22/05/2012 ANEMIA ANEMIA (OLIGONEMIA) Prof. Adj. III Dr. Percílio Brasil dos Passos ANEMIA ANEMIA DEFINIÇÃO. Diminuição da massa eritróide

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "22/05/2012 ANEMIA ANEMIA (OLIGONEMIA) Prof. Adj. III Dr. Percílio Brasil dos Passos ANEMIA ANEMIA DEFINIÇÃO. Diminuição da massa eritróide"

Transcrição

1 (OLIGONEMIA) Prof. Adj. III Dr. Percílio Brasil dos Passos DEFINIÇÃO Diminuição da massa eritróide 1

2 O termo anemia designa a diminuição dos eritrócitos ou da hemoglobina circulante e... É resultado basicamente do desequilíbrio entre a produção e a perda ou destruição das hemácias ou da hemoglobina ERITRÓCITO - PRODUÇÃO Fatores Estimulantes Hipóxia Anemia Hemorragias Doenças pulmonares Insuficiência cardíaca Grandes altitudes ERITRÓCITO - PRODUÇÃO Eritropoetina Produzido no rim e fígado Produzido quando há hipóxia ERITRÓCITOS - PRODUÇÃO SUBSTÂNCIAS NECESSÁRIAS Ferro Vitamina B 12 e Ácido Fólico Síntese de DNA Macrócitos Vitamina B 6 - síntese do HEME 2

3 HEMOGLOBINA Glicoproteina Formada de 4 sub-unidades cada uma delas contendo um grupo HEME Metemoglobina - forma desnaturada da Hb VALORES e INTERPRETAÇÕES Hematócrito > % do sangue que é constituído por células Cão VCM (fl) : > índice mais específico e mede o tamanho da célula Cão Hemoglobina (g/dl): Cão Insuf.da medula óssea Eritropoiese diminuída Def.Fatores Essenciais Taquicardia Perda de sangue Hiperpnéia Hemólise Viscosidade sangüínea diminuída Intravascular Hipóxia celular Extravasculares Classificação das anemias Morfológica Resposta medular Etiológica Fe B 12 Ac.Fólico resistência periférica Fisiopatologia dos principais tipos de anemia 3

4 Classificação morfológica das anemias VCM = Volume corpuscular médio ou Volume globular médio (representa o tamanho do eritrócito) Macrocítica Normocítica Microcítica Classificação morfológica das anemias CHCM = Concentração de hemoglobina corpuscular média (representa a concentração de Hb dentro do eritrócito) Hipercrômica(rara nos animais) Normocrômica Hipocrômica Classificação morfológica das anemias Quanto ao VCM e CHCM - anemia pode ser: Macrocítica - normocrômica hipocrômica Normocítica - normocrômica hipocrômica Hipercrômica - interpretar como normocrômica Classificação segundo resposta medular Regenerativa Produção de eritrócito pela Medula Óssea Aceleração da produção e liberação de eritrócito Aumentada até que a massa eritróide retorne ao valor basal Nº de reticulócitos circulantes está aumentado Indicação da regeneração medular 4

5 Classificação segundo resposta medular Regenerativa Hemorrágica Hemolítica Anemias hemorrágicas Menos regenerativas do que as hemolíticas Perda de ferro junto com perda de sangue * Ferro necessário para síntese de Hb Anemias hemorrágicas Hemorragias crônicas Anemia não-regenerativa Sangue de cão. Anemia ferropriva / hipocromia. Sangramento de tumores Úlceras Parasitas hematófagos * Vermes hematófagos Ancylostoma * Parasitas externos - Carrapatos 5

6 Anemias hemorrágicas Contagens absolutas de reticulócitos entre : Sangue de cão: Poiquilocitose/hipocromia e microcitose. Deficiência de ferro /Hemorragia crônica e /µL indicativo de hemorragia ou hemólise Classificação segundo resposta medular Anemias hemolíticas na taxa de destruição das hemácias Hemólise intravascular Destruição de eritrócitos dentro dos vasos liberação de Hb na circulação Hemoglobinemia e hemoglobinúria Sangue de cão. Hemácia imaturas /macrocíticas. Policromatofílicas. Anemia regenerativa. 6

7 Classificação segundo resposta medular Anemias hemolíticas na taxa de destruição das hemácias Hemólise extravascular Destruição de eritrócitos-fagocitados no baço aumento da taxa de bilirrubina circulante Icterícia Classificação segundo resposta medular Anemias hemolíticas Anemia hemolítica de origem parasitária Haemobartonella(Mycoplasma haemofelis) / babesiose/ trypanossomíase Sangue de gato.haemobartonella felis(mycoplasma haemofelis). Anemia Sangue de gato. Anemia hemolitica. H.felis (M. haemofelis) 7

8 Sangue de cão. Anemia hemolítica.h.canis Sangue de cão. B. canis. Anemia hemolítica-intra e extravascular Classificação segundo resposta medular Anemias hemolíticas Anemia Hemolítica Imunomediada (AHIM) Hemácias cobertas por anticorpos (IgG) Lise intravascular (fixação de complemento) Remoção por macrófagos no baço e no fígado Classificação segundo resposta medular Anemias hemolíticas Anemia hemolítica imunomediada Anticorpos contra as próprias hemácias Anemia hemolítica autoimune cão Anticorpos contra antígenos estranhos 8

9 Classificação segundo resposta medular Anemias hemolíticas Anemia hemolítica imunomediada Alterações morfológicas características Presença de esferócitos na circulação periférica Células-fantasmas Aglutinação das hemácias Sangue de cão. Hemácias formação em rouleaux Sangue de cão. Esferocitose.Células fantasmas.anemia hemolítica imunomediada Sangue de cão.hemácias fantasmas. Lise intravascular de eritrócitos 9

10 Classificação segundo resposta medular Anemias hemolíticas Anemia hemolítica por Corpúsculos de Heins Oxidação da Hb/ Ferro Precipitação e formação de C. de Heins Formação de metemoglobina Sangue de gato. Anemia hemolítica por Corpúsculos de Heinz Classificação segundo resposta medular Anemias hemolíticas Hemólise mecânica Hemólise microangiopática Sangue de gato.corpúsculo de Heinz.Reticulócitos Glomerulonefrite Coagulação Intravascular Disseminada (CID) Hemangiossarcomas 10

11 Classificação segundo resposta medular Anemias hemolíticas Hemólise mecânica Hemólise por exposição a fluxo sanguíneo turbulentos Dirofilariose Ruptura traumáticas das hemácias doenças cardíacas Classificação segundo resposta medular Anemias hemolíticas Hemólise mecânica - fluxo sanguíneo turbulento Achados morfológicos característicos Esquistócitos Classificação segundo resposta medular Anemias hemolíticas Valores absolutos de reticulócitos Acima de /µL suspeitar de hemólise Anemias não regenerativas/anemias aplásicas Anemia causada por hipoplasia eritrocítica - Queda na produção de eritrócitos - Diminuição do nº de precursores nucleados dos eritrócitos Índice de reticulócito zero 11

12 Anemias não regenerativas Anemia por Defeito de Maturação Eritropoiese ineficiente * Alterações no sangue periférico Anemia Hipoproliferativa Reduzida produção de hemácias * Análise de medula óssea Anemias não regenerativas Anemia por Defeito de Maturação Ausência de policromasia e reticulocitose Hiperplasia eritróide na medula óssea Produção de hemácias ineficiente * Eritrorregeneração medular não reflete no sangue periférico Anemias não regenerativas Anemia por Defeito de Maturação - Nuclear Anemias Megaloblásticas * Defeito no precursor de todas linhagens celulares da medula ossea - Síntese anormal ou reduzida de DNA Anemias não regenerativas Anemia por Defeito de Maturação Nuclear Anemias Megaloblásticas Causas - Deficiência de ácido fólico - Quimioterapia (metotrexato) síntese de DNA desenvolvimento nuclear - Associada à infecção vírus leucemia felina 12

13 Anemias não regenerativas Anemia por Defeito de Maturação - Nuclear Anemias Megaloblásticas Diagnóstico - Análise da medula óssea - Alterações no sangue periféricos Anemias não regenerativas Anemia por Defeito de Maturação - Nuclear Diagnóstico Alterações no sangue periféricos Pancitopenia discreta Anemia normocítica normocrômica Megaloblastos ocasionais no esfregaço Sangue de gato.eritropoiese megaloblástica.defeito de maturação nuclear. Anemia grave. Sangue de gato.núcleo imaturo..grave defeito de maturação. 13

