A Evolução de Alguns Indicadores Sociais no Brasil na Década de 80 The evolution of some social indicators in Brazil in the 1980 s

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1 A Evolução de Alguns Indicadores Sociais no Brasil na Década de 80 The evolution of some social indicators in Brazil in the 1980 s RESUMO A profunda crise que se instalou no país na década de 80 interrompeu a tendência de crescimento que a economia brasileira vinha apresentando nos anos 60 e 70 e resultou na estagnação do PIB per capita, no aumento das desigualdades de renda e na aceleração do processo inflacionário. O presente trabalho mostra que, apesar desse quadro econômico desfavorável, os indicadores sociais nos anos 80 registraram ganhos significativos. A análise da evolução das estatísticas de esperança de vida e de mortalidade infantil nos últimos sessenta anos indica que a década de 80 não pode ser considerada a década perdida no que se refere ao aspecto social. As autoras apontam como fator condicionante do processo de melhoria desses indicadores a ampliação dos dispêndios do governo federal nas áreas de saúde e nutrição. ANA MARIA HOLLAND OMETTO MARIA CRISTINA ORTIZ FURTUOSO Docentes da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) maometto@netyou.com.br Palavras-chave: indicadores sociais políticas sociais padrão de vida. ABSTRACT The deep crisis set up in Brazil in the 1980 s interrupted the growing tendency which the Brazilian economy had been achieving from the 1960 s through the 1970 s. It resulted in a stagnant per capita GNP, na increasing income inequality and a speeding inflationary process. This paper shows that despite such unfavorable economic scenario the social indicators in the 1980 s recorded significant gains. The analysis of the statistical evolution of infant life and mortality expectancy in the past sixty years indicates that the 1980 s cannot be considered as the lost decade concerning the social aspect. The authors point the augmentation of federal government expenses in the health and nutrition areas as a conditioning factor for the improvement process of these indicators. Keywords: social indicators social policies life standard. impulso 147 nº24

2 U ma análise sucinta da evolução da economia brasileira nas três últimas décadas permite as considerações apresentadas a seguir. Nos anos 60 o crescimento econômico foi moderado, com o PIB per capita aumentando ao redor de 36%. Entretanto, os ganhos potenciais desse crescimento, em termos do bem-estar da população, não se concretizaram, em virtude do intenso processo de concentração de renda verificado no período. A década de 70 foi marcada por uma grande redução de pobreza, decorrente de dois condicionantes: o acentuado crescimento econômico e a desaceleração do processo de concentração de renda entre pessoas. A tabela 1, elaborada com base em dados obtidos dos Censos Demográficos de 1960, 1970 e 1980, mostra a evolução dos rendimentos, dos níveis de desigualdade e de pobreza entre pessoas economicamente ativas e entre famílias brasileiras. Verifica-se por essa tabela que a distribuição de renda entre famílias permanece praticamente inalterada na década de 70. O moderado crescimento na concentração de renda entre pessoas concomitante à manutenção da concentração de renda entre famílias é apontado por Hoffmann e Kageyama 1 como resultante do crescimento do número de pessoas economicamente ativas por família. Tabela 1. Rendimento médio, desigualdade e pobreza absoluta na distribuição da renda entre pessoas economicamente ativas com rendimento, e entre famílias no Brasil, em 1960, 1970 e ESTATÍSTICA ENTRE PESSOAS ENTRE FAMÍLIAS Rendimento médio 1 1,349 1,665 2,926 2,260 4,830 Rendimento mediano 1 0,870 0,920 1,399 1,170 2,450 Índice de Gini 0,504 0,561 0,592 0,608 0,597 Participação na renda total dos 50% + pobres 10% + ricos 18,0 15,6 13,8 12,1 12,2 40,5 46,7 49,6 48,3 47,1 Porcentagem de pobres ) Em unidades de valor real igual ao salário mínimo de agosto de 1980, usando o deflator implícito das Contas Nacionais para o período e o índice de custo de vida do DIEESE para o período ) A linha de pobreza interpolada tem valor real igual ao salário mínimo de agosto de FONTE: HOFFMANN, 1992, HOFFMANN & KAGEYAMA HOFFMANN & KAGEYAMA, abril

