itaqui), que atende ao Projeto Carajás, e a Alumar, um complexo industrial destinado à exportação de alumínio. 4

7 Exercícios 01. (VUNESP 2000) Compare os dois gráficos que representam as entradas de migrantes nas regiões brasileiras. O aumento registrado nas entradas de migrantes na Região Nordeste tem como causa principal: a. declínio no crescimento vegetativo da população nordestina. b. retorno de muitos nordestinos para seus estados de origem. c. êxodo rural intensificado pelo agravamento da seca no Sertão Nordestino. d. frentes de trabalho criadas pelo governo nas áreas de agricultura irrigada. e. programa de redistribuição de terras ao redor dos grandes açudes. 02. (FGV-SP 2001) Considerando-se as características econômicas das Grandes Regiões Brasileiras, divulgadas pelo IBGE nos últimos cinco anos, está correta a seguinte afirmação: a. A Região Norte deixou de ser o alvo de investimentos públicos e privados, principalmente devido à ação das ONGs favoráveis à demarcação das terras indígenas e ao controle do comércio de espécies vegetais. b. A Região Nordeste registrou um crescimento econômico acima da média nacional, graças ao impulso dos setores da indústria e dos serviços. c. A vocação pecuarista da Região Centro-Oeste, aliada à inexpressiva produção agroindustrial no contexto do país, explicam o seu atual processo de decadência. d. A queda significativa da participação dos setores agropecuário e industrial na economia da Região Sul tem sido compensada pelo turismo, principalmente nas áreas de colonização alemã e italiana. e. A Região Sudeste, detentora do maior parque industrial e de uma agricultura de elevado padrão técnico e boa produtividade, exibiu os menores índices de desemprego no país. 5

8 03. (FUVEST 2000) Nos primeiros séculos da colonização, a região serviu de refúgio para os índios expulsos do litoral e escravos negros fugidos dos engenhos de açúcar, tendo sido utilizada como área de criação de gado. No século XVIII, foi local de desenvolvimento da cultura do algodão, que contribuiu para seu crescimento populacional. Nos séculos XIX e XX viveu o surto da cafeicultura nas terras altas. Atualmente, passa por transição da pecuária extensiva para semi-intensiva e ainda vem desenvolvendo a fruticultura. Adaptação: Andrade: 1997 O texto acima se refere à região do: a. vale do Rio Paraíba do Sul b. recôncavo baiano c. sertão nordestino d. médio vale do Rio Tocantins e. agreste nordestino 04. (UFMG 2000) O desempenho econômico do Nordeste, nos últimos anos, tem contribuído para reduzir disparidades características dessa região frente às mais desenvolvidas do País. Esse desempenho positivo da economia nordestina pode ser atribuído a todos os seguintes fatores, exceto: a. Aumento do fluxo de migrantes para outras regiões, que refletiu na elevação da renda média da população remanescente empregada nos setores primários. b. Diversificação das exportações agrícolas, favorecida pela introdução de novas culturas e pela adoção de práticas de plantio mais modernas nas áreas de agricultura comercial. c. Expansão do turismo, graças aos investimentos particulares, nacionais e estrangeiros, beneficiados pela iniciativa pública de implantação de infra-estrutura específica. d. Investimentos industriais recentes, bem como a consolidação de iniciativas de décadas anteriores, que suscitaram o crescimento do setor secundário da região. 05. (UFPB) Sobre os três complexos regionais brasileiros, relacione o complexo com as características: ( ) Nordeste ( ) Centro Sul ( ) Amazônia 1. Os projetos agropecuários implantados a partir da década de 1970 impulsionaram a instalação de uma atividade pecuária extensiva de baixa produtividade. A mineração, sua principal atividade, tem sido realizada, em geral, por empresas multinacionais. 2. Sua principal atividade econômica já foi a agricultura monocultora, praticada em grandes propriedades. Esta atividade, porém, foi perdendo importância no cenário nacional, em virtude da concorrência externa e, no cenário regional, com a ampliação da atividade industrial nas décadas de 1960 e 1970, fruto dos programas de desenvolvimento regional. 3. Concentra o maior número de habitantes, de áreas metropolitanas e de recursos econômicos do país, e por este motivo, apresenta igualmente os maiores contrastes internos. 4. Esteve fora das políticas do Estado para o desenvolvimento nacional até a década de 1950, quando se transformou na área mais industrializada do país. O preenchimento dos parênteses está seqüencialmente correto em: a b c d e

