Odebrecht TransPort assume operação do Galeão

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Judite Duarte Quintão
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1 nº 338 agosto 2014 Odebrecht TransPort assume operação do Galeão Odebrecht 70 anos: trajetória em aeroportos Novos serviços para usuários-clientes de água e esgoto Rota do Oeste deve investir R$5,5 bilhões na BR-163

2 Construções de aeroportos em 4 continentes abriram caminho para novo desafio N o ano em que completa sete décadas de trajetória, a Organização Odebrecht começa um novo desafio em sua atuação em aeroportos. Em 12 de agosto, a Odebrecht TransPort, começou a operar o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, em um contrato de concessão com duração de 25 anos. No entanto, o trabalho da Organização neste segmento foi longo até este momento em que passa a atender a um novo perfil de cliente, o usuário final. Desde a construção do primeiro aeroporto de Salvador, no começo da década 1950, até a atual obra de reforma do Aeroporto de Goiânia, em Goiás, engenheiros e mestres de obras percorreram um longo processo de aprendizado. Através do trabalho em dezenas de reformas, ampliações e construções as equipes adquiriram os conhecimentos necessários para seguir novos desafios. Para celebrar os 70 anos da Organização, ao longo do ano, o Odebrecht Notícias apresenta reportagens especiais em suas edições. Acesse o acervo Odebrecht 70 anos no site do ON: 24

3 Ilustração do projeto de ampliação do Aeroporto de Tocumen, no Panamá: novo terminal terá 662 metros de comprimento 25

4 PELO MUNDO Alguns projetos de aeroportos em países onde a Odebrecht atua foram tão marcantes quanto o Galeão. Talvez o principal exemplo deles seja o Aeroporto de Miami. A conquista do contrato para a construção de um terminal de cargas e um edifício de escritórios, em 1992, foi estratégico para o crescimento da empresa nos Estados Unidos. A partir daí foram diversas conquistas no aeroporto, como os terminais Sul, Norte e o trem elevado MiaMover sistema de transportes sobre trilhos que interliga os terminais ao sistema de transporte público do aeroporto. Ainda hoje, 32 anos depois, a Odebrecht participa de obras no terminal. Outros projetos audaciosos no exterior continuam motivando as equipes da construtora de Engenharia e Construção. O Aeroporto Internacional de Tocumen, na Cidade do Panamá, é um deles. Suas obras começaram em 2013 e estão previstas para terminar em Espelho do progresso no país, espera-se que o terminal aéreo seja a porta de entrada da região, com a expectativa de 15 milhões de passageiros por ano em Estão previstas as construções de um novo terminal com a dimensão de 10 campos de futebol, além de plataforma logística, torre de controle e 20 novas pontes de embarque. Hoje em andamento no Brasil, se destaca a obra de ampliação do aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. O consórcio formado pela Odebrecht Infraestrutura e Via Engenharia iniciou a montagem da cobertura metálica do novo terminal de passageiros, que terá sua área ampliada dos atuais m² para m², e sua capacidade passará de 3,5 milhões para 6,3 milhões passageiros/ano. 26

5 VALORIZAÇÃO DA ARTE Em 2007, a turista brasileira Beatrice Esteve, em conversa com o carregador de malas americano Darren Hoggard, no aeroporto JFK, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, foi informada que dois painéis do artista baiano Carybé seriam destruídos junto com o terminal em que estavam instalados em decorrência de uma reforma no aeroporto. Inconformada com a perda de duas belas e importantes obras do artista, Alegria e Festa das Américas e A Descoberta do Oeste, Beatrice procurou Gilberto Sá, membro do Conselho de Administração da Odebrecht S.A., para pedir ajuda para salvar as obras. Dois anos depois, graças aos esforços de toda a equipe da Odebrecht nos Estados Unidos, os dois murais de 15,5 x 5,5 m foram instalados no Terminal Sul do Aeroporto Internacional de Miami. Um retribuição ao Condado de Miami-Dade pela confiança depositada na Odebrecht nos diversos contratos conquistados no aeroporto. 27