14 Anemias não regenerativas Anemia Defeito de Maturação Citoplasmático Síntese anormal de Hb Hiperplasia medular da linhagem eritróide Muitos metarrubrócitos Anemias não regenerativas Anemia Defeito de Maturação Citoplasmático Causas Deficiência de ferro Intoxicação por chumbo Deficiência de vitamina B 6 Anemias não regenerativas Anemias Hipoproliferativas Hipoplasia medular eritróide Classificação Anemia hipoproliferativa c/ hiperplasia granulocítica Anemia hipoproliferativa com hipoplasia eritróide seletiva Anemia hipoproliferativa com hipoplasia medular generalizadas Anemias Hipoproliferativas Hipoplasia medular eritróide Anemia hipoproliferativa c/ hiperplasia granulocítica - Associada à doença inflamatória - Anemia normocítica normocrômica - Anemia discreta a moderada (Ht = 20 a 35%) - Presença de leucograma inflamatório 14

15 Anemias Hipoproliferativas Hipoplasia medular eritróide Anemia hipoproliferativa c/ hiperplasia granulocítica - Exame da medula óssea. Hipoplasia eritróide. Hiperplasia granulocítica. estoques de ferro nos macrófagos intramedulares. do número de plasmócitos Medula óssea cão.anemia da inflamação. Hiperplasia granulocítica e hipoplasia eritróide. Anemias Hipoproliferativas Hipoplasia medular eritróide Anemia hipoproliferativa c/ hiperplasia granulocítica - Anemia associada a:. Infecções. Processos neoplásicos. Distúrbios imunomediados Anemias Hipoproliferativas Hipoplasia medular eritróide Anemias com Hipoplasia Eritróide Seletiva ( AHES) - Anemia normocítica normocrômica - Anemia moderada à grave - Contagem normal de leucócitos e plaquetas 15

16 Anemias Hipoproliferativas Hipoplasia medular eritróide Anemias com Hipoplasia Eritróide Seletiva ( AHES) - Mecanismos envolvidos na gênese da AHES. na produção de eritropoietina ( Doença renal). na demanda e na utilização de tecidos periféricos. Destruição seletiva dos precursores eritróides Mecanismos tóxicos ou imunomediados Anemias Hipoproliferativas Hipoplasia medular eritróide Anemias com Hipoplasia Eritróide Seletiva ( AHES) - Mecanismos envolvidos na gênese da AHES. Análise de medula óssea Produção normal de granulócitos e de plaquetas Hipoplasia de precursores eritróides dos estoques de ferro Possível eritrofagocitose nos macrófagos da M.O. Anemias Hipoproliferativas Hipoplasia medular eritróide Medula óssea gato. Anemia da doença renal. Depressão seletiva da eritropoiese doença renal crônica Anemias com Hipoplasia Medular Generalizada Esfregaço: - Anemia normocítica normocrômica - Anemia grave - Leucopenia graves - Contagem variável de plaquetas (trombocitopenia grave) 16

17 Anemias Hipoproliferativas Hipoplasia medular eritróide Anemias com Hipoplasia Medular Generalizada Mecanismos etiológicos: - Destruição de precursores de todas linhagens celulares Substâncias tóxicas - griseofulvina Mecanismo imunomediado - Anemias mielotísicas Medula óssea gato. Hipoplasia medular acentuada.tecido adiposo/ conjuntivo. Anemias Hipoproliferativas Hipoplasia medular eritróide Anemias com Hipoplasia Medular Generalizada Mecanismos etiológicos - Anemias Mielotísicas Causas: Doenças neoplásicas Hematopoiéticas e linfóides (Leucemia granulocítica / leucemia linfóide / linfossarcoma e mielose eritrêmica) Anemias Hipoproliferativas Hipoplasia medular eritróide Anemias com Hipoplasia Medular Generalizada Mecanismos etiológicos - Anemias Mielotísicas Causas: Doenças não-neoplásicas Mielofibrose 17

18 Anemias Hipoproliferativas Hipoplasia medular eritróide Anemias com Hipoplasia Medular Generalizada Citotoxidade generalizada da M.O.: - Agentes infecciosos VLF e Ehrlichia - Produtos químicos estrógenos / quimioterápicos - Radiação ionizante - Destruição imunomediada das células precursoras Anemias Hipoproliferativas Hipoplasia medular eritróide Anemias com Hipoplasia Medular Generalizada Citotoxidade generalizada da M.O.: - Intensidades sintomas -gravidade dos defeitos celulares Predominância de anemia mucosas hipocoradas... Trombocitopenia hemorragia presente Leucopenia grave pacientes c/ sérias infecções Características gerais da anemia Sinais clínicos Causados pela diminuição da volemia Palidez das mucosas Causados pela hipóxia Cianose Intolerância aos exercícios físicos Dispnéia Taquicardia Diminuição da viscosidade sangüínea?? S Sintomas Taquicardia Hiperpnéia Diminuição da viscosidade sangüínea Esplenomegalia 18

19 Diagnóstico laboratorial da anemia Níveis de Ht. e dosagem de Hb sempre baixos Número de eritrócitos/µl baixo Número de reticulócitos circulantes Aumentado nas anemias regenerativas Igual a zero nas anemias não regenerativas TRATAMENTO Transfusão sangüínea (animais de companhia) Indicações: - Pacientes anêmicos - perda sangüínea ou anemia não regenerativa TRATAMENTO Transfusão sangüínea (animais de companhia) Indicações: - Parâmetros clínicos Hipotermia / mucosas pálidas / tempo de refluxo capilar aumentado e taquicardia TRATAMENTO Transfusão sangüínea (animais de companhia) Indicações: - Hematócrito 20% no cão Menos de 12 a 15% no gato 19

20 A chave para a solução dos problemas atuais do Brasil POLICITEMIA POLICITEMIA CONCEITO Aumento do volume de eritrócitos e da hemoglobina circulante 20

21 Classificação Policitemia relativa POLICITEMIA O aumento do nº de hemácias Redução do volume plasmático ou Contração do baço Classificação Policitemia relativa POLICITEMIA Situações de ocorrência Consumo inadequado de água Doenças acompanhadas por perdas excessivas de líquidos (diarréia / vômito) Dor severa POLICITEMIA Classificação Policitemia verdadeira ou absoluta O aumento absoluto do nº de hemácias Primária ou secundária Classificação POLICITEMIA Policitemia absoluta primária Doença mieloproliferativa aumento de eritrócitos, leucócitos e plaquetas Rara em animais domésticos 21

22 Classificação POLICITEMIA Policitemia absoluta secundária Também conhecida como eritrocitose Não é acompanhada por elevação de leucócitos e plaquetas Classificação POLICITEMIA Policitemia absoluta secundária Elevação da eritropoetina mediada pela redução excessiva de eritrócitos Aumento da eritropoetina secundária a hipóxia (resposta fisiológica do rim a hipóxia tecidual) Classificação POLICITEMIA Policitemia absoluta secundária Principais causas Hipóxia Doenças neoplásicas e não neoplásicas Classificação POLICITEMIA Policitemia absoluta secundária Hipóxia Doenças pulmonares crônicas/ cardiopatias Metemoglobinemia / Hipoperfusão renal... 22

23 FISIOPATOLOGIA POLICITEMIA da viscosidade sangüínea débito cardíaco do transporte de oxigênio p/ os tecidos síntese e liberação de eritropoetina Fluxo sangüíneo lento episódios trombóticos e/ ou distúrbios neurológicos POLICITEMIA SINAIS CLINICOS Congestão dos vasos da esclerótica e do fundo do olho Intumescimento e coloração arroxeada das mucosas Aumento da viscosidade do sangue Dificuldades respiratórias e cardíacas POLICITEMIA SINAIS CLINICOS Congestão e cianose das membranas mucosas Letargia e relutância em ambular - cefaléia/ tonturas Anorexia e inquietação Tosse e dispnéia(alterações pulmonares ) Hematúria (neoplasias renais) Esplenomegalia e equimoses POLICITEMIA DIAGNÓSTICO Anamnese e exame clínico cuidadoso Exames complementares Hemograma Hemácias > /mm 3 Determinação dos níveis de eritropoetina (sérica e urinária) Hematócrito 65 a 75% Determinação do PO 2 23

