BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BuscaLegis.ccj.ufsc.Br"

Transcrição

1 BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza Tenille Gomes Freitas* 1 COMPETÊNCIA PARA INSTITUIÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA O imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza é de grande importância na vida econômica moderna como fonte de arrecadação e como função econômica-social a cumprir. Possui como principal função a arrecadação, sendo a principal fonte de receita tributária do país, possuindo, por isso, uma função eminentemente fiscal. Não se pode negar, no entanto, a função extrafiscal desse tributo, pois, além de funcionar como a maior fonte de receita da União, o imposto é utilizado como forma de redistribuição de renda, mediante concessão dos chamados incentivos fiscais às diversas regiões geográficas do país, de modo a manter em equilíbrio o desenvolvimento econômico de todas as regiões do Brasil. Segundo as sábias palavras do doutrinador José Afonso da Silva, o Imposto de Renda:

2 [...]É o imposto mais importante e é o mais rentável do sistema tributário nacional; na sua concepção entram toda disponibilidade econômica ou jurídica proveniente do rendimento do capital, do trabalho ou da combinação de ambos, assim como todo acréscimo ao patrimônio das pessoas físicas ou jurídicas; é um imposto que, além de captar receita adequada para os cofres públicos, é capaz, graças à flexibilidade de sua incidência, de promover a expansão econômica e corrigir as desigualdades da distribuição da renda social entre os indivíduos e entre as regiões do país.[...]. (1990, p. 82) Tal imposto está disciplinado na Constituição Federal, que definiu e discriminou as competências tributárias entre as pessoas políticas, indicando os nortes e limites da tributação, os chamados limites ao poder de tributar. Nas sábias palavras de Carraza: [...] competência tributária é a aptidão jurídica que só as pessoas políticas possuem, para, em caráter privativo, criar, in abstracto, tributos, descrevendo, legislativamente, suas hipóteses de incidência, seus sujeitos ativos, seus sujeitos passivos, suas bases de cálculo e suas alíquotas. Como corolário, exercitar a competência tributária e dar nascimento, no plano abstrato, a tributos. (Carrazza, 2006, p.29). Para Miriam Petri Lima de Jesus Giusti: Os limites de toda competência, portanto, estão perfeitamente calcados e articulados na Carta Magna, de tal sorte que não pode haver em seu exercício quaisquer atropelos, conflitos ou desarmonias. A matéria relativa à competência tributária determinada, no que toca aos impostos, pelos artigos 153, 154, 155 e 156 da Constituição Federal. (2004, p. 16)

3 Seguindo esse preceito, o artigo 153, III da Carta Magma dispõe que: Art Compete à União instituir impostos sobre: III. renda e proventos de qualquer natureza. Analisando o supratranscrito dispositivo constitucional, percebemos que a Carta Republicana outorgou competência impositiva à União para instituir Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza, de sorte que a referida imposição deverá ser informada pelos critérios da Generalidade, Universalidade, e Progressividade na forma da lei. Isso significa dizer que o Imposto de Renda deverá incidir sobre todas as espécies de rendas e proventos de qualquer natureza (generalidade), auferidas por todas as pessoas, observados os limites da própria competência tributária (universalidade) e que, quanto maior a renda do contribuinte, maior será a base de cálculo do tributo e, igualmente, maior será a alíquota sobre ela incidente (progressividade). Nesse sentido, em razão da titularidade da competência tributária que a União detém, por expressa determinação constitucional, apenas ela goza de privatividade para instituir, cobrar e fiscalizar o tributo em questão. Tal fato implica na exclusividade, e conseqüente proibição de seu exercício, por quem não tenha sido consagrado com esse direito.

4 Entretanto, há de se registrar que o dispositivo em exame não deu ao legislador ordinário federal plena liberdade para impor o imposto contra tudo que considere renda ou proventos de qualquer natureza. Ele limitou-se a conferir a faculdade de, observados os ditames constitucionais, fazê-lo incidir apenas sobre o que a Ciência Jurídica tipifique como um desses fatos. Conforme veremos, há na Constituição Federal noções genéricas, quer de renda, quer de proventos de qualquer natureza, a serem obrigatoriamente levados em conta na criação in abstracto do imposto em tela. 2 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS APLICÁVEIS AO IMPOSTO DE RENDA Os princípios são identificados como as vigas estruturais de um sistema, vetores que lhe conferem unidade, adequação e harmonia, positivando valores reputados relevantes no pacto constitucional, preenchendo lacunas existentes no sistema e resolvendo antinomias aparentes. Os princípios contidos na Constituição Federal são dotados de juridicidade, fundamentam e condicionam a validade de toda a teia jurídica decorrente. Podem ser implícitos ou explícitos e muitos deles decorrem da conjunção de diversos outros princípios, sendo denominados sobreprincípios. Como bem define Paulo de Barros Carvalho:

5 os sobreprincípios são normas que portam valores importantes na estrutura sistemática e aparecem da conjunção de princípios. (CARVALHO, Paulo de Barros. Sobre os princípios constitucionais tributários. Parecer inédito, fornecido na disciplina de Teoria Geral do Direito, Mestrado PUC/SP) De acordo com lições de Sacha Calmon (2006, p.198), os princípios constitucionais são garantias de direitos fundamentais, notadamente capacidade, liberdade, dignidade humana, propriedade e igualdade, além de valores republicanos, federalistas e solidaristas. Segundo Carrazza (1999, p. 185), o termo princípio encerra a idéia de começo, origem, é um enunciado lógico, implícito ou explícito, que por sua grande generalidade, ocupa posição de preeminência nos vastos quadrantes do Direito e, por isso mesmo, vincula de modo inexorável, o entendimento e a aplicação das normas jurídicas que com ele se conectam. Os princípios constitucionais são direito positivo e guias seguros das atividades interpretativa e judicial, ou seja, base de norma jurídica. Nesse contexto, vale ressaltar que princípios constitucionais, conforme Celso Ribeiro Bastos (1990, p. 143), são aqueles que guardam os valores fundamentais da ordem jurídica. Ainda segundo o doutrinador, isto só é possível, na medida em que estes não objetivam regular situações específicas, mas sim desejam lançar a sua força sobre todo o mundo jurídico.

6 No Brasil, o exercício do poder tributário se acha unido por uma série de máximas constitucionais, que são os princípios constitucionais tributários, em sua grande maioria explícitos, que a legislação infraconstitucional deve acatar, em toda a extensão. Dentre os princípios constitucionais tributários, destacamos aqueles considerados comuns a todos os sistemas jurídicos, em virtude da sua universalidade: princípios da legalidade, anterioridade, igualdade, competência, capacidade contributiva, vedação do confisco, liberdade de tráfego e irretroatividade. Passemos a analisar, resumidamente, cada um deles. Princípio da legalidade. Genericamente previsto no art. 5º, II, da Constituição Federal e de forma específica no art. 150, I, do Código Tributário Nacional, determina que qualquer das pessoas políticas de direito constitucional interno somente poderá instituir ou aumentar tributos, estabelecendo os elementos descritores do fato jurídico e os dados prescritores da relação obrigacional, mediante a expedição de lei. Princípio da anterioridade. Segundo tal princípio, a vigência da lei que institui ou aumenta tributo deve ficar protraída para o ano seguinte ao de sua publicação. É vedada, ainda, a cobrança de tributos antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que o instituiu ou o aumentou. Princípio da igualdade. Considerado como o princípio da isonomia jurídica em matéria tributária. Disciplina que todos são iguais perante a lei, apresentando como uma garantia de tratamento uniforme, pela entidade tributante, daqueles que se encontrem em condições iguais.

