Maíra Gomes Prestes 1 Marco Ogê Muniz 2 Luiz Fernando Gonçalves de Figueiredo 3 INTRODUÇÃO

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1 INOVAÇÃO SOCIAL: UMA OPORTUNIDADE PARA PROJETOS DE DESIGN SUSTENTÁVEL - CASO DE APLICAÇÃO DA FERRAMENTA DESIS EM SANTO ANTÔNIO DE LISBOA, FLORIANÓPOLIS, BRASIL SOCIAL INNOVATION: AN OPPORTUNITY FOR SUSTAINABLE DESIGN PROJECTS CASE OF DESIS TOOL APPLICATION AT SANTO ANTÔNIO DE LISBOA COMMUNITY, FLORIANÓPOLIS, BRAZIL Maíra Gomes Prestes 1 Marco Ogê Muniz 2 Luiz Fernando Gonçalves de Figueiredo 3 RESUMO: Santo Antônio de Lisboa é uma comunidade de remanescentes açorianos localizada em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil que, como muitas outras no mundo, permeia cultura por gerações. A organização em torno da produção de farinha de mandioca identificada nessa comunidade envolve aspectos sociais, ambientais e econômicos de um desenvolvimento local sustentável e pode ser destacada como uma inovação social. O presente artigo relata o caso de aplicação da ferramenta DESIS dentro da comunidade de Santo Antônio, junto ao Núcleo de Abordagem Sistêmica do Design (NAS DESIGN) da Universidade Federal de Santa Catarina, cujas atividades fazem parte do DESIS-BRAZIL, conectado a rede DESIS-Internacional. Da mesma forma, descreve o entendimento da inovação social em comunidades criativas como oportunidade para desenvolver projetos de design sustentável e constituir processo de inovação passível de ser aplicado a outras organizações. Por fim, demonstra indicadores de sustentabilidade retirados do caso de Santo Antônio como resultado de pesquisa qualitativa (entrevista e observação) e formula uma estrutura que explica o processo de design para extrair produtos (tangíveis/ intangíveis) da inovação social. PALAVRAS-CHAVE: Inovação. Design Sustentável. Comunidades criativas. Desenvolvimento local. DESIS. ABSTRACT: Santo Antônio de Lisboa is a community of azorean remaining in Florianópolis, Santa Catarina, Brazil, like many others in the world permeates culture through generations. The organization of cassava flour production identified in this community involves social, environmental and economic aspects of a sustainable local development, which can be highlighted as a social innovation. This paper reports the application case of the DESIS tool inside the community of Santo Antônio, with the Systemic Approach of Design Nucleus (NAS DESIGN), whose activities are part of DESIS-BRAZIL, connected to DESIS-International network. In addition, it demonstrates the understanding of social innovation inside the creative communities as an opportunity to develop sustainable design projects and to constitute innovation process that can be applied to other organizations. Ultimately, it shows indicators of sustainability pointed out of the Santo Antônio s case as a result of qualitative research (interview and observation) and formulates a framework that explains the design process to extract products (tangible/intangible) of the social innovation. KEY WORDS: Innovation. Sustainable design. Creative communities. Local development. DESIS. INTRODUÇÃO 1 Bacharelado em Design Habilitação Design Gráfico. Núcleo de Abordagem Sistêmica do Design (NAS DESIGN), Universidade Federal de Santa Catarina UFSC. E- mail: magprestes@gmail.com 2 Mestre em Design e Expressão Gráfica. Núcleo de Abordagem Sistêmica do Design (NAS DESIGN) - UFSC. marcooge@gmail.com 3 Doutor em Engenharia de Produção. Núcleo de Abordagem Sistêmica do Design (NAS DESIGN) - UFSC. E- mail: lff@cce.ufsc.br

