AMINOÁCIDOS: CREATINA: Mecanismos de ação

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1 AMINOÁCIDOS: Os aminoácidos são as unidades fundamentais das proteínas. Eles são estruturalmente formados por um grupo carboxil e um grupo amino ligados a um mesmo átomo de carbono (carbono α). Eles diferem uns dos outros em suas cadeias laterais (grupos R), as quais variam em estrutura, tamanho e carga elétrica, influenciando a solubilidade do aminoácido em água. Não há período de carência antes do abate. CREATINA: Mecanismos de ação Sua presença no tecido muscular tem a função de suplemento de ATP, fonte essencial de energia para contração muscular. A creatina fosfato constitui-se na maior reserva de energia dos músculos, prevenindo a depleção rápida de ATP, através da oferta imediata de fosfatos de alta energia para regeneração a partir de ADP. Desta forma, evita-se a falta de energia que leva à perda de desempenho. Creatina líquida é indicada para aumentar a força muscular e a resistência, em curto prazo, proporcionando o desenvolvimento da massa muscular. Indicação de uso: Eqüinos. LISINA: Mecanismo de ação: A lisina é um dos 21 aminoácidos essenciais para o organismo. Não produzida pelo corpo, devendo ser ingerida na dieta. A Lisina ajuda a resposta imune, na criação de anticorpos e células sanguíneas. Existem diversas apresentações para suplementação oral. As mais populares são L-lisina e monohidrocloreto de L-lisina. Ambas são absorvidas com a mesma intensidade, produzindo um aumento adequado na concentração de lisina tecidual. Indicação de uso: Suínos e Aves (Corte e postura) METHIONINA: Mecanismo de ação: Não sintetizado pelo corpo, sendo um aminoácido essencial. Assim como para satisfazer a demanda de grupos metil por parte do organismo, e ainda proporcionar melhor rendimento do animal. É importante principalmente pelas proteínas uterinas. Também estimula a síntese de carnitina, melhorando a oxidação de ácidos graxos na mitocôndria. Indicação de uso: Suínos e Aves (corte e postura).

2 TREONINA: Mecanismo de ação: Precursora da glicina, onde permite um melhor aproveitamento da proteína ingerida pelo animal. Entre os microrganismos mais utilizados para a produção deste aminoácido encontram-se cepas de E. coli e cepas de C. glutamicum geneticamente modificadas pela amplificação dos genes responsáveis pela biossíntese de treonina (Sahm et al., 1995; Okamoto, Kino e Ikeda, 1997; Okamoto e Ikeda, 2000; Hermann, 2003). L-treonina é usado quase exclusivamente como aditivo alimentar, especialmente na dieta de porcos e aves domésticas. ANIMAIS A QUE SE DESTINA: Aves e suínos TRIPTOFANO: Ver : Treonina se assemelha em aspectos de uso.

3 VITAMINAS As vitaminas são substâncias orgânicas, presentes em pequena quantidade nos alimentos naturais, essenciais para o metabolismo normal e cuja carência na dieta pode causar doenças. Não podem ser sintetizadas pelo homem, pelo menos em quantidades apreciáveis. A deficiência de vitaminas é chamada de hipovitaminose ou avitaminose. O excesso também pode trazer problemas, no caso das vitaminas lipossolúveis, de mais difícil eliminação, é chamado de hipervitaminose. Atualmente é reconhecido que os seres humanos necessitam de 13 vitaminas diferentes. Quando solúveis em gorduras, são agrupadas como vitaminas lipossolúveis e sua absorção é feita junto à da gordura, podendo acumular-se no organismo alcançando níveis tóxicos. São as vitaminas A, D, E e K. Já as vitaminas solúveis em água são chamadas de hidrossolúveis e consistem nas vitaminas presentes no complexo B e a vitamina C. Essas não são acumuladas em altas doses no organismo, sendo eliminada pela urina. Por isso se necessita de uma ingestão quase diária para a reposição dessas vitaminas. Algumas vitaminas do Complexo B podem ser encontradas como co-fatores de enzimas, desempenhando a função de coenzimas. Apesar de precisarem ser consumidas em pequenas quantidades, se houver deficiência de algumas vitaminas, estas podem provocar doenças específicas, como: beribéri (B1), escorbuto (V. C), raquitismo (V.D) e xeroftalmia (V. A)

