SENTENÇA. Os embargos são tempestivos, porque a embargante não foi intimada da complementação do auto de arrematação.

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1 Processo nº: ( ) I- relatório. SENTENÇA Elvira Cândida de Jesus Pereira, já qualificada, por meio de advogado, com fundamento nos arts. 746 e seguintes do CPC, opôs embargos à arrematação em desfavor do Centro de Formação de Condutores de Veículos Costa Ltda. e Banco Itaú S/A, alegando em síntese: Os embargos são tempestivos, porque a embargante não foi intimada da complementação do auto de arrematação. S/A. Irregularidade dos atos praticados pelo BEG e não pelo Banco Itaú Impenhorabilidade da pequena propriedade rural, nos termos do art. 5º, XXVI da Constituição Federal. Nulidade da avaliação por ofensa ao art. 681 do CPC. Ausência de intimação da avaliação e da hasta pública realizada. Inexistência de intimação do resultado do primeiro leilão. Em resumo, pela procedência dos embargos. Em decisão de f. 268, os embargos foram recebidos e determinada a

2 intimação dos embargados para impugnar. O Banco Itaú S/A apresentou impugnação de fls. 280/284, afirmando que a penhora foi regular, não há impenhorabilidade por força do art. 3º, V da Lei 8.009/90, o processo de execução encontra-se regular, requerendo a improcedência dos embargos. O Centro de Formação de Condutores de Veículos Automotores Costa Ltda., em impugnação de fls.286/307, afirmou que os embargos são intempestivos, a ocorrência da coisa julgada sobre a questão da penhorabilidade do imóvel, preclusão dos vícios anteriores mencionados, impossibilidade jurídica do uso dos embargos à arrematação, regularidade do processo de execução. A embargada apresentou manifestação. II- fundamentação. A matéria é exclusivamente de direito, sem necessidade de dilação probatória, cabendo o julgamento do processo no estado em que se encontra, por força do art. 330, I do CPC. repercussão nesta cidade. Nos últimos dias talvez, o presente caso tenha sido o de maior Os movimentos sociais organizados, professores, políticos, instituições religiosas, agentes públicos, estudantes, bancários, empresários, advogados, enfim, uma gama de entidades e pessoas postulando solução para o caso, por envolver um casal de pequeno produtor e uma grande instituição financeira. Confesso que fiquei surpreso com o movimento para a solução do caso, já que há tantos fatos mais graves nesta cidade e nunca vi qualquer mobilização social tão organizada, podendo citar casos de drogas entre jovens (não há local público para internação), problemas com crianças abandonadas,

3 saúde (ausência de várias especialidades médicas e UTI), educação, segurança pública (falta de IML ou perito, policiais militares, agentes da polícia civil, escrivães etc.), presídio lotado etc. Dentre deste contexto, fala-se de tudo e quase sempre o nome do Poder Judiciário é jogado na lama, inclusive o deste magistrado. Os faladores de plantão nem mesmo conhecem o processo de execução, não sabem que o processo judicial é público e disponibilizado para consultas, podendo verificar o que foi efetivado pelo magistrado e se há, como expressão utilizada por determinada pessoa, fraude ou maracutaia. A verdade é que o casal de produtor rural fez empréstimos em instituição financeira, deu a terra em garantia e não pagou a dívida. Em face do não pagamento do empréstimo, a instituição financeira executou a dívida, sem que os devedores apresentassem defesa, ocorrendo a hasta pública. Neste ponto, o Poder Judiciário apenas cumpriu o seu papel constitucional de resolver conflitos, aplicando corretamente a lei ao caso concreto. No que se refere ao magistrado, deixo bem claro que não conhecia as pessoas envolvidas no conflito, passei a conhecê-las após e não fiz a arrematação do bem, como dizem os faladores de plantão, primeiro porque sou proibido legalmente de fazê-lo e segundo porque não seria ético comprar algo em nome de terceiro. Infelizmente há na cidade de Catalão certa postura de falar mal das pessoas, na atualidade dos políticos e dos juízes, o que de certa forma, para aqueles que trabalham e são idôneos, é difícil de aceitar e conviver. Independentemente de tudo isso que ocorreu e está ocorrendo, o magistrado deve julgar o processo de acordo com a lei, sem preocupar com o desgaste social. O magistrado deve pautar pela sua consciência tranquila, cumprindo fielmente os preceitos da lei.

