Boletimj. Manual de Procedimentos. Imposto de Renda e Legislação Societária. Tributos e Contribuições Federais. Legislação Falimentar.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Boletimj. Manual de Procedimentos. Imposto de Renda e Legislação Societária. Tributos e Contribuições Federais. Legislação Falimentar."

Transcrição

1 Boletimj Manual de Procedimentos Imposto de Renda e Legislação Societária Fascículo N o 35/2014 Acesse a versão eletrônica deste fascículo em Aviso Importante Este fascículo contém folha extra do Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas IOB referente ao mês de Setembro/2014. // Tributos e Contribuições Federais IRPJ/CSL Compensação de prejuízos fiscais // Legislação Falimentar Recuperação judicial e falência - A figura do administrador judicial // IOB Comenta Registro do Comércio Sociedades limitadas podem adquirir suas próprias quotas e mantê-las em tesouraria Veja nos Próximos Fascículos a IRPJ/CSL - Incorporação, fusão e cisão a IRPJ/CSL/Cofins/PIS-Pasep - Tratamento tributário da SCP a IRRF - Integralização de cotas de fundos ou clubes de investimento por meio de entrega de ativos financeiros (Fundos de índice de renda fixa - ETF Renda Fixa) // IOB Perguntas e Respostas Cofins/PIS-Pasep Repenec - Transferência a outro beneficiário - Permissão IRPJ Incentivo fiscal - Inovação tecnológica - Despesa com propaganda e marketing Simples Nacional Gorjetas - Receita bruta - Integração

2 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Capa: Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Telefone: (11) (São Paulo) (Outras Localidades) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Imposto de renda e legislação societária : IRPJ/CSL : compensação de prejuízos fiscais ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, (Coleção manual de procedimentos) ISBN Falência - Leis e legislação - Brasil 2. Imposto de renda - Leis e legislação - Brasil 3. Pessoa jurídica - Brasil 4. SIMPLES - Leis e legislação - Brasil I. Série CDU-34:336.2:347.72(81) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Tributação : Empresas : Direito tributário 34:336.2:347.72(81) Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de , DOU de ). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB

3 Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário EXTRA federal Mantenha esta folha encartada no Calendário Tributário Federal para Setembro/2014 Indicadores econômicos e fiscais e reajuste de aluguéis I - Indicadores econômicos e fiscais Posteriormente ao envio do Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário Federal para Setembro/2014, foram divulgados os seguintes índices que o complementam: a) TR de agosto/2014: 0,0602%; b) Selic de julho/2014: 0,95%; c) TJLP (3º trimestre/2014): 5% a.a.; d) valor que teria o BTN atualizado pela TR (agosto/2014): R$ 1,5797. Também foram divulgados os índices de inflação do mês de julho/2014, conforme tabela a seguir. ÍNDICES DE INFLAÇÃO - PRINCIPAIS ÍNDICES ICV (DIEESE) IPC (FIPE) INPC (IBGE) IPCA (IBGE) MÊS/ANO VARIAÇÃO VARIAÇÃO VARIAÇÃO VARIAÇÃO NO MÊS NO ANO NO MÊS NO ANO NO MÊS NO ANO NO MÊS NO ANO % % % % % % % % AGOSTO/2013 0,09 4,17 0,22 2,00 0,16 3,34 0,24 3,43 SETEMBRO/2013 0,24 4,42 0,25 2,26 0,27 3,61 0,35 3,79 OUTUBRO/2013 0,64 5,09 0,48 2,75 0,61 4,24 0,57 4,38 NOVEMBRO/2013 0,45 5,56 0,46 3,22 0,54 4,81 0,54 4,95 DEZEMBRO/2013 0,44 6,02 0,65 3,89 0,72 5,56 0,92 5,92 JANEIRO/2014 1,95 1,95 0,94 0,94 0,63 0,63 0,55 0,55 FEVEREIRO/2014 0,61 2,57 0,52 1,46 0,64 1,27 0,69 1,24 MARÇO/2014 0,81 3,40 0,74 2,21 0,82 2,10 0,92 2,17 ABRIL/2014 0,57 3,99 0,53 2,75 0,78 2,90 0,67 2,85 MAIO/2014 0,14 4,14 0,25 3,00 0,60 3,52 0,46 3,32 JUNHO/2014 0,00 4,14 0,04 3,04 0,26 3,79 0,40 3,73 JULHO/2014 0,68 4,85 0,16 3,20 0,13 3,92 0,01 3,74 Os índices de inflação acumulados podem variar de acordo com a fonte consultada. Nosso critério de arredondamento é o mesmo utilizado na regra aritmética: o resultado final do algarismo igual ou acima de 5 é arredondado para cima. II - Reajuste de aluguéis comerciais e residenciais 1. CLÁUSULA DE REAJUSTE ANUAL Por força das medidas decorrentes do Plano Real, é admitida a estipulação de correção monetária ou de reajuste por índices de preços gerais, setoriais ou que reflitam a variação dos custos de produção ou dos insumos utilizados nos contratos de prazo de duração igual ou superior a 1 ano, como ocorre, por exemplo, nos contratos de aluguéis. Anexo à Edição nº 35/2014 FE 1

4 Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário Assim, os contratos de aluguéis poderão conter cláusula de reajuste, desde que tenham prazo igual ou superior a 1 ano. Observe-se, sob esse aspecto, que é nula de pleno direito qualquer estipulação de reajuste ou correção monetária de periodicidade inferior a 1 ano. (Lei nº /2001, art. 2º, caput, 1º) 2. Contratos COM estipulação de reajuste pelo (extinto) IPC-r Os contratos de aluguéis firmados a partir do mês de julho/1994 somente poderiam prever cláusula de reajuste (anual) segundo a variação acumulada do IPC-r. Todavia, como o referido índice foi extinto desde 1º , nas obrigações e nos contratos em que haja estipulação de reajuste pelo IPC-r, este deve ser substituído, a partir da citada data, pelo índice previsto contratualmente. Na hipótese de inexistir previsão de índice de preços substitutos e caso não haja acordo entre as partes, deverá ser utilizada a média aritmética simples do INPC e do IGP-DI, a qual pode ser encontrada por meio da seguinte fórmula: Variação mensal = Variação anual do INPC + Variação anual do IGP-DI 2 Com base nessas disposições, a média aritmética simples do INPC e do IGP-DI, acumulados de agosto/2013 a julho/2014, é de 5,70%. (Lei nº 9.069/1995, arts. 27 e 28; Lei nº /2001, art. 8º, 1º e 2º; Decreto nº 1.544/1995) 2 FE Anexo à Edição nº 35/2014

5 Boletimj Manual de Procedimentos a Tributos e Contribuições Federais IRPJ/CSL Compensação de prejuízos fiscais SUMÁRIO 1. Introdução 2. Novo regime tributário (Lei nº /2014) 3. Prejuízos compensáveis na apuração do lucro real 4. Limite máximo de compensação em cada período de apuração 5. Modificação do controle societário e do ramo de atividade 6. Prejuízos não operacionais apurados - Limite e restrições à compensação no lucro real 7. Registros no Lalur 8. Empresa optante pelo pagamento mensal do imposto por estimativa 9. Empresa que apurar o lucro real trimestralmente 10. Absorção de prejuízos na escrituração comercial 11. Incorporação, fusão ou cisão 12. Transformação de sociedades 13. Compensação de prejuízo de pessoa jurídica inativa ou em regimes de liquidação judicial, extrajudicial ou falência 14. Sociedades em conta de participação 15. Compensação de prejuízos na base de cálculo da CSL 16. Prejuízos fiscais utilizados no Refis 17. Prejuízos fiscais utilizados no parcelamento da Lei nº / Entendimento e esclarecimentos 1. Introdução Ainda hoje muitos profissionais têm dificuldade para compreender o significado de prejuízos de acordo com a legislação tributária. Esclarecemos que existem dois tipos de prejuízos distintos: o contábil, apurado pela contabilidade na Demonstração de Resultado do Exercício (DRE), e o fiscal, apurado na demonstração do lucro real, por meio do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur). Em relação ao prejuízo contábil, sua absorção segue as determinações da legislação societária, enquanto as O lucro real apurado em cada período de apuração poderá ser reduzido pela compensação de prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores em, no máximo, 30% regras de compensação de prejuízos fiscais são determinadas pela legislação do Imposto de Renda (RIR/1999, arts. 509 a 515, com as alterações da Lei nº /2014). Desse modo, o prejuízo compensável, para efeito de tributação, é aquele apurado na demonstração do lucro real de determinado período e controlado na Parte B do Lalur, observados os procedimentos prescritos na Instrução Normativa SRF nº 28/1978. A utilização desse prejuízo para compensação com lucro real apurado em períodos de apuração subsequentes poderá ser efetuada total ou parcialmente, independentemente de prazo, devendo ser observado apenas, em cada período de apuração de compensação, o limite de 30% do respectivo lucro líquido ajustado (lucro líquido do período + adições - exclusões), levando-se a débito na conta de controle (Parte B) o valor utilizado, transferindo-o para a Parte A do livro, para ser computado na demonstração do lucro real, sendo registrado como compensação. 2. Novo regime tributário (Lei nº /2014) A partir de 1º , começará a vigorar o novo regime tributário introduzido pela Lei nº /2014, resultante da conversão, com emendas, da Medida Provisória nº 627/2013. Entretanto, conforme estabelecem os arts. 75 e 119, 1º, da Lei nº /2014, a pessoa jurídica poderá optar pela aplicação antecipada das disposições contidas nos seus arts. 1º e 2º e 4º a 70, a partir de 1º , observando-se que, nessa hipótese, a opção será irretratável e acarretará a aplicação de todas as alterações trazidas pelos artigos mencionados anteriormente, bem como os efeitos das revogações previstas no art. 117, caput, I a VI e VIII e X, na forma, no prazo e nas condições a serem editadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). 2.1 Adoção inicial Para efeito da adoção inicial da Lei nº /2014, as operações ocorridas até , para os optantes Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 IR/LS35-01