24 POLICITEMIA POLICITEMIA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Hematócrito, hemoglobina e o número total de eritrócitos circulantes estão sempre aumentados TRATAMENTO Policitemia Vera Redução da eritropoiese Químio e radioterapia POLICITEMIA TRATAMENTO Policitemia absoluta secundária Identificação e eliminação da causa Doença pulmonar crônica: broncodilatador, antibióticos, redução do peso, flebotomia ocasional Doenças cardíacas congênitas e neoplasias - Cirurgia 24

25 Linfoma Ictericia Hemoaglutinação A. plats 25

26 Hemoahglutinação Esferocitose 26

27 ERITRÓCITO - PRODUÇÃO Fatores Estimulantes Hipóxia Anemia Hemorragias Doenças pulmonares Insuficiência cardíaca Grandes altitudes Exercícios ERITRÓCITO Transporte de hemoglobina Catalisa a reação do CO 2 + H 2 O através da anidrase carbônica Tampão Ácido-Básico TRATAMENTO: GRUPOS SANGUINEOS Compostos de oito determinantes antigênicos DEA o mais reativo e antigênico Transfusão c/ os tipos DEA 1.1 e DEA incompatíveis - reação hemolítica 27

28 Causas Hemólise Perdas sangüíneas MEGALOBLÁSTICA S MEGALOBLÁSTICAS S MEGALOBLÁSTICAS ETIOLOGIA Síntese defeituosa de DNA - alterações morfológicas características no sangue e na medula óssea. Precursores eritródes e os eritrócitos são anormalm//grandes relacionados a um defeito na maturação e divisão celular Deficiência de vitamina B 12 Deficiência de ácido fólico Fármacos - inibidores metabólicos Outros 28

29 S MEGALOBLÁSTICAS ETIOLOGIA ETIOLOGIA S MEGALOBLÁSTICAS Vitamina B 12 e Ácido fólico Coenzimas na via de síntese do DNA Deficiência dessas vitaminas ou dificuldade na utilização síntese alterada ou inadequada do DNA maturação nuclear deficiente Síntese de RNA e proteínas - não é afetada citoplasma não acompanha a síntese de DNA retardo ou bloqueio na divisão mitótica Assincronismo entre maturação citoplasmática e maturação nuclear S MEGALOBLÁSTICAS S MEGALOBLÁSTICAS POR DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B 12 POR DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B 12 Causas de deficiência de vitamina B Redução da ingestão 2. Comprometimento da absorção Deficiência do fator intrínseco Doença intestinal difusa Competição competitiva por parasita Causas de deficiência de vitamina B Aumento das necessidades Gestação Hipertireodismo 29

30 S MEGALOBLÁSTICAS S MEGALOBLÁSTICAS POR DEFICIÊNCIA DE FOLATO Funções da Vitamina B 12 Síntese de vitamina B 12 Cobalamina reações relacionadas à síntese de mielina Isomerização da metilmalonil-coenzima A em succinil-coenzima A catabolismo do ácido propiônico Causas de deficiência de folato 1. Redução da ingestão Dieta inadequada / lactância 2. Comprometimento da absorção Estados de má absorção Anticonvulsivantes S MEGALOBLÁSTICAS S MEGALOBLÁSTICAS POR DEFICIÊNCIA DE FOLATO Causas de deficiência de folato 3. Aumento da perda Hemodiálise 4. Aumento das necessidades Gestação / lactância Aumento acentuado da hematopoiese Funções do Folato Transferir unidades de carbono para diversos substratos através de reações enzimáticas intimamente relacionadas c/ a síntese de DNA 30

31 S MEGALOBLÁSTICAS Fármacos e outras causas Os que causam anemia megaloblásticas inibem diversos enzimas envolvidas na síntese de DNA Outras causas Defeitos enzimáticos Casos de síndrome mielodisplásica e leucemia aguda S MEGALOBLÁSTICAS Manifestações clínicas da anemia megaloblástica Qdo desenvolvimento da anemia é lento sem sintomas até um hematócrito < 20% Sintomas relacionados à anemia Fadiga, irritabilidade, desmaio, dispnéia, emagrecimento, anorexia. S MEGALOBLÁSTICAS S MEGALOBLÁSTICAS Manifestações clínicas da anemia megaloblástica Qdo desenvolvimento da anemia é lento sem sintomas até um hematócrito < 20% Outras anormalidades Glosite / estomatites / sintomas de G.I. / hiperpigmentação / perda de peso. Manifestações hematológicas da anemia megaloblástica - sangue periférico Acentuada variação de tamanho e forma eritrócitos normocrômicos Muitos eritrócitos são macrocíticos e ovais 31

32 S MEGALOBLÁSTICAS S MEGALOBLÁSTICAS Manifestações hematológicas da anemia megaloblástica - sangue periférico Contagem de eritrócitos não e, na anemia grave surgem eritrócitos nucleados - sangue circulante neutrófilos > que o normal - hipersegmentados (5 a 6 lóbulos nucleares) ANORMALIDADES CAUSADAS PELA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B Perda de mielina - degeneração axonal + colunas dorsais da medula espinhal - também nos nervos periféricos/ cranianos e córtex cerebral S MEGALOBLÁSTICAS ANORMALIDADES CAUSADAS PELA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B Sintomas freqüentes - Parestesia nas extremidades e comprometimento da percepção vibratórias e propriocepção progredir para marcha anormal 3. Pode ocorrer incontinência urinária e fecal S MEGALOBLÁSTICAS DIAGNÓSTICO Abordagem inicial Cobalamina sérica (normal... Folato sérico (normal... 32

33 S MEGALOBLÁSTICAS S MEGALOBLÁSTICAS DIAGNÓSTICO Acompanhamento Cobalamina sérica <... Pg/ml Folato sérico <...ng/ml Anormalidades hematológicas sugestivos de deficiência de cobalamina ou folato DIAGNÓSTICO Exames de acompanhamento 1. Ácido metil malônico sérico (normal...) elevado na deficiência de cobalamina S MEGALOBLÁSTICAS S MEGALOBLÁSTICAS TERAPIA - DEFICIÊNCIA DE COBALAMINA TERAPIA DEFICIÊNCIA DE FOLATO Administração IM ou SC de cianocobalamina 1x/semana - 8 semanas 1x/mês toda vida Terapia oral c/ cobalamina - dose a 2000ug/dia? Via oral - comprimido - 1mg - Ácido fólico Dose habitual - 1 a 2mg/dia? 33

34 S MEGALOBLÁSTICAS S MEGALOBLÁSTICAS TERAPIA - DEF. DE COBALAMINA OU FOLATO PROGNÓSTICO As transfusões de hemácias - rara necessidade As anormalidades hematológica causada pela deficiência de cobalamina ou folato respondem rapidam// á reposição da vitamina apropriada S MEGALOBLÁSTICAS PROGNÓSTICO O hematócrito se normaliza em alguns meses Sem correção total das anormalidades hematológicas verificar outras causas - deficiência de ferro ou hipotireodismo TRATAMENTO GRUPOS SANGUINEOS Denominações em cães baseado no antígenos eritrocitários caninos - DEA (dog eryhrocyte antigens) 34

35 TRATAMENTO: GRUPOS SANGUINEOS Compostos de oito determinantes antigênicos: DEA 1.1, DEA 1.2,, DEA 3, DEA 4, DEA 5, DEA 6, DEA 7 e DEA 8 TRATAMENTO GRUPOS SANGUINEOS DEA considerado universal DEA 7-45% dos cães DEA 3-23% dos cães 30% para DEA 5 TRATAMENTO GRUPOS SANGUINEOS: Gatos - três tipos de determinantes sangüíneos específicos ligados a membranas eritrocitária 73% pertencem ao grupo A 26% ao grupo B 1% ao grupo C TRATAMENTO GRUPOS SANGUINEOS Prova de reação cruzada: uma prova primária e uma prova secundária 1. Colher 2ml sangue do doador e do receptor em tubos com EDTA 35