4 Também não cabe analisar no presente feito a questão do suposto envolvimento do Sr. Antônio Lino, que segundo informações passadas por terceiros, seria o dono da empresa que arrematou o imóvel (autoescola) e de duas outras empresas (funerária e parque de diversão), ainda que não estejam regularmente em seu nome, sendo que não arrematou o imóvel em nome próprio por ser ele devedor do Banco Itaú S/A (fato este confirmado pelo cadastro no SPG). A questão deverá ser analisada em outro feito, inclusive com possível quebra de sigilo bancário e fiscal, a fim de verificar a possível ocorrência dos fatos. A arrematação em nome de empresa de autoescola foi surpresa, já que a atividade a ser exercida no imóvel não seria própria de autoescola. Os embargos são tempestivos, mesmo porque toda matéria elencada é de ordem pública e, independentemente da tempestividade, deve ser analisada pelo juiz, com exceção da matéria já decidida, no caso específico, a questão da penhorabilidade do bem imóvel rural por força do art. 3º, V da Lei 8.009/1990, conforme decisão proferida na execução e confirmada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. Da análise do processo de execução. O processo de execução de título executivo extrajudicial deu início em Os devedores foram citados, não pagaram a dívida e nem apresentaram embargos. impostos pela lei. É evidente que o processo de execução deve seguir os trâmites Com o não pagamento da dívida, procedeu-se à penhora do bem dado em garantia, ou seja, a propriedade dos devedores. Não cabe aqui discutir a questão da impenhorabilidade do bem ainda que pequena propriedade isto porque referida matéria já foi objeto de análise judicial, com confirmação pelo Tribunal de Justiça.

5 Nas mudanças legislativas operadas no CPC, principalmente pelas leis /2006, /2005 e /2001, o processo passou a ser mais rápido, separando-se a execução por título extrajudicial do título judicial, quando neste caso passou a ser cumprimento da sentença. O processo de execução teve início na forma do que disciplinava o CPC e depois com as alterações impostas pela Lei /2006. No novo critério, o Oficial de Justiça será também o avaliador. Art A avaliação será feita pelo Oficial de Justiça (art. 652), ressalvada a aceitação do valor estimado pelo executado (art. 668, parágrafo único, inciso V); caso sejam necessários conhecimentos especializados, o juiz nomeará avaliador, fixando-lhe o prazo não superior a 10 (dez) dias para entrega do laudo. Art O laudo de avaliação integrará o auto de penhora ou, em caso de perícia (art. 680), será apresentado no prazo fixado pelo juiz, devendo conter: I a descrição dos bens, com seus característicos, e a indicação do estado em que se encontram; II o valor dos bens. Parágrafo único: Quando o imóvel for suscetível de cômoda divisão, o avaliador, tendo em conta o crédito reclamado, o avaliará em partes, sugerindo os possíveis desmembramentos. A avaliadora consignou o seguinte: Uma gleba de terras na Fazenda Ribeirão, neste município, contendo casa de morada e demais benfeitorias e uma área de há, sendo 3.75,00 há de cultura e há de campo, com 2-BF, do CRI local, de propriedade de JOÃO BATISTA PEREIRA e s/mr. ELVIRA CANDIDA DE JESUS PEREIRA. AVALIADA EM: R$ ,00 (Trezentos e cinquenta Mil Reais). Realmente, o laudo apresentado pela avaliadora é falho, em completo desrespeito aos preceitos do CPC. Neste sentido, o jurista Fredie Didier Júnior, em seu Curso de Direito Processual Civil, execução. Vol. 5. 2ª ed. Ed. Juspodvm p.617), observa: A avaliação é ato processual de grande importância no procedimento executivo.