6 PIONEIRISMO Na história da Organização algumas dessas obras foram emblemáticas e marcaram época. No início da década de 1970, no Rio de Janeiro, a Odebrecht realizou uma de suas obras mais importantes - a construção de um complexo aeroportuário do Galeão com capacidade de atender oito milhões de passageiros por ano. A empresa começou suas atividades pela terraplenagem do sítio aeroportuário, passando pela construção do Terminal de Passageiros 1, pela construção da maior pista de pousos e decolagens do país até então, chegando até os hangares de serviços. No Galeão, foi iniciada uma parceria que culminou na aquisição da Companhia Brasileira de Projetos e Obras CBPO pela Construtora Norberto Odebrecht, a sexta entre as grandes construtoras do país na época. A união de competências qualificou ainda mais a Odebrecht, que se fortaleceu como uma empresa competitiva tanto no mercado nacional quanto no internacional. Entre os anos de 1989 e 2000, a Odebrecht voltou ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. Dessa vez responsável pela construção do segundo Terminal de Passageiros e pelo Terminal de Cargas. VISÃO DE FUTURO O engenheiro Luís Rocha participou de diversos projetos de aeroportos pelo mundo. Hoje, como presidente do Rio Galeão, consórcio que administra o Tom Jobim, se concentra em fazer com que esse novo mercado cresça junto com os Negócios da Organização. Com sua trajetória trilhada em Engenharia e Construção, Luís Rocha destaca uma característica específica das operações de longo prazo. Na Odebrecht, a qualidade de vida das pessoas é resultado da transformação proporcionada por obras de infraestrutura. Na administração de um aeroporto, precisamos oferecer diariamente uma melhor experiência a todos que utilizam o equipamento. É uma prática permanente, afirma. No consórcio Rio Galeão, o diretor está trabalhando para posicionar o Aeroporto Internacional Tom Jobim como principal porta de entrada internacional para o Brasil. Fizemos road shows na Europa e na Ásia para captação de novos voos. Precisamos acompanhar de perto as mudanças de mercado, o planejamento das companhias áreas e o aumento do poder aquisitivo da população. Nosso esforço está concentrado em trazer de volta as linhas aéreas que decidiram mudar de base, além de conquistar novas linhas internacionais. Com os Jogos Olímpicos no horizonte, também há expectativa de grande crescimento do fluxo de turismo, afirma. 28

7 O esforço da equipe já tem surtido efeito. No início de agosto. a companhia Air Canada anunciou durante encontro no Rio de Janeiro que iniciará em dezembro uma nova rota ligando a capital fluminense à cidade de Toronto. A empresa, inclusive, já iniciou a venda de bilhetes. LUIS ROCHA é formado em engenharia civil pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ingressou na Organização Odebrecht como estagiário, em Com mais de 40 anos dedicados à empresa, atuou em diversos países pela Organização. Foi Líder Empresarial das operações internacionais de Engenharia e Construção da Organização Odebrecht, Diretor- Superintendente da Odebrecht nos Estados Unidos por 10 anos, e da Odebrecht no Equador por outros seis, além de Diretor Executivo da Odebrecht Defesa e Tecnologia. Atuou no Peru, Equador, Portugal, Moçambique e Estados Unidos, onde esteve à frente das obras do aeroporto de Miami. Foi Diretor de Contrato da obra que completou o terminal 1 do Galeão, participou da construção da pista do aeroporto de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes e da ampliação do aeroporto de Tripoli, na Líbia. 29

8 PARTICIPAÇÃO DA ODEBRECHT EM CONSTRUÇÕES E AMPLIAÇÕES DE AEROPORTOS NO BRASIL E NO MUNDO O Aeroporto de Salvador, na Bahia, um dos primeiros projetos da Organização em terminais aéreos, ainda na década de 50. Em 1971, a Organização volta ao terminal para as obras de prolongamento das pistas, acostamentos e pátio de taxiamento de aeronaves. 30

9 Miami: a Odebrecht começou sua atuação no programa de ampliação do aeroporto em O terminal Norte tem ,90 m2 de 5 pavimentos e 15 portões internacionais. O aço total utilizado na estrutura foi de toneladas. 31

10 32 O Aeroporto Welwitshia Mirabilis, em Namibe, Angola, foi remodelado em 16 semanas. O nome vem de uma planta que só existe do deserto de Namide, no país.

11 O Aeroporto Arturo Benitez, em Santiago, no Chile. Reforma do novo terminal de passageiros finalizado em 1994: edifício principal com m², viaduto de acesso, área de embarque, estacionamento de veículos e pátio para estacionamento e taxiamento de aeronaves. 33

12 34 Inaugurado em 2004, o Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, o terminal tem capacidade para 5 milhões de passageiros/ano e congrega beleza e funcionalidade

13 Concluída em dezembro de 2007, a reforma am pliou a capacidade do Santos Dumont para 8 mi lhões de passageiros/ano. O antigo prédio, totalmen te restaurado, passou a ser utilizado somente para desembarque. O novo terminal, com 30 mil m2 de área construída 35

14 36 A Odebrecht Infraestrutura África, Emirados Árabes e Portugal construiu, em 2008, 4,1 km em novas pistas, estradas de serviço e infraestruturas no aeroporto de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

15 O Novo Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia tem previsão de inauguração para março de O projeto inclui pista para taxiamento, pátio de aeronaves, estacionamento para automóveis, sistemas viários e redes externas - esgoto, energia, água, iluminação e telemática 37

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