2 O termo sustentabilidade 4 é cada vez mais lembrado como meta estratégica de empresas, organizações e governos. O intuito é adequá-los a um mundo de constantes mudanças, que busca condições mais favoráveis no âmbito sócio-econômico ambiental. O progresso tecnológico traz soluções para o viés econômico-ambiental, mas parece ter dificuldades em alcançar o nível social em uma escala global. Em paralelo, o desenvolvimento local de comunidades vem ganhando destaque, devido sua capacidade de envolver pessoas em um objetivo comum. Essas comunidades criativas (Manzini, 2008), mobilizam seus componentes em torno de atividades produtivas, o que desponta em inovação social, por serem capazes de trazer melhorias em níveis econômicos, ambientais e sociais. Dentro desse contexto, o design encontra-se como uma potente ferramenta estratégica que companhias podem usar para ganhar uma sustentável vantagem competitiva (STAMM, 2008, 17), já que seus conhecimentos projetuais permitem observar e analisar a organização da comunidade e criar, a partir disso, novas tecnologias e técnicas de produção. A inovação torna-se possível, de acordo com Manzini (2008), pela ação humana dentro de comunidades e o design é capaz de potencializar seu desenvolvimento, através do entendimento de suas formas criativas de organização/produção, o que possibilita a criação de conhecimentos, técnicas e ferramentas a serem aplicadas a demais organizações. O presente artigo relata a aplicação da ferramenta DESIS dentro da comunidade de Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis, Brasil, junto com a Universidade Federal de Santa Catarina e o Núcleo de Abordagem Sistêmica do Design (NAS DESIGN), cujas atividades fazem parte do DESIS-BRAZIL, que é conectado à rede DESIS-Internacional. Da mesma forma, descreve, por meio de uma abordagem sistêmica, o entendimento da inovação social presente na comunidade como oportunidade de inovação a outras organizações, já que, através do design, é possível replicar métodos, conhecimentos e técnicas aprendidas. Por fim, demonstra indicadores de avaliação da sustentabilidade retirados do caso de Santo Antônio como resultado de pesquisa qualitativa (entrevista e observação) e formula uma estrutura que explica o processo de design para extrair produtos (tangíveis/ intangíveis) da inovação social. CONTEXTO A farinha de mandioca é um produto tipicamente brasileiro, encontrado no domínio dos índios pelos portugueses que no Brasil chegaram. Os açorianos, nome dos portugueses 4 O termo sustentabilidade vem sendo interpretado e conceituado de diversos modos para se enquadrar como estratégia de organizações.

3 provindos da Ilha de Açores, que chegaram à Florianópolis, se interessaram pelo cultivo e consumo da mandioca. Para transformar a mandioca em farinha, os portugueses adaptaram as máquinas dos engenhos movidos por água e vento de Portugal, criando máquinas movidas pela tração de bois. Surgiu, assim, o engenho de farinha. Hoje, a farinhada como é chamada localmente a produção de farinha já não tem valor estritamente comercial, mas também cultural, pois mantém as tradições locais, continua envolvendo os moradores da comunidade no plantio da mandioca e na produção da farinha, além de ser motivo de festas e encontros culturais de Santo Antônio de Lisboa. O benefício da farinha é gerado pela organização social que se mantém durante gerações, permeando a cultura local indígena do consumo da mandioca e portuguesa com os engenhos provindos de Portugal. Envolve pessoas de todas as idades da comunidade: adultos (homens, mulheres), idosos e crianças. COMUNIDADES CRIATIVAS O empreendimento social em torno da produção da farinha, fonte de benefícios culturais e econômicos, e que envolve os moradores de Santo Antônio de Lisboa em busca de fins comuns, faz dessa comunidade uma comunidade criativa. De acordo com Meroni (2007, p. 14), comunidades criativas são profundamente enraizadas em um lugar, fazendo bom uso das fontes locais e, direta ou indiretamente, elas promovem novas formas de trocas sociais 5. Manzini (2008) defende que as formas de organização social que valorizam as iniciativas criativas, e que destacam capacidades e conhecimentos intrínsecos às pessoas, encontram-se cada vez mais valorizadas, na busca por um desenvolvimento de vida sustentável. Santo Antônio de Lisboa indica que o valor da co-criação da farinha se fortalece não apenas nas vantagens econômicas, mas também pelo envolvimento emocional, que estimula a criação de significado e histórias memoráveis a essas pessoas. Isso se torna um diferencial importante a esse tipo de comunidade, que busca nas tradições de sua cultura fonte de inspiração pra mover um ciclo de produção. Estratégias de relacionamento em rede tem a vantagem dual de ser capaz de produzir experiências positivas e significativas ao mesmo tempo para a comunidade e para o indivíduo 6. (MERONI, 2007, p. 10) O envolvimento em torno do sistema produtivo da farinha de mandioca enquadra os moradores de Santo Antônio como atores sociais; homens plantam e colhem a mandioca, mulheres descascam e moem o vegetal, idosos secam a farinha e fazem alimento, crianças 5 Tradução dos autores. 6 Tradução dos autores.