3 O intenso crescimento do PIB observado na economia brasileira na década de 70 (6,2% a.a.) se interrompe nos anos 80. A profunda crise que se instalou no país se reflete numa diminuição do PIB per capita da ordem de 13% entre 1980 e 1983, e a tímida recuperação observada nos anos posteriores faz com que, no fim da década, o pib per capita tenha apenas alcançado os níveis de 1980, 2 levando os economistas a denominarem esse período de década perdida. A tabela 2 apresenta a evolução dos rendimentos médio e dos índices de concentração de renda entre famílias entre Os efeitos da crise econômica e os efeitos benéficos, mas passageiros, do Plano Cruzado em termos da queda de rendimentos são claros. Nota-se, também, que os indicadores de concentração de renda, que durante a primeira metade da década estavam praticamente estabilizados, reduzemse bruscamente em 1986 e em seguida apresentam um aumento contínuo até 1989, o que, conforme menciona Hoffmann, 3 está aparentemente associado à aceleração da inflação observada no período. Tabela 2.Distribuição das famílias de acordo com o rendimento familiar, no Brasil, de 1979 a 1990: rendimento familiar médio (m), índice de Gini (G), porcentagem da renda correspondente aos 50% mais pobres (50-), aos 10% mais ricos (10+) e aos 5% mais ricos (5+). ANO m 1 G ,64 0,588 12,6 46,1 32, ,83 0,597 12,2 17,1 33, ,50 0,584 12,9 45,8 32, ,59 0,587 12,6 45,7 32, ,84 0,589 12,6 45,9 32, ,83 0,588 12,8 46,3 33, ,43 0,592 12,5 46,5 33, ,06 0,586 12,9 45,6 32, ,73 0,597 12,2 46,5 33, ,67 0,606 11,8 47,5 33, ,35 0,617 11,2 48,3 34, ,26 0,603 11,7 46,4 32,9 Nota: dados básicos das PNAD e, apenas para 1980, do Censo Demográfico. As perguntas sobre rendimento nas PNAD e no Censo são diferentes. (1)Em múltiplos do salário mínimo de agosto de 1980, usando como deflator o INPC restrito com período de referência ajustado para o mês civil nos anos anteriores a (2)Excluindo a área rural da Região VII (Norte e Centro-Oeste, excluindo o DF). (3)Excluindo a área rural da Região Norte. FONTE: HOFFMANN, HOFFMANN, Ibid. impulso 149 nº24

4 Em decorrência da estagnação da economia brasileira na década de 80 e da aceleração dos índices de concentração de renda observados, registra-se uma elevação nos índices de pobreza. Dessa forma, enquanto 20,8% das famílias brasileiras tinham rendimento inferior a um salário mínimo em 1979, em 1990 essa proporção atinge 26,5%. 4 Apesar desse quadro econômico desfavorável, os indicadores sociais na década de 80 registram, surpreendentemente, ganhos significativos. Aliás, considerando-se a evolução das estatísticas de esperança de vida e de mortalidade infantil ao longo dos últimos sessenta anos, percebe-se que a verdadeira década perdida no aspecto social foi a de 60, não a de 80, como poder-se-ia supor. Dessa forma, a esperança de vida ao nascer do brasileiro, que vinha desde a década de 30 registrando uma tendência contínua de elevação, nos anos 60 permanece praticamente inalterada. No período 1960/70 para 1970/80 volta a se elevar acentuadamente, passando de 52,67 para 60,08 anos. Logicamente, há discrepâncias entre regiões, sendo as menores estimativas observadas no Nordeste e as maiores na Região Sul. Tabela 3. Esperança de vida ao nascer, segundo as Grandes Regiões GRANDES REGIÕES 1930/ 1940 ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER (ANOS) 1940/ / / / Brasil 42,74 45,90 52,37 52,67 60,08 Norte 40,44 44,26 52,62 54,06 64,17 Nordeste 38,17 38,69 43,51 44,38 51,57 Sudeste 44,00 48,81 56,96 56,89 63,59 Sul 50,09 53,33 60,34 60,26 66,98 Centro-Oeste 48,28 51,03 56,40 55,96 64,70 1) Estimativas sujeitas à revisão, em virtude de não estar concluído o processo de avaliação de consistência das informações sobre filhos tidos nascidos vivos e nascidos mortos do Censo Demográfico de FONTE: IBGE, 1990a. Os dados referentes à taxa de mortalidade infantil mostram uma evolução em termos de ganhos sociais semelhante: um declínio acentuado da década de 30 até a de 50, seguida por uma estagnação nos anos 60 e novamente redução acentuada nos anos 70, quando cai de 116,94 para 87,88. Novamente registram-se diferenças regionais significativas com as regiões Nordeste e Sul apresentando, respectivamente, as piores e melhores estimativas. 4 Ibid. abril