7 Princípio da Competência. É aquele que obriga que cada entidade tributante restrinja suas atividades aos limites da parcela de poder impositivo que lhe foi constitucionalmente destinada. Princípio da capacidade contributiva. Tem por finalidade o resguardo da justiça fiscal, de modo a repartir os encargos do Estado na proporção das possibilidades de cada contribuinte. Princípio da vedação do confisco. É vedado à União, Estados, Distrito Federal e Municípios utilizar tributos com efeito de confisco. Ou seja, é vedada a tributação que tenha por finalidade desequilibrar o patrimônio particular. Tal dispositivo poderá ser invocado, sempre que o particular entender que o tributo está lhe confiscando os bens. Princípio da vedação à limitação de tráfego. Veda aos entes tributantes a instituição de tributação que tenha por finalidade a limitação à liberdade do direito de ir e vir dos cidadãos ou bens, através da exigência de tributos. Princípio da irretroatividade. Por esse princípio, é vedado aos entes tributantes cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei. O Sistema Tributário Nacional subordina-se a princípios constitucionais gerais, e o Imposto de Renda, como parte integrante desse sistema, encontra-se submetido a eles, dentre os quais destacam-se os princípios da igualdade, da legalidade, da irretroatividade. De forma específica, o imposto de Renda subordina-se ao princípio da anterioridade, ao princípio da

8 proibição de tributo com efeito de confisco e aos critérios da universalidade, generalidade e progressividade, mencionado alhures. Entende-se pelo critério da universalidade que toda renda ou provento será objeto de imposto, como regra geral, afastados quaisquer privilégios. A generalidade determina que todos os que auferem renda, nos termos da lei, estão sujeitos à tributação. Já a progressividade, disciplina que quanto maior for a renda auferida, mais elevado será o quantum devido a título de imposto. Existem exceções, entretanto, na sujeição dos critérios acima apontados. A própria Constituição exclui da incidência do Imposto de Renda diversas situações, onde se compreendem além da imunidade recíproca, prevista no art. 150, VI, a, a imunidade tributária dos templos de qualquer culto, dos partidos políticos, entidades sindicais, dentre outros. Em resumo, a Constituição definiu o perfil do Imposto de Renda estruturando-o como imposto pessoal, geral, universal e progressivo, devendo tais características ser conjugadas com os demais princípios constitucionais. 2.1 Princípio da Legalidade como limite constitucional à competência tributária

9 O Código Tributário Nacional prevê, em seus artigos 9º à 11, limitações à competência tributária, consistentes em princípios e normas jurídicas, consubstanciadas em vedações constitucionais, que têm por objetivo a garantia do cidadão contra o abuso do poder de tributar do Estado. Vejamos os artigos, acima mencionados, do CTN: Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça, ressalvado, quanto à majoração, o disposto nos artigos 21, 26 e 65; II - cobrar imposto sobre o patrimônio e a renda com base em lei posterior à data inicial do exercício financeiro a que corresponda; III - estabelecer limitações ao tráfego, no território nacional, de pessoas ou mercadorias, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais; IV - cobrar imposto sobre: a) o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros; b) templos de qualquer culto;

10 c) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo; d) papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros. 1º O disposto no inciso IV não exclui a atribuição, por lei, às entidades nele referidas, da condição de responsáveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte, e não as dispensa da prática de atos, previstos em lei, assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros. 2º O disposto na alínea a do inciso IV aplica-se, exclusivamente, aos serviços próprios das pessoas jurídicas de direito público a que se refere este artigo, e inerentes aos seus objetivos. Art. 10. É vedado à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional, ou que importe distinção ou preferência em favor de determinado Estado ou Município. Art. 11. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens de qualquer natureza, em razão da sua procedência ou do seu destino. (Constituição Federal). Como bem já falamos anteriormente, os princípios constitucionais são enunciados lógicos que ocupam posições nos vários ramos do Direito e vinculam as normas jurídicas que com

11 ele se conectam. São Diretrizes do ordenamento jurídico, e muitas vezes sobrepairam sobre as regras. Conforme pensamento de Hugo de Brito Machado: [...] o Direito é um instrumento de defesa contra o arbítrio, e a supremacia constitucional, que alberga os mais importantes princípios jurídicos, é por excelência um instrumento do cidadão contra o Estado. Não pode ser invocada pelo Estado contra o cidadão. (2005, p. 52) Iremos destacar, agora, um dos princípios no plano do Direito Constitucional, o princípio da legalidade, que é aquele pelo qual ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. No Direito Tributário, tal princípio costuma se chamar princípio da legalidade tributária, significando que nenhum tributo pode ser criado, aumento, reduzido ou extinto sem que o seja por lei. Também denominado de princípio da reserva legal, o princípio da legalidade preceitua que não há tributo sem lei que o institua ou o majore. Esse princípio tem raízes na história da humanidade, encontrando sua expressão máxima na soberania popular, na medida em que limita o poder real impedindo-o de instituir tributo de forma arbitrária, sem o consentimento dos cidadãos. Nessa linha, Machado afirma:

12 Sendo a lei manifestação legítima da vontade do povo, por seus representantes nos parlamentos, entende-se que o ser instituído em lei significa ser o tributo consentido. O povo consente que o Estado invada seu patrimônio para dele retirar os meios indispensáveis à satisfação das necessidades coletivas. Mas não é só isso. Mesmo não sendo a lei, em certos casos, uma expressão desse consentimento popular, presta-se o princípio da legalidade para garantir a segurança nas relações do particular (contribuinte) com o Estado (fisco), as quais devem ser inteiramente disciplinadas, em lei, que obriga tanto o sujeito passivo como o sujeito ativo da relação obrigacional tributária. (2005, p. 53) O princípio em questão, está disciplinado nos artigos 5º, II e 150, I, da Constituição Federal, e no art. 97, do CTN que assim descrevem: Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) II. ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. (Constituição Federal) Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. (Constituição Federal).

13 Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo; IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas; VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso.

