Caracterização Fitofisionômica do fragmento do Bioma Cerrado existente no Bosque dos Buritis Goiânia-GO

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1 Caracterização Fitofisionômica do fragmento do Bioma Cerrado existente no Bosque dos Buritis Goiânia-GO Jefferson Pereira da Silva MBA Engenharia Sanitária e Ambiental Instituto de Pós-Graduação - IPOG Goiânia, GO (06 /08/2013) Resumo O bioma cerrado mesmo em condições de degradação eminente apresenta em sua amplitude diversas características demarcadas em seus aspectos físicos e químicos, além de possuir uma vasta diversidade florística e faunística endêmicas criticamente ameaçadas. O presente trabalho tem por objetivo caracterizar a fitofisionômia da remanescência desse tipo de bioma encontrado no Bosque dos Buritis, Goiânia-GO. Na área em estudo, foram colhidos registros fotográficos da vegetação com o intuíto de comparar os mesmos com as classificações paisagísticas propostas na literatura possibilitando traçar um parâmetro comparativo e diagnóstico da flora existente no local. Os resultados permitiram afirmar que existe uma predominância das fitofisionômias de aspecto florestal, apresentando um tipo de mosaico vegetativo, bem como a presença de veredas dentre outras formações vegetativas que demarcam bem as características do bioma cerrado existente no Bosque. Palavras-chave: Biodiversidade; Cerradão; Veredas; Bosque dos Buritis 1. Introdução O bioma cerrado com uma extensão de mais de 8,5 milhões de Km 2, distribuídos por latitudes que vão desde aproximadamente 5 N até quase 34 S ocorrendo deste o Amapá e Roraima, em latitudes ao norte do Equador, até o Paraná, já dentro do trópico de capricórnio, no sentido das longitudes, ele aparece desde Pernambuco, Alagoas, Sergipe até o Pará e o Amazonas, aqui como encraves dentro da floresta amazônica (COUTINHO, 2006). Possui um grande potencial comercial em diversos aspectos sustentáveis, proveniente da utilização dos recursos de fauna e principalmente da flora nativa, junto às indústrias de cosméticos, fármacos, alimentação entre outros seguimentos ainda pouco explorados. Segundo Mendonça et al. (1998 apud FELFILI. et al, 2001), a flora do cerrado é uma das mais ricas dentre as savanas do mundo, com uma estimativa superior a espécies vasculares. De acordo com Coutinho (2006) o bioma possui características fitofisionômicas, bem distintas, sendo estas relacionadas ao solo, relevo, clima, fauna e vegetação Bioma Cerrado Em sua definição mais ampla, o cerrado ocupa cerca de um quinto do território do Brasil (SILVA, 2006) sendo considerado o segundo maior bioma brasileiro de acordo com dados do IBGE, onde apenas 15% de sua área total encontram-se em estado de conservação

