Evolução e estrutura atual das políticas sociais no Brasil. José Aparecido Carlos Ribeiro Técnico da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do IPEA

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1 Evolução e estrutura atual das políticas sociais no Brasil José Aparecido Carlos Ribeiro Técnico da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do IPEA Salvador, 21 de junho de

2 O fenômeno do Welfare State só pode ser entendido no contexto de transformação que integra uma determinada etapa do desenvolvimento econômico e político das sociedades ocidentais. Isto porque corresponde a uma efetiva reestruturação das relações entre o Estado, os grupos sociais e os indivíduos, que emerge no quadro de uma clara ruptura com a ideologia e a organização liberal da economia e da sociedade. (...) Nova estrutura que supõe a intervenção econômica e a regulação social por parte do Estado, alterando sob essa forma, princípios próprios de funcionamento e reprodução da economia capitalista competitiva. (Aureliano e Draibe 1989, p.117) 2

3 Devemos evitar a visão linear de que a história da constituição da seguridade social consiste apenas em um movimento de ampliações gradativas na cobertura dos diferentes tipos de riscos sociais. O Welfare State apresenta um complexo conjunto de políticas sociais, desenvolvido no intuito de prover a cobertura dos riscos advindos da invalidez, da velhice, da doença, do acidente de trabalho e do desemprego. Mas não se esgota aqui. Sua emergência, desenvolvimento, e crise, só adquirem sentido quando confrontados às mudanças mais gerais entre o Estado, a atividade econômica, e a mobilização política da sociedade (Aureliano e Draibe 1989, p.118) 3

4 Os Sistemas de Proteção Social dos países industrializados apresentam elaborados esquemas de redistribuição de renda e gastam uma proporção considerável da Renda Nacional em programas sociais. Em uma intrincada rede de tributos e transferências, recursos são redistribuídos em múltiplos sentidos, entre ricos e pobres, entre jovens e idosos, entre famílias com e sem crianças, entre saudáveis e doentes... 4

5 O reconhecimento de novos riscos sociais e a elevação dos valores dos benefícios concedidos permitiram que o salário deixasse de ser o único elemento constitutivo da renda disponível da classe trabalhadora. (Aureliano e Draibe 1989, p.118) O impacto redistributivo desses sistemas é tamanho que alguns grupos da população devem a maior parcela de sua renda disponível às transferências sociais do Estado BEHRENDT (2000:1). 5

6 Em sua trajetória histórica, cada sociedade incorpora o reconhecimento de determinados riscos sociais, exigindo que o Estado assuma a responsabilidade pela sua defesa e proteção frente a esses riscos. Tais processos constituem em cada país sistemas de proteção social com maior ou menor abrangência, mas que são dinâmicos, estando a maior parte do tempo em construção ou em reforma. Para uma abrangente resenha das diversas interpretações sobre a constituição e funcionamento do Welfare State abordando autores como Peter Flora, Jean Alber, Ian Gough, Klaus Offe, Pierre Rosanvallon, Richard Titmus, e T.H. Marshall -, v. AURELIANO, L. & DRAIBE, S. (1989) e ARRETCHE (1995). 6

7 Conjunto de políticas sociais, cobertura a riscos diversos Relações entre Estado, Economia e Mobilização Impacto Redistributivo Desmercadorização Welfare State? 7

8 Sistema de Políticas Sociais O alcance da seguridade social brasileira pode ser parametrizados por duas balizas: ele não é tão amplo quanto os sistemas europeus nem é tão restrito como dizem alguns analistas. (Sposati, 2009:13) Ademais, não é apenas Seguridade Social. 8

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10 Objetivos Tipo da ação Contigências, riscos e necessidades Política Social Proteção social (seguridade social) Promoção social (Oportunidades e Resultados) Solidariedade e seguro social a indivíduos e grupos em resposta a direitos, contingências, riscos e necessidades sociais Geração, utilização e fruição das capacidades de indivíduos e grupos sociais incapacidade de ganhar a vida por conta própria devido a fatores externos, que independem da vontade individual; posição vulnerável no ciclo vital do ser humano (por exemplo crianças e idosos); e situações de risco e contingências como em caso de acidentes (invalidez por acidente). despreparo para o trabalho e exercício da cidadania distorções de renda e riqueza material; distorções de alocação de bens e serviços coletivos; e Marginalização de indivíduos e/ou grupos pela falta de oportunidades no mercado.