4 participam em todo o processo. Dentro desse contexto, há destaque para o ganho psicológico adquiridos por essas pessoas e a disseminação de moral dentro da comunidade, que transparece ideais culturais, históricos e pedagógicos entre adultos e jovens. A divisão do trabalho dentro da comunidade criativa é identificada segundo Durkheim (2008) e tem a função de desenvolver diferentes atividades (especialização), que atendam as necessidades e adequações individuais de cada ator social. Durkheim (2008) defende a moral como fator integrador de uma comunidade, que gera solidariedade e faz com o que o Homem conte com o outrem. O homem só é um ser moral porque vive em sociedade, pois a moralidade consiste em ser solidário de um grupo e varia de acordo com essa solidariedade. Façam desaparecer toda vida social, e a vida moral desaparecerá ao mesmo tempo, não tendo mais objeto a que se prender. (DURKHEIM, 2008, p. 421). Essa consideração merece destaque, já que o que mantém a comunidade criativa viva e pulsante são as pessoas que a constituem. A individualização e especialização de atividades dentro da comunidade, que compartilha uma mesma moral (fator integrador), geram um sentimento de respeito e valorização do indivíduo, o que fortalece o grupo, por ser identificado como provedor dessa satisfação individual e social. Dessa análise, é possível afirmar que o prazer relacionado ao trabalho é fonte de integração social e resulta na melhor qualidade de seu desenvolvimento e produção. Peter Hancock (2005) introduz o conceito de Hedonomia, no qual defende ser possível visar no desenvolvimento de sistemas de trabalho suas características prazerosas, o que favorece para o melhor desempenho do grupo. Quando o sistema atinge funcionalidade e usabilidade, ele pode então ser projetado para preencher as necessidades psicológicas e sociais mais frágeis do usuário, como suas necessidades de pertencer, de atingir, ser competente e independente, assim interagindo em uma experiência totalmente prazerosa 7. (HANCOCK et al, 2005, p.4). Pessoas mais envolvidas, satisfeitas e, por fim, felizes, influenciam positivamente uma cadeia de acontecimentos dentro do ambiente em que se encontram. A vivência de interação social dentro da comunidade de Santo Antônio de Lisboa se destaca como um dos principais estímulos motivacionais a essas pessoas, que buscam no contato diário fonte de conhecimento e entretenimento. Comunidades envolvidas em sua divisão de trabalho, que compartilham uma mesma moral, fonte de relações sociais, que fortificam o envolvimento emocional e significativo 7 Tradução dos autores.

5 entre pessoas, tornam-se alvos difíceis a uma globalização, que busca ver os indivíduos como cidadãos globais. Stamm (2008) identifica as considerações de Rugman (2000), que defende que a maior parte das atividades comerciais atua na escala regional em comparação à global. (STAMM, 2008, p. 70). Dessa forma, as organizações devem mover seu foco de atenção ao que gera sucesso e desenvolvimento local, em detrimento pelo aceite da escala global. O DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTÁVEL Hoje os movimentos localizados e endógenos de mudança e desenvolvimento se destacam em paralelo a um acelerado processo de globalização e integração econômica. Um dos muitos paradoxos o qual se depara nosso interessante tempo histórico e o relançamento de o local na era do global 8. (BUARQUE, 2002, p. 25 apud Castells, 1998, p. 9). De acordo com Buarque (2002), o desenvolvimento local é um processo endógeno de mudança, que propicia o dinamismo econômico e a melhoria da qualidade de vida em pequenas unidades territoriais e agrupamentos humanos. A definição de sustentável está relacionada à possibilidade de continuidade dos aspectos econômicos, sociais e ambientais dentro da sociedade humana, preservando condições viáveis e dignas de sobrevivência às gerações futuras. Sendo assim: a atividade econômica, o meio ambiente e o bem-estar global da sociedade formam o tripé básico no qual se apóia a ideia desenvolvimento sustentável. O desenvolvimento sustentável só pode ser alcançado se estes três eixos evoluírem de forma harmoniosa (BCSD, 2007, p. 3). Santo Antônio de Lisboa indica um caso de desenvolvimento local sustentável. Este depende da capacidade de os atores e a sociedade locais se estruturarem e se mobilizarem, com base nas suas potencialidades e na sua matriz cultural, para definir e explorar suas prioridades e especificidades (BUARQUE, 2002, p. 30). No caso de Santo Antônio, Djalma Theodoro Dias, dono do engenho de farinha, é ator social identificado como um Empreendedor Social (Social Entrepreneurship), já que utiliza de seus negócios e de sua liderança como forma de contribuição para o desenvolvimento local (SCHWAB, 2008). Suas ações de motivar e movimentar o grupo de moradores da região na produção de farinha é uma iniciativa inovadora, o que articula as potencialidades locais e exprime em resultados sociais, culturais e econômicos. As propostas contemporâneas de desenvolvimento como o desenvolvimento sustentável tendem a aumentar a importância e necessidade do 8 Tradução dos autores.

