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1 Uma cópia de todas as apresentações, somente para impressão, em formato PDF, está disponível para download no site do evento

2 BOAS-VINDAS Julio M. Rodrigues, Diretor Executivo, FORUM LATINO-AMERICANO DE SMART GRID e CEO, RPM BRASIL, abriu os trabalhos do VI Fórum Latino Americano de Smart Grid saudando e apresentando as boas vindas aos congressistas, palestrantes, patrocinadores, expositores e autoridades presentes. Destacou os importantes avanços na introdução de Sistemas Inteligentes de Energia, proporcionados pelo engajamento dos Governos locais na implementação desta transformação tecnológica. Destacou também a expressiva participação de 12 patrocinadoras, 41 palestrantes brasileiros, 16 palestrantes internacionais, 36 entidades apoiadoras e mais de 500 visitantes, o que demonstra o grande interesse e necessidade de articulação e desenvolvimento nessa área no Brasil e em toda a América Latina. Lembrou que a Conferência do Fórum já faz parte do circuito mundial dos principais encontros sobre o tema, e que o tema geral desta 6ª edição contemplou "A Modernização Tecnológica acelerando a transformação do Setor Elétrico Mundial". Destacou que os primeiros dois dias foram dedicados às questões fundamentadas nas melhores práticas em nível global, como as práticas regulatórias e de mercado e os cases de sucesso, o engajamento governamental, as parcerias público - privadas, as fontes de financiamento, envolvendo aplicações de tecnologias inteligentes em setores de infraestrutura crítica em toda a cadeia do negócio (G, T, D e C). O terceiro dia, por sua vez, deu lugar ao Workshop: Políticas Públicas e Incentivos para a modernização da Infra-estrutura no Brasil, que objetivou apresentar e debater os programas oficiais do uso destas tecnologias nas redes elétricas inteligentes e eficientes no Brasil, visando explorar e potencializar o benefício maior da sociedade, com melhor qualidade de serviço, confiabilidade e redução de custos. APRESENTAÇÃO DO FÓRUM LATINO- AMERICANO DE SMART GRID Cyro Vicente Boccuzzi, Presidente, FÓRUM LATINO-AMERICANO DE SMART GRID e CEO, ECOee, apresentou os desafios existentes na América Latina para a implantação das tecnologias de redes inteligentes e enfatizou os

3 trabalhos e objetivos que o Fórum vem perseguindo desde a sua criação, em Destacou, entre as atividades do Fórum, a troca periódica e sistemática de informações e o relacionamento contínuo com iniciativas congêneres em outros continentes e países do mundo, sempre de forma a aplicar estas tecnologias de modo focado na América Latina, considerando as especificidades e realidades regionais. Destacou, especialmente, o papel de articulação e síntese institucional do Fórum, com visão principalmente guiada por valor para todos os grupos de interesse e a sociedade como um todo, e não exclusivamente por tecnologia. Além disso, destacou que o Fórum é um veículo NEUTRO, INDEPENDENTE e INCLUSIVO, para mobilizar a mais ampla matriz de interessados possível, razão pela qual não cobra taxas ou anuidades, sendo mantido apenas pela sua Conferência anual. Seguiu apresentando suas considerações sobre a importância do engajamento das empresas de tecnologia, das concessionárias e dos Governos na condução de programas de modernização das redes elétricas e no debate, hoje levado em escala mundial, da busca de um novo modelo de negócios para a geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica. Lembrou que a visão governamental e gerencial dominante na América Latina ainda é muito focada na expansão dos sistemas atuais e no aumento de capacidade destes sistemas com tecnologias convencionais, mais do que na busca de sua modernização e aumento de eficiência energética. Esta visão calcada em nas tecnologias convencionais está rapidamente cedendo lugar a novas abordagens e alternativas tecnológicas, em escala mundial, e consequentemente desafiando de forma muito rápida o antigo e consolidado modelo de negócios do setor elétrico. Por isso, a importância da articulação institucional na discussão da estratégica energética dos países da região e da inclusão de uma ampla gama de públicos interessados neste debate é ainda mais relevante e urgente do que em muitas outras partes do mundo. Destacou, também, que muita regulamentação nova tem sido produzida em relação a tarifas, medidores, micro-geração e telecomunicações e que estas novas regras trarão uma mudança substancial do ambiente de negócios na região, ao mesmo tempo em que as margens das empresas de energia têm sofrido consideráveis reduções. Este cenário, portanto, traz um desafio extraordinário para as empresas se modernizarem e ganharem mais eficiência, porém com recursos econômicos e capacidade de endividamento mais limitados, o que aumenta ainda mais este desafio para as empresas da região. Neste ambiente, o desenvolvimento de políticas públicas estáveis e de longo prazo é fundamental para que estes investimentos realmente aconteçam. Destacou a mudança de paradigma em curso na cadeia de negócios de eletricidade, comparando a abordagem tradicional de um modelo de negócios antigos, que vigorou por mais de um século, para um novo modelo de negócios viabilizado e em veloz implantação pela evolução tecnológica, apresentados na tabela seguinte: - No modelo de negócios tradicional, as empresas possuem mercado cativo e são basicamente os exclusivos supridores de energia, desde a usina até o uso final. No novo modelo de negócios, viabilizado pelas novas tecnologias, já são viáveis múltiplas fontes de energia, de diferentes escalas e tamanhos e de múltiplos usuários e proprietários,