11 POLÍTICAS SETORIAIS POLÍTICAS TRANSVERSAIS Previdência Social Geral e Servidor público Igualdade de Gênero Proteção social (seguridade social) Saúde Igualdade Racial Assistência Social Habitação e Urbanismo Crianças e adolescentes POLÍTICA SOCIAL Trabalho e Renda Saneamento Básico Juventude Promoção social (Oportunidades e Resultados) Educação Desenvolvimento Agrário Idosos Cultura

12 POLÍTICAS SETORIAIS GESTÃO/ORGANIZAÇÃO APARATO DISPONÍVEL Proteção social (seguridade social) Previdência Social Regime Geral e Servidor público Saúde Sistema Previdenciário RGPS (Centralizado) RPPS (descentralizado) Sistema Único de Saúde SUS Ministério da Previdência Social Agências da Previdência 193 Prev cidades agencias do RPPS Ministério da Saúde Secretarias de estados e municípios ambulatórios internações urgências diagnose e terapia Assistência Social Sistema Único de Assistência Social SUAS Ministério do Desenvolvimento Social Secretarias de estados e municípios Cras cadastrados Cras c/cofinanciamento fed Cras C/cofinanciamento PAIF Habitação e Urbanismo Não tem sistema Ministério das Cidades Agências da Caixa Econômica Federal Secretarias de estados e municípios Política Social Saneamento Básico Não tem sistema Ministério das Cidades Secretarias de estados e municípios Companhias de Saneamento estaduais Companhias de Saneamento municipais Trabalho e Renda Sistema Público de Empregos (SPE) (frágil e centralizado/descentralizado) Ministério do Trabalho Secretarias de estados e municípios postos do Sine Rede de qualificação Agencias de microcrédito Promoção social (Oportunidades e Resultados) Educação Sistema Federativo de Educação (Descentralizado) Ministério da Educação Secretarias de estados e municípios 244 escolas federal escolas Estadual escolas municipais Desenvolvimento Agrário Não tem sistema (estratégia dos Territórios da cidadania) Ministério do Desenvolvimento Agrário 23 agências do incra Territórios da cidadania Cultura Não tem sistema (Sistema em processo de discussão) Ministério da Cultura Secretarias de estados e municípios 252 fundações de cultura bibliotecas públicas

13 POLÍTICAS SETORIAIS PROGRAMAS/AÇÕES PRODUTOS/RESULTADOS POLÍTICA SOCIAL Proteção social (seguridade social) Previdência Social Geral e Servidor público Saúde Assistência Social Trabalho e renda (Seguro desemprego) Aposentadorias e Pensões Agentes Comunitários de Saúde Equipes de Saúde da Família Equipes de Saúde Bucal Consultas Médicas Programa Bolsa-Família Beneficiários de Prestação Continuada Seguro desemprego 24 milhões de beneficiários 94% dos municípios com 49,5% da população brasileira coberta pelo Saúde da Família 11 milhões de internações 19 mil transplantes 188 mil pacientes HIV em tratamento Cobertura vacinal acima de 92% 2,5 consultas per capita/ano 12,4 milhões de famílias (51 milhões de pessoas) (3) 1,6 milhão de pessoas com deficiência; 1,5 milhão de idosos 7,2 milhões de beneficiários Trabalho e Renda Proger 2 milhões de Operações de crédito realizada (2007) Promoção social (Oportunidades e Resultados) Educação Educação Infantil Educação Básica (Ensino Fundamental e Médio) 4,2 milhões de alunos 37,6 milhões de alunos Graduação 1,2 milhão de alunos Distribuição de livros didáticos 117,5 milhões de livros (4) Desenvolvimento Agrário Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) 1,7 milhão de contratos de financiamento (1) Departamento de Atenção Básica, Ministério da Saúde. Ano: 2009 (2) RIPSA. IDB (2008) (3) MDS. Ano: (4) Em 2009, de acordo com o MEC, foram adquiridos 103,5 milhões de livros para o Ensino Fundamental, 11,2 milhões para o Ensino Médio e 2,8 milhões para alfabetização de jovens e adultos

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15 Políticas Sociais Circuito de influencia Fatores do desenvolvimento Políticas Setoriais Ampliação da participação política e social Político Ampliação da Democracia Seguridade Social: oprevidência Social oassistência Social osaúde Trabalho e Renda Educação Desenvolvimento Agrário Cultura Infraestrutura Social: ohabitação e Urbanismo osaneamento Básico Consumo (Novo padrão de consumo das famílias, grupos e indivíduos) Investimento (Ampliação da infraestrutura social) Diminui/aumenta custos produção Demanda Oferta Econômico Crescimento da economia + Aumento da produtividade Aumento da Inovação e Produtividade Políticas Transversais Igualdade de gênero Igualdade Racial Criança e adolescente Juventude Envelhecimento Igualdades Oportunidades/resultados (Geração, utilização e fruição das capacidades de indivíduos e grupos sociais) Solidariedade ( indivíduos e grupos em resposta a direitos, risco, contingências e necessidades sociais) Promoção social Proteção social (seguridade social) Social Justiça social + Inclusão produtiva Conservação e recuperação ambiental Ambiental Proteção