4 ÁCIDO FÓLICO (B9) O ácido fólico, folacina ou ácido pteroil--glutâmico, também conhecido como vitamina B9 ou vitamina M, é uma vitamina hidrossolúvel pertencente ao complexo B necessária para a formação de proteínas estruturais e hemoglobina. O ácido fólico é efetivo no tratamento de certas anemias. É encontrado em vísceras de animais, verduras de folha verde, legumes, frutos secos, grãos integrais e levedura de cerveja. Ele se perde nos alimentos conservados em temperatura ambiente e durante o cozimento. Ao contrário de outras vitaminas hidrossolúveis, é armazenado no fígado e sua ingestão diária não é necessária. Sua insuficiência nos seres humanos é muito rara. No Brasil, há uma lei que determina que a farinha de trigo seja enriquecida com ferro e ácido fólico (e produtos derivados, como o pão) para diminuir a ocorrência de anemia principalmente em crianças. Se a femea tem ácido fólico suficiente durante gestação, essa vitamina pode prevenir defeitos de nascença no cérebro e na coluna vertebral do feto, como a espinha bífida. Pois o Ácido Fólico participa na formação do tubo neural no neonato. Administração: misturado na ração /água de beber. Dose: mg/kg, via oral; 300mg inicial/100 mg crescimento/200mg postura

5 BIOTINA 2% (H) Biotina, também conhecida como vitamina H, vitamina B 7 ou vitamina B 8, é uma molécula da classe das vitaminas que funciona como cofactor** enzimático. Funciona no metabolismo das proteínas e dos carboidratos. Ela age diretamente na formação da pele e indiretamente na utilização dos hidratos de carbono (açúcares e amido) e das proteínas. Tem como principal função neutralizar o colesterol (diretamente ligado à obesidade). É uma vitamina hidrossolúvel. A biotina tem a fórmula química C 10 H 16 O 3 N 2 S. A biotina pode ser encontrada através de levedura, arroz integral, frutas, nozes, ovos, carnes, leite. Também é produzida por bactérias do intestino. A carência de Biotina causa diminuição no apetite, atraso de crescimento, pele e pelos asperos, inflamaçao em tornos da face, anemia, diarréia, perda do apetite, queda na postura, transtornos reprodutivos. **Os co-fatores são substâncias orgânicas ou inorgânicas necessárias ao funcionamento das enzimas. Se um co-fator for orgânico, recebe o nome de coenzima. As principais co-enzimas são as vitaminas (substâncias orgânicas exógenas, necessárias em pequenas quantidades e de natureza química variável). Suplementação de rotina: 1) na ração: 1kg por tonelada de ração. 2) no suplemento mineral: 1kg em 10kg de suplemento mineral. Casos de deficiência de biotina: Dosagem individual: - Eqüinos: 10 g de Biotina por dia misturado à ração. - Potros, pôneis: 5 g de Biotina por dia misturado à ração. As dosagens podem ser alteradas de acordo com o Médico Veterinário. Bovinos: Casos Leves utilizar 1g e casos Severos utilizar 2.4g por kg de peso vivo. Suplementação de rotina: Ração: 500 g / 250 Kg de ração. No suplemento mineral: 500 g / 5 Kg de suplemento mineral. Deficiência de biotina: Bovinos adultos: 20 g por animal / dia misturado à ração. Bezerros: 10 g por animal / dia misturado à ração. Ovinos e Caprinos: Casos Leves utilizar 1g e casos Severos utilizar 2.4g por kg de peso vivo. Casos de deficiência de Biotina: Dosagem: 1g/dia por animal, misturado a ração, durante 60 à 90 dias. Avestruz e Emas: Fornecer 5 g a 10 g / animal adulto durante 15 dias consecutivos misturado na ração, descansar Período: 1 semana e administrar por mais 15 dias consecutivos. * Descartar: Piolho e Gabusínia (sarna).

6 CLORETO DE COLINA 60% Características do produto O cloreto de colina pertence ao grupo das vitaminas hidrossolúveis complexo-b (vitamina B4). É especialmente utilizado na indústria de alimentos para animais, principalmente aves de capoeira e suínos, como um aditivo alimentar tradicional destinado a estimular o crescimento, reduzir a taxa de mortalidade, aumentar a eficácia alimentar, aumentar a produção de ovos e melhorar a qualidade da carne. Carência de cloreto de colina: cirrose, petéquias hemorrágicas nas jarretes ( circulação sg). Fórmula Cada 100 g contém: Cloreto de colina...60g Veículo q.s.p...100g Administração : Via oral misturado na ração. Dose: 25 g diárias por animal.