4 trabalhando de forma integrada. - No modelo tradicional fazem uso de capital intensivo, com foco em crescimento de demanda e c o n s u m o p a r a a r e c u p e r a ç ã o d e s t e s investimentos, enquanto que no novo modelo, o foco é o uso eficiente de energia e o gerenciamento da demanda, para viabilização de custos competitivos. -no modelo tradicional, o retorno de investimentos é medido em décadas, enquanto que no novo modelo atualmente ele se situa entre 5 e 8 anos, tendendo a se reduzir ainda mais, com a massificação destas tecnologias. - o modelo tradicional é calcado em concessões de infra-estrutura, baseadas em tarifas públicas, enquanto que no novo modelo existe competição, através do acesso livre e sob medida para a tecnologia, viabilizando que os próprios consumidores possam construir e possuir a sua própria infra-estrutura de energia, ao menos para grande parte de suas necessidades. - as politicas de preço de energia, tradicionalmente definidas pelos investimentos requeridos e pelo volume de mercado (escala do negócio), com frequente uso de subsídios embutidos, aos poucos cederá lugar a preços definidos caso a caso, dependendo da confiabilidade requerida, tecnologia utilizada e nível de eficiência em uso final instalado. - Finalmente, os produtos principais das empresas como serviço da indústria tradicional, basicamente o kwh e o kw, cederão lugar à novos serviços oferecidos, basicamente focados na gestão do uso final. Finalizou sua apresentação lembrando que as transformações em curso serão as maiores já realizadas em toda a vida de um setor elétrico mundial e que, cada vez mais, este setor se reveste de responsabilidade para a manutenção do bem estar, segurança e qualidade de vida da sociedade moderna. Painel de Abertura: A TRANSFORMAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO MUNDIAL Claudio J. D. Sales, Presidente, INSTITUTO ACENDE BRASIL, abriu o painel apresentando considerações sobre praticas mundialmente utilizadas por governos para atrair ou afastar investimentos no setor de infra-estrutura, destacando o importante papel desempenhado através da regulação de um setor que tradicionalmente possui um monopólio natural, em razão da escala e escopo, e que cujas atividades afetam toda a sociedade e exigem coordenação de planejamento e operação. Além disso, trata-se de setor de uso intensivo de capital, longa vida útil dos ativos e correspondente retorno de investimentos, além de elevada especialização, onde confiança é o ingrediente fundamental para encorajar investimentos que retornarão somente a longo prazo. Discorreu posteriormente sobre as recentes modificações introduzidas pelo Governo Brasileiro no setor elétrico nacional, de forma pouco articulada com os agentes e com significativo numero de alterações em curtíssimo espaço de tempo. Finalizando, defendeu que os governos da região trabalhem para manter a confiança dos agentes, mantendo estabilidade de regras num setor de longo prazo e transparência na governança setorial, além de prover, entre outras medidas, desoneração fiscal em setor de oferta de serviço essencial.

5 Fernando Mano da Silva, Diretor de Estratégia e Inovação, CPFL, iniciou a apresentação discorrendo sobre o projeto A Energia na Cidade do Futuro, lançado pela CPFL em 2013, objetivando desenvolver uma Visão de Longo Prazo para o Setor, até 2030, dentro de seu Planejamento Estratégico. O projeto trabalha abordando 10 temas e frentes de transformação tecnológica e detalhando hipóteses gerais sobre o futuro do setor e novos paradigmas de consumo, de geração, de redes e de mercado e regulação, objetivando liderar a construção de uma visão de futuro para o setor. Mencionou direcionadores de tendências como a maior consciência dos consumidores e a busca por maior eficiência na produção e consumo de energia, bem como a maior relevância da eletricidade na vida e conforto da população. Prosseguiu apresentando a atuação marcante da CPFL na implementação de Inovações, destacando várias frentes e projetos, como a pioneira usina solar de Tanquinho, a planta de biogás de vinhaça, o transformador verde com menores perdas e óleo de isolação renovável, os sistemas automatizados de redes com autorecuperação automática, com mais de 5000 chaves de comando remoto na distribuição, a implantação de tele-medição em todos os clientes do grupo A e finalmente um projeto de mobilidade elétrica em maior escala, envolvendo a inserção de veículos elétricos em frotas empresariais da região de Campinas. Josias Matos de Araújo, Presidente, ELETRONORTE instituiu e coordenou, quando estava no Ministério de Minas e Energia, em 2009, o primeiro grupo de trabalho especialmente constituído para estudar e definir diretrizes governamentais para a modernização dos sistemas elétricos no Brasil através da introdução das tecnologias de Smart Grid. Apresentou os desafios da Eletronorte, empresa que opera em ambiente com bastante diversidade de realidades, mas focada em inovação e tecnologia. Realizou um breve retrospecto dos mais importantes marcos do sistema elétrico brasileiro e apresentou as tendências mundiais na área de tecnologia de redes inteligentes, passando a seguir a abordar especificamente a aplicação destas novas tecnologias na área de transmissão de energia, destacando as principais transformações nos sistemas SCADA e nos sistemas especiais de medição, em decorrências da progressiva implantação dos sistemas de transmissão flexíveis e das unidades de medições fasoriais. Concluiu a sua apresentação discorrendo sobre as expectativas e os desafios esperados nesta área no curto e médio prazo, com especial ênfase na necessidade de capacitação e qualificação de pessoas e profissionais, além de adequar estes sistemas às grandes disparidades regionais.

6 Otávio Luiz Renno Grilo, Diretor de Operações, AES ELETROPAULO, apresentou a AES Eletropaulo destacando a visão, filosofia e cultura da organização no sentido de abordar as novas tecnologias dentro de uma visão de efetividade. Por esse motivo a empresa tem realizado investimentos significativos na modernização de seus sistemas, já possuindo todas as suas 152 subestações totalmente digitalizadas e tendo também cerca de 3000 religadores instalados em média tensão. Para isso a empresa investiu em um amplo e confiável sistema de telecomunicações contemplando fibras ópticas, redes Wi Max e r dio com tecnologia mesh, já abrangendo também 100% da tele-medição dos clientes do grupo A, alimentados em média ou alta tensão. Realizou também investimentos significativos para monitorar os sistemas subterrâneos e investiu mais de R$ 30 milhões para modernizar os centros de controle. Finalizando apresentou os desafios enfrentados na montagem do business case do primeiro projeto de redes inteligentes, manifestando, entre outras, a preocupação com a financiabilidade destes projetos de modernização, que não conseguem concorrer com investimentos mandatórios, bem como cuidados sobre como endereçar a baixa de ativos ainda não depreciados. Ricardo Achilles, Sub-Secretário de Energia do GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO apresentou as dimensões sociais, econômicas e energéticas do Estado de São Paulo, focando na visão estratégica de fomentar as novas tecnologias de geração renovável e as redes inteligentes, com especial foco em enterramento de sistemas elétricos e de telecomunicações, principalmente visando a confiabilidade requerida para as cidades inteligentes. Destacou as i m p o r t a n t e s l i n h a s d e f i n a n c i a m e n t o pioneiramente oferecidas pelo Governo do Estado para a implantação destes sistemas, com custos razoáveis e com benefícios mensuráveis aos consumidores.

