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1 Uma cópia de todas as apresentações, somente para impressão, em formato pdf, está disponível no site do evento (a senha é smartgrid2014) 1

2 BOAS-VINDAS APRESENTAÇÃO DO FÓRUM LATINO- AMERICANO DE SMART GRID Julio M. Rodrigues, Diretor Executivo, FORUM LATINO-AMERICANO DE SMART GRID e CEO, RPM BRASIL, abriu os trabalhos do VII Fórum Latino Americano de Smart Grid saudando e apresentando as boas vindas aos congressistas, palestrantes, patrocinadores, expositores e autoridades presentes. Destacou os importantes avanços na introdução de Sistemas Inteligentes de Energia, proporcionados pelo engajamento dos Governos locais na implementação desta transformação tecnológica. Destacou também a expressiva participação de 10 patrocinadores, 56 palestrantes brasileiros, 6 palestrantes internacionais, 36 entidades apoiadoras e mais de 500 visitantes, o que demonstra o grande interesse e necessidade de articulação e desenvolvimento nessa área no Brasil e em toda a América Latina. Lembrou que a Conferência do Fórum já faz parte do circuito mundial dos principais encontros sobre o tema, e que o tema geral desta 7ª edição contemplou "As empresas de energia do futuro: de fornecedoras exclusivas a ofertantes de serviços em um mercado competitivo". Lembrou, também, que o terceiro dia do evento foi dedicado a um Workshop sobre Tecnologias de Medição Inteligente e abordou temas que também incluem a Regulação, Padronização e Melhores Práticas de Gestão da Receita e de Perdas de Energia. Cyro Vicente Boccuzzi, Presidente, FÓRUM LATINO-AMERICANO DE SMART GRID e CEO, ECOee, apresentou os desafios existentes na América Latina para a implantação das tecnologias de redes inteligentes e enfatizou os trabalhos e objetivos que o Fórum vem perseguindo desde a sua criação, em Destacou, entre as atividades do Fórum, a troca periódica e sistemática de informações e o relacionamento contínuo com iniciativas congêneres em outros continentes e países do mundo, sempre de forma a aplicar estas tecnologias de modo focado na América Latina, considerando as especificidades e realidades regionais. Destacou, especialmente, o papel de articulação e síntese institucional do Fórum, com visão principalmente guiada por valor para todos os grupos de interesse e a sociedade como um todo, e não exclusivamente por tecnologia. Além disso, destacou que o Fórum é um veículo NEUTRO, INDEPENDENTE e INCLUSIVO, para mobilizar a mais ampla matriz de interessados possível, razão pela qual não cobra taxas ou anuidades, sendo mantido apenas pela sua Conferência anual. Seguiu apresentando suas considerações sobre a importância do engajamento das empresas de tecnologia, das concessionárias e dos Governos na condução de programas de modernização das 2

3 redes elétricas e no debate, hoje levado em escala mundial, da busca de um novo modelo de negócios para a geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica. Lembrou que a visão governamental e gerencial dominante na América Latina ainda é muito focada na expansão dos sistemas atuais e no aumento de capacidade destes sistemas com tecnologias convencionais, mais do que na busca de sua modernização e aumento de eficiência energética. Esta visão calcada nas tecnologias convencionais está rapidamente cedendo lugar a novas abordagens e alternativas tecnológicas, em escala mundial, e consequentemente desafiando de forma muito rápida o antigo e consolidado modelo de negócios do setor elétrico. Por isso, a importância da articulação institucional na discussão da estratégica energética dos países da região e da inclusão de uma ampla gama de públicos interessados neste debate é ainda mais relevante e urgente do que em muitas outras partes do mundo. Destacou, também, que muita regulamentação nova tem sido produzida em relação a tarifas, medidores, micro-geração e telecomunicações e que estas novas regras trarão uma mudança substancial do ambiente de negócios na região, ao mesmo tempo em que as margens das empresas de energia têm sofrido consideráveis reduções. Este cenário, portanto, traz um desafio extraordinário para as empresas se modernizarem e ganharem mais eficiência, porém com recursos econômicos e capacidade de endividamento mais limitados, o que aumenta ainda mais este desafio para as empresas da região. Neste ambiente, o desenvolvimento de políticas públicas estáveis e de longo prazo é fundamental para que estes investimentos realmente aconteçam. Destacou a mudança de paradigma em curso na cadeia de negócios de eletricidade, comparando a abordagem tradicional de um modelo de negócios antigos, que vigorou por mais de um século, para um novo modelo de negócios viabilizado e em veloz implantação pela evolução tecnológica, apresentados nos pontos seguintes: - No modelo de negócios tradicional, as empresas possuem mercado cativo e são basicamente os exclusivos supridores de energia, desde a usina até o uso final. No novo modelo de negócios, viabilizado pelas novas tecnologias, já são viáveis múltiplas fontes de energia, de diferentes escalas e tamanhos e de múltiplos usuários e proprietários, trabalhando de forma integrada. - No modelo tradicional fazem uso de capital intensivo, com foco em crescimento de demanda e c o n s u m o p a r a a r e c u p e r a ç ã o d e s t e s investimentos, enquanto que no novo modelo, o foco é o uso eficiente de energia e o gerenciamento da demanda, para viabilização de custos competitivos. - No modelo tradicional, o retorno de investimentos é medido em décadas, enquanto que no novo modelo atualmente ele se situa entre 5 e 8 anos, tendendo a se reduzir ainda mais, com a massificação destas tecnologias. - O modelo tradicional é calcado em concessões de infraestrutura, baseadas em tarifas públicas, enquanto que no novo modelo existe competição, através do acesso livre e sob medida para a tecnologia, viabilizando que os próprios consumidores possam construir e possuir a sua própria infraestrutura de energia, ao menos para grande parte de suas necessidades. - As políticas de preço de energia, tradicionalmente definidas pelos investimentos requeridos e pelo volume de mercado (escala do negócio), com frequente uso de subsídios embutidos, aos poucos cederá lugar a preços definidos caso a caso, dependendo da confiabilidade requerida, tecnologia utilizada e nível de eficiência em uso final instalado. - Finalmente, os produtos principais das empresas 3