6 do novo regime especial (art. 75), ou até para os não optantes, permanece a neutralidade tributária (Regime Tributário de Transição - RTT) estabelecida nos arts. 15 e 16 da Lei nº /2009, e a pessoa jurídica deverá proceder, nos períodos de apuração a partir de janeiro de 2014, para os optantes, ou a partir de janeiro de 2015, para os não optantes, aos respectivos ajustes nas bases de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, observados os seguintes procedimentos: a) a diferença positiva, verificada em , para os optantes, ou em para os não optantes, entre o valor de ativo mensurado de acordo com as disposições da Lei nº 6.404/1976, e o valor mensurado pelos métodos e critérios vigentes em , deve ser adicionada na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL em janeiro de 2014, para os optantes, ou em janeiro de 2015 para os não optantes, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao ativo, para ser adicionada à medida de sua realização, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa. O mesmo se aplica à diferença negativa do valor de passivo e deve ser adicionada na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL em janeiro de 2014, para os optantes, ou em janeiro de 2015 para os não optantes, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao passivo para ser adicionada à medida da baixa ou liquidação; b) a diferença negativa, verificada em , para os optantes, ou em para os não optantes, entre o valor de ativo mensurado de acordo com as disposições da Lei nº 6.404/1976, e o valor mensurado pelos métodos e critérios vigentes em , não poderá ser excluída na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao ativo para ser excluída à medida de sua realização, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa. O mesmo se aplica à diferença positiva no valor do passivo e não pode ser excluída na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao passivo para ser excluída à medida da baixa ou liquidação. O disposto neste subtópico será disciplinado pela Secretaria da RFB, que poderá instituir controles fiscais alternativos à evidenciação contábil de que tratam as letras a e b, e instituir controles fiscais adicionais. (Lei nº /2014, arts. 64, 66, 67 e 68) 2.2 Implicações da opção antecipada A Secretaria da RFB estabeleceu as regras para a opção visando à aplicação, no ano-calendário de 2014, das disposições constantes da Lei nº /2014, que altera a legislação tributária federal relativa ao IRPJ, à CSL, à contribuição para o PIS-Pasep, à Cofins, e revoga o RTT, instituído pela Lei nº /2009, relativa à opção pelos efeitos da aplicação das novas regras tributárias no ano-calendário de A pessoa jurídica poderá optar pela aplicação, para o ano-calendário de 2014, das disposições contidas nos seguintes dispositivos da Lei nº /2014: a) arts. 1º e 2º e 4º a 70, que alteram diversos dispositivos da legislação tributária federal; e b) arts. 76 a 92, que dispõem sobre a tributação em bases universais. As opções serão irretratáveis e acarretarão a observância, a partir de 1º , de todas as alterações trazidas pelos seguintes dispositivos da Lei nº /2014: a) arts. 1º e 2º e 4º a 70 e dos efeitos produzidos pelas disposições previstas nos incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117, no caso da opção prevista no inciso I do caput do art. 1º; e b) pelos arts. 76 a 92 e dos efeitos produzidos pelas disposições previstas nos incisos I a VII e IX do caput do art. 117, no caso da opção prevista no inciso II do caput do art. 1º. 2.3 Manifestação da opção As opções para aplicação das novas regras tributárias para o ano-calendário de 2014 são independentes e deverão ser manifestadas na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) referente aos fatos geradores ocorridos no mês de agosto de No caso de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão, no ano-calendário de 2014, as referidas opções deverão ser manifestadas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no 1º mês de atividade. Todavia, no caso de o 1º mês de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão ocorrer no período de janeiro a julho de 2014, devem, nesse caso, as opções serem exercidas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no mês de agosto de O exercício da opção não produzirá efeito quando a entrega da DCTF ocorrer fora do prazo. (Instrução Normativa RFB nº 1.469/2014, art. 2º, 1º, com a redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.484/2014, art. 2º) 3. Prejuízos compensáveis na apuração do lucro real Respeitados os limites e as condições focalizados nos itens seguintes, na apuração do lucro real poderão ser compensados os prejuízos fiscais de períodos de IR/LS Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 - Boletim IOB

7 apuração anteriores, registrados no Lalur, observado o seguinte: a) são compensáveis os prejuízos fiscais apurados em períodos de apuração encerrados a partir do ano-calendário de 1995, bem como os saldos ainda não compensados, existentes em , de prejuízos fiscais apurados a partir do ano-calendário de 1991; b) somente poderão compensar prejuízos fiscais as pessoas jurídicas que mantiverem os livros e documentos, exigidos pela legislação fiscal, comprobatórios do montante do prejuízo fiscal utilizado para a compensação; c) somente poderão ser compensados prejuízos fiscais apurados em períodos nos quais a empresa foi tributada pelo lucro real, sendo inadmissível compensar prejuízos de períodos nos quais a empresa submeteu-se à tributação pelo lucro presumido, ainda que esses valores tenham sido apurados no Lalur. A pessoa jurídica que, tributada pelo imposto de renda com base no lucro real, fizer a opção pelo Simples Nacional somente poderá utilizar os saldos de prejuízos fiscais e a base de cálculo negativa da CSL, existentes em 31 de dezembro do ano-calendário anterior aos efeitos da opção pelo Regime Especial, no período em que retornar para a tributação na forma do lucro real (Instrução Normativa RFB nº 877/2008, art. 2º). (RIR/1999, arts. 509 e 510) 4. Limite máximo de compensação em cada período de apuração O lucro real apurado em cada período de apuração (lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões prescritas ou autorizadas pela legislação do Imposto de Renda) poderá ser reduzido pela compensação de prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores em, no máximo, 30%, conforme disposto no RIR/1999, art Observe-se que esse limite está relacionado com o lucro real do período de apuração em que o prejuízo for compensado, e não com o prejuízo a compensar. Ou seja, o prejuízo fiscal de período de apuração anterior poderá até ser integralmente compensado em um único período de apuração, desde que o valor a compensar não ultrapasse a 30% do lucro real do período de apuração da compensação. 4.1 Exemplo Suponha-se que, em determinado período de apuração, seja apurado: Lucro líquido do período... R$ ,00 Adições... R$ ,00 Exclusões... (R$ ,00) Lucro real antes da compensação de prejuízos fiscais... R$ ,00 Nessa hipótese, o limite máximo para a compensação de prejuízos de períodos de apuração anteriores é de 30% de R$ ,00 (R$ ,00) e, portanto, se o saldo de prejuízos fiscais a compensar: a) não ultrapassar R$ ,00, poderá ser totalmente compensado (ressalvada a hipótese tratada no tópico 5); b) ultrapassar esse limite, o excedente não poderá ser compensado nesse período de apuração, devendo permanecer registrado na conta de controle da Parte B do Lalur, para ser compensado com o lucro real que vier a ser apurado nos períodos de apuração subsequentes, sempre respeitando o limite de 30%. Esse limite de 30% não se aplica à compensação de prejuízos fiscais: 1) decorrentes da exploração de atividades rurais (RIR/1999, art. 512); ou 2) apurados pelas empresas industriais titulares de Programas Especiais de Exportação, aprovados até pela Comissão para Concessão de Benefícios Fiscais a Programas Especiais de Exportação (Befiex), as quais podem compensar o prejuízo fiscal verificado em um período de apuração com o lucro real determinado nos 6 anos-calendário subsequentes, independentemente da distribuição de lucros ou dividendos aos sócios ou acionistas (RIR/1999, art. 470, I). 5. Modificação do controle societário e do ramo de atividade 5.1 Perda do direito de compensar prejuízos A pessoa jurídica não poderá compensar seus prejuízos fiscais se entre a data da apuração e a da compensação do prejuízo houver ocorrido, cumulativamente, modificação do seu controle societário e do ramo de atividade (RIR/1999, art. 513). Observe-se que esses dois eventos só constituem causa impeditiva da compensação de prejuízos fiscais se houverem ocorrido, cumulativamente (embora não necessariamente na mesma ocasião), entre o encerramento do período de apuração no qual o prejuízo foi apurado e o encerramento do período-base da compensação. Por exemplo, não fica prejudicado o direito de compensar prejuízos se: a) entre a apuração do prejuízo e a compensação ocorrer modificação do controle societário, sem alteração do ramo de atividade, ou apenas modificação do ramo de atividade, sem alteração do controle societário; b) houver modificação do controle societário e do ramo de atividade antes da apuração do prejuízo ou depois da compensação; c) houver modificação do controle societário antes da apuração do prejuízo ou após a compensação e modificação do ramo de atividade entre a apuração e a compensação; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 IR/LS35-03

8 d) houver modificação do ramo de atividade antes da apuração do prejuízo ou após a compensação e modificação do controle entre a apuração e a compensação. Observe-se também que, se os dois eventos ocorrerem (cumulativamente) após ter sido efetuada a compensação parcial de prejuízos, inibirão a compensação do saldo, mas não prejudicarão a compensação parcial feita anteriormente (mesmo que esta tenha sido efetuada após a ocorrência do primeiro evento restritivo). 5.2 Modificação do controle societário O controle societário pode ser direto ou indireto nos seguintes termos: I - controle direto (Lei nº 6.404/1976, art. 116): entende-se por controlador a pessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto ou sob controle comum, que: a) é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos votos nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores da sociedade; b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da sociedade; II - controle indireto (Lei nº 6.404/1976, art. 243, 2º): considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. Entende-se como modificado o controle direto ou indireto da sociedade quando a detenção desse controle é passada (mediante transferência da titularidade de participações societárias) de uma pessoa ou grupo de pessoas para outra pessoa ou outro grupo de pessoas, mesmo que o(s) adquirente(s) já participe(m) do capital da sociedade. Todavia, não há modificação de controle se a mesma pessoa ou grupo de pessoas que controla a sociedade aumenta ou diminui a sua participação proporcional no capital votante, mantendo-a, entretanto, em pelo menos 50% dos votos mais um. Para exemplificar, suponha-se que a sociedade B seja controlada pela sociedade A. Se o sócio ou acionista controlador da sociedade A transfere esse controle para outra ou outras pessoas, altera-se o controle direto da sociedade A e o controle indireto da sociedade B. 5.3 Modificação do ramo de atividade Por tratar-se de matéria não regulada legalmente, há certa dificuldade para se definir com segurança o conceito de mudança de ramo de atividade que seja adequado à hipótese, não tendo o Fisco, até o momento, se pronunciado sobre a questão por meio de ato normativo. De uma maneira geral, a alteração do ramo de atividade pode ocorrer por inclusão de nova atividade ou substituição de atividade anteriormente exercida, desde que, em qualquer caso, a nova atividade seja de ramo diferente das anteriormente exploradas. Todavia, tem-se entendido que a simples cessação de determinada(s) atividade(s) e a manutenção de outra(s) já explorada(s) anteriormente não constituem óbice à compensação de prejuízos, visto que, em tal hipótese, não ocorre modificação do ramo, mas apenas cessação parcial de atividade. Como subsídios ao encaminhamento de soluções de casos práticos, lembramos que a indústria de determinado produto é ramo de atividade distinto do simples comércio do mesmo produto e que a indústria de um determinado gênero de produto compreende todas as espécies desse gênero. A indústria de móveis, por exemplo, é sempre do mesmo ramo de atividade, quaisquer que sejam as espécies de móveis fabricados (de madeira, de metal, para escritório etc.). 6. Prejuízos não operacionais apurados - Limite e restrições à compensação no lucro real 6.1 De 1º a (optantes) ou a Os prejuízos não operacionais apurados a partir de 1º somente poderão ser compensados com lucros não operacionais observado o limite focalizado no tópico 4 (RIR/1999, art. 511). 6.2 A partir de 1º (optantes) ou de 1º Os prejuízos (não operacionais) decorrentes da alienação de bens e direitos do ativo imobilizado, investimento e intangível (Ativo não Circulante), ainda que reclassificados para o Ativo Circulante com intenção de venda, poderão ser compensados somente com lucros de mesma natureza, observado o limite de 30% previsto no art. 15 da Lei nº 9.065/1995. Em razão das novas disposições, o saldo de prejuízos não operacionais de que trata o art. 31 da Lei nº 9.249/1995, existente em , para os optantes, ou em para os não optantes, somente poderá ser compensado com os lucros da mesma natureza, observado o limite supramencionado (Lei nº /2014, arts. 43, 70 e 117, VI; Lei nº 9.065/1995, art. 15) IR/LS Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 - Boletim IOB