6 planejamento como um instrumento fundamental para orientar o futuro. (BUARQUE, 2002, p. 23). Dessa forma, identifica-se a importância de um planejamento (que posteriormente será abordado como design) e um processo de inovação na comunidade, em que há um envolvimento social em torno de um sistema produtivo, que também gera benefícios econômico-ambientais. INOVAÇÃO SOCIAL: OPORTUNIDADE PARA O DESIGN SUSTENTÁVEL A comunidade de Santo Antônio de Lisboa desponta com uma inovação social em sua organização em torno da produção da farinha de mandioca, refletindo em benefícios econômicos, culturais e pró ambientais. Comunidades criativas, que tem um desenvolvimento sustentável local e, fazem disso uma inovação social, merecem ser destacadas, pois podem vir a serem ótimos modelos sociais de como desenvolver processos organizacionais. O design vem se integrando na crescente preocupação com as questões de sustentabilidade e participa como valor efetivo de desenvolvimento social, econômico e tecnológico. Segundo Bonsiepe (1997, p. 15), o termo design se refere a um potencial ao qual cada um tem acesso e que se manifesta na invenção de novas práticas da vida cotidiana. A mudança de percepção da sociedade quanto às questões de sustentabilidade tem reflexo na prática do design que, de acordo com Manzini (2008a), também deve se inserir num estágio de modificação. O conceito de design sustentável surge, então, com o movimento pró sustentabilidade que contempla não apenas aspectos ambientais, mas também a condição de vida dos consumidores que, sob a ótica da justiça social do bemestar, devem ter acesso a produtos economicamente módicos e seguros à sua saúde, cumprindo uma função de ordem planetária e humanista: trazer o bem-estar e a satisfação a quem os utiliza (MAU, 2010, p. 118). Assim, o design é uma potente ferramenta para a sustentabilidade, como estratégia competitiva às empresas, que podem ganhar não apenas com o desenvolvimento de novos produtos, mas também com a adequação destes à realidade ambiental, econômica e social de onde são inseridos. O processo de inovação acontece quando se aproveita a criatividade gerada por uma comunidade: analisa suas ideias e formas de organização e, então, implementa e coloca em prática os produtos gerados, o que pode ser adaptado a outros casos. ABORDAGEM SISTÊMICA DO DESIGN E APLICAÇÃO DO DESIS