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17 Efeito das transferências da Política Social sobre a renda das familias 1978,1988, 1988 e ,7 86,0 79,3 76,5 (%) ,1 5,2 9,5 4,4 15,6 5,2 19,3 4, Ocupação Transferências monetárias Outras

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20 Crescimento da renda, (%) 75 65,0 56,2 46,7 31,1 11,6 0 20% mais pobres % mais ricos Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 1995 e Exclusive área rural da Região Norte (exceto Tocantins). Renda aumentou para todos, mas crescimento entre os mais pobres foi muito maior

21 Crescimento médio anual da renda domiciliar per capita em US$ PPC por dia segundo décimos de sua distribuição ,5 12,3 12,1 11,3 10,9 10,3 9,7 8, ,9 6,9 5,1 3,8 3,7 3,7 3,8 3,6 3,2 3,4 2,9 2,8 2,5 2,8 4,2 4,4 4,4 1,9 1,7 1,3 3,5 0,7 0-10% 10-20% 20-30% 30-40% 40-50% 50-60% 60-70% 70-80% 80-90% %

22 Indicadores sociais brasileiros 1980, 1995 e 2008 Áreas de Atuação Indicadores Renda e PIB per capita (R$ de 2008) Desigualdade Desigualdade de renda - Gini 0,582 (1981) 0,601 0,544 Razão 20/20 23,7 27,4 18,9 Proporção da população vivendo com menos de R$ 120 per capita (linha de elegibilidade para o Bolsa Família em 2006) Resultados 36,6% (1976) 28,6% (1996) 20,1% (2006) Previdência Social % da PEA coberta pela Previdência 59 (1988) 56 (1998) 59,6 % de domicilios com individuos de mais de de 60 anos que recebem aposentadoria ou pensão 61,80% 72,80% 73,70% Saúde Taxa de Mortalidade Infantil (por mil Nascidos 75,2 39,4 19 Vivos) Esperança de Vida ao Nascer (anos) 60,1 68,5 72,1(2007) 22

23 Indicadores sociais brasileiros 1980, 1995 e 2008 Áreas de Atuação Indicadores Resultados/valores Questão Agrária Concentração Fundiária - índice de Gini para propriedade da terra 0,823 (1992) 0,838 (1998) 0,816 (2003) Emprego e Renda Taxa de Desemprego Aberto RMSP (Seade) 7,2 (jan/1985) 7,9 (jan/1995) 8,5 (dez/2009) Taxa de Cobertura Efetiva do segurodesemprego nd 65,9 62,9 (2007) Educação Taxa de freqüência à escola (7 a 14 anos) 75,1% 90,2% 97,9% Taxa de analfabetismo (15 anos ou mais) 25,4% 15,6% 10,0% Número médio de anos de estudos (15 anos ou mais) 3,7 5,5 7,4 Saneamento Abastecimento de Água (urbano) 79,6 % (1981) 82,3% (1992) 91,60% Esgoto Sanitário (urbano) 57,4% (1981) 66,1%(1992) 80,5% Coleta de Lixo (urbano) 65,8% (1981) 79,8% (1992) 97,6%(2007) 23

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25 Circuito de influência do SM no Brasil Seguridade Social Pensões e aposentadorias Assistência Social Beneficiários de Prestação Continuada Idosos persoas em idade ativa Persnas com deficiência Idosos pobres BENEFICIÁRIOS (em 2009) 13,8 milhões de pessoas diretamente 38,6 milhões de pessoas (diretos e indiretos) Gasto Público (em 2009) 6% do PIB Seguro de desemprego Empregados formais 20% da população Salário Mínimo BENEFICIARIOS (em 2009) Regulação Direxta Empregados formais Funcionários públicos Empregados domésticos formaisa 9,5 milhões de pessoas diretamente Mercado de Trablho 34,2 milhões de pessoas (diretos e indiretos) Regulação Indireta Empregados informais Conta propria Empregados domésticos informais 18% da população BENEFICIARIOS TOTAL ( 2009) 23,3 milhões de pessoas diretamente 72,8 milhões de pessoas (diretos e indiretos) 38% da população

26 1985, , , , , , , , , , , , , ,01 Salário Mínimo (R$ setembro/2011) Jan/1995 a Jun/2011: +138%, ou 5.4% a.a. 0 Fonte: Ipeadata. Deflator: INPC. Hoje, para quase todas as famílias, ter um membro que recebe o SM garante por si só que a família estará acima da linha de pobreza extrema. Mas quão viável é a continuidade dessa política?