9 6.3 Conceito de prejuízo ou lucro não operacional Consideram-se não operacionais, para efeito da restrição examinada neste tópico, os resultados decorrentes da alienação de bens ou direitos do Ativo não Circulante (antigo Ativo Permanente), que corresponde à diferença, positiva ou negativa, entre o valor pelo qual o bem ou direito houver sido alienado e o seu valor contábil. Ressaltamos que a restrição à compensação de prejuízos não operacionais não se aplica em relação às perdas decorrentes de baixa de bens ou direitos do Ativo não circulante (antigo Ativo Permanente) em virtude de terem se tornado imprestáveis, obsoletos ou de terem caído em desuso, ainda que posteriormente venham a ser alienados como sucata Custo das participações societárias avaliadas pelo MEP Considera-se valor contábil de bens do Ativo não Circulante (antigo Ativo Permanente): a) de 1º a , para optantes, ou de 1º a : a.1) no caso de participações societárias avaliadas pela equivalência patrimonial, a soma algébrica das seguintes parcelas: a.1.1) valor de patrimônio líquido pelo qual o investimento estiver registrado na contabilidade; a.1.2) ágio ou deságio na aquisição do investimento, ainda que já amortizado, hipótese em que o valor amortizado deve estar registrado na Parte B do Lalur; a.1.3) provisão para perdas, constituída até , quando dedutível, observando-se que a dedutibilidade dessa provisão ficou condicionada ao seguinte: a.1.4) constituição depois de 3 anos da aquisição do investimento (a provisão constituída antes desse prazo pode ser considerada dedutível após a fluência dele, se atendidas as duas condições que seguem); a.1.5) comprovação da perda como permanente, assim entendida a de difícil ou improvável recuperação, cabendo à empresa o ônus da prova; a.1.6) o valor provisionado não deve corresponder a ágio pago na aquisição do investimento; b) a partir de 1º , para optantes, ou de 1º : b.1) no caso de participações societárias avaliadas pela equivalência patrimonial, a soma algébrica das parcelas a seguir, hipótese em que devem ser registrados em subcontas distintas: b.1.1) valor de patrimônio líquido (PL) pelo qual o investimento estiver registrado na contabilidade; b.1.2) mais ou menos valia, que corresponde à diferença entre o valor justo dos ativos líquidos da investida, na proporção da porcentagem da participação adquirida, e o valor de PL; e b.1.3) ágio por rentabilidade futura (good will), que corresponde à diferença entre o custo de aquisição do investimento e o somatório dos valores de que tratam as letras a.1 e a.2. (Lei nº /2014, art. 2º; Decreto-lei nº 1.598/1977, arts. 20 e 33) Custo das participações societárias não avaliadas pelo MEP No caso de participações societárias não sujeitas à avaliação pela equivalência patrimonial, o custo de aquisição, corrigido monetariamente até (se a aquisição tiver ocorrido até essa data), diminuído da provisão para perdas que tiver sido computada na apuração do lucro real, nas condições mencionadas em a.1.3 do subtópico Custo dos demais bens do Ativo Não Circulante No caso dos demais bens do Ativo não Circulante (antigo Ativo Permanente), o valor pelo qual o bem estiver registrado na contabilidade, corrigido monetariamente até (se a aquisição tiver ocorrido até essa data), diminuído, se for o caso, da depreciação, amortização ou exaustão acumulada. Vale mencionar que, de acordo com o Decreto-lei nº 1.598/1977, art. 31, 1º, com a redação dada pela Lei nº /2014, art. 2º, considera-se valor contábil do bem o que estiver registrado na escrituração do contribuinte, diminuído, se for o caso, da depreciação, amortização ou exaustão acumulada e das perdas estimadas no valor de ativos. (Lei nº /2014, arts. 2º e 117, III, f ; Decreto-lei nº 1.598/1977, art. 20; RIR/1999, arts. 425, 426 e 511) 6.4 Restrição aplicável somente nos períodos subsequentes ao da apuração do prejuízo não operacional De acordo com a Instrução Normativa SRF nº 11/1996, art. 36, a vinculação da compensação de prejuízos não operacionais com lucros da mesma natureza somente se aplica nos períodos de apuração subsequentes ao de sua apuração, ou seja, os resultados não operacionais, positivos ou negativos, integrarão normalmente o lucro real do período de sua ocorrência. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 IR/LS35-05

10 Isso significa que, no período de sua apuração, os prejuízos não operacionais podem ser absorvidos pelos lucros operacionais sem nenhuma restrição fiscal. A restrição vingará, nos períodos de apuração subsequentes, somente na hipótese de o prejuízo não operacional ter implicado apuração de prejuízo fiscal a compensar, conforme será demonstrado nos subitens seguintes, de acordo com os procedimentos estabelecidos na Instrução Normativa SRF nº 11/1996, art Procedimentos a serem adotados quando o prejuízo não operacional implicar apuração de prejuízo fiscal Os resultados não operacionais de todas as alienações de bens do Ativo Não Circulante (antigo Ativo Permanente), ocorridas durante o período de apuração, deverão ser apurados englobadamente, absorvendo-se lucros de umas com prejuízos de outras, se for o caso. Se o resultado não operacional (consolidado) de todas as alienações de bens do Ativo não Circulante (antigo Ativo Permanente) realizadas no período de apuração for negativo (prejuízo), a separação em prejuízo não operacional e em prejuízo das demais atividades somente será exigida se, no período, forem verificados, cumulativamente, resultado não operacional negativo e lucro real negativo (prejuízo fiscal). Nesse caso, a pessoa jurídica deverá comparar o prejuízo não operacional com o prejuízo fiscal apurado na demonstração do lucro real, no Lalur, observando o seguinte: a) se o prejuízo fiscal for maior, todo o resultado não operacional negativo será considerado prejuízo fiscal não operacional, e a parcela excedente será considerada prejuízo fiscal das demais atividades; b) se o resultado não operacional negativo for maior ou igual ao prejuízo fiscal, todo o prejuízo fiscal será considerado não operacional. (Instrução Normativa SRF nº 11/1996, art. 36, 3º a 6º) A nomenclatura do grupo Ativo Permanente foi alterada para Ativo Não Circulante, sendo composto pelo ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível (Lei nº 6.404/1976, art. 178, 1º, II, com a redação dada pela Lei nº /2009, art. 37). 6.6 Controles distintos no Lalur Os prejuízos não operacionais e os decorrentes das atividades operacionais da pessoa jurídica, apurados nas condições referidas nas letras a e b do subtópico anterior, deverão ser controlados em folhas específicas, individualizadas por espécie, na Parte B do Lalur, para compensação com lucros da mesma natureza apurados nos períodos de apuração subsequentes. A partir do ano-calendário de 2014, todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, deverão apresentar a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) de forma centralizada pela matriz, com entrega prevista para o último dia útil do mês de julho de 2015, no ambiente do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Porém, a obrigatoriedade a que se refere este artigo não se aplica: a) às pessoas jurídicas optantes Simples Nacional; b) aos órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas; e c) às pessoas jurídicas inativas. As pessoas jurídicas ficam dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1º , da escrituração do Lalur e da entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ). (Instrução Normativa SRF nº 11/1996, art. 36, 7º; Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013, arts. 1º e 5º) 6.7 Compensação nos períodos de apuração subsequentes Na compensação dos prejuízos não operacionais, nos períodos de apuração subsequentes, deverá ser observado o seguinte: a) o valor do prejuízo fiscal não operacional a ser compensado em cada período de apuração subsequente não poderá exceder o resultado não operacional positivo (lucro não operacional) do período da compensação; b) a soma dos prejuízos fiscais não operacionais com os prejuízos decorrentes de outras atividades da pessoa jurídica, a ser compensada, não poderá exceder ao limite de 30% do lucro real, examinado no tópico 4; c) no período em que for apurado resultado não operacional positivo, todo o seu valor poderá ser utilizado para compensar prejuízos fiscais não operacionais de períodos anteriores, ainda que a parcela do lucro real admitida para compensação não seja suficiente ou que tenha sido apurado prejuízo fiscal; d) na hipótese mencionada na letra c, a parcela dos prejuízos não operacionais que for compensada com os lucros não operacionais, mas que não puder ser compensada com o lucro real, em virtude do limite de 30% desse ou por ter ocorrido prejuízo fiscal no período de apuração, passará a ser considerada prejuízo das demais atividades, devendo ser promovidos os devidos ajustes na Parte B do Lalur. (Instrução Normativa SRF nº 11/1996, art. 36, 8º a 11) Compensação nos períodos de apuração subsequentes Admita-se que uma empresa, submetida à apuração anual do lucro real no ano-calendário de 2012, nesse ano: a) realizou alienações de bens do Ativo Não Circulante (antigo Ativo Permanente), das quais resultou prejuízo não operacional no valor de R$ ,00; e b) apurou prejuízo fiscal, no Lalur, no valor de R$ , IR/LS Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 - Boletim IOB