6 É com base no valor alcançado pela avaliação que se fará a alienação do bem penhorado, por adjudicação, alienação por iniciativa ou por hasta pública. Há diversas regras jurídicas que têm como pressuposto de incidência o valor da avaliação. No laudo de avaliação, a avaliadora apenas transcreveu parte da matrícula, sem precisar a correta descrição dos bens, as características e o estado em que se encontravam. Não houve avaliação da casa, não houve indicação do valor do hectare ou a classificação da terra, bem como a individualização das supostas benfeitorias e a acessibilidade do imóvel. Também não foi sugerido, a possível divisão do imóvel, evitando-se que todo bem fosse à praça, resguardando-se o direito de moradia dos devedores. O professor Humberto Theodoro Júnior, em Curso de Direito Processual Civil, 41ª ed., volume II, ed. Forense, Rio de Janeiro, 2007, p. 350 e seguintes, elucida: Pela reforma efetuada por meio da Lei nº /2006, a avaliação dos bens penhorados deve acontecer, ordinariamente, no momento da realização da própria penhora, por ato do oficial de justiça. As hipóteses de estimativa por perito (avaliador) nomeado pelo juiz correspondem a exceções frente às atribuições normais do oficial de justiça previstas nos arts. 143, V, 652, 1º, e 680. De qualquer modo, seja realizada pelo oficial de justiça ou pelo avaliador nomeado pelo juiz, a avaliação sempre constará de laudo em que os bens penhorados serão descritos com observância dos requisitos previstos pelo art Quando o avaliador é o oficial de justiça, seu laudo integrará o auto de penhora. Um só documento conterá a constrição executiva (penhora e depósito) e a estimativa dos valores dos bens penhorados. Embora peça única, o auto deverá satisfazer as exigências legais tanto da penhora (art. 665) como do laudo avaliatório (art. 681). Como a execução deve ser realizada pela forma menos gravosa para o executado (art. 620), o avaliador, quando o bem penhorado for imóvel suscetível de cômoda divisão, deverá avaliá-lo por partes, sugerindo os possíveis desmembramentos. É que, às vezes, o fracionamento facilitará o praceamento, e, outras vezes, bastará a alienação de uma parte do imóvel para, eventualmente,

7 proporcionar numerário suficiente para a realização do crédito exequendo. A ofensa legal é taxativa e motivo suficiente para anular a praça, em face do prejuízo ocorrido, consoante inteligência do art. 694, 1º, I do CPC. Como os devedores não apresentaram embargos, não houve impugnação sobre o valor da avaliação e nem manifestação do Poder Judiciário sobre referido ponto, sem esquecer que a embargante não estava representada no processo de execução. APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À ARREMATAÇÃO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA INÉRCIA DO PODER JUDICIÁRIO. PRELIMINAR REJEITADA. LAUDO DE AVALIAÇÃO. NECESSIDADE DE INTIMAÇÃO. PRECLUSÃO. INOCORRÊNCIA. (...) II Em razão das consequências jurídicas que decorrem da avaliação e consequente fixação do preço dos bens arrematados, impõe-se sejam as partes intimadas do laudo de avaliação. III Não ocorrendo preclusão da matéria objeto do procedimento executivo, a anulação do processo de arrematação é medida que se impõe, nos termos do art. 694, 1º, inciso I, do CPC. IV. (TJ/GO, 3ª Câmara Cível, Apelação Cível nº /188, Rel. Des. Geraldo Gonçalves da Costa, DJ 434 de 06/10/2009). É de se ressaltar que se a execução encontra-se contaminada pelas nulidades de que cogita o art. 618, seu reconhecimento não dependerá de embargos nem à execução, nem à arrematação. Poderá ser feito a requerimento simples do devedor ou de ofício pelo juiz (STJ, 3ª T., Resp SP, rel. Min. Waldemar Zveiter, ac , RSTJ 40/447). Não se vale aqui posicionar pela ausência de segurança jurídica, isto porque para além da segurança jurídica, o juiz deve zelar pela correta aplicação da lei, pela moralidade e ética e, acima de tudo, ser justo. Não se pode perder de vista de que quem arremata bem em hasta pública, não é parte do processo e está sujeito a ver o lance não ser aceito ou não concretizar o negócio, já que a arrematação somente não pode ser desfeita ou anulada por vontade do arrematante e não por terceiro, tanto que há o uso de embargos à arrematação, a possibilidade de anular o ato judicial de ofício ou o uso de ação ordinária. Faz parte do negócio de arrematar ter a possibilidade da arrematação ser anulada, sem que isso seja algo desrespeito para aquele que arrematou ou desgaste para o Poder Judiciário.