7 NOVAS TARIFAS - PORQUE OS PREÇOS DE ENERGIA DEVEM REFLETIR O MERCADO Ashley C. Brown, Diretor Executivo, HARVARD UNIVERSITY, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, discorreu sobre tendências de problemas de precificação envolvendo a geração distribuída, que tem sido interpretada como uma fonte de erosão de receitas das distribuidoras, na medida em que reduz o consumo dos clientes que instalam painéis fotovoltaicos, reduzindo o volume do mercado cativo da empresa e consequentemente pressionando as tarifas de energia para serem elevadas. Discorreu sobre os efeitos dos subsídios cruzados nas tarifas. Com a esperada redução do mercado, a tendência é o aumento do custo de conexão, uma vez que a mesma rede irá entregar menores quantidades de energia pela distribuidora, mas será bi-direcional. Assim, espera-se o aumento do c u s to d a p a r c e l a d e d i s p o n i b i l i d a d e, transformando crescentemente custos que eram variáveis em fixos. Além disso, no sistema de compensação de energia ou net metering, são pagos aos consumidores os preços de varejo (compensação) para a energia, que deveria ser tratada como preço de atacado ou comodity: a energia entregue na baixa tensão pela concessionária incorpora serviços de manutenção de redes, faturamento, atendimento, operação, etc..., não desenvolvidos pelos clientes que instalam a micro geração. Além disso, os clientes de maior renda é que terão acesso a estas tecnologias e poderão se beneficiar delas, imputando encargos crescentes aos demais clientes, o que contraria a modicidade tarifária. Citou preocupação com aspectos de segurança e riscos de acidentes nessas conexões. Em sua opinião, a compensação de energia ou net metering também acaba por desencorajar a implantação de baterias nesses sistemas de micro-geração e por isso reduz a sua efetividade: nem sempre estes sistemas geram energia excedente quando ela é necessária, enquanto que em grande parte dos sistemas o pico de utilização do sistema elétrico ocorre em horário noturno, quando estes sistemas não estão gerando, mas que poderiam apoiar se dispusessem de baterias. Defendeu o desempacotamento dos componentes de custos para endereçar os pontos anteriormente citados, precificando-a pelo seu real valor (mercado de atacado), bem como a inclusão mandatória da DG nos leilões de energia. Defendeu também um sistema tarifário mais inteligente, com sinalização sazonal, horária e locacional, sem subsídios cruzados. PREÇOS DE ENERGIA NO BRASIL: UMA VISÃO CRÍTICA Ricardo Savoia, Diretor de Regulação e Gerenciamento de Energia, THYMOS ENERGIA, apresentou uma visão critica sobre os preços de

8 energia no Brasil, detalhando os efeitos da lei , que disciplinou condições para a prorrogação de concessões e motivou uma redução de cerca de 20% nas tarifas vigentes no país. Comparou os efeitos iniciais da medida nos mercados regulado e livre, sendo que neste ultimo, para os grandes clientes, os efeitos de redução tinham sido em torno de 13 a 14%, menores portanto para clientes de mesmo porte que ainda se encontravam no mercado regulado, que tiveram algo em torno de 20 a 23 % de redução. Mostrou que os impactos dessa medida já foram parcialmente neutralizados pela parcial recomposição de custos devido condições de risco hidrológico desfavorável e riscos sistêmicos de transmissão, trazendo as economias dos consumidores regulados também para algo em torno de 13 a 14%, similar à dos livres. Mostrou projeções de avanços nos preços e concluiu que d o r a v a n t e a g e r a ç ã o t é r m i c a t e r á progressivamente maior participação na matriz para garantir a segurança do suprimento. Concluiu a sua apresentação ponderando que apesar da redução dos custos ter sido estrutural, as tarifas tenderão a se elevar e recompor os preços anteriores, pela predominância cada vez maior da energia nova, com atenuação dos custos ponderados pelas cotas das hidroelétricas ao longo do tempo, havendo tendência de alta nos leilões de energia nova, com redução de preços no mercado livre. Recomendou também sobre a necessidade de uma reforma tributária que desonere as tarifas, redução de regulação excessiva sobre o setor, criação de mecanismos de financiamento de longo prazo e ampliação do mercado livre. A VISÃO DAS DISTRIBUIDORAS PARA A IMPLANTAÇÃO DAS REDES INTELIGENTES NO BRASIL Nelson Fonseca Leite, Presidente, ABRADEE, apresentou a visão das distribuidoras brasileiras para a implantação do smart grid, iniciando pela relevância do setor para a economia e pelas pesquisas de opinião publica, que apontam que o serviço de eletricidade está universalizado e entre os melhores avaliados pela população. Apresentou a seguir os resultados do Projeto Estratégico de P&D coordenado pela ABRADEE, que demonstraram valor presente positivo pra a sociedade, porém negativo sob o ponto de vista do modelo de negócios atual das distribuidoras. Assim, não há duvida que as novas tecnologias tragam, em geral, benefícios para a sociedade, mas por outro lado ficou claro que elas não podem ser implantadas com custeio exclusivo das empresas no atual modelo. Esta conclusão é valida de forma limitada a uma visão geral do conjunto de redes do país, mas não pode ser extrapolada para todas as concessionárias ou todas as redes de uma concessão em particular, cabendo o desenvolvimento de estudos caso a caso. Assim, devem-se perseguir formas de criação de um novo modelo de negócios ou de financiamento direto que transcenda as empresas, como uma busca de mais equilibrada alocação de custos e de benefícios da modernização tecnológica. Discorreu sobre as prioridades