4 como serviço da indústria tradicional, basicamente o kwh e o kw, cederão lugar à novos serviços oferecidos, basicamente focados na gestão do uso final. Finalizou sua apresentação lembrando que as transformações em curso serão as maiores já realizadas em toda a vida de um setor elétrico mundial e que, cada vez mais, este setor se reveste de responsabilidade para a manutenção do bem estar, segurança e qualidade de vida da sociedade moderna. A TRANSFORMAÇÃO DO MODELO DE NEGÓCIOS DAS UTILITIES DE ENERGIA Claudio J. D. Sales, Presidente, INSTITUTO ACENDE BRASIL, iniciou apresentando considerações conceituais sobre as novas tecnologias e a sua contribuição para a transformação dos modelos de negócios do setor, já em implementação em outros países, e seus benefícios. A seguir detalhou a delicada situação econômico-financeira do Setor Elétrico Brasileiro, que acaba trazendo um desafio adicional à introdução destas tecnologias: a insuficiência de investimentos no curto prazo. Todos os segmentos da cadeia produtiva foram atingidos, colocando possíveis consequências caso não sejam equacionadas urgentemente as situações dos agentes, tais como inadimplência setorial, litígios judiciais e comprometimento de investimentos. Maycon Georgio Vendrame, Assessor de Energias Renováveis de ITAIPU, tratou da geração distribuída como vetor para o desenvolvimento das redes inteligentes de energia e apresentou vários projetos e iniciativas da empresa em geração distribuída com saneamento ambiental e sobre a aplicação de biogás em escalas real, para a geração de energia térmica, elétrica e veicular. Discorreu também sobre oportunidades de eficiência energética e apresentou os motivadores para a introdução destas novas tecnologias em diferentes partes do mundo. Encerrou colocando como o grande desafio das empresas a tarefa de identificar oportunidades, traduzir em serviços e benefícios palpáveis e oferecer de forma didática como o consumidor de energia, que na instancia final paga é quem paga pelo serviço, vai enxergar valor e suportar a implantação destas tecnologias. 4

5 SOLUÇÕES SMART GRID EM ARMAZENAMENTO DE ENERGIA novos sistemas de fornecimento em uma avaliação de custo-benefício crescentemente vantajosa. Anderson Figueiredo, Engenheiro de Vendas, S&C, apresentou a transformação das redes do futuro no tocante às questões de armazenamento de energia, comparando-a com a rede atual. A rede de hoje possui produção em grande escala, escoada através da transmissão para posterior distribuição aos usuários finais, sendo o sistema planejado para atender a demanda de pico mais as reservas necessárias, existindo relativamente baixo nível de interligações com outros sistemas e muitas subestações com sobrecarga e consequentemente alto nível de interrupções de energia. Na rede do futuro é prevista a mudança de geração despachável para a geração variável no tempo e intermitente, em pequena escala. Existirão sistemas geradores no nível doméstico e comunitário uma vez que o pico de demanda doméstica tende a aumentar, exigindo maior flexibilidade operativa para assegurar o equilíbrio do sistema. Apresentou a seguir a hierarquia dos sistemas de armazenamento de energia em seus objetivos gerais para atender a diversas necessidades como a neutralização de picos, gerenciamento de cargas, suavização do impacto da geração de renováveis intermitentes, ilhamento dinâmico, regulação de tensão e garantia da qualidade de energia. A seguir discorreu sobre produtos já disponíveis no mercado e que tem crescentemente tido sua utilização aplicada aos INVESTIMENTOS EM MODERNIZAÇÃO Cláudio Lima, Vice-Chair, IEEE P2030 SMART GRID, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, discorreu sobre os novos modelos de negócios e de inovação em Smart Grid. Apresentou uma visão geral sobre a evolução de enquadramento dos conceitos de Smart Grid, que evoluíram para Smart city e Smart comunity. Discorreu posteriormente sobre os diferentes modelos de negócios das principais áreas do Smart Grid e evoluiu apresentando os principais desafios para o desenvolvimento do Smart Grid no Brasil. Relativamente aos modelos de negócio, abordou especificamente a área de medição inteligente, identificada como o coração das redes inteligentes, onde modelos de negócios estão fortemente atrelados à recuperação de perdas comerciais no Brasil. Na área de automação, o modelo de negócio está fortemente focado em evitar penalidades de confiabilidade pela Aneel e no aumento da busca por eficiência operacional e redução de custos operacionais nas empresas. Na área de geração distribuída o modelo de negócios encontra os desafios para um modelo de livre mercado atrelado ao consumidor, que pode mesmo na baixa tensão, buscar a compensação 5

6 de energia, ficando as concessionárias interessadas na criação de unidades de negócio independentes para explorar este mercado emergente e potencial. Ainda existem limitações nas questões de cobrança do ICMS e na ausência de linhas de crédito adequadas para o financiamento destas instalações. Destacou também a tendência de desenvolvimento de mercado desregulado na área de energia similar ao ocorrido no de telecom, pelo empacotamento de soluções de natureza diversa, mas similar, como convergência de oferta de telefonia fixa, móvel, internet, TV e conteúdo multimídia, caracterizando a tendência de criação de empresas multisserviços na consolidação das empresas de Utilities especializadas do setor. O tradicional ambiente de concessionária de um serviço público, passando a um ambiente competitivo e menos regulado de provedores de multisserviços. Apresentou também a sua visão de evolução destas tecnologias na linha de tempo, vendo mais no curto prazo a introdução de sistemas de automação e da infraestrutura avançada de medição, evoluindo a médio prazo no surgimento da utilização da Geração Distribuída e de outros recursos conectados à rede como os sistemas de gestão de demanda e consumo, num futuro mais remoto contemplar sincrofasores nas redes de transmissão, veículos elétricos e as soluções em larga escala de armazenamento de energia. Detalhou também blocos lógicos de construção das cidades inteligentes e detalhou alguns projetos de comunidades inteligentes ao redor do mundo, concluindo com a arquitetura de referência de Smart Grid para o Brasil. Finalizou discorrendo sobre os grandes desafios da inovação nesta área sendo: 1. O risco de rápida obsolescência tecnológica; 2. escalabilidade de informação ou big data e 3. segurança cibernética e privacidade. Luís Otávio Reiff, Economista, Assessor da Presidência BNDES, apresentou as realizações do Banco como financiador histórico fundamental da infra-estrutura em geral no Brasil e focou especialmente nos setores elétrico e energético, onde realizou comparações da importância desse tipo de fomento governamental no setor, com programas focados nos EUA e no Reino Unido. Posteriormente deu destaque ao sucesso dos Programas Inova Empresa e Inova Energia no Brasil, similares aos anteriormente apresentados, para a modernização da infraestrutura daqueles países, ressaltando a importância que este tipo de plano tem para viabilizar a mobilização organizada de múltiplos setores envolvidos em um programa maior de Política Industrial. Luiz Theodoro Appel Maurer, Principal Industry Specialist - Energy Efficiency, IFC - WORLD BANK GROUP, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, apresentou as visões abrangentes e estreitas do Smart Grid, e os elementos de tecnologias pertencem a cada uma delas. Falou sobre a tipologia da maior parte dos investimentos 6