36 TRATAMENTO GRUPOS SANGUINEOS Prova de reação cruzada: uma prova primária e uma prova secundária 2. Centrifugar a 3000g/min. - remover e armazenar o plasma TRATAMENTO GRUPOS SANGUINEOS Prova de reação cruzada: uma prova primária e uma prova secundária 3. Ressuspender os eritrócitos em sol. salinacentrifugar e desprezar o sobrenadante Repetir 3 vezes TRATAMENTO: GRUPOS SANGUINEOS Prova de reação cruzada: uma prova primária e uma prova secundária 4. Preparar a suspensão de eritrócitos a 2% c/ 0,02ml de eritrócitos lavadas e 0,98nl de sol. salina TRATAMENTO GRUPOS SANGUINEOS Prova de reação cruzada: uma prova primária e uma prova secundária 5. Reação cruzada primária Misturar 2 gotas da suspensão de eritrócitos do doador c/ duas gotas do plasma do receptor 36

37 TRATAMENTO GRUPOS SANGUINEOS 6. Reação cruzada secundária Misturar 2 gotas da suspensão de eritrócitos do receptor com duas gotas do plasma do doador TRATAMENTO GRUPOS SANGUINEOS 7. Reação controle Misturar 2 gotas da suspensão de eritrócitos do doador com duas gotas de plasma do receptor TRATAMENTO GRUPOS SANGUINEOS 8. Incubar as amostras primária, secundária e controle a 25ºC durante 30 minutos 9. Centrifugar todos os tubos a 3000g/min. TRATAMENTO GRUPOS SANGUINEOS 10. Observar aglutinação. Caso ocorra Resultado é positivo e o sangue do doador em questão é incompatível 37

38 Causas Eritropoiese diminuída Por insuficiência da medula óssea Deficiência de fatores essenciais Vit. B 6, B 12, Ác. fólico, ferro. 38

AVALIAÇÃO LABORATORIAL

AVALIAÇÃO LABORATORIAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL Escolha das análises a serem realizadas Realização da coleta de forma adequada domínio da técnica reconhecimento de eventuais erros de procedimento escolha do recipiente, acondicionamento

Leia mais

Interpretação do Hemograma

Interpretação do Hemograma Interpretação do Hemograma MD 758 Prof. Erich de Paula O Hemograma completo Permite avaliação indireta da hematopoiese 1 O hemograma normal Hemograma Principais parâmetros Concentração de Hb (g/dl) - Confirmação

Leia mais

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br São doenças causadas pela proliferação descontrolada de células hematológicas malignas ou incapacidade da medula

Leia mais

ANEMIAS. Profª Carolina Garrido Zinn

ANEMIAS. Profª Carolina Garrido Zinn ANEMIAS Profª Carolina Garrido Zinn Palidez e fraqueza devem-se a corrupção do sangue. Hipócrates (400 a.c) O QUE É? Redução abaixo da normal da [Hb] Homens Mulheres Hb (g/dl)

Leia mais

CLINICA MÉDICA HEMATOLOGIA 2003-2004 SANGUE

CLINICA MÉDICA HEMATOLOGIA 2003-2004 SANGUE 1 CLINICA MÉDICA HEMATOLOGIA 2003-2004 2 SANGUE 3 4 5 6 7 PATOLOGIA DO GLÓBULO RUBRO ANEMIAS POLICITEMIAS Valores de referência Hemoglobina g/dl recém-nascido

Leia mais

O estudo laboratorial da série vermelha é composto de vários testes que serão comentados a seguir. Ele é chamado de eritrograma.

O estudo laboratorial da série vermelha é composto de vários testes que serão comentados a seguir. Ele é chamado de eritrograma. Introdução O hemograma pode ser entendido como o exame do sangue periférico que permite fazer avaliação da série vermelha, série branca (leucócitos), e das plaquetas. Grosso modo, o sangue pode ser conceituado

Leia mais

DEFINIÇÃO. quantidade de plaquetas.

DEFINIÇÃO. quantidade de plaquetas. HEMOGRAMA DEFINIÇÃO É o exame mais requisitado pela medicina e nele analisa-se as células sanguíneas. É comum você pegar um laudo dividido em três partes:eritrograma, parte que analisa as células vermelhas

Leia mais

Sempre que os valores do eritrograma estão abaixo dos normais para o laboratório fala-se de ANEMIA.

Sempre que os valores do eritrograma estão abaixo dos normais para o laboratório fala-se de ANEMIA. Sempre que os valores do eritrograma estão abaixo dos normais para o laboratório fala-se de. Valores mais utilizados: - Hemoglobina - Hematócrito PARÂMETRO HOMEM MULHER Hemoglobina (g/dl) 13,0-18,0 11,5-16,5

Leia mais

ANEMIAS OBSTETRÍCIA DIAGNÓSTICO

ANEMIAS OBSTETRÍCIA DIAGNÓSTICO ANEMIAS OBSTETRÍCIA A anemia é definida como síndrome caracterizada por diminuição de massa eritrocitária total. Laboratorialmente, definimos anemia como hemoglobina menor que 12 g/dl em mulheres ou 13

Leia mais

Exames laboratoriais

Exames laboratoriais Exames laboratoriais BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Hemograma: Avaliação quantitativa e qualitativa dos elementos do sangue. BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Hemograma: Pode ser subdividido em 3 partes conforme

Leia mais

Claudia Bley 23/06/2012

Claudia Bley 23/06/2012 Anemias carenciais Claudia Bley 23/06/2012 Anemia: 25% da população mundial Anemias carenciais Anemias decorrentes da deficiência de ingesta de nutrientes normais da dieta que são essenciais para eritropoiese

Leia mais

Proeritroblasto ou Proeritroblasto ou P o r n o or o m o l b a l st s o: E i r t i ro r b o l b a l st s o ou o Nor o m o l b ast s o:

Proeritroblasto ou Proeritroblasto ou P o r n o or o m o l b a l st s o: E i r t i ro r b o l b a l st s o ou o Nor o m o l b ast s o: HEMATOLOGIA DRª ISIS H. VERGNE BIOMÉDICA ERITROPOIESE Fenômeno com diversas fases, onde ocorre: Síntese de DNA Mitose Síntese de hemoglobina com incorporação de Fe Perda do núcleo e organelas Produto final:

Leia mais

Aspectos Clínicos da Hemobartolenose Felina

Aspectos Clínicos da Hemobartolenose Felina GEAC UFV Grupo de Estudos de Animais de Companhia Aspectos Clínicos da Hemobartolenose Felina Cecilia Sartori Zarif, Graduanda do 9 período de Medicina Veterinária da UFV Etiologia Anemia Infecciosa Felina

Leia mais

ANEMIAS parte III. Profª Carolina Garrido Zinn

ANEMIAS parte III. Profª Carolina Garrido Zinn ANEMIAS parte III Profª Carolina Garrido Zinn CLASSIFICAÇÃO DE ANEMIA MICROCÍTICA HIPOCRÔMICA VCM < 80 fl HCM < 27 pg Possíveis causas: Deficiência de Fe Talassemia Anemia de doença crônica (alguns casos)

Leia mais

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar.

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar. Declaração de Conflitos de Interesse Nada a declarar. Anemia Megaloblástica Paula Loureiro Hematologista,MSC Recife-Pe Congresso SBPC- Salvador ador 2007 DEFINIÇÃO A anemia não é um diagnóstico, mas sim

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS

INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS CINÉTICA DO FERRO Danni Wanderson Introdução A importância do ferro em nosso organismo está ligado desde as funções imune, até as inúmeras funções fisiológicas, como

Leia mais

Normocítica, normocrómica VGM 80-95 fl CHGM > 30 g/dl. Deficiências múltiplas. Falha medular (pósquimioterapia, por carcinoma,..