7 O designer estabelece a interface entre mercado e comunidade, em que se apropria de novas tecnologias e as incorpora aos seus projetos como modo de oferecê-las a sociedade. (MUNIZ, 2008). A relação inversa é mais adequada para a perspectiva da inovação social, em que o designer direciona seu foco de visão para a sociedade e observa a partir de soluções nascidas em seu cerne para, com base nisso, oferecer tecnologias que dão suporte para o desenvolvimento dessas soluções. A ferramenta DESIS possibilita o registro das inovações sociais de diversas partes do mundo, já que é uma rede de escolas de design e outras escolas, instituições, companhias e organizações não-lucrativas interessadas em promover e dar suporte ao design para inovação social e sustentabilidade 9 (DESIS, 2010). O projeto de aplicação da ferramenta DESIS foi coordenado pelo Núcleo de Abordagem Sistêmica (NAS DESIGN) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Sua aplicação é dividida em seis etapas: (1) inicia um primeiro contato com a comunidade, normalmente buscada pelo Empreendedor Social, que vê potencial de inovação em sua localidade; (2) o grupo de pesquisa visita local tirando fotos e recolhendo informações preliminares; (3) é assinado um Consent Agreement Model, onde ficam claras as intenções do grupo de pesquisa e é permitida a publicação da inovação social identificada; (4) é realizada uma entrevista com o líder da comunidade, com o intuito de conhecer a iniciativa, a economia e as perspectivas sociais, econômicas e ambientais da comunidade; (5) é feito o registro completo da inovação social e da comunidade criativa; por fim, (6) é organizado um arquivo digital que contenham todas as fotos, que expressem as atividades desenvolvidas pela comunidade criativa. Nesse caso, foi utilizada uma estratégia de design que pudesse dar conta de todas as complexas interações que a comunidade realizava. Então, optou-se pela abordagem sistêmica do design, ou seja, uma abordagem na qual o design é utilizado como um processo holístico. Nela, o foco se transfere do produto para o sistema. Assim, foram analisados todos os fatores que exerciam influência significativa para o desenvolvimento local. Para a atuação do design em comunidades criativas, Manzini (2008) propõe três formas de interação: (a) Bottom-up: pela participação ativa das pessoas interessadas; (b) Top-down: pela intervenção de instituições externas; (c) Peer-to-peer: troca de informações entre organizações similares. Dessa maneira surgiu a primeira forma de interação, top-down, na qual o NAS DESIGN UFSC foi à instituição externa, e interveio na comunidade. Logo em seguida o NAS DESIGN exerceu uma segunda interação, peer-to-peer, situação em que sua equipe se dirigiu a região 9 Conceito retirado de acessado em 20 de maio de 2010.

8 de Santo Antônio de Lisboa para conhecer sua situação in loco. Nesse grau de interação, tanto a comunidade quanto a equipe do laboratório se encontraram no mesmo nível. Isso fez com que a troca de informações entre os pares fosse mais direta e efetiva. As novas identificações foram impulsionadas pelo terceiro grau de interação, bottom-up, no qual a população da região exerceu influência sobre a entidade externa (NAS DESIGN) através das suas atividades. Esta última situação demonstra que existe uma inversão da tendência global influencia local : os resultados dos empreendimentos e das habilidades de certas pessoas da comunidade criativa que têm um saber-fazer e pensar diferentes e que também colocam formas diferentes de organização em ação geram interferência na organização que a analisa, constituindo o processo de inovação e, assim, contribuindo para a criação de conhecimento científico e ferramentas de gestão. Figura 1 Abordagem sistêmica do design O PROCESSO DE DESIGN APLICADO À INOVAÇÃO SOCIAL O projeto teve a participação científica do grupo de pesquisa NAS DESIGN, em colaboração com a comunidade de Santo Antônio de Lisboa (empreendedor social e atores sociais). Somando a isso os conhecimentos em design e os resultados obtidos (tangíveis/intangíveis) com seu desenvolvimento, permite-se compreender o conjunto de ações divididas em 5 etapas de uma estrutura. O processo de design para inovação social pode

9 vir a se tornar uma metodologia, que permite a criação de produtos de uma inovação social, através da gestão do design sustentável. Figura 2 Processo de design para inovação social Há uma pesquisa preliminar junto à Universidade, o que permite visitar a comunidade já com um planejamento de como agir e coletar informações. Junto à comunidade há convívio social, troca de informações e insights surgem como resposta aos problemas identificados. Em seguida, identificam-se as possibilidades de produtos como possíveis soluções. Finaliza-se o processo com a avaliação de resultados. A coleta e registro de dados foram feitos através da aplicação da ferramenta DESIS e abordagem sistêmica. Optou-se, também, por uma pesquisa qualitativa de entrevista com o Empreendedor Social e observação das condições e perspectivas locais, com o intuito de se elaborarem premissas dentro do espectro social, ambiental e econômico de uma possível inovação social. A partir da confirmação dessas premissas, surgiram indicadores, que permitem vislumbrar a força inovadora social presente na comunidade. Figura 3- Indicadores de avaliação social