7 esperados na área e a distribuição regional dos empresas de energia do Brasil que dificultam investimentos, onde ficou muito claro que a investimentos em modernização e atualização América Latina, o Oriente Médio e a África são as tecnológica. Entretanto ponderou que tais regiões que deverão ter menor penetração destas investimentos têm benefícios que transcendem o tecnologias nos próximos anos. Falou também sobre os elementos menos discutidos das redes inteligentes: os equipamentos a jusante dos medidores e discorreu sobre a necessidade urgente da emergência de novos atores. Concluiu apresentando o quebra-cabeça do financiamento, discorrendo sobre como o Banco Mundial pode apoiar diferentes empresas nesses projetos. Segundo Maurer, os elementos menos discutidos mas, ao mesmo tempo, mais promissores destas tecnologias de redes inteligentes estão nas empresas de serviço de energia ou ESCOS e nas empresas de serviços de valor adicionado, seja na área de equipamentos e componentes, software ou de serviços de valor agregado. Defendeu que ir além do medidor é uma grande oportunidade para as empresas de energia elétrica. Caso decidam não avançar, podem ser relegadas a mandar os eletrons não inteligentes pelo seu sistema, enquanto outras empresas irão se aproveitar e ocupar o espaço. Os reguladores tem um papel fundamental para que as empresas de energia possam ter um papel ativo nesse novo espaço criado pelas novas tecnologias. Joísa Campanher Dutra, Professora / Doutora, da FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, retomou as apresentações da abertura do Fórum, onde Cláudio Sales apresentou um conjunto complexo de grandes desafios no momento presente das setor elétrico e isso pode ser uma oportunidade. Fez um paralelo com outro desafio ainda não mencionado: lembrou também a necessidade de solucionar a questão do enterramento das redes nas cidades brasileiras. Este tipo de investimento tem benefícios que transcendem os do operador sistema, ou seja, existem interesses legais que se constituem em oportunidade de receber benefícios de fora do setor. A rede enterrada custa quatro ou cinco vezes a convencional, mas podem existir interessados em investir nas obras civis, que correspondem a mais de 60% dos custos. O compartilhamento de infraestrutura é uma oportunidade criativa no caso de enterramento de redes. No caso da necessidade de diversificação da matriz energética existe da mesma forma uma oportunidade de geração distribuída, eficiência energética e micro geração que deve ser induzida e explorada de modo muito claro e transparente. Devem existir regras claras de entrada e saída de investidores, para a operação desses novos serviços para o bem comum. Caso as empresas não possam explorar estes serviços, como Luís Maurer explicou, alguém irá fazê-lo, mas por isso é importante oferecer opção aos clientes e é preciso haver uma política claramente definida, deve haver uma adequada sinalização de preço para viabilizar aspectos econômicos de modulação da demanda. Na atual conjuntura no Brasil a energia que está sendo consumida hoje será paga em suaves prestações no futuro sem que os consumidores saibam: estamos ausentes e carentes de uma sinalização de preço que privilegia a eficiência e a gestão da demanda. É necessário manter um ambiente estável para a boa saúde dos contratos para expansão, da mesma forma que a liberdade do direito de escolha dos consumidores. 7

8 COMPETIÇÃO E TECNOLOGIAS energia, fazendo com que as empresas passem de fornecedoras a parceiras energéticas de seus clientes. João Brito Martins, Diretor de Inovação, EDP, ponderou que o consumo no Brasil cresce em torno de 4,1% ao ano demandando também um crescimento em geração para os próximos anos da ordem de 67 GW até Paralelamente a isso, o aumento do preço da energia vai trazer reações adversas dos consumidores, que hoje possuem maior acesso à informação e às redes sociais e trará a pressão sobre a qualidade do serviço prestado pelas distribuidoras e um desejo de liberação do mercado. A tendência é o aumento da participação de geração térmica, a gás ou carvão, bem como da eólica na matriz energética do país, bem como a inserção da participação da geração distribuída, que deverá ter preços competitivos, entre R$ 200 e R$ 280 por kwh. Prevê também, uma virada de foco na área de eficiência energética, que é ainda uma grande oportunidade pouco explorada no Brasil. Discorreu também sobre a nova geração de veículos elétricos, que trará novas demandas mas, também, oportunidades de armazenamento de energia. Finalizou concluindo que o novo modelo para o setor elétrico passa de centralizado para descentralizado, incorpora maior automação e controle, ao mesmo tempo em que também incorpora maior incerteza no planejamento pela i n t r o d u ç ã o d e m a i o r t r a n s p a r ê n c i a, competitividade e concorrência no suprimento de Roberto Della Piazza, Diretor Executivo de Serviços Digitais, TELEFONICA / VIVO, apresentou o histórico de evolução dos sistemas de telefonia pública, e das etapas tecnológicas evoluídas até o momento, do CDMA, GSM, GPRS até as tecnologias 3G e 4G, concluindo que as primeiras tecnologias eram concebidas para comunicações por voz e por isso não funcionavam adequadamente para a comunicação entre máquinas. Destacou que atualmente a Telefônica vem investindo globalmente para ser a líder em gestão de conectividade e já tem conquistado realizações importantes, inclusive no Brasil, nessa direção, implantando projetos pioneiros de internet das coisas (IoT), conquistando, por exemplo, o primeiro lugar em rastreamento de veículos. Discorreu sobre tendências tecnológicas embutidas nas soluções oferecidas, abrangendo funcionalidades como computação em nuvem com habilitação de segurança avançada, bem como as aplicações que deverão ter um maior desenvolvimento como serviços financeiros, e- health e M2M. Apresentou aspectos comuns entre as empresas de telecom e energia, como setores fortemente regulados e demandadores de grandes investimentos, com foco em redução e eficiência de custos operacionais. Destacou em particular um projeto recentemente conquistado pela Telefônica em um processo concorrencial no Reino 8