Normocítica, normocrómica VGM 80-95 fl CHGM > 30 g/dl. Deficiências múltiplas. Falha medular (pósquimioterapia, por carcinoma,.. Patologia de eritrócito PATOLOGIA DO ERITRÓCITO - ANEMIAS: Quadro resumo Microcítica, hipocrómica VGM < 80 fl CHGM < 30 g/dl Deficiência de ferro Talassemia Anemia das doenças crónicas (alg. casos) Envenenamento

Leia mais

Anemias carenciais. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br

Anemias carenciais. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br Anemias carenciais Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br Definição Deficiência de oxigênio para os tecidos por : Hematócrito GV Hemoglobina O hematócrito e níveis de hemoglobina

Leia mais

Contagem total de leucócitos Contagem diferencial e absoluta Neutrófilos Linfócitos Monócitos Eosinófilos Basófilos Achados de esfregaço sanguíneo

Contagem total de leucócitos Contagem diferencial e absoluta Neutrófilos Linfócitos Monócitos Eosinófilos Basófilos Achados de esfregaço sanguíneo Contagem total de leucócitos Contagem diferencial e absoluta Neutrófilos Linfócitos Monócitos Eosinófilos Basófilos Achados de esfregaço sanguíneo Contagem total de leucócitos Contagem diferencial e absoluta

Leia mais

Raniê Ralph Semio 2. 01 de outubro de 2007. Professor Fernando Pretti. Hemograma Interpretação. O hemograma é um exame complementar muito importante.

Raniê Ralph Semio 2. 01 de outubro de 2007. Professor Fernando Pretti. Hemograma Interpretação. O hemograma é um exame complementar muito importante. 01 de outubro de 2007. Professor Fernando Pretti. Hemograma Interpretação O hemograma é um exame complementar muito importante. Doenças do sangue Anemias Doenças hemorrágicas: hemofilia, cirrosse hepática,

Leia mais

HEMOGRAMA ANEMIA FERROPRIVA. Hemoglobina. PDF created with pdffactory Pro trial version www.pdffactory.com. Ferro

HEMOGRAMA ANEMIA FERROPRIVA. Hemoglobina. PDF created with pdffactory Pro trial version www.pdffactory.com. Ferro HEMOGRAMA Profª. Francis Fregonesi Brinholi fbrinholi@hotmail.com. Hb = 0,8 g/dl Microcítica VCM < 78fL VCM:? Dosagem de ferritina Baixa Normal Alta Microcítica VCM < 78fL Normocítica VCM: 78-98fL Macrocítica

Leia mais

CITOLOGIA DA TALASSEMIA ALFA

CITOLOGIA DA TALASSEMIA ALFA CITOLOGIA DA TALASSEMIA ALFA Foto 1: Talassemia Alfa Mínima em sangue periférico corado com azul de crezil brilhante. Comentários: A investigação laboratorial da talassemia alfa mínima se faz por meio

Leia mais

ANEMIAS HEMOLÍTICAS. Hye, 2013 www.uff.br/hematolab

ANEMIAS HEMOLÍTICAS. Hye, 2013 www.uff.br/hematolab ANEMIAS HEMOLÍTICAS Hye, 2013 www.uff.br/hematolab Anemias Hemolíticas Destruição acelerada de eritrócitos; Podem ser destruídas na medula óssea, no sangue periférico ou pelo baço; drjeffchandler.blogspot.com

Leia mais

Tecido sanguíneo. Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto

Tecido sanguíneo. Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto Tecido sanguíneo Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto Transporte Regulação Proteção Funções do Sangue Sangue É um tecido conjuntivo especializado pois apresenta sua matriz extracelular totalmente fluida. O sangue

Leia mais

AMH Hemolíticas ANEMIAS HEMOLÍTICAS

AMH Hemolíticas ANEMIAS HEMOLÍTICAS HEMATOLOGIA II Curso de Farmácia 8 º período AMH Hemolíticas ANEMIAS HEMOLÍTICAS Anemias causadas por um aumento da destruição dos eritrócitos em relação à produção. Rompe-se o equilíbrio entre a produção

Leia mais

Descrição do esfregaço

Descrição do esfregaço Descrição do esfregaço Série vermelha: microcitose e hipocromia acentuadas com hemácias em alvo. Policromasia discreta. Série branca: sem anormalidades morfológicas Série plaquetária: sem anormalidades

Leia mais

DADOS LABORATORIAIS - Anemia inicialmente normocrómica/normocítica, caminhando para hipocrómica (talvez microcítica)

DADOS LABORATORIAIS - Anemia inicialmente normocrómica/normocítica, caminhando para hipocrómica (talvez microcítica) ANEMIAS HIPOCRÓMICAS - anemia das doença crónica ANEMIA DAS DOENÇA CRÓNICA (ADC) - ADC está associada com um doença subjacente (normalmente uma inflamação, infecção ou neoplasia), mas sem causa aparente

Leia mais

SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS. Hye, 2014

SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS. Hye, 2014 SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS Hye, 2014 DEFINIÇÃO Trata se de um grupo de diversas desordens da medula óssea que leva o indivíduo não produzir células sanguíneas saudáveis em número suficiente. SINTOMATOLOGIA

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 154/2014 Alfapoetina na IRC

RESPOSTA RÁPIDA 154/2014 Alfapoetina na IRC RESPOSTA RÁPIDA 154/2014 Alfapoetina na IRC SOLICITANTE Dra. Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito Comarca de Itapecerica NÚMERO DO PROCESSO 0335.14.706-3 DATA 26/03/2014 SOLICITAÇÃO Solicito parecer

Leia mais

Alterações congénitas da formação da hemoglobina:

Alterações congénitas da formação da hemoglobina: ANEMIAS CAUSADAS POR DEFEITOS GENÉTICOS DA HEMOGLOBINA Alterações congénitas da formação da hemoglobina: TALASSEMIAS há uma síntese desequilibrada das cadeias globínicas HEMOGLOBINOPATIAS por alteração

Leia mais

. Hematos = sangue + poese = formação.

. Hematos = sangue + poese = formação. Marco Biaggi - 2015 . Hematos = sangue + poese = formação. transporte de nutrientes, gases respiratórios, hormônios e excretas Sangue participa da defesa do organismos, juntamente com a linfa e o sistema

Leia mais

Índice HEMATOLOGIA NA PRÁTICA CLÍNICA

Índice HEMATOLOGIA NA PRÁTICA CLÍNICA Índice HEMATOLOGIA NA PRÁTICA CLÍNICA PARTE I - PRINCÍPIOS BÁSICOS DE HEMATOLOGIA CAPÍTULO 1 - Introdução à Hematologia e Procedimentos Básicos de Laboratório, 3 Introdução à Hematologia, 4 O Microscópio,

Leia mais

Escolha o nível de contagem de plaquetas considerado seguro para a realização de uma cirurgia de grande porte:

Escolha o nível de contagem de plaquetas considerado seguro para a realização de uma cirurgia de grande porte: QUESTÃO 01 Escolha o nível de contagem de plaquetas considerado seguro para a realização de uma cirurgia de grande porte: a) 10.000/mm 3 b) 5.000/mm 3 c) 20.000/mm 3 d) 100.000/mm 3 e) 30.000/mm 3 QUESTÃO

Leia mais

Protocolo para Transfusão de Hemocomponentes em Crianças Grupo Hospitalar Conceição - Hospital da Criança Conceição.

Protocolo para Transfusão de Hemocomponentes em Crianças Grupo Hospitalar Conceição - Hospital da Criança Conceição. Protocolo para Transfusão de Hemocomponentes em Crianças Grupo Hospitalar Conceição - Hospital da Criança Conceição. 1. Introdução: Atualmente, a transfusão de hemocomponentes é considerado um procedimento

Leia mais

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS O QUE É VERDADEIRO E O QUE É FALSO? Questões 1 Anemia na deficiência de ferro a) Está geralmente associada com elevação do VCM. b) O HCM geralmente está diminuído.

Leia mais

Hemoglobina. Uma mulher com Hb de 11,5 a vida toda pode ser considerada normal e não anêmica.

