POLÍTICAS FISCAIS E CRESCIMENTO DISTRIBUTIVO NO BRASIL: SIMULAÇÕES COM UM MODELO APLICADO DE EQUILÍBRIO GERAL RESUMO

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1 POLÍTICAS FISCAIS E CRESCIMENTO DISTRIBUTIVO NO BRASIL: SIMULAÇÕES COM UM MODELO APLICADO DE EQUILÍBRIO GERAL Adelar Focezatto Izete Pengo Bagoln 2 RESUMO Este trabalo analsa os efetos de algumas opções de polítcas fscas sobre o crescmento econômco e a dstrbução da renda naconal utlzando um modelo aplcado de equlíbro geral. Os resultados das smulações mostram que exstem váras alternatvas de polítcas que levam, smultaneamente, a um maor crescmento e a uma melora na dstrbução da renda. Entre as smulações fetas, as que provocaram um crescmento dstrbutvo foram: a) redução da carga do mposto de renda sobre as famílas mas pobres compensada por um aumento da carga deste mposto sobre as famílas mas rcas; b) redreconamento das transferêncas do governo com um aumento do montante para as famílas mas pobres e uma dmnução para as famílas mas rcas; e c) um aumento do gasto públco fnancado por um aumento da carga de mpostos dretos. Os resultados mostram também que as polítcas trbutáras têm efetos tímdos sobre a dstrbução da renda quando comparadas com os mpactos das transferêncas do governo. Palavras-cave: Polítcas Fscas; Crescmento Econômco; Dstrbução de Renda; Equlíbro Geral. ABSTRACT Te am of ts paper was to analyze te mpact of dfferent fscal polces over te natonal economc growt and ncome dstrbuton. Te smulatons were done usng a general equlbrum model. Te results sow te exstence of alternatve polces, wc can, at te same tme to promote economc growt and ncome dstrbuton. Among te appled smulaton, te followng were dentfed as promotng a dstrbutve growt. a) to reduce drect tax over poor famles and to compensate t rsen te drect tax over rc famles; b) to ncrease te government transfers to poor famles and to reduce government transfers to rc famles; c) to ncrease te governmental expendtures to poor famles and to reduce governmental expendtures to rc famles. Te results also sow tat te fscal polces ave a low sgnfcant mpact over ncome dstrbuton wen compared to te government transfers. Key words: Fscal Polcy; Economc Growt; Income Dstrbuton; General Equlbrum Model. JEL Classfcaton: C68, D3, E62. Doutor em Economa. Professor Ttular da PUCRS. Pesqusador do CNPq (e-mal: adelar@pucrs.br). 2 Doutora em Economa. Professora da PUCRS (e-mal: zete.bagoln@pucrs.br).

2 2. Introdução O debate sobre a relação entre o crescmento econômco e a dstrbução de renda é antgo, mas contnua controverso. Na lteratura mas recente é possível encontrar trabalos que defendem a pótese de que o crescmento ocasona uma melor dstrbução de renda em períodos subseqüentes. Também, cada vez mas se encontra trabalos que defendem a pótese oposta, de que uma melor dstrbução leva a um maor crescmento no futuro. Além destes, é possível encontrar trabalos que defendem a pótese de que á uma relação ótma, a qual maxmza a dstrbução e o crescmento. De acordo com Deutsc e Slber (2000), a dscussão sobre a relação entre crescmento e dstrbução pode ser agrupada em três correntes ou vsões. A prmera delas é a que trabala com os modelos de economa dual. Nessa perspectva seguram os trabalos de Kuznets e demas análses fundamentadas na transferênca das atvdades do setor rural para o urbano e, também, na crença de que nas fases ncas do processo de crescmento econômco a desgualdade aumenta, para posterormente dmnur. A segunda corrente, a dos modelos new growt, defende a déa de que os mercados de captas são mperfetos e que o captal umano exerce mportânca sgnfcatva no processo de crescmento e dstrbução. Dentro