Rosimere Alves de Bona Porton (UFSC) André Andrade Longaray (UFSC) Ilse Maria Beuren (UFSC)

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1 Competências essenciais dos empreendedores de empresas de base tecnológica: o caso do Centro Empresarial para Laboração de Tecnologias Avançadas - CELTA Rosimere Alves de Bona Porton (UFSC) mere@cse.ufsc.br André Andrade Longaray (UFSC) longaray@bol.com.br Ilse Maria Beuren (UFSC) beuren@cse.ufsc.br Resumo O presente trabalho tem por objetivo verificar as competências essenciais dos empreendedores que possuem empresas instaladas em uma incubadora de base tecnológica. Na busca deste objetivo, duas fases de pesquisa foram contempladas. Na primeira, realizouse um levantamento bibliográfico em torno do assunto. A outra etapa constou de um estudo exploratório em que se tentou estabelecer relações entre o marco teórico do trabalho e a realidade. Esse consistiu basicamente de um estudo exploratório, onde a população foi os 35 empreendedores que têm empresas instaladas em uma incubadora de empresas de base tecnológica da cidade de Florianópolis SC e a amostra composta por 13 desses empreendedores. O instrumento de pesquisa foi o questionário, e o tratamento dos dados foi predominantemente qualitativo. Como resultado da pesquisa, destacam-se as competências essenciais dos empreendedores que foram identificadas na amostra. Palavras chave: Competências, Empreendedores, Incubadora. 1. Introdução Em época não distante o empregado tinha estabilidade, boa remuneração, um futuro profissional relativamente bem traçado, formação adequada e ética no trabalho. Atualmente, todos esse elementos estão cada vez mais escassos. Nota-se que é cada vez mais difícil falar de carreira, pois o mercado de trabalho tem se reduzido e, cada vez mais, os salários estão ficando desatualizados. A reengenharia e o downsinzing contribuíram para um grande impacto sobre o trabalho, uma vez que ambas pressupõem uma verdadeira reestruturação por parte da empresa. Propiciaram a diminuição das ofertas de empregos com isso o desenvolvimento de carreiras encontra-se frente a diversos paradoxos. Dutra (1996) enfatiza que carreira são seqüências de posições ocupadas e de trabalhados reduzidos durante a vida de uma pessoa. Envolve uma série de estágios que refletem em necessidades, motivos e aspirações. Chanlat (apud TOLFO, 2002) expõe que existem quatro tipos de carreira: burocrática, profissional, empreendedor e a sociopolítica. Dentre esses, dar-se-á a devida importância ao empreendedor. Segundo Tolfo (2002), o empreendedor parte do princípio da possibilidade de sucesso individual, com base no talento e no trabalho. Espera-se que seja criativo, inovador, capaz de correr riscos e autônomo. Tornase um tipo de carreira mais comum e questionada, com o aumento da flexibilização e precarização das condições de trabalho. Nesse sentido, o presente trabalho tem por objetivo verificar as competências essenciais dos empreendedores que têm empresas instaladas em uma incubadora de base tecnológica. Com o ENEGEP 2003 ABEPRO 1

2 intuito de atingir tal objetivo, um estudo exploratório procura contemplar em determinada realidade com algumas premissas assumidas no referencial teórico da pesquisa. 2. Caracterização do empreendedor O que vem sendo abordado com o novo modelo de participação é a concepção de que os trabalhos devem ser especializados, flexíveis, desenvolvidos em equipe, por trabalhadores qualificados, polivalentes e que participem da organização. Vale lembrar, que a conexão entre a produção e o saber não se esgota no sistema de máquinas, mas se articula principalmente através das pessoas (CORREA e PIMENTA, 1999). Com o crescente número de desempregos dá-se a devida importância ao papel do empreendedor como agente propulsor da economia. O empreendedorismo tem como um dos pressupostos que o empreendedor deve ser um gerador de oportunidades. Observa-se que as características que são comuns aos empreendedores estão focadas nos negócios. Assim sendo, entende-se que com essas características o empreendedor tem a capacidade de criar ou recriar negócios ou organizações existentes, realizando uma ponte entre iniciativa, inovação e conhecimento. Segundo De Mori (1998, p.39) os empreendedores são pessoas que perseguem o benefício, trabalham individual e coletivamente. Podem ser definidos como indivíduos que inovam, identificam e criam oportunidades de negócios, montam e coordenam novas combinações de recursos (funções de produção), para extrair os melhores benefícios de suas inovações num meio incerto. Neste sentido, ressalta-se que o trabalho em equipe, a boa comunicabilidade, a eficiente troca de informações entre os criadores de novos negócios são fatores primordiais e fundamentais para o sucesso do empreendimento. A este respeito, Filion (2000) descreve algumas características dos empreendedores bem-sucedidos: valores e cultura de empreendedorismo adquiridos por meio de contato com, pelo menos, um modelo empreendedor durante a sua juventude; experiência em negócios; diferenciação; intuição; envolvimento; trabalhadores incansáveis; sonhadores realistas (visionários); líderes; trabalham em rede com moderação; têm o seu próprio sistema de relações com os empregados; controladores do comportamento das pessoas ao seu redor; e aprendizagem dos seus próprios padrões. Dentre as características apresentadas dos empreendedores bem-sucedidos, oportunamente destaca-se aqui, que valores e cultura de empreendedorismo são adquiridos durante a vida. Portanto, o empreendedor passa por um processo de aprendizagem a cada dia, este processo faz com que este evolua e encontre respostas às suas perguntas. O processo de aprendizado contínuo, capaz de liberar a força criativa de forma a favorecer a identificação e o aproveitamento de oportunidades que possam surgir. Na visão de Milkovich e Boudreau (2000), o aprendizado é uma modificação constante nos conhecimentos, habilidades, crenças, atitudes ou comportamentos produzidos pela experiência. Empreendedores são aprendizes que pegam idéias de onde for e estimulam os outros a fazerem o mesmo. É isso que faz com que estejam sempre à frente dos demais. Além disso, os empreendedores nunca estão satisfeitos com suas idéias, pois estão sempre em busca de novos conhecimentos. Pode-se analisar o conhecimento como recurso econômico. Vale ressaltar que todo recurso econômico gera valor, assim, as pessoas também são capazes de agregar valor à empresa e produzir futuros serviços. Os empreendedores devem agregar valor pelo que sabem e pelas informações que podem oferecer. ENEGEP 2003 ABEPRO 2

3 Reportando-se ao conhecimento como elemento de agregação de valor à empresa, Micklethwait e Wooldridge (1998), reiteram que o sucesso das organizações voltadas para a aprendizagem deve-se exatamente à sua capacidade de geração de conhecimento de forma que outras empresas não conseguem imitar. Investir tempo para continuar aprendendo, sempre e o tempo todo, também faz parte da sabedoria empreendedora. A partir disso é possível dizer que não existe fórmula pronta para se tornar o empreendedor de sucesso. Têm-se aqui, as competências e habilidades essenciais de um empreendedor, pode-se destacar algumas que são intrinsecamente ligadas, como: o aprender, o ensinar e o liderar. A melhor forma de se conseguir o sucesso empresarial é partilhar idéias e experiências sobre as melhores práticas de negócios, de modo a impulsionar novas iniciativas por toda a empresa. É fácil falar em mudanças, mas não é tão fácil realizá-las, principalmente quando os conhecimentos são limitados. Expandir os conhecimentos é como ampliar as possibilidades. Maiores conhecimentos permitem exercer uma melhor liderança, criar situações de criatividade e inovação e gerar resultados mais recompensadores. Desta maneira, torna-se necessário elencar quais são as características do empreendedor, de modo a averiguar quais as competências e habilidades essenciais a este perfil. Através do quadro 1, visualiza-se algumas características. Fonte: Lezana (2001, p.38) Características Necessidades Conhecimentos Habilidades Valores Especificação Aprovação Independência Desenvolvimento pessoal Segurança Auto-realização Vínculos Aspectos técnicos relacionados com o negócio Experiência na área comercial Escolaridade Experiência em empresas Formação complementar Vivência com situações novas Identificação de novas oportunidades Valoração de oportunidades e pensamento criativo Comunicação persuasiva Negociação Aquisição de informações Resolução de problemas Alcançar metas Motivação e decisão Existenciais Estéticos Intelectuais Morais Religiosos Quadro 1 Principais características dos empreendedores Portanto, o empreendedor deve sempre estar atento às necessidades de mudança, pois, percebe-se que estas abordagens têm sua atenção voltada principalmente à criatividade, inovação, motivação e criação de empresa, a fim de tornar concreta a iniciativa do empreendedor. Um aspecto importante que se deve lembrar é que os empreendedores são apenas humanos, e como humanos têm seus limites. Faz-se necessário compreendê-los no tocante a virtudes, pontos francos, estilos de trabalho e necessidades. ENEGEP 2003 ABEPRO 3

4 3. Competências e habilidades Para Fleury e Fleury (2000), competência é um saber agir (saber o que e por que fazer, saber julgar, escolher, decidir) responsável, e que é reconhecido por todos. Implica saber mobilizar recursos de pessoas, financeiros, materiais, criando sinergia entre eles; integrar e transferir os conhecimentos, recursos e habilidades, num contexto profissional determinado; comunicar-se (compreender, processar, transmitir informações e conhecimentos); aprender (trabalhar o conhecimento e a experiência, de forma a desenvolver-se e propiciar o desenvolvimento dos outros); engajar-se (comprometer-se com os objetivos da organização), e assumir responsabilidades, riscos e conseqüências de suas ações. Competência significa ter visão estratégica, ou seja, conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, identificando oportunidades e alternativas, de forma agregar valor social para o indivíduo e valor econômico para a organização. Fleury e Fleury (2000, p.21) enfatizam que as competências devem agregar valor econômico para a organização e valor social para o indivíduo conforme ilustra a Figura 1. Indivíduo Conhecimentos Habilidades Atitudes saber agir saber mobilizar saber transferir saber aprender saber engajar-se ter visão estratégica assumir responsabilidades Organização social econômico Agregar valor Fonte: Fleury e Fleury (2000, p.21) Figura 1 Competências como fonte de valor para o indivíduo e para a organização Neste sentido, a competência abrange conhecimentos e esquemas de percepção, pensamento, avaliação e ação, com vistas a desenvolver respostas inéditas, criativas e eficazes. A descrição das competências deve partir da análise de situações, da ação, e daí resultar em conhecimento. Portanto, devem estar associadas a contextos culturais, profissionais e sociais, visto que os indivíduos não vivenciam as mesmas situações e tão pouco se defrontam com os mesmos problemas. Por sua vez, Zarifan (apud FLEURY e FLEURY, 2000, p.24), relata outros tipos de competências atribuídas ao indivíduo, dentre elas: competências de negócio e as competências sociais. As competências de negócio estão relacionadas à compreensão do negócio, seus ENEGEP 2003 ABEPRO 4

5 objetivos na relação com mercado, clientes e competidores, assim como com o ambiente político e social. E, as competências sociais são necessárias para interagir com as pessoas. É importante salientar que as competências só se manifestam na atividade prática, onde o indivíduo aceita assumir uma atividade de trabalho e ser responsável por ela. E é através dessas atividades que decorre a avaliação das competências utilizadas. Destaca-se que o conhecimento adquirido tem que ser colocado em prática, só assim que os desenvolvimentos de competências irão agregar valor às atividades e à organização. Wick (1997, p.141) corrobora quanto a importância de aplicabilidade uma vez que para ele todo o aprendizado e a criatividade do mundo não valem nada se não se traduzirem em ação. Para desenvolver competências dentro de uma organização, sabe-se que antes de tudo é necessário existir a aprendizagem, que para Fleury e Fleury (2000), consiste em um processo neural complexo, que leva à construção de memórias. Aquilo que se aprende e depois se esquece é como se nunca tivesse acontecido, enquanto que o conjunto de coisas que nos lembramos constitui nossa identidade. Portanto, a aprendizagem pode ser entendida como um processo de mudança, provocado por estímulos medidos por emoções, que podem ou não se manifestar em mudanças de comportamento de um determinado indivíduo. Senge (1990) elenca cinco disciplinas necessárias para que a organização consiga a excelência na aprendizagem, a saber: raciocínio sistêmico; domínio pessoal; modelos mentais; objetivo comum; e aprendizado em grupo. No entanto, vale ressaltar que o processo de integração dessas cinco disciplinas é complexo e demorado, uma vez que se faz necessário comprometimento perene das pessoas na busca pela melhoria contínua. Assim sendo, acredita-se que empreendedores devem ter espaço para aprenderem de forma que possam demonstrar seus conhecimentos e habilidades adquiridas dentro e fora da organização. Atuando neste sentido, pressupõe-se que os empreendedores necessitam de competências e habilidades onde poderão garantir maior satisfação pessoal, o que, intrinsecamente, irá consubstanciar-se em maiores resultados financeiros. 4. Metodologia O delineamento da pesquisa adotado caracteriza-se como sendo um estudo exploratório. De acordo com Tripodi, Fellin e Meyer (1981, p.64), o estudo exploratório tem por finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias a fim de fornecer hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. Nesse sentido, a pesquisa desenvolvida teve por objetivo identificar as competências essenciais dos empreendedores participantes do estudo. A população ou universo corresponde a 35 empreendedores que têm suas empresas instaladas em uma incubadora de base tecnológica de empresas da cidade de Florianópolis - SC. Quanto à amostra, esta foi obtida de forma intencional, tendo como critério para composição da mesma o interesse do empresário em participar da pesquisa. Do universo em estudo, 13 empresários aceitaram colaborar, respondendo o instrumento de pesquisa. Como instrumento de pesquisa, utilizou-se um questionário com questões fechadas e abertas. O questionário é, na concepção de Cervo e Bervian (1983, p.159), a forma mais usada para coletar dados, pois possibilita medir com melhor exatidão o que se deseja. ENEGEP 2003 ABEPRO 5

6 Os dados coletados foram organizados e, em seguida, procedeu-se à uma análise descritiva, que, segundo Oliveira (1997, p.28), tem por finalidade observar, registrar e analisar os fenômenos sem, entretanto, entrar no mérito de conteúdo. 5. Descrição e análise dos dados A análise dos dados da amostra procura descrever as características dos empreendedores pesquisados quanto à suas competências essenciais. Esta seção apresenta os dados obtidos por meio do instrumento de pesquisa aplicado. Inicialmente, a investigação permitiu reconhecer na amostra a distribuição de alguns dados socioeconômicos, como: o nível de escolaridade, a formação acadêmica e se possui outro idioma. Variável Descrição Qtdade % 3º grau incompleto 3 23,08 Escolaridade 3º grau completo 6 46,15 Pós-graduação 4 30,77 Formação Outro idioma Engenharia 7 53,85 Contabilidade 1 7,69 Ciências da computação 3 23,08 Administração e engenharia 2 15,38 Inglês 7 53,85 Inglês e espanhol 2 15,38 Inglês e alemão 1 7,69 Não fala outro idioma 2 15,38 Não respondeu 1 7,69 Tabela 1 Dados socioeconômicos dos empreendedores No resultado, quanto ao nível de escolaridade dos empreendedores, constatou-se que 76,92% deles possuem o nível de 3º grau completo. Quanto à formação, 69,23% são formados em engenharia. Além disso, constatou-se que 76,92% dominam outro idioma. Por sua vez, todos sem exceção se consideram empreendedores, e que o fato de ser um empreendedor foi determinante para o início da empresa. Ao perguntar como reagem às mudanças, 100% responderam que ele mesmo busca o que mercado está oferecendo de novo no seu ramo de atividade. Desses, 30% está aberto a qualquer mudança que possa contribuir para a melhora da empresa. Ao perguntar se os empreendedores utilizam algum conhecimento científico para administrar o negócio ou recorre a experiência para solucionar problemas, foram obtidas as seguintes respostas: 1 não respondeu; 4 usam a experiência para solucionar problemas e a grande maioria dos respondentes utilizam tanto a experiência como o conhecimento científico. Outro levantamento realizado diz respeito se os empreendedores costumam freqüentar eventos, cursos, palestrar relacionados ao segmento de sua empresa. Verifica-se que 92,31% procuram se atualizar. Ao perguntar se eles possibilitam ou facilitam a participação de funcionários da empresa nestes tipos de evento, obteve-se as seguintes respostas: 1 de vez em quando, 10 sim, 1 não e 1 não respondeu. O que demonstra que a maioria dos empreendedores facilitam o aprendizado. A variável, pesquisada sobre há preocupação em inovar ou diferenciar o serviço/produto oferecido, retratou que 100% dos empreendedores estão preocupados em inovar ou diferenciar o serviço/produto oferecido. Não poderia ser diferente, uma vez que o ramo dessas empresas é o de alta tecnologia o qual surgem novidades constantemente. ENEGEP 2003 ABEPRO 6

7 Na avaliação da categoria competências sociais observam os seguintes critérios: empatia, assertividade, trabalho em equipe, relacionamento e comunicação. Competências sociais Ponto Forte Ponto que necessita ser Não responderam desenvolvido Qtdade % Qtdade % Qtdade % Empatia 7 53, ,15 Assertividade 4 30, , ,85 Trabalho em equipe 9 69, ,08 1 7,69 Relacionamento 5 38, , ,77 Comunicação 4 30, ,54 1 7,69 Tabela 2 Competências sociais dos empreendedores Evidencia-se que dentre das competências sociais elencadas, o trabalho em equipe foi considerado como ponto forte por 69,23% dos empreendedores. Por sua vez, como ponto que necessita ser desenvolvido o critério comunicação foi cogitado por 61,54% dos pesquisados. Na avaliação da categoria competências de negócio observam os seguintes critérios: orientação e inspiração, orientação para resultados, foco no cliente e visão estratégica. Competências de negócio Ponto Forte Ponto que necessita Não responderam ser desenvolvido Qtdade % Qtdade % Qtdade % Orientação e inspiração 8 61, , ,38 Orientação para resultados 5 38, , ,38 Foco no cliente 8 61,54 1 7, ,77 Visão estratégica 7 53, , ,38 Tabela 3 Competências de negócio dos empreendedores Do exposto, infere-se que 61,54% dos respondentes consideram tanto orientação e inspiração como foco no cliente sendo pontos fortes, enquanto que 46,15% ponderam a orientação para resultados como ponto que necessita ser desenvolvido. Na avaliação da categoria competências pessoais observam os seguintes critérios: aprendizado, habilidade analítica, tomada de decisão, planejamento, visão de futuro e iniciativa. Competências pessoais Ponto Forte Ponto que necessita Não responderam ser desenvolvido Qtdade % Qtdade % Qtdade % Aprendizado 10 76, ,38 1 7,69 Habilidade analítica 6 46,15 1 7, ,15 Tomada de decisão 6 46, , ,08 Planejamento 6 46, ,15 1 7,69 Visão de futuro 9 69, ,08 1 7,69 Iniciativa 8 61, , ,08 Tabela 4 Competências pessoais dos empreendedores O levantamento da amostra apresenta como ponto forte com 76,92% o aprendizado, com 69,23% visão de futuro e com 61,54% a iniciativa. Observa-se que o planejamento foi citado por 46,15% dos respondentes como ponto que necessita ser desenvolvido. 6. Conclusões Este trabalho teve por objetivo verificar as competências essenciais dos empreendedores que possuem empresas instaladas em uma incubadora de base tecnológica. Na busca deste objetivo, duas fases foram contempladas. Na primeira, realizou-se uma pesquisa bibliográfica ENEGEP 2003 ABEPRO 7

8 em torno do assunto. A outra etapa constou de um estudo exploratório em que se tentou verificar quais são as competências essenciais dos empreendedores. A metodologia de pesquisa empregada no trabalho. Consistiu basicamente de um estudo exploratório. A população constitui-se dos 35 empreendedores que têm empresas instaladas em uma incubadora de empresas de base tecnológica da cidade de Florianópolis SC e a amostra composta por 13 desses empreendedores. O instrumento de pesquisa consubstanciouse de um questionário com perguntas abertas e fechadas. Para o tratamento dos dados foi adotada uma abordagem predominantemente qualitativa. Pela análise dos dados, constatou-se que 100% dos empresários de possuem empresas instaladas na incubadora de base tecnológica, sediada em Florianópolis-SC, consideram-se empreendedores. E, como tais, assumem riscos, buscam inovar e procuram sempre aprender. A aprendizagem baseada nas competências permite a integração dos conhecimentos, das habilidades e das atitudes de forma dinâmica. Referências CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica: para uso dos estudantes universitários. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, CORREA, M. L.; PIMENTA, S. M. Formação profissional e participação: estratégias de controle político no contexto da reestruturação produtiva. In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS DO TRABALHO, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte, 1999, p DE MORI. F. (Org.) Empreender: identificando, avaliando e planejando um novo negócio. Florianópolis: Escola de Novos Empreendedores, DUTRA, J. S. Administração de carreira: uma proposta para repensar a gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, FILION, L. J. Empreendedorismo e gerenciamento: processos distintos, porém complementares. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 7, n. 3, p. 2-7, jul./set FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. Estratégias empresariais e formação de competências: um quebra-cabeça caleidoscópico da indústria brasileira. São Paulo: Atlas, LEZANA, A. Empreendedorismo e ciclo de vida das organizações. Apostila do Curso de Especialização em empreendedorismo na Engenharia. Florianópolis: LED - UFSC, MICKLETHWAIT, J.; WOOLDRIDGE, A. Os bruxos da administração: como entender a babel dos gurus empresariais. Rio de Janeiro: Campus, MILKOVICH, G. T.; BOUDREAU, J. W. Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas, OLIVEIRA, Silvério Luiz de. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira, SENGE, Peter. A quinta disciplina: arte, teoria e prática da organização de aprendizagem. 9. ed. São Paulo: Best Seller, TOLFO, S. R. A carreira profissional: revendo conceitos e formas de gestão em tempos de mudanças. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho. Florianópolis/SC. v. 2, n. 2, TRIPODI, T; FELLIN, P.; MAYER, H. Análise da pesquisa social. Rio de Janeiro: Francisco Alves, WICK, C., LEON, L. O Desafio do Aprendizado: como fazer sua empresa estar sempre à frente do mercado. São Paulo: Nobel, ENEGEP 2003 ABEPRO 8

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