11 Nesse caso, no ano-calendário de 2012, como o prejuízo fiscal apurado (R$ ,00) foi superior ao valor do prejuízo não operacional (R$ ,00), de acordo com a regra descrita na letra a do subtópico 6.5, verificou-se o seguinte: Total do prejuízo fiscal apurado no Lalur... R$ ,00 Prejuízo fiscal não operacional... (R$ ,00) Prejuízo fiscal das demais atividades... R$ ,00 Note-se que, se essa situação fosse inversa, ou seja, se o prejuízo não operacional fosse de R$ ,00 e o prejuízo fiscal apurado no Lalur fosse de R$ ,00, o total do prejuízo fiscal apurado (R$ ,00) seria considerado não operacional em função da regra descrita na letra b do subtópico 6.5. No mesmo exemplo, admitindo-se agora que essa empresa, no ano-calendário de 2013, apurou resultado não operacional positivo (lucro) de R$ ,00 e lucro real (lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões registradas no Lalur), antes da compensação de prejuízos, de R$ ,00, tem-se a seguinte situação: a) prejuízo fiscal compensável dentro do limite de 30% do lucro líquido ajustado: Total do prejuízo fiscal a compensar (apurado no ano-calendário de R$ ,00 Limite para a compensação - 30% de R$ ,00... (R$ ,00) Parcela excedente a compensar nos períodos de apuração subsequentes... R$ ,00 b) compensação do prejuízo não operacional de 2012: Prejuízo não operacional de R$ ,00 Parcela compensada (dentro do limite de 30%) do lucro real de R$ ,00 Parcela não compensada... R$ ,00 Veja que, nesse caso, como o lucro não operacional de 2013 (R$ ,00) é suficiente para compensar o total do prejuízo não operacional de 2007 (R$ ,00), a parcela do prejuízo não operacional no valor de R$ ,00, que não pode ser compensada em virtude do limite de 30% do lucro real de 2013, passará a ser considerada prejuízo das demais atividades, procedendo-se aos ajustes na Parte B do Lalur (regra descrita na letra d do subtópico 6.5). 7. Registros no Lalur 7.1 Controle na Parte B Os prejuízos fiscais apurados, bem como os efeitos da sua compensação em 2013, devem ser registrados na Parte B do Lalur da seguinte forma: Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 IR/LS35-07

12 7.2 Compensação na Parte A A compensação de prejuízo fiscal opera-se, na Parte A do Lalur, mediante lançamento do seu valor na Demonstração do Lucro Real, até o limite de 30% do valor positivo encontrado dessa demonstração Exemplo Admita-se que, no encerramento do período de apuração anual, em o lucro líquido antes do Imposto de Renda tenha sido de R$ ,00, o qual, depois de ajustado no Lalur por adição de R$ ,00 e exclusão de R$ 7.000,00, resultou naquele lucro real de R$ ,00, teríamos: IR/LS Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 - Boletim IOB

13 8. Empresa optante pelo pagamento mensal do imposto por estimativa 8.1 Impossibilidade de compensar prejuízos no cálculo do imposto mensal por estimativa No cálculo do Imposto de Renda mensal por estimativa não poderão ser compensados prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores. 8.2 Compensação de prejuízos por ocasião do levantamento de balanços ou balancetes de suspensão ou redução da estimativa Se a empresa, opcionalmente, levantar balanços ou balancetes no decorrer do ano, para efeito de suspensão ou redução de pagamentos do Imposto de Renda mensal, na determinação do lucro real do período de apuração em curso poderá compensar prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores (encerrados até 31 de dezembro do ano anterior), respeitados o limite tratado no tópico 4 e outras condições já focalizadas pertinentes à situação. Nesse caso, não cabe cogitar da compensação de prejuízos do próprio período em curso porque, nos balanços ou balancetes levantados para fins de suspensão ou redução do imposto, apura-se o resultado acumulado desde o mês de janeiro do ano em curso, de modo que os prejuízos de um mês são automaticamente absorvidos por lucros de outro. 9. Empresa que apurar o lucro real trimestralmente Se a empresa apurar o lucro real trimestralmente (procedimento opcional aplicável a partir de 1997), o prejuízo fiscal apurado em um trimestre somente poderá ser compensado, com o lucro real apurado nos trimestres subsequentes (ainda que do mesmo ano-calendário), com observância de todos os limites e condições tratados neste procedimento. 10. Absorção de prejuízos na escrituração comercial A absorção de prejuízos apurados na escrituração comercial, mediante débito à conta de lucros acumulados, de reservas de lucros ou de capital, ao capital social, ou à conta de sócios, matriz ou titular de empresa individual, não prejudica o direito de compensar o prejuízo fiscal apurado no Lalur (RIR/1999, art. 509, 2º). 11. Incorporação, fusão ou cisão Nos casos de incorporação, fusão ou cisão de sociedades, aplicam-se as seguintes normas: a) a pessoa jurídica sucessora (incorporadora, resultante da fusão ou que absorver patrimônio da cindida) não poderá compensar: a.1) prejuízos fiscais das pessoas jurídicas sucedidas (incorporadas, fusionadas ou cindidas) nem mesmo o prejuízo fiscal apurado na demonstração do lucro real do período de apuração encerrado em virtude do evento; a.2) seus próprios prejuízos fiscais, apurados em períodos anteriores ao evento (no caso de incorporação ou cisão), com lucros reais das sucedidas; b) no caso de cisão parcial, os prejuízos fiscais da pessoa jurídica cindida (apurados até o período encerrado em virtude do evento) somente poderão ser por ela compensados proporcionalmente à parcela remanescente do patrimônio líquido; c) ressalvada a restrição focalizada no tópico 4, a sucessora pode continuar compensando os seus próprios prejuízos fiscais, apurados anteriormente, com os próprios lucros reais, observados o limite e as condições examinados neste texto. Nas incorporações realizadas a partir de 1º , a empresa incorporadora também fica obrigada a apurar a base de cálculo e o Imposto de Renda devido, na data do evento, salvo se a incorporadora e a incorporada estiverem, desde o ano-calendário anterior ao do evento, sob o mesmo controle societário. Certamente, essa norma foi introduzida com o objetivo de coibir a prática do planejamento tributário, que consiste na aquisição de uma empresa deficitária, com vultoso saldo de prejuízo fiscal a compensar, para posteriormente incorporar nela uma empresa lucrativa, mantendo-se o nome comercial desta. Embora as alterações introduzidas não vedem, expressamente, a incorporadora de continuar compensando os seus próprios prejuízos fiscais, nos casos em que passou a ser exigido dela o encerramento de período de apuração do Imposto de Renda, chama-se a atenção para a existência das seguintes decisões administrativas: Acórdão no /1991 (publicado no DOU de ) da 1ª Câmara do 1º Conselho de Contribuintes: INCORPORAÇÃO - COM- PENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS. - O que caracteriza legalmente a incorporação é a extinção da incorporada. Se a incorporadora perde sua identidade no evento, pois adota a mesma denominação, o mesmo endereço, a mesma atividade e funciona com o mesmo maquinário e pessoal da suposta incorporada, ela [...] é que foi extinta (Lei nº 6.404/1976, art. 227). Constitui infração à legislação do imposto de renda, a partir do exercício financeiro de 1981, a compensação de prejuízos fiscais da sociedade extinta pela incorporação (Decreto-lei nº 1.598/1977, art. 64, 5º, e Decreto-lei nº 1.730/1979; RIR/80, art. 384).. (*) (*) O RIR/1980, art. 384, corresponde ao RIR/1999, art Acórdão nº /1991 (publicado no DOU de ), da 3ª Câmara do 1º Conselho de Contribuintes: IRPJ - COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS/INCORPORAÇÃO DE EMPRESA - Inaceitável a compensação de seus próprios prejuízos, por parte de incorporadora, quando a referida incorporação se deu de forma apenas aparente, tendo, de fato, sido extinta a empresa que aparece com a roupagem de incorporadora e sobrevivido a que é tida como incorporada.. Acórdão nº /1996 (publicado no DOU de ), da Câmara Superior de Recursos Fiscais: IRPJ - INCORPORAÇÃO ÀS AVESSAS - MATÉRIA DE PROVA - COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS - A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se da validade jurídica dos atos efetivamente praticados. Se a documentação acostada aos autos comprova de forma inequívoca que a declaração de vontade expressa nos atos de incorporação era enganosa para produzir efeito diverso do ostensivamente indicado, a autoridade fiscal não está jungida aos efeitos jurídicos que os atos produziriam, mas à verdadeira repercussão econômica dos fatos subjacentes.. (Lei nº 9.959/2000, arts. 5º e 12; RIR/1999, art. 509, 2º, Parecer Normativo CST nº 10/1981) 12. Transformação de sociedades O ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai se converter. Na transformação, não ocorre nenhuma solução de continuidade da vida da sociedade. As obrigações fiscais continuam a ser cumpridas sob a nova razão ou denominação social como se nada houvesse ocorrido na vida da empresa. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 IR/LS35-09