9 Unido, para a implementação do sistema de medição inteligente para 23 milhões de medidores daquele país, onde cuidará de toda a operação do serviço por um período de 15 anos. Ressaltou os investimentos de mais de R$ 2,25 bilhões já realizados no Brasil para viabilizar níveis de serviços compatíveis com os demandados pelas empresas de energia, seja para medição ou automação, bem como funcionalidades avançadas para a gestão da conectividade e viabilização de novos modelos comerciais. Destacou que as empresas de energia, tendo a sua disposição sistemas avançados e confiáveis de telecomunicações, terão muito maior velocidade para a implementação de seus projetos de modernização, a custos menores, habilitando a antecipação de benefícios decorrentes desta modernização, além de oferecerem benefícios aos consumidores finais. Concluiu apresentando o case da cidade inteligente de Águas de São Pedro, projeto pioneiro no Brasil onde a Telefônica pretende dar visibilidade sobre o potencial de transformação que as novas tecnologias oferecem para a melhoria da condição de vida nas cidades modernas. Nelson Fonseca Leite, Presidente da ABRADEE, iniciou lembrando que o setor de energia é um setor de longo prazo, e que no Brasil está enfrentando questões conjunturais adversas de curto prazo, uma crise financeira e que por isso importante se faz trazer à tona uma agenda positiva e propositiva, baseada em um plano de investimentos para Smart Grids, sinais econômicos corretos e estímulos à evolução dos modelos de negócios. O maior desafio é trazer para as empresas novas receitas, em um modelo baseado em concessão que está se exaurindo. Luis Henrique Guimarães, Diretor-Presidente da COMGÁS, iniciou suas considerações lembrando que a utilização de gás para a geração de energia aqui no Brasil ainda é bastante incipiente comparada com outros países e por isso se constitui em uma excelente oportunidade ainda não adequadamente explorada para fazer frente à atual crise energética decorrente da estiagem acentuada por que passa o Brasil. Lembrou que a Comgás atende uma população de 14 milhões de clientes e em sua área de concessão existem 8 milhões de domicílios, e a empresa vem investindo pesadamente na expansão de sua rede, sendo conectados mais de 120 mil novos clientes anualmente. Defendeu uma alocação eficiente de capital, levantando a questão do modelo de geração centralizada versus a geração descentralizada ou co-geração: lembrou que não se tratam de situações excludentes, mas complementares, mas infelizmente existe uma visão pouco favorável à descentralização da geração pelo uso inexistente da palavra e e muito enfática da palavra ou no planejamento energético do nosso país. Detalhou os benefícios da geração descentralizada, abrangendo maior eficiência, menores perdas e custos evitados de transmissão, e menores 9

10 impactos ambientais. Mostrou uma foto noturna de NYC após a passagem do furacão Sandy, onde apenas poucos prédios apareciam iluminados: eram os prédios que dispunham de geração própria local, hoje fundamental para a sociedade do século 21, que não pode prescindir do fornecimento de energia sequer por curtos períodos. Lembrou que a única forma de reduzir preços em qualquer mercado é a de ampliar a oferta e destacou que existe disponibilidade de gás hoje em São Paulo, na área da Comgás, suficiente para viabilizar um projeto de 200 MW, mas que barreiras como travas de preços proporcionadas pelo Decreto 5163, que estabelece o teto do VR, acabam por não viabilizar esta solução. Concluiu apresentando uma agenda de proposições que está sendo debatida para reverter esta situação, entre as quais a revisão do decreto citado, a ampliação do limite estabelecido para a compensação de energia pela REN 482/2012 e a realização de leilões regionais. CIDADES INTELIGENTES Bruno Cecchetti, responsável pela área de P&D, Inovação e Eficiência Energética da ENEL/ ENDESA, iniciou apresentando números institucionais da Enel e da Endesa ao redor do mundo e focando as operações da América Latina e Brasil. A seguir apresentou o projeto da cidade inteligente de Búzios, abrangendo os aspectos de telecomunicações, medição inteligente, iluminação publica, geração distribuída, veículos elétricos, prédios inteligentes, automação de redes, educação dos clientes e integração social. O projeto demanda investimentos totais em torno de R$ 40 milhões de reais e três anos de implementação. A empresa está focada em desenvolver novos negócios, ofertando serviços de engenharia e de eficiência energética. Marcio Baumgratz Delgado, Superintendente de Engenharia da Distribuição da CEMIG apresentou os números globais do GRUPO CEMIG e em seguida passou a detalhar o projeto de cidade inteligente de Sete Lagoas e regiões vizinhas, abrangendo funcionalidades de geração distribuída, medição avançada, automação da distribuição, relacionamento com os clientes, telecomunicações e tecnologia da informação. Destacou que o projeto custou R$ 45 milhões e gerou 16 registros de softwares e metodologias. Apresentou uma avaliação metodológica desenvolvida pela Câmara do Comércio Americana sobre a prontidão das empresas para a implantação do Smart Grid e comparou os resultados da CEMIG com avaliações de outras empresas típicas americanas. Defendeu que a visão de implantação em escala se baseia na seleção de clusters apropriados dentro da área de concessão da empresa, uma vez que o payback destas implantações ainda está elevado: a CEMIG está priorizando regiões com elevadas perdas e inadimplência e também áreas com desafios de melhoria de qualidade. Finalizou sua 10