desta vsão, na fase ncal do crescmento as mperfeções dos mercados de captas nduzem dferenças no comportamento de nvestmento entre pobres e rcos, levando estes a fcarem mas rcos e aqueles, mas pobres. Com o decorrer do tempo, as referdas mperfeções seram paulatnamente soluconadas e, conseqüentemente, a desgualdade dmnura. A tercera e últma corrente, entende que á uma nteração entre o mecansmo econômco e o polítco. A redução na desgualdade sera uma conseqüênca das escolas polítcas do eletor medano, que optara por votar em canddatos que estmularam nvestmentos pró-pobre e, desta forma, promovera uma melora na dstrbução dar renda. Na economa braslera, por muto tempo, a ênfase das polítcas públcas fo na prmera vsão. Como lustração, temos o argumento usado por Delfm Neto que é prmero crescer o bolo para depos dvdr. Essa estratéga fo o mote da fase de alto crescmento e concentração de renda pela qual o Brasl passou. Na lteratura braslera, como na nternaconal, o papel da polítca públca na gestão dessa relação é polêmca, como pode ser vsto a segur. A atuação do Estado na promoção do crescmento e desenvolvmento tem sdo abordada por autores tas como Velloso (994). De acordo com este autor, a polítca públca, ao se concentrar na necessdade de assegurar recursos para um grande bloco de dspêndos na área socal, deve estar atenta em não levar sso até o ponto em que, pelo menos teorcamente, o crescmento seja sacrfcado e o equlíbro macroeconômco abalado. Por outro lado, para o Banco Mundal, as polítcas pró-eqüdade produzrão efetos postvos para a socedade se elas não forem fetas em detrmento dos fatores que conduzem ao crescmento. No RDM (2000/200: 58), é ressaltado que a desapropração de bens em grande escala pode resultar em agtação polítca e volênca e solapar o crescmento. E, às vezes, as tentatvas de redstrbução podem reduzr os ncentvos a poupança, nvestmento e trabalo. Com argumentos gualmente fortes, Felds (200) destaca que a alta desgualdade pode ser prejudcal para o crescmento, pos ela: aumenta o poder de bargana dos rcos e lmta a capacdade do pobre va sstema polítco; contrbu para a nstabldade polítca e macroeconômca; e aumenta a demanda de bens de luxo relatvamente aos bens báscos,

3 sufocando a produção agrícola. Além dsso, ela tende a drgr os nvestmentos em educação superor e em saúde avançada para uma mnora prvlegada da população, em detrmento da educação prmára ou secundára e os servços báscos em saúde. Isto pode resultar em menor captal umano e retardamento do crescmento econômco. Res et al (993) ressaltam que, se não ouvesse as reformas econômcas nos países em desenvolvmento, o ambente recessvo e nflaconáro causara uma queda mas rápda na renda dos relatvamente mas pobres. Na vsão dos autores ctados o mposto nflaconáro é regressvo, ou seja, ncde de forma mas ntensa sobre os grupos de renda mas baxa, que não têm acesso aos nstrumentos fnanceros de proteção contra a nflação. Paes de Barros et al (2000) analsaram essa pótese através de uma pesqusa que avalou a relação entre a desgualdade (através do índce de Tel), a pobreza (através do ato médo de renda), a nflação e o desemprego nas ses maores regões metropoltanas do Brasl. Sua conclusão é que a desgualdade e a pobreza têm alguma conexão com a nflação e o desemprego. A busca de evdêncas empírcas sobre a relação entre crescmento econômco e dstrbução de renda é fundamental para o deseno de polítcas que possam promover um crescmento que seja, ao mesmo tempo, pró-dstrbução e sustentável. Para atngr estes objetvos, a polítca fscal tem ocupado um lugar de destaque em mutos países. Nestes aspectos, o Brasl merece uma atenção especal, pos: apesar de estar entre