5 Tabela 4. Taxa de mortalidade infantil, segundo as Grandes Regiões GRANDES REGIÕES 1930/ 1940 TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (%) 1940/ / / / Brasil 158,27 144,73 118,13 116,94 087,88 Norte 168,42 151,70 117,14 111,39 072,31 Nordeste 178,71 176,34 154,94 151,18 121,36 Sudeste 152,82 132,62 099,97 100,24 074,50 Sul 127,37 114,31 086,88 087,19 061,80 Centro-Oeste 134,81 123,56 102,17 103,90 070,32 1) Estimativas sujeitas à revisão, em virtude de não estar concluído o processo de avaliação de consistência das informações sobre filhos tidos nascidos vivos e nascidos mortos do Censo Demográfico de FONTE: IBGE, 1990a. As estatísticas sociais desfavoráveis dos anos 60 encontram uma série de justificativas, entre as quais pode-se mencionar o grave processo de concentração de renda ocorrido e os baixos investimentos públicos na área social, resultantes não apenas de seu caráter não prioritário em termos da política vigente, como também da falência dos mecanismos de financiamento do Estado então verificado. O desempenho satisfatório desses indicadores na década seguinte pode ser explicado pelo acentuado crescimento econômico do período, que foi acompanhado pela manutenção dos patamares dos índices de concentração de renda. Além disso, o processo de urbanização verificado e a implementação das políticas de habitação e saneamento básico, viabilizadas por mecanismos estabelecidos através da criação do Sistema Financeiro da Habitação, a melhoria da assistência prestada pela rede básica de saúde e a maior cobertura dos programas de vacinação foram, também, pré-condições para o progresso observado nesses indicadores. 5 É interessante verificar que a crise enfrentada pela economia brasileira na primeira metade dos anos 80 e o aumento dos níveis de desigualdade observado na segunda metade da década, embora resultassem em elevação dos níveis de pobreza absoluta, não interrompem o processo de melhoria dos indicadores sociais. A tabela 5 apresenta as taxas de mortalidade infantil no Brasil e em São Paulo no período Pode-se perceber que, embora ocorram algumas oscilações, no cômputo geral a mortalidade infantil no país se reduz em cerca de 40% nesse período. 5 MONTEIRO, impulso 151 nº24