14 Por tal razão, não há nenhuma restrição à compensação de prejuízos fiscais, de períodos de apuração encerrados anteriormente à transformação, com lucro real de períodos de apuração encerrados posteriormente, desde que, obviamente, por ocasião da transformação, não tenha ocorrido modificação do ramo de atividade e do controle societário. (Lei nº / Código Civil, art ) 13. Compensação de prejuízo de pessoa jurídica inativa ou em regimes de liquidação judicial, extrajudicial ou falência A partir de 1º , para optantes, ou a partir de 1º , as pessoas jurídicas que se encontrem inativas desde o ano-calendário de 2009 ou que estejam em regime de liquidação ordinária, judicial ou extrajudicial, ou em regime de falência, poderão apurar o IRPJ e a CSL relativos ao ganho de capital resultante da alienação de bens ou direitos, ou qualquer ato que enseje a realização de ganho de capital, sem a aplicação do limite de compensação de 30% do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa, previstos, respectivamente, nos arts. 15 e 16 da Lei nº 9.065/1995, desde que o produto da venda seja utilizado para pagar débitos de qualquer natureza com a União. (Lei nº 9.065/1995, arts. 15 e 16; Lei nº /2014, arts. 109 e 119) 14. Sociedades em conta de participação Não pode ser compensado com o lucro real do sócio ostensivo o prejuízo fiscal apurado pela sociedade em conta de participação (SCP), o qual somente poderá ser compensado com o lucro real apurado pela SCP, observados o limite e as condições examinados neste tópico (RIR/1999, art. 515). Saliente-se que é vedada qualquer compensação de prejuízos fiscais entre duas ou mais sociedades em conta de participação ou entre estas e o sócio ostensivo. 15. Compensação de prejuízos na base de cálculo da CSL Na determinação da base de cálculo da CSL, o resultado apurado, depois de ajustado pelas adições e exclusões prescritas ou autorizadas pela legislação pertinente, quando positivo, poderá ser reduzido pela compensação de valor negativo apurado na determinação da base de cálculo da contribuição em período(s) de apuração anterior(es), encerrado(s) a partir do ano- -calendário de 1992, até o limite de 30% do resultado positivo apurado (Lei nº 9.065/1995, art. 16, Instrução Normativa SRF nº 11/1996, art. 52, e Instrução Normativa SRF nº 390/2004, art. 79). Embora não houvesse previsão legal expressa nesse sentido, a Superintendência Regional da Receita Federal da 8ª Região Fiscal (Estado de São Paulo), em resposta a consultas formuladas por contribuintes, decidiu que, nas atividades rurais, as bases de cálculo negativas da CSL, apuradas em períodos anteriores, podem ser integralmente compensadas com o resultado do período de apuração, não se aplicando o limite máximo de 30% (Decisão SRRF nº 339/1999, da 8ª RF, Decisão SRRF nº 340/1999, da 8ª RF, Decisão SRRF nº 341/1999, da 8ª RF, Decisão SRRF nº 342/1999, da 8ª RF, e Decisão SRRF nº 343/1999, da 8ª RF, de , publicadas no DOU de ). A Medida Provisória nº /2000, art. 42, atual Medida Provisória nº /2001, art. 41, estabeleceu que o referido limite de 30% não se aplica ao resultado decorrente da exploração de atividade rural, relativamente à compensação de base de cálculo negativa da CSL. De acordo com a Medida Provisória nº /2001, art. 22, a compensação de valores negativos relativos a períodos anteriores, na determinação da base de cálculo da CSL, passou a sujeitar-se também às restrições focalizadas nos tópicos 4 e 10. Essa disposição foi inserida, pela primeira vez, na Medida Provisória nº /1999, art. 20, atual Medida Provisória nº /2001, art. 22; portanto, em face da exigência de anterioridade de 90 dias da publicação de lei que crie ou majore contribuições para a seguridade social, para o início da produção de seus efeitos, de acordo com a Constituição Federal/1988, art. 195, 6º, entende-se que tais restrições passaram a ser aplicáveis à determinação da base de cálculo da CSL de períodos de apuração encerrados a partir de Saliente-se, porém, que não se aplica à determinação da base de cálculo da CSL a norma tratada no tópico 5, que condiciona a compensação de prejuízos não operacionais com lucros da mesma natureza. 16. Prejuízos fiscais utilizados no Refis As empresas que aderiram ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis) podem optar pela quitação de débitos relativos a multas e a juros devidos, até a data da opção pelo Refis, sobre débitos inclusos nesse programa, mediante a utilização de créditos oriundos de prejuízos fiscais e base de cálculo negativa da CSL, próprios ou cedidos por terceiros. Importa lembrar que os prejuízos fiscais e as bases de cálculo negativas da CSL que deram origem aos créditos que forem objeto dessa opção não poderão mais ser compensados na forma aqui tratada, devendo, portanto, ser baixados na Parte B do Lalur e nos controles da base de cálculo negativa da CSL a compensar. (Lei nº 9.964/2000, art. 2º, 7º, II; Instrução Normativa SRF nº 44/2000) 17. Prejuízos fiscais utilizados no parcelamento da Lei nº /2009 As empresas que optarem pelo pagamento ou parcelamento dos débitos, em 180 prestações mensais, IR/LS Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 - Boletim IOB

15 segundo as regras da Lei nº /2009, poderão liquidar os valores correspondentes a multa, de mora ou de ofício, e a juros moratórios, inclusive as relativas a débitos inscritos em dívida ativa, com a utilização de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativo da contribuição social sobre o lucro líquido próprios. O valor a ser utilizado será determinado mediante a aplicação sobre o montante do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa das alíquotas de 25% e 9%, respectivamente. Os prejuízos fiscais e as bases de cálculo negativas da CSL que deram origem aos créditos que forem objeto dessa opção não poderão mais ser compensados na forma aqui tratada, devendo, portanto, ser baixados na Parte B do Lalur e nos controles da base de cálculo negativa da CSL a compensar.essa vedação não se aplica, entretanto, em caso de rescisão do parcelamento ou da não efetivação do integral pagamento à vista, segundo as regras da Lei nº /2009.(Lei nº /2009, art. 1º, 7º e 8º; Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 13/2014, art. 19, 6º) 18. Entendimento e esclarecimentos 18.1 Dedutibilidade do prejuízo na alienação de participações em sociedades por quotas Ao tratar da dedutibilidade do prejuízo na alienação de participações em sociedades por quotas, o RIR/1999, art. 393, assim dispõe: Art Não são dedutíveis os prejuízos havidos em virtude de alienação de ações, títulos ou quotas de capital, com deságio superior a dez por cento dos respectivos valores de aquisição, salvo se a venda houver sido realizada em bolsa de valores, ou, onde esta não existir, tiver sido efetuada através de leilão público, com divulgação do respectivo edital, na forma da lei, durante três dias no período de um mês (Lei nº 3.470, de 1958, art. 84). Parágrafo único. As disposições deste artigo não se aplicam às sociedades de investimentos fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil, nem às participações permanentes (Lei nº 3.470, de 1958, art. 84, parágrafo único). (grifo nosso) Entretanto, o Ato Declaratório Normativo CST nº 20/1984 firmou o entendimento de que, na hipótese a que se refere o dispositivo supra, a indedutibilidade dos prejuízos na alienação de ações, títulos ou quotas de capital abrange o montante integral do deságio, e não apenas a parte que exceder ao mencionado percentual. Logo, o RIR/1999, art. 393, veda a dedução dos prejuízos que menciona, mas admite duas exceções: no caso de sociedades de investimentos e no caso de participações permanentes. O que se questiona é em que medida a indedutibilidade em foco se aplicaria aos casos de alienação de participações em sociedades por quotas, tais como as sociedades limitadas. A todo rigor, parece-nos que a questão passa pela exata definição de participação permanente a que o dispositivo alude como excludente da indedutibilidade. Para tanto, é útil considerar as conclusões do antigo Parecer Normativo CST nº 108/1978, segundo o qual (subitem 7.1) devem ser entendidas por participações permanentes em outras sociedades as importâncias aplicadas na aquisição de ações e outros títulos de participação societária, com a intenção de mantê-las em caráter permanente, seja para obter o controle societário, seja por interesses econômicos, como, por exemplo, a constituição de fonte permanente de renda. Ainda de acordo com esse Parecer, tal intenção deve ser manifestada no momento em que se adquirir a participação, mediante a sua contabilização no subgrupo Investimentos, caso haja intenção de permanência, ou no Ativo Circulante, se não houver esse interesse. Em seu subitem 7.1.1, o referido Parecer Normativo afirma que a intenção de permanência, em certos casos, é presumida em virtude de critérios estabelecidos em lei. Além disso, cita como exemplo a participação da companhia em sociedades coligadas e controladas e as participações decorrentes de incentivos fiscais. Importante frisar, aqui, a referência expressa do Parecer à participação em sociedades coligadas e controladas. Em seguida (subitem 7.1.2), o parecerista traz a conclusão que, a nosso ver, é a que mais contribui para o deslinde da questão aqui posta: [...] presume-se a permanência em relação às participações em sociedades por quotas, em razão da ausência de título representativo da respectiva quota e pela formalidade exigida para a sua transferência, notadamente a necessidade de contrato escrito, registrado no órgão competente. Portanto, se o próprio Fisco declara que a permanência da participação é automaticamente presumida, não há, a nosso ver, como se aplicar a regra contida no RIR/1999, art. 393, no caso de alienações de quotas de capital. Diga-se, ainda, que o fato de o mencionado Parecer Normativo ter sido baixado à época em que vigorava a chamada correção monetária do balanço, hoje extinta, não autoriza concluir que o entendimento do Fisco tenha se modificado quanto à presunção de permanência de participações societárias nas hipóteses citadas. Desse modo, entendemos que o prejuízo na alienação de participações em sociedades por quotas é dedutível sem restrição quanto ao montante do eventual deságio. Em abono a essa tese, registramos a existência de decisão da 1ª Câmara do 1º Conselho de Contribuintes (Acórdão nº /92), que concluiu que as disposições consolidadas atualmente no art. 393 do RIR/1999 não se aplicam aos deságios eventualmente concedidos nas alienações de participações societárias de natureza permanente, normalmente registradas em contas do grupo Ativo não circulante (antigo Ativo Permanente) - Investimento. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 IR/LS35-11

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio

Leia mais

Amortização de ágio ou deságio somente influenciará o resultado quando da alienação do investimento

Amortização de ágio ou deságio somente influenciará o resultado quando da alienação do investimento Conheça o tratamento fiscal aplicável ao ágio e ao deságio apurados na aquisição dos investimentos avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial - MEP AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS - Ágio ou Deságio na

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013 001 O que se entende por receitas e despesas não operacionais? Receitas e despesas não operacionais são aquelas decorrentes

Leia mais

MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS. pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone 11 3889 22 84

MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS. pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone 11 3889 22 84 MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone 11 3889 22 84 NOVO TRATAMENTO DO ÁGIO/DESÁGIO ARTIGO 20 O CONTRIBUINTE QUE AVALIAR INVESTIMENTO PELO VALOR DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEVERÁ,

Leia mais

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp Page 1 of 7 Instrução Normativa SRF nº 213, de 7 de outubro de 2002 DOU de 8.10.2002 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior pelas pessoas jurídicas domiciliadas