7 PANTOTENATO DE CÁLCIO (B5) Características do produto Conhecido também por Vitamina B5, ácido pantotênico é essencial para o metabolismo celular. Está envolvido na liberação de energia do carboidrato, na degradação e metabolismo de ácidos graxos, na síntese do colesterol, fosfolipídios, hormônios esteróides e porfiria para hemoglobina e colina. Fontes: Deficiência de vitamina B5: Excesso de vitamina B5: Doenças neurológicas, síndrome do ardor nos pés, lassidão, cefaléia, sonolência, náuseas, cãibras na região abdominal. Não há nenhum nível de toxidade conhecido. O ácido pantotênico está presente em todos os vegetais e animais. Fontes excelentes são: gema de ovo, rim, fígado e leveduras. Fontes satisfatórias: brócolis, carne bovina magra, leite desnatado, batata doce e melaço. Administração: Via oral na ração. Dose: 6 MG DIA por animal

8 VITAMINA B12 (Clanocobalamina) Características do produto Solúveis em água, absorvidas no intestino e transportadas através do sangue até os tecidos onde são utilizadas. O seu armazenamento no organismo é limitado, sendo o excesso eliminado por via renal.. É fundamental para a formação dos glóbulos vermelhos do sangue, logo, para a prevenção e o tratamento da anemia. Participa no metabolismo das proteínas, das gorduras e dos lipídios. Também é importante para a formação do DNA e do RNA, e para multiplicação e o crescimento das células. A carência de Vitamina B 12 causa: Anemia, cansaço, falta de apetite, falta de memória, depressão, irritabilidade e conseqüente perda de peso. A vitamina B12 está presente na carne, fígado, peixe, leite e seus derivados, ovo e levedura de cerveja, não existente nos vegetais. Administração: Via Oral. Dose: Suínos de 90 kg 120 mg diariamente na ração ou água de beber.

9 VITAMINA C (ÁCIDO ASCÓRBICO) CARACTERÍSTICA DO PRODUTO: É um poderoso anti-oxidante, neutraliza os radicais livres prevenindo assim o envelhecimento precoce e as doenças degenerativas, tais como, cancro, perturbações cardiovasculares, diabetes e artrite; estimula o sistema imunológico, aumentando a resistência a infecções. Impede a acumulação do colesterol nas artérias, favorece a síntese de colágeno, importante para a firmeza e regeneração dos tecidos, diminui a probabilidade de surgirem alergias. A carência de vitamina C pode causar: Escorbuto, maior tendência para infecções, cansaço, falta de apetite, perda de peso, dores na cabeça., tendências para hemorragias, dificuldades na cicatrização e edemas. A Vitamina C esta presente na acerola, kiwi, citrinos, salsa,couve-flor, couve de Bruxelas, brócolis, tomates, pimentas e batatas. Dose : 0, 75 e 150 g de vitamina C por tonelada de ração- frangos de corte

10 VITAMINA D3 (CALCIFEROL) CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO: É imprescindível para absorção e utilização do cálcio e do fósforo, sendo assim necessária para o crescimento, para o desenvolvimento normal dos ossos e dentes nas crianças, e para a prevenção de doenças como a osteoporose, o raquitismo e a osteomalácia. Participa na função das glândulas paratireóides, participa na produção de insulina, favorece o bom desempenho muscular. Lipossolúvel. A carência de Vitamina D pode causar: Osteoporose, osteomalácia, raquitismo, atraso no crescimento, fragilidade dentária e óssea e perturbações neuromusculares. Causa redução drástica no ritmo de crescimento dos animais n A Vitamina D esta presente nos laticínios, ovo, fígado, carne e peixes gordos. Dose: de UI diariamente via ração (oral)

11 VITAMINA E (ALFA-TOCOFEROL) CARACTERÍSITCAS DO PRODUTO Potente anti-oxidante natural que protege o corpo da ação nefasta dos radicais livres,, protegendo assim uma ruptura da membrana possuindo um efeito protetor do sistema cardiovascular, prevenindo o aparecimento de doenças coronárias, participa no funcionamento do sistema reprodutor, favorecendo a cicatrização da pele. Dietas deficientes em Vit. E No entanto, sabe-se que as glândulas endócrinas possuem alto nível desta vitamina, particularmente a hipófise. Trabalhos mostram que a vitamina E promove a liberação do FSH (hormônio folículo estimulante), do CTH (hormônio adrenocorcotrófico ) e do LH(hormônio luteinizante). Um problema muito comum em rebanhos leiteiros, a retenção de placenta, está relacionado à deficiência de vitamina. A carência de Vitamina E pode causar: Problemas circulatórios, problemas neuromusculares, fragilidade do cabelo e das unhas, perturbações a nível de reprodução. A vitamina E pode ser encontrada nos óleos vegetais, gérmen de trigo, avelãs, amêndoas, vegetais de folhas verdes (principalmente alface e espinafre), cereais integrais, tomate, ovas de peixe e ovo. Administração: Via oral. Dose: Mg, diariamente misturado na ração dos animais.

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