Cidade da Praia Cabo Verde
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- Vinícius Caetano Macedo
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1 A NEW ENERGY CONCEPT TECNOLOGIA, AMBIENTE E ENERGIAS RENOVÁVEIS EM CABO VERDE PRESENTE E FUTURO 29 e 30 de Novembro 1 e 2 de Dezembro 2011 Cidade da Praia Cabo Verde Paulo M. G. Gil
2 Paulo Manuel Gonçalves Gil Eng. Mecânico (Universidade de Coimbra) Ramo de Termodinâmica e Fluídos Membro Sénior e Engenheiro Especialista em Climatização da Ordem dos Engenheiros Perito Qualificado ADENE/SCE PQ00535 (RCCTE, RSECE-E, RSECE-QAI) Técnico reconhecido SGCIE para a elaboração de Auditorias Energéticas e Planos de Racionalização Prof. Eq. Adjunto de Mestrado em Eficiência Energética e Instalações Técnicas em Edifícios, IPT 2010/2011 Associate-Regular Member ASHRAE American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers, Inc Membro da EFRIARC Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado
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4 AUMENTO EXPONENCIAL DO CONSUMO ENERGÉTICO EM EDIFÍCIOS Os baixos preçosdopetróleoeaenergia barata na década de 90 nãocriaram as condições adequadas para pressionar a APLICAÇÃO EFECTIVA DA REGULAMENTAÇÃO ENERGÉTICA em vigor à data relativa aos factores (requisitos) que determinam a Eficiência Energética e a Construção Sustentável em Edifícios RESIDENCIAIS e de SERVIÇOS(Projecto, Construção, Exploração& Manutenção). Eficiência Energética e Certificação de Edifícios
5 AUMENTO EXPONENCIAL DO CONSUMO ENERGÉTICO EM EDIFÍCIOS Edifícios de Serviços Contrariamente ao senso comum, os custos associados ao Projecto e Construção representam apenas uma pequena parcela dos custos totais aolongodociclodevidadeum Edifício: Projecto 2 a 8% Construção 15 a 20% Exploração e Manutenção 70 a 80% Fonte: Gestión y Mantenimiento de Edifícios Colégio de Aparejadores y Arquitectos, Barcelona Eficiência Energética e Certificação de Edifícios
6 AUMENTO EXPONENCIAL DO CONSUMO ENERGÉTICO EM EDIFÍCIOS Fonte: 2007 ASHRAE Handbook, HVAC Applications Eficiência Energética e Certificação de Edifícios
7 AUMENTO EXPONENCIAL DO CONSUMO ENERGÉTICO EM EDIFÍCIOS Tal facto conduziu a um crescimento extraordinário dos CONSUMOS ENERGÉTICOS NOS EDIFÍCIOS. (responsáveis, pelo menos, por 40% da energia utilizada na maioria dos Países desenvolvidos e em desenvolvimento) ᵃ Actualmente responsáveis por mais de 60% do consumo de electricidade no País, os Edifícios representam uma fracção importante das emissões GEE decorrentes da produção de energia eléctrica com recurso a combustíveis fósseis - os Edifícios são responsáveis, a nível europeu, por 36% da totalidade de emissões de GEE para a atmosfera-. ᵃ World Business Council for Suitainable Development, Brasil/China/Europa/Índia/EUA Eficiência Energética e Certificação de Edifícios
8 AUMENTO EXPONENCIAL DO CONSUMO ENERGÉTICO EM EDIFÍCIOS 85% da energia que Portugal consome é importada e de origem fóssil. Opetróleoéaprincipalfontedeenergiaimportadae,em2004,a factura petrolífera nacional atingiu os 4,5 mil milhões de Euros. Por cada 10 US dólar de aumento do preço do barril do petróleo, em regime de consumo estável, a factura energética de Portugal aumentacercadeummilhãodeeuros. Eficiência Energética e Certificação de Edifícios
9 AUMENTO EXPONENCIAL DO CONSUMO ENERGÉTICO EM EDIFÍCIOS Emissões de Gases com Efeito de Estufa(GEE): Ultrapassados os limiares impostos pelo Protocolo de Quioto, configuram-se problemas graves a curto prazo. Eficiência Energética e Certificação de Edifícios
10 Face a este contexto comum aliás à esmagadora maioria dospaíseseuropeus a CE publicou a DIRECTIVA 2002/91/CE DE 16 DE DEZEMBRO (já actualizada pela DIRECTIVA 2010/31/EU) obrigando os PAÍSES MEMBROS a legislarem sobre o Desempenho Energético dos Edifícios. Da transposição da Directiva para a Legislação Portuguesa, foram publicados em 4 de Abril de 2006 os decretos lei:. Eficiência Energética e Certificação de Edifícios
11 A entrada em vigor do SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA foi definida pela PORTARIA 461/2007: Grandes Edifícios (>1000m 2 ) NOVOS 1 Julho 2007 Pequenos Edifícios (<1000m 2 ) NOVOS 1 Julho 2008 Edifícios Existentes 1 Janeiro 2009 O novo pacote legislativo regulamenta (impõe requisitos) a Eficiência Energética - comportamento térmico (envolvente), instalações técnicas - e a qualidade do ar interior para EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS E DE SERVIÇOS Eficiência Energética e Certificação de Edifícios