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Adoção Inicial a Lei nº 12.973/2014 contabilização mantida em subcontas

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Adoção Inicial a Lei nº 12.973/2014 contabilização mantida em subcontas Adoção Inicial a Lei nº 12.973/2014 contabilização mantida em subcontas 24/09/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 3.1

Leia mais

Adoção Inicial dos arts. 1º a 70 da Lei 12.973/2014. Lei 12.973/14 e IN RFB 1.515/14

Adoção Inicial dos arts. 1º a 70 da Lei 12.973/2014. Lei 12.973/14 e IN RFB 1.515/14 Adoção Inicial dos arts. 1º a 70 da Lei 12.973/2014 Adoção Inicial dos arts. 1º a 70 da Lei 12.973/2014 Lei 12.973/14 e IN RFB 1.515/14 Lei nº 12.973/2014 arts. 64 a 70 Adoção Inicial => procedimentos

Leia mais

Operações de Combinações de Negócios e Ágio

Operações de Combinações de Negócios e Ágio Operações de Combinações de Negócios e Ágio Tema: Operações de Combinações de Negócios e Ágio (Participações em Coligadas e Controladas ) Fonte: IN RFB Nº 1.515/14 Desdobramento do Custo de Aquisição com

Leia mais

Ajuste a Valor Presente e Ajuste a Valor Justo

Ajuste a Valor Presente e Ajuste a Valor Justo Ajuste a Valor Presente e Ajuste a Valor Justo Roberto Haddad Ajuste a Valor Presente (AVP) Ativo decorrente de operações de longo prazo (Art. 3º) Os valores decorrentes do ajuste a valor presente, do

Leia mais

TributAção. Novembro de 2013 Edição Extraordinária. MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT

TributAção. Novembro de 2013 Edição Extraordinária. MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT TributAção Novembro de 2013 Edição Extraordinária MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT Passados quase cinco anos da convergência das regras contábeis brasileiras ao padrão internacional contábil

Leia mais

Parecer Normativo nº 1 de 29 de julho de 2011. DOU de 9.8.2011

Parecer Normativo nº 1 de 29 de julho de 2011. DOU de 9.8.2011 Parecer Normativo nº 1 de 29 de julho de 2011 DOU de 9.8.2011 As diferenças no cálculo da depreciação de bens do ativo imobilizado decorrentes do disposto no 3º do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, com

Leia mais

Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de 2013

Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de 2013 Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de 2013 DOU de 17.9.2013 Dispõe sobre o Regime Tributário de Transição (RTT) instituído pelo art. 15 da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. O SECRETÁRIO

Leia mais

CIRCULAR Nº 2824. Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008.

CIRCULAR Nº 2824. Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008. CIRCULAR Nº 2824 Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008. Altera procedimentos para reavaliação de imóveis de uso próprio por parte de instituições financeiras, demais instituições

Leia mais

1. O que é ECF? 2. Obrigatoriedade; 3. Prazo de Entrega; 4. Informações e Estrutura; 5. Penalidades; 6. Considerações Finais.

1. O que é ECF? 2. Obrigatoriedade; 3. Prazo de Entrega; 4. Informações e Estrutura; 5. Penalidades; 6. Considerações Finais. ECF Escrituração Contábil Fiscal Aspectos gerais. Por: Luana Romaniuk. Em junho de 2015. SUMÁRIO 1. O que é ECF? 2. Obrigatoriedade; 3. Prazo de Entrega; 4. Informações e Estrutura; 5. Penalidades; 6.

Leia mais

O Ágio na Subscrição. O Caso do Art. 36 da Lei n 10.637/02

O Ágio na Subscrição. O Caso do Art. 36 da Lei n 10.637/02 Iniciar Conceitos Iniciais O Ágio na Aquisição O Ágio na Subscrição O Caso do Art. 36 da Lei n 10.637/02 Fim Conceitos iniciais Fontes para intituir tributos Lei Princípio da Reserva Legal Art. 5º Todos

Leia mais

Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo

Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo 2 de Dezembro de 2013 1 Evolução Histórica Introdução no Brasil de regras contábeis compatíveis com os padrões internacionais de contabilidade IFRS Essência

Leia mais

Mesa de Debates CRC/RJ Lei 12.973/2014 e o novo regime tributário pós RTT. Claudio Yano 20 de maio de 2014

Mesa de Debates CRC/RJ Lei 12.973/2014 e o novo regime tributário pós RTT. Claudio Yano 20 de maio de 2014 Mesa de Debates CRC/RJ Lei 12.973/2014 e o novo regime tributário pós RTT Claudio Yano 20 de maio de 2014 DIPJ 2014 Prazo de entrega Programa Gerador aprovado pela IN RFB 1.463/14; Prazo para entrega:

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 543, de 20 de maio de 2005 (*)

Instrução Normativa SRF nº 543, de 20 de maio de 2005 (*) Instrução Normativa SRF nº 543, de 20 de maio de 2005 (*) DOU de 24.5.2005 Dispõe sobre o Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) relativo a fatos geradores ocorridos no ano-calendário

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: REDAÇÃO FINAL MEDIDA PROVISÓRIA Nº 608-A, DE 2013 PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 14 DE 2013 Dispõe sobre crédito presumido apurado com base em créditos decorrentes de diferenças temporárias oriundos de

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz 18/12/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

Tributação em bases universais: pessoas jurídicas

Tributação em bases universais: pessoas jurídicas Tributação em bases universais: pessoas jurídicas A MP 627, na linha adotada pelo STF na ADI 2.588, previu a tributação automática no Brasil somente dos lucros auferidos no exterior por controladas ou

Leia mais

SEMINÁRIO ABRASCA A NOVA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA (LEI 12.973/14) AJUSTE A VALOR JUSTO E AJUSTE A VALOR PRESENTE

SEMINÁRIO ABRASCA A NOVA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA (LEI 12.973/14) AJUSTE A VALOR JUSTO E AJUSTE A VALOR PRESENTE SEMINÁRIO ABRASCA A NOVA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA (LEI 12.973/14) AJUSTE A VALOR JUSTO E AJUSTE A VALOR PRESENTE Considerações gerais Tratamento tributário e suas restrições Ajuste a Valor Presente AVP Ajuste

Leia mais

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL (ECF)

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL (ECF) ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL (ECF) Grant Thornton - Brasil Junho de 2015 Agenda Considerações Iniciais; Obrigatoriedade de Transmissão; Penalidades (Multas); Informações a serem Transmitidas; Recuperação

Leia mais

DECRETO-LEI Nº 2.323, DE 26 DE FEVEREIRO DE 1987

DECRETO-LEI Nº 2.323, DE 26 DE FEVEREIRO DE 1987 CÂMARA DOS DEPUTADOS Centro de Documentação e Informação DECRETO-LEI Nº 2.323, DE 26 DE FEVEREIRO DE 1987 Dispõe sobre a atualização monetária de débitos fiscais e dá outras providências. O PRESIDENTE

Leia mais

CEMEPE INVESTIMENTOS S/A

CEMEPE INVESTIMENTOS S/A CEMEPE INVESTIMENTOS S/A RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis do exercício encerrado

Leia mais

Abrangência: Esse programa abrange:

Abrangência: Esse programa abrange: Condições a serem observadas para adesão ao programa de recuperação fiscal que concede condições especiais para o pagamento à vista e o parcelamento de débitos de qualquer natureza (Portaria Conjunta PGFN/RFB

Leia mais

REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA

REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA 1 REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA PARA SE FALAR EM REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA (INCORPORAÇÃO, FUSÃO OU CISÃO DE SODIEDADES) EXISTE A NECESSIDADE DE TER UM PERFEITO ENTENDIMENTO DO CONCEITO DE COMO SE DESDOBRA A

Leia mais

ECF Considerações Iniciais

ECF Considerações Iniciais Outubro de 2014 ECF Considerações Iniciais A ECF é mais um dos projetos da RFB que integrará o SPED (Disciplinada pela Instrução Normativa RFB 1.422/2013). O layout da ECF pode ser encontrado no website

Leia mais

EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA Aspectos Tributários

EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA Aspectos Tributários EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA Aspectos Tributários Sumário 1. Conceito 2. Procedimentos Fiscais na Extinção 2.1 - Pessoa Jurídica Tributada Com Base no Lucro Real 2.2 - Pessoa Jurídica Tributada Com Base

Leia mais

Instrução Normativa RFB n 1.353/13 MAIO DE 2.013

Instrução Normativa RFB n 1.353/13 MAIO DE 2.013 Instrução Normativa RFB n 1.353/13 MAIO DE 2.013 PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES O Art. 1 da IN RFB n 1353/13 instituiu a Escrituração Fiscal Digital do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Social sobre o

Leia mais

Contmatic - Escrita Fiscal

Contmatic - Escrita Fiscal Lucro Presumido: É uma forma simplificada de tributação onde os impostos são calculados com base num percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas, independentemente da apuração do lucro,

Leia mais

Curso Extensivo de Contabilidade Geral

Curso Extensivo de Contabilidade Geral Curso Extensivo de Contabilidade Geral Adelino Correia 4ª Edição Enfoque claro, didático e objetivo Atualizado de acordo com a Lei 11638/07 Inúmeros exercícios de concursos anteriores com gabarito Inclui

Leia mais

CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL

CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL 1) Contratos de Curto Prazo 1.1) Definição Contratos de curto prazo são aqueles cuja construção total ou cada unidade da construção deva ser produzida em prazo

Leia mais

Original assinado por ROBERTO TEIXEIRA DA COSTA Presidente. NORMAS ANEXAS À INSTRUÇÃO N o 001 DE 27 DE ABRIL DE 1978.