14 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. (Código Tributário Nacional). Nota-se que apenas a lei deve estabelecer a instituição de tributo. No entanto, ela não deverá prever apenas a hipótese de incidência desses últimos, mas, ainda, tudo que seja necessário à existência da relação obrigacional tributária. Em resumo, a função estatal de criar ou majorar tributos e de aplicar sanções pelo descumprimento de deveres tributários só pede decorrer de lei. Somente a lei poderá obrigar um sujeito a fazer ou deixar de fazer algo, a pagar ou não um tributo. Diante do exposto, tem-se que o Imposto de Renda deve ser regido pelo princípio constitucional tributário da legalidade, que acarreta em um papel de grandiosa importância para o contribuinte, pois os protege dos abusos do poder tributante. 2.2 Princípio da Capacidade Contributiva A ordem tributária brasileira encontra-se regida pelas normas constitucionais dispostas na Carta Magna, bem como pelos princípios anteriormente citados. Conforme já mencionado, tais princípios existem para proteger o cidadão contra os abusos do poder do Estado. Dentre estes, encontra-se o Princípio da Capacidade Contributiva,

15 ditame moral, preceito orientador do Direito Tributário Brasileiro, cuja importância revelase no alcance da igualdade entre os contribuintes. Trata-se de um desdobramento do Princípio da Igualdade, aplicado no âmbito da ordem jurídica tributária, na busca de uma sociedade mais igualitária, menos injusta, impondo uma tributação mais pesada sobre aqueles que têm mais riqueza. O princípio da capacidade contributiva está inserido na Constituição Federal, artigo 145, parágrafo primeiro, que assim disciplina: Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I - impostos; II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. (Constituição Federal)

16 O princípio em estudo possui características como a pessoalidade, progressividade e generalidade, que devem ser observados pelos entes tributantes. Tem por finalidade o resguardo da justiça fiscal, de modo a repartir os encargos do Estado na proporção das possibilidades de cada contribuinte. Espera-se, com a aplicação de tal princípio, o tratamento justo na medida em que o legislador considerar as divergências de cada cidadão, tratando de forma desigual os desiguais. A capacidade a ser considerada é a capacidade subjetiva do contribuinte, a real aptidão de determinada pessoa para recolher ao Fisco. Assim observa Aliomar Baleeiro: Do ponto de vista subjetivo, a capacidade econômica somente se inicia após a dedução das despesas necessárias para a manutenção de uma existência digna para o contribuinte e sua família. Tais gastos pessoais obrigatórios (com alimentação, vestuário, moradia, saúde, dependentes, tendo em vista as relações familiares e pessoais do contribuinte, etc.) devem ser cobertos com rendimentos em sentido econômico mesmo no caso dos tributos incidentes sobre o patrimônio e heranças e doações que não estão disponíveis para o pagamento de impostos. A capacidade econômica subjetiva corresponde a um conceito de renda ou patrimônio líquido pessoal, livremente disponível para o consumo, e assim, também para o pagamento de tributo. Desta forma, se realizam os princípios constitucionalmente exigidos da pessoalidade do imposto, proibição do confisco e igualdade, conforme dispõem os arts. 145, 1º, 150, II e IV, da Constituição. (1997, p.693)

17 O princípio da capacidade contributiva deve, pois, assentar-se na efetiva capacidade econômica do contribuinte, jamais podendo guiar-se por presunções. O Poder Judiciário pode e deve controlar o princípio em questão, em cada caso concreto, quando da aplicação da lei que criou in abstrato o imposto. A inobservância do princípio da capacidade contributiva, tal qual acontece com os demais princípios constitucionais, pode ser objeto de controle tanto por ação direta como em qualquer que ações capazes de apreciar matérias tributárias. Em suma, tal princípio é um dos mecanismos mais eficazes para que se alcance a justiça fiscal. A pessoa que revela possuir maior riqueza deve pagar, proporcionalmente, mais imposto que uma outra que a possua em menor intensidade. 3 FATO GERADOR O Código Tributário Nacional afirma, em seu artigo 114, que o fato gerador da obrigação tributária principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente a sua ocorrência; é a situação que enseja a cobrança de tributo. Ou seja, é o fato em sentido amplo toda e qualquer ocorrência decorrente ou não da vontade, compreendido na reserva legal, uma vez que só a lei é o instrumento próprio para definir a situação cuja ocorrência gera a obrigação tributária principal; necessária (sem a situação prevista em lei não nasce a obrigação tributária) e suficiente, pois para o surgimento da obrigação tributária basta a ocorrência da situação descrita na lei para esse fim.

18 O fato gerador - também designado por suporte fático, situação base de fato, fato imponível, fato tributável - da obrigação tributária há de ser sempre considerado como um fato, ainda que se trate de um ato jurídico. A expressão hipótese de incidência, embora seja muitas vezes utilizada como sinônimo de fato gerador, possui significado diverso. O primeiro é a descrição legal de um fato, e o segundo é o acontecimento desse fato. A hipótese de incidência designa a descrição, contida na lei, da situação necessária e suficiente ao nascimento da obrigação tributária; é a simples descrição, previsão. Já o fato gerador diz da ocorrência, no mundo dos fatos, daquilo que está na lei; é a concretização da hipótese, é o acontecimento do que fora previsto. Geraldo Ataliba (1973), propôs a adoção de hipótese de incidência para denominar a descrição abstrata, contida na lei, e fato imponível para representar a ocorrência no mundo dos fenômenos físicos, que satisfaz os ante-supostos requeridos pela norma jurídica. O Código Tributário Nacional estabelece regras definidoras do momento em que se considera ocorrido o fato gerador do tributo, mas deixa uma liberdade relativa ao legislador ordinário, para dispor de modo diverso. Desse modo, descreve Hugo de Brito Machado: Não dispondo a lei de modo diferente, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos, (a) em se tratando de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que se produzam os efeitos geralmente, ou ordinariamente, delas decorrentes, e (b) em se tratando de situação jurídica, desde o momento em que tal situação jurídica esteja definitivamente constituída, nos termos do direito aplicável. (2005, p. 141)

19 É a ocorrência do fato gerador que faz criar a relação jurídica tributária entre o poder tributante e o contribuinte, fazendo nascer a obrigação tributária de pagar para o contribuinte, sujeito passivo da relação, e a de arrecadar para a Fazenda. O tributo somente é devido quando consumado o fato sobre o qual incide a norma de tributação, ou seja, quando concretizada a hipótese de incidência tributária. No entanto, isso não quer dizer que para os fins do direito intertemporal o fato gerador do tributo deva ser considerado como fato instantâneo, isoladamente. Concernente ao imposto de renda, o artigo 153, inciso III da Constituição Federal e o artigo 43 do Código Tributário Nacional, dispõem que o seu fato gerador é a aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica de renda, entendendo ser essa o produto do capital, do trabalho, ou da combinação de ambos; e de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no conceito de renda. Cumpre-nos, dessa forma, tecer alguns comentários sobre a aquisição, disponibilidade econômica e disponibilidade jurídica, a fim de que se possa firmar um melhor entendimento sobre o fato gerador do Imposto de Renda, pois a regra matriz de incidência desse imposto não é a aquisição de renda ou de proventos de qualquer natureza, mas a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou de proventos de qualquer natureza. Entende-se pelo primeiro como sendo o ato ou efeito de adquirir, o que se adquire, ou seja, tornar-se possuidor de, obter, ganhar, passar a ter. Diferentemente de aquisição, disponibilidade é a qualidade daquele ou daquilo que é ou está disponível, de que se pode dispor. E disponível é aquilo que se pode dispor ou que se pode negociar e transferir