11 apresentação, descrevendo as lições aprendidas com o projeto. Paulo Lucena, Gerente da Divisão de Acompanhamento Técnico das Empresas de Distribuição da ELETROBRÁS iniciou apresentando as empresas que compõe o sistema Eletrobrás, focando a seguir nas empresas de distribuição do grupo, que juntas atendem 13 milhões de pessoas, através de 3,8 milhões de unidades consumidoras. Apresentou a visão do grupo sobre o tema Cidades Inteligentes e as referências nacionais e internacionais na área. Passou a seguir a discorrer sobre o projeto Parintins, com investimentos estimados em R$ 15 milhões. Passou a abordar as funcionalidades previstas, abrangendo automação da distribuição, medição e l e t r ô n i c a, a u t o m a ç ã o r e s i d e n c i a l, telecomunicações, geração distribuída fotovoltaica e interação com os consumidores. Concluiu apresentando os desafios pendentes para a implementação massiva destas tecnologias em maior escala nas empresas, tendo como meta principal a redução das perdas de energia. José Aderaldo Lopes, Gestor da Unidade de Engenharia Básica de Transmissão da CELPE, discorreu sobre o projeto implantado na Ilha de Fernando de Noronha, que apresenta elevadas restrições ambientais. As funcionalidades abrangeram medição eletrônica, sistema próprio de telecomunicações, geração distribuída e geração térmica local, em um projeto de investimentos da ordem de R$ 16,4 milhões de reais em 3 anos. O projeto deve ser estendido para 4 anos em 2015, com a prova de conceito de cidades inteligentes e a avaliação de qualidade de energia. Manifestou preocupação com a proliferação de instalações de microgeração pelos clientes sem controle apropriado das distribuidoras e seu potencial impacto na segurança do trabalho das empresas. Júlio Shigeaki Omori, Gerente de Automação da C O P E L t a m b é m a p r e s e n t o u a l g u m a s considerações sobre os pilotos desenvolvidos no Brasil e particularmente em sua empresa. O objetivo da Copel é focar em automação de rede, através da implantação de 1200 pontos 11

12 automatizados em Curitiba, sendo 100% com capacidade de auto-restauração. A empresa pretende reduzir o DEC de 5 para 2,5. Existe uma iniciativa no estado, denominada Paraná Smart Grid que pretende viabilizar a convergência de telecom para a implantação de medição multiutility, pelo compartilhamento de infraestrutura. A empresa também tem focado esforços no estudo do despacho da geração distribuída e ferramentas computacionais de apoio, bem como pretende atuar no gerenciamento do lado da demanda e no controle de eletrodomésticos. A Copel pretende melhorar significativamente a base de remuneração nos próximos anos, pois seus ativos já estão bastante depreciados. EMPRESAS BRASILEIRAS DE ENERGIA: REQUISITOS DE ESPECTRO E DISPONIBILIDADE Declan Byrne, Presidente do WIMAX FORUM, informou está trabalhando junto à Anatel para viabilizar a concessão de espectro necessário da infraestrutura de telecomunicações que permitirá a habilitação das redes inteligentes no Brasil. É baseada em uma política de circunstâncias de ganha-ganha, visando o interesse público maior, onde a Anatel concordou em estudar uma fórmula para que as concessionárias possam ter acesso preferencial a espectros de frequência. Deve haver regras bem determinadas, e as empresas que tiverem interesse podem se juntar ao WiMaxForum nesta interlocução e trabalho. ANALYTCS: O LADO INTELIGENTE DO SMART GRID Laerte Sabino, Diretor de Negócios da Ícaro, discorreu sobre a grande oportunidade de incorporar análises análise de um grande volume de dados operacionais que possam ajudar radicalmente as suas operações a curto prazo. Estas ferramentas já vêm sendo utilizadas com sucesso pelas empresas de telecomunicações e trazem a oportunidade de melhorar a operação de provimento dos serviços com menos recursos préalocados, permitindo uma maior centralização das operações além de ferramentas de visualização e controle avançado. A imensa potencialidade deste tipo de ferramenta a partir do exemplo do aplicativo WAZE que consolida uma grande quantidade de informações de um grande número de usuários para apoiar a tomada de decisões críticas de mobilidade em uma cidade com condições de tráfego em constante mutação. Destacou que as ferramentas têm por base o uso de estatística avançada bem como o profundo conhecimento de negócio, sendo que a Ícaro se tornou um centro de excelência no uso destas tecnologias e pode grandemente apoiar as empresas de energia na obtenção de ganhos expressivos de produtividade. 12

13 VISÃO INTERNACIONAL Ashley C. Brown, Diretor Executivo do Harvard Electricity Policy Group, HARVARD UNIVERSITY, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, intitulou a sua apresentação com o nome: Liberando o Brasil do Apagão. Colocou uma questão fundamental, perguntando o que seria melhor: controlar o suprimento, fazendo crescentes investimentos ou gerenciar o lado da demanda? Relembrou as sombras do apagão de 2001, que trazem medo ao governo insinuar riscos de nova situação de crise de energia, ao propor controle do uso de energia. Concluiu que falar de redução de demanda ou consumo no Brasil traz um problema político ao Governo, como se fosse um prenuncio de um possível racionamento, mas destacou que o que existe é uma falta de discussão pública sobre os benefícios do Uso Eficiente de Energia. A avaliação de oportunidades nesta área deveria sempre preceder a decisão de expandir a rede e o sistema elétrico, o que não ocorre. As redes inteligentes são uma oportunidade para uma discussão pública sobre novas tecnologias, em vez de se discutir o apagão ou racionamento, ou seja, é a eficiência energética na perspectiva tecnológica. Ravi Seethapathy, Professor Adjunto da UNIVERSITY OF TORONTO, CANADÁ, passou a apresentar a perspectiva canadense sobre a aplicação das novas tecnologias, onde mais de 55% da população é atendida por medidores e tarifas inteligentes e existem mais de 5 GW de capacidade instalada em geração distribuída. Detalhou a experiência com o financiamento dos projetos com fundos públicos e com parcerias publico-privadas, os investimentos e as tecnologias-chave contempladas. Apresentou também relatório do Governo sobre o impacto econômico da modernização tecnológica e as expectativas e benefícios esperados e atingidos por vários públicos interessados. Enfatizou a política de primeiramente considerar a conservação e o uso racional como a primeira opção em qualquer projeto, antes de qualquer outro investimento e concluiu a sua apresentação detalhando uma projeção de expectativas estratégicas de evolução tecnológica no Canadá em direção à empresa de energia do futuro, a Utility 2.0 baseada em micro e nano redes, invertendo o paradigma atual da geração atender a carga, mas da carga seguir a disponibilidade de geração. 13