9 recentes do governo, que abrangeram de modo especifico a modicidade tarifária, a universalização do atendimento e a garantia do suprimento. Entende-se que outros assuntos muito importantes estavam fora desta agenda prioritária e que devem tomar maior importância doravante, principalmente o aspecto de sustentabilidade das concessões e a qualidade do fornecimento. Com este retrospecto, concluiu apresentando a agenda da ABRADEE para o 4º. Ciclo de revisões tarifárias, compreendendo: 1. Estabelecimento de um plano de investimentos previamente definido e aprovado pelo regulador para a renovação e modernização dos ativos; 2. Um pacto de garantia de sinais econômicos corretos e alinhados com o Governo para o setor, envolvendo tarifas, remuneração, perdas, base regulatória, orçamentos de operação, riscos, etc...; 3. Estímulos para a evolução do modelo de negócios, incluindo novos serviços e a busca da eficiência energética. SMART GRID NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA: PASSADO, PRESENTE E FUTURO John J. Easton Jr., Vice Presidente de Programas Internacionais, EDSON ELECTRIC INSTITUTE, EEI, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, apresentou um breve retrospecto dos esforços levados a efeito nos EUA para a implantação das redes inteligentes, com a alocação em 2009 de 4,5 bilhões de dólares americanos no Plano de Recuperação e Reinvestimento do Governo Americano. Este investimento ensejou 99 projetos no país, com 3,4 bilhões de dólares de recursos federais e 8 bilhões de dólares em valor, com grande foco em sistemas de medição, redução de demanda de pico, redução de custos operacionais e de aumento de confiabilidade de suprimento de energia. Foram focados também estudos de melhoria da transmissão e de aprimoramento de m o d e l o s t a r i f á r i o s q u e p r o m o v e s s e m comportamento de uso mais eficiente de energia pelos clientes. Discorreu a seguir sobre os Programas de Demonstração Regional e de Armazenamento de Energia, que geraram grandes evoluções e resultados mensuráveis, além de significativo progresso na convergência de normatização e interoperabilidade, culminando todos esses esforços em uma base instalada de 46 milhões de medidores inteligentes no país, o que representa uma penetração de 49% destas novas tecnologias. Prosseguiu discorrendo sobre a situação atual de implantação, que envolvem casos de sucesso de gerenciamento de demanda e energia, ao mesmo tempo em que são levadas a debates calorosos as questões como os benefícios da medição inteligente, questões sobre a privacidade dos clientes, os possíveis efeitos sobre a saúde, e procedimentos para a retomada de faturamentos nas tarifas tradicionais pelos clientes que não desejarem se engajar nas novas modalidades. Finalizou a sua apresentação discorrendo sobre as prioridades definidas pelo departamento de energia norte americano em seu planejamento para 2020, onde se visualiza a tendência de adoção de micro-redes de forma c o m e r c i a l m e n t e v i á v e l, d o c r e s c e n t e transformação das redes atuais em autorecuperáveis e da maior e mais intensa penetração d e r e c u r s o s r e n o v á v e i s d i s t r i b u í d o s, gerenciamento da demanda e de veículos elétricos nas redes de distribuição.

10 A CASA INTELIGENTE: EDUCAÇÃO E O ENGAJAMENTO DOS CLIENTES E COLABORADORES em geral, como TVs e monitores; crescente uso de armazenamento de energia para gerenciamento da demanda. Concluiu mostrando que o futuro será definido pela integração de sistemas de gerenciamento de energia com sistemas de automação predial. VI FÓRUM LATINO-AMERICANO DE SMART GRID/ Reprodução autorizada com a citação da fonte. Stephen M. Kim, CEO, XIAN SWIP, CHINA, iniciou apresentando sua empresa, a Xian Swip Company, fundada no ano 2000, na China, hoje uma das empresas que lideram o Centro de Projetos Industriais de Circuitos Integrados suportado por um Programa Governamental Chinês. A Swip tem concentrado seus esforços em tecnologias disruptivas de pesquisas na área de controle de motores dc, medição eletrônica, iluminação publica inteligente, sistemas avançados de automação residencial e sistemas de carregamento de veículos elétricos, entre outros. Discorreu posteriormente de modo detalhado sobre cada uma das tecnologias hoje disponibilizadas pela empresa, com especial foco nas tendências de rápida evolução da geração distribuída, em escala mundial; na crescente integração de funcionalidades de automação residencial, incorporando circuitos de corrente contínua nas residências para eliminação dos transformadores e fontes de equipamentos eletrônicos; da tendência de popularização de eletrodomésticos de corrente contínua em substituição aos atuais, inclusive geladeiras e outros de condicionamento de ambiente; da incorporação de baterias carregáveis através de portas USB em equipamentos de iluminação e de pequeno porte, como ventiladores; do uso crescente das tomadas USB para equipamentos GERENCIAMENTO DE ENERGIA NAS RESIDENCIAS E A NOVA GERAÇÃO DE ELETRODOMÉSTICOS Gale R. Horst, Gerente de Projetos Sênior, ELECTRIC POWER RESEARCH INSTITUTE - EPRI, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, iniciou sua apresentação fazendo um breve retrospecto sobre o EPRI e as principais linhas de estudo na área de smart grids compreendendo 15 projetos de larga escala, envolvendo 23 empresas de energia em 6 países diferentes. A seguir passou a apresentar os estudos referentes ao gerenciamento de energia em prédios e residências, e o dilema de que estes sistemas pudessem controlar o prédio ou dispositivos e componentes dentro do prédio, surgindo duas opções de gerenciamento: o sistema de gerenciamento deve comunicar-se com cada equipamento ou com o prédio em si? O desafio residia em se desenvolver um padrão para estes sistemas. A solução foi a busca de uma arquitetura flexível que pudesse abrigar a mais ampla variedade de situações, através da designação de três elementos-chave: a rede (grid), que pode ser a rede da concessionária de distribuição ou qualquer

