REAVALIAÇÃO DE ATIVOS DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS E NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE E OS IAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REAVALIAÇÃO DE ATIVOS DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS E NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE E OS IAS"

Transcrição

1 PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS ECONOMICAS E GERENCIAIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS CONTABILIDADE EM MOEDA CONSTANTE E CONVERSÃO DE DEMONTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA MOEDA ESTRANGEIRA REAVALIAÇÃO DE ATIVOS DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS E NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE E OS IAS 16 Gerci Junio Pinheiro Estudante do 8º período do curso de Ciências Contábeis-PUC Minas Jackson Ferreira Pires Estudante do 8º período do curso de Ciências Contábeis-PUC Minas Kátia Kellen Mendes Andrade Estudante do 8º período do curso de Ciências Contábeis-PUC Minas Marcus Vinícius Tôrres Estudante do 8º período do curso de Ciências Contábeis-PUC Minas Mateus Rodarte Siqueira Estudante do 8º período do curso de Ciências Contábeis-PUC Minas

2 INTRODUÇÃO Com a entrada cada vez mais constante de capitais estrangeiros no país e o interesse acentuado de empresas nacionais em parcerias com investidores estrangeiros, ou mesmo tentando a captação de recursos no exterior por meio de empréstimos ou lançamento de suas ações nas bolsas de valores do exterior, torna-se cada vez mais essencial que as Demonstrações Contábeis sejam elaboradas de acordo com normas que regularizem as práticas contábeis de forma universal, facilitando assim a avaliação do desempenho da empresa por parte dos investidores e a evolução de seu investimento. É com o objetivo de uniformizar os princípios contábeis utilizados, fornecendo assim aos investidores informações mais claras e mais comparáveis, que existe as normas IAS. O IAS (Internacional Accounting Standards) é um conjunto de normas contabilísticas Européias, elaboradas por um organismo internacional o IASC (Internacional Accounting Standard Committee, dirigido por um departamento, o Board, IASB). As normas IAS apresentam-se sob a forma de série s (numeradas IAS 1, IAS 2, IAS 7, IAS 8, IAS 10, IAS 11 até a IAS 41, até agora 34 normas em vigor, algumas abandonadas). O presente trabalho, irá abordar especificamente a IAS 16 (aprovada em Maço de 1982 como IAS 16 Contabilização de Ativos Fixos Tangíveis e revista como parte do projeto sobre Comparabilidade e Melhorias de demonstrações Financeiras, tornando-se IAS 16 Ativos Fixos Tangíveis) no item que trata da Reavaliação de Ativos, realizando uma comparação com as normas brasileiras vigentes a respeito desse assunto. Por ir contra o Princípio Contábil que estabelece o custo como base de valor para o registro do ativo, em vários países a avaliação pelos valores de mercado não é considerada aceitável. No Brasil a permissão desse procedimento, se deu através da legislação societária, complementada pela legislação fiscal, sendo que, em 19 de junho de 1995, a Comissão de

3 Valores Mobiliários CVM emitiu a Deliberação n 183 através da qual aprovou o Pronunciamento n XXIV do Instituto Brasileiro de Contadores Ibracon que trata da Reavaliação de Ativos. Tal pronunciamento, tem por objetivo adaptar o pronunciamento anterior às normas internacionais de contabilidade. Deve-se observar, porém, que a utilização da Reavaliação deve ser realizada de acordo com critérios técnicos, utilizando-se de parâmetros pautados pela realidade e detalhadamente, por meio de Notas Explicativas, informada nas Demonstrações Contábeis, especificando seus valores e reflexos.

4 REAVALIAÇÃO DE ATIVOS SEGUNDO AS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE COMPARATIVAMENTE AS NORMAS INTERNACIONAIS Segundo PEREZ JUNIOR (1998) entende-se por Reavaliação o resultado derivado da diferença entre o valor líquido contábil dos bens (custo corrigido monetariamente líquido das depreciações acumuladas) e o valor de mercado, ou seja, significa a adoção do valor de mercado para os bens reavaliados, abandonando-se para estes o princípio de custo original corrigido monetariamente. IAS 16: Após o reconhecimento inicial como um ativo, um item de ativo fixo tangível deve ser escriturado pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada, e quaisquer perdas de imparidade acumuladas, sendo permitido um tratamento alternativo onde, subseqüentemente ao reconhecimento inicial como um ativo, um item de ativo fixo tangível deve ser registrado por uma quantia reavaliada, que é o seu justo valor à data da reavaliação menos qualquer subseqüente depreciação acumulada e perdas de imparidade acumuladas subseqüentes. Existem quatro hipóteses possíveis de reavaliação, conforme item 12 do Pronunciamento do Ibracon, são elas: a) Reavaliação voluntária de ativos próprios; b) Reavaliação de ativos por controladas e coligadas; c) Reavaliação na subscrição de capital em outra empresa com conferência de bens; d) Reavaliação nas fusões, incorporações e cisões. Objetiva-se com a reavaliação, que o balanço reflita os ativos a valores mais próximos possíveis aos de reposição, sendo que esse procedimento é optativo. Com a extinção da correção monetária de balanço, pela Lei nº , de , art.4º, tornou-se necessário à utilização da reavaliação a fim de reconhecer a perda do poder

5 aquisitivo da moeda, de modo a minimizar a diferença entre o valor de mercado e o valor contábil dos ativos. Além de aproximar os valores dos ativos do valor de mercado, a sistemática de reavaliação dos bens componentes do ativo faz com que as informações oriundas das Demonstrações e Relatórios Contábeis sejam muito mais úteis como instrumentos de controle, avaliação das empresas e, conseqüentemente, gerenciamento e tomadas de decisões (PEREZ JUNIOR, 1998). Por tratar-se de critério alternativo, a Reavaliação requer, para sua apuração e implementação, critérios técnicos e legais, considerados como adequados e corretos perante órgãos fiscalizadores, como Instituto Brasileiro de Contadores - Ibracon e Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sempre em conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade. Como benefícios da reavaliação, podemos citar: a apresentação de melhor posição patrimonial (maior facilidade para obter recursos junto ao mercado financeiro ou de capital, pois seu patrimônio aumentará, quase sempre, com a reavaliação, transmitindo aos credores maior confiança para a concessão de recursos); a apuração de melhores índices econômicos, financeiros e patrimoniais (importante para as empresas que participam de concorrências públicas nacionais e internacionais); apuração de valor dos ativos mais próximos ao de mercado (facilita a contratação de seguros para a adequada proteção dos bens da empresa, com base em valores mais adequados à realidade); gerenciamento mais realístico dos efetivos custos de produção (calcula a depreciação dos ativos com base em valores mais próximos aos que seriam os de reposição, ajudando na fixação do preço de venda mais compatível com a necessidade de reposição futura do bem utilizado na produção); preparação da empresa pra eventuais consultas de negociação do controle acionário (empresas sondadas para fins de possíveis fusões e aquisições); determinação da real vida útil remanescente dos bens do ativo da empresa. (OLIVEIRA, 1998) A reavaliação espontânea de ativos permite a apuração de informações gerenciais qualificadas para os diversos usuários executivos, acionistas, investidores, banqueiros, fornecedores, clientes, analistas financeiros etc. em face do momento econômico atual que exige decisões rápidas e corretas. (PEREZ JUNIO, 1998)