14 Poder Político. O grande desafio dos países é a criação deste ecossistema para fazer a transferência de tecnologia entre os Institutos de Tecnologia e Pesquisa e a Indústria. Ester Beatriz Fandiño, Consultora Internacional, ARGENTINA, iniciou os debates colocando que o acesso a energia entre os países e os consumidores não é equitativo, e destacou o fundamental papel da tecnologia para viabilizar economicamente soluções sustentáveis para cada caso. Destacou também nos debates uma série de considerações econômicas sobre a organização e alocação de investimentos em modernização e eficiência, precificação e organização da competição no setor. Vladimiro Miranda, Diretor, INESC TEC, PORTUGAL, deu continuidade aos debates apresentando a perspectiva européia, destacando que enquanto no Brasil e na América Latina se entende que o Smart Grid é um projeto das empresas de energia, na Europa se entende que a modernização tecnológica é um projeto da indústria. Concluiu que a modernização tecnológica não pode acontecer sem a mobilização de toda a indústria, através de um consórcio robusto, liderado sim por empresa de energia visionária e com o necessário apoio do MERCADOS, COMERCIALIZAÇÃO E NOVOS NEGÓCIOS Alexandre Pedroza Monteiro Lopes, Diretor Técnico da ABRACEEL, apresentou uma rápida introdução sobre a ABRACEEL e a atual regulamentação de geração distribuída e de mercado livre no Brasil, que ainda possuem barreiras competitivas. Citou os altos custos dos sistemas de medição de faturamento para o mercado livre e os repasses de excedentes limitados ao Valor Normativo, artificialmente baixo, que acaba por desestimular negócios no setor. A seguir, focou sua apresentação na questão da importância do preço de energia ser efetivamente indutor de eficiência econômica no setor, incentivando equilíbrio entre demanda e oferta. Seguiu traçando o perfil atual do mercado livre de energia no Brasil, destacando haver um potencial de migração bastante relevante dos denominados consumidores especiais, que são elegíveis em razão do porte e escala de seu consumo, mas que precisariam adquirir energia de fontes renováveis alternativas para poder se beneficiar. Discorreu então sobre os aprimoramentos em curso na regulamentação, notadamente o novo modelo de garantias 14

15 financeiras, a nova modalidade do comercializador varejista e finalmente, a campanha para incentivar a criação de um mais amplo mercado livre de energia no Brasil, respaldada pelos resultados de uma pesquisa conduzida pelo IBOPE. Esta pesquisa apontou que 66% dos clientes prefeririam escolher seu supridor de energia e que 77% considerariam gerar parte de sua energia na própria residência. Finalizou comparando os resultados da pesquisa com as melhores práticas internacionais, citando a tendência mundial de liberalização dos mercados para assegurar a eficiência econômica no mercado de energia. Rafael Lazaretti, Diretor de Inovação da CPFL, apresentou os estudos desenvolvidos pela CPFL dentro de sua exploração de tendências futuras dos negócios de energia destacando 4 vetores fundamentais destas tendências: aumento da relevância e dependência das pessoas com eletricidade; consciência do impacto ambiental provocado pelo uso de energia; maior interação entre os consumidores e os agentes do setor e do governo e; maior eficiência na produção e no consumo de energia. Destacou, a seguir, as tecnologias-chave que são propulsoras destas tendências e em seguida apresentou também considerações sobre as tendências mundiais de liberação de mercados ao longo dos últimos anos, e seu paralelo com a situação de regulação existente no Brasil. Discorreu sobre os impactos e perspectivas nas empresas hoje estabelecidas, ressaltando a importância de consideração destas mudanças em seus planejamentos estratégicos e na captura de aprendizado do gap de competências ainda existente, concluíndo pela possibilidade de existirem 3 modelos predominantes de empresas no futuro: operadora de redes, fornecedoras de serviços e multi-utilities. Concluiu demonstrando o profundo trabalho desenvolvido pela CPFL nessa área, onde os objetivos de inovação estão fortemente conectados com a estratégia de criação de valor e crescimento empresarial do Grupo. Roberto Castro, Conselheiro da CCEE, iniciando os debates, apresentou suas considerações a respeito da importância dos programas de resposta à demanda, de incremento de geração distribuída, novos negócios e comunicação com os clientes, defendendo que a primeira energia a ser recuperada sejam as perdas. Também destacou barreiras como a atual padronização da medição de faturamento para o mercado livre, argumentando que se sistemas de faturamento mais simplificados servem para garantir a cobrança pelas empresas concessionárias, por que não poderiam servir para o mercado livre? Apresentou considerações positivas sobre a tarifa branca e as bandeiras tarifárias, que deverão em breve serem implantadas no Brasil. Finalizou enfatizando oportunidades que estão surgindo no setor como advento da geração distribuída, citando o caso da Brasil Solair, empresa que aproveitou os telhados do programa Minha Casa Minha Vida da Bahia, para instalar mais de 2 MW 15

16 que estão sendo comercializados através da CCEE neste período de grande crise de energia. Concluiu recomendando que este tema deva ter tratamento estratégico para o País sendo que ele p e s s o a l m e n t e v i s l u m b r a a s m a i o r e s oportunidades nas áreas de geração distribuída, tarifas, redução de perdas e implantação de medidores inteligentes. Marco Antonio Donatelli, Presidente, LIGHT ESCO, dando sequencia aos debates, retomou a questão da necessidade de haver uma visão sistêmica, olhando a cadeia do setor de energia como um todo, até o uso final: na medida em que o cliente reduz o seu uso, ele estará emitindo um sinal de preço, que hoje falta no mercado de baixa tensão e por isso não há estímulo adequado para a normalização da crise. Acredita que a resposta do setor deveria ser mais rápida: por exemplo as bandeiras tarifárias foram adiadas no momento em que mais se precisava delas. Acredita também que a Geração Distribuída deve ser fortemente incentivada, até mesmo para poder garantir confiabilidade requerida por um crescente numero de clientes. Por isso, crê que os leilões poderiam ser separados por fontes e por regiões, criando parâmetros de preços de mercado para inserção desta geração na rede, mais realistas do que o valor normativo de referência, fato já mencionado pelos apresentadores anteriores. Discorreu sobre a sua experiência na Light ESCO atuando diretamente nas instalações dos clientes de uso final de energia, promovendo co-geração e autoprodução interna, e fornecimento de outras utilidades, como calor, frio, vapor, CO2 e Nitrogênio. A facilitação de comercialização dos excedentes estimularia fortemente uma reação de mercado na direção de exploração comercial de oportunidades que seguem inexploradas nesta crise de oferta atual, em razão do período prolongado de seca. UTILITY 2.0: TRANSFORMAÇÃO PARA UM NOVO MODELO DE NEGÓCIO Ravi Seethapathy, Adjunct Professor, UNIVERSITY OF TORONTO, CANADÁ, lembrou que as empresas concessionárias de energia do passado, que operavam monopólios regulados, eram um negócio de baixo risco, onde mantinham interação direta com os clientes em média de 3 minutos por ano. A evolução tecnológica do setor está atraindo as empresas de tecnologia de informação e comunicação para o setor, habilitando novas plataformas operativas que no Canadá já se tornaram parte do negócio convencional; hoje em muitos locais do mundo os clientes não sabem quem é a empresa de fio que os supre, uma vez que recebem a conta de uma comercializadora. No Canadá, como na América Latina, isso ainda não acontece. A maior penetração de energia solar, a redução de emissões e a busca por conservação de energia, seja por questões de clima ou de confiabilidade, são valores que vieram para ficar e deverão 16