27 Evolução do Salário Mínimo 1940 a Ditadura Militar Fase de subida do Salário Mínimo (15 anos e subida de 104% em termos reais) y = 7E-06x 3-0,0095x 2 + 3,3769x + 246, Forte Crescimento do PIB Estagnação do PIB 200 Fase de queda do Salário Mínimo (35 anos e queda de 63% em termos reais) 0

28 Participação do SM por decil da renda, por região 1995 e 2009 Nordeste (mais pobre) Sudeste (mais rica)

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30 % do PIB Gasto público na Política Social Em % do PIB 25 21, ,0 19, ,9 13, Fontes: Para 1980,1985 e 1990: Médici e Maciel (1996); Para 1995: Fernandes et alli (1998); 2005: elaboração própria 30

31 Gasto público na Política Social, participação % das esferas de governo 100% 80% 60% 40% 20% 0% Municipal 10,6 13,4 12,8 16,7 16,3 Estadual 23,6 24,6 26,9 23,7 21,8 Federal 65,8 62,0 60,4 59,6 61,9 Fontes: Para 1980,1985 e 1990: Médici e Maciel (1996); Para 1995: Fernandes et alli (1998); 2005: elaboração própria 31

32 Circuito econômico da Política Social no Brasil Incremento de 1,0% de PIB no GPS Transferências monetárias RGPS 24 milhões de beneficios (18 milhões = SM) RPPS 4,3 milhões (> SM) BPC 3,4 milhões de beneficios (= SM) PBF 12,4 milhões de beneficios (<SM) Consumo - Pessoal Técnicos/profissionais da área social (técnicos administrativos, professores, médicos, assistentes socias, psicologos, engenheiros, etc..) Consumo intermediário Bens e materiais de consumo necessários aos serviços sociais 43,2 milhões de beneficios transferidos mensalmente (33,8 milhões = SM) 4,7 milhões de empregos gerados diretamente ( > ou = SM) 117 milhões de livros/ano; 7,3 bilhões de merendas/ano; 10,6 milhões de cestas básicas; remédios; material de escritorio, de atendimento hospitalar e outros, etc. Multiplicador = 1,37% de crescimento no PIB = 1,85% de crescimento da renda das familias. Sistema Tributário Nacional: 56% do incremento inicial do GPS volta ao Estado em impostos e contribuições

33 Multiplicador Crescimento do PIB para cada 1% de PIB gasto PIB Gasto Público Social - GPS (21,9% PIB) GPS 1,57 34,4% do PIB

34 Variação % Efeitos multiplicadores para gastos de 1% de PIB em cada setor, no PIB - SAM, ,0 1,85 1,76 1,70 1,44 1,40 1,38 1,23 0,88 0,71 0,0 Educação pública Outro consumo da adm pub Saúde pública Bolsa Família Exportação commodities BPC RGPS RPPS Juros da dívida pública PIB

35 Brasil: Carga Tributária (%) por Décimos de Renda, , a partir da P OF 35 32, ,1 24,2 27,0 24,8 20,7 23,9 23,2 23,3 23,3 24,1 23,4 22,7 19,4 18,3 17,6 16,4 16,4 14,6 12, ,7 2,8 4,1 4,5 4,9 5,7 6,9 7,7 8,8 10,7 0 1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o Tributação Indireta Tributação Direta Tributação Total 35

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37 Gasto Social Federal

38 Gasto Social Federal Nos 15 anos de 1995 a 2009, o GSF cresceu 3,7% do PIB; e146% em valores reais, acima da inflação

39 Gasto Social Federal De 1995 a 2003, o GSF cresceu 1,7% do PIB

40 Gasto Social Federal De 2004 a 2009, o GSF cresceu 2,0% do PIB

41 Gasto Social Federal

42 Gasto Social Federal Nos 15 anos de 1995 a 2009, o GSF per capita cresceu 104%, acima da inflação (IPCA)

43 Gasto Social Federal De1995 a 2003, o GSF per capita cresceu 30%, acima da inflação (IPCA)

44 Gasto Social Federal De 2004 a 2009, o GSF per capita cresceu 56%, acima da inflação (IPCA)

45 O Gasto Social Federal e a Crise

46 O Gasto Social Federal e a Crise Neste período, na maior parte do tempo o GSF é pró-cíclico: acelera ou desacelera junto com o ritmo do PIB