Original assinado por ROBERTO TEIXEIRA DA COSTA Presidente. NORMAS ANEXAS À INSTRUÇÃO N o 001 DE 27 DE ABRIL DE 1978. Dispõe sobre as normas e procedimentos para contabilização e elaboração de demonstrações financeiras, relativas a ajustes decorrentes da avaliação de investimento relevante de companhia aberta em sociedades

Leia mais

www.pwc.com Lei 12.973/2014 Junho, 2014 São Paulo Maio de 2014

www.pwc.com Lei 12.973/2014 Junho, 2014 São Paulo Maio de 2014 www.pwc.com Lei 12.973/2014 Junho, 2014 São Paulo Maio de 2014 Contexto Atual Contexto atual Fiscal X societário 1 2 3 4 Institui o balanço fiscal Tributa dividendos distribuídos em excesso em relação

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP Crédito 17/09/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Crédito do ICMS próprio adquirido do Simples Nacional com destino

Leia mais

A THOMSON COMPANY. INCENTIVOS FISCAIS Doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente

A THOMSON COMPANY. INCENTIVOS FISCAIS Doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente A THOMSON COMPANY INCENTIVOS FISCAIS Doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente INCENTIVOS FISCAIS Doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente Direitos autorais cedidos

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008 Dispõe sobre a aplicação da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera as Instruções CVM n 247, de 27 de março de 1996 e 331, de 4 de abril de 2000. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

Leia mais

CISÃO PARCIAL DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS - ASPECTOS CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIOS

CISÃO PARCIAL DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS - ASPECTOS CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIOS CISÃO PARCIAL DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS - ASPECTOS CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIOS Por Ivan Pinto A cisão de uma Entidade sem Fins Lucrativos não implica na extinção da entidade cindida, uma vez que a própria

Leia mais

CIRCULAR Medida Provisória 252/05

CIRCULAR Medida Provisória 252/05 CIRCULAR Medida Provisória 252/05 A Medida Provisória 252/05, publicada no Diário Oficial em 16 de junho de 2005, instituiu regimes especiais de tributação, alterou parte da legislação de Imposto de Renda,

Leia mais

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.218, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2011 Altera a Instrução Normativa RFB nº1.052, de 5 de julho de 2010, que institui a Escrituração Fiscal Digital

Leia mais

Marcos Vinicius Neder

Marcos Vinicius Neder Marcos Vinicius Neder Nova regramento para o ágio Apuração do Lucro Real com base no lucro societário após ajustes definidos em lei Enumeração dos ajustes baseada na neutralização dos efeitos de alguns

Leia mais

ANO XXII - 2011-4ª SEMANA DE ABRIL DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 17/2011 PIS/PASEP/COFINS IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA

ANO XXII - 2011-4ª SEMANA DE ABRIL DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 17/2011 PIS/PASEP/COFINS IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA ANO XXII - 2011-4ª SEMANA DE ABRIL DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 17/2011 PIS/PASEP/COFINS ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL DO PIS/PASEP E DA COFINS - EFD-PIS/COFINS - NORMAS GERAIS Introdução - Pessoas Jurídicas

Leia mais

O novo regramento dos lucros no exterior: controladas e coligadas. Daniele Souto Rodrigues Mestre PUC/SP e doutoranda USP

O novo regramento dos lucros no exterior: controladas e coligadas. Daniele Souto Rodrigues Mestre PUC/SP e doutoranda USP O novo regramento dos lucros no exterior: controladas e coligadas Daniele Souto Rodrigues Mestre PUC/SP e doutoranda USP Contexto anterior à MP 627/2013 Aspecto espacial Territorialidade (Lei n. 4506/64)

Leia mais

LEI N 12.973/14 (CONVERSÃO DA MP N 627/13) ALTERAÇÕES RELEVANTES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL

LEI N 12.973/14 (CONVERSÃO DA MP N 627/13) ALTERAÇÕES RELEVANTES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL LEI N 12.973/14 (CONVERSÃO DA MP N 627/13) ALTERAÇÕES RELEVANTES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL A Lei n 12.973/14, conversão da Medida Provisória n 627/13, traz importantes alterações à legislação tributária

Leia mais

Ágio Contábil e Fiscal Aspectos Relevantes e Polêmicos

Ágio Contábil e Fiscal Aspectos Relevantes e Polêmicos Ágio Contábil e Fiscal Aspectos Relevantes e Polêmicos Ricardo Antonio Carvalho Barbosa DRJ/Fortaleza/CE Receita Federal do Brasil 13/11/12 1 Ágio: Decreto-Lei nº 1.598/77 CPC 15 e 18 a) Ágio ou deságio

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional 09/01/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Transferência de Crédito do ICMS pelos Optantes do... 4 3.2 Do Ressarcimento

Leia mais

Boletimj. Manual de Procedimentos. Imposto de Renda e Legislação Societária. Tributos e Contribuições Federais. Legislação Falimentar.

Boletimj. Manual de Procedimentos. Imposto de Renda e Legislação Societária. Tributos e Contribuições Federais. Legislação Falimentar. Boletimj Manual de Procedimentos Imposto de Renda e Legislação Societária Fascículo N o 36/2014 // Tributos e Contribuições Federais IRPJ/CSL Incorporação, fusão e cisão - Regras aplicáveis a partir de

Leia mais

ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento

ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento TAX ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento Ativo diferido de imposto de renda da pessoa jurídica e de contribuição social sobre o lucro líquido aspectos fiscais e contábeis Outubro de 2014 1. Noções

Leia mais

empresas constantes de seus anexos, de acordo com o Estado da Federação em que estava localizado o contribuinte.

empresas constantes de seus anexos, de acordo com o Estado da Federação em que estava localizado o contribuinte. SPED O Sistema Público de Escrituração Digital, mais conhecido como Sped, trata de um projeto/obrigação acessória instituído no ano de 2007, através do Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007. É um

Leia mais

Empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL não estão obrigadas apresentar DCTF

Empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL não estão obrigadas apresentar DCTF Empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL não estão obrigadas apresentar DCTF A seguir apresentamos um resumo sobre a obrigatoriedade e a não obrigatoriedade de apresentar a DCTF. QUEM ESTÁ OBRIGADO APRESENTAR

Leia mais

III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF LEI 12.973/14. O que foi alterado na apuração do IRPJ?

III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF LEI 12.973/14. O que foi alterado na apuração do IRPJ? III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF LEI 12.973/14 O que foi alterado na apuração do IRPJ? Alberto Pinto DL 1598/77 LEI 12.973/14 Alterações Art 6º - Lucro real é o

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 949, DE 16 DE JUNHO DE 2009 (DOU DE 17.06.09)

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 949, DE 16 DE JUNHO DE 2009 (DOU DE 17.06.09) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 949, DE 16 DE JUNHO DE 2009 (DOU DE 17.06.09) Regulamenta o Regime Tributário de Transição (RTT), institui o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT) e dá outras providências.

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2013 Capitulo XI Aplicação do Imposto em Investimentos Regionais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2013 Capitulo XI Aplicação do Imposto em Investimentos Regionais ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2013 Capitulo XI Aplicação do Imposto em Investimentos Regionais 001 No que se constituem os incentivos fiscais de aplicação de parte do imposto sobre a renda em investimentos

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 23, de 25.03.83.

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 23, de 25.03.83. INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 23, de 25.03.83. Altera normas para a apuração e tributação do lucro nas atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis estabelecidas pela Instrução

Leia mais

PROCESSOS DE REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA 1

PROCESSOS DE REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA 1 PROCESSOS DE REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA 1 1.1 - Aspectos Introdutórios 1.1.1 - Objetivos Básicos Tais operações tratam de modalidades de reorganização de sociedades, previstas em lei, que permitem às empresas,

Leia mais

Principais Aspectos da Regulação da Lei 12.973/14

Principais Aspectos da Regulação da Lei 12.973/14 Principais Aspectos da Regulação da Lei 12.973/14 pela IN 1.515/14 Julio Chamarelli Sócio de Consultoria Tributária da KPMG jcepeda@kpmg.com.br Sergio André Rocha Professor Adjunto de Direito Financeiro

Leia mais

Profa. Divane Silva. Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA

Profa. Divane Silva. Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Profa. Divane Silva Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA A disciplina está dividida em 04 Unidades: Unidade I 1. Avaliação de Investimentos Permanentes Unidade II 2. A Técnica da Equivalência Patrimonial

Leia mais

ECF DIPJ INCLUÍDA NO SPED

ECF DIPJ INCLUÍDA NO SPED ECF DIPJ INCLUÍDA NO SPED O que é ECF Escrituração Contábil Fiscal? Demonstra o cálculo do IRPJ e da CSLL Sucessora da DIPJ Faz parte do projeto SPED Instituída pela Instrução Normativa RFB 1.422/2013

Leia mais

CONTABILIDADE: DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) PROCEDIMENTOS

CONTABILIDADE: DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) PROCEDIMENTOS CONTABILIDADE: DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) PROCEDIMENTOS SUMÁRIO 1. Considerações Iniciais 2. Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) na Lei das S.A. 3. Demonstração

Leia mais

E-LALUR e a extinção do Regime Tributário de Transição (RTT)

E-LALUR e a extinção do Regime Tributário de Transição (RTT) E-LALUR e a extinção do Regime Tributário de Transição (RTT) Setembro de 2012 Celso Pompeu Alcantara 1 Regime Tributário de Transição (RTT) Durante 2011/2012, ouvimos discussões sobre 4 diferentes cenários:

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA:

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: Vejam quais são as principais questões que envolvem o Novo Regime de Tributação e esclareçam suas dúvidas. 1) Como era o tratamento tributário

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2.212. II - de 2 (dois) a 4 (quatro) anos: PLE = 0,24(APR) + 0,015 (SW); IV - a partir de 6 (seis) anos: PLE = 0,08 (APR) + 0,015 (SW).