17 pressionar as expectativas dos consumidores. Os benefícios das tecnologias que compõe o Smart Grid muitas vezes não são adequadamente mensurados ou avaliados por serem muito dispersos e espalhados, havendo dificuldade em se consolidar uma compreensão de âmbito nacional sobre como estes valores devem ou não serem estimados. Uma visão regulatória mais tradicional é muito mais fácil de ser aceita na medida em que elege a bandeira de lutar contra as tarifas crescentes e contenção de custos. Na empresa 2.0 a valoração de oportunidades deve ser feita de forma probabilística e em tempo real: a mudança chave é a interação com o cliente, da mesma forma quando ele vai ao posto de gasolina ou em uma loja: 3 minutos por ano é muito pouco e insuficiente. O novo modelo deve conter elementos onde se considera negócios baseados em riscos, nas dimensões do consumidor; financeira; oportunidades de novas receitas e serviços diferenciados. Nos debates que seguiram à apresentação foram abordadas questões como a necessidade da regulação promover o desacoplamento das tarifas com as vendas, para que as empresas possam ter incentivos a promover o uso eficiente de energia aos seus clientes e serem remuneradas por isso. Trata-se da substituição de um modelo a partir de custo de serviço ou de incentivos de benchmark, para um modelo de mais alto risco para as empresas, onde elas são permanentemente desafiadas a avaliar meios alternativos de atender ao mercado, em vez de simplesmente construírem ativos. Do contrário, estaremos andando na contramão das tendências tecnológicas no lado da política regulatória, mantendo as práticas convencionais. A BUSCA DA EFICIÊNCIA OPERACIONAL Maria Tereza Moysés Travassos Vellano, Diretora Regional da AES ELETROPAULO, apresentou o projeto AES Eletropaulo Digital, um projeto completo de tecnologias Smart Grid em implantação na cidade de Barueri, sede das operações da empresa, que também atende a cidade de São Paulo. O projeto prevê dispêndios da ordem de R$ 75 milhões e atendimento de 62 mil clientes abrangendo funcionalidades avançadas de medição, telecom, automação e atendimento a clientes, além de um estudo em outra região, no município de Vargem Grande Paulista, onde se pretende estudar também soluções avançadas de alternativas de suprimento, com muita ênfase em custos de geração distribuída e soluções de self-healing. Para isso, por tratar de um grande elenco de tecnologias simultaneamente avaliadas e para se constituir em um verdadeiro benchmark que permite a avaliação dos custos e benefícios para uma futura implantação em maior escala destas tecnologias nas demais áreas da empresa, o projeto conta também com frentes especificas de gestão, onde elementos relacionados às métricas de resultados, à capacitação das pessoas, à gestão e comunicação social e à adequada documentação e expansão destas práticas merecem atenção específica. Todas estas frentes objetivam tornar possível a avaliação de um plano 17

18 de negócios completo até 2017, prazo de conclusão do projeto. Depois de detalhar cada uma destas etapas e discorrer sobre funcionalidades do projeto, Maria Teresa concluiu apresentando os maiores desafios percebidos no desenvolvimento até o momento, entre os quais as questões dos custos e benefícios destas tecnologias e também as questões de segurança. Paulo Ricardo Bombassaro, Diretor de Engenharia da CPFL, apresentou uma breve introdução do Grupo CPFL e discorreu sobre elementos previstos e não previstos no ambiente regulatório em vigor. Passou a seguir a apresentar várias frentes de inovação e eficiência operacional no grupo, tais como as iniciativas de automação de medição dos Grandes Consumidores (grupo A), o projeto de mobilidade da força de trabalho, o projeto de automação de redes, o projeto da tele medição dos consumidores de baixa tensão (grupo B). Ressaltou a necessidade de que todos estes investimentos sejam reconhecidos pelo regulador na Base de Remuneração das empresas, para que estas possam investir com segurança e tranquilidade e promover as melhorias solicitadas pelos clientes do século 21. André Augusto Telles Moreira, Diretor Executivo de Operações, ELEKTRO, iniciando os debates, realizou uma breve explanação das operações da Elektro, dispersas em 16 áreas de atendimento com um total de 2,4 milhões de clientes servidos. Apresentou o projeto de Cidade Inteligente em implantação na Cidade de São Luis do Paraitinga, que teve que ser reconstruída devido à dramática destruição provocada por inundações decorrentes de eventos climáticos muito severos. A Elektro realizou antecipadamente um trabalho muito focado na área de construção e manutenção de redes com o uso de veículos e ferramental avançados, que permitem altos níveis de p r o d u t i v i d a d e d e s u a s e q u i p e s, q u e diferentemente da grande maioria das concessionárias do Brasil, foram primarizadas, com excelentes resultados. Ressaltou que um grande foco prioritário dado pela empresa é a gestão de suas pessoas, onde o estímulo para o aprendizado, a meritocracia e o reconhecimento são fatores chave para alcançar resultados excelentes e sustentáveis, sendo a empresa reconhecida como uma das mais eficientes e eleita como um lugar excelente para se trabalhar. 18