47 O Gasto Social Federal e a Crise Na Crise de 98/99, o GSF desacelera junto com o PIB

48 O Gasto Social Federal e a Crise Na Crise de 2002/2003, o GSF desacelera junto com o PIB

49 O Gasto Social Federal e a Crise Na Crise de 2008/2009, novidade: o GSF acelera quando o PIB freia. ( comportamento anti-cíclico. )

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51 Gastos Tributários Esta forma indireta de gasto público mobilizará em 2011, segundo estimativas da Receita Federal: 3,53% do PIB, se considerados as renúncias de origem tributária (2,98% do PIB) e os de origem previdenciária (0,55% do PIB)

52 Gastos Tributários Carga Tributária Bruta (total) em 2009: 33,6% do PIB Gastos Tributários (federais) em 2009: 3,35% do PIB 10% de tudo que se arrecada.

53 Gastos Tributários Gastos Tributários (% PIB) 2,80% 2,92% 2,88% 2,81% 2,90% Renúncias Previdenciárias (% PIB) 0,53% 0,54% 0,52% 0,54% 0,53% GTrib + Rprev (% PIB) 3,33% 3,46% 3,40% 3,35% 3,43% Fonte: Receita Federal do Brasil

54 Gasto Tributário Gasto tributário federal: valores estimados e efetivos (Em R$ milhões de 2009, corrigidos pelo IPCA 1 médio) Ano Valor estimado % do PIB Valor efetivo Diferença (%) ,28 1, ,52 29,46% ,73 1, ,24 23,71% ,56 1, ,14 26,20% , ,22 24,41% ,65 2,77 n.d ,49 3,20 n.d ,42 3,42 Fonte: Demonstrativo de Gastos Governamentais Indiretos de Natureza Tributária, vários anos (Rece Federal do Brasil). Nota: 1 Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Obs.: 1. n.d. = não disponível. 54

55 Gastos Tributários Em 2011, estima-se que chegará a 3,53% do PIB cerca de R$ 137 bilhões: Gtrib: 2,98% do PIB R$ 116 bilhões Rprev: 0,56% do PIB R$ 21 bilhões (Isso antes do lançamento do Plano Brasil Maior)

56 Conclusões Os gastos tributários + renúncias previdenciárias mobilizam recursos da ordem de 3,53% do PIB. É um volume significativo, menos conhecido e debatido do que deveria, apesar da extensa variedade de dados publicados periodicamente pela Receita Federal;

57 Conclusões Não se trata aqui de defender sua redução ou extinção, longe disso; Mas sim reconhecer que este conjunto de recursos, como qualquer outra política pública, pode gerar impactos virtuosos, mas também distorções; E merece, portanto, ser discutido e analisado em termos da sua qualidade, eficiência, eficácia e efetividade, tanto quanto os recursos diretamente executados pelo orçamento. Toda essa variedade de instrumentos está bem calibrada?

58 Conclusões Questões para se pensar: quanto maior minha renda, maior a dedução do IRPF: se estou na alíquota de 15%, o Estado me ajuda com 15% dos meus gastos em Saúde (sem limite) e Educação (até o limite); Se estou na alíquota de 27,5%, o espaço pra dedução será maior. E, se tenho renda menor e sou isento de IRPF, o Estado não terá como compensar em nenhuma parcela meus gastos com Saúde e Educação.

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60 16,4 16,8 17,0 15,4 14,9 14,0 Pobreza extrema é hoje menos de um quinto daquela em Porcentagem da população sobrevivendo com menos de US$ PPC 1,25 por dia 25,6 20,8 19,6 Meta ONU = 12,8% 11,3 12,0 9,7 8,1 Meta Brasil = 6,4% 6,7 6,1 4, BA: 10,1 (2009) Fontes: Renda: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD. Fatores PPC: Nações Unidas, Divisão de Estatísticas (Banco Mundial, ICP 2005). Inflação média anual do Brasil e dos EUA: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook, 2009.

61 A redução da pobreza extrema foi observada em todas as regiões, mas as desigualdades regionais persistem... Porcentagem da população sobrevivendo com menos de US$ PPC 1,25 por dia, Brasil e regiões 49,1 40,6 40,8 Nordeste Sul Norte Sudeste Centro-Oeste 33,1 34,9 35,5 31,4 30,5 28,3 23,9 25,0 21,2 17,8 15,2 13,4 10, Fontes: Renda: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD. Fatores PPC: Nações Unidas, Divisão de Estatísticas (Banco Mundial, ICP 2005). Inflação média anual do Brasil e dos EUA: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook, 2009.