2 permanente (fig. 1). Estima-se que a área core ou nuclear do domínio do cerrado tenha aproximadamente 1,5 Milhões de Km 2 (COUTINHO, 2006), e se encontre distribuída principalmente, pelo Planalto Central Brasileiro, nos Estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, parte de Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal, totalizando aproximadamente ha. Existem ainda outras áreas de Cerrado, chamadas periféricas ou ecótonos, que são transições com os biomas Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga (IBAMA, 2005). Segundo Coutinho (2006) poucas são as unidades de conservação, com áreas bem significativas, onde o cerrado é o bioma dominante. Entre elas podemos mencionar o Parque Nacional das Emas ( ha), o Parque Nacional Grande Sertão Veredas ( ha), o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães ( ha), o Parque Nacional da Serra da Canastra ( ha), o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros ( ha), que vem a ser o maior sob território goiano e o Parque Nacional de Brasília ( ha). A flora do cerrado por sua vez é riquíssima e muito pouco explorada sob o ponto de vista de aproveitamento sustentável. Estimativas atuais sobre a composição do estrato herbáceo mostram cerca de espécies, sendo delas do estrato arbóreo-arbustivo e do herbáceo-subarbustivo. Como famílias de maior expressão se destacaram as Leguminosas (Mimosaceae, Fabaceae e Caesalpiniaceae), entre as lenhosas, e as Gramíneas (Poaceae) e Compostas (Asteraceae), entre as herbáceas (COUTINHO, 2006). A vegetação, considerada aqui em seu sensu lato, não possui uma fisionomia única em toda a sua extensão (COUTINHO, 2006). A flora do cerrado apresenta uma característica marcantemente melitófila, mesmo considerando a escassez de informações para o estrato herbáceo (SILVA, 2006), sendo reconhecido devido às suas diversas formações ecossistêmicas. A fitofisionômia é a primeira impressão causada pela vegetação observada em determinado ambiente (ALLEN, 1998). Segundo Grabherr & Kojima (1993:218), a fitofisionômia é uma característica morfológica da comunidade vegetal, sendo Humboldt (geógrafo e naturalista) quem a empregou pela primeira vez para descrever a vegetação como um ambiente bem mais ambíguo e com uma relativa heterogenia entre o estrato herbáceo. O solo do bioma cerrado apresenta uma característica definida tendo como aspectos relevantes: baixo teor de matéria orgânica agregada ao solo, baixa capacidade de retenção de água, caráter ácido com ph de variação entre (4-5), altos níveis de Al3+ que proporciona limitações morfofisiológicas em parte dos indivíduos constituintes da vegetação, possui uma textura predominantemente caracterizada por formações entre uma fração arenosa, argilosa e por silte. (COUTINHO, 2006) Na região em que o cerrado ocorre, o clima é tropical, com temperaturas médias anuais entre 20 e 26º C, com uma precipitação pluviométrica anual de 750 a mm, o que pode ser considerado um índice relativamente alto, em relação aos demais biomas, uma vez que o cerrado apresenta em sua maior parte características fitofisionômicas semelhantes ao bioma da caatinga, com aspecto de sequidão proporcionado visualmente pelo tipo de vegetação presente, apresentando estações bem definidas como seca e outra chuvosa bem (EITEN, 1972). Já no que diz respeito à fauna deste ambiente, são conhecidas, até o momento cerca de espécies foram descritas, formando o segundo maior conjunto animal do planeta. Cerca de 50 das 100 espécies de mamíferos (pertencentes à cerca de 70 gêneros) estão no cerrado. Apresenta também 837 espécies de aves; 150 de anfíbios, das quais 45 são endêmicas; 120

3 espécies de répteis, das quais 45 endêmicas, além de uma rica diversidade principalmente entre os invertebrados. Esta riqueza reflete a adaptação aos diversos tipos de vegetação encontrados. Algumas espécies de invertebrados são restritas a determinadas formações vegetais, enquanto que outras têm distribuição mais ampla habitando diversas fisionomias.(cavassam, 2006). O acelerado processo de ocupação do cerrado, com intenso desmatamento tem gerado grandes problemas, como a perda de solo por erosão e a de espécies animais e vegetais, diminuindo consideravelmente a diversidade do seu banco genético. O cerrado caracteriza-se principalmente pela diversidade de suas paisagens, onde cada uma mantém determinado nível de relações ecológicas que as distinguem das demais, seja em nível de ciclagem de nutrientes, produção de biomassa, ou mesmo balanço hídrico e energético. O avanço intenso da fronteira agropecuária vem causando danos catastróficos à biodiversidade do cerrado, em que se pese a significância da produção e produtividade da região no balanço econômico/financeiro do país Fitofisionômias do Cerrado De acordo com dados da Embrapa (2007), são descritos onze tipos principais de vegetação para o bioma Cerrado, enquadrados em formações florestais (Mata Ciliar, Mata de Galeria, Mata Seca e Cerradão), savânicas (Cerrado sentido restrito, Parque de Cerrado, Palmeiral e Vereda) e campestres (Campo Sujo, Campo Limpo e Campo Rupestre). Considerando também os subtipos neste sistema são reconhecidos 25 tipos de vegetação. (Fig. 2) Figura 2- Esquema de Formações fitofionômicas do bioma cerrado. Fonte: agencia de Informação Embrapa, 2007 Ribeiro e Walter (2008) apresentam uma classificação fitofisionômica para o Cerrado, dividida em três formações paisagísticas: Formações Florestais: As formações florestais do Cerrado englobam os tipos de vegetação com predominância de espécies arbóreas, com a formação de dossel contínuo. Mata Ciliar: vegetação florestal que acompanha os rios de médio porte da Região do Cerrado, em que a vegetação arbórea não forma galerias. Mata de Galeria: vegetação florestal que acompanha os rios de pequeno porte e córregos dos planaltos do Brasil Central, formando corredores fechados (galerias) sobre o curso