11 outro ativo do sistema de suprimento, o nó de topo virtual (ou Virtual Top Node - VTN ), que é o ponto de conexão da rede com o prédio, e o nó de fim virtual (ou Virtual End Node - VEN ), que é o ponto de conexão interno ao prédio com os equipamentos de uso final ou de geração distribuída. Discorreu também sobre a CEA 2045, que trata da padronização das interfaces dos equipamentos de uso final e que possibilita larga flexibilidade de configuração de sistemas de automação predial. Apresentou os resultados de um teste de gerenciamento de demanda em uma empresa, que demonstrou efetividade em apenas 27% dos acionamentos, o que demonstra o potencial mas a necessidade de melhoria do processo. Os consumidores mostraram alto nível de descontentamento com a tomada de controle da empresa sobre o funcionamento de seus equipamentos e a eficiência dos eletrodomésticos é tão grande, que o bloqueio de sua utilização traz benefícios pequenos, que podem ser anulados com a simples necessidade de uma única visita de um técnico da empresa para resolver qualquer problema. Os fabricantes, por sua vez, também demonstraram interesse e viabilidade de aplicação de uma serie de possibilidades de controle em diferentes tipos de eletrodomésticos e se mostraram engajados nos grupos de padronização. Concluindo sua apresentação, Gale discorreu sobre outros programas desenvolvidos pelo EPRI para o gerenciamento de energia, especialmente detalhados na publicação: Costumer Engagement: Myths, Facts and Motivation, cujos resultados se encontram disponíveis para download na pagina do EPRI product ID GERAÇÃO DE ENERGIA NO SÉCULO 21 - TECNOLOGIAS PARA A GESTÃO DA DEMANDA Greg Wikler, Diretor, ENERNOC, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, apresentou a conceituação do gerenciamento da demanda (demand response ou DR) para fins de gestão de capacidade, energia e/ de serviços ancilares e apresentou a relevância destas práticas nos vários sub-mercados dos EUA, onde a DR responde por cerca de 5 a 10% da capacidade destes sistemas, com exceção do Texas (ERCOT), onde modula apenas 2,6% da capacidade. Há expectativa do FERC que a modulação média evolua para cerca de 15% da demanda individual média dos clientes até Discorreu, a seguir, sobre as praticas atuais de gerenciamento da demanda e sobre as novas tecnologias nessa área, bem como sobre estudos de casos de sucesso, para o aproveitamento e fixação de geração intermitente de origem eólica. Finalizou apresentando recomendações focadas na realidade do Brasil e da América Latina, abrangendo: 1. Integração de soluções de gerenciamento de demanda e eficiência energética em grandes consumidores industriais e comerciais; 2. Desenvolvimento de soluções focadas em fragilidades sistêmicas visando a segurança do suprimento; 3. Consideração de gerenciamento de demanda e energia nos leilões de suprimentos e novas fontes; 4. Implementação de sistemas de gerenciamento para o mercado de atacado e spot.

12 GERENCIAMENTO EM TEMPO REAL E PRODUTIVIDADE - UMA VISÃO GLOBAL A INOVAÇÃO NAS MPE'S VI FÓRUM LATINO-AMERICANO DE SMART GRID/ Reprodução autorizada com a citação da fonte. Declan Byrne, Presidente, WIMAX FORUM, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, apresentou o WIMAX Forum e as suas aplicações em uma ampla variedade de situações onde se requer conectividade de alta disponibilidade e capacidade com padrões abertos e interoperáveis, com um numero significativo de aplicações críticas e parceiros habilitados, em escala mundial, com uma base de assinantes superior a 30 milhões de assinantes. Discorreu, também, sobre o aperfeiçoamento e evolução tecnológica das soluções WiMAX e os mercados industriais atendidos, que extrapolam a indústria de energia elétrica em uma ampla gama de aplicações criticas como aviação, governo, segurança, configurandose como tecnologia apropriada para a conectividade das cidades inteligentes, cujos investimentos passarão de 8 bilhões de dólares gastos em 2010 para mais de 16 bilhões de dólares anuais a partir de Apresentou também alguns casos de estudo de sucesso e discorreu sobre a situação atual da tecnologia no Brasil, onde algumas companhias já optaram e estão desenvolvendo projetos de alta penetração. I Descartes de Souza Teixeira, Presidente do Conselho Gestor, ITS, Instituto de Tecnologia de Software, apresentou o Espaço Inovação, iniciativa pioneira do ITS em parceria com o Fórum Latino Americano de Smart Grid, às empresas de pequeno e médio porte poderem apresentar os seus produtos e serviços inovadores em TI em um evento internacional de grande porte, frequentado por líderes e formadores de opinião qualificados, com foco em negócios, de uma área especializada e essencial como energia elétrica. Discorreu posteriormente sobre o importante papel do ITS junto às pequenas em médias empresas inovadoras em software, proporcionando assessoria para acesso a Funding, capacitação, qualificação, pesquisa, desenvolvimento e inovação, agindo também como orientadora em processos de internacionalização.

13 SMART GRID NA AMÉRICA LATINA - O DESAFIO DA REGULAÇÃO informações, que pode substituir o conceito tradicional de propriedade do medidor de energia, e enfatizou a necessidade de incentivos econômicos que garantam estabilidade de regras para incentivar decisões de investimentos, recompensarem melhoria de eficiência operacional e apoiar o financiamento da migração tecnológica. VI FÓRUM LATINO-AMERICANO DE SMART GRID/ Reprodução autorizada com a citação da fonte. Ester Beatriz Fandiño, Secretaria Executiva, CACIER, ARGENTINA, iniciou apresentando o novo paradigma para o desenvolvimento da infraestrutura na região, onde se passa de uma abordagem tradicional de focar sistemas de transmissão para uma visão mais avançada baseada em energias renováveis não convencionais, que precisa ser apoiada por políticas publicas, planejamento energético e pela regulação. Mencionou os avanços já conquistados nesta direção por países da América Latina, especialmente pela iniciativa Colômbia Inteligente, e também pela Bolívia, Peru, Uruguai e Brasil, tema que está também dominante nos Grupos de Trabalho da CIER Comissão de Integração Elétrica Regional. Defendeu em mais detalhes os benefícios da integração elétrica regional incluindo as energias renováveis não convencionais, respaldada pela integração de energia hidráulica, que possui caráter complementar de sazonalidade na região. Propôs uma agenda regulatória para a Região onde cabe a integração das tecnologias de informação e comunicações na regulação atual do setor e a revisão e determinação de um novo modelo tarifário que melhor espelhe os custos de fornecimento e eficiência do uso, principalmente da demanda. Destacou o novo papel do gestor de Fernando Damonte, Diretor, QUANTUM, ARGENTINA, apresentou um retrospecto sobre a evolução do tema em vários países da América Latina abrangendo Brasil, Jamaica, Guatemala, Colômbia, Republica Dominicana e Chile, onde a questão de integração de energias renováveis e gestão das perdas são itens de prioridade da regulação. Citou o conceito da Terceira Revolução Industrial defendido por Jeremy Rifkin, onde 5 pilares trazem um novo paradigma para a área de energia elétrica: a geração distribuída de energia nos prédios, as energias renováveis, o armazenamento de energia, o transporte eletrificado e as redes inteligentes para possibilitar um melhor e mais eficiente intercambio energético. Destacou que para esta visão poder progredir e se instalar há a necessidade de uma regulamentação favorável, que proporcione os incentivos corretos. Discorreu sobre as etapas para o desenvolvimento das redes inteligentes e a necessidade de atualização de alguns conceitos regulatórios consolidados, como por exemplo, a vida útil de componentes, com crescente eletrônica embarcada, bem como