Hemoglobina. Uma mulher com Hb de 11,5 a vida toda pode ser considerada normal e não anêmica. 11 de Agosto de 2008. Professor Fernando Pretti. Anemia Abordagem Diagnóstica Definição É a redução, abaixo do normal, da concentração de hemoglobina circulante total. A anemia não é um diagnóstico de

Leia mais

LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EM CÃO RELATO DE CASO

LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EM CÃO RELATO DE CASO LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EM CÃO RELATO DE CASO LUCIANE CAMILA HISCHING 1, FABIOLA DALMOLIN 2, JOELMA LUCIOLI 3, THIAGO NEVES BATISTA 3, JOSÉ EDUARDO BASILIO DE OLIVEIRA GNEIDING 3. 1 Discente Medicina

Leia mais

Normal Hb Meia-vida eritrocitária Normal 16,7g% 120 dias A. hemolítica compensada 16,7 g% 20 dias A. hemolítica descompensada 10 g% 10 dias

Normal Hb Meia-vida eritrocitária Normal 16,7g% 120 dias A. hemolítica compensada 16,7 g% 20 dias A. hemolítica descompensada 10 g% 10 dias 18 de Agosto de 2008. Professor Fernando Pretti. Anemias Hemolíticas Anemia Hemolítica Comparação Normal Hb Meia-vida eritrocitária Normal 16,7g% 120 dias A. hemolítica compensada 16,7 g% 20 dias A. hemolítica

Leia mais

Talassemias. Márcio Hori

Talassemias. Márcio Hori Talassemias Márcio Hori Introdução Redução ou ausência de cadeias de globina na hemoglobina 1 par de genes de cadeias β (1 gene β no cromossomo 11) β 0 síntese de cadeias β ausente β + síntese de cadeias

Leia mais

Meu filho tem: ANEMIA

Meu filho tem: ANEMIA Meu filho tem: ANEMIA 08 de abril de 2014 Para que serve o sangue? Quais as funções de cada tipo de célula encontrada no sangue? GLÓBULOS BRANCOS (Leucócitos) GLÓBULOS VERMELHOS (Hemácias, eritrócitos)

Leia mais

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ Ricardo Oliveira Santiago Francisco Herlânio Costa Carvalho INTRODUÇÃO: - Trombocitopenia pode resultar de uma variedade de condições fisiológicas e patológicas na gravidez.

Leia mais

Normas para utilização das aulas de patologia geral

Normas para utilização das aulas de patologia geral Normas para utilização das aulas de patologia geral As imagens e textos a seguir servem exclusivamente para fins didáticos, sendo proibido imprimir, editar ou exibir seu conteúdo. Laboratório rio de Patologia

Leia mais

Hemoglobina / Glóbulos Vermelhos são as células responsáveis por carregar o oxigênio para todos os tecidos.

Hemoglobina / Glóbulos Vermelhos são as células responsáveis por carregar o oxigênio para todos os tecidos. Doenças Hematológicas Hematologia é o ramo da medicina que estuda o sangue, seus distúrbios e doenças, dentre elas anemias, linfomas e leucemias. Estuda os linfonodos (gânglios) e sistema linfático; a

Leia mais

O CICLO DO ERITRÓCITO

O CICLO DO ERITRÓCITO O CICLO DO ERITRÓCITO Rassan Dyego Romão Silva Faculdade Alfredo Nasser Aparecida de Goiânia GO Brasil rassandyego@hotmail.com Orientador: Amarildo Lemos Dias de Moura RESUMO: Os eritrócitos são discos

Leia mais

COAGULOPATIAS NO PACIENTE ONCOLÓGICO. Dra Carmen Helena Vasconcellos Hospital Veterinário Botafogo - RJ

COAGULOPATIAS NO PACIENTE ONCOLÓGICO. Dra Carmen Helena Vasconcellos Hospital Veterinário Botafogo - RJ COAGULOPATIAS NO PACIENTE ONCOLÓGICO Dra Carmen Helena Vasconcellos Hospital Veterinário Botafogo - RJ HEMOSTASIA Conjunto de mecanismos que visa manter a fluidez do sangue no interior dos vasos no sistema

Leia mais

Diagnóstico diferencial da trombocitopenia em cães e gatos. Leonardo P. Brandão, MV, Msc, PhD

Diagnóstico diferencial da trombocitopenia em cães e gatos. Leonardo P. Brandão, MV, Msc, PhD Diagnóstico diferencial da trombocitopenia em cães e gatos Leonardo P. Brandão, MV, Msc, PhD Gerente de Produto 0peração Animais de Companhia- MERIAL Saúde Animal 2011 Trombopoiese Plaquetas são fragmentos

Leia mais

A ANÁLISE DAS ANÁLISES

A ANÁLISE DAS ANÁLISES A ANÁLISE DAS ANÁLISES HEMOGRAMA João Farela Neves Unidade de Imunodeficiências Primárias Coordenadora: Dra Conceição Neves Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos Coordenadora: Dra Lurdes Ventura Área

Leia mais

DHPN e Anemia autoimune. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br

DHPN e Anemia autoimune. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br DHPN e Anemia autoimune Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br DHRN Anemia hemolítica ocasionada pela incompatibilidade sanguínea materno-fetal pela presença de anticorpos

Leia mais

ANEMIAS UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES FUNÇÃO SANGUÍNEA COMPOSIÇÃO SANGUÍNEA REVISÃO DA FISIOLOGIA HEMATOLÓGICA

ANEMIAS UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES FUNÇÃO SANGUÍNEA COMPOSIÇÃO SANGUÍNEA REVISÃO DA FISIOLOGIA HEMATOLÓGICA UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES REVISÃO DA FISIOLOGIA HEMATOLÓGICA ANEMIAS SISTEMA HEMATOLÓGICO MEDULA ÓSSEA SANGUE LINFONODOS Volume: 7 a 10 % do peso corporal (cerca de 5 litros)

Leia mais

Caderno de Prova. Hematologia e Hemoterapia. Secretaria de Estado da Saúde de SC (SES/SC) Processo Seletivo para Médico Residente.

Caderno de Prova. Hematologia e Hemoterapia. Secretaria de Estado da Saúde de SC (SES/SC) Processo Seletivo para Médico Residente. Secretaria de Estado da Saúde de SC (SES/SC) Processo Seletivo para Médico Residente Edital 02/2008 Caderno de Prova P6 Hematologia e Hemoterapia Dia: 16 de novembro de 2008 Horário: das 14 às 16 h Duração:

Leia mais

CONCEITO: Principais tipos de anemia:

CONCEITO: Principais tipos de anemia: CONCEITO: Diminuição do número de HEMOGLOBINA contida nos glóbulos vermelhos como resultado da falta de um ou mais nutrientes essenciais à manutenção do organismo ou defeitos anatômicos das hemácias A

Leia mais

Hemoglobinopatias. Dra. Débora Silva Carmo

Hemoglobinopatias. Dra. Débora Silva Carmo Hemoglobinopatias Dra. Débora Silva Carmo Hemoglobinopatias O que é hemoglobina É a proteína do sangue responsável em carregar o oxigênio para os tecidos Qual é a hemoglobina normal? FA recém-nascido AA

Leia mais

ANEMIA FERROPRIVA CARLOS EDUARDO PIZZINO

ANEMIA FERROPRIVA CARLOS EDUARDO PIZZINO ANEMIA FERROPRIVA CARLOS EDUARDO PIZZINO CASO CLÍNICO: PACIENTE DE 74 ANOS PROCURA AUXÍLIO MÉDICO DEVIDO À DISPNÉIA AOS MÉDIOS ESFORÇOS, ALÉM DE FRAQUEZA, EMAGRECIMENTO DE 15 KG E FADIGA DE EVOLUÇÃO HÁ

Leia mais

Cuidados e indicações atuais

Cuidados e indicações atuais Hemotransfusão em Pediatria Cuidados e indicações atuais Priscila Cezarino Rodrigues Pediatra Hematologista e Hemoterapeuta Fundação Hemominas Grupo de Hematologia Pediátrica do HC UFMG Belo Horizonte

Leia mais

γ A γ δ β α2 α1 G γ δ β γ γ α α α α β β Mitocôndria Glicina + B6 + Succinil-CoA Heme Porfobilinogênio δ- ALA Protoporfirina Coproporfirinogênio

γ A γ δ β α2 α1 G γ δ β γ γ α α α α β β Mitocôndria Glicina + B6 + Succinil-CoA Heme Porfobilinogênio δ- ALA Protoporfirina Coproporfirinogênio Hemoglobina Hemoglobina A hemoglobina é uma molécula tetramérica composta de 2 pares de cadeias globínicas, cada uma delas ligada a um grupamento heme. O adulto normal apresenta três hemoglobinas diferentes:

Leia mais

Questão 1. a) Cite as duas hipóteses diagnósticas mais prováveis para o caso. b) Descreva, em linhas gerais, a abordagem terapêutica mais adequada.