as maores economas do mundo em tamano, está entre as pores economas em termos de ndcadores de dstrbução e de pobreza; e além de possur uma carga trbutára relatvamente elevada e regressva, os gastos públcos são de baxa qualdade. O objetvo deste trabalo é nvestgar os mpactos de algumas smulações de polítca fscal sobre o crescmento e a dstrbução de renda no Brasl. As smulações são fetas com um modelo aplcado de equlíbro geral contendo 2 setores produtvos e famílas desagregadas em nove classes de renda. Os modelos de equlíbro geral computável são amplamente usados para esse tpo de análse porque capturam as prncpas nterações entre os agentes e mercados do sstema econômco. Além dsso, pelo fato de terem como base empírca uma matrz de contabldade socal, eles garantem a coerênca dos resultados. O trabalo esta estruturado da segunte forma. Além desta ntrodução, na próxma seção são apresentadas as prncpas característcas do modelo utlzado. Na seção três são analsados os prncpas resultados das smulações. Fnalmente, na seção quatro são apresentadas as prncpas conclusões. 2. Apresentação do modelo O modelo aplcado de equlíbro geral utlzado neste trabalo contempla quatro agentes econômcos: as corporações, a admnstração públca, as famílas e o resto do mundo. A admnstração públca e o resto do mundo aparecem de forma agregada. As corporações foram desagregadas em doze setores produtvos: agropecuára; máqunas e equpamentos; automóves, ônbus e camnões; químcos dversos; fabrcação de calçados; benefcamento de produtos vegetas; abate de anmas; ndústra de latcínos; fabrcação de óleos vegetas; outros produtos almentares; todos os demas setores ndustras; e comérco e servços. As famílas foram dvddas em nove grupos em função do nível de renda mensal: a) até R$ 400,00; b) mas de R$ 400,00 a R$ 600,00; c) mas de R$ 600,00 a R$.000,00; d) mas de R$.000,00 a R$.200,00; e) mas de R$.200,00 a R$.600,00; f) mas de R$.600,00 a R$ 2.000,00; g) mas de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00; ) mas de R$ 3.000,00 a R$ 4.000,00; e ) mas de R$ 4.000,00. Esta confguração é aproprada para a análse de mpactos de polítcas fscas sobre a dstrbução da renda. 3

4 Para assegurar a coerênca e a consstênca do modelo, fo utlzada uma matrz de contabldade socal para calbrar alguns parâmetros e fornecer os dados das varáves exógenas e endógenas. O ano base desta matrz é 2002 e os dados brutos para a sua construção são os das Contas Naconas e da PNAD, ambos do IBGE. A PNAD fo usada para construr a sub-matrz (2 x 9) da despesa de consumo das famílas: consumo de produtos dos doze setores para cada uma das nove classes de renda 3. Além dos parâmetros calculados pela calbragem, alguns outros foram obtdos dretamente de outras fontes bblográfcas. É o caso das elastcdades de substtução entre captal e trabalo na função de produção CES; das elastcdades de transformação entre vendas doméstcas e exportações na função de transformação CET; e as elastcdades de substtução entre produtos doméstcos e mportados na função CES de Armngton 4. A segur são apresentadas as equações estruturas do modelo. Para lustrar suas nterdependêncas e mecansmos nternos, fo construída a Fgura. 4 Oferta de trabalo Demanda de trabalo CES Estoque de captal Varação do estoque de captal Consumo ntermedáro Valor adconado LEONTIEF Produção bruta Exportações CET Vendas doméstcas Importações CES Consumo das famílas Consumo do governo Demanda ntermedára Investmento LEONTIEF LES EXÓGENO I=S Fgura : Interdependêncas e mecansmos nternos do modelo utlzado neste trabalo. Fonte: Elaboração dos autores. 3 A matrz em questão fo elaborada por Grjó (2005). 4 Ver Mercener e Souza (994, p.299).