8 ( ) O aperfeiçoamento da arrematação não obstaculiza o reconhecimento do vício, por força do disposto no parágrafo único do art. 694 do CPC preceitua que esta se desfaz por vício de nulidade, mesmo após a assinatura do respectivo auto, sendo despicienda, inclusive, a impugnação à avaliação (TJMG, 13ª Câmara Cível, Agravo de Instrumento nº /001, Rel. Des. Elpídio Donizetti, julgado em 10/8/2006, publ. DJ de 15/9/2006). Como o laudo da avaliadora não foi preciso e ofensivo aos preceitos do CPC, o que causou nulidade absoluta e prejuízo para os devedores, de forma também reflexa, a avaliação não correspondeu a realidade, ou seja, o valor encontrado pela avaliadora foi bem inferior ao de mercado. À guisa de ilustração, em conversa informal com pessoas que são entendidas em avaliação de terra, afirmaram-me que referida gleba, em face de sua localização, o tipo de solo, as edificações e benfeitorias, o tamanho etc., tinha um valor mínimo de R$ ,00 (seiscentos mil reais). Neste contexto, o valor da arrematação foi de R$ ,00, quando a avaliação foi de apenas R$ ,00. Sem sombra de dúvida, a arrematação, que aconteceu na primeira hasta pública realizada, foi também irregular, por ser o preço vil, ou seja, a gleba de terra foi arrematada por aproximadamente 35% (trinta e cinco por cento) do valor de mercado, causando sérios prejuízos aos pequenos produtores. O preço vil é perceptível por este magistrado, que se encontra nesta comarca, conhecendo a realidade dos fatos e tem noções de valores. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART.544, CPC. EXECUÇÃO FISCAL. NULIDADE DE ARREMATAÇÃO. ARREMATAÇÃO DE BEM POR PREÇO VIL. NULIDADE. PRECEDENTES. 1. O preço de arrematação do bem, quando inferior ao da metade do valor da avaliação, caracteriza-se como preço vil. (Precedentes: REsp /SP, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 06/08/2009, DJe 17/08/2009; AgRg no REsp /SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/06/2009, DJe 27/08/2009; AgRg no Ag /SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 28/04/2009, DJe 15/05/2009; AgRg no REsp /SP, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/02/2009, DJe 16/03/2009) 2. No entanto, "dada a inexistência de critérios objetivos na conceituação do preço vil, repudiado pelo nosso direito para que não haja locupletamento do arrematante à causa do devedor, certo é que o mesmo fica na dependência, para a sua caracterização, de circunstâncias do caso concreto, no qual peculiaridades podem

9 permitir uma venda até mesmo inferior à metade do valor em que foram avaliados os bens" (REsp nº /SP, Rel. Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, DJ de ). 3. In casu, o acórdão consignou (fls. 92/93), in verbis: Com efeito, desarrazoado admitir que pudesse configurar na hipótese o valor ofertado pelo arrematante como preço vil. Admitir-se-ia eventualmente sua ocorrência se a pretendente lograsse bem demonstrar por meio de circunstâncias fundadas a ocorrência do vício apontado, não se prestando para esse fim meras conjecturas ou comparações aleatórias e vagas três valor da avaliação e valor de arrematação.(...) A par disso, os bens tiveram lanço apenas no 4º leilão (fls. 26) e até então a apelante nenhuma providência adotou no sentido de remir a execução. (...) Se o valor então no correspondente ao percentual de aproximadamente 33% teria deixado de ser plausível ou ideal, nada existe em realidade que demonstrasse qual o seria, de modo que se a devedora não se desvencilhou do ônus processual qu lhe cabia, resta vaga e desvaliosa sua impugnação. 4. Destarte, consideradas as peculiaridades do caso sub judice, tem-se pela não caracterização de preço vil. (Precedentes: AgRg no REsp /SP, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/10/2007, DJ 19/12/2007; REsp nº /SC, Rel. Min.JORGE SCARTEZZINI, DJ de ; REsp nº /SP, Rel. Min. CASTRO FILHO, DJ de ; REsp nº /SP, Rel. Min. MILTON LUIZ PEREIRA, DJ de ) 5. Agravo regimental desprovido. (AgRg no Ag /SP, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 04/03/2010, DJe 22/03/2010) I - O aresto embargado não se manifestou acerca da possível ocorrência de preclusão para se impugnar a arrematação, quando já efetuada a hasta pública, arrematado o bem e expedida carta de arrematação. II - O acórdão a quo consignou que a arrematação se deu por preço vil e, na esteira da jurisprudência desta Corte, a arrematação nessas condições configura nulidade atacável pela via da ação anulatória, ainda que não tenha havido insurgência por meio de embargos à arrematação, mormente em se tratando de caso em que já expedida carta de arrematação. Diante disso, não há que se falar em preclusão na hipótese em exame, na qual o executado se utilizou da aludida ação anulatória para desconstituir a arrematação efetuada. Precedentes: REsp /SC, Rel. Ministra ELIANA CALMON, DJ de ; REsp /RS, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, DJ de ; REsp /DF, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, DJ de ; REsp /SC, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, DJ de ; AgRg nos EDcl no Ag /SP, Rel. Ministro LUIZ FUX, DJ de e REsp /PR, Rel. Ministro CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, DJ de (EDcl no REsp /RS, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/08/2008, DJe 27/08/2008). EXECUÇÃO - FALTA DE INTIMAÇÃO DA CONTA E DA AVALIAÇÃO CERCEAMENTO DE DEFESA PROCESSO ANULADO. A falta de intimação da conta da dívida constitui cerceamento de defesa porque retira dos devedores o direito de impugná-la, e impede que exerçam o direito a remissão. Isto porque remir a execução (CPC, art. 651) os devedores precisam conhecer o correto valor da dívida para que possam pagar ou consignar a importância do débito. Igualmente constitui cerceamento de defesa a falta de intimação dos devedores do laudo de avaliação de seu patrimônio possuem eles o direito a impugnar a avaliação caso nela haja alguma incorreção ou subestime realmente o valor dos bens penhorado. A expropriação de bens dos devedores, mediante o processo de execução, precisa observar o direito ao contraditório e a ampla defesa. Precedentes do STJ. Agravo provido para anular parcialmente o processo. (TARS, 1ª CC, AI nº , Rel. Juiz Ari Darci Wacholz, J. 03/12/1996). A presente nulidade pode e deve ser reconhecida de ofício, inclusive