6 Por contrariar o Princípio Contábil de custo como base de valor, em vários países, a avaliação de ativos pelos valores de mercado não é aceitável. A lei n 6.404/76 menciona que a reavaliação pode ser feita para os elementos do ativo, com isso pode causar o entendimento que o processo abrangerá não só itens do imobilizado, como também de investimentos e ativo diferido, além de estoques, entre outros. A legislação fiscal é mais restritiva e faz referência somente a itens do ativo permanente não abrangendo, assim, os estoques ou outros ativos constantes do Circulante ou Realizável a Longo Prazo. Já, segundo o pronunciamento do Ibracon, a reavaliação deve ser restrita a bens tangíveis do ativo imobilizado, desde que não seja prevista sua descontinuidade operacional. Isso porque, os estoques devem ser como regra, avaliados pelo valor de custo ou mercado, dos dois o menor, os investimentos relevantes em coligadas e controladas pelo método de equivalência patrimonial, os demais investimentos pelo custo corrigido monetariamente, e pela sua própria natureza, os ativos diferidos, normalmente por se tratarem de gastos pré-operacionais e outros saldos sujeitos a amortizações conduzem ao entendimento de que não devem ser objetos de reavaliação. Com relação a prazos, caso a empresa opte por realizar e contabilizar a reavaliação, a mesma deverá ocorrer periodicamente, isso visando que o valor líquido contábil não apresente diferenças significativas em relação ao valor de mercado na data de cada balanço. De acordo com a deliberação 183/95 da CVM, as reavaliações podem ocorrer anualmente, para as contas cujos valores de mercado variem significativamente nesse período, a cada quatro anos, para os ativos cuja oscilação do preço de mercado não seja relevante ou a empresa pode optar por um sistema rotativo, realizando, periodicamente, reavaliações parciais, que cubram a totalidade dos ativos a reavaliar a cada período.

7 Considerando que o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) teve o seu pronunciamento aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Banco Central do Brasil (Bacen) por ato próprio, esse determina que a entidade que optar pela reavaliação deve efetuá-la, no mínimo, a cada quatro anos e abandonar o princípio do registro pelo valor original, sem estabelecer a possibilidade de retorno ao mesmo princípio; o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) mantém nesta norma a reavaliação, no mínimo, a cada quatro anos, mas permite o retorno ao princípio do registro pelo valor original após dez anos de reavaliação, por entender que este prazo já obriga a entidade a realizar, no mínimo, três reavaliações, permitindo, nestas circunstâncias, que os usuários das demonstrações contábeis tenham a possibilidade de avaliar a tendência da entidade em termos de resultado e de patrimônio. IAS 16: As reavaliações devem ser feitas com suficiente regularidade de tal modo que a quantia escriturada não difira materialmente da que seria determinada pelo uso do justo valor à data do balanço. A freqüência das reavaliações ira depender da movimentação nos justos valores dos ativos fixos tangíveis que estão passando pelo processo. Quando o justo valor de um ativo reavaliado difira materialmente da sua quantia escriturada, é necessária uma nova reavaliação. Alguns itens de ativos fixos tangíveis podem sofrer movimentos significativos e voláteis nos justos valores necessitando, por conseguinte, reavaliação anual. Tais reavaliações freqüentes são desnecessárias para itens ativos fixos tangíveis que só apresentem movimentos insignificantes no justo valor. Em vez disso, pode ser suficiente à reavaliação cada três ou cinco anos. Segundo o Ibracom, os bens que estão em vias de serem descontinuados e os que não deverão ser repostos pela companhia não devem ser reavaliados e a reavaliação deve atingir todo o ativo imobilizado tangível, para impedir que determinados itens figurem por um critério e outros por base diferente de avaliação. IAS 16: Quando um item de ativo imobilizado é reavaliado, toda a classe do imobilizado à qual pertença esse ativo deve ser reavaliada.

8 Os itens integrados numa classe de ativo fixo tangível são reavaliados simultaneamente a fim de ser evitada a reavaliação seletiva de ativos e o relato de quantias nas demonstrações financeiras que sejam uma mistura de custos e valores em datas diferentes. Porém, uma classe de ativos pode ser reavaliada numa base rotativa desde que a reavaliação da classe de ativos se complete dentro de um curto período de tempo e desde que as reavaliações sejam mantidas atualizadas. Para a realização da Reavaliação devem ser nomeados em Assembléia três peritos, ou então uma empresa especializada, sendo que, no caso de Sociedade por Ações, os autores do laudo devem ainda estar presentes à Assembléia que aprovar a reavaliação, e no caso de outros tipos de sociedades, a nomeação dos peritos ou da empresa e a aprovação do laudo deverão ser pelo órgão adequado (reunião de cotistas ou da Diretoria, etc.) (IUDÍCIBUS, 1995). A lei n 6404/76 define que os peritos ou empresa especializada apresentarão laudo fundamentado, com a indicação dos critérios de avaliação e dos elementos de comparação adotados, devendo preservar todos os demais princípios de contabilidade, especialmente o da continuidade, que determinam que os bens do imobilizado destinam-se a ser utilizados na geração de produtos ou serviços, dentro do objeto social da empresa, e não a ser liquidados ou vendidos. O Ibracon, nos itens 23 e 24 de seu Pronunciamento fala que a legislação não faz referência quanto à especialização dos peritos, já que a perícia é um exame ou vistoria de caráter técnico especializado. Decorre, portanto, que os peritos devem possuir especialização na matéria pertinente ao objeto da avaliação. Também não é feita, pela legislação, qualquer menção quanto à independência dos peritos ou empresa avaliadora em relação à empresa ou a seus acionistas ou sócios. É, todavia, fundamental que os conceitos de independência profissional sejam observados na nomeação dos peritos. (PEREZ JUNIOR, 1998) Com relação a contabilização, o resultado de reavaliação, ou seja, a diferença entre o valor da nova avaliação e o valor líquido contábil do bem, corrigido monetariamente e depreciado

9 até a data da avaliação, deverá ser incorporado ao ativo reavaliado correspondente e que, segundo a Lei n 6.404, Art.182, 3º, terá como contrapartida uma conta denominada reserva de reavaliação, no Patrimônio Liquido, com o conseqüente reconhecimento dos impostos incidentes sobre a reserva de reavaliação (IUDÍCIBUS, 1995). Essa contrapartida do aumento de valor do ativo numa conta de reserva, segundo Sergio de Iudicibus (1995), se deve ao fato de que, pelos princípios contábeis (especificamente o da realização da Receita), não se pode incluir como lucro um ganho ainda não realizado, isto é, que não tenha sido efetivado mediante uma transação com terceiros e com isso originando dinheiro ou direito a recebê-lo (como regra geral). IAS 16: Quando uma quantia escriturada de um ativo for aumentada como resultado de uma reavaliação, o aumento deve ser creditado diretamente ao capital próprio numa conta com o título de excedente de reavaliação. Porém, um aumento de reavaliação deve ser reconhecido como rendimento à medida que reverte uma diminuição de reavaliação do mesmo ativo anteriormente reconhecido como um gasto. Com a Reavaliação, o ativo passa a ter novo custo, não precisando apresentar subdivisões, que indiquem o valor anterior e o acréscimo, um único total será apresentado, uma vez que o controle do valor reavaliado será efetuado na conta de Reserva. Para isso, é preciso que na conta de reserva de Reavaliação sejam abertas sub-contas, sendo interessante uma para cada bem reavaliado, para que possa ser feito o controle das transferências para Lucro Acumulado, procedimento que só ocorrerá com a realização da reserva. (OLIVEIRA, 1998). O valor adicionado ao Patrimônio Líquido precisa ser transferido da Reserva de Reavaliação para a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados, à medida que o ativo reavaliado for sendo realizado, sendo que, devem ser considerados como realizados os valores de reavaliação mediante a ocorrência da depreciação, amortização ou exaustão do valor da