14 à necessidade de promover incentivos à inovação. Destacou a preocupação que os consumidores não compartilhem em grau elevado com os riscos dos projetos inovadores, mas por outro lado ponderou que as empresas precisam de ambiente regulatório transparente e estável para tomar decisões de investimentos, que no final, se reverterão em benefício dos clientes. Destacou, também, a necessidade de tarifas inteligentes, que espelhem os reais custos de fornecimento, e concluiu recomendando que a transformação tecnológica seja parte de um plano nacional, respaldado por uma regulação que incentive o desempenho das empresas através de novas tecnologias. Rafael de Sá Ferreira, Gerente, PSR, apresentou em primeira mão uma interessante pesquisa realizada para a ANEEL entre junho e agosto de 2013 com mais de 2300 clientes do grupo B (baixa tensão) e 70 clientes do grupo A (média e alta tensão), sobre o faturamento e temas afins, tendo em conta a implantação da tarifa branca no Brasil, horosazonal. Na BT (baixa tensão) cerca de 75% dos clientes optariam pela tarifa branca enquanto apenas 25% não optariam por não conseguirem mudar os hábitos (17%) ou considerarem a atual tarifa mais adequada (8%). Se pudessem escolher a fonte de energia, 52% optariam por fontes limpas, desde que ao mesmo preço da atual, 8% t a m b é m o p t a r i a m p o r f o n t e s l i m p a s, independentemente do preço, enquanto que 38% optariam sempre pelas mais baratas. Defendeu a seguir que as distribuidoras terão papel primordial nesta fase inicial da tarifa branca, e passou a apresentar as preocupações mais comumente mencionadas pelas distribuidoras em relação a esta nova modalidade, relativamente aos riscos de perda de receita. Apesar disso, poucas empresas sugeriram objetivamente modificação na modelagem proposta pela ANEEL em suas áreas de concessão, provavelmente por dificuldades associadas à ausência de dados para a adequada modelagem da resposta dos consumidores a preços. Discorreu a seguir sobre mecanismos para eliminar os desincentivos ao apoio das empresas, através, por exemplo, de desacoplamento das tarifas. Mas para isso o país ainda requer de estudos em escala, baseados em dados empíricos, que modelem o comportamento do consumidor brasileiro em resposta à demanda, com abordagem regional, haja vista a grande variedade de culturas e hábitos entre as várias regiões do país. PROJETO INOVCITY APARECIDA: STATUS DE EXECUÇÃO, PRINCIPAIS APRENDIZADOS PARA O DESENVOLVIMENTO FUTURO DAS SMART GRIDS NO BRASIL João Brito Martins, Diretor de Inovação, EDP, iniciou sua apresentação introduzindo informações sobre o grupo EDP no Brasil e sobre

15 o Projeto INOVCITY em implantação no município de Aparecida do Norte, em São Paulo, com cerca de 35 mil habitantes e quase 14 mil pontos de consumo de energia. O projeto está apoiado em 6 pilares principais, abrangendo a medição eletrônica, eficiência energética, geração distribuída, iluminação pública eficiente, mobilidade elétrica e sensibilização da comunidade. A seguir apresentou relato do andamento, enfatizando os desafios de instalação de medidores, tanto das fronteiras como dos consumidores, dos sistemas de gestão, das redes de telecomunicação, dos sistemas de iluminação publica e dos trabalhos de eficiência energética. Finalizando, destacou as lições aprendidas no seu desenvolvimento abrangendo os desafios de logística de operações, telecomunicações, gestão de stakeholders, relacionamento com a comunidade, gestão do conhecimento e avaliação de custo-benefício. A REDE DE ENERGIA DO FUTURO E OS POTENCIAIS NOVOS MODELOS DE NEGÓCIO PARA AS EMPRESAS CONCESSIONÁRIAS Ravi Seethapathy, Senior Advisor MaRS; Director, Smart Grid Canada and Manager R&D, HYDRO ONE NETWORKS, CANADÁ, mostrou como a revolução da TI (tecnologia da Informação) nos últimos 20 anos tem dado origem a muitas novas oportunidades de negócios. De hardware a software de rede e agora conhecimento e plataformas sociais, essas transformações estão quebrando as práticas tradicionais e dando origem a opções de menor custo e revolucionando setores ainda existentes, tais como mineração, produtos de consumo, etc. Esta realidade não está distante do setor de energia. A Smart Grid traz um mix de Sistemas de Energia, TI, comunicações, energias renováveis e inteligência distribuída e tem um potencial semelhante para transformar o setor de energia, mas visões e práticas tradicionalistas podem estar limitando o seu progresso. Foi apresentado o estudo de caso da Província de Ontario, onde houve significativa transformação do cenário de regulação, através da Lei de Energia Verde (Green Energy Act). Os melhores ganhos podem vir dos países em desenvolvimento que não estão acorrentados por visões antiquadas e infraestrutura obsoleta. A apresentação forneceu informações sobre a rede do futuro e os novos modelos de serviços que são susceptíveis de evoluir. Foram abordadas também as iniciativas canadenses, como o Programa Green Button, além MDMR, Rede Energy Smart, Mapeamento de armazenamento de energia e ferramentas para ajudar os países emergentes avaliar suas necessidades para melhor beneficio da implantação de Smart Grid. TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA - UMA ABORDAGEM HOLÍSTICA PARA A GESTÃO DOS RISCOS PATRIMONIAIS David B. Zabetakis, Presidente, DOBLE, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, iniciou sua