20 imediatamente para o patrimônio do comprador. Dispor é vocábulo que possui diversos significados, dentre eles podemos citar, empregar, aproveitar, utilizar, ou, ainda, usar livremente, fazer o que se quer. Assim, disponibilidade econômica decorre do recebimento do valor que se vem a acrescentar ao patrimônio do contribuinte. Renda disponível economicamente é, portanto, toda a riqueza nova, em bens ou em dinheiro, livre e usualmente negocia no mercado. A disponibilidade jurídica, por sua vez, decorre do simples crédito desse valor que se vem a acrescentar ao patrimônio do contribuinte. São os rendimentos ainda não recebidos em moeda, mas que estão à disposição do contribuinte. 3.1 Conceito jurídico-tributário de renda e proventos de qualquer natureza O conceito legal de renda e proventos de qualquer natureza são abstraídos da norma do art. 43, I e II do Código Tributário Nacional que assim descreve: Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: I de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;

21 II de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo. Segundo a norma do artigo exposto acima, renda tem sentido restrito e provento tem sentido residual. Renda é sempre em produto, um resultado, quer do trabalho, quer do capital, quer da combinação desses dois fatores, e os demais acréscimos que não se comportem no conceito de renda são proventos. Para o Direito, os conceitos de renda e de proventos não coincidem com os da Ciência Econômica, que considera qualquer acréscimo patrimonial passível de sofrer tributação. Os conceitos jurídicos têm uma extensão bem mais restrita, considerando renda e proventos o acréscimo patrimonial, experimentado durante certo lapso de tempo, que só pode ser levado à tributação quando atende aos princípios da isonomia, da capacidade contributiva e da nãoconfiscatoriedade. Em face das controvérsias acerca do conceito de renda, há quem sustente que o legislador pode livremente fixar o que entender por renda e proventos de qualquer natureza, para fins de tributação por meio do imposto específico. Laboram em equívoco, pois, tais doutrinadores, que adotam a chamada teoria da conceituação legalista de renda e proventos de qualquer natureza.

22 As regras-matrizes de todos os tributos estão contidas na Constituição, incluindo-se o imposto em questão, não podendo ser desconsideradas. Deixar ao arbítrio do legislador ordinário os conceitos de renda e proventos é juridicamente absurdo, em face da rigidez do sistema tributário brasileiro, que obriga a União, bem como os demais entes políticos, a permanecer dentro das fronteiras que a Constituição lhe impôs. Assim dispõem Hugo de Brito Machado: A Constituição, ao atribuir competência tributária à União, alude a renda e a proventos. Assim, entender-se que o legislador ordinário pode conceituar, livremente, essas categorias implica admitir que esse legislador ordinário pode ampliar, ilimitadamente, essa atribuição de competências, e tal não se pode conceber em um sistema tributário como o brasileiro. (2005, p. 314) O legislador goza de uma liberdade relativa para formular o conceito de renda. Não pode, todavia, formular arbitrariamente um conceito de renda ou de proventos. Confirmando os ensinamentos acima transcritos, Lima Gonçalves assim dispõe: É necessário que se diga e repita quantas vezes for necessário que o conceito de renda e proventos de qualquer natureza não está à disposição do legislador infraconstitucional. (2001, p.70)

23 Não deve o intérprete criar conceitos a partir de pensamentos distanciados daquele do legislativo original. Inclusive, o Supremo Tribunal Federal já se pronunciou acerca da impossibilidade do conceito de renda ficar à disposição do legislador infraconstitucional, como pode ser comprovado em trecho de acórdão proferido pelo Ministro Moreira Alves, em julgamento de Recurso Extraordinário, publicado em abril de 2002 (@, 2002): IMPOSTO DE RENDA [...] Saber se indenização é, ou não, renda, para efeito do artigo 153, III, da Constituição, é questão constitucional, como entendeu o acórdão recorrido, até porque não pode a Lei infraconstitucional definir como renda o que insitamente não o seja.[...]. (STF, 1ª T., unânime, RE /SP, rel. Min. Moreira Alves, abr/2002). (Grifo nosso) Quer a renda, produto do capital, do trabalho e da combinação de ambos, quer os demais proventos, não compreendidos na definição anterior, devem traduzir um aumento patrimonial entre dois momentos de tempo. É o acréscimo patrimonial, que constitui a substância tributável pelo imposto. Não há renda nem provento sem que haja acréscimo patrimonial, pois o Código Tributário Nacional adotou expressamente o conceito de renda como acréscimo, ou seja, o que foi auferido, menos parcelas que a lei, expressa ou implicitamente, admite sejam diminuídas na determinação desse acréscimo. Rubens Gomes de Sousa assim afirmava: O conceito tributário de renda está baseado na distinção entre renda e patrimônio. Patrimônio (ou capital) é o montante da riqueza possuída por um indivíduo em um

24 determinado momento. Renda é o aumento ou acréscimo do patrimônio, verificado entre dois momentos quaisquer de tempo (na prática, esses dois momentos são o início e o fim do exercício financeiro). (2003, p.448) Ainda segundo esse doutrinador, para que uma determinada soma de riqueza possa constituir renda, deve reunir simultaneamente três elementos, a saber: A) provir de uma fonte patrimonial determinada e já pertencente ao próprio titular da renda; B) ser periódica, isto é, capaz de se reproduzir de tempos em tempos. Deste requisito decorre a conseqüência de que só é renda o acréscimo de patrimônio que possa ser consumido sem reduzir ou fazer desaparecer o patrimônio que o produziu, do contrário, a renda se confundiria com o capital; C) ser proveniente de uma exploração do patrimônio pelo titular da renda, isto é, do exercício de uma atividade que tenha por objeto fazer justificar o patrimônio. Em última análise, portanto, este terceiro elemento da definição apenas significa que a renda só deve ser tributada quando realizada, isto é, quando o acréscimo de valor entra efetivamente para o patrimônio do titular. Diante de todo o exposto, resta claro que a definição de renda, em sentido estrito, conforme ensinamentos de Gisele Lenke (1998, p. 63/64) é o produto líquido e este vem a ser o resultado das receitas menos as despesas feitas para a sua obtenção, incluídas aí as despesas para manutenção da fonte. Considera, ainda, despesa, tudo aquilo que é necessário para a produção de renda em sentido estrito, sem o que não seria possível a sua obtenção, incluindo-se aí os gastos necessários para a manutenção da fonte.

25 Portanto, renda em sentido estrito não é qualquer produto do capital, do trabalho, ou da combinação de ambos, mas somente aquele que consistir em riqueza nova, aquele que se acrescer ou que for passível de ser acrescido ao patrimônio. *Estudante OAB/BA E Disponível em: s. Acesso em: 17 out

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 175 ao Art. 182 CTN Centro de Ensino Superior do Amapá Direito Financeiro e Tributário II Professora: Ilza Facundes Macapá-AP, 2013.1

Leia mais

Questão 3. A analogia constitui elemento de

Questão 3. A analogia constitui elemento de (AFCE.ESAF.2006.44) As limitações constitucionais ao poder de tributar constituem garantias aos contribuintes de que não serão submetidos à tributação sem a estrita observância de tais princípios. Sobre

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF)

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF) CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF) Prof. Alberto Alves www.editoraferreira.com.br O art. 149, caput, da Lei Maior prescreve a possibilidade de a União instituir Contribuições

Leia mais

Institui a chamada isonomia horizontal para que as pessoas que estejam na mesma situação, sejam tratadas de forma similar.