12 SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA Entidades Supervisoras: Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) e Agência Portuguesa do Ambiente(APA) Entidade Gestora: Agência para a Energia(ADENE) Peritos Qualificado (PQ s): Técnicos com formação académica superior (e pósformação específica), individualmente responsáveis pela condução do processo de certificação dos Edifícios; Entidades responsáveis pelo reconhecimento profissional de PQ s: Ordem dos Arquitectos (OA), Ordem dos Engenheiros (OE), e Associação Nacional de Engenheiros Técnicos(ANET) Eficiência Energética e Certificação de Edifícios
13 SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA Entidades competentes para contra-ordenações: Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) e Inspecção Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território( IGAOT) Entidade Fiscalizadora(actividade dos PQ s): Agência para a Energia(ADENE) Reconhecimento de Técnicos de Instalação, Manutenção e Responsáveis pelo Funcionamento dos Sistemas Energéticos: DGEG, APA, APIRAC, EFRIARC, APIEF (Centro de Formação Profissional para a Indústria e Energia) Responsáveis pelo cumprimento de todas as obrigações decorrentes da nova Legislação (SCE, RSECE, RCCTE) Promotores ou Proprietários de Edifícios ou equipamentos Eficiência Energética e Certificação de Edifícios
14 PERITOS QUALIFICADOS chave do Sistema Declaração de Conformidade Regulamentar (DCR) 1º Certificado Energético (CE) Renovação do Certificado 1º Certificado de Edifício Existente Novo Certificado Energético após Auditoria Regulamentar Inspecção Projecto do Edifício Construção do Edifício Utilização do Edifício Licença de Construção Licença de Utilização Operações de Venda ou Aluguer Eficiência Energética e Certificação de Edifícios
15 Todos os Grandes Edifícios de Serviços (área útil > 500/1000 m², função da respectiva tipologia), a partir de 1 de Janeiro de 2009, nos termos estipulados pelo DL 79/2006 de 4 de Abril (RSECE), deverão ser submetidos a AUDITORIAS ENERGÉTICAS E À QUALIDADE DO AR INTERIOR, COM EMISSÃO DO RESPECTIVO CERTIFICADO. 2 anos (estabelecimentos de ensino, de formação, desportivos e de lazer, creches e infantários ou instituições e estabelecimentos para permanência de crianças, centro de idosos, lares e equiparados, hospitais, clínicas e similares) 3 anos (escritórios, estabelecimentos comerciais, de turismo, de transportes, actividades culturais e similares) 6 anos (restantes edifícios). Eficiência Energética e Certificação de Edifícios
16 Obrigatoriedade de realização de inspecções periódicas a Sistemas/Equipamentos consumidores de Energia (1,2,3 ou 6 anos, dependendo da tipologia, potência, combustível, etc ) Eficiência Energética e Certificação de Edifícios
17 A Directiva 2006/32/CE estabeleceu a obrigação dos estados membros publicarem um plano de acção e incentivos para a Eficiência Energética, estabelecendo metas depelomenos1%depoupançadeenergiaporanoaté2016. Em 20 de Maio de 2008 o Governo aprovou o PLANO NACIONAL DE ACÇÃO PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA- PNAEE-, também designado por: PORTUGAL EFICIÊNCIA 2015, cujo RESUMO VERSÃO para consulta pública foi lançado em Fevereiro de 2009 pelo ministério da economia e inovação. O plano inclui, designadamente, um programa adstrito exclusivamente ao Estado, designado por EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO ESTADO Eficiência Energética e Certificação de Edifícios
18 Cabo Verde: Hotéis, Aparthotéis, Pousadas, Residenciais, Restaurantes, etc (>> 1 centena..); 9 Institutos para Ensino Secundário; 4 Institutos superiores; Edifícios Públicos; Hospitais; Outros;
19 Fonte:
20 Tipologia Edifício: Hotel de 4 estrelas; Localização: Faro (Algarve, Portugal); Edifício composto por: o 75 quartos no total; o 2 sala de conferências; o 1 sala de refeições; o 2 Cozinhas; o 1 Lavandaria; o 1 Bar; o Circulações e Instalações Sanitárias, arrumos, outros espaços complementares.