10 reavaliação dos bens computada como custo ou despesa operacional no período ou baixa dos bens reavaliados em virtude de alienação ou perecimento. De acordo, com a Lei das S. A, art.187, 2º o valor da reserva de reavaliação somente depois de realizado poderá ser computado como lucro, para efeito de distribuição de dividendos ou participações. IAS 16: A reserva de reavaliação incluída no patrimônio liquido pode ser transferida diretamente para os lucros acumulados quando a reserva for realizada. A reserva, na sua totalidade pode ser realizada com a baixa ou a venda do ativo. Porém, parte da reserva pode ser realizada à medida que o ativo é usado pela entidade; nesse caso, o montante da reserva realizada é a diferença entre a depreciação baseada no valor reavaliado do ativo e a depreciação baseada no custo original do ativo. A transferência da reserva de reavaliação para lucros acumulados, não transita pela demonstração do resultado. Tanto sob o ponto de vista econômico, como do técnico-contabil, uma reavaliação só se justifica pela possibilidade de o bem reavaliado continuar a ser utilizado, com isso, após a reavaliação, a depreciação, amortização ou exaustão dos bens deverá ser calculada e contabilizada sobre o novo valor total. Para que sejam definidas as novas taxas de depreciação do ativo reavaliado, é indispensável que o laudo da Reavaliação indique a vida útil remanescente do mesmo. (IUDÍCIBUS, 1995) IAS 16: Quando um item de ativo fixo tangível for reavaliado, qualquer depreciação acumulada à data da reavaliação é: (a) Corrigida proporcionalmente com a alteração na quantia bruta do ativo a fim de que a quantia escriturada do ativo após a reavaliação iguale a quantia reavaliada. Este método é muitas vezes usado quando um ativo é

11 (b) reavaliado por meio um de índice para o seu custo de reposição depreciado; Eliminada contra o valor contábil escriturado do ativo, sendo a quantia líquida, ajustada para a quantia reavaliada para o ativo. Por exemplo, este método é usado para edifícios que sejam reavaliados para o valor de mercado. A quantia do ajustamento proveniente da reposição ou da eliminação da depreciação acumulada faz parte do aumento ou da diminuição da quantia escriturada. Na hipótese de os laudos de avaliação indicarem que, no conjunto, o total apurado é inferior ao valor líquido contábil dos bens correspondentes, devem ser observados os seguintes procedimentos: a) Quando de uma primeira avaliação ou quando não houver saldo na reserva não cabe o reconhecimento do efeito negativo. Todavia, a empresa deverá verificar se o valor líquido contábil dos ativos, considerados em conjunto, é recuperável através de suas operações futuras; b) Quando houver saldo na reserva de reavaliação o efeito negativo deve ser reconhecido, sendo que o valor reduzirá o imobilizado em contrapartida a reserva de reavaliação e a provisão para impostos de renda diferido. c) Quando o saldo da reserva de reavaliação for insuficiente para o registro de redução do ativo, esta insuficiência deve ser registrada como despesa não operacional, no resultado do exercício em que a reavaliação ocorrer, mediante constituição de provisão para perdas. Esta provisão somente deve ser reconhecida se a perda for considerada irrecuperável.(deliberação CVM 183/95, itens 20e 21) IAS 16: Quando uma quantia escriturada de um ativo for diminuída como resultado de uma reavaliação, a diminuição deve ser reconhecida como um gasto. Porém, uma diminuição de reavaliação deve ser debitada diretamente contra qualquer excedente

12 de reavaliação relatado até ao ponto em que a diminuição não exceda a quantia escriturada no excedente de reavaliação respeitante ao mesmo ativo. A reavaliação do bem e a reserva de reavaliação, como partes integrantes do ativo permanente e do patrimônio líquido da empresa, serão corrigidas monetariamente a partir da data-base de sua contabilização. Sempre que houver defasagem entre a data-base do laudo de avaliação e a data da Assembléia Geral Extraordinária ou da Reunião dos Quotistas que o aprova, deverá ser efetuada a atualização monetária dos valores do laudo de avaliação, pelo mesmo índice de correção do balanço. (Pronunciamento Ibracon, itens 32 e 38) O registro contábil da reavaliação somente pode ser efetuado no mesmo exercício em que o laudo da avaliação foi elaborado e aprovado pela assembléia dos acionistas, reunião ou assembléia dos quotistas, ou o equivalente para as demais entidades. Se a defasagem entre a database do laudo de avaliação e a de sua aprovação pela entidade provocar distorções relevantes, a contabilização da reavaliação deve ser efetuada com base em valores constantes do laudo de avaliação atualizados, mantendo as premissas nele utilizadas, ou seja, deverá ser efetuada a atualização monetária dos valores do laudo de avaliação, pelo mesmo índice de correção do balanço. (NBC T /09/2004) A parcela correspondente aos tributos incidentes sobre a reavaliação deve ser registrada no passivo exigível a longo prazo, sendo transferida para o passivo circulante, à medida que os ativos forem sendo realizados. As eventuais oscilações nas alíquotas dos tributos devem ser reconhecidas em contrapartida da reserva de reavaliação. O passivo dos tributos incidentes sobre a reserva de reavaliação não deve ser constituído para ativos que não se realizam por depreciação, amortização ou exaustão, como é o caso de terrenos, e para os quais não haja qualquer perspectiva de realização por alienação. (NBC T /09/2004)

13 IAS 16: Os efeitos no imposto sobre o rendimento, se os houver, resultantes da reavaliação do ativo fixo tangível são tratados na IAS 12, Impostos sobre o Rendimento. A companhia que realizar a reavaliação de seus ativos deverá divulgar esse fato em Nota Explicativa, contemplando as seguintes informações: a) As bases da reavaliação e os avaliadores, no ano da reavaliação; b) Histórico e a data da reavaliação; c) Sumário das contas objeto da reavaliação e respectivos valores; d) Efeito no resultado do exercício, oriundo das depreciações, amortizações ou exaustões sobre a reavaliação, e baixas posteriores; e) O tratamento quanto a dividendos e participações; f) O tratamento e os valores envolvidos quanto a impostos e contribuições e correção monetária especial eventualmente contida na reserva de reavaliação (Lei 6.404, art.176, 5º, item c e Deliberação CVM nº. 183/95). IAS 16: Quando bens do ativo imobilizado são informados por valores reavaliados, os seguintes elementos devem ser divulgados: (a) a base usada para reavaliar os ativos; (b) a data eficaz da reavaliação; (c) se esteve ou não envolvido um avaliador independente; (d) a natureza de quaisquer índices usados para determinar o custo de reposição; (e) a quantia escriturada de cada classe de ativo fixo tangível que teria sido incluída nas demonstrações financeiras caso os ativos tivessem sido escriturados segundo o tratamento de referência do parágrafo 28; (f) o excedente de reavaliação, indicando o movimento do período e de quaisquer restrições na distribuição do saldo a acionistas. Com relação à reavaliação de bens utilizados como integralização de capital subscrito pela empresa, a legislação fiscal (art.387 do RIR/94) permite que, quando se fizer a troca do ativo