Institui a chamada isonomia horizontal para que as pessoas que estejam na mesma situação, sejam tratadas de forma similar. Princípio da Isonomia Tributária Primeiramente, cabe demarcar toda a difícil compreensão do princípio isonomia no Direito, vez que a mera sintetização tratamento pela igualdade, demanda a estipulação de

Leia mais

Tributos www.planetacontabil.com.br

Tributos www.planetacontabil.com.br Tributos www.planetacontabil.com.br 1 Conceitos 1.1 Art. 3º do CTN (Disposições Gerais) Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua

Leia mais

Questões Dissertativas (máximo 15 linhas)

Questões Dissertativas (máximo 15 linhas) Questões Dissertativas (máximo 15 linhas) 1) O que é tributo? Considerando a classificação doutrinária que, ao seguir estritamente as disposições do Código Tributário Nacional, divide os tributos em "impostos",

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina)

PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina) PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina) Cria isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas beneficiárias de ações de cunho previdenciário e assistencial. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

Unidade I DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES. Prof. Luís Fernando Xavier Soares de Mello

Unidade I DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES. Prof. Luís Fernando Xavier Soares de Mello Unidade I DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES Prof. Luís Fernando Xavier Soares de Mello Direito nas organizações Promover uma visão jurídica global do Sistema Tributário Nacional, contribuindo para a formação do

Leia mais

Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1

Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1 Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1 ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO O Estado desenvolve atividades políticas, econômicas, sociais, administrativas, financeiras, educacionais, policiais,

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

Direito Tributário Nacional: Princípios Constitucionais Tributários. Fontes do Direito

Direito Tributário Nacional: Princípios Constitucionais Tributários. Fontes do Direito PLANO DE ENSINO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito Professor: Leandro Chiarello de Souza E-MAIL: leandrosouza@conection.com.br Período/ Fase: 5ª

Leia mais

Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária

Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Ordenamento Jurídico- Tributário 1.Constituição Federal, Título

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Direito tributário

Maratona Fiscal ISS Direito tributário Maratona Fiscal ISS Direito tributário 1. São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto

Leia mais

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito PLANO DE ENSINO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito Professores: Cássio Furlan cassiofurlan@yahoo.com.br Período/ Fase: 6ª Semestre: 2º Ano: 2012

Leia mais

GOVERNO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS COORDENADORIA DA RECEITA ESTADUAL GETRI GERÊNCIA DE TRIBUTAÇÃO

GOVERNO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS COORDENADORIA DA RECEITA ESTADUAL GETRI GERÊNCIA DE TRIBUTAÇÃO ASSUNTO: Consulta Operações personalizadas de vendas que realiza. PARECER Nº 097/06/GETRI/CRE/SEFIN SÚMULA: OPERAÇÕES DE VENDAS PERSONALIZADAS PELO SENAC-RO À EXCEÇÃO DAS VENDAS DE LIVROS, QUE GOZAM DE

Leia mais

Exceção: Art. 156, 3º, II, CF c/c LC 116/03 Vedação da incidência de ISS na exportação de serviços para o exterior.

Exceção: Art. 156, 3º, II, CF c/c LC 116/03 Vedação da incidência de ISS na exportação de serviços para o exterior. Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Tributário / Aula 12 Professor: Mauro Lopes Monitora: Carolina Meireles (continuação) 8) Princípio da vedação de isenção heterônoma Art. 151,

Leia mais

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO TRIBUTÁRIO I. Sistema Tributário Nacional e Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar... 02 II. Tributos... 04 III. O Estado e o Poder de Tributar. Competência Tributária... 08 IV. Fontes

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO Disciplina: Direito Tributário II JUR 3412 Prof.: Luiz Fernando

Leia mais

Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha

Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha 2013 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. 01 - (ESAF/2012) Analise as proposições a seguir e

Leia mais

IMUNIDADES A IMPOSTOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ART. 150, VI.

IMUNIDADES A IMPOSTOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ART. 150, VI. ALEXANDRE PANTOJA ADVOGADO www.alexandrepantoja.adv.br http://www.linkedin.com/pub/alexandre-pantoja/52/617/abb Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União,

Leia mais

CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO

CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO CONCEITO DIREITO ECONÔMICO É O RAMO DO DIREITO QUE TEM POR OBJETO A JURIDICIZAÇÃO, OU SEJA, O TRATAMENTO

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Decisão sobre Repercussão Geral Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 9 19/09/2013 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 759.244 SÃO PAULO RELATOR RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES)

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2015. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal promulgam a seguinte emenda constitucional:

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2015. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal promulgam a seguinte emenda constitucional: PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2015 Dispõe sobre o Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal promulgam

Leia mais

Efeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos:

Efeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Efeitos da sucessão no Direito Tributário Kiyoshi Harada Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir

Leia mais

PARECER DOS RECURSOS REFERENTES À ELABORAÇÃO DAS QUESTÕES DE PROVA OU GABARITO PRELIMINAR

PARECER DOS RECURSOS REFERENTES À ELABORAÇÃO DAS QUESTÕES DE PROVA OU GABARITO PRELIMINAR QUESTÃO: 22 22- Assinale a alternativa correta: (A) O direito do contribuinte em pleitear a repetição de tributos sujeitos a lançamento por homologação, indevidamente recolhidos, extingue-se em cinco anos,

Leia mais

RESUMIDAMENTE ESTAS SÃO AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS:

RESUMIDAMENTE ESTAS SÃO AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS: DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS Não existe posicionamento formal de nosso Supremo Tribunal Federal acerca da quantidade de espécies tributárias vigentes hoje em dia, alguns autores

Leia mais

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO 1 2 Conceituação: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Breves considerações tributárias quanto a atividade de empresário (antiga firma individual) na atividade de representação comercial Juliano César Borges de Vito* Um dos fatores preponderantes

Leia mais

REVISÃO 1.º SEMESTRE SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO CONCEITO DE TRIBUTO

REVISÃO 1.º SEMESTRE SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO CONCEITO DE TRIBUTO REVISÃO 1.º SEMESTRE SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO CONCEITO DE TRIBUTO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1.988 ACABA POR NÃO CONCEITUAR O QUE SEJA TRIBUTO. ENTRETANTO, LEVA EM CONSIDERAÇÃO, IMPLICITAMENTE,

Leia mais

Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais

Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Contribuições de Melhoria A contribuição

Leia mais

40 questões sobre princípios orçamentários Material compilado pelo Prof: Fernando Aprato para o concurso do TCE-RS 2011.