5 5 2.. Defnção dos preços Os preços dos produtos mportados, expressos em moeda doméstca, são determnados pelos preços nternaconas convertdos pela taxa de câmbo e acrescdos das tarfas de mportação. Assm, em termos formas: PM = PWM ( + tm ) ER onde PM é o preço de mportação do produto em moeda doméstca; PWM é o preço de mportação do produto em moeda externa; tm é a tarfa de mportação do produto ; ER é a taxa de câmbo nomnal. Os preços dos produtos exportados, expressos em moeda doméstca, são determnados pelos preços nternaconas convertdos pela taxa de câmbo e descontados dos mpostos de exportação (ou acrescdos dos subsídos). PE = PWE ( te ) ER (2) onde PE é o preço de exportação do produto em moeda doméstca; PWE é o preço de exportação do produto em moeda externa; te é o mposto de exportação do produto. Presume-se que os produtos nternos e externos podem ser substtutos e formam um produto composto, agregados por uma função do tpo CES 5. Assm, o preço deste produto é uma méda ponderada dos seus preços ndvduas: () PQ PM. M + PD. D = (3) Q onde PQ é o preço do bem composto ; PD é o preço no mercado nterno do produto doméstco ; M é a quantdade mportada do produto ; D é a quantdade da produção doméstca de que é vendda no mercado nterno; Q é a quantdade ofertada do bem composto. O preço líqudo do produtor doméstco é dado pelo preço de venda no mercado doméstco, descontado dos mpostos ndretos e dos custos dos nsumos ntermedáros. Ele é obtdo da segunte forma: 2 PL = PD ( t ) a. PQ (4) = onde PL é o preço líqudo do produto ; t é o mposto ndreto ncdente sobre o produto ; a j são os coefcentes técncos de nsumo-produto. O índce geral de preços (Paasce) é dado por: j 5 O produto composto é um agregado da produção nterna e mportada. Este conceto decorre da suposção de que produtos do mesmo setor, produzdos em regões dstntas, não são substtutos perfetos dferencando-se em função de sua procedênca. Esta suposção, muto utlzada em modelos aplcados de equlíbro geral, deve-se à Armngton (969).

6 6 2 PQ, t. Q, t = P t = (5) 2 PQ. Q =, t, t onde P t é o nível de preços agregado no período corrente; PQ,t é o preço do produto composto no período corrente; PQ,t- é o preço do produto composto no período anteror; e Q,t é a quantdade do produto composto no período corrente. Este preço agregado fo escoldo como numeráro do sstema Produção: valor adconado e consumo ntermedáro A produção de cada setor é representada por uma estrutura em város níves. No últmo nível, a produção bruta é uma agregação do tpo Leontef do consumo ntermedáro e do valor adconado. O consumo ntermedáro de cada setor se dá em proporções fxas, conforme os coefcentes técncos de nsumo-produto. O valor adconado possu dos fatores, captal e trabalo, os quas são combnados por uma função com elastcdade constante de substtução (CES). VA 2 X = aj. X j + VA = α [ ψ. L = ε + ( ψ ). K ε ] / ε (6) (7) em que X e X j são, respectvamente, a produção bruta dos setores e j; VA é valor adconado do setor ; α é um parâmetro de escala da função de produção do setor ; ψ é um parâmetro de dstrbução dos fatores; β = / ( + ε) é a elastcdade de substtução entre o trabalo e o captal no setor ; e ε é um elemento smplfcador da equação. A demanda de trabalo é dervada da maxmzação do lucro por parte das corporações, sob a restrção tecnológca dada pela função de produção CES. Com sso, a demanda pelo fator trabalo é uma função do preço líqudo do produto (ou do valor adconado) e do saláro: L d = K W PL α. ψ β. ψ ψ ψ β /( β ) (8) em que L d é a demanda de trabalo no setor ; K é o estoque de captal no setor ; e W é o saláro médo da economa. O estoque de captal é consderado constante no curto prazo Demanda: mportações, exportações e vendas doméstcas A produção dos setores pode ser transformada em bens para a exportação ou para o mercado nterno. A proporção dreconada para cada destno decorre da maxmzação da receta por parte das corporações, restrta à função de transformação CET. A condção de prmera ordem da resolução deste problema defne a combnação ótma entre os dos destnos possíves, a qual, como a equação abaxo mostra, depende dos preços relatvos e das elastcdades de transformação.