14 pelas ações da investida, contabilize-se efetivamente como troca, mas não se faça necessariamente a transferência do lucro para o resultado, podendo-se jogá-lo em Reserva de Reavaliação. Nesse caso, a baixa da reserva de reavaliação para lucros acumulados passará a ser feita á medida que a empresa for recebendo lucros, dividendos, juros, etc. No caso de fusão, incorporação ou cisão de empresas, pode-se e deve-se fazer com que os ativos sejam escriturados pelo valor negociado, e toda a contrapartida do aumento deve também ficar como Reserva de Reavaliação na sociedade resultante da fusão ou incorporação, na sociedade cindida ou em uma ou mais das que resultarem a cisão. Na cisão, especificamente, a reserva de reavaliação deve ser atribuída a cada empresa resultante da cisão, com base nos ativos e na respectiva reavaliação que ficou com cada uma. (IUDÍCIBUS, 1995) No que diz respeito a efeitos da reavaliação de coligadas e controladas, caso a empresa investidora contabilize seu Investimento pelo método de custo, não precisará efetuar nenhuma alteração pelo fato de a investida haver reavaliado algum ativo.seu valor de aplicação continuará pelo custo corrigido monetariamente. Porém se o método utilizado for o da Equivalência Patrimonial, o procedimento será outro, uma vez que a investida aumentará seu Patrimônio Liquido devido à reavaliação. Como o aumento do Patrimônio liquido da investida, a investidora aumentará também, proporcionalmente a sua participação no capital da investida, seu ativo Investimento, para tê-lo atualizado com base no novo valor do Patrimônio Liquido da coligada ou controlada, sendo que a contrapartida desse aumento será também contra uma Reserva de Reavaliação, que especificará que se trata de reavaliação de ativos de empresa investida. Se a investidora possuir saldo não amortizado de ágio pago na aquisição desse investimento, decorrente da avaliação desses bens da investida, a preços superiores a seus valores

15 contábeis, tratará o acréscimo de seu investimento avaliado pela equivalência patrimonial como amortização de tal ágio.(perez JUNIOR, 1998) A realização da reserva de reavaliação de investidas será reconhecida pela investidora nas seguintes hipóteses: a) Na proporção em que a reserva de reavaliação da investida for sendo realizada; b) Na baixa dos investimentos em coligadas ou controladas que deram origem à reserva. Um ponto importante a ser ressaltado é a uniformidade que deve ser observada entre investidora e investidas. Quando uma empresa opta por reavaliar seus próprios ativos deve, como princípio geral, determinar às suas controladas e recomendar às suas coligadas que também assim procedam, facilitando assim a elaboração das demonstrações contábeis consolidadas. (IUDÍCIBUS,1995) IAS 16: Com relação à reavaliação de ativos por controladas e coligadas, subscrição de capital em outra empresa com conferência de bens e nas fusões, incorporações e cisões não foram encontradas referências no IAS 16.

16 EXEMPLOS PRÁTICOS DE CONTABILIZAÇÃO DA REAVALIAÇÃO Reavaliação de máquinas Valor da nova reavaliação: $1.000 Vida útil remanescente das máquinas: 5 anos (depreciação anual 20%) Tributos: 30% 1. Registro da reavaliação Grupo Conta Débito Crédito Debito Ativo Imobilizado Máquinas 1000 Credito Patrimônio Liquido Reserva de reavaliação Registro dos impostos diferidos Grupo Conta Débito Crédito Debito Patrimônio Liquido Res. de Reav. Tributos 300 Credito Exigível a Longo Prazo Provisão para tributos Realização da reserva de reavaliação (20% de depreciação no próximo ano) Grupo Conta Débito Crédito Debito Patrimônio Liquido Res. de Reavaliação 200 Credito Patrimônio Liquido Resultados Acumulados 200

17 4. Realização dos tributos diferidos Grupo Conta Débito Crédito Debito Patrimônio Liquido Resultados Acumulados 60 Credito Patrimônio Liquido Res.de Reav.Tributos Realização dos tributos diferidos Grupo Conta Débito Crédito Debito Exigível a Longo Prazo Resultados Acumulados 60 Credito Passivo Circulante Tributos a Recolher 60 Reavaliação de controladas e coligadas A Investidora X possui participação societária de 60% na Controlada Y, sendo que a Investidora avalia tal investimento pelo método da equivalência patrimonial. Em 31/08/X6 a controlada procede à reavaliação de seus terrenos, tendo contabilizado uma reavaliação de $500, como segue: a) Contabilização na Controlada Y Registro contábil em 31/08/X6 da reavaliação efetuada nos seus terrenos: Débito Crédito Ativo Imobilizado Patrimônio Líquido Terrenos $500 Reserva de Reavaliação $500

18 b) Contabilização na Investidora X Registro contábil em 31/08/X6 do reconhecimento de sua participação de 60% no acréscimo ocorrido no patrimônio líquido de sua investida Y. Débito Ativo Permanente Participações Societárias em Outras Empresas Controlada Y $300 Crédito Patrimônio Líquido Reserva de Reavaliação Reavaliação efetuada pela Controlada Y $300 A participação da Investidora é de 60%. Portanto, $500 x 60% = $300

19 CONCLUSÃO Existem mais semelhanças do que diferenças entre os procedimentos contábeis para reavaliação de imobilizado no Brasil e as práticas contábeis internacionais de acordo com as leis, normas, práticas e recomendações feitas pelos órgãos competentes que regulamentam as praticas contábeis no Brasil e internacionalmente. Uma das particularidades é com relação ao imposto de renda diferido, de acordo com o Princípio Contábil da Competência, se a contabilidade já reconheceu uma reserva, a despesa de Imposto de Renda deve ser reconhecida nesse mesmo período, ainda que tais receitas e lucros tenham a sua tributação diferida para efeitos fiscais, ou seja, o Imposto de Renda incidente sobre elas será pago em períodos futuros. Podemos concluir que a avaliação de ativos pelo custo corrigido monetariamente é o critério preferencialmente abordado pelos princípios fundamentais de contabilidade, sendo que a reavaliação passa a ser um critério alternativo, que, se adotada dentro dos parâmetros e critérios técnicos definidos no Pronunciamento do Ibracon, constitui-se em prática contábil aceitável. Estando essa posição em harmonia com as normas internacionais de contabilidade do " IASC - International Accounting Standards Committee. O ideal seria que as normas fossem unificadas mundialmente, para que os usuários tivessem informações cada vez mais simples. Esta unificação teria de respeitar as particularidades de cada país, onde o órgão competente daquele país emitisse suas particularidades, mas de forma geral, que a contabilidade tivesse somente uma norma. REFERÊNCIAS

20 IUDICIBUS, Sérgio de, MARTINS, Eliseu, GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de contabilidade das sociedades por ações:aplicável também as demais sociedades.4.ed. São Paulo:Atlas,1995. PEREZ JUNIOR, José Hernandez, OLIVEIRA, Luís Martins de. Contabilidade avançada.2.ed.são Paulo:Atlas,1998. PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Conversão de demonstrações contábeis para moeda estrangeira. 5.ed. São Paulo:Atlas, BRASIL. Lei das Sociedades por Ações nº de 15 de dezembro de1976. BRASIL. Lei nº 9.249, de 26 de dezembro BRASIL. Pronunciamento nº XXIV do Instituto Brasileiro de Contadores - Ibracon BRASIL. NPC 24 BRASIL. Instrução da CVM nº 247/96 Disponível em: < Acesso em: 02 nov.2005 < Acesso em: 02 nov.2005 < Acesso em:02 nov.2005 < Acesso em: 30 out.2005 < Acesso em:30 out.2005 < > Acesso em: 29 out.2005 < Acesso em:28 out.2005

CIRCULAR Nº 2824. Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008.