16 apresentação lembrando que lidar com o desconhecido é um dos aspectos mais difíceis da gestão de ativos - ativos de alto valor, especialmente críticos, tais como transformadores de potência. Ao lidar com centenas, senão milhares de tais ativos, o desconhecido deve ser gerenciado e decisões críticas feitas, que são tarefas assustadoras quando se percebe que cada ativo exige atenção individual, como em uma gestão de frotas. Hoje há um crescente reconhecimento do valor dos princípios formais de gestão de ativos, que permitem que uma organização para aplicar as melhores práticas de gestão de ativos no transformador de força e garantir resultados consistentes, mesmo quando confrontados com as incógnitas de uma força de trabalho em envelhecimento e aumento da demanda do sistema. A gestão de ativos inteligente é conseguida através de um sistema que combina todas as fontes de dados relevantes, e fornece as informações e análises necessárias para tomar decisões de curto e longo prazo. O doblearms é um sistema que agrega dados díspares fornecidos por sistemas de monitoramento on-line, repositórios de ativos, historiadores de dados operacionais e bancos de dados de teste fora de serviço. Usando esses dados sintetizados e agregados, o doblearms fornece uma análise acionável através de classificação de condição dos ativos, notificações de mudança de status, e uma abordagem holística para a gestão de riscos - tudo dentro de um quadro de princípios formais de gestão de ativos. Esta apresentação, usando estudos de caso do mundo real, discutiu esta abordagem pró-ativa para gerenciamento de ativos que ajuda as empresas a tomarem decisões fundamentadas e planejar não só por hoje, mas no futuro. SMART GRID E PRIVACIDADE - UMA VISÃO INTERNACIONAL N a d e r F a r a h, P r e s i d e n t e, E S T A INTERNATIONAL, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, iniciou apresentando a sua empresa, a ESTA Internacional, que vem assessorando governos em diferentes partes do mundo, como Estados Unidos, México e Turquia sobre temas relacionados às redes inteligentes, em uma abrangente área de expertise, incluindo as questões de privacidade. Apresentou como exemplo as leis proteção aos dados pessoais dos consumidores existente no México, Passou então a detalhar as dimensões sobre a preservação da privacidade, e as suas sugestões de estratégias e diretrizes para endereçar a questão. Finalizou apresentando a abordagem do tema em diferentes locais, como na Europa, em várias regiões dos Estados Unidos, em várias regiões do Canadá e também no Reino Unido, concluindo que diferentes países estão em estágios diferentes de abordagem da questão, mas que existem alguns pontos de entendimento comum e outros nem tanto unânimes nas abordagens que vem sendo prestadas ao tema.

17 ESTRATÉGIAS E TECNOLOGIAS DE TRANSFORMAÇÃO DO NEGÓCIO COMO ALCANÇAR EFICIÊNCIA NA GESTÃO DE PROJETOS DE SMART GRID VI FÓRUM LATINO-AMERICANO DE SMART GRID/ Reprodução autorizada com a citação da fonte. Claudio Tadeu Correa Leite, Gerente de Marketing de Soluções, Membro da Iniciativa Smart Grid, CPqD, iniciou a sua apresentação discorrendo sobre o posicionamento do CPqD na dinâmica de transformação das empresas de energia e dos mercados de Smart Grid no Brasil, destacando a ampla atuação prestada para várias empresas em mais de 100 projetos já desenvolvidos no tema, no Brasil. Cobriu também aspectos relacionados a Governança destes projetos, mostrando vetores de restrições e desafios e de estímulos ao desenvolvimento tecnológico, e a necessidade da adaptação das empresas, pontuando o desempenho das operações e do negócio como o principal aspecto nesta equação. Discorreu também sobre as capacidades cognitivas e as dinâmicas necessárias para a transformação da infraestrutura, concluindo que a atual fase de desenvolvimento requer que os projetos de P&Ds estejam perfeitamente alinhados com as operações das empresas e demandem expertises de centros de competência como o CPqD, cuja atuação abrange desde o planejamento estratégico da transformação até o estudo e abordagem detalhada de tecnologias, passando pelos aspectos pelas questões regulatórias, desempenho, benchmarking e envolvendo também a perspectiva dos consumidores. Erico Giovannetti, Diretor, KPMG, iniciou sua apresentação ponderando a grandiosidade e a complexidade dos projetos e Smart Grid, dentro de um contexto global, que ao mesmo tempo deve atender a demandas locais, dentro de um ambiente de regulação. Discorreu sobre as competências e experiências da KPMG para apoiar projetos dessa natureza, em uma nova onda de investimentos. Apresentou a seguir uma pesquisa realizada pela empresa com 165 grandes firmas de engenharia e construção, que apontou que a área de infra-estrutura está em fase de aumentar os investimentos em nível mundial, mas as empresas precisarão de tempo para poder dar resposta a estes investimentos maiores, para poderem se adaptar após anos apertando os cintos. Cerca de 66% dos respondentes acreditam que a área de infraestrutura será o maior driver para o crescimento de mercado, em razão do aumento da população e do crescimento da urbanização. Por outro lado, 81% dos respondentes informaram que o fator mais importante para o crescimento empresarial neste cenário é o gerenciamento de riscos nestes grandes projetos e 79% acreditam que seus investimentos em gerenciamento de riscos se pagaram. A seguir apresentou em ordem de importância as principais causas de baixo desempenho na implementação de projetos e