21 Paredes e coberturas com valores de coeficientes de transmissão térmica sem requisitos limite de isolamento térmico; Envidraçados compostos por vidro simples e caixilharia de alumínio sem requisitos de corte térmico. Vãos envidraçados sem dispositivos adequados (cálculo) de protecção solar, ou com cortinas interiores de cor escura; Climatização realizada através de Sistemas Individuais Autónomos ( split ) (COP = 3, EER=2,75); AquecimentodeÁguasSanitárias-CaldeiraaGásButano,comrendimentode80%; Iluminação exterior através de 5 focos de iodetos metálicos 400 W cada: Iluminação de cada um dos quartos composta por: o 2 lâmpadas incandescentes de potência unitária 60 W; o 1 lâmpada de Halogéneo de 50 W; o 1 lâmpada de Halogéneo de 100 W;
22 Consumo Tipo de consumo [kwh] Iluminação interior ,00 Equipamentos ,00 AQS ,00 Elevador 3.832,50 Iluminação exterior ,00 Ventilação 8.760,00 Arrefecimento ,38 Aquecimento ,38 TOTAL: ,26 Arrefecimento 15,12% Ventilação 1,55% Iluminação exterior 1,86% Elevador 0,68% Repartição de consumos AQS 27,68% Aquecimento 6,42% Iluminação interior 12,73% Equipamentos 33,96%
23 Sistema Solar Térmico(Produção/Acumulação) AQS
24 Iluminação de cada um dos quartos composta por: o 2 lâmpadas fluorescentes compactas potência unitária 18 W substituição directa; o 1 lâmpada de LED de 7 W substituição directa; o 1 lâmpada fluorescente compacta de 26 W;
25 Envidraçados compostos por vidro duplo e caixilharia de alumínio com corte térmico. Vãos envidraçados com protecções solares através de persianas exteriores (no aplicável) e cortinas interiores de cor clara no interior Redução das cargas de arrefecimento( por radiação) Colocação de sensores crepusculares na iluminação exterior;
26 Tipo de consumo Consumo [kwh] Iluminação interior ,00 Equipamentos ,00 AQS ,00 Elevador 3.832,50 Iluminação exterior 8.322,00 Ventilação 8.760,00 Arrefecimento ,68 Aquecimento ,00 TOTAL: ,18 Arrefecimento 13,85% Ventilação 2,16% Iluminação exterior 2,05% Elevador 0,95% Repartição de consumos AQS 13,40% Aquecimento 9,88% Equipamentos 47,41% Iluminação interior 10,30% Antes....Depois Poupança anual: Tarifa Portugal Gás Electricidade Total /ano Tarifa Cabo Verde Gás ecv Electricidade ecv Total ecv/ano
27 Com apenas estas medidas de melhoria: Redução em cerca de 66 % do consumo de iluminação interior -Paybackda medida: 1,8 anos; Instalação de Sistema Solar Térmico para Produção/Acumulação de AQS Payback inferior a 4 anos!! (Radiação disponível em Cabo Verde..); Alteração das características dos envidraçados reduz em cerca de 35 %o consumo de arrefecimento do edifício; Aplicação de sensores crepusculares Redução do consumo iluminação exterior em cerca de 26 %.
28 Qualidade do Ar Interior - Unidades de Tratamento de Ar Novo com filtragem adequada e Gestão Centralizada;
29 Sistema de Climatização Centralizado, com Controle e Monitorização Central ( controle de setpoints, programação horária - redução de, no mínimo, 30% de consumos de energia adstritos); Colocação de sensores de presença/luminosidade nas circulações e Instalações sanitárias;
30 AENERGYBAND NovasEnergias,Lda. GrupoALVESBANDEIRA,atravésdoseu Departamento de Engenharia e Certificação Energética, dispõe de um conjunto de serviços altamente especializados de auditorias no âmbito do SCE - Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios: Auditorias Energéticas e de Qualidade do Ar Interior Emissão de Certificados Energéticos e de Qualidade do Ar Interior Elaboração de PRE (Planos de Racionalização Energética), respectiva implementação, acompanhamento e fiscalização; Eficiência Energética e Certificação de Edifícios
31 Elaboração de PAQ-QAI (Plano de Acções Correctivas para a Qualidade do Ar Interior), respectiva implementação, acompanhamento e Fiscalização; Reabilitação Energética e da Qualidade do Ar Interior de Edifícios existentes levantamento, concepção e execução; Elaboração e implementação de Planos de Manutenção regulamentares das instalações; Emissão de Declarações de Conformidade Regulamentar dos Projectos de Edifícios; Estudos de viabilidade económica sistemas e soluções Energeticamente Eficientes e de Energias Renováveis Eficiência Energética e Certificação de Edifícios
32 Planos e Acções de Formação Eficiência Energética e Energias Renováveis; ApoioeConsultorianaaplicaçãoenocumprimentodoSCE; Disponibilização de TRF S Técnicos Responsáveis pelo Funcionamento, devidamente acreditados no âmbito do SCE; Apoio à organização de processos de financiamento e de candidaturas a sistemas de incentivos; Eficiência Energética e Certificação de Edifícios
33 Eficiência Energética e Certificação de Edifícios
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