CIRCULAR Nº 2824. Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008. CIRCULAR Nº 2824 Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008. Altera procedimentos para reavaliação de imóveis de uso próprio por parte de instituições financeiras, demais instituições

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008 Dispõe sobre a aplicação da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera as Instruções CVM n 247, de 27 de março de 1996 e 331, de 4 de abril de 2000. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Ajustes de Avaliação Patrimonial.

Ajustes de Avaliação Patrimonial. Ajustes de Avaliação Patrimonial. (Lei 6.404/76, art. 178 2 ) Prof. MSc. Wilson Alberto Zappa Hoog i Resumo: Apresentamos um breve comentário sobre a conta Ajustes de Avaliação Patrimonial, criada pela

Leia mais

Profa. Divane Silva. Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA

Profa. Divane Silva. Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Profa. Divane Silva Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA A disciplina está dividida em 04 Unidades: Unidade I 1. Avaliação de Investimentos Permanentes Unidade II 2. A Técnica da Equivalência Patrimonial

Leia mais

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO 2 -DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS. OBJETIVO E CONTEÚDO Os objetivos da Análise das Demonstrações Contábeis podem ser variados. Cada grupo de usuários pode ter objetivos específicos para analisar as Demonstrações

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 2

Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 2 Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 2 INVESTIMENTOS PERMANENTES Avaliados pelo método de equivalência patrimonial MEP Procedimentos

Leia mais

Rotina CONOR/SUNOT/CGE n.º 028/2014 Rio de Janeiro, 24 de março de 2014.

Rotina CONOR/SUNOT/CGE n.º 028/2014 Rio de Janeiro, 24 de março de 2014. Rotina CONOR/SUNOT/CGE n.º 028/2014 Rio de Janeiro, 24 de março de 2014. Trata a presente rotina dos procedimentos contábeis para registro dos Ajustes de Avaliação Patrimonial, objeto da Resolução CFC

Leia mais

PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL. Parte 3 Procedimento Contábil da Reavaliação

PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL. Parte 3 Procedimento Contábil da Reavaliação PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL Parte 3 Procedimento Contábil da Reavaliação Conforme comentado na parte 2, durante o período de transição da contabilidade municipal aos novos

Leia mais

DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007. Autor - Manoel Moraes Jr

DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007. Autor - Manoel Moraes Jr DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007 Autor - Manoel Moraes Jr OBJETIVOS DA DOAR Apresentar de forma ordenada e sumariada as informações relativas

Leia mais

Original assinado por ROBERTO TEIXEIRA DA COSTA Presidente. NORMAS ANEXAS À INSTRUÇÃO N o 001 DE 27 DE ABRIL DE 1978.

Original assinado por ROBERTO TEIXEIRA DA COSTA Presidente. NORMAS ANEXAS À INSTRUÇÃO N o 001 DE 27 DE ABRIL DE 1978. Dispõe sobre as normas e procedimentos para contabilização e elaboração de demonstrações financeiras, relativas a ajustes decorrentes da avaliação de investimento relevante de companhia aberta em sociedades

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 2. PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS E DESTINAÇÃO DO RESULTADO APURADO NO PERÍODO

1. INTRODUÇÃO 2. PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS E DESTINAÇÃO DO RESULTADO APURADO NO PERÍODO 1. INTRODUÇÃO PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 10, DE 23 DE MAIO DE 1986. EMENTA: Procedimentos a serem observados pelas companhias abertas na elaboração das Demonstrações Financeiras Extraordinárias de 28.02.86.

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.137/08 Aprova a NBC T 16.10 Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004

RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004 CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004 Aprova a NBC T 19.2 - Tributos sobre Lucros. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Leia mais

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 03: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÓPICO 02: BALANÇO PATRIMONIAL. É a apresentação padronizada dos saldos de todas as contas patrimoniais, ou seja, as que representam

Leia mais

SEMINÁRIO ABRASCA A NOVA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA (LEI 12.973/14) AJUSTE A VALOR JUSTO E AJUSTE A VALOR PRESENTE

SEMINÁRIO ABRASCA A NOVA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA (LEI 12.973/14) AJUSTE A VALOR JUSTO E AJUSTE A VALOR PRESENTE SEMINÁRIO ABRASCA A NOVA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA (LEI 12.973/14) AJUSTE A VALOR JUSTO E AJUSTE A VALOR PRESENTE Considerações gerais Tratamento tributário e suas restrições Ajuste a Valor Presente AVP Ajuste

Leia mais

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS APLICÁVEIS 1. Este pronunciamento tem por objetivo normatizar o tratamento contábil do imposto de

Leia mais

6 Balanço Patrimonial - Passivo - Classificações das Contas, 25 Exercícios, 26

6 Balanço Patrimonial - Passivo - Classificações das Contas, 25 Exercícios, 26 Prefácio 1 Exercício Social, 1 Exercícios, 2 2 Disposições Gerais, 3 2.1 Demonstrações financeiras exigidas, 3 2.2 Demonstrações financeiras comparativas, 4 2.3 Contas semelhantes e contas de pequenos,

Leia mais

Amortização de ágio ou deságio somente influenciará o resultado quando da alienação do investimento

Amortização de ágio ou deságio somente influenciará o resultado quando da alienação do investimento Conheça o tratamento fiscal aplicável ao ágio e ao deságio apurados na aquisição dos investimentos avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial - MEP AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS - Ágio ou Deságio na

Leia mais

O Impacto da Lei 11.638/07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008

O Impacto da Lei 11.638/07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008 O Impacto da Lei 11.638/07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008 Pronunciamento CPC 013 Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08 Antônio Carlos Palácios Vice-Presidente

Leia mais

IFRS EM DEBATE: Aspectos gerais do CPC da Pequena e Média Empresa

IFRS EM DEBATE: Aspectos gerais do CPC da Pequena e Média Empresa IFRS EM DEBATE: Aspectos gerais do CPC da Pequena e Média Empresa outubro/2010 1 SIMPLIFICAÇÃO DOS PRONUNCIAMENTOS: Pronunciamento CPC PME - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (225 páginas)

Leia mais

Prezado(a) Concurseiro(a),

Prezado(a) Concurseiro(a), Prezado(a) Concurseiro(a), A prova do TCM/RJ foi realizada no último final de semana e vou aproveitar para resolver as questões de Contabilidade Geral de forma simplificada e objetiva (nos cursos online,