62 Porcentagem da renda nacional detida por estratos de renda 20% mais ricos 20-80% interm ediários 20% mais pobres

63 Aumentos da renda média são principais responsáveis pela redução da pobreza Porcentagem da renda nacional detida pelos 20% mais pobres 2,2 2,4 2,3 2,3 2,2 2,2 2,3 2,4 2,3 2,5 2,6 2,8 2,9 3,0 2,9 3, Fontes: Renda: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD. Fatores PPC: Nações Unidas, Divisão de Estatísticas (Banco Mundial, ICP 2005). Inflação média anual do Brasil e dos EUA: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook, 2009.

64 Evolução da desigualdade na renda domiciliar per capita segundo o coeficiente de Gini: Brasil, 1995 a 2008 BA: 0,556 (2009) Brasil em 2009: 0,538

65 Porcentagem de crianças de zero a quatro anos com peso abaixo do esperado para a idade por grandes regiões 6, ,4 3,2 3,6 2,2 1,4 1,4 1,9 1,7 1,5 Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

66 Porcentagem de crianças de zero a quatro anos com peso abaixo do esperado para a idade por quintos da distribuição de poder aquisitivo familiar 9, ,5 3,7 2,3 2,5 1,2 2 1,6 1,2 0,5 20% inferior 20-40% 40-60% 60-80% 20% superior

67 Óbitos por mil nascidos vivos Brasil poderá atingir a meta antes do prazo Taxa de mortalidade na infância (por mil nascidos vivos). Brasil, 1990 a 2008* e proteção até ,0 50,0 53,7 Redução de 58% entre 1990 e ,0 30,0 20,0 22,8 17,9 10, ,0 Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS * Dado preliminar * Brasil Projeção Meta

68 Observa-se redução significativa da mortalidade em menores de 1 ano 80,0 Taxa de mortalidade infantil (menores de 1 ano) por mil nascidos vivos Brasil e regiões, 1990 a 2008 e projeção até ,0 60,0 50,0 BA: 26,30 (2009) Brasil: 20,01 (2009) 40,0 30,0 20,0 Meta = 15,7 10,0 0, * Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Projeção Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS

69 Taxa de freqüência a escola, segundo as faixas etárias Brasil Taxa de frequência a escola, segundo as faixas etárias - Brasil a 2008 Faixa Etária a 3 anos - - 7,6 7,4 8,1 8,7 9,2 10,6 11,7 11,7 13,4 13,0 15,4 17,1 18,1 4 a 6 anos 54,1 57,8 53,5 53,8 56,3 57,9 60,2 65,6 67,0 68,5 70,6 72,0 76,1 77,6 79,8 7 a 14 anos 86,6 88,6 90,2 91,2 93,0 94,7 95,7 96,5 96,9 97,2 97,1 97,3 97,6 97,6 97,9 15 a 17 anos 59,7 61,9 66,6 69,4 73,3 76,5 78,5 81,1 81,5 82,3 81,9 81,7 82,1 82,1 84,1 18 a 24 anos 22,6 24,9 27,1 28,4 29,4 32,1 33,9 34,0 33,9 34,0 32,2 31,6 31,7 30,9 30,5 25 a 29 anos 5,8 6,4 7,0 7,6 8,5 9,4 10,4 12,3 12,5 12,9 12,5 12,5 13,0 12,4 12,3 Fonte: Microdados da Pnad (IBGE). Elaboração:Disoc/Ipea. Nota: 1 A Pnad não foi realizada em 1994 e Raça negra é composta de pretos e pardos. 3 A partir de 2004 a Pnad passa a contemplar a população rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. Obs.: Nas pesquisas de 1992 e 1993 a freqüencia à escola era investigada apenas para pessoas com 5 anos ou mais de idade.

70 Acesso ao ensino fundamental: ampliação do acesso e redução das desigualdades regionais, por raça/cor (e renda) Taxa de escolarização líquida, faixa etária de 7 a 14 anos (Fundamental) 100,0 90,0 94,4 94,9 95,0 95,1 94,3 92,3 86,2 87,5 95,4 95,4 93,6 94,7 80,0 81,3 75,3 70,0 60,0 50,0 40,0 66, ,0 20,0 10,0 0,0 Brasil Urbana Rural Branca Preta e parda BA 94,0% (2008) IBGE/PNAD; Portal ODM

71 Elaboração: ORBIS ODM sínteses estaduais

72 % Para além das metas... No Ensino Médio, há desigualdades por sexo, cor/raça, localização e região. Há ainda uma correlação entre renda e freqüência no ensino médio... Taxa de escolarização líquida na faixa etária de 15 a 17 anos, segundo os quintos de rendimento domiciliar per capita - Brasil 2005 e ,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 22,4 29,6 31,4 42,5 43,5 54,0 56,7 67,5 71,9 78, º Quinto 2º Quinto 3º Quinto 4º Quinto 5º Quinto