Questão 1. a) Cite as duas hipóteses diagnósticas mais prováveis para o caso. b) Descreva, em linhas gerais, a abordagem terapêutica mais adequada. Questão 1 Uma paciente de 35 anos é internada com história de cinco dias de cefaleia progressiva, febre e astenia. A avaliação laboratorial mostrou contagem plaquetária de 23.000/mm³, anemia com hemácias

Leia mais

Aula 14 Sistema ABO. Grupo sangüíneo (fenótipo) Aglutinogênio (hemácias) Aglutinina (soro) Anti - B. Anti - A. A e B.

Aula 14 Sistema ABO. Grupo sangüíneo (fenótipo) Aglutinogênio (hemácias) Aglutinina (soro) Anti - B. Anti - A. A e B. Aula 14 Sistema ABO A transfusão de sangue incompatível pode provocar queda de pressão, escurecimento da visão, desmaio e até a morte. Esses efeitos são devidos a uma reação de aglutinação, ou seja reunião

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR.

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. São pequenas partículas originadas do citoplasma dos megacariócitos na medula óssea, desprovidas de núcleo (sem capacidade de síntese

Leia mais

COMO MEDICAR UM GATO. PARTICULARIDADES TERAPÊUTICAS DOS FELINOS Prof. MSc. Rodrigo Supranzetti de Rezende COMO MEDICAR UM GATO FARMACOCINÉTICA

COMO MEDICAR UM GATO. PARTICULARIDADES TERAPÊUTICAS DOS FELINOS Prof. MSc. Rodrigo Supranzetti de Rezende COMO MEDICAR UM GATO FARMACOCINÉTICA COMO MEDICAR UM GATO PARTICULARIDADES TERAPÊUTICAS DOS FELINOS Prof. MSc. Rodrigo Supranzetti de Rezende UNIUBE Ambiente Sem barulhos externos Comum ao animal Sem outros animais Sem aglomeração de pessoas

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR.

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. XV Jornada Interiorana de Hematologia e Hemoterapia II Encontro Interiorano de Enfermagem em Hemoterapia e Hemovigilância TESTES PRÉ

Leia mais

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS POP n.º: I 29 Página 1 de 5 1. Sinonímia Pesquisa de anticorpos frios. 2. Aplicabilidade Bioquímicos e auxiliares de laboratório do setor de Imunologia. 3. Aplicação clínica As Crioaglutininas são anticorpos

Leia mais

Questionário - Proficiência Clínica

Questionário - Proficiência Clínica Tema Elaboradora Texto Introdutório TESTES IMUNO-HEMATOLÓGICOS E TRANSFUSÃO EM ANEMIA HEMOLÍTICA AUTO-IMUNE A FRIO Margarida de Oliveira Pinho. Bióloga, Responsável pelo Laboratório de Imunohematologia

Leia mais

ATLAS VIRTUAL DE LEUCÓCITOS

ATLAS VIRTUAL DE LEUCÓCITOS ATLAS VIRTUAL DE LEUCÓCITOS (2013) ALTERAÇÕES LEUCOCITÁRIAS E SUAS RELAÇÕES COM PATOLOGIAS. PARA QUE SERVE? E COMO SE INTERPRETA? Prof.Dr. Paulo Cesar Naoum Academia de Ciência e Tecnologia de São José

Leia mais

LEUCEMIAS. Profª Ms. Priscila Ferreira Silva prifs@hotmail.com

LEUCEMIAS. Profª Ms. Priscila Ferreira Silva prifs@hotmail.com LEUCEMIAS Profª Ms. Priscila Ferreira Silva prifs@hotmail.com HEMATOPOESE LEUCEMIAS Alteração genética monoclonal Classificadas em: Agudas Crônicas Mielóides Linfóides LEUCEMIAS Leucemias agudas: Leucemia

Leia mais

PATOFISIOLOGIA DOS ERITRÓCITOS (ANEMIAS) Dr. Marcos Mendes Disciplina de Fisiologia FMABC

PATOFISIOLOGIA DOS ERITRÓCITOS (ANEMIAS) Dr. Marcos Mendes Disciplina de Fisiologia FMABC PATOFISIOLOGIA DOS ERITRÓCITOS (ANEMIAS) Dr. Marcos Mendes Disciplina de Fisiologia FMABC ANEMIA: Conceitos Hb < 12 g/dl ( ) e Hb < 13 g/dl ( ) ou diminuição do número de hemácias ANISOCITOSE (VCM = 80

Leia mais

Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH)

Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH) Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH) Nathália Krishna O que é? NAD+ está presente em quantidades somente catalíticas na célula e é um cofator essencial para a glicólise,dessa

Leia mais

Fisiologia da glândula Tireóide

Fisiologia da glândula Tireóide Universidade Federal do Espírito Santo PSICOLOGIA Fisiologia da glândula Tireóide Élio Waichert Júnior Localização anatômica Secreta 3 Hormônios: Tiroxina (T4) Triiodotironina (T3) Calcitonina Prof. Élio

Leia mais

CONHECIMENTO GOTAS. neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica

CONHECIMENTO GOTAS. neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica CONHECIMENTO EM GOTAS neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica leucemia é uma doença maligna dos leucócitos (glóbulos brancos). ela pode ser originada em duas linhagens diferentes: a linhagem

Leia mais

II Workshop Internacional de Atualização. em Hepatologia. na Hematologia. Dominique Muzzillo

II Workshop Internacional de Atualização. em Hepatologia. na Hematologia. Dominique Muzzillo II Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia O Fígado na Hematologia Dominique Muzzillo Prof a. Adjunto UFPR 1. Anemias - siderose secundária - hemólise transfusão 2. Doenças Malignas - leucemia

Leia mais

ANEMIA MEGALOBLÁSTICA CARLOS EDUARDO PIZZINO

ANEMIA MEGALOBLÁSTICA CARLOS EDUARDO PIZZINO ANEMIA MEGALOBLÁSTICA CARLOS EDUARDO PIZZINO INTRODUÇÃO: - Caracterizado pela síntese defeituosa de DNA - Divisão celular lenta em contraste com o crescimento citoplasmá;co (assincronia da maturação do

Leia mais

05/10/2013 SISTEMA CIRCULATÓRIO. Evolução do sistema circulatório. Fisiologia do Sistema Circulatório ou Cardiovascular

05/10/2013 SISTEMA CIRCULATÓRIO. Evolução do sistema circulatório. Fisiologia do Sistema Circulatório ou Cardiovascular SISTEMA CIRCULATÓRIO Prof.Msc.MoisésMendes professormoises300@hotmail.com www.moisesmendes.com Fisiologia do Sistema Circulatório ou Cardiovascular Esse sistema é constituído por um fluido circulante (o

Leia mais

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR:

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR: FISIOLOGIA DO SANGUE Sistema Circulatório PLASMA: semelhante ao líquido intersticial PROTEÍNAS PLASMÁTICAS Albumina pressão coloidosmótica Globulinas transporte e substrato imunidade, anticorpos Fibrinogênio

Leia mais

Alterações mecanismo sangramentos ou hemostático tromboses. púrpuras vasculares ou plaquetárias. Fase de coagulação e fibrinólise: coagulopatias

Alterações mecanismo sangramentos ou hemostático tromboses. púrpuras vasculares ou plaquetárias. Fase de coagulação e fibrinólise: coagulopatias DOENÇAS HEMORRÁGICAS INTRODUÇÃO Alterações mecanismo sangramentos ou hemostático tromboses Fase primária da hemostasia: púrpuras (alteração dos vasos ou plaquetas) púrpuras vasculares ou plaquetárias Fase

Leia mais

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Mecanismos da rejeição de transplantes Envolve várias reações de hipersensibilidade, tanto humoral quanto celular Habilidade cirúrgica dominada para vários

Leia mais

ANEMIAS CARENCIAIS NO BRASIL: ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL

ANEMIAS CARENCIAIS NO BRASIL: ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL ANEMIAS CARENCIAIS NO BRASIL: ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL Dra. Karlla Greick Batista Dias Penna PUC-Goiás Departamento de Biomedicina karllagreick@gmail.com Etimologia Anemia: an = prefixo de negação haima

Leia mais

Anemia: generalidades... 114 Conceito e prevalência... 114 Anemia mínima... 115 Sintomas e sinais... 118 Classificação... 120