10 Figura 4- Indicadores de avaliação ambiental Figura 5- Indicadores de avaliação econômica Dentro dessas condições, pontua-se novamente a importância do designer, que através do design de serviços, poderia estar desenvolvendo interfaces às atividades da comunidade e inserindo tecnologias em seus processos. O presente trabalho não pretende aprofundar questões sobre o design de serviços; o identifica, entretanto, como um possível produto de um processo de design voltado à inovação social, por ser capaz de projetar as interações entre usuários e criar as interfaces de pontos de contato (entre pessoas e objetos) que representam um serviço. (GOYE, 2007, p. 4). O projeto também visualizou a oportunidade de se criar uma marca e embalagem à farinha de mandioca, com o intuito de dar identidade à produção e torná-la mais visível às demais pessoas que visitam Santo Antônio de Lisboa. CONSIDERAÇÕES FINAIS O desenvolvimento local ganha espaço, indicando ser possível buscar sustentabilidade em atividades localizadas, o que traz benefícios a todos. O caso da produção de farinha de mandioca em Santo Antônio de Lisboa, como seus indicadores de avaliação demonstram, traz o exemplo positivo de como uma comunidade pode se organizar e refletir em ganhos sociais, ambientais e econômicos. A divisão do trabalho de acordo com capacidades individuais é fator de destaque, pois valoriza os atores sociais como indivíduos e permite a união do grupo, através de laços fortes de amizade, comprometimento, com aprendizagem e vivências significativas. Há queda em taxas de violência e criminalidade em paralelo ao aumento da

11 troca de conhecimentos e uso de práticas que permitem a criatividade e expressividade individual. O design destaca-se através de uma abordagem sistêmica, por ser capaz de criar projetos que potencializem o desenvolvimento local pró sustentabilidade e que busquem fatores para a melhor qualidade de vida das pessoas. A inovação está em observar como essas comunidades criativas se organizam, bem como os reflexos econômicos, culturais e ambientais que daí surgem. Possibilita-se, assim, a visão de como concretizar ações que permitam um crescimento voltado à sustentabilidade, onde pessoas, meio ambiente e sociedade se beneficiem como um todo. REFERÊNCIAS BONSIEPE, G. Design: do material ao digital. Florianópolis: FIESC: IEL, BUARQUE, S. C. Construindo o desenvolvimento local sustentável metodologia de planejamento. Garamond Universitária. 4. ed. Rio de Janeiro p. Coletânea Revista Inovação, tecnologia, sustentabilidade e sociedade. Portugal: BCSD- Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, DAMASCO, A. Farinhada. Brasil: Florianópolis (DVD) (52 min.). DESIS. Design for Social Innovation and Sustainability. Disponível em: < Acesso em 20/05/2010. DIAS, D. T. Entrevista sobre a farinhada. Florianópolis, 4 de set Entrevista concedida a Maíra Gomes Prestes. DURKHEIM, E. Da divisão do trabalho social. Coleção tópicos. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, Trad. Eduardo Brandão. 483 p. GOEY, J. V. Introduction to service design Disponível em: < Acesso em 20/05/2010. HANCOCK, P.; PEPE, A.; MURPHY, L. Hedonomics: The power of positive and pleasurable ergonomics. Ergonomics in design. Winter p. Disponível em: < Acesso em 30/10/2009. MANZINI, E. Design para a inovação social e sustentabilidade: comunidades criativas, organizações colaborativas e novas redes projetuais. Cadernos do Grupo Altos Estudos Rio de Janeiro, v. 1, MANZINI, E. Design para a inovação social e sustentabilidade: comunidades criativas, organizações colaborativas e novas redes projetuais. Rio de Janeiro: COPE UFRJ. E-papers, 2008a. (Gravação de DVD; v.1). MAU, B. Do mundo do design ao design do mundo Revista da ESPM janeiro/fevereiro de v. 17. ano 16. p MERONI, A. (Org). Creative communities people inventing sustainable ways of living. EMUDE. Milão: Polidesign. 2007, 177 p. MUNIZ, M. O. Redefinindo o design: por uma abordagem sistêmica. In: Anais do Congresso Diseño en Palermo e Encuentro Latinoamericano de Diseño, Argentina, p. SCHWAB. Schwab Foundation for Social Entrepreneurship. Fostering social entrepreneurship: Legal, regulatory and tax barriers: a comparative study of recommendations for Governments, policymakers

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