4 d água. Mata Seca: estão incluídas as formações florestais no bioma Cerrado que não possuem associação com cursos de água, caracterizadas por diversos níveis de caducifólia durante a estação seca. Cerradão: formação florestal do bioma Cerrado com características esclerofilas, motivo pelo qual é incluído no limite mais alto o conceito de Cerrado sentido amplo. Nos tempos de Warning (1973 original de 1892) era chamado de Catanduva que foi definida por ele como a mata virgem particular dos planaltos. Formações Savânicas: englobam quatro tipos fitofisionômicos principais: o Cerrado sentido restrito, o Parque de Cerrado, o Palmeiral e a Vereda. De acordo com a densidade (estrutura) abóreo-arbustiva, ou com o ambiente em que se encontra, o Cerrado sentido restrito apresenta quatro subtipos: Cerrado Denso, Cerrado Típico, Cerrado Ralo e Cerrado Rupestre. O Palmeiral também possui quatro subtipos principais, determinados pela espécie dominante: Babaçual, Buritizal, Guerobal e Macaubal. Cerrado sentido restrito: presença de árvores baixas, inclinadas, tortuosas, com ramificações irregulares e retorcidas, geralmente com evidências de queimadas. Os arbustos e subarbustos encontram-se espalhados, com algumas espécies apresentando órgãos subterrâneos perenes (Xilopódeos), que permite a rebrota após a queima ou corte. Parque de Cerrado: formação savânica caracterizada pela presença de árvores agrupadas em pequenas elevações do terreno, algumas vezes imperceptíveis e outras com muito destaque, que são conhecidas como murundus ou monchões. Palmeiral: A formação savânica caracterizada pela presença única de espécie de palmeira arbórea é denominada de palmeiral. Nesta fitofisionomia praticamente não há destaque das árvores dicotiledôneas, embora elas possam ocorrer com freqüência baixa (RIBEIRO; WALTER, 2008, p ). Segundo as proposições de Coutinho (2006), o bioma do cerrado em sua totalidade apresenta uma fitofisionomia de relevo com semelhanças relevantes se comparada às grandes savanas africanas, porém, com algumas particularidades que o tornam um tipo de mixagem entre formações de relevo, resultando em um tipo unicamente presente nas ocorrências do bioma em território brasileiro Goiânia-Goiás-Brasil O município de Goiânia capital do estado de Goiás sob a localização Latitude: , Longitude: Sul, Oeste, com uma área territorial de aproximadamente Km² e uma densidade populacional estimada superior à habitantes segundo dados do IBGE (2010).(Fig. 3). O município de Goiânia encontra-se inserido no bioma cerrado e apresenta algumas dezenas de áreas verdes classificadas como parques municipais, áreas verdes com dimensões espaciais relativamente grandes, geralmente dotadas de cursos d água, nascentes, lagos e lagoas e bosques, áreas verdes de tamanho reduzido (com exceção do Bosque dos Buritis, situado na região central da cidade) de acordo com dados da AMMA- agencia Municipal Do Meio ambiente de Goiânia.

5 Figura 3- Mapa da Localização de Goiânia-GO. Fonte: TV cultura.com.br Os parques localizados no perímetro urbano ou na periferia das cidades são áreas de proteção ambiental que desempenham uma função destacada no equilíbrio da malha urbana. Estes parques são espaços da natureza que se protegeram da ocupação humana e, devido sua estrutura florística, seu contingente faunístico, suas características hídricas e sua influência no microclima, são importantes para a qualidade ambiental do complexo urbano (MOHR, 1985:255). A importância desses locais vai muito além do interesse social urbano, e devem ser observados sob a visão ambiental ampla, de modo a atentar-se a função exercida para viabilização de um espaço para a conservação da diversidade biológica, ostentando uma significante manutenção do bioma onde estão inseridos (TERBORGH & VAN SCHAIK, 2002:518). De acordo com AMMA (2013), os fragmentos de cerrado contidos dentro da área urbana do município de Goiânia estão regionalmente distribuídos de acordo com o quadro. (Fig. 4) Região Central Norte Leste Sudeste Sul Macambira/Cascavel Sudoeste Oeste Mendanha Noroeste Vale do Meia Ponte Campinas Unidades l Figura 4- Distribuição de áreas verdes urbanas no município de Goiânia-GO. Fonte: AMMA- Agencia Municipal do Meio Ambiente de Goiânia

6 1.5. Bosque dos Buritis Goiânia-GO O Bosque dos Buritis criado junto ao plano original de Goiânia em 1938 possui uma área total de ,00m², e está localizado entre as ruas 01, 29, Av. Assis Chateaubriand e Al. Dos Buritis, entre os setores Central/Oeste, região central da cidade de Goiânia-GO (AMMA, 2013). (fig.5) A B Figura 5- A- Mapa da região central Goiânia-GO, localização do bosque dos Buritis. B- vista panorâmica do bosque dos Buritis, Goiânia-GO. Fonte: Google.com/imagens; Bosque dos buritis- localização Dentre os recursos naturais existentes, o bosque abriga um fragmento de bioma cerrado, além da APP (Área de Preservação Permanente), do Corrego Buritis, que se faz presente como recurso principal hídrico e proporciona a manutenção natural do ecossistema local, garantindo à flora e fauna local, uma abundante reserva de água no bosque. A manutenção e os atuais planos de manejo exixtentes na área do bosque são executados intagralmente pela prefeitura municipal, por via do órgão gestor (Agência Municipal do Meio ambiente-amma), e com a participação ativa da sociedade. O bosque conta também com infraestruturas para desfrute social, tais como: Museu de artes, orquidário, locais para confecção de oficinas manuais, pista de caminhada, área de entreterimento, praça de alimentação, entre outros. De acordo com dados da Agência Municipal de Meio Ambiente, os números de visitação do bosque são elevados, devido sua localização, com fácil acesso a qualquer região da cidade (AMMA, 2013). Atualmente o bosque assim como diversas outras unidades de conservação da cidade de Goiânia conta com uma biodiverssidade abundante em fauna e flora. Diante deste cenário esta pesquisa com objetivo principal caracterizar pela primeira vez quanto as fitofisionomias que constituem o fragmento de cerrado que compoe o Parque Municipal dos Bosques dos Buritis localizado no municipio Goiânia-GO, bem como apresentar a importancia da preservação dos recursos locais e incentivar a elaboração de novas pesquisas que proporcionem a maximinização de ações sustentáveis relacionadas ao ambiente do parque.

7 2. Material e Metodos Foi executado um coordenado processo de varredura e observação da área total do parque Municipal dos Bosques dos Buritis, sendo gerados registros fotográficos do ambiente, tendo como foco principal as formações vegetativas e características limitantes para posteriores comparações com os dados existentes na literatura, possibilitando uma coerente caracterização das fisionomias constituintes da flora Local. 3. Resultados e Discussão A vegetação detectada às margens do córrego Buritis apresentou características bem demarcadas da fisionomia de mata de galeria inserida no conjunto das formações florestais de acordo com a classificação sugerida por Ribeiro e Walter (2008) que a descreveram como sendo uma vegetação florestal que acompanha os rios de pequeno porte e córregos dos planaltos do Brasil Central, com as copas das árvores se encontrando formando corredores fechados (galerias) sobre o curso d água. (Fig. 6A, B) A presença deste tipo de formação vegetativa se faz de suma importância para a minimização dos impactos negativos sobre o corpo hídrico e área de margens que a ostenta, garantindo a manutenção de um microhabitat de uma diversidade biológica de grande relevância para o equilíbrio do ecossistema local. A

8 B Figura 6 (A,B)- Característica fitofisionomia de Mata de galeria, com o encontro eminente das copas das árvores sobre o curso do córrego Buritis, Bosque dos buritis, Goiânia-GO. Fonte: Silva, J.P. Foi evidenciado ao longo das margens do córrego Buritis um tipo de vegetação que se pode classificar como sendo Mata ciliar, cujas características principais são formação florestal densa e alta com árvores eretas com altura predominante entre 10 e 25 metros. (Fig. 7A, B,C e D). Essa vegetação acompanha os rios de médio e grande porte, e a copa das árvores não formam galerias sobre a água como proposto por Ribeiro e Walter (2008). A B

9 C Figura 7 (A,B,C e D)- Características que se classificam como fitofisionomia de Mata ciliar, com vegetação arbórea e Herbácea, ao longo das margens do córrego Buritis, bosque dos Buritis, Goiânia-GO. Fonte: Silva, J.P. D Grande parte do parque é constituída por uma é uma formação florestal, denominada Cerradão que apresenta elementos xeromórficos (adaptações a ambientes secos) e caracterizase pela composição mista de espécies comuns ao Cerrado Sentido Restrito, à Mata de Galeria e à Mata Seca (Ribeiro e Walter, 2008). Este tipo de fisionomia talvez seja o de maior heterogeneidade, e conseqüentemente maior complexidade de se classificar quanto aos parâmetros sugeridos pela literatura. (Fig. 8A, B,C e D) A B

10 C Figura 8 (A,B,C e D)- Situação que evidencia a fitofisionomia de Cerradão, com indivíduos arbóreos de altura superior a 20 metros, e composição florestal densa. Fonte: Silva, J. P. D No fragmento de Cerrado também se encontrou a vegetação tipo Vereda sendo bem demarcada pela presença do Buriti (Mauritia flexuosa), (Fig. 9), palmeira que ocorre em meio a agrupamentos de espécies arbustivo-herbáceas. As Veredas são encontradas sobre solos hidromórficos (alagados) e circundadas por Campo Limpo geralmente úmido. Esta fisionomia é derivada de uma formação denominada de palmeiral caracterizada pela presença única de espécie de palmeira arbórea. Nesta fitofisionomia praticamente não há destaque das árvores dicotiledôneas, embora elas possam ocorrer com freqüência baixa de acordo com a classificação sugerida por Ribeiro e Walter (2008). (Fig. 10A, B)

11 Figura 9- Exemplares de (Mauritia flexuosa) Buriti, palmeira que compõe em grande parte a fitofisionomia de vereda no bioma Cerrado. Fonte: Silva, J. P.

12 A Figura 10 (A)- Aglomerado de Buriti (Mauritia flexuosa), em detalhe um exemplar jovem, e uma planta adulta com placa de identificação colocada pela AMMA (Agencia Municipal de Meio Ambiente), Bosque dos Buritis, Goiânia-GO. Fonte: Silva, J. P. Figura 10 (B)- Situação que evidencia a fitofisionomia de Vereda, com aglomeração de Buriti (Mauritia flexuosa), no fragmento de cerrado do Bosque dos Buritis, Goiãnia-GO. Fonte: Silva, J. P.

13 Mosaico obtido devido ao agrupamento predominante de diversos tipos de fitofisionomias dentro do bioma cerrado foram características que reforçaram a de pesquisa de Humboldt citada por Grabherr & Kojima (1993) que sugere um modelo vegetacional de características relevantemente heterogêneas. (Fig. 11) Figura 11- Situação que evidencia o a presença do modelo de mosaico existente no fragmento de Cerrado do Bosque dos Buritis, Goiânia-GO. Fonte: Silva, J. P. 4. Conclusão Sendo assim, a caracterização fitofisionômica observada na área do Bosque dos Buritis, evidenciou uma relativa predominância de formações florestais, com indivíduos de médio e grande porte, constituindo um mosaico de vegetação, que se fundamenta basicamente nas seguintes formações: Mata ciliar, Cerradão, bem como a presença de Veredas, além de um potencial sustentável relevante. Portanto, o parque é de fundamental importância para a região uma vez que proporciona lazer à população e mantém características bem preservadas de cerrado, sendo possível o desenvolvimento futuro de outras pesquisas voltadas para biodiversidade e conservação dessa área. 5. Referências AMMA Agencia Municipal do Meio Ambiente de Goiânia. Disponível em: acesso em: 06/06/13.

14 Allen, T.F.H Community Ecology. Pp In: S.I. Dodson; N.E. Langston; M.G. Turner; S.R. Carpenter; J.F. Kitchell; R.L. Jeanne; A.R. Ives & T.F.H. Allen, (Contrib.). Ecology. Oxford University Press Inc. Oxford. CAVASSAN, O.; PINHEIRO, S., GOMES, P.; SENICIATO, T. O Ensino de Ciências, a Biodiversidade e o Cerrado. In: ARAÚJO, Elaine Sandra Nicolini Nabuco de; CALUZI, João José; CALDEIRA, Ana Maria de Andrade. (Orgs.). COUTINHO, L.M. Aspectos do Cerrado. Disponível em: p.1-9. Acesso em: 05/05/13. EMBRAPA Agencia de Informação Embrapa. Disponível em: ml. Acesso em: 12/06/13 FELFILI, M.C; FELFILI, J.M ;Diversidade Alfa e Beta no Cerrado Sensu strictu da Chapada Pratinha, Brasil. Acta Bot. Bras. vol.15 no.2 São Paulo May/Aug FERREIRA, I. M. O afogar das Veredas: uma análise comparativa espacial e temporal das Veredas do Chapadão de Catalão (GO) f. Tese (Doutorado em Geografia) - Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista. Rio Claro, Grabherr, G. & Kojima, S Vegetation Diversity and Classification Systems. Pp In: A.M. Solomon & H.H. Shugart (eds.). Vegetation Dynamics & Global Change. New York, Chapman & Hall. IBGE Intituto Bbrasilleiro de Geografia e Estatística. Disponível em: acesso em: 26/05/13. MOHR, U A cidade, os espaços públicos e a vegetação. Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Org.). Contribuições técnico-científicas. Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Porto Alegre. p. 225 RIBEIRO, J. F; WALTER, B. M. T. As principais fitofisionomias do Bioma Cerrado. In.: SANO, S. M; ALMEIDA, S. P; RIBEIRO, J. F. Ecologia e flora. Brasília: EMBRAPA, v. 1, p SILVA, A.G Relações entre plantas e polinizadores - uma abordagem para o cerrado em comparação com outras formações vegetais. Natureza on line 4(1): [online] Copyright 2006 do(s) autor(es). Publicado pela ESFA. Acesso em 05/05/2013. TERBORGH, J & VAN SCHAIK, C Porque o mundo necessita de parques. In: TERBORGH, J.; VAN SCHAIK, C.; DAVENPORT, L & RAO, M. (org). Tornando os parques eficientes: estratégias para a conservação da natureza nos trópicos. Curitiba, UFPR, p.518

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