73 Taxa de Frequência bruta à Educação Infantil, por diversas características - Brasil /2001/2005/2006/ 2007/2008 Taxa de Frequência Bruta à Educação Infantil, por sexo, cor, situação de domicílio, Grandes Regiões e faixas de rendimento mensal familiar per ca Características 0 a 3 anos de idade 4 a 6 anos de idade * 2006* 2007* 2008* * 2006* 2007* 2008* Brasil 7,5 10,5 12,9 15,3 16,9 18,1 53,4 65,5 72,0 76,0 77,6 79,7 Norte 5,7 7,2 5,7 8,0 7,7 8,4 55,1 60,1 60,2 64,4 68,5 72,5 Nordeste 7,1 10,6 11,6 13,3 14,1 14,9 56,1 70,6 77,6 80,4 82,7 84,8 Sudeste 8,1 11,3 15,5 19,1 21,7 22,0 55,1 68,0 75,8 80,9 81,5 82,9 Sul 8,6 11,8 15,9 18,3 21,3 24,6 44,9 55,4 62,0 66,3 67,9 69,1 Centro-Oeste 5,4 6,6 10,0 11,4 13,2 15,3 47,8 54,4 62,9 66,9 65,9 71,6 Cor Branca 8,7 11,3 14,3 16,9 19,1 20,6 56,2 67,8 74,1 78,4 79,6 81,8 Preta ou parda 6,2 9,6 11,5 13,8 14,8 15,5 50,5 63,3 70,1 74,0 75,9 78,2 Situação do Domicílio Urbano 9,1 11,8 12,9 17,5 19,3 20,5 59,2 69,0 75,7 79,4 80,3 82,2 Rural 2,7 4,6 15,0 6,7 6,4 7,2 35,8 50,8 57,2 62,5 66,2 69,6 Quintos do Rendimento Familiar Per Capita (%) 1 quinto 5,3 6,6 8,4 9,4 9,9 10,7 43,1 56,5 63,5 67,7 70,8 72,7 2 quinto 5,5 7,8 10,2 12,2 13,6 15,0 49,0 60,9 68,8 73,9 75,9 77,5 3 quinto 6,4 10,4 13,7 17,8 18,9 20,7 56,1 67,7 76,3 80,4 79,6 83,0 4 quinto 7,9 13,5 17,1 21,9 25,5 26,2 60,3 74,2 80,8 85,2 86,0 88,5 5 quinto 17,1 25,7 28,6 32,2 35,3 37,0 71,3 88,8 90,2 91,7 91,7 93,8 Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios , 2001, 2005, 2006, 2007 e 2008 * Inclusive a população rural da região Norte

74 Analfabetismo: Brasil (2009) 9,7 Bahia (2009) 16,7

75

76 Elaboração: ORBIS ODM sínteses estaduais

77 Elas ganham menos do que os homens Relação entre rendimento-hora da população ocupada, por sexo e cor/raça, segundo classes de anos de estudo e 2008 Proporção do rendimento-hora das mulheres em relação ao dos homens Proporção do rendimento-hora dos pretos e pardos em relação ao dos brancos Total 81,9 84,1 48,4 56,7 Até 4 anos 77,5 83,4 67,4 72,8 De 5 a 8 anos 67,0 72,3 72,9 72,9 De 9 a 11 anos 66,2 70,6 70,0 77,4 12 Anos ou mais 59,6 65,4 73,2 68,4 Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 1998 e

78 Os cursos relacionados aos cuidados apresentam maior participação das mulheres Distribuição percentual das matrículas por sexo, em cursos superiores selecionados - Brasil, 2007 Informática, dados, informação Engenharias 16,95 18,11 83,05 81,89 Física, Química, Matemática Economia 37,87 38,58 62,13 61,42 Odontologia Turismo Letras Gestão de pessoal / recursos humanos Psicologia, Fisioterapia, Nutrição, Fonoaudiologia Enfermagem Pedagogia Serviço social 63,42 69,32 73,76 74,27 81,78 82,27 90,69 91,72 36,58 30,68 26,24 25,73 18,22 17,73 9,31 8,28 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Feminino Masculino Fonte: INEP MEC. Censo da Educação Superior. Elaborado pelo Ipea. 78