40 questões sobre princípios orçamentários Material compilado pelo Prof: Fernando Aprato para o concurso do TCE-RS 2011. 1 40 questões sobre princípios orçamentários Material compilado pelo Prof: Fernando Aprato para o concurso do TCE-RS 2011. TRT_22/Técnico_Judiciário_Administrativa/FCC/2010 - E05 9 1. A exclusividade concedida

Leia mais

2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa

2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa 2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa classificação, entretanto, apresentaremos a seguir aquela que

Leia mais

Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social

Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social 1.4.7.3. Contribuições do art.195 CF Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social (previdência, saúde e assistência social), espécies de contribuições sociais, como

Leia mais

O CONCEITO DE RENDA PARA FINS DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA

O CONCEITO DE RENDA PARA FINS DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA O CONCEITO DE RENDA PARA FINS DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Raimundo Júnior Mangabeira Gonçalves Advogado. Bacharel em Direito pelo Centro de Ensino Unificado de Distrito Federal UNIDF. Pós-graduado em Direito

Leia mais

PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO

PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO Marco Aurélio M. ALEGRE 1 José Maria ZANUTO 2 RESUMO : O presente trabalho irá tratar dos princípios constitucionais do Direito Tributário, onde tratam dos elementos genéricos

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Controladoria MANUAL DO Estratégica

Controladoria MANUAL DO Estratégica Controladoria MANUAL DO Estratégica ALUNO 2010 Universidade Cruzeiro do Sul www.cruzeirodosul.edu.br Unidade: Planejamento Tributário (Parte I) MATERIAL TEÓRICO Responsável pelo Conteúdo: Prof. Esp. Daniel

Leia mais

A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE

A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE 1 A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE Wagner Balera PUC-SP EQUIDADE V - Equidade na Forma de Participação

Leia mais

IRPF Imposto de Renda da. Nathália Ceia Março 2011

IRPF Imposto de Renda da. Nathália Ceia Março 2011 IRPF Imposto de Renda da Pessoa Física Nathália Ceia Março 2011 Programa Aula 1 1. Princípios Gerais 2. Fato Gerador 3. Características 4. Contribuinte e Responsável Programa Aula 2 5. Alíquotas e Formas

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional 09/01/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Transferência de Crédito do ICMS pelos Optantes do... 4 3.2 Do Ressarcimento

Leia mais

Unidade II. A afirmação pode ser comprovada da leitura do dispositivo transcrito:

Unidade II. A afirmação pode ser comprovada da leitura do dispositivo transcrito: Unidade II 4 IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS A Constituição Federal proíbe a instituição de impostos sobre certas pessoas ou situações. Baleeiro (1976, p. 87) ensina que imunidades tributárias são: vedações absolutas

Leia mais

Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital

Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital Formas de Redução e Isenção da Obrigação Tributária gerada pelo ganho de capital com a venda de imóveis. Lucas Calafiori Catharino de Assis Conceito de Tributo

Leia mais

1-RELATÓRIO 2- FUNDAMENTAÇÃO 2-1 QUANTO AO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS-ISS PARECER: 42 / 2009

1-RELATÓRIO 2- FUNDAMENTAÇÃO 2-1 QUANTO AO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS-ISS PARECER: 42 / 2009 PARECER: 42 / 2009 ASSUNTO: Consulta sobre necessidade ou não de apresentação de nota fiscal de serviços ou de circulação de mercadorias para o recebimento de pagamento de valores de locação de automóvel

Leia mais

Atividade Financeira do Estado

Atividade Financeira do Estado Atividade Financeira do Estado O Estado desenvolve atividades políticas, econômicas, sociais, administrativas, financeiras, educacionais, policiais, com a finalidade de regular a vida humana na sociedade,

Leia mais

Título: Tributação nos Planos de Participação nos Lucros e Resultados, Stock Option, Hiring Bônus, Retainer Fee OSWALDO OTHON DE PONTES SARAIVA FILHO

Título: Tributação nos Planos de Participação nos Lucros e Resultados, Stock Option, Hiring Bônus, Retainer Fee OSWALDO OTHON DE PONTES SARAIVA FILHO Título: Tributação nos Planos de Participação nos Lucros e Resultados, Stock Option, Hiring Bônus, Retainer Fee OSWALDO OTHON DE PONTES SARAIVA FILHO A Regra é a incidência do IR e das contribuições para

Leia mais

Faculdades IESGO Direção Acadêmica Coordenação do Curso de Direito

Faculdades IESGO Direção Acadêmica Coordenação do Curso de Direito Instituto de Ensino Superior de Goiás Faculdades IESGO Direção Acadêmica Coordenação do Curso de Direito PLANO DE ENSINO 1. IDENTIFICAÇÃO: CURSO: DIREITO TURMA: 8º SEMESTRE/NOTURNO DISCIPLINA: DIREITO

Leia mais

Grandes Dicotomias (b)

Grandes Dicotomias (b) Grandes Dicotomias (b) 27. Direito Objetivo x Subjetivo definições e fundamentos 28. Direito Objetivo x Subjetivo estrutura do direito subjetivo Grandes Dicotomias (b) Direito objetivo e direito subjetivo

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE- FANESE

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE- FANESE FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE- FANESE MATHEUS BRITO MEIRA GUIA DE ESTUDOS Aracaju 2013 BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O DIREITO TRIBUTÁRIO. INTRODUÇÃO À DISCIPLINA 1 Matheus Brito Meira

Leia mais

CONCEITO DE RENDA DO PONTO DE VISTA JURÍDICO-TRIBUTÁRIO, PRESSUPÕE SER RENDA;

CONCEITO DE RENDA DO PONTO DE VISTA JURÍDICO-TRIBUTÁRIO, PRESSUPÕE SER RENDA; DOS IMPOSTOS (CONTINUAÇÃO) IMPOSTO SOBRE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA ENCONTRA-SE PREVISTO NO ARTIGO 153, INCISO III, DA C.F.. CONCEITO DE RENDA DO PONTO DE VISTA JURÍDICO-TRIBUTÁRIO, PRESSUPÕE

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO FICHA DE RESPOSTA AO RECURSO CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL

CONCURSO PÚBLICO FICHA DE RESPOSTA AO RECURSO CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL QUESTÃO Nº 13 Gabarito divulgado: D Mantemos o gabarito apresentado na alternativa D. A candidata indicou a alternativa correta, ou seja a alternativa D. Recurso improcedente.

Leia mais

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS FERNANDA CURY DE FARIA 1 RESUMO O presente artigo objetiva abordar as questões concernentes aos princípios constitucionais tributários, princípios estes previstos

Leia mais

OAB 140º - 1ª Fase Extensivo Final de Semana Disciplina: Direito Tributário Professor Alessandro Spilborghs Data: 10/10/2009

OAB 140º - 1ª Fase Extensivo Final de Semana Disciplina: Direito Tributário Professor Alessandro Spilborghs Data: 10/10/2009 TEMAS ABORDADOS EM AULA Aula 2: Princípios (continuação), Imunidade Tributaria. I. PRINCÍPIOS 1. Irretroatividade - Art. 150, III a CF A Lei Tributária não se aplica há fatos geradores anteriores a data

Leia mais

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre www.lfg.com.br/ www.cursoparaconcursos.com.br

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre www.lfg.com.br/ www.cursoparaconcursos.com.br TRIBUTO - CONCEITO 1. (ESAF/GEFAZ-MG/2005) Na atividade de cobrança do tributo a autoridade administrativa pode, em determinadas circunstâncias, deixar de aplicar a lei. 2. (ESAF/GEFAZ-MG/2005) Segundo

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

PARECER Nº, DE 2007. RELATOR: Senador MARCELO CRIVELLA I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2007. RELATOR: Senador MARCELO CRIVELLA I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2007 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, em caráter terminativo, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 520, de 2007, que institui Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Analista/Técnico MPU

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Analista/Técnico MPU ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Analista/Técnico MPU 3/5-7 Conceituação e classificação de receita pública. 8 Classificação orçamentária de receita pública por categoria econômica no Brasil. 9.