7 7 E D PE γ = PD.( γ ) ν. (9) onde E são as exportações do setor ; D são as vendas doméstcas do setor ; PE são os preços das exportações em moeda doméstca do setor ; PD são os preços das vendas doméstcas do setor ; γ é um parâmetro de dstrbução entre vendas doméstcas e exportações do produto ; ν é a elastcdade de transformação entre vendas doméstcas e exportações do produto. A parcela da produção dos setores que é destnada ao mercado nterno é defnda pela dferença entre a produção total e as exportações. No equlíbro, a oferta de produtos doméstcos para o mercado nterno deve ser gual à demanda doméstca para estes produtos, a qual será defnda na próxma seção. Os produtos dsponíves no mercado nterno podem ser vstos como uma composção de bens produzdos nternamente e mportados, os quas são agregados por uma função do tpo CES. Dados os preços dos produtos mportados e doméstcos, o problema dos consumdores é adqurr uma determnada quantdade de produtos ao mínmo custo, ou seja, encontrar a proporção ótma de bens doméstcos e mportados de tal forma que mnmze a sua despesa de consumo. Tal proporção é encontrada resolvendo o problema de mnmzação de despesas do consumdor, restrto à função de agregação CES. As funções de demanda dependem dos preços relatvos e das elastcdades de substtução. M D PD δ = PM.( δ ) σ. (0) onde M são as mportações do setor ; D são as vendas doméstcas do setor ; PM são os preços das mportações em moeda doméstca do setor ; PD são os preços das vendas doméstcas do setor ; δ é um parâmetro de dstrbução do produto entre mportação e produção doméstca; σ a elastcdade de substtução entre mportação e produção doméstca para o produto. Pode-se deduzr que uma elevação do preço nterno em relação aos preços externos aumenta as mportações, reduz a produção naconal e, ao mesmo tempo, dmnu as exportações. A parcela da demanda nterna que é suprda por produtos doméstcos é defnda da segunte manera: X = D + E D = d ( DI + CP + CG + I ) () (2) d D = Q = Q D = M θ δ D ρ D + ( δ ) D ρ / ρ (3) Q ρ ρ / ρ [ δ M + ( δ ) D ] = θ (4) onde DI é o total das vendas ntermedáras de produtos do setor ; CP é o consumo das famílas de produtos do setor ; CG é o consumo do governo de produtos do setor ; I é a demanda de produtos do setor para nvestmento; Q é a oferta nterna (vendas doméstcas mas mportações) de produtos do setor ; d é a proporção da oferta nterna de produtos do setor suprda com

8 produção doméstca; θ é um parâmetro de escala da função de agregação CES do bem composto, formado por produção doméstca e mportações (equação 4). As demas varáves já foram defndas anterormente. Todos os componentes da demanda doméstca consomem o bem composto defndo na equação 4. O consumo das famílas é representado por uma função do tpo LES (Lnear Expendture System). Como pode ser observado na equação abaxo, a demanda de produtos sob esta especfcação depende do consumo mínmo de cada produto, do consumo total de cada grupo de famílas, da propensão margnal a consumr e dos preços correntes. 8 PQ. CP 2 = ϕ. PQ + µ RFD ( s ) ϕ. PQ (5) = 9 2 CP = CP (6) = = onde PQ é o preço do bem composto ; ϕ é o consumo mínmo de subsstênca do produto pelo grupo de famílas ; µ é a propensão margnal a consumr o produto por parte da classe de renda ; RFD é a renda dsponível da classe ; e s é a propensão a poupar da classe. O consumo do Governo é dstrbuído em proporções fxas entre os setores de acordo com a dstrbução verfcada no ano base. PQ. CG = χ CG. onde CG é o consumo do Governo do produto ; χ é a partcpação do produto no consumo total do Governo no ano base; e CG é o consumo total do Governo, o qual é exógeno e utlzado como varável de polítca econômca. A partcpação do produto de cada setor na demanda de nvestmento é presumda constante. O montante de nvestmento em um determnado período depende da poupança total. A poupança total S é a soma da poupança das famílas (nclusve a das corporações), com o superávt do Governo e com défct de transações correntes com resto do mundo. Quando o nvestmento é superor à poupança nterna, os recursos adconas para fnancamento serão compensados pela poupança externa, ou seja, pelo défct de transações correntes. PQ. I = k. S f g ex S = S + S + S 9 = (7) (8) (9) f S = RFD. s (20) S g = RG CG TRG (2) S ex = 2 = PWM. M. ER + RLE 2 = PWE. E. ER (22) onde I é a demanda do produto do setor para nvestmento; k é a partcpação do produto do setor na demanda total para nvestmento; S f é a poupança das famílas; S g é o superávt do