10 poderia ter sido efetivada dentro da execução, por ser matéria de ordem pública. A respeito do tema, veja-se a lição do Ilustre Professor Humberto Theodoro Júnior, na obra "Curso de Direito Processual Civil", vol. II, 41ª edição, Editora Forense, Rio de Janeiro, 2007, página 245, deixa claro que: "A nulidade é vício fundamental e, assim, priva o processo de toda e qualquer eficácia. Sua declaração, no curso da execução, não exige forma ou procedimento especial. A todo o momento o juiz poderá declarar a nulidade no feito, tanto a requerimento da parte, como ex officio. Não é preciso, portanto, que o devedor utilize os embargos à execução. Poderá argüir nulidade em simples petição, nos próprios autos da execução" Em face do reconhecimento da nulidade, despicienda se faz a análise da questão da intimação dos devedores para a praça, já que a devedora Elvira Cândida de Jesus Pereira não tinha advogado constituído na execução e a carta de intimação da hasta pública não foi assinada por ela. A questão é controvertida, mormente por ter sido a devedora Elvira citada pessoalmente e não ter apresentado embargos, o que se traduz em prosseguimento dos atos sem intimação. Apesar disso, os julgamentos recentes posicionam pela nulidade. "EMBARGOS À EXECUÇÃO - Omissis - PENHORA - Intimação obrigatória, não obstante configurada a revelia, por se tratar de regra especial do processo executivo, que evita afronta às questões de ordem pública e é consentânea com o devido processo legal e com o princípio da menor onerosidade do devedor - Recurso parcialmente provido, com determinação." (Al , rel. Des. Rubens Cury, 18ª Câmara de Direito Privado do TJ/SP, j ). "CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. ARREMATAÇÃO. Omissis. ALEGAÇÃO DE NULIDADE POR FALTA DE INTIMAÇÃO DA PENHORA. PROVIDÊNCIA EFETIVAMENTE NÃO REALIZADA. A JUSTIFICAR O RECONHECIMENTO DO VÍCIO. ABERTURA DO PRAZO PARA IMPUGNAÇÃO QUE SE DETERMINA. RECURSO PROVIDO. NESSA PARTE. A constatação de que não houve regular intimação da penhora, inviabilizando a aplicação do princípio do contraditório, constitui nulidade absoluta. O seu reconhecimento determina a anulação do atos expropriatórios e a abertura do prazo para impugnação. Omissis." (Al , rel. Des. Antonio Rigolin, in 31ª Câmara de Direi to Privado, j. Em ). 1. Os efeitos da revelia, extensivos à fase de execução, não se aplicam à hipótese. A intimação da constrição é providência o b r i g a t ó r i a, que se coaduna com as regras especiais que regem a penhora, insertas nos artigos 659