19 Ewaldo Nogueira, Gestor Executivo de Excelência do Negócio, da EDP, dando sequencia aos debates, concordou que o grande desafio são as pessoas, que são a parte visível da empresa pelos clientes. Discorreu sobre experiências positivas da EDP nas áreas de capacitação e na busca de maior eficiência. TELCO DIGITAL: VISÃO E ATUAÇÃO DA VIVO PARA VIABILIZAÇÃO DAS REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES Luciano Alakija, Gerente de Desenvolvimento de Negócios M2M/IoT da TELEFÔNICA VIVO, iniciou sua apresentação agradecendo pela oportunidade de compartilhar, em um fórum da SmartGrid inclusivo, as iniciativas e aprendizados do grupo Telefónica. Discorreu que o grupo tem o foco estratégico de atuar neste segmento com o objetivo de contribuir para o avanço e a revolução pela qual o mercado, empresas e serviços de energia elétrica estão passando e irão atravessar nos próximos anos. Mencionou dados históricos da trajetória de crescimento e o contexto desafiador da internacionalização do grupo Telefónica nos últimos 25 anos, tendo experimentado um aumento de 26 vezes no número de clientes atendidos, crescido em 2 vezes o número de funcionários e atingindo receita anual de 57 bilhões de euros. Reafirmou a importância da região latinoamericana para o grupo com 224 milhões de acessos, representando mais de 50% do faturamento global. Dentro da região latinoamericana, o Brasil é considerado um país prioritário e estratégico, com a operação atendendo a 95 milhões de clientes. Ainda discorrendo sobre o Brasil, o executivo fez um paralelo da transformação pela qual passa o setor de energia com a atravessada há 20 anos no setor de telecomunicações. Justificou que o atual foco estratégico global da telco em novos mercados digitais é uma resposta às mudanças e transformações pelas quais indústria de tecnologia da informação e comunicação passou com entrada de novos players, competidores e serviços, levando à pressão em receitas para as telcos t r a d i c i o n a i s e à n e c e s s i d a d e d e u m reposicionamento estratégico. Compartilhando experiência, relembrou da importância da escala nas escolhas tecnológicas que podem ter um impacto decisivo no sucesso ou fracasso de um projeto e tecnologia. Citou que, mesmo dentro da tecnologia celular, a escolha da Vivo pelo padrão CDMA, mesmo sendo líder em qualidade, teve que ser revista e trocada pelo padrão GSM em 2009 devido, justamente, à escala, diversidade de fornecedores, menores custos e maiores benefícios que o padrão GSM/GPRS assumiu globalmente. A partir de 2009 a telco também iniciou seu plano estratégico global de posicionamento em novos mercados digitais para capturar oportunidades na nova onda da internet das coisas, culminando com estrutura dedicada, foco e projetos estruturantes, levando ao aumento da participação da Vivo nos projetos de m2m a 19

20 partir de 2012 para atender às demandas do mercado financeiro, automotivo e também de utilities a partir de Lembrou que os serviços públicos de energia, água, telecomunicações e gás possuem uma origem em comum, desde a teórica via as leis do eletromagnetismo até os modelo de concessões, os papéis dos agentes reguladores com foco na qualidade, as definições das regras para investimentos e a necessidade de rentabilidade e solidez financeira das empresas prestadoras de serviços. E identificou as SmartGrids como uma oportunidade de reencontro destes setores, por se tratar de uma convergência de 2 infraestruturas para prover serviços para os clientes finais. Mencionou que a inserção da tecnologia no negócio das utilities vai acelerar as mudanças, aumentar o nível de incertezas gerando a necessidade de evoluírem na formação de pessoal, adaptarem as sua as estratégias de curto e longo prazo e cada vez mais atuarem com parceiros que tenham solidez financeira. Lembrou que Telefonica Vivo já dispõe de capilaridade de comunicação de alto nível nas casas de clientes e que já dispõe de condições práticas e objetivas para revolucionar o relacionamento das empresas de energia, água e gás com os seus consumidores, a custos muito reduzidos, pois há sinergias de custos na infraestrutura diluída em vários serviços. Discorreu sobre funcionalidades como a energia pré paga e seguiu apresentando recente projeto multi-utility conquistado pela Telefônica no Reino Unido, onde será a provedora da comunicação celular para serviços de alta qualidade e larga capilaridade, sendo o maior projeto de Smart Grid do mundo, ainda por cima em um mercado liberalizado. Por ter sido um projeto com forte planejamento, a escolha tecnológica mais adequada baseou-se em requisitos de longevidade, custos, qualidade, segurança e potenciais serviços futuros para que o cliente final possa ter ferramentas para um consumo sustentável e consciente. Comentou da longevidade acima de 28 anos da geração 2,5G (GPRS) e a necessidade de se evoluir os atuais projetos de Smartgrid para, pelo menos, geração celular 3G que prioriza dados. Apresentou casos de sucesso de uso da comunicação celular 3G no mundo, projetos que iniciaram com outras tecnologias como WiMax, mas que migraram para celular após o aumento de custos operacionais não previstos como o caso australiano na Ausgrid e em San Diego. Ao falar do Brasil, citou os desafios locais e problemas crônicos para se realizar investimentos e melhoria de qualidade, como, por exemplo, legislação (quase 300 leis para se aprovar a instalação de uma antena), vandalismo (furto de baterias e equipamentos de rede por quadrilhas especializadas) e carga tributária (aumentando o custo do serviço de comunicação). Como soluções para o Brasil apresentou vídeo sobre a solução inovadora 100% nacional para lidar com alguns destes desafios como a do site sustentável que aumenta a qualidade e cobertura a partir da instalação de antenas em poste de iluminação pública e os equipamentos ficam sob o solo, não interferindo na paisagem da cidade. Mencionou a importância da capilaridade de mais de 100mil quilômetros de fibra e de infra estrutura de TI disponibilizado um Datacenter de altíssima segurança e capacidade. Explicou ser viável, com as tecnologias atuais, disponibilizar sistemas de altíssima disponibilidade e com gestão de conectividade pelo cliente. Finalizou a apresentação se colocando à disposição para buscar em conjunto um caminho para o SmartGrid no Brasil que gerem benefícios para o consumidor, para as concessionárias e para o País, reduzindo o impacto sobre as tarifas. 20

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