9 Governo; S ex é o défct de transações correntes com resto do mundo; RG é a receta total do governo; CG é o gasto do Governo; TRG são as transferêncas totas do governo; e RLE é a renda líquda envada ao exteror. As demas varáves já foram defndas Geração e dstrbução da renda A renda agregada da economa é gerada no processo produtvo dos setores e representa o pagamento aos fatores de produção trabalo e captal. Na dstrbução secundára, os fatores alocam a renda aos nove grupos de famílas, às corporações e ao governo. A remuneração do trabalo em cada setor é o produto da multplcação do número de trabaladores empregados no setor pelo saláro médo vgente, descontado das contrbuções socas: 9 RL 2 = = W. L d ( t s ) (23) onde RL é remuneração total do trabalo; e t s é a taxa de contrbuções socas sobre os saláros. As demas varáves já foram defndas. A remuneração do captal (RK) é calculada como a dferença entre a renda total gerada em cada setor (valor adconado) e a renda do trabalo. 2 RK = PL. X W. L = d (24) A renda do trabalo e do captal é dstrbuída aos nove grupos de famílas em proporções fxas. Além dsso, as famílas recebem renda advnda das transferêncas do governo. Formalmente, ela é defnda do segunte modo: RP = λ RK + λ RL + λ TRG (25) k l g em que RP é a renda das famílas da classe ; dstrbuída para as famílas da classe ; para as famílas da classe ; famílas da classe. λ k é a proporção da renda do fator captal λ l é a proporção da renda do fator trabalo dstrbuída λ g é a proporção das transferêncas do governo dstrbuída para as Deduzndo o mposto de renda obtêm-se a renda dsponível de cada classe de famílas. É com base nesta renda que elas tomam as decsões de consumo e poupança. RFD = RP.( td ) (26) 2 RFD = PQ. CP + s. = RFD (27) onde RFD é a renda dsponível do grupo de famílas. As demas varáves já foram defndas. A equação 27 representa a restrção orçamentára das famílas de cada classe de renda. As recetas trbutáras do governo são orundas: dos mpostos dretos ncdentes sobre a renda das famílas, dos mpostos ndretos ncdentes sobre as transações de produtos e das tarfas ncdentes sobre a mportação de produtos.

10 0 RG = 9 = RP. td + 2 = PQ. Q. t + 2 = PM. M. tm (28) 2.5. Condções de equlíbro No equlíbro, para cada setor, a demanda doméstca é gual à oferta para o mercado doméstco. A demanda doméstca é a soma da demanda ntermedára, consumo das famílas e do governo e demanda para nvestmento. A oferta para o mercado doméstco é dada pela parte da produção vendda no mercado nterno mas as mportações. DI + CP + CG + I = D + M Também, para cada setor, a demanda total é gual à oferta total. A demanda total é a demanda nterna mas as exportações enquanto que a oferta total representa o total produzdo nternamente mas as mportações. s DI + CP + CG + I + E = X + M Estas condções mostram também que o total produzdo nternamente deve ser gual ao montante destnado ao mercado doméstco mas as exportações. X = D + E Na conta de captal verfca-se uma gualdade entre o nvestmento e a poupança total. Quando o nvestmento nterno é superor à poupança doméstca, o mesmo deve ser fnancado por recursos externos o que se verfca pelo défct nas transações correntes. I + (29) (30) (3) f g ex = S + S S (32) Não á equlíbro no mercado de trabalo, o que é consstente com um saláro nomnal ndexado ao índce geral de preços. A oferta de trabalo é exógena, dado pela população economcamente atva, enquanto que a demanda ocorre nas corporações, conforme a equação 8. Assm, a taxa de desemprego vara endogenamente e é defnda pela dferença entre oferta e demanda de trabalo. 2 s d DES = 00*( L L ) / = L s (33) 3. Resultados e dscussão De uma forma geral, os objetvos das polítcas fscas são garantr a receta necessára para que o setor públco possa desempenar as funções que le compete a um mínmo custo em termos de dstorções alocatvas. Para um país como o Brasl, com profundas desgualdades, é mportante analsar também como garantr as recetas necessáras e, ao mesmo tempo, possbltar um maor crescmento e uma melor dstrbução da renda. Como o objetvo do trabalo não é dscutr o tpo e o tamano deal de Estado, as opções polítcas analsadas não alteraram a relação recetas/despesas públcas vgente no ano base (2002). Assm, as opções smuladas consstem bascamente em: substtução de dferentes tpos de mpostos ou transferêncas e redução ou aumento da carga trbutára acompanada de redução ou aumento dos gastos públcos.