11 e seguintes do CPC e com os princípios do devido processo legal, ampla defesa e contraditório, previstos no ar t. 5ºo, LIV e LV da CF/ Suprimir a intimação - especialmente estando o executado em local conhecido ensejaria óbice à abertura de prazo para oferecimento de impugnação, ao direito de defesa e à arguição de eventual impenhorabilidade, proporcionando ainda futuro reconhecimento de nulidade, em prejuízo ao encerramento célere do processo e restauração do direito reconhecido. 3. A avaliação do imóvel em questão não demanda conhecimentos especializados que justifiquem em a nomeação de perito, podendo ser feita por oficial de justiça, segundo a regra geral do art. 680 do CPC, que poderá se valer de estudo comparativo com outras unidades condominais localizadas no mesmo prédio, ou por pesquisas imobiliárias da região. A providência, ademais, atende ao princípio da menor onerosidade. relatados e discutidos estes autos de Agravo de' Instrumento n , da Comarca de São Paulo, em que é agravante CONJUNTO JARDIM DO RENO sendo agravado PEDRO PAULO SAGIO (ESPÓLIO) (REVEL), REINALDO CALDAS RELATOR DESIGNADO. Também deixo de analisar a questão da apresentação correta do débito pela instituição financeira, que possibilitaria a remissão da dívida por parte dos devedores ou familiares, antes da assinatura da carta de arrematação, já que pelo posicionamento do Tribunal de Justiça de Goiás tal questão também é de nulidade absoluta. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CÁLCULOS ATUALIZADOS APRESENTADOS PELO CREDOR. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO DO DEVEDOR. ADJUDICAÇÃO DEFERIDA A TERCEIRO. IMPOSSIBILIDADE. DEVEDOR TEVE PRIVADO SEU DIREITO DE EXERCER A REMIÇÃO DA EXECUÇÃO. I Apresentada a atualização do débito pelo credor é imperioso oportunizar a manifestação do devedor, sob pena de violar o princípio do contraditório. II A remição da execução é um direito do devedor consagrado no artigo 651 do Código de Processo Civil, de modo que antes de autorizar a adjudicação do bem, o juiz deve intimar o executado para manifestar seu interesse em remir a execução, permitindo-lhe preservar o bem penhorado em seu patrimônio. III Além do credor, detém legitimidade para a adjudicação do bem apenas aqueles sujeitos previstos no artigo 685-A, 2º, do Código de Processo Civil, dentre os quais não encontram-se terceiros desinteressados na execução. AGRAVO CONHECIDO E PROVIDO. (TJGO, 6ª CC, AI nº , Des. Fausto Moreira Diniz, DJ nº 800 de 14/04/2011). Com o reconhecimento da nulidade do laudo de avaliação, as demais questões elencadas de nulidade não serão analisadas. III- dispositivo. Ante o exposto, com fundamento nos artigos 620, 631, 681, e seguintes do Código de Processo Civil, julgo procedentes os embargos à arrematação, a fim de decretar a nulidade da hasta pública.

12 arrematação. Expeça-se mandado de cancelamento do registro da carta de Deixo de condenar os embargados em custas e honorários de advogado,em razão de que não tiveram responsabilidade pelos fatos. Determino a devolução do dinheiro para a arrematante, bem como oficie-se ao Município de Catalão, ao Cartório de Registro de Imóveis e ao Leiloeiro para que devolvam os valores percebidos. da arrematante. Expeça-se alvará de levantamento da quantia depositada em favor Determino que seja traslada cópia da presente para a execução, a fim de determinar novas providências. Sem custas. Catalão, 20 de abril de Antenor Eustáquio Borges Assunção. Juiz de Direito.

NULIDADE POR FALTA DE INTIMAÇÃO DA AVALIAÇÃO.

NULIDADE POR FALTA DE INTIMAÇÃO DA AVALIAÇÃO. NULIDADE POR FALTA DE INTIMAÇÃO DA AVALIAÇÃO. A inexistência de intimação para o devedor se manifestar em relação à avaliação realizada implica em nulidade do processo. Esse fato macula de nulidade a arrematação

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