6 Tabela 5. Taxa de mortalidade infantil no Brasil e Estado de São Paulo: ANO * Mortalidade de < de 1 ano/1.000 nascidos vivos. FONTE: IBGE/Seade, MORTALIDADE INFANTIL* Brasil São Paulo ,0 51, ,4 49, ,5 47, ,7 42, ,9 44, ,1 36, ,2 36, ,0 33, ,5 33, ,0 30,9 Novamente são apontadas como causas desse bom desempenho a expansão da cobertura de determinados serviços públicos, entre os quais os ligados à ampliação da rede de saneamento básico relatados na tabela 6, as intervenções médico-sanitárias preventivas como, por exemplo, os programas de vacinação e a expansão da cobertura dos programas de suplementação alimentar. Tabela 6. Distribuição dos domicílios particulares permanentes, segundo algumas características Brasil. CARACTERÍSTICAS DISTRIBUIÇÃO DOS DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES (%) Total 1 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Situação do domicílio Urbana 73,7 74,6 75,2 75,5 75,6 75,8 76,3 76,7 Rural 26,3 25,4 24,8 24,5 24,4 24,2 23,7 23,3 Forma de Abastecimento de água Rede geral 60,1 64,6 66,2 67,9 69,9 70,0 70,9 72,7 Outra 39,9 35,4 33,8 32,1 30,1 30,0 29,1 27,3 Destino do lixo Coletado 49,2 54,1 56,1 57,7 58,5 59,8 60,1 62,9 Outro 50,8 45,9 43,9 42,3 41,5 40,2 39,9 37,1 Existência de Iluminação elétrica 74,9 77,9 79,4 81,1 83,2 84,4 85,9 86,9 Filtro 51,7 53,1 53,6 54,5 55,9 55,5 57,0 56,8 Nota: exclusive os domicílios da área rural da Região Norte. 1) Inclusive os domicílios sem declaração de qualquer característica. FONTE: IBGE, 1990b. abril

7 A tabela 7 mostra a evolução da participação relativa dos dispêndios do governo federal na área social. Tabela 7. Brasil: Participação relativa das diferentes áreas nas despesas do governo federal na área social ANOS ÁREAS Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Alimentação e nutrição 000,6 000,7 000,7 001,0 001,2 002,0 002,6 Saúde 018,8 017,3 017,0 016,0 019,5 018,9 018,0 Saneamento 003,5 004,3 004,1 003,2 002,3 003,7 002,9 Educação e cultura 011,0 011,3 011,7 011,0 011,7 013,9 016,5 Habitação e urbanismo 012,2 009,4 009,2 008,5 005,8 004,9 003,9 Trabalho 000,4 000,4 000,4 000,5 000,4 000,5 000,7 Assist. e previdência 053,5 056,7 056,9 059,8 059,1 056,1 055,4 FONTE: VIANNA, MÉDICI & PIOLA, Pode-se notar o grande crescimento relativo nos percentuais dispendidos pelo setor público na área de alimentação e nutrição, a relativa estagnação desses percentuais nas áreas de saúde e saneamento e a redução significativa da participação na área de habitação, refletindo possivelmente as dificuldades enfrentadas pelo Sistema Financeiro da Habitação. A tabela 8 mostra a evolução dos gastos federais nos diferentes programas na área de alimentação e nutrição no Brasil no período de 1976 a Além do crescimento real significativo observado nos dispêndios públicos na área de alimentação e nutrição em praticamente todos os anos desse período, pode-se perceber a crescente importância da participação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que em 1986 vem absorver mais da metade dos gastos totais na área. Deve-se ressaltar que, embora o padrão de gastos sociais adotado pelo Estado brasileiro nos anos 80 estejam positivamente correlacionados à evolução dos indicadores demográficos, esse tema tem sido pouco explorado, merecendo uma análise mais profunda. Cabe mencionar, também, que esses resultados favoráveis não nos colocam em posição confortável na área social, nem mesmo quando os demais países da América Latina são tomados como referência. Apesar de sermos a principal economia industrial da região, ainda somos o país com maior desigualdade de distribuição, o que tem uma das maiores proporções da população abaixo da linha de pobreza e consideráveis taxas de mortalidade infantil e de analfabetismo. Para finalizar, deve-se salientar que, embora as políticas sociais tenham, aparentemente, um impacto positivo nos indicadores sociais, impulso 153 nº24