9 Gabarito 01. Alternativa b. Na década de 1990, a região Nordeste passou da condição de área de repulsão populacional para a condição de pólo de atração no cenário das migrações internas do Brasil. Para isso, houve a contribuição de diferentes fatores, como a expansão da economia urbana nordestina, a expansão da fronteira agrícola no Sertão e os elevados índices de desemprego nas regiões metropolitanas do Sudeste. A expansão da economia urbana esteve relacionada com a guerra fiscal brasileira; alguns estados nordestinos fizeram uma agressiva política de atração de investimentos que, para lá se deslocaram atrás de incentivos e de mão-de-obra barata. A expansão da fronteira agrícola tem se destacado na região localizada à oeste do rio São Francisco, onde agricultores gaúchos introduziram o cultivo mecanizado de grãos, com destaque para a soja. Sobre o desemprego no Sudeste, ele está relacionado com a modernização e a reorganização da economia no contexto da globalização. 02. Alternativa b. Apesar do estereótipo de Região Problema, definido na década de 1950, o Nordeste é a macro-região brasileira que apresentou os melhores índices de crescimento econômico na década de 1990, acima da média nacional. É importante lembrar que, desde os anos 70, essa região tem consolidado importantes pólos urbano-industriais com economia moderna e dinâmica. Diante da Globalização dos anos 90, do aumento da competitividade e da necessidade de redução dos custos de produção, o Nordeste tornou-se uma boa opção para a realização de investimentos. Alguns estados nordestinos, como o Ceará e a Bahia, ofereceram atraentes pacotes de incentivos para a atração de indústrias, sendo que estas também consideraram o baixo custo do trabalho e a proximidade com os grandes mercados consumidores da Europa e dos Estados Unidos da América, o que reduz os gastos com transporte. Essa expansão urbano-industrial recente, associada com a ampliação do turismo e a dinamização da agricultura, resultou em médias de crescimento mais favoráveis para a tradicional Região Problema do país. 03. Alternativa e. O tema da questão remete às regiões fisiográficas do Nordeste. O texto aborda o Agreste, uma área de transição cuja formação histórica e espacial está relacionada com o Planalto da Borborema e que apresenta elevadas densidades demográficas. Devido à sua situação periférica em relação ao importante pólo açucareiro do período colonial, o Agreste recebeu muitos escravos fujões e aí constituíram-se importantes quilombos, como é o caso de Palmares, localizado no interior do atual estado de Alagoas. A estrutura fundiária do Agreste é marcada, na atualidade, pelo excessivo parcelamento da terra, com a constituição de minifúndios, resultando em pobreza acentuada de seus habitantes. Essa pobreza gera a transumância, migração sazonal com destino à Zona da Mata, a fim de obter trabalho e melhorar a renda familiar. A economia do Agreste destaca a pecuária leiteira, a policultura de alimentos e os cultivos de café, agave, sisal e algodão. 04. Alternativa a. Como já foi visto na questão 1, houve aumento da migração em direção ao Nordeste na década de 1990, fato relacionado com a modernização e expansão da economia regional nas últimas décadas. Mesmo assim, não é possível afirmar que essa migração levou à elevação do padrão de renda da população remanescente empregada no setor primário. O Nordeste ainda se caracteriza pelo elevado índice de concentração de terras, pela presença do latifúndio na Zona da Mata, no Sertão e no Meio-Norte. No interior dessas sub-regiões está localizado o maior e mais grave bolsão de pobreza 7

10 do Brasil, fato que ainda gera grande repulsão populacional na zona rural nordestina. Observação: A Universidade Federal de Minas Gerais costuma trabalhar com quatro alternativas nas suas provas de vestibular 05. Alternativa d. O uso da divisão do território brasileiro em complexos regionais tem um efeito mais didático do que a classificação oficial do IBGE. Os 3 grandes complexos espelham a realidade do país de forma mais integrada, quanto aos aspectos históricos, físicos, econômicos e sociais. O Centro-Sul é o coração econômico do país, concentrando a maior parte das atividades industriais e de serviços, além da agropecuária mais moderna e intensiva. A Amazônia apresenta as mais baixas densidades demográficas mas o Estado tem sido o indutor do povoamento e desenvolvimento econômico, através das obras de infra-estrutura e dos inúmeros projetos agropecuários e minerais ali empreendidos, desde os anos O Nordeste ainda é a região crítica, sob o ponto de vista dos problemas sociais, fato que remonta ao período colonial, quando ali se iniciou a exploração econômica. Em que pesem essas questões sociais, alguns estados nordestinos têm ganhado dinamismo econômico desde os anos 1990, com a transferência de indústrias do Centro-Sul para lá. 8

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