11 As opções de polítca fscal smuladas são: () aumento das alíquotas dos mpostos ndretos com redução das alíquotas dos mpostos dretos; (2) aumento das alíquotas dos mpostos dretos com redução das alíquotas dos mpostos ndretos; (3) aumento das alíquotas dos mpostos dretos com aumento dos gastos do governo; (4) redução das alíquotas dos mpostos dretos com redução dos gastos do governo; (5) aumento das alíquotas dos mpostos ndretos com aumento dos gastos do governo; (6) redução das alíquotas dos mpostos ndretos com redução dos gastos do governo; (7) redução das alíquotas do mposto dreto sobre as duas classes mas pobres e aumento da alíquota do mposto dreto sobre a classe mas rca; (8) redução das alíquotas do mposto dreto sobre a classe mas rca e aumento da alíquota do mposto dreto sobre as duas classes mas pobres; (9) aumento das transferêncas do governo para as famílas das três classes mas pobres e redução das transferêncas para as famílas da classe mas rca; e (0) substtução da atual estrutura (regressva) de mpostos dretos sobre a renda das famílas por uma estrutura proporconal. Nas opções () e (2) ocorre uma substtução entre mpostos dretos e ndretos, mantendo a carga trbutára total nalterada. Nas opções (3) e (4) ocorre um aumento (redução) dos gastos do governo, o qual é acompanado por um aumento (redução) da carga de mpostos dretos. Nas opções (5) e (6) ocorre um aumento (redução) dos gastos do governo, o qual é acompanado por um aumento (redução) da carga de mpostos ndretos. Nas opções (7) e (8) ocorre uma mudança na base de ncdênca do mposto dreto com um aumento (dmnução) da carga sobre a classe mas rca e uma dmnução (aumento) da carga sobre as duas classes mas pobres, mantendo nalterada a carga trbutára total. Na opção (9) a carga trbutára também não é alterada sendo que, neste caso, ocorre um redreconamento das transferêncas do governo da classe mas rca para as três classes mas pobres. Na opção (0) novamente não ocorre alteração da carga trbutára avendo, como nas opções (7) e (8), uma mudança na base de ncdênca do mposto dreto de forma a mudar a carga do mposto de uma forma regressva para uma proporconal à renda de cada classe. A análse é feta comparando os efetos de cada polítca smulada sobre as prncpas varáves de nteresse que são o crescmento econômco e a dstrbução da renda. O crescmento é representado pela varação do PIB e a dstrbução pela varação do Índce de Gn e da razão entre a renda das duas classes mas rcas e as duas classes mas pobres. Os resultados são mostrados no Quadro. Além destes, o Anexo mostra os resultados dos mpactos sobre outras varáves agregadas. As smulações realzadas mostram que os mpactos sobre as varáves de nteresse produzem efetos dstntos, tanto em ntensdade quanto em sua dreção, como pode ser vