Carolina Barros Godinho ANÁLISE DA DEVASTAÇÃO DA COBERTURA DO CERRADO GOIANO POR AGROPECUÁRIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Carolina Barros Godinho ANÁLISE DA DEVASTAÇÃO DA COBERTURA DO CERRADO GOIANO POR AGROPECUÁRIA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ENGENHARIA AMBIENTAL Carolina Barros Godinho ANÁLISE DA DEVASTAÇÃO DA COBERTURA DO CERRADO GOIANO POR AGROPECUÁRIA Artigo apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Bacharel no curso de Graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Católica de Goiás, disciplina: Projeto II sob orientação da Profª M.Sc. Rosângela Mendanha da Veiga. Goiânia Novembro de 2008

2 ANÁLISE DA DEVASTAÇÃO DA COBERTURA DO CERRADO GOIANO POR AGROPECUÁRIA 1 Carolina Barros Godinho 1 RESUMO Este trabalho foi realizado visando analisar a devastação da cobertura vegetal do Cerrado goiano, procurando evidenciar os principais fatores desta devastação. Para isso foram analisados dados de 1970 até os dias de hoje e mapas referentes aos anos de 2003 e Como resultado, pode-se destacar a visível perda da cobertura vegetal nativa do Cerrado e a perda quase irreversível de espécies animais e vegetais. Palavras-chave: Cerrado, Cobertura vegetal, Devastação. ABSTRACT: This work was carried out aiming to assess the devastation of the Cerrado goiano, seeking for evidences of its devastation. Due to it were analyzed data from 1970 until today and maps from 2003 to As a Result it can be observed the apparent loss of Cerrado s vegetal native coverage and animal and plant species. Key-words: Key- words: Cerrado goiano. Coverage plant. Devastation. 1 INTRODUÇÃO Estima-se, fazendo projeções a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA), do Radar na Amazônia / Brasil (RADAM / Brasil) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), que aproximadamente 60 % da área do Cerrado já perdeu sua cobertura primitiva, sua flora e fauna e encontra-se ocupada atualmente por diferentes paisagens antrópicas: pastagens plantadas (metade), culturas temporárias 1 Bacharelanda em Engenharia Ambiental pela Universidade Católica de Goiás.

3 2 (especialmente soja, milho e arroz), culturas perenes (especialmente eucalipto, pinheiro, manga e café), represamentos, áreas urbanas e áreas degradadas abandonadas (desmatamento, garimpos, áreas descampadas, pastos e roças abandonados, voçorocas, depósitos de lixo, etc). Os 37% de área com paisagem antrópica, basicamente ocupada por mono ou oligoculturas exóticas, significam que este mesmo percentual da biota nativa foi destruída. Ainda, os efeitos da poluição hídrica, os agrotóxicos, a erosão e o assoreamento, as plantas e os animais invasores e/ou predatórios e o extrativismo vegetal, também se fazem sentir nas áreas ainda cobertas de paisagem natural vizinhas. Várias espécies de plantas e animais nativos ainda sobrevivem nas áreas de paisagem antrópica, porém tendem a desaparecer por falta de preocupação com a sua preservação. As estratégias e políticas de desenvolvimento aliadas aos investimentos públicos em infra-estrutura, particularmente no período de rápido crescimento entre 1968 e 1980, tiveram consideráveis impactos sobre a expansão agrícola e a ocupação do Cerrado. Diante do exposto, este trabalho tem por objetivo analisar o impacto da devastação do Cerrado, pela agropecuária no Estado de Goiás. Para alcançá-lo foi feito um Estudo Exploratório, para selecionar a bibliografia relacionada à devastação da cobertura vegetal do Cerrado goiano. Para realizar a revisão bibliográfica foram utilizadas as fontes acadêmicas tradicionais (livros, relatórios, artigos, monografias, dissertações, teses e periódicos) e os documentos eletrônicos disponíveis na Internet. Através da revisão bibliográfica foi possível coletar dados e fazer o fichamento das leituras realizadas, para posterior análise do conjunto de informações levantadas. Foram analisadas, ainda, imagens de satélite obtidas através do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (LAPIG) da Universidade Federal de Goiás (UFG), a fim de verificar o grau de desmatamento e o uso do solo visível. 2 O PROCESSO DE OCUPAÇÃO DO CERRADO E A AGROPECUÁRIA Coutinho (1990) diz que o Cerrado ocupa aproximadamente 1,8 milhões de km², cerca de 25% do território nacional, e abriga uma grande diversidade biológica. Entretanto, segundo Duarte (1998), a ocupação dos Cerrados, ocorrida nos anos compreendidos entre as décadas de 70 e 90, transformou consideravelmente o perfil da região, além de acelerar a diminuição da biodiversidade. As transformações tecnológicas no setor

4 3 rural, como a mecanização, a pecuária extensiva e a cultura de exportação, geraram impactos ambientais significativos. Segundo Alho e Martins (1995, p. 12) o modelo de ocupação agropecuária nas terras do Cerrado caracterizou-se principalmente pelo aumento de produção obtido graças à incorporação de novas terras e não por meio de ganhos em produtividade. Consequentemente, extensas áreas da região foram desmatadas. A ocupação no Cerrado começa na década de 20, com plantações de café em São Paulo. Segundo artigo do jornal O Popular (GILVANE, 2008), antes de 1930 e a partir desta década, percebe-se que a movimentação econômica da região limitava-se à exploração de minérios e da agropecuária tradicional, destinada à subsistência da população local e a exportação para a região Sudeste do Brasil. Na década de 40, a ocupação do Cerrado avança rumo ao Centro-Oeste brasileiro, quando se observam fortes razões para o desenvolvimento de Goiás, principalmente, mecanismos impulsionados por ações governamentais, pois o Governo Federal tinha interesse em favorecer a interiorização para promover a integração de Goiás no comércio nacional de mercadorias. Alho e Martins (1995, p. 19) afirmam que o crédito agrícola subsidiado teve grande influência na expansão da agropecuária no Cerrado devido a dois aspectos: um direto, relativo às expectativas de rentabilidade dos agricultores com acesso ao crédito, e outro, indireto, relativo ao preço da terra. As tecnologias estavam dirigidas às necessidades dos médios e grandes produtores, que tiveram amplo acesso a crédito subsidiado e optaram pelo plantio de culturas de rentabilidade, particularmente a soja (ALHO; MARTINS, 1995, p. 20). A construção de rodovias também teve papel fundamental no processo de ocupação e abertura do Cerrado, uma vez que tornou a região acessível e estimulou a incorporação de suas terras à agropecuária (ALHO; MARTINS, 1995, p. 25). Pode-se dividir a economia e a produção da região Centro-Oeste e do Estado de Goiás em duas fases: antes e depois da década de Dados do Senso Agropecuário de 1996, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2008), mostram a diminuição das matas nativas nas propriedades particulares rurais de Goiás. Em 1985, elas cobriam 9,47% da área total dessas terras, caindo para apenas 0,3% em Estudos da Agência Ambiental do Estado de Goiás apontam que esse processo está ligado à expansão da agricultura e pecuária no estado. Um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1997) revela que as matas nativas do Estado de Goiás diminuíram de 10,78%, em 1985, para 0,30% entre 1995

5 4 e E ainda, que as áreas para lavoura temporária aumentaram de 29,06% para 60,03% e as pastagens naturais diminuíram, de 39,81% para 21,61% entre 1985 e no período de 1995 e 1996, respectivamente, conforme descrito no Gráfico 1. Outro dado: os estabelecimentos com hectares e mais, 4,9% dos estabelecimentos, detinham 47,1% da área. Gráfico 1 Situação do Bioma Cerrado entre 1985 e As pastagens plantadas tiveram notável expansão entre 1970 e 1985, passando de 8,7 milhões a 31 milhões de hectares. Por sua vez, a densidade de bovinos da região mais que dobrou no período, passando de 10,7 milhões de cabeças / km² em 1970 para 24,5 cabeças / km² em 1985 (ALHO; MARTINS, 1995, p. 30), conforme está demonstrado Gráfico 2.. Gráfico 2 Situação da agropecuária entre 1970 e 1985.

6 5 O maior obstáculo para o estabelecimento de uma pecuária bovina sustentável no Cerrado é a degradação da pastagem, quase sempre associada à deficiência de nutrientes no solo. Segundo o Centro de Pesquisa Agropecuária do Cerrado (2008) a produção de grãos, no Cerrado, baseia-se principalmente nos monocultivos da soja e do milho, com baixos índices de rotação. O manejo inadequado resulta, ao longo dos anos, em perda das características físicas, químicas e biológicas do solo. Segundo Alho e Martins (1995, p. 26), em 1985, as principais lavouras do Cerrado, a soja, o milho, o feijão, o café e a mandioca, ocuparam, em conjunto, 6,3 milhões de hectares, ou 74,3% da área total em lavouras (permanentes e temporárias). O Sudeste, Centro e Sudoeste do Cerrado goiano caracterizam-se por possuir acesso favorável em relação aos mercados dinâmicos do país e infra-estrutura básica relativamente desenvolvida. Em 1985, essa área já estava praticamente ocupada e seus estabelecimentos agrícolas alterados por processos agropecuários. Junto com o Mato Grosso do Sul, sul de Mato Grosso, Distrito Federal, Triângulo Mineiro e oeste de Minas Gerais era o maior produtor de soja, milho, café e feijão do Cerrado e tinha importante participação na produção regional de arroz e de mandioca; ademais, concentrava parcela amplamente majoritária do rebanho bovino da região (ALHO; MARTINS, 1995, p. 24). O Cerrado, de forma geral, era visto como área de reduzidíssimo potencial agropecuário. Hoje, no entanto, vem se desenvolvendo uma agricultura comercial moderna e de alta produtividade. Essa evolução ocorreu, de um lado, em resposta ao crescimento da demanda por produtos agrícolas e, por outro, ao desenvolvimento tecnológico conjugado com políticas agrícolas gerais e de desenvolvimento regional; tais como: o crédito agrícola subsidiado, o Programa para o Desenvolvimento do Cerrado (POLOCENTRO) e a política de preços mínimos (ALHO; MARTINS, 1995, p ). A partir da utilização das ferramentas de monitoramento ambiental foi possível traçar um mapa do desmatamento no estado, demonstrando o percentual de devastação e delimitando os pontos onde ainda existe concentração de mata nativa. Os números são alarmantes: metade dos municípios goianos (132 de um total de 246) possui menos de 20% de cobertura nativa do Cerrado, percentual de devastação considerado crítico e a partir do qual torna-se quase impossível reverter o quadro de perda da diversidade de espécies animais e vegetais. Em Goiás, apenas seis municípios ainda possuem mais de 80% de suas áreas preservadas. Os dados são do SIAD e da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), que utilizam imagens de satélite para visualizar as regiões mais devastadas (MOREIRA, 2006).

7 6 Através do SIAD e suas imagens georeferenciadas é possível saber o ponto exato de degradação, visto que o sistema permite acompanhar quase que em tempo real o processo de desmatamento nas propriedades (GODOI, 2008). Entre os mais preservados estão os municípios da região do Nordeste Goiano, como Teresina de Goiás, com 98,4% de área de vegetação nativa remanescente, Cavalcante com 95,9%, e Colina do Sul com 88,5% (MOREIRA, 2006). Atuações em conjunto do LAPIG, da organização não-governamental Conservação Internacional e do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB) vêm permitindo mapear o Cerrado nos 11 Estados onde ele existe. As conclusões mais recentes apontam que ainda restam 60,5% de cobertura vegetal nativa, índice que se reflete positivamente na qualidade ambiental, nos processos erosivos e de assoreamento (GILVANE, 2008). A atividade agropecuária continua sendo a grande vilã do meio ambiente em Goiás. Prova disso são os baixos índices de cobertura vegetal nativa em cidades como Rio Verde (9,02%) e Santa Helena de Goiás (1,7%), que se destacam na produção regional e até nacional de grãos. Ocorre, do mesmo modo, a transformação de áreas verdes em pastos para a criação de gado. A produção de carvão vegetal também é outra atividade que contribui para a degradação do Cerrado. Neste caso, as irregularidades cometidas não atingem somente o aspecto ambiental, mas também questões trabalhistas e de saúde pública (MOREIRA, 2006). Godoi (2008) explica que manejos de terra ainda bastante arcaicos geram uma baixa produção. Por conseqüência, a propriedade se esgota rapidamente e exige que o produtor explore outras áreas. Godoi (2008) cita levantamento da EMBRAPA que mostra que 70% das pastagens brasileiras estão subutilizadas e afirma: indicadores nos mostram que se tivéssemos pastagens devidamente manejadas em Goiás, poderíamos quase dobrar nosso rebanho bovino sem nova área. Um trabalho em curso nas propriedades rurais do estado é a tentativa de aumentar a produtividade por área. Há também um outro fator que pode ser destacado: é o fato de que alguns municípios goianos, que tinham o Cerrado como uma preciosidade natural estão virando deserto, uma realidade que parecia ser impossível aos olhos daqueles que habitavam a região antes que a mesma fosse invadida pelos desmatadores. Duarte citado por Costa (2006, p.3) comenta que é triste ver o Cerrado goiano se transformar em deserto, por conseqüência do desmatamento, para fins de manejo de solo com culturas consideradas intrusas, as quais só contribuem para a aceleração do processo de desertificação do Cerrado. Os moradores de Serranópolis, ao invés de se depararem com o segundo maior bioma da América do Sul e o primeiro em diversidade no mundo, encontram quilômetros de

8 7 areia [...]. Serranópolis é apenas um exemplo do que está acontecendo em várias partes do Estado, principalmente nas regiões Nordeste, Sudoeste e Sudeste de Goiás, nos municípios de Posse, São Domingos, Alvorada, Rio Verde, Jataí, Chapadão do Céu, Acreúna, Catalão e Pires do Rio (DUARTE, 1997, p. 43). São processos comuns a erosão dos solos e a contaminação de aqüíferos. Além disso, a prática da agropecuária implica, forçosamente, em redução da biodiversidade em benefício de plantas e animais selecionados pelo seu valor alimentar e por outros aspectos. Desse modo, o equilíbrio desse novo ecossistema artificializado pela ação humana não poderá mais ser obtido naturalmente. Ele dependerá da ação contínua dos seres humanos. De acordo com Capra (1999), a influência da indústria petroquímica sobre a agricultura e a lavoura é semelhante à influência da indústria farmacêutica sobre a prática médica. Os agricultores, tal como os médicos, lidam com os organismos vivos (as plantas, os insetos, o solo etc). Assim como a indústria farmacêutica condicionou médicos e pacientes para acreditarem que o corpo humano necessita de contínua supervisão médica e de tratamento medicamentoso a fim de permanecer saudável, também a indústria petroquímica levou os agricultores a acreditarem que o solo e as culturas necessitam de infusões maciças de agentes químicos, supervisionadas por agrônomos e técnicos agrícolas, para se manterem produtivos. Embora esses pacotes tecnológicos tenham propiciado resultados positivos em relação à produção e à produtividade a curto e médios prazos, deve-se questionar os seus impactos distributivos e ambientais. Através das fontes pesquisadas percebeu-se que a situação atual da vegetação nativa do Cerrado é preocupante. Grande parte desse bioma foi ocupada por pastagens cultivadas e por práticas agrícolas, conforme mostra o Quadro 01. Quadro 01: Panorama do Uso e ocupação do solo do Cerrado em Goiás Ocupação com pastagens 39,1% Ocupação com agricultura 15,22% Remanescentes de vegetação nativa (incluído campos naturais para pastagens) 37% Taxa de desmatamento 0,21% a 0,86% por ano Área do bioma desmatada no estado de Goiás 22% Estimativa do desmatamento nos próximos anos 58 mil Km² Fonte: Laboratório de Processamento de Imagens (LAPIG) da Universidade Federal de Goiás (UFG), Conservação Internacional e Ministério do Meio Ambiente.

9 8 Até as remanescentes de vegetação nativa do Cerrado não estão totalmente fora deste contexto de vegetação usada para agropecuária, pois, os campos naturais também são usados como pastagens, como foi mostrado no Quadro 01. As previsões para os próximos anos são alarmantes: 58 mil Km² do Cerrado podem ser desmatados, se nada for feito para impedir. Segue um mapa (Figura 01) referente às áreas desmatadas com mais de 5 Km², no Estado de Goiás, no período de 2003 a As texturas ressaltam o conjunto de municípios responsáveis por 75% de todo o desmatamento no período (pontilhado) e a área abrangida pelo corredor ecológico Paranã-Pirineus (hachurado). No mapa da Figura 02, o período foi de 2004 a 2005, em municípios goianos com incremento agrícola superior a 5 Km². A textura (pontilhado) ressalta o conjunto de municípios responsáveis por 82% de todo incremento ocorrido no período. Figura 01 Municípios com área desmatada, entre 2003 e 2004, superior a 5 km 2. Figura 02 Municípios com incremento agrícola entre 2004 e 2005, superior a 5 km 2. Fonte: Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (LAPIG) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Comparando as figuras 01 e 02, observa-se que os desmatamentos detectados no período de 2003 a 2004 e os incrementos agrícolas ocorridos entre 2004 e 2005 concentramse nas microrregiões Sudoeste de Goiás (municípios de Rio Verde, Jataí e Mineiros) e entorno de Brasília (municípios de Cristalina e Luziânia).

10 9 A Figura 03 ilustra o incremento agrícola no Estado de Goiás nos anos de 2003 e A textura (pontilhado) ressalta o conjunto de municípios responsáveis por 75% de todo incremento ocorrido no período. Figura 03 Municípios com incremento agrícola, entre 2003 e 2004, superior a 5 km 2. Fonte: Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (LAPIG) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Nos desmatamentos mapeados no período de 2003 e 2004 na Figura 01 observam-se dois padrões principais de distribuição espacial, correspondentes às regiões Sudoeste e Nordeste (na qual se destaca o corredor ecológico Paranã-Pirineus), enquanto que na região Sudoeste, mais precisamente na microrregião Sudoeste de Goiás, estes desmatamentos estão em municípios com atividades agrícolas consolidadas (Exemplo: Rio Verde); no Nordeste Goiano, microrregiões Porangatu, Chapada dos Veadeiros e Vão do Paraná, os desmatamentos ocorrem em áreas com predomínio de pastagens e grande ocorrência de carvoarias. Conforme os resultados demonstrados e envolve, principalmente, áreas totais de até 5 Km² os dados de desmatamentos são preferencialmente correlacionados aos incrementos agrícolas observados entre 2003 e Há claros indícios de que a expansão agrícola entre 2004 e 2005 também ocorre sobre as áreas desmatadas no período anterior (2003 e 2004),

11 10 principalmente para os municípios onde a agricultura é a atividade econômica predominante e/ou cuja ocupação das terras é mais intensa. Apesar do Cerrado do território goiano ser bastante vasto, têm-se focos de destruição da cobertura vegetal para uso como pastagem e plantação. As questões financeiras geram todo este contexto, as plantações de cana-de-açúcar crescem a todo vapor para servirem de combustível para as novas usinas. A Figura 04 mostra claramente como a agricultura e as pastagens estão tomando conta de todo o Estado de Goiás. A ocupação antrópica está muito intensa. Dados do projeto Identificação de Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade no Estado de Goiás (PDIAP) (SANO et al., 2006) indicam uma conversão da cobertura vegetal nativa da ordem de 65%. Se não houver políticas eficientes de gestão territorial e ambiental, nos próximos anos, um número significativo do Cerrado corre o risco de ser convertido. Figura 04 Localização e distribuição das classes de cobertura e uso da terra para o bioma Cerrado e Estado de Goiás, conforme os levantamentos realizados no âmbito das iniciativas PROBIO e PDIAP, respectivamente. Fonte: Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (LAPIG) da Universidade Federal de Goiás (UFG).

12 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 11 As mudanças que ocorreram na cobertura vegetal do Estado de Goiás são muito grandes, seja no período interanual ou intra-anual. Com a expansão das atividades agrícolas, da urbanização e do crescimento econômico, Goiás registra alterações profundas em sua cobertura vegetal nos últimos 30 anos. Isso se deve, em grande medida, às tecnologias e variedades de culturas desenvolvidas pela EMBRAPA e pela Empresa Goiana de Pesquisa Agropecuária (EMGOPA) para a região do Cerrado, que acabaram por promover uma acelerada substituição da cobertura vegetal natural por cultivos comerciais, em particular de milho e soja. Dentro do campo de cultura, o modo de produção conhecido mais eficaz, seria a rotação de culturas. Com essa prática, é possível ampliar, significativamente, a biodiversidade, alternando o cultivo de diversas espécies no mesmo espaço. Seu efeito benéfico é reconhecido há milênios, e a explicação científica para o fenômeno é, precisamente, o efeito preventivo de desequilíbrios, proporcionado pela biodiversidade, o que contribui para evitar o praguejamento. Desse modo, o uso de controladores químicos ou biológicos pode deixar de ser sistemático e contínuo. No entorno da agricultura, a recomendação é direcionada para o aumento da biodiversidade por meio de espaços reservados para remanescentes da flora e fauna nativas, como, aliás, está previsto no código florestal brasileiro. O conhecimento básico para a distribuição e articulação desses espaços está disponível, não apresentando nenhuma dificuldade. Ao longo prazo, os efeitos dessas práticas sobre a sustentabilidade e a produtividade dos ecossistemas agropecuários seriam claramente visíveis. O problema reside no fato de que, a curto prazo, a difusão dessas práticas agrícolas representa um custo, e a sociedade não pode exigir que este custo recaia inteiramente sobre os agricultores. É preciso, portanto, criar condições de consciência ecológica, de apoio técnico-científico e de financiamento que possam viabilizar a transição para uma verdadeira agricultura ecológica: a única capaz de atender às necessidades humanas de alimentos em quantidade e qualidade. Assim, sugere-se que haja promoção de projetos para a produção de sementes e mudas de espécies nativas, que sirvam de suporte a um programa de repovoamento de áreas degradadas. Programas de educação e sensibilização ambiental deverão ser perseguidos, principalmente junto àquelas comunidades vizinhas das áreas de preservação.

13 12 Sugere-se a criação de áreas de preservação permanente, principalmente nas áreas de baixa capacidade de uso, que deverão ser monitoradas por imagens de satélite, com pesquisa de campo e laudo de profissionais especializados. Há ações simples que os governantes e a sociedade civil devem exigir das agroindústrias, tais como: o respeito à legislação ambiental, ao principio da precaução no uso de defensivos e recursos hídricos, ao monitoramento e à comunicação de níveis de contaminação de córregos e rios. Há também ações corretivas e de recuperação de atividades degradantes que devem ser implementadas em parceria entre governos e empresas, a saber: a criação de unidades de conservação municipal, o reflorestamento e revitalização de nascentes e matas ciliares, a criação de brigadas florestais e centros de triagens e a implantação de um sistema verdadeiro de monitoramento ambiental, capaz de mensurar os avanços e fracassos das empreitadas. Usinas e pecuaristas devem ser notificados pelo Ministério Público e acordos de conduta devem ser formalizados visando não apenas a prevenção, mas a recuperação de áreas, principalmente nascentes e matas ciliares. Em contrapartida, o governo pode criar mecanismos de premiar estas iniciativas e reduzir e/ou restituir multas e sanções, dentro do âmbito legal. As usinas por sua vez precisam compreender a sustentabilidade como parte dos negócios, sobretudo com as perspectivas de exportação do álcool e açúcar, que encontram barreiras de todas as naturezas no mercado internacional. As certificações ambientais (ISO ) e de responsabilidade social (IS , ABNT e SA 8000) são cada dia mais exigidas e determinantes para os negócios. Ações simples podem evitar um futuro ainda mais crítico para esse bioma tão rico que é o Cerrado, este trabalho, despretensiosamente, deixa um alerta para toda a população e principalmente para os agropecuaristas, pois um dia o mesmo pode se esgotar.

14 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13 ALHO, C.J.R.; MARTINS, E.S. De grão em grão o cerrado perde espaço, Cerrado impactos no processo de ocupação. WWF/PRO-CER (Documento para Discussão) Base de Dados Tropicais - BDT, CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. A ciência e a sociedade e a cultura emergente. TRD. Álvaro Cabral. São Paulo: Cultrise, p CENTRO DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO CERRADO. Embrapa Cerrados: Conhecimento, Tecnologia e Compromisso Ambiental. Disponível em: < Acesso em 11 de novembro de COUTINHO, L. M. Fire in the ecology of the Brazilian Cerrado. In: J.G.Goldammer. Fire in the tropical biota: ecosystem process global challenges. Berlim: Springer - Verlag, Cap. 6, p DUARTE, Laura Maria Goulart; BRAGA, Maria Lúcia de Santana [org]. Tristes cerrados: sociedade e biodiversidade: Brasília: Paralelo 15, p GILVANE, Silva. Desmatamento aumenta no Cerrado, O Popular, 22 de Junho de INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Agropecuário de Disponível em: < Acesso em: 31 de outubro de INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (1997), acessado em 20 de outubro de 2008.

15 MOREIRA, M. Cerrado Pelado. Tribuna do Planalto, 25 de março de GODOI, E.L. Entrevista concedida a Luisa Santos. Goiânia, 10 de fevereiro de SANO E.E.; DAMBRÓS, L.A.; OLIVEIRA, G.C. BRITES R. S. Padrões de cobertura de solos do Estado de Goiás. In: Conservação da Biodiversidade e Sustentabilidade Ambiental em Goiás: Prioridades, Estratégias e Perspectivas. Goiânia: Universidade Federal de Goiás / Agência Ambiental / Banco Mundial, 2006 (no prelo).

Informação sob embargo até dia 30/11 às 9hs... Cana-de-açúcar avança em áreas prioritárias. para a conservação e uso sustentável do Cerrado

Informação sob embargo até dia 30/11 às 9hs... Cana-de-açúcar avança em áreas prioritárias. para a conservação e uso sustentável do Cerrado Informação sob embargo até dia 30/11 às 9hs Instituto Sociedade, População e Natureza... Cana-de-açúcar avança em áreas prioritárias para a conservação e uso sustentável do Cerrado (Mapas elaborados pelo

Leia mais

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC. Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC)

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC. Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC) Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC) Descrição do contexto

Leia mais

EXPANSÃO DA SOJA PARA A PORÇÃO NORTE DO BIOMA CERRADO NO ESTADO DO PIAUÍ

EXPANSÃO DA SOJA PARA A PORÇÃO NORTE DO BIOMA CERRADO NO ESTADO DO PIAUÍ EXPANSÃO DA SOJA PARA A PORÇÃO NORTE DO BIOMA CERRADO NO ESTADO DO PIAUÍ Resumo Patrícia Ladeira Pinheiro¹ Gabriel Pereira² (patricia.ladeira@gmail.com; pereira@ufsj.edu.br) Graduanda em Geografia - UFSJ

Leia mais

04 a 06 de Novembro de 2015 Cuiabá - MT

04 a 06 de Novembro de 2015 Cuiabá - MT 04 a 06 de Novembro de 2015 Cuiabá - MT Padrões de evolução de atividades agropecuárias em regiões adjacentes ao Pantanal: o caso da série histórica da agricultura e da produção animal na bacia do Rio

Leia mais

Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental www.diasfilho.com.br Importância das pastagens na pecuária brasileira A maioria (> 90%) do rebanho é criado a pasto Pastagem é a forma mais econômica

Leia mais

A atividade agrícola e o espaço agrário. Prof. Bruno Batista

A atividade agrícola e o espaço agrário. Prof. Bruno Batista A atividade agrícola e o espaço agrário Prof. Bruno Batista A agropecuária É uma atividade primária; É obtida de forma muito heterogênea no mundo países desenvolvidos com agricultura moderna, e países

Leia mais

Município de Colíder MT

Município de Colíder MT Diagnóstico da Cobertura e Uso do Solo e das Áreas de Preservação Permanente Município de Colíder MT Paula Bernasconi Ricardo Abad Laurent Micol Julho de 2008 Introdução O município de Colíder está localizado

Leia mais

Mudanças na composição agropecuária e florestal paulista - 1999 e 2008

Mudanças na composição agropecuária e florestal paulista - 1999 e 2008 Mudanças na composição agropecuária e florestal paulista - 1999 e 2008 José Alberto Ângelo Danton Leonel de Camargo Bini Denise Viane Caser Paulo José Coelho Carlos Nabil Ghobril alberto@iea.sp.gov.br

Leia mais

O MATOPIBA e o desenvolvimento "destrutivista" do Cerrado

O MATOPIBA e o desenvolvimento destrutivista do Cerrado O MATOPIBA e o desenvolvimento "destrutivista" do Cerrado Paulo Rogerio Gonçalves* No dia seis de maio de 2015 o decreto n. 8447 cria o Plano de Desenvolvimento Agropecuário do Matopiba e seu comitê gestor.

Leia mais

O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira

O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira Clusters para exportação sustentável nas cadeias produtivas da carne bovina e soja Eng Agrônomo Lucas Galvan Diretor

Leia mais

Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura

Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura A safra de grãos do país totalizou 133,8 milhões de toneladas em 2009, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de dezembro,

Leia mais

Monitoramento do Bioma Cerrado

Monitoramento do Bioma Cerrado Monitoramento do Bioma Cerrado Prof. Dr. Nilson C. Ferreira Monitoramento do Bioma Cerrado Biomas Brasileiros, destaque mapa antrópico do bioma Cerrado. Fonte: Sano et al. 2007(PROBIO-MMA). Monitoramento

Leia mais

O espaço rural brasileiro 7ºano PROF. FRANCO AUGUSTO

O espaço rural brasileiro 7ºano PROF. FRANCO AUGUSTO O espaço rural brasileiro 7ºano PROF. FRANCO AUGUSTO Agropecuária É o termo utilizado para designar as atividades da agricultura e da pecuária A agropecuária é uma das atividades mais antigas econômicas

Leia mais

BRASIL REGIONALIZAÇÕES. Mapa II

BRASIL REGIONALIZAÇÕES. Mapa II BRASIL REGIONALIZAÇÕES QUESTÃO 01 - Baseado na regionalização brasileira, apresentados pelos dois mapas a seguir, é INCORRETO afirmar que: Mapa I Mapa II A B D C a. ( ) O mapa II apresenta a divisão do

Leia mais

PLANEJANDO A CONSERVAÇÃO DO CERRADO. Conciliando Biodiversidade e Agricultura

PLANEJANDO A CONSERVAÇÃO DO CERRADO. Conciliando Biodiversidade e Agricultura PLANEJANDO A CONSERVAÇÃO DO CERRADO Conciliando Biodiversidade e Agricultura DESAFIO Compatibilizar a Conservação e a Agricultura O crescimento da população global e a melhoria dos padrões de vida aumentaram

Leia mais

Universidade Federal de Uberlândia PRGRA Pró-Reitoria de Graduação DIRPS Diretoria de Processos Seletivos

Universidade Federal de Uberlândia PRGRA Pró-Reitoria de Graduação DIRPS Diretoria de Processos Seletivos GEOGRAFIA Gabarito Final - Questão 1 A) Dentre os fatores que justificam a expansão da cana-de-açúcar no Brasil, destacam-se: Aumento da importância do álcool ou etanol na matriz energética brasileira;

Leia mais

Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás

Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás O Estado de Goiás está situado na Região Centro-Oeste do Brasil e, segundo dados oficiais, ocupa área territorial de 340.111,783

Leia mais

PANORAMA DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO EM MATO GROSSO

PANORAMA DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO EM MATO GROSSO PANORAMA DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO EM MATO GROSSO Gabriela Victória Corrêa da Silva 1, Jessica Maria Klemp Moura, Marcelo Sacardi Biudes, Nadja Gomes Machado 1 Laboratório de Biologia da Conservação,

Leia mais

MAPEAMENTO DE FRAGILIDADE DE DIFERENTES CLASSES DE SOLOS DA BACIA DO RIBEIRÃO DA PICADA EM JATAÍ, GO

MAPEAMENTO DE FRAGILIDADE DE DIFERENTES CLASSES DE SOLOS DA BACIA DO RIBEIRÃO DA PICADA EM JATAÍ, GO MAPEAMENTO DE FRAGILIDADE DE DIFERENTES CLASSES DE SOLOS DA BACIA DO RIBEIRÃO DA PICADA EM JATAÍ, GO Régia Estevam ALVES (UFG/Campus Jataí - E-mail: regiaestevam@gmail.com). Raquel Maria de OLIVEIRA (Profa.

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS LCF-1581

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS LCF-1581 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS LCF-1581 Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas Trabalho final: Projeto de adequação

Leia mais

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências Nome: Ano: 5º Ano 1º Etapa 2014 Colégio Nossa Senhora da Piedade Área do Conhecimento: Ciências da Natureza Disciplina:

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É claro que o Brasil não brotou do chão como uma planta. O Solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu território, a porção do espaço sob domínio,

Leia mais

EXPLORAÇÃO DO CERRADO BRASILEIRO

EXPLORAÇÃO DO CERRADO BRASILEIRO EXPLORAÇÃO DO CERRADO BRASILEIRO CARACTERIZAÇÃO DO CERRADO BRASILEIRO É o maior bioma brasileiro depois da Amazônia, com aproximadamente 2 milhões de km² e está concentrado na região Centro Oeste do Brasil;

Leia mais

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente / Terra e universo Tema Água e vida / ciclo hidrológico do planeta Conteúdos Águas subterrâneas Usos / objetivos Aprofundamento do estudo sobre as águas

Leia mais

ecoturismo ou turismo. As faixas de APP que o proprietário será obrigado a recompor serão definidas de acordo com o tamanho da propriedade.

ecoturismo ou turismo. As faixas de APP que o proprietário será obrigado a recompor serão definidas de acordo com o tamanho da propriedade. São as áreas protegidas da propriedade. Elas não podem ser desmatadas e por isso são consideradas Áreas de Preservação Permanente (APPs). São as faixas nas margens de rios, lagoas, nascentes, encostas

Leia mais

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL CURSO: GESTÃO AMBIENTAL OBJETIVOS DO CURSO Objetivos Gerais O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental tem por objetivo formar profissionais capazes de propor, planejar, gerenciar e executar ações

Leia mais

O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes

O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes Secretária executiva do FSC, ONG que gerencia a principal certificação de florestas, diz que o desafio agora é ampliar atuação na Mata Atlântica

Leia mais

Novo Código Florestal Lei 12.651/12. Rodrigo Justus de Brito Advogado e Engº Agroº Especialista em Legislação Ambiental

Novo Código Florestal Lei 12.651/12. Rodrigo Justus de Brito Advogado e Engº Agroº Especialista em Legislação Ambiental Novo Código Florestal Lei 12.651/12 Rodrigo Justus de Brito Advogado e Engº Agroº Especialista em Legislação Ambiental Fevereiro - 2013 ROTEIRO 1. HISTORICO DO CODIGO FLORESTAL a. EVOLUCAO DOS CONCEITOS

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

PROCERRADO PROJETO DE REDUÇÃO DO DESMATAMENTO E DAS QUEIMADAS NO CERRADO DO PIAUÍ TERMO DE REFERÊNCIA

PROCERRADO PROJETO DE REDUÇÃO DO DESMATAMENTO E DAS QUEIMADAS NO CERRADO DO PIAUÍ TERMO DE REFERÊNCIA PROCERRADO PROJETO DE REDUÇÃO DO DESMATAMENTO E DAS QUEIMADAS NO CERRADO DO PIAUÍ Acordo de Doação Nº TF016192 TERMO DE REFERÊNCIA TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA INDIVIDUAL DE LONGO

Leia mais

FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO

FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO Aluno (a): Disciplina GEOGRAFIA Curso Professor ENSINO MÉDIO FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO Série 1ª SÉRIE Número: 1 - Conteúdo: Domínios morfoclimáticos - estudar as interrelações

Leia mais

Desafios e oportunidades associadas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) 7ª CONSEGURO setembro 2015

Desafios e oportunidades associadas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) 7ª CONSEGURO setembro 2015 Desafios e oportunidades associadas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) 7ª CONSEGURO setembro 2015 Meta brasileira de redução das emissões até 2020 36,1% a 38,9% das 3.236 MM de tonco2eq de emissões projetadas

Leia mais

O Aquanegócio Brasileiro: uma visão diferente. SEBRAE/MT Cuiabá, 16 Outubro 2014

O Aquanegócio Brasileiro: uma visão diferente. SEBRAE/MT Cuiabá, 16 Outubro 2014 O Aquanegócio Brasileiro: uma visão diferente SEBRAE/MT Cuiabá, 16 Outubro 2014 28 Estados-Membros; 507 milhões de habitantes; Maior importadora mundial de alimentos; Alta demanda por qualidade, segurança

Leia mais

ENCONTRO E PROSA PARA MELHORIA DE PASTAGENS: SISTEMAS SILVIPASTORIS

ENCONTRO E PROSA PARA MELHORIA DE PASTAGENS: SISTEMAS SILVIPASTORIS ENCONTRO E PROSA PARA MELHORIA DE PASTAGENS: SISTEMAS SILVIPASTORIS 10 DE DEZEMBRO DE 2013 REALIZAÇÃO: CATI SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO E SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE GOVERNO DO ESTADO DE

Leia mais

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas Moacyr Bernardino Dias-Filho Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA www.diasfilho.com.br Conceito

Leia mais

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 1. INTRODUÇÃO O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realiza sistematicamente

Leia mais

Projeto de adequação socioeconômica e ambiental das. rurais. Minas Gerais. Aqui, o trabalho por um mundo mais sustentável já começou.

Projeto de adequação socioeconômica e ambiental das. rurais. Minas Gerais. Aqui, o trabalho por um mundo mais sustentável já começou. Projeto de adequação socioeconômica e ambiental das propriedades rurais Minas Gerais. Aqui, o trabalho por um mundo mais sustentável já começou. O projeto O Projeto de Adequação Socioeconômica e Ambiental

Leia mais

As Questões Ambientais do Brasil

As Questões Ambientais do Brasil As Questões Ambientais do Brasil Unidades de conservação de proteção integral Existem cinco tipos de unidades de conservação de proteção integral. As unidades de proteção integral não podem ser habitadas

Leia mais

História da Habitação em Florianópolis

História da Habitação em Florianópolis História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,

Leia mais

11.1. INFORMAÇÕES GERAIS

11.1. INFORMAÇÕES GERAIS ASPECTOS 11 SOCIOECONÔMICOS 11.1. INFORMAÇÕES GERAIS O suprimento de energia elétrica tem-se tornado fator indispensável ao bem-estar social e ao crescimento econômico do Brasil. Contudo, é ainda muito

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor da prova: 2.0 Nota: Data: / /2015 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 9º 3º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente

Leia mais

1º Seminário Catarinense sobre a Biodiversidade Vegetal

1º Seminário Catarinense sobre a Biodiversidade Vegetal 1º Seminário Catarinense sobre a Biodiversidade Vegetal Ações do Governo Federal Visando à Valorização e Conservação da Biodiversidade Vegetal João de Deus Medeiros joao.medeiros@mma.gov.br Departamento

Leia mais

Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil

Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil Figueiredo Lima, Adriana; Gomes Godinho, Rangel Rastreamento da Cadeia Hortifrutigranjeira

Leia mais

Biomas Brasileiros. 1. Bioma Floresta Amazônica. 2. Bioma Caatinga. 3. Bioma Cerrado. 4. Bioma Mata Atlântica. 5. Bioma Pantanal Mato- Grossense

Biomas Brasileiros. 1. Bioma Floresta Amazônica. 2. Bioma Caatinga. 3. Bioma Cerrado. 4. Bioma Mata Atlântica. 5. Bioma Pantanal Mato- Grossense Biomas Brasileiros 1. Bioma Floresta Amazônica 2. Bioma Caatinga 3. Bioma Cerrado 4. Bioma Mata Atlântica 5. Bioma Pantanal Mato- Grossense 6. Bioma Pampas BIOMAS BRASILEIROS BIOMA FLORESTA AMAZÔNICA

Leia mais

VII Semana de Ciência e Tecnologia IFMG Câmpus Bambuí VII Jornada Científica e I Mostra de Extensão 21 a 23 de outubro de 2014

VII Semana de Ciência e Tecnologia IFMG Câmpus Bambuí VII Jornada Científica e I Mostra de Extensão 21 a 23 de outubro de 2014 Plantando a Semente, Cultivando Vidas Alex Lopes Carvalho 1 ; Vagner Aparecido Vítor² Ricardo Monteiro Corrêa ³; ¹ Estudantes de Agronomia. Instituto Federal Minas Gerais (IFMG) campus Bambuí. Bambuí MG.

Leia mais

PROGRAMA PETROBRAS SOCIOAMBIENTAL: Desenvolvimento Sustentável e Promoção de Direitos

PROGRAMA PETROBRAS SOCIOAMBIENTAL: Desenvolvimento Sustentável e Promoção de Direitos PROGRAMA PETROBRAS SOCIOAMBIENTAL: Desenvolvimento Sustentável e Promoção de Direitos Pra começo de conversa, um video... NOVO PROGRAMA Programa Petrobras SOCIOAMBIENTAL 2014-2018 3 ELABORAÇÃO DO NOVO

Leia mais

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 CAP. 02 O território brasileiro e suas regiões.( 7º ano) *Brasil é dividido em 26 estados e um Distrito Federal (DF), organizados em regiões. * As divisões

Leia mais

Mobilização - construir parcerias e articulações integradas às dimensões ambientais: social, cultural e econômica.

Mobilização - construir parcerias e articulações integradas às dimensões ambientais: social, cultural e econômica. MISSÃO Desenvolver e implantar projetos que tenham como foco a geração de benefícios para o Planeta, provocando modificações conscientes, tanto no campo das ciências, quanto das atividades humanas. PRINCÍPIOS

Leia mais

Atlas Digital de MINAS GERAIS 1 de 18

Atlas Digital de MINAS GERAIS 1 de 18 Atlas Digital de MINAS GERAIS 1 de 18 Características Agropecuárias A sociedade brasileira viveu no século XX uma transformação socioeconômica e cultural passando de uma sociedade agrária para uma sociedade

Leia mais

Saiba mais sobre o Novo Código Florestal Brasileiro e o CAR COLADO NA CAPA

Saiba mais sobre o Novo Código Florestal Brasileiro e o CAR COLADO NA CAPA Saiba mais sobre o Novo Código Florestal Brasileiro e o CAR COLADO NA CAPA Índice O que o agricultor brasileiro deve saber sobre o Novo Código Florestal?...1 Começando a regularizar o imóvel rural...2

Leia mais

PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE SOJA NO NORDESTE

PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE SOJA NO NORDESTE Ano V Agosto de 2011 Nº 13 INFORME RURAL ETENE Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste - ETENE Ambiente de Estudos, Pesquisas e Avaliação - AEPA PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE SOJA NO NORDESTE

Leia mais

ambientes de topografia mais irregular são mais vulneráveis a qualquer tipo de interferência. Nestes, de acordo com Bastos e Freitas (2002), a

ambientes de topografia mais irregular são mais vulneráveis a qualquer tipo de interferência. Nestes, de acordo com Bastos e Freitas (2002), a 1. INTRODUÇÃO Muitas e intensas transformações ambientais são resultantes das relações entre o homem e o meio em que ele vive, as quais se desenvolvem num processo histórico. Como reflexos dos desequilíbrios

Leia mais

B I O G E O G R A F I A

B I O G E O G R A F I A B I O G E O G R A F I A BIOMAS BRASILEIROS 2011 Aula VII BRASIL E VARIABILIDADE FITOGEOGRÁFICA O Brasil possui um território de dimensões continentais com uma área de 8.547.403 quilômetros quadrados. 4.320

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE UNIDADE DE COORDENAÇÃO DO PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE UNIDADE DE COORDENAÇÃO DO PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES TERMOS DE REFERÊNCIA PARA A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA A ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO II ENCONTRO PAULISTA DE BIODIVERSIDADE 1. IDENTIFICAÇÃO DO TERMO DE REFERÊNCIA NÚMERO: 23/2010 ÁREA

Leia mais

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO Trabalho de pesquisa em andamento Sidinei Esteves de Oliveira de Jesus Universidade Federal do Tocantins pissarra1@yahoo.com.br INTRODUÇÃO

Leia mais

GRUPO X 3 o BIMESTRE PROVA A

GRUPO X 3 o BIMESTRE PROVA A A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO Transformando conhecimentos em valores www.geracaococ.com.br Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: MANHÃ Data: 27/10/2010 PROVA GRUPO GRUPO X 3 o BIMESTRE PROVA

Leia mais

Paisagens Climatobotânicas do Brasil

Paisagens Climatobotânicas do Brasil Paisagens Climatobotânicas do Brasil 1. Observe a figura abaixo. Utilizando seus conhecimentos e as informações da figura, assinale a alternativa correta. a) A tundra constitui o bioma mais devastado do

Leia mais

Brasil e suas Organizações políticas e administrativas. Brasil Atual 27 unidades político-administrativas 26 estados e distrito federal

Brasil e suas Organizações políticas e administrativas. Brasil Atual 27 unidades político-administrativas 26 estados e distrito federal Brasil e suas Organizações políticas e administrativas GEOGRAFIA Em 1938 Getúlio Vargas almejando conhecer o território brasileiro e dados referentes a população deste país funda o IBGE ( Instituto Brasileiro

Leia mais

AGROINDÚSTRIA. O BNDES e a Agroindústria em 1998 BNDES. ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 INTRODUÇÃO 1.

AGROINDÚSTRIA. O BNDES e a Agroindústria em 1998 BNDES. ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 INTRODUÇÃO 1. AGROINDÚSTRIA BNDES FINAME BNDESPAR ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 O BNDES e a Agroindústria em 1998 INTRODUÇÃO Este informe apresenta os principais dados sobre os desembolsos do BNDES

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Respostas das questões sobre as regiões do Brasil

Respostas das questões sobre as regiões do Brasil Respostas das questões sobre as regiões do Brasil Região Norte 1. Qual a diferença entre região Norte, Amazônia Legal e Amazônia Internacional? A região Norte é um conjunto de 7 estados e estes estados

Leia mais

Mostra de Projetos 2011. Programa Águas de Araucária

Mostra de Projetos 2011. Programa Águas de Araucária Mostra de Projetos 2011 Programa Águas de Araucária Mostra Local de: Araucária. Categoria do projeto: I - Projetos em implantação, com resultados parciais. Nome da Instituição/Empresa: Secretaria Municipal

Leia mais

Guilherme Leite da Silva Dias, FEA/USP

Guilherme Leite da Silva Dias, FEA/USP Seminário Risco e Gestão do Seguro Rural no Brasil Mesa Redonda III Aquecimento global e impactos sobre o seguro agrícola Palestra: Aquecimento global e possíveis impactos econômicos sobre a agricultura

Leia mais

Extensão do Sistema de Metadados para Recursos Naturais

Extensão do Sistema de Metadados para Recursos Naturais Extensão do Sistema de Metadados para Recursos Naturais Andreia Fernandes da Silva (IBGE/DI/COBAD) Celso José Monteiro Filho (IBGE/DGC/CREN) Hesley da Silva Py (IBGE/DI/COBAD) Resumo Tendo em vista a grande

Leia mais

Especialização em Direito Ambiental. 3. As principais funções das matas ciliares são:

Especialização em Direito Ambiental. 3. As principais funções das matas ciliares são: Pedro da Cunha Barbosa. Especialização em Direito Ambiental. Área do conhecimento jurídico que estuda as relações entre o homem e a natureza, é um ramo do direito diferenciado em suas especificidades e,

Leia mais

Levantamento Sócioambiental do Município de Vera Cruz do. Loana B. dos Santos, Daniela Mondardo, Luciane Luvizon, Patrícia P.

Levantamento Sócioambiental do Município de Vera Cruz do. Loana B. dos Santos, Daniela Mondardo, Luciane Luvizon, Patrícia P. Levantamento Sócioambiental do Município de Vera Cruz do Oeste PR Loana B. dos Santos, Daniela Mondardo, Luciane Luvizon, Patrícia P. Bellon, Cristiane C. Meinerz, Paulo S. R. Oliveira INTRODUÇÃO Nestes

Leia mais

Ação 14- Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos de cursos de água com Classe Especial)

Ação 14- Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos de cursos de água com Classe Especial) 180 SUB-PROGRAMA 7 USO DO SOLO Áreas Protegidas Este Sub-Programa contempla uma única ação, que trata da Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos

Leia mais

Município D 8.902 545 6,12 Município E 231.977 3.544 1,53 Município F 93.655 1.280 1,37

Município D 8.902 545 6,12 Município E 231.977 3.544 1,53 Município F 93.655 1.280 1,37 01 - Os problemas ambientais estão na ordem do dia dos debates científicos, das agendas políticas, da mídia e das relações econômicas. Até muito recentemente, ao se falar de meio ambiente, as instituições

Leia mais

PECUÁRIA SUSTENTÁVEL: NOVO OU ANTIGO PARADIGMA DA PRODUÇÃO ANIMAL? Entrevista a Rodrigo Paniago 1 por Paulo Hellmeister Filho 2

PECUÁRIA SUSTENTÁVEL: NOVO OU ANTIGO PARADIGMA DA PRODUÇÃO ANIMAL? Entrevista a Rodrigo Paniago 1 por Paulo Hellmeister Filho 2 entrevistas PECUÁRIA SUSTENTÁVEL: NOVO OU ANTIGO PARADIGMA DA PRODUÇÃO ANIMAL? Entrevista a Rodrigo Paniago 1 por Paulo Hellmeister Filho 2 PERGUNTA (P.). O que é realmente a Pecuária Sustentável? RESPOSTA

Leia mais

MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE FLORESTAS

MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE FLORESTAS MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE FLORESTAS Referência: Agenda para a criação de instrumentos de financiamentos e crédito para o setor florestal Interessado: DFLOR/SBF/MMA. 1. ANTECEDENTES: O

Leia mais

MEIO AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA RURAL

MEIO AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA RURAL MEIO AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA RURAL Mensagem do Ministério Público do Estado de Goiás O Ministério Público do Estado de Goiás MPGO tem a missão de defender a ordem jurídica, o regime democrático e

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS LIVRES DA WEB, PARA O MONITORAMENTO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE O RIO MEIA PONTE, GO: UM ESTUDO DE CASO.

UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS LIVRES DA WEB, PARA O MONITORAMENTO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE O RIO MEIA PONTE, GO: UM ESTUDO DE CASO. UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS LIVRES DA WEB, PARA O MONITORAMENTO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE O RIO MEIA PONTE, GO: UM ESTUDO DE CASO. Patrícia Pinheiro da Cunha 1, Magda Beatriz de Almeida Matteucci

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Gestão Ambiental campus Angra Missão O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da Universidade Estácio de Sá tem por missão a formação de Gestores Ambientais

Leia mais

Biodiversidade em Minas Gerais

Biodiversidade em Minas Gerais Biodiversidade em Minas Gerais SEGUNDA EDIÇÃO ORGANIZADORES Gláucia Moreira Drummond Cássio Soares Martins Angelo Barbosa Monteiro Machado Fabiane Almeida Sebaio Yasmine Antonini Fundação Biodiversitas

Leia mais

Agroecologia. Agroecossistema

Agroecologia. Agroecossistema Agroecologia Ciência integradora dos princípios agronômicos, ecológicos e sócio-econômicos na compreensão da natureza e funcionamento dos agroecossistemas. Agroecossistema Unidade de estudo da Agroecologia,

Leia mais

Termo de Referência INTRODUÇÃO E CONTEXTO

Termo de Referência INTRODUÇÃO E CONTEXTO Termo de Referência CONSULTORIA PARA AVALIAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS DO BANCO DA AMAZÔNIA BASA, PARA FORTALECIMENTO DA AGENDA DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA BRASILEIRA, COM DESTAQUE PARA

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA Alexandre Nunes de Almeida 1 ; Augusto Hauber Gameiro 2. (1) Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, CEPEA/ESALQ/USP,

Leia mais

Diagnóstico Ambiental do Município de Alta Floresta - MT

Diagnóstico Ambiental do Município de Alta Floresta - MT Diagnóstico Ambiental do Município de Alta Floresta - MT Paula Bernasconi Ricardo Abad Laurent Micol Maio de 2008 Introdução O município de Alta Floresta está localizado na região norte do estado de Mato

Leia mais

SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro

SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DEZEMBRO DE 2012 18 2012 PANORAMA GERAL

Leia mais

Crescimento global da consciência socioambiental

Crescimento global da consciência socioambiental Programa de Sustentabilidade Bunge 1. Contextualização Crescimento global da consciência socioambiental Sociedade Importância do tema Estruturação e articulação das entidades civis Pressões comerciais

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Linha de Base - Projeto Mina d Água primeiras observações

Linha de Base - Projeto Mina d Água primeiras observações Linha de Base - Projeto Mina d Água primeiras observações Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo Unidade de Gestão Local - Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável Departamento de Avaliação de Impactos

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Adriana Botelho Taliarine dritaliarine@hotmail.com Darci de Jesus Ramos Prof. MSc. José Ricardo Favoretto Fatec Itapetininga - SP RESUMO: O aumento da

Leia mais

Palavras-chave: Cana-de-açúcar; Bem-estar; Goiatuba; Expansão agrícola.

Palavras-chave: Cana-de-açúcar; Bem-estar; Goiatuba; Expansão agrícola. Implicações da Expansão do cultivo da cana-deaçúcar sobre o município de Goiatuba Washington Pereira Campos8 Márcio Caliari9 Marina Aparecida da Silveira10 Resumo: A partir de 2004, ocorreu um aumento

Leia mais

ESTUDO DA EXPANSÃO DO DESMATAMENTO DO BIOMA CERRADO A PARTIR DE CENAS AMOSTRAIS DOS SATÉLITES LANDSAT

ESTUDO DA EXPANSÃO DO DESMATAMENTO DO BIOMA CERRADO A PARTIR DE CENAS AMOSTRAIS DOS SATÉLITES LANDSAT ESTUDO DA EXPANSÃO DO DESMATAMENTO DO BIOMA CERRADO A PARTIR DE CENAS AMOSTRAIS DOS SATÉLITES LANDSAT Elaine Barbosa da SILVA¹ Laerte Guimarães FERREIRA JÚNIOR¹ Antonio Fernandes dos ANJOS¹ Genival Fernandes

Leia mais

FLORESTAS PLANTADAS E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO BRASIL

FLORESTAS PLANTADAS E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO BRASIL FLORESTAS PLANTADAS E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO BRASIL Uma posição institucional conjunta de: Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais Sociedade Brasileira de Silvicultura Departamento de Ciências

Leia mais

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Previsão Legal Objetivos Categorias Finalidades Gestão do Sistema Quantitativos Outros Espaços Protegidos Distribuição Espacial Relevância O Brasil possui alguns

Leia mais

Pesquisa Pantanal. Job: 13/0528

Pesquisa Pantanal. Job: 13/0528 Pesquisa Pantanal Job: 13/0528 Objetivo, metodologia e amostra Com objetivo de mensurar o conhecimento da população sobre o Pantanal, o WWF solicitou ao Ibope um estudo nacional para subsidiar as iniciativas

Leia mais

XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO

XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO EPH0339 O ENSINO SUPERIOR NO GOVERNO FHC E SUA DISTRIBUIÇÃO SOBRE O

Leia mais

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES TERMOS DE REFERÊNCIA PARA A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA MONITORAMENTO DE PROJETOS DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES DESENVOLVIDOS POR MEIO DE TÉCNICAS DE NUCLEAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO DOS TERMOS

Leia mais

Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2

Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: Geografia Professor (a): Fernando Parente Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo

Leia mais

Fórum ABAG, ESALQ, AEASP e CREA-SP. Gestão Territorial

Fórum ABAG, ESALQ, AEASP e CREA-SP. Gestão Territorial Fórum ABAG, ESALQ, AEASP e CREA-SP Piracicaba (SP), 10 de outubro de 2012 Ocupação e Uso do Solo: Gestão Territorial Claudio Spadotto e Equipe O território i rural é alterado por expansão, concentração,

Leia mais

PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO Brasil 2009/10 a 2019/20

PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO Brasil 2009/10 a 2019/20 PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO Brasil 2009/10 a 2019/20 AGE - ASSESSORIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA Chefe da AGE: Derli Dossa. E-mail: derli.dossa@agricultura.gov.br Equipe Técnica: José Garcia Gasques. E-mail: jose.gasques@agricultura.gov.br

Leia mais

AÇÕES AGROECOLÓGICAS E DESENVOLVIMENTO RURAL: PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NO ASSENTAMENTO PRIMEIRO DO SUL CAMPO DO MEIO, MG. Área Temática: Meio Ambiente

AÇÕES AGROECOLÓGICAS E DESENVOLVIMENTO RURAL: PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NO ASSENTAMENTO PRIMEIRO DO SUL CAMPO DO MEIO, MG. Área Temática: Meio Ambiente AÇÕES AGROECOLÓGICAS E DESENVOLVIMENTO RURAL: PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NO ASSENTAMENTO PRIMEIRO DO SUL CAMPO DO MEIO, MG Área Temática: Meio Ambiente Responsável pelo trabalho: Artur Leonardo Andrade Universidade

Leia mais

2- (0,5) O acúmulo de lixo é um grave problema dos ambientes urbanos. Sobre o lixo responda: a) Quais são os principais destino do lixo?

2- (0,5) O acúmulo de lixo é um grave problema dos ambientes urbanos. Sobre o lixo responda: a) Quais são os principais destino do lixo? Data: /11/2014 Bimestre: 4 Nome: 7 ANO Nº Disciplina: Geografia Professor: Geraldo Valor da Prova / Atividade: 2,0 (DOIS) Nota: GRUPO 9 1- (0,5) Sobre o ecossistema da caatinga do sertão do Nordeste, responda.

Leia mais

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do

Leia mais

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 25 O PANTANAL, A MATA DE ARAUCÁRIAS E AS PRADARIAS

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 25 O PANTANAL, A MATA DE ARAUCÁRIAS E AS PRADARIAS GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 25 O PANTANAL, A MATA DE ARAUCÁRIAS E AS PRADARIAS Como pode cair no enem? (FUVEST) Estas fotos retratam alguns dos tipos de formação vegetal nativa encontrados no território

Leia mais