Leia mais

CONDICIONAR A EXPEDIÇÃO DO CRLV AO PAGAMENTO DE MULTAS É LEGAL?

CONDICIONAR A EXPEDIÇÃO DO CRLV AO PAGAMENTO DE MULTAS É LEGAL? CONDICIONAR A EXPEDIÇÃO DO CRLV AO PAGAMENTO DE MULTAS É LEGAL? A matéria que pretendemos colocar em discussão neste breve estudo concerne na legalidade do condicionamento da expedição do CRLV Certificado

Leia mais

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp Page 1 of 5 Decreto nº 6.260, de 20 de novembro de 2007 DOU de 20.11.2007 Dispõe sobre a exclusão do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre

Leia mais

PEC PROPOSTA EMENDA CONSTITUCIONAL

PEC PROPOSTA EMENDA CONSTITUCIONAL PEC PROPOSTA EMENDA CONSTITUCIONAL PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL (PEC) Altera os arts. 62, 150 e 195 da Constituição Federal e dá outras providências. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal,

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Incidência de ISS ou ICMS nas Operações de Transportes- SP

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Incidência de ISS ou ICMS nas Operações de Transportes- SP Incidência de ISS ou ICMS nas Operações de Transportes- SP 16/06/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1 Incidência

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 244, de 2011, do Senador Armando Monteiro, que acrescenta os arts. 15-A, 15-B e 15-C à Lei nº 6.830, de 22 de

Leia mais

ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR E REGIME TRIBUTÁRIO PROF. SERGIO MONELLO

ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR E REGIME TRIBUTÁRIO PROF. SERGIO MONELLO ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR E REGIME TRIBUTÁRIO PROF. SERGIO MONELLO 08/10/2013 Para as desonerações tributárias, as entidades podem ser divididas em dois campos: 1) as imunes 2) as isentas 2 IMUNIDADE

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO Parte II. Manaus, abril de 2013 Jorge de Souza Bispo, Dr. 1

DIREITO TRIBUTÁRIO Parte II. Manaus, abril de 2013 Jorge de Souza Bispo, Dr. 1 DIREITO TRIBUTÁRIO Parte II Manaus, abril de 2013 Jorge de Souza Bispo, Dr. 1 TRIBUTO Definido no artigo 3º do CTN como sendo toda prestação pecuniária compulsória (obrigatória), em moeda ou cujo valor

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986.

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986. INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986. Regulamenta a concessão de financiamento para compra de ações pelas Sociedades Corretoras e Distribuidoras. O Presidente da Comissão de Valores Mobiliários

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN

IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, Professor Emérito das Universidades Mackenzie, Paulista e Escola de Comando e Estado Maior do Exército, Presidente do Conselho de Estudos

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROJETO DE LEI N o 3.847, DE 2012 (Apensados os PLs nº 5.158, de 2013, e nº 6.925, de 2013) Institui a obrigatoriedade de as montadoras de veículos,

Leia mais

EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 1 Eficácia é o poder que tem as normas e os atos jurídicos para a conseqüente produção de seus efeitos jurídicos próprios. No sábio entendimento do mestre

Leia mais

ENTIDADE DE EDUCAÇÃO SEM FINALIDADE LUCRATIVA ISENÇÃO DA COFINS SOBRE RECEITAS PRÓPRIAS E RECOLHIMENTO

ENTIDADE DE EDUCAÇÃO SEM FINALIDADE LUCRATIVA ISENÇÃO DA COFINS SOBRE RECEITAS PRÓPRIAS E RECOLHIMENTO ENTIDADE DE EDUCAÇÃO SEM FINALIDADE LUCRATIVA ISENÇÃO DA COFINS SOBRE RECEITAS PRÓPRIAS E RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO DO PIS/PASEP MEDIANTE ALÍQUOTA DE 1% (UM POR CENTO) INCIDENTE SOBRE A FOLHA DE SALÁRIO

Leia mais

Noções Gerais das Licitações

Noções Gerais das Licitações Noções Gerais das Licitações Material didático destinado à sistematização do conteúdo da disciplina Direito Administrativo I Publicação no semestre 2014.1 do curso de Direito. Autor: Albérico Santos Fonseca

Leia mais

Aula 04 IMPOSTOS FEDERAIS

Aula 04 IMPOSTOS FEDERAIS IMPOSTOS FEDERAIS 1- IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO (II) É um tributo extrafiscal, pois sua finalidade principal não é arrecadar, mas sim controlar o comércio internacional (intervenção no domínio econômico)

Leia mais

BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1. OBJETIVOS DO PLANO BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1.1. Os objetivos do Plano de Opção de Compra de Ações da BR Malls Participações S.A. ( Companhia

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SUJEIÇÃO PASSIVA EM DIREITO TRIBUTÁRIO PROF. HELCONIO ALMEIDA

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SUJEIÇÃO PASSIVA EM DIREITO TRIBUTÁRIO PROF. HELCONIO ALMEIDA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SUJEIÇÃO PASSIVA EM DIREITO TRIBUTÁRIO PROF. HELCONIO ALMEIDA 1- Substituição tributária e antecipação do fato gerador (ST/AFG) Objetivos: Revisão e crítica sobre a SUBSTITUIÇÃO

Leia mais

Imposto sobre a Renda. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Imposto sobre a Renda. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Imposto sobre a Renda Objetivos O presente curso tem por objetivo apresentar um estudo sobre o Imposto sobre a Renda, características, conceito, competência, fato gerador, sujeito ativo e passivo, base

Leia mais

II - Fontes do Direito Tributário

II - Fontes do Direito Tributário II - Fontes do Direito Tributário 1 Fontes do Direito Tributário 1 Conceito 2 - Classificação 3 - Fontes formais 3.1 - principais 3.2 complementares 4 Doutrina e jurisprudência 2 1 - Conceito As fontes

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Juros e multa da dívida ativa tributária e a sua inclusão na base de cálculo do repasse ao legislativo municipal Alberto Jatene I - Relatório Trata-se de questionamento acerca da

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº DE 2012

PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº DE 2012 PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº DE 2012 Altera o 1º do art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para dar interpretação à DRU, excluindo de sua base de cálculo a transferência da

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 391-A, DE 2014

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 391-A, DE 2014 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 391-A, DE 2014 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 391-A, DE 2014 Fixa parâmetros para a remuneração da Carreira de