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado 13/11/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Avaliação e Mensuração de Bens Patrimoniais em Entidades do Setor Público 1. DEFINIÇÕES Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior

Leia mais

AGENTE E ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL Disciplina: Contabilidade Prof.: Adelino Data: 07/12/2008

AGENTE E ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL Disciplina: Contabilidade Prof.: Adelino Data: 07/12/2008 Alterações da Lei 6404/76 Lei 11638 de 28 de dezembro de 2007 Lei 11638/07 que altera a Lei 6404/76 Art. 1o Os arts. 176 a 179, 181 a 184, 187, 188, 197, 199, 226 e 248 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Observação: Este Sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

CISÃO PARCIAL DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS - ASPECTOS CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIOS

CISÃO PARCIAL DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS - ASPECTOS CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIOS CISÃO PARCIAL DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS - ASPECTOS CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIOS Por Ivan Pinto A cisão de uma Entidade sem Fins Lucrativos não implica na extinção da entidade cindida, uma vez que a própria

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto

Leia mais

CONTABILIDADE: DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) PROCEDIMENTOS

CONTABILIDADE: DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) PROCEDIMENTOS CONTABILIDADE: DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) PROCEDIMENTOS SUMÁRIO 1. Considerações Iniciais 2. Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) na Lei das S.A. 3. Demonstração

Leia mais

ASPECTOS LEGAIS DA ALTERAÇÃO DO VALOR DA RESERVA DE REAVALIAÇÃO

ASPECTOS LEGAIS DA ALTERAÇÃO DO VALOR DA RESERVA DE REAVALIAÇÃO INTRODUÇÃO Ref.: Instrução CVM n o 189, de 25 de junho de 1992, que estipula o tratamento contábil a ser dado à reserva de reavaliação, inclusive impostos e contribuições incidentes, em consonância com

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 9 Mutações do Patrimônio Líquido

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 9 Mutações do Patrimônio Líquido 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Mutações do Patrimônio Líquido Tópicos do Estudo Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados nos moldes da Lei das

Leia mais

IRPJ - REAVALIAÇÃO DE BENS BASE LEGAL PARA O PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE BENS

IRPJ - REAVALIAÇÃO DE BENS BASE LEGAL PARA O PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE BENS Page 1 of 14 IRPJ - REAVALIAÇÃO DE BENS BASE LEGAL PARA O PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE BENS A Lei 6.404/76 (também chamada Lei das S/A), em seu artigo 8 º, admite a possibilidade de se avaliarem os ativos

Leia mais

Curso Extensivo de Contabilidade Geral

Curso Extensivo de Contabilidade Geral Curso Extensivo de Contabilidade Geral Adelino Correia 4ª Edição Enfoque claro, didático e objetivo Atualizado de acordo com a Lei 11638/07 Inúmeros exercícios de concursos anteriores com gabarito Inclui

Leia mais

Unidade II. Unidade II

Unidade II. Unidade II Unidade II 2 Outras metodologias aplicadas 2.1 Metodologia do valor patrimonial de mercado Nesta metodologia, o enfoque é a determinação do valor da empresa a partir de seu valor patrimonial de mercado.

Leia mais

Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes

Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes Relatório dos auditores independentes Aos Administradores e Quotistas

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 534, DE 29 DE JANEIRO DE 2008

DELIBERAÇÃO CVM Nº 534, DE 29 DE JANEIRO DE 2008 TEXTO INTEGRAL DA, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA DELIBERAÇÃO CVM Nº 624, DE 28 DE JANEIRO DE 2010 (DOCUMENTO DE REVISÃO CPC Nº 01) Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 02 do Comitê de Pronunciamentos

Leia mais

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte BALANÇO PATRIMONIAL 1. CRITÉRIO DE DISPOSIÇÃO DAS CONTAS NO ATIVO E NO PASSIVO (ART. 178 DA LEI 6.404/76): a. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos

Leia mais

PROCESSOS DE REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA 1

PROCESSOS DE REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA 1 PROCESSOS DE REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA 1 1.1 - Aspectos Introdutórios 1.1.1 - Objetivos Básicos Tais operações tratam de modalidades de reorganização de sociedades, previstas em lei, que permitem às empresas,

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral 1. Em relação ao princípio contábil da Competência, é correto afirmar que (A) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o efetivo desembolso financeiro

Leia mais

Adoção Inicial dos arts. 1º a 70 da Lei 12.973/2014. Lei 12.973/14 e IN RFB 1.515/14

Adoção Inicial dos arts. 1º a 70 da Lei 12.973/2014. Lei 12.973/14 e IN RFB 1.515/14 Adoção Inicial dos arts. 1º a 70 da Lei 12.973/2014 Adoção Inicial dos arts. 1º a 70 da Lei 12.973/2014 Lei 12.973/14 e IN RFB 1.515/14 Lei nº 12.973/2014 arts. 64 a 70 Adoção Inicial => procedimentos

Leia mais

Dividendos a Receber A Ações de Controladas Cia B 100.000,00

Dividendos a Receber A Ações de Controladas Cia B 100.000,00 Bom dia, caros colegas! Mais uma vez é um enorme prazer conversar com vocês sobre contabilidade avançada. Desta vez trago as questões de contabilidade avançada do concurso de Auditor Fiscal de Tributos

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA Sumário 1. Considerações Iniciais 2. Estrutura da Demonstração do Valor Adicionado 2.1 - Grupo de Receita Bruta - Outras Receitas 2.2 - Grupo de Insumos Adquiridos

Leia mais

Teste de recuperabilidade Impairment test

Teste de recuperabilidade Impairment test 1 Teste de recuperabilidade Impairment test A informação tem sido considerada o principal insumo para a obtenção de um conhecimento maior acerca das decisões que devem ser tomadas no âmbito das organizações.

Leia mais

CPC 15. Combinações de Negócios. Conselho Regional de Contabilidade - CE AUDIT

CPC 15. Combinações de Negócios. Conselho Regional de Contabilidade - CE AUDIT CPC 15 Combinações de Negócios Conselho Regional de Contabilidade - CE AUDIT Agenda Introdução e Objetivos Alcance Definições e Escopo Tipos de Aquisições Aplicação do Método de Aquisição Ativos e Passivos

Leia mais

IBRACON NPC VI - INVESTIMENTOS - PARTICIPAÇÕES EM OUTRAS SOCIEDADES

IBRACON NPC VI - INVESTIMENTOS - PARTICIPAÇÕES EM OUTRAS SOCIEDADES IBRACON NPC VI - INVESTIMENTOS - PARTICIPAÇÕES EM OUTRAS SOCIEDADES INTRODUÇÃO 1. Este pronunciamento abrange as participações em sociedades coligadas e controladas e as participações minoritárias de natureza

Leia mais

INCORPORAÇÃO PAPEL DE TRABALHO DA INCORPORAÇÃO. Subsidiária S.A S.A. Ativos 1.000 370 1370

INCORPORAÇÃO PAPEL DE TRABALHO DA INCORPORAÇÃO. Subsidiária S.A S.A. Ativos 1.000 370 1370 1 INTRODUÇÃO INCORPORAÇÃO A incorporação é um processo no qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. As incorporações de entidades sob controle

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R1) Demonstrações Separadas

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R1) Demonstrações Separadas COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R1) Demonstrações Separadas Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 27 (IASB BV 2011) Índice Item ALCANCE 1 3 DEFINIÇÕES

Leia mais

INDENIZAÇÃO CONTRATUAL EXIGIDA PELA LEI 11.445 INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS

INDENIZAÇÃO CONTRATUAL EXIGIDA PELA LEI 11.445 INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS INDENIZAÇÃO CONTRATUAL EXIGIDA PELA LEI 11.445 UMA ABORDAGEM PARA O TRANSPORTE INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS Pelas disposições da Lei 11.445 as concessões em caráter precário, as que estiverem com prazo

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.638, DE 28 DEZEMBRO DE 2007. Mensagem de veto Altera e revoga dispositivos da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e

Leia mais

2. APURAÇÃO E DESTINAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO SOCIAL

2. APURAÇÃO E DESTINAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO SOCIAL 1. INTRODUÇÃO EMENTA: Procedimentos a serem observados pelas companhias abertas na elaboração das demonstrações financeiras relativas ao encerramento do exercício social a partir de 28.02.86. Inteligência

Leia mais

Raízen Combustíveis S.A.