8 ESPECIFI- CAÇÕES Alimentação e nutrição Taxa de crescimento (%) Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE Prog. Nacional de Suplementação Alimentar (PSA) Prog. Aquisição Alim. Básicos Áreas Baixa Renda (Procab) Prog. de Alimentos Básicos Áreas Baixa Renda (Proab) Combate Carências Nutricionais Específicas Combate ao Bócio Endêmico Incentivo ao Aleitamento Materno Prog. de Complementação Alimentar (PCA) Prog. Nacional de Leite para Crianças Carentes (PNL) Prog. de Alimentação Popular (PAP) Prog. de Alimentação do Trabalhador (PAT) tais políticas devem ser encaradas como ações complementares, passíveis de implementação no curto prazo, na busca de amenizar os graves problemas enfrentados pela população brasileira, e não como substitutas das transformações mais profundas que devem ser perseguidas pela nossa sociedade. Tabela 8. Evolução dos gastos dos programas de alimentação e nutrição (Cz$ milhões de 1987) , , , , , , , , , , , ,3 1 - (+ 46,6%) (+59,4%) (+7,1%) (+11,0%) (+3,1%) (+25,1%) (+4,8%) (+10,5%) (+101,5%) (+43,0%) (+0,2%) 1.034, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,2 160,6 103, ,9 638,9 439,1 231,9 169,3 83,8 34,5 24,2 89,6 140, ,2 180,8 668,8 593,0 651,6 615,0 581,6 28,0 27,4 21,1 8,6 0,7 2,6 1,2 11,2 12,5 16,2 60,6 8, ,4 92,9 124, , , ,0 1,2 0, ,7 506,4 688,6 768,0 751,3 686,9 516,1 394,6 364, , , , , , ,8 30, ,3 894, , , ,1 812,7 691,2 406,1 638,8 000 FONTE: PELIANO, Notas: 1) Não inclui gastos do PAT. 2) Recursos à conta de Pesquisa sem destaque de valor. 3) Recursos à conta de Carências Nutricionais Específicas. 4) Recursos à conta do PSA. 5) Recursos à conta de Carências Nutricionais Específicas sem destaque de valores. 6) Inclui Cz$ 200 milhões não liberados pelo BNDES à Cobal. abril

9 7) Inclui os alunos matriculados na rede oficial e os irmãos dos escolares de quatro a seis anos matriculados nas escolas (PPS). 8) Despesas Realizadas, dados preliminares. Elaborado por Lúcia Pontes de Miranda Baptista (IPEA/Iplan/CSP). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HOFFMANN, R Crise econômica e pobreza no Brasil no período Relatório de pesquisa. Esalq/USP, p. 47. HOFFMANN, R. & KAGEYAMA, A.A Distribuição de renda no Brasil, entre famílias e entre pessoas, em 1970 e Estudos Econômicos, São Paulo, 16(1): 25-51, jan./abr. IBGE 1990a. Estatísticas históricas do Brasil Séries Econômicas Demográficas e Sociais de 1950 a a ed. revisada e atualizada. Rio de Janeiro b. Síntese de indicadores de pesquisa básica da PNAD de Rio de Janeiro. IBGE/Seade Movimento do Registro Civil, São Paulo. MONTEIRO, C.A Saúde e Nutrição das Crianças de São Paulo. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. NEPP (Núcleo de Estudos de Políticas Públicas. Universidade Estadual de Campinas), Relatório sobre a situação social do país. PELIANO, A.M.T.M. Os programas alimentares e nutricionais no contexto da recessão econômica: In: CHAHAD, J.P. & CERVINI, R. (org.). Crise e Infância no Brasil. São Paulo: Unicef/IPE/USP, pp VIANNA, S.M.; MÉDICI, A.C. & PIOLA, S.F. Os serviços de saúde durante a recessão. In CHAHAD, J.P. & CERVINI, R. (org.), Crise e Infância no Brasil. São Paulo: Unicef/IPE/USP, pp impulso 155 nº24

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