Leia mais

FIXAÇÃO DO NÚMERO DE VEREADORES PELOS MUNICÍPIOS MÁRCIO SILVA FERNANDES

FIXAÇÃO DO NÚMERO DE VEREADORES PELOS MUNICÍPIOS MÁRCIO SILVA FERNANDES FIXAÇÃO DO NÚMERO DE VEREADORES PELOS MUNICÍPIOS MÁRCIO SILVA FERNANDES Consultor Legislativo da Área I Direito Constitucional, Eleitoral, Municipal, Administrativo, Processo Legislativo e Poder Judiciário

Leia mais

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA 1. INTRODUÇÃO A previdência social no Brasil pode ser divida em dois grandes segmentos, a saber: Regime Geral de Previdência Social (RGPS):

Leia mais

CIRCULAR Medida Provisória 252/05

CIRCULAR Medida Provisória 252/05 CIRCULAR Medida Provisória 252/05 A Medida Provisória 252/05, publicada no Diário Oficial em 16 de junho de 2005, instituiu regimes especiais de tributação, alterou parte da legislação de Imposto de Renda,

Leia mais

DECADÊNCIA E CONSERVAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS

DECADÊNCIA E CONSERVAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS DECADÊNCIA E CONSERVAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS Elaborado em 11.2007. José Hable Auditor tributário da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal, graduado em Agronomia pela UFPR, Administração de Empresas

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012 (Do Sr. Vaz de Lima) Altera os Anexos da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, para permitir o abatimento de parcela dedutível do valor devido mensalmente

Leia mais

tributo e suas espécies

tributo e suas espécies CAPÍTULO I Direito Tributário, tributo e suas espécies Sumário 1. Breve introdução ao Direito Tributário 2. Tributo 3. Espécies tributárias: 3.1. Impostos; 3.2. Taxas; 3.3. Contribuição de melhoria; 3.4.

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA:

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: Vejam quais são as principais questões que envolvem o Novo Regime de Tributação e esclareçam suas dúvidas. 1) Como era o tratamento tributário

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS CONFIANÇA CAP

CONDIÇÕES GERAIS CONFIANÇA CAP CONDIÇÕES GERAIS CONFIANÇA CAP CONDIÇÕES GERAIS DO CONFIANÇA CAP CONDIÇÕES GERAIS CONFIANÇA CAP Versão: 05/2013 Proc. SUSEP 15414.004330/2012-21 CONDIÇÕES GERAIS DO CONFIANÇA CAP SUMÁRIO I - INFORMAÇÕES

Leia mais

Dando prosseguimento à aula anterior, neste encontro, encerraremos o

Dando prosseguimento à aula anterior, neste encontro, encerraremos o Dando prosseguimento à aula anterior, neste encontro, encerraremos o art.195, CF, comentando os seus principais parágrafos, para fins de concurso público! Alberto Alves www.editoraferreira.com.br 1º As

Leia mais

OAB EXAME IX 2012.3 FEVEREIRO/2013 2.ª ETAPA COMENTÁRIOS COMENTÁRIOS PRELIMINARES SOBRE A PROVA

OAB EXAME IX 2012.3 FEVEREIRO/2013 2.ª ETAPA COMENTÁRIOS COMENTÁRIOS PRELIMINARES SOBRE A PROVA OAB EXAME IX 2012.3 FEVEREIRO/2013 2.ª ETAPA COMENTÁRIOS OAB 2ª ETAPA DIREITO TRIBUTÁRIO COMENTÁRIOS PRELIMINARES SOBRE A PROVA Como de hábito, divulgados os enunciados da prova, apressamo-nos em tecer

Leia mais

Residência Legal vs. Residência Fiscal no Uruguai

Residência Legal vs. Residência Fiscal no Uruguai Residência Legal vs. Residência Fiscal no Uruguai Ultimamente, o conceito de residência fiscal adquiriu muita importância para o Direito Tributário e para o mundo dos impostos. O motivo é que o regime

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei: LEI N o 6.099, DE 12 DE SETEMBRO DE 1974. Dispõe sobre o tratamento tributário das operações de arrendamento mercantil e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL

Leia mais

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum 11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade

Leia mais

IMPOSTO SOBRE A RENDA

IMPOSTO SOBRE A RENDA IMPOSTO SOBRE A RENDA CAIO AUGUSTO TAKANO MESTRANDO EM DIREITO ECONÔMICO, FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO USP ESPECIALISTA EM DIREITO TRIBUTÁRIO IBET PROFESSOR-ASSISTENTE DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DO IBDT TRIBUTAÇÃO

Leia mais

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1 Para mais informações, acesse o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte I Procedimentos Contábeis Orçamentários, 5ª edição. https://www.tesouro.fazenda.gov.br/images/arquivos/artigos/parte_i_-_pco.pdf

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. DESTINAÇÃO ESPECÍFICA DAS RECEITAS E O DESVIO DE FINALIDADE. Paulo Ayres Barreto

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. DESTINAÇÃO ESPECÍFICA DAS RECEITAS E O DESVIO DE FINALIDADE. Paulo Ayres Barreto CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. DESTINAÇÃO ESPECÍFICA DAS RECEITAS E O DESVIO DE FINALIDADE Paulo Ayres Barreto Contribuições e destino do produto arrecadado Crescente processo de desvinculação / desvio do produto

Leia mais

CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25 WEB-SITE:

CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25 WEB-SITE: CONDIÇÕES GERAIS SANTANDER CAP SORTE FÁCIL I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Santander Capitalização S/A CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2.212. II - de 2 (dois) a 4 (quatro) anos: PLE = 0,24(APR) + 0,015 (SW); IV - a partir de 6 (seis) anos: PLE = 0,08 (APR) + 0,015 (SW).

RESOLUÇÃO Nº 2.212. II - de 2 (dois) a 4 (quatro) anos: PLE = 0,24(APR) + 0,015 (SW); IV - a partir de 6 (seis) anos: PLE = 0,08 (APR) + 0,015 (SW). RESOLUÇÃO Nº 2.212 Altera dispositivos das Resoluções nºs 2.099, de 17.08.94, e 2.122, de 30.11.94. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31.12.64, torna público que o Presidente

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO JULIANA BRAGA

DIREITO FINANCEIRO JULIANA BRAGA DIREITO FINANCEIRO JULIANA BRAGA CONCEITO DE DIREITO FINANCEIRO CONCEITO DE DIREITO FINANCEIRO Ciência das Finanças: estuda o fenômeno financeiro em geral, seus aspectos econômico,social; trata-se de uma

Leia mais

GUIA DE ESTUDOS INSS NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO FÁBIO RAMOS BARBOSA

GUIA DE ESTUDOS INSS NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO FÁBIO RAMOS BARBOSA DIREITO ADMINISTRATIVO Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e princípios. Direito Administrativo: conceito, fontes e princípios. Organização

Leia mais

RIO DE JANEIRO 2015. Anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais/ Contribuição do ITS para o debate público

RIO DE JANEIRO 2015. Anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais/ Contribuição do ITS para o debate público RIO DE JANEIRO 2015 Anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais/ Contribuição do ITS para o debate público APL DE DADOS Resumo Esta é uma contribuição do ITS ao debate público sobre o anteprojeto

Leia mais