RESOLUÇÃO Nº 2.212. II - de 2 (dois) a 4 (quatro) anos: PLE = 0,24(APR) + 0,015 (SW); IV - a partir de 6 (seis) anos: PLE = 0,08 (APR) + 0,015 (SW). RESOLUÇÃO Nº 2.212 Altera dispositivos das Resoluções nºs 2.099, de 17.08.94, e 2.122, de 30.11.94. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31.12.64, torna público que o Presidente

Leia mais

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU Secretaria Municipal de Governo LEI COMPLEMENTAR N.º 64/2003 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU Secretaria Municipal de Governo LEI COMPLEMENTAR N.º 64/2003 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003 Institui a Segunda Etapa do Programa de Recuperação de Créditos Fiscais do Município REFIS II e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE ARACAJU. Faço saber que a Câmara Municipal de Aracaju aprovou

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 29/11/2011

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 29/11/2011 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 29/11/2011 Recolhimento Espontâneo 001 Quais os acréscimos legais que incidirão no caso de pagamento espontâneo de imposto ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita

Leia mais

I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos

I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos fictícios. 1 Sistema Cumulativo Pessoa Jurídica tributada pelo

Leia mais

O Impacto da Lei 11.638/07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008

O Impacto da Lei 11.638/07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008 O Impacto da Lei 11.638/07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008 Pronunciamento CPC 013 Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08 Antônio Carlos Palácios Vice-Presidente

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 ATIVO CIRCULANTE Compreende contas que estão constantemente em giro, sua conversão em moeda corrente ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social. As contas devem

Leia mais

LEI N 12.973/14 (IRPJ/CSLL/PIS-PASEP E COFINS)

LEI N 12.973/14 (IRPJ/CSLL/PIS-PASEP E COFINS) LEI N 12.973/14 (IRPJ/CSLL/PIS-PASEP E COFINS) Miguel Silva RTD REGIME TRIBUTÁRIO DEFINITIVO (Vigência e Opção pela Antecipação de seus Efeitos) 1 Para efeito de determinação do IRPJ, CSLL, PIS-PASEP e

Leia mais

BOLETIM Novembro/2013 Extraordinário nº 56

BOLETIM Novembro/2013 Extraordinário nº 56 BOLETIM Novembro/2013 Extraordinário nº 56 Medida Provisória nº 627/13 Imposto de Renda da Pessoa Jurídica - Tributação em Bases Universais Com o advento da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, teve

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004

RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004 CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004 Aprova a NBC T 19.2 - Tributos sobre Lucros. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Leia mais

Ajustes de Avaliação Patrimonial.

Ajustes de Avaliação Patrimonial. Ajustes de Avaliação Patrimonial. (Lei 6.404/76, art. 178 2 ) Prof. MSc. Wilson Alberto Zappa Hoog i Resumo: Apresentamos um breve comentário sobre a conta Ajustes de Avaliação Patrimonial, criada pela

Leia mais

AGENDA TRIBUTÁRIA FEDERAL: DEZEMBRO DE 2015 - ADE CODAC Nº 37, DE 20/11/2015

AGENDA TRIBUTÁRIA FEDERAL: DEZEMBRO DE 2015 - ADE CODAC Nº 37, DE 20/11/2015 AGENDA TRIBUTÁRIA FEDERAL: DEZEMBRO DE 2015 - ADE CODAC Nº 37, DE 20/11/2015 Divulga a Agenda Tributária do mês de dezembro de 2015. O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos MP627 Alterações Fiscais sobre o Ajuste a Valor Presente

Parecer Consultoria Tributária Segmentos MP627 Alterações Fiscais sobre o Ajuste a Valor Presente 11/03/2014 Título do documento Sumário Sumário... 2 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas Pelo Cliente... 4 3. Análise da Legislação... 5 a. Ajuste a Valor Presente no Contas a Receber... 5 b. Ajuste

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral 1. Em relação ao princípio contábil da Competência, é correto afirmar que (A) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o efetivo desembolso financeiro

Leia mais

Lei 12.973/2014 Receita Bruta

Lei 12.973/2014 Receita Bruta Lei 12.973/2014 Lei 12.973/2014 Receita Bruta Receita Bruta Produto da venda de bens Receita Bruta (art. 12, DL nº 1.598/1977) Preço da prestação de serviços Resultado auferido nas operações de conta alheia

Leia mais

IRPJ. Lucro Presumido

IRPJ. Lucro Presumido IRPJ Lucro Presumido 1 Características Forma simplificada; Antecipação de Receita; PJ não está obrigada ao lucro real; Opção: pagamento da primeira cota ou cota única trimestral; Trimestral; Nada impede

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.638, DE 28 DEZEMBRO DE 2007. Mensagem de veto Altera e revoga dispositivos da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e

Leia mais

Tributos sobre o Lucro Seção 29

Tributos sobre o Lucro Seção 29 Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL DA INVESTIDORA ALFA EM 31/12/X0, ANTES DOS AJUSTES PELO MEP (EM R$/MIL)

BALANÇO PATRIMONIAL DA INVESTIDORA ALFA EM 31/12/X0, ANTES DOS AJUSTES PELO MEP (EM R$/MIL) EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO DO MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL BALANÇO PATRIMONIAL DA INVESTIDORA ALFA EM 31/12/X0, ANTES DOS AJUSTES PELO MEP (EM R$/MIL) BALANÇO PATRIMONIAL DA INVESTIDORA ALFA EM 31/12/X0,

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior.

Parecer Consultoria Tributária Segmentos DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior. DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior. 18/03/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Conceito...

Leia mais

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA TRIBUTOS CARGA TRIBUTÁRIA FLS. Nº 1 O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 1. - INTRODUÇÃO A fixação do preço de venda das mercadorias ou produtos é uma tarefa complexa, onde diversos fatores

Leia mais

CEMEPE INVESTIMENTOS S/A

CEMEPE INVESTIMENTOS S/A CEMEPE INVESTIMENTOS S/A RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras do exercício

Leia mais

Incidência do PIS e da Cofins sobre água, refrigerante e cerveja

Incidência do PIS e da Cofins sobre água, refrigerante e cerveja Confira a incidência do PIS e da Cofins sobre água, refrigerante e cerveja Nesta Orientação examinamos a incidência do PIS/Pasep e da Cofins na comercialização por pessoas jurídicas industriais das bebidas

Leia mais

III - DEFINIÇÃO DE OBRA AUDIOVISUAL SEGUNDO A LEI Nº 8.401/92, ART. 2o, I

III - DEFINIÇÃO DE OBRA AUDIOVISUAL SEGUNDO A LEI Nº 8.401/92, ART. 2o, I Lei do Audiovisual I - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Criado pela Lei 8.685, de 20.07.93 Regulamentação através do Decreto nº 974, de 08.11.93 Limite para Pessoa Jurídica deduzir do Imposto de Renda alterado de 1%

Leia mais

CIRCULAR N 2.722 DECIDIU:

CIRCULAR N 2.722 DECIDIU: CIRCULAR N 2.722 Estabelece condições para remessa de juros a titular, sócios ou acionistas estrangeiros, a título de remuneração do capital próprio, calculado sobre as contas do patrimônio líquido, bem

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

PERMUTA DE IMÓVEIS CONCEITO

PERMUTA DE IMÓVEIS CONCEITO PERMUTA DE IMÓVEIS CONCEITO Considera-se permuta toda e qualquer operação que tenha por objeto a troca de uma ou mais unidades imobiliárias, prontas ou a construir, por outra ou outras unidades imobiliárias,

Leia mais

LEI 12.973/2014 E SPED: ADAPTAÇÃO ÀS NOVAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS

LEI 12.973/2014 E SPED: ADAPTAÇÃO ÀS NOVAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS LEI 12.973/2014 E SPED: ADAPTAÇÃO ÀS NOVAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS Visão geral dos impactos das novas evidenciações e diferenças de práticas contábeis advindas da IN 1.515. Subcontas. ECF e suas implicações.

Leia mais

PARCELAMENTO DE TRIBUTOS FEDERAIS REFIS DA COPA

PARCELAMENTO DE TRIBUTOS FEDERAIS REFIS DA COPA PARCELAMENTO DE TRIBUTOS FEDERAIS REFIS DA COPA INTRODUÇÃO Após a mobilização de vários setores da economia juntamente com as proposições formuladas pelo Congresso Nacional, foi publicada a Lei 12.996/2014,

Leia mais

INSTRUÇÕES NORMATIVAS - DNRC

INSTRUÇÕES NORMATIVAS - DNRC INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 88, DE 02 DE AGOSTO DE 2001 Dispõe sobre o arquivamento dos atos de transformação, incorporação, fusão e cisão de sociedades mercantis. O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO

Leia mais

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013 CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013 INFORMAÇÕES GERAIS Pessoa Jurídica Lucro Real Tributação com base no lucro efetivo demonstrado através do livro diário de contabilidade (obrigatório) 1. Empresas obrigadas à apuração

Leia mais

NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP

NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP I INTRODUÇÃO 1. A Sociedade em Conta de Participação-SCP é um tipo societário existente há muitos anos,

Leia mais

EFD Contribuições (PIS/COFINS) Atualizado com a Instrução Normativa RFB nº 1.280/2012

EFD Contribuições (PIS/COFINS) Atualizado com a Instrução Normativa RFB nº 1.280/2012 PIS/COFINS EFD Contribuições (PIS/COFINS) Atualizado com a Instrução Normativa RFB nº 1.280/2012 CONTEÚDO 1. INTRODUÇÃO 2. CERTIFICADO DIGITAL 3. OBRIGATORIEDADE 3.a Dispensa de Apresentação da EFD-Contribuições

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Comparativo leiaute DIPJ 2014 x ECF

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Comparativo leiaute DIPJ 2014 x ECF Comparativo leiaute DIPJ 2014 x ECF 05/05/2014 Título do documento Sumário Sumário... 2 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas Pelo Time da Eficiência Comercial... 3 3. Análise da Legislação... 4 3.1 Comparativo

Leia mais

I) o custo de aquisição de terrenos ou prédios, inclusive os tributos devidos na aquisição e as despesas de legalização;

I) o custo de aquisição de terrenos ou prédios, inclusive os tributos devidos na aquisição e as despesas de legalização; 3 FORMAÇÃO DO CUSTO O custo dos imóveis vendidos compreenderá obrigatoriamente: I) o custo de aquisição de terrenos ou prédios, inclusive os tributos devidos na aquisição e as despesas de legalização;

Leia mais

IN RFB 1.515/14. Controle em subcontas distintas de que trata a Lei 12.973/14

IN RFB 1.515/14. Controle em subcontas distintas de que trata a Lei 12.973/14 IN RFB 1.515/14 Controle em subcontas distintas de que trata a Lei 12.973/14 Consultor: Márcio Tonelli tt.consultoria.sped@gmail.com 1 ADOÇÃO INICIAL Opção pelo fim do RTT em 2014 (ir)retratável => 1499/14

Leia mais

Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015

Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015 Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015 Page 1 Da base de tributação Page 2 Alteração do art. 3º da Lei nº 9.718/98 Art. 52 A Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, passa a vigorar com as seguintes

Leia mais

Espaço DIPJ 2013. Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ-2013), relativa ao ano-calendário de 2012.

Espaço DIPJ 2013. Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ-2013), relativa ao ano-calendário de 2012. Espaço DIPJ 2013 Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ-2013), relativa ao ano-calendário de 2012. SUMÁRIO 1. Introdução 2. Quem Está Obrigado à Apresentação da DIPJ 2.1.

Leia mais