18 concluiu que o investimento nas pessoas é o fundamental, pois elas podem se sobrepor aos processos. Finalizou destacando a importância de não proporcionar foco excessivamente nos aspectos tecnológicos, pois os processos falham principalmente nas disciplinas gerenciais. INTEGRAÇÃO DE RENOVÁVEIS, GERENCIAMENTO DE DEMANDA, ARMAZENAMENTO E CYBER SECURITY Gale R. Horst, Gerente de Projetos Sênior, ELECTRIC POWER RESEARCH INSTITUTE - EPRI, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, iniciou realizando uma rápida introdução sobre o papel e vocação do EPRI em ser um acelerador de tecnologia colaborativo nos setor elétrico mundial, mais do que um Centro de P&D ou um comercializador de tecnologias. A seguir discorreu sobre os Projetos de Demonstração em desenvolvimento, abrangendo 15 demonstrações em 23 empresas de energia de 6 países. Passou então a apresentar a visão e as características dos recursos distribuídos de energia (DER Distributed Energy Resources) e as plantas geradoras virtuais (VPP Virtual Power Plants), que são recursos equivalentes a novas geradoras, mas que nem sempre precisam ser construídas fisicamente. Passou então a apresentar vários dos projetos de demonstração com a utilização de DERs e VPPs, mostrando claramente que estes recursos serão crescentemente somados aos meios tradicionais de atendimento pelas empresas de energia, por razões não apenas de custos totais e economicidade, mas principalmente pelos resultados de maior desempenho e confiabilidade. Passou depois a apresentar a abordagem de trabalho adotada nos EUA a respeito da segurança cibernética, preocupação decorrente da crescente informatização e automação dos controles dos sistemas de tecnologia critica. Concluiu a sua apresentação detalhando a abordagem, que envolve a analise de possíveis cenários de falhas em várias aplicações de Smart Grid e três níveis de foco: a segurança física, a segurança eletrônica e a engenharia social, bem como domínios de tecnologia e cenários de simulações e testes. NORMAS GLOBAIS E INTEROPERABILIDADE Amaury Santos, Latin America Regional Center Manager, THE INTERNATIONAL ELECTRO- TECHNICAL COMMISSION IEC, iniciou apresentando a IEC, a maior entidade internacional responsável pela elaboração de normas internacionais na área de eletrotécnica e sobre os tipos de membros e participação. Destacou também as mais recentes publicações de White papers, como os voltados ao uso eficiente de energia, armazenamento de energia e integração de renováveis. Finalizou apresentando os Comitês, os Grupos Estratégicos, os Conselhos Setoriais da Indústria e as Avaliações de Conformidade.

19 Peter J. Lanctot, Secretary Market Strategy Board, THE INTERNATIONAL ELECTROTECHNICAL COMMISSION - IEC, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, introduziu o link da ferramenta Smart Grid Standarts Mapping Tools, diretamente dos Estados Unidos, pela internet. Esta ferramenta identifica fácil e instantaneamente todas as normas e os padrões que são necessários para qualquer parte ou aplicação das tecnologias relacionadas ao Smart Grid, sem a necessidade de ser um especialista em normas. A ferramenta pode ser acessada VISÃO ESTRATÉGICA DO PROGRAMA SMART GRID DA LIGHT E A IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM LARGA ESCALA Ricardo Loss Vincens, Diretor, PLENUS CONSULT, apresentou a concepção, abrangência e estratégia de implementação do Projeto em curso na Light, destacando as dimensões do sistema elétrico e os desafios de combate a perdas comerciais, fruto do Programa denominado Perda Zero. Esta estratégia de implantação prevê uma infraestrutura de sistemas de comunicação de alta velocidade e disponibilidade, e de mais 2 milhões de medidores eletrônicos, automação de 2300 câmaras transformadoras subterrâneas e de 3800 religadores nas redes aéreas, dentro do Programa INOVA ENERGIA. A visão é de plena integração com os demais sistemas corporativos da empresa, com cronograma de implantação até meados de PROGRAMA SMART GRID DA AES ELETROPAULO - A ENERGIA DAS METRÓPOLES DO FUTURO Maria Tereza Moysés Travassos Vellano, Diretora Regional, AES ELETROPAULO, iniciou sua apresentação com informações institucionais da empresa e a seguir apresentou os motivadores do projeto, abrangendo aspectos como qualidade de serviços, controle de perdas, produtividade das operações, otimização de investimentos, melhoria da gestão dos ativos e a busca de eficiência energética, além da modernização do sistema, pela introdução de novas tecnologias. O projeto buscou uma área representativa da empresa que pudesse servir de demonstração e que pudesse oferecer elementos para uma posterior massificação de implementação aos demais clientes. Os focos principais de tecnologia estão em medição e automação e a área escolhida é o município de Barueri, para o conceito de Smart Grid e a Cidade de Vargem Grande Paulista para o conceito de automação avançada. Seguiu apresentando vários detalhes do projeto, que custará R$ 75 milhões e deverá estar concluído até 2017, bem como a sua estrutura e organização, e concluiu apresentando os desafios ainda pendentes, como a inexistência de politicas públicas e regulamentação e a necessidade de escala e preços competitivos para uma posterior massificação.

20 GERENCIAMENTO INTELIGENTE DE ELETRICIDADEATRAVÉS DE ENFILEIRAMENTO DIGITAL SMART GRID PARA TODOS: DA GERAÇÃO DISPERSA AOS VEÍCULOS ELÉTRICOS VI FÓRUM LATINO-AMERICANO DE SMART GRID/ Reprodução autorizada com a citação da fonte. Edison Almeida, CEO, ECURV, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, apresentou sua empresa, uma startup sediada nos EUA nas proximidades do MIT e da Harvard University, em Boston e sua tecnologia inovadora de enfileiramento digital, que permite significativa redução da ponta de uso de energia, e dos correspondentes encargos de demanda, e a conseqüente melhoria do fator de carga dos consumidores e, portanto, também da utilização dos sistemas elétricos de potencia pelas concessionárias. Apresentou em detalhes o funcionamento de sua tecnologia e comparou a aplicação com o mesmo principio utilizado para a digitalização das redes de telecom no passado, onde o enfileiramento de acesso provou uma espantosa possibilidade de ampliação da capacidade de atendimento dos sistemas, que viabilizou a redução de custos e a ubiquidade de comunicações hoje existente. Destacou possuir testes a quase dois anos em sites de uma das maiores empresas de telecomunicações do mundo, nos Estados Unidos, onde a ponta de carga típica das instalações foi reduzida em torno de 40%, com a consequente redução média de custos de energia da ordem de 10%. Estudos de implantação estavam sendo feitos também no Brasil, em projetos com retorno máximo em torno de um ano e meio a dois anos. Vladimiro Miranda, Diretor, INESC TEC, PORTUGAL, mostrou em detalhes que as tecnologias smart grid são necessárias para uma efetiva integração nas redes de geração distribuída em BT e de veículos elétricos, dedicando atenção aos problemas que uma integração em larga escala origina e descrevendo algumas alternativas e soluções tecnológicas desenvolvidas para minimizar dificuldades ou aumentar o valor das soluções. Isso permite que os benefícios de uma rede em progresso para smart grid possa estender seus benefícios para um leque mais abrangente possível de utilizadores e não apenas para as empresas concessionárias.

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