79 Óbitos por 100 mil nascidos vivos Houve importante redução da morte materna, mas o Brasil ainda não está próximo de alcançar a meta 6 Razão de mortalidade materna (por 100 mil nascidos vivos)*. Brasil, 1990 a 2007 e proteção até Redução de 46% entre 1990 e Meta = Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS Nota: Valores ajustados RMM Projeção Meta BA 60 por 100 mil nascidos vivos, MS/Datasus; Portal ODM

80 Elaboração: ORBIS ODM sínteses estaduais

81 Houve importantes avanços na saúde sexual e reprodutiva (próximo a universalização) Partos assistidos por profissionais qualificados (%) Gestantes que tiveram 4 ou mais consultas pré-natal (%) Mulheres de 15 a 49 anos que usam algum método contraceptivo (%) Fonte: Ministério da Saúde, Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS)

82 Óbitos por 100 mil mulheres Risco de morrer por câncer de mama cresceu (não cumprindo), enquanto houve estabilidade do risco de morrer por câncer de colo de útero (tem cumprido a meta 6B) Taxa de mortalidade por câncer de mama e de colo de útero entre mulheres de 30 a 69 anos (por 100 mil mulheres). Brasil, 1990, 2000 e ,4 17,7 19, ,7 9,0 8,5 5 0 Câncer de mama Câncer de colo de útero Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS

83 Distribuição etária da população por sexo Brasil, 2000 e 2040

84 Esperança de vida aos 60: Brasil (2009) 21,3 anos Bahia (2009) 22,0 anos Cobertura Previdenciária (pop anos): Brasil (2009) 77,37 % Bahia (2009) 80,64 %

85 População (Milhões) Evolução anual da população brasileira por faixa etária a 3 anos 4 a 5 anos 6 a 14 anos 15 a 17 anos

86 Distribuição percentual dos arranjos domiciliares brasileiros e 2008

87 20,0 10,0 0,0-10,0-20,0-30,0-40,0-50,0-60,0-70,0-80,0-90,0-100,0 Variação na proporção da população urbana sem acesso à água de rede geral com canalização interna - Brasil e UFs e 2008 (%) AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO BR Fonte: Ipea, com base em microdados da PNAD/IBGE, 1992, 2008 BA reduziu em 80% a população urbana sem acesso à rede geral 87

88 80,4% da população urbana e 23,1% da população rural possui acesso a serviços de esgoto adequados. Deve alcançar a meta 10 % da população com acesso a esgotamento sanitário por meio de rede coletora ou fossa séptica, segundo situação censitária - Brasil , 1995, 1999, 2003, 2006, ,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 73,9 75,6 77,8 80,4 66,1 68,5 23,1 20,1 13,1 15,7 17,1 10, urbana rural* Fonte: IPEA, com base na PNAD IBGE * exclusive a população rural de RO, AC, AM. RR, PA e AP, que passou a fazer parte da amostra da PNAD a partir de

89 Variação na proporção da população urbana sem condições adequadas de moradia - Brasil e UFs e 2008 (%) 0,0 AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO BR -10,0-20,0-30,0-40,0-50,0-60,0-70,0 BA reduziu em mais de 40% Fonte: IPEA, com base em microdados da PNAD/IBGE

90 MS AP PA AC GO TO AL RO AM CE MT RN PE PB 44,1 42,4 37,7 MA BA PI 35,3 34,3 32,0 31,5 30,2 29,7 BR RJ RS PR ES RR SC SE MG SP DF Moradia Inadequada por UF 2008 (%) Percentual de moradores em domicílios particulares permanentes urbanos sem condições adequadas de moradia, segundo Unidade Federativa ,5 76,4 71,5 70,8 65,4 65, ,9 59,2 57,7 52,5 50,4 50,0 49, ,4 26,4 24, ,2 18,9 13,2 BA 37,7% Fonte: IPEA, com base em microdados da PNAD/IBGE

91 Elaboração: ORBIS ODM sínteses estaduais 91

92 Referencias: ARRETCHE, M. - "Emergência e desenvolvimento do Welfare State: teorias explicativas". BIB: Boletim Bibliografico de Ciências Sociais, 39. Rio de Janeiro, AURELIANO, L. & DRAIBE, S. A especificidade do Welfare State brasileiro. in A política social em tempo de crise: articulação institucional e descentralização. Brasília: Convênio MPAS/CEPAL, SPOSATI, Aldaísa Desafios do Sistema de Proteção Social. Le Monde Diplomatique Brasil, ano 2, n. 18, janeiro de Instituto Polis: São Paulo, Brasil Relatório ODM Castro, J. e Ribeiro, JAC Introdução. Políticas Sociais Acompanhamento e Análise n. 17. IPEA Brasilia, IPEA (2010) Perspectivas da Política Social. 92

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