Raízen Combustíveis S.A. Balanço patrimonial consolidado e condensado (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Ativo 30.06.2014 31.03.2014 Passivo 30.06.2014 31.03.2014 Circulante Circulante Caixa e equivalentes

Leia mais

NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07

NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07 NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07 José Félix de Souza Júnior Objetivo e Alcance Deve ser aplicado na contabilização e na divulgação de subvenção governamental

Leia mais

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 1.1 - CONCEITO A Demonstração das Origens e Aplicações de recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória por força da lei

Leia mais

Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado.

Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado. A Ação Os títulos negociáveis em Bolsa (ou no Mercado de Balcão, que é aquele em que as operações de compra e venda são fechadas via telefone ou por meio de um sistema eletrônico de negociação, e onde

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL SIMPLIFICADA PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL SIMPLIFICADA PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL SIMPLIFICADA PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE ORIENTAÇÕES RECEBIDAS DO FÓRUM PERMANENTE DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE,

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

Programas de Auditoria para Contas do Ativo

Programas de Auditoria para Contas do Ativo Programas de Auditoria para Contas do Ativo ATIVO CIRCULANTE Auditoria Contábil PASSIVO E PATRIMÔMIO LÍQUIDO CIRCULANTE Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras Contas a Receber Estoques Impostos a Recuperar

Leia mais

Notas Explicativas. Armando Madureira Borely armando.borely@globo.com

Notas Explicativas. Armando Madureira Borely armando.borely@globo.com CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Home page: www.crc.org.br - E-mail: cursos@crcrj.org.br Notas Explicativas Armando Madureira Borely armando.borely@globo.com (Rio de Janeiro)

Leia mais

O Ágio na Subscrição. O Caso do Art. 36 da Lei n 10.637/02

O Ágio na Subscrição. O Caso do Art. 36 da Lei n 10.637/02 Iniciar Conceitos Iniciais O Ágio na Aquisição O Ágio na Subscrição O Caso do Art. 36 da Lei n 10.637/02 Fim Conceitos iniciais Fontes para intituir tributos Lei Princípio da Reserva Legal Art. 5º Todos

Leia mais

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Niterói Administradora de Imóveis S/A Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Em 30 de Junho de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006, 2005 e 2004 Parecer dos auditores independentes

Leia mais

Fundamentos Decifrados de Contabilidade

Fundamentos Decifrados de Contabilidade 1 Resultado... 1 1.1 Receitas... 1 1.2 Despesas... 3 1.3 Ajustes... 6 2 Os conceitos de capital e de manutenção do capital... 7 1 Resultado O resultado é a medida mais utilizada para aferir a performance

Leia mais

Graal Investimentos S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 (em fase pré-operacional)

Graal Investimentos S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 (em fase pré-operacional) Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 (em fase pré-operacional) Demonstrações financeiras Período de 10 de agosto de 2011 (data de constituição da Companhia) a 31 de dezembro de 2011 (em

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CAPÍTULO 33 Este Capítulo é parte integrante do Livro Contabilidade Básica - Finalmente Você Vai Entender a Contabilidade. 33.1 CONCEITOS A demonstração dos fluxos de caixa evidencia as modificações ocorridas

Leia mais

O Comitê de Pronunciamentos - CPC. Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de Contabilidade - FBC

O Comitê de Pronunciamentos - CPC. Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de Contabilidade - FBC O Comitê de Pronunciamentos - CPC Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de - FBC Objetivo: O estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de e a divulgação de informações

Leia mais

3. Adotam-se, para os fins deste capítulo, as seguintes definições:

3. Adotam-se, para os fins deste capítulo, as seguintes definições: SEÇÃO : 1 - Disposições Gerais 1. Este capítulo dispõe sobre o registro do investimento estrangeiro direto no País, em moeda nacional ou estrangeira, efetuado de forma declaratória e por meio eletrônico

Leia mais

Etapas para a elaboração do Balanço Patrimonial e consequentemente, das Demonstrações Financeiras.

Etapas para a elaboração do Balanço Patrimonial e consequentemente, das Demonstrações Financeiras. Etapas para a elaboração do Balanço Patrimonial e consequentemente, das Demonstrações Financeiras. Prof. MSc. Wilson Alberto Zappa Hoog Resumo: Apresenta-se uma breve análise sobre as vinte etapas para

Leia mais

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 80 Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 Parecer dos Auditores Independentes 81 Aos Acionistas da Inepar Telecomunicações S.A Curitiba - PR 1. Examinamos

Leia mais

Teoria da Contabilidade. Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1

Teoria da Contabilidade. Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1 Teoria da Contabilidade Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1 Origem Evolução do sistema capitalista; Necessidade de ampliação das instalações; Investimento tecnológico; Redução de custos; Empréstimos

Leia mais

IMPORTAÇÕES DE BENS PARA O ATIVO IMOBILIZADO

IMPORTAÇÕES DE BENS PARA O ATIVO IMOBILIZADO IMPORTAÇÕES DE BENS PARA O ATIVO IMOBILIZADO Sumário 1. Custo de Aquisição 2. Classificação Contábil 2.1 - Variações Cambiais 2.2 - Impostos Incidentes Sobre o Bem Importado 2.3 - IOF Sobre a Operação

Leia mais

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto Olá, pessoal! Aqui estou eu de novo, para continuar o assunto da aula passada: Fluxo de Caixa e Demonstração do Fluxo de Caixa. Assunto da maior importância, que está sendo cobrado nos atuais concursos

Leia mais

Faz saber que foi aprovada em seu Plenário a seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC), que tem por base o CT 04/2010 (R2) do Ibracon:

Faz saber que foi aprovada em seu Plenário a seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC), que tem por base o CT 04/2010 (R2) do Ibracon: Norma Brasileira de Contabilidade CFC/CTA Nº 2 DE 27/02/2015 Publicado no DO em 9 mar 2015 Dá nova redação ao CTA 02 que trata da emissão do relatório do auditor independente sobre demonstrações contábeis

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 23 (IASB BV 2011) Índice OBJETIVO 1 Item ALCANCE 2

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 920/01. Aprova, Da NBC T 10 Dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas, o item: NBC T 10.8 Entidades Cooperativas.