Anemia: generalidades... 114 Conceito e prevalência... 114 Anemia mínima... 115 Sintomas e sinais... 118 Classificação... 120 SUMÁRIO 1 Hemograma... 21 Introdução e filosofia de trabalho... 21 Registro e processamento de dados... 29 Coleta de material... 31 Contadores eletrônicos... 35 Microscopia... 44 Critérios para indicação

Leia mais

ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA. Centro de Hematologia São Paulo

ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA. Centro de Hematologia São Paulo ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA Dr. Sérgio S Brasil Centro de Hematologia São Paulo Anemia DE doença a crônica Anemia DAS doenças crônicas ANEMIA DE DOENÇA A CRÔNICA Anemia por falha da medula óssea em aumentar

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 18, PROVA DISSERTATIVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 18, PROVA DISSERTATIVA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA Novembro/2010 Processo Seletivo para Residência Médica - 2011 18 - Área de atuação em Hematologia e Hemoterapia Nome do Candidato

Leia mais

Pa P t a ri r c i i c a i a M o M u o ra r Hemorio

Pa P t a ri r c i i c a i a M o M u o ra r Hemorio Patricia Moura Hemorio MECANISMOS BÁSICOS DE ANEMIA 1- Falta de produção 2-Excesso de destruição 3-Perdas hemorrágicas 1-Falta de produção de eritrócitos Falta de tecido eritropoiético Invasão de medula

Leia mais

Semiologia Abordagem ao paciente Hematológico. Prof. Ivan da Costa Barros Monitor: Pedro Gemal. Universidade Federal Fluminense

Semiologia Abordagem ao paciente Hematológico. Prof. Ivan da Costa Barros Monitor: Pedro Gemal. Universidade Federal Fluminense Semiologia Abordagem ao paciente Hematológico Prof. Ivan da Costa Barros Monitor: Pedro Gemal Universidade Federal Fluminense Hemopatias Primárias Secundárias Distúrbios das séries homopoiégcas - Eritrocitária

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

CLINICA MÉDICA TERAPÊUTICA COM SANGUE E COMPONENTES ANEMIA NEUTROPENIAS TROMBOCITOPENIAS HEMATOLOGIA 2003-2004 TROMBOCITOPENIAS TROMBOCITOPATIAS

CLINICA MÉDICA TERAPÊUTICA COM SANGUE E COMPONENTES ANEMIA NEUTROPENIAS TROMBOCITOPENIAS HEMATOLOGIA 2003-2004 TROMBOCITOPENIAS TROMBOCITOPATIAS CLINICA MÉDICA HEMATOLOGIA TERAPÊUTICA COM SANGUE E COMPONENTES 2003-2004 ANEMIAS TROMBOCITOPENIAS TROMBOCITOPATIAS ANEMIA NEUTROPENIAS FERRO VITAMINA B12 ÁCIDO FÓLICO COAGULOPATIAS CONGÉNITAS COAGULOPATIAS

Leia mais

substância intercelular sólida, dura e resistente.

substância intercelular sólida, dura e resistente. Tecido ósseo É um dos tecidos que formam o esqueleto de nosso corpo, tendo como função principal a sustentação. Além disso: serve de suporte para partes moles; protege órgão vitais; aloja e protege a medula

Leia mais

Roberto Satler Cetlin R2 CLN ANCP

Roberto Satler Cetlin R2 CLN ANCP Roberto Satler Cetlin R2 CLN ANCP Aspectos Históricos Final do século XIX: primeiras descrições da associação entre SNC e anemia megaloblástica (Leichtenstern e Lichtheim). Início do séc. XX: descritas

Leia mais

ANEMIA POR DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL

ANEMIA POR DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL ANEMIA POR DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL PASCHOAL, Carolina Lages RAFAINE, Danielle SANTOS, Denise Almeida Nogueira dos ROCHA, Fabio Peron Coelho ROCHA, Felipe Augusto PASCHOAL NETO, Fernando Antônio Acadêmicos

Leia mais

Bibliografia: Capítulo 2 e 3 - Nowak Capítulo 12, 13 e 14 Fisiopatologia Fundamentos e Aplicações A. Mota Pinto Capítulo 4 S.J.

Bibliografia: Capítulo 2 e 3 - Nowak Capítulo 12, 13 e 14 Fisiopatologia Fundamentos e Aplicações A. Mota Pinto Capítulo 4 S.J. 1 3 Março INFLAMAÇÃO Conhecer os diferentes mecanismos fisiopatológicos que intervêm na resposta inflamatória Identificar os principais mediadores celulares e moleculares da inflamação Identificar os efeitos

Leia mais

AULA PRÁTICA 11: SANGUE E HEMATOPOIESE

AULA PRÁTICA 11: SANGUE E HEMATOPOIESE AULA PRÁTICA 11: SANGUE E HEMATOPOIESE O sangue é um tecido conectivo especializado constituído por diferentes tipos celulares em suspensão em um meio líquido denominado de plasma. Funciona primordialmente

Leia mais

A. Patologias vasculares B. Choque C. Hemostasia. 2 Letícia C. L. Moura

A. Patologias vasculares B. Choque C. Hemostasia. 2 Letícia C. L. Moura Alterações Circulatórias Edema, Hiperemiae e Congestão, Hemorragia, Choque e Hemostasia PhD Tópicos da Aula A. Patologias vasculares B. Choque C. Hemostasia 2 Patogenia Edema A. Patologias Vasculares Fisiopatogenia

Leia mais

ALTERAÇÕES LEUCOCITÁRIAS E SUAS RELAÇÕES COM PATOLOGIAS.

ALTERAÇÕES LEUCOCITÁRIAS E SUAS RELAÇÕES COM PATOLOGIAS. ALTERAÇÕES LEUCOCITÁRIAS E SUAS RELAÇÕES COM PATOLOGIAS. PARA QUE SERVE? E COMO SE INTERPRETA? NEUTRÓFILOS COM VACÚOLOS Intoxicação por benzeno Terapia com fator estimulante de células (GSF) Anomalia de

Leia mais

Disfunção plaquetária em situações especiais

Disfunção plaquetária em situações especiais Disfunção plaquetária em situações especiais Fernanda Andrade Orsi Médica Hematologista do Serviço de Hemostasia do Hemocentro de Campinas - UNICAMP Atividade plaquetária Exposição do colágeno subendotelial

Leia mais

Leucocitoses: o que há além dos processos inflamatórios

Leucocitoses: o que há além dos processos inflamatórios Leucocitoses: o que há além dos processos inflamatórios Inflamação Leucocitose fisiológica (epinefrina) Dor, medo, exercício Leucograma de estresse (glicocorticoide) Hiperadrenocorticismo, corticoterapia,

Leia mais

ANEMIAS. Dra. Cecília V. Krebs

ANEMIAS. Dra. Cecília V. Krebs 1 ANEMIAS Dra. Cecília V. Krebs Objetivos cardíaco, para que seja ofertado aos tecidos maior quantidade de O2. Por tanto, quanto mais crônica for uma anemia, menos sintomática será, ou quando houverem,

Leia mais

ANEMIAS parte IV. Profª Carolina Garrido Zinn

ANEMIAS parte IV. Profª Carolina Garrido Zinn ANEMIAS parte IV Profª Carolina Garrido Zinn Hemoglobinopatias Doenças hereditárias causadas por diminuição ou anomalia da síntese de globina Afetam cerca de 7% da população mundial Hemoglobina Proteína

Leia mais

SÍNDROME MIELODISPLÁSICA (SMD) POR ANEMIA REFRATÁRIA (AR) EM CÃO MYELODYSPLASTIC SYNDROME (MDS) FOR REFRACTORY ANEMIA (RA) IN DOG

SÍNDROME MIELODISPLÁSICA (SMD) POR ANEMIA REFRATÁRIA (AR) EM CÃO MYELODYSPLASTIC SYNDROME (MDS) FOR REFRACTORY ANEMIA (RA) IN DOG 1 SÍNDROME MIELODISPLÁSICA (SMD) POR ANEMIA REFRATÁRIA (AR) EM CÃO MYELODYSPLASTIC SYNDROME (MDS) FOR REFRACTORY ANEMIA (RA) IN DOG CARLOS C. KROETZ¹, MARCELA SIGOLO VANHONI¹, SANDRA VOGEL SEIXAS 1, DANIELE

Leia mais

Patologia Geral AIDS

Patologia Geral AIDS Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus

Leia mais