RESOLUÇÃO CFC N.º 920/01. Aprova, Da NBC T 10 Dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas, o item: NBC T 10.8 Entidades Cooperativas. RESOLUÇÃO CFC N.º 920/01 Aprova, Da NBC T 10 Dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas, o item: NBC T 10.8 Entidades Cooperativas. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas

Leia mais

Assunto: Registro de participações avaliadas pelo método da equivalência patrimonial e tratamento de dividendos a receber

Assunto: Registro de participações avaliadas pelo método da equivalência patrimonial e tratamento de dividendos a receber Nota Técnica nº 001/2013 Florianópolis, 24 de junho de 2013. Assunto: Registro de participações avaliadas pelo método da equivalência patrimonial e tratamento de dividendos a receber Senhor Diretor de

Leia mais

Aula Nº 9 Depreciação Conceitos e Métodos

Aula Nº 9 Depreciação Conceitos e Métodos Aula Nº 9 Depreciação Conceitos e Métodos Objetivos da aula: Esta aula tem por objetivo apresentar conceitos de Ativo Imobilizado, Depreciação, Amortização e Exaustão e os métodos de depreciação para calcular

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrações Contábeis por Tipo e Tamanho de Empresa e Reflexos na Escrituração Contábil Digital (ECD)

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrações Contábeis por Tipo e Tamanho de Empresa e Reflexos na Escrituração Contábil Digital (ECD) 1 Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrações Contábeis por Tipo e Tamanho de Empresa e Reflexos na Escrituração Contábil Digital (ECD) 04/06/2014. Contábeis por Tipo e Tamanho de Empresa 1

Leia mais

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ]

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ] 01 - Q223454A contabilidade foi definida no I Congresso Brasileiro de Contabilidade como: a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativo aos atos e fatos da administração

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL DA INVESTIDORA ALFA EM 31/12/X0, ANTES DOS AJUSTES PELO MEP (EM R$/MIL)

BALANÇO PATRIMONIAL DA INVESTIDORA ALFA EM 31/12/X0, ANTES DOS AJUSTES PELO MEP (EM R$/MIL) EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO DO MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL BALANÇO PATRIMONIAL DA INVESTIDORA ALFA EM 31/12/X0, ANTES DOS AJUSTES PELO MEP (EM R$/MIL) BALANÇO PATRIMONIAL DA INVESTIDORA ALFA EM 31/12/X0,

Leia mais

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças Prof. Moab Aurélio Competências a serem trabalhadas PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO GESTÃO FINANCEIRA CONTABILIDADE ACI : ESTUDO

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES 1. BREVE HISTÓRICO DO CLUBE CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012 O Esporte Clube Vitória, fundado na cidade do Salvador, onde tem foro e sede,

Leia mais

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO Alunos: Gleidiane Lacerda de Souza Raichelle Piol Professor: Aldimar Rossi RESUMO: O presente trabalho tem a finalidade de falar de Juros sobre capital próprio (JSCP) é uma

Leia mais

Contabilidade Avançada Ajuste a valor presente e mensuração ao valor justo

Contabilidade Avançada Ajuste a valor presente e mensuração ao valor justo Contabilidade Avançada Ajuste a valor presente e mensuração ao valor justo Prof. Dr. Adriano Rodrigues Assuntos abordados nesse tópico: Ajuste a valor presente: Fundamentação Mensuração ao valor justo

Leia mais

ASSUNTOS PARA REVISÃO DO PLANO DE CONTAS ORIGEM DATA ASSUNTO TEMA POSIÇÃO JUSTIFICATIVAS

ASSUNTOS PARA REVISÃO DO PLANO DE CONTAS ORIGEM DATA ASSUNTO TEMA POSIÇÃO JUSTIFICATIVAS 1 2 poderá até deverá 3 4 no máximo, até 30 de abril até 30 de abril 5 6 7 vu = estimativa de vida útil do material ou equipamento desativado e após recuperado, em condições normais de operação e manutenção

Leia mais

2. Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros

2. Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 35. Instrumentos Financeiros 1. Conceitos 1 - Para fins de registro contábil, considera-se: (Res 3534 art 2º) a) instrumento

Leia mais

Nota Técnica n. 001/2015/GECOG Vitória, 13 de janeiro de 2015. Registro de Passivos sem Suporte Orçamentário.

Nota Técnica n. 001/2015/GECOG Vitória, 13 de janeiro de 2015. Registro de Passivos sem Suporte Orçamentário. Técnica n. 001/2015/GECOG Vitória, 13 de janeiro de 2015. Assunto: Registro de Passivos sem Suporte Orçamentário. 1 Trata-se de orientação acerca do reconhecimento contábil de obrigações sem suporte orçamentário

Leia mais

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil:

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil: Contabilidade Avançada Prof. Dr. Adriano Rodrigues Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) Normas Contábeis: No IASB: IAS 31 Interests in Joint Ventures No CPC: CPC 19 (R1)

Leia mais

Relatório dos auditores independentes sobre revisão especial das Informações Financeiras Trimestrais (IFTs) Trimestre findo em 30 de setembro de 2002

Relatório dos auditores independentes sobre revisão especial das Informações Financeiras Trimestrais (IFTs) Trimestre findo em 30 de setembro de 2002 kpmg Caixa Econômica Federal Relatório dos auditores independentes sobre revisão especial das Informações Financeiras Trimestrais (IFTs) Trimestre findo em 30 de setembro de 2002 KPMG Auditores Independentes

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013 001 O que se entende por receitas e despesas não operacionais? Receitas e despesas não operacionais são aquelas decorrentes

Leia mais

Avaliação de Investimentos pelo Método de Equivalência Patrimonial. Contabilidade Avançada I Profª MSc. Maria Cecilia Palácio Soares

Avaliação de Investimentos pelo Método de Equivalência Patrimonial. Contabilidade Avançada I Profª MSc. Maria Cecilia Palácio Soares Avaliação de Investimentos pelo Método de Equivalência Patrimonial Contabilidade Avançada I Profª MSc. Maria Cecilia Palácio Soares Aspectos Introdutórios No Método de Equivalência Patrimonial, diferentemente

Leia mais

CEMEPE INVESTIMENTOS S/A

CEMEPE INVESTIMENTOS S/A CEMEPE INVESTIMENTOS S/A RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis do exercício encerrado

Leia mais

PROTOCOLO E JUSTIFICAÇÃO DE INCORPORAÇÃO DA OHL BRASIL PARTICIPAÇÕES EM INFRA-ESTRUTURA LTDA. POR OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A.

PROTOCOLO E JUSTIFICAÇÃO DE INCORPORAÇÃO DA OHL BRASIL PARTICIPAÇÕES EM INFRA-ESTRUTURA LTDA. POR OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A. PROTOCOLO E JUSTIFICAÇÃO DE INCORPORAÇÃO DA OHL BRASIL PARTICIPAÇÕES EM INFRA-ESTRUTURA LTDA. POR OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A. Por este instrumento, OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A., companhia aberta

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 ATIVO CIRCULANTE Compreende contas que estão constantemente em giro, sua conversão em moeda corrente ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social. As contas devem

Leia mais

Critérios de Avaliação do Ativo Investimentos

Critérios de Avaliação do Ativo Investimentos Critérios de Avaliação do Ativo Investimentos 10.1 - Conceitos Norma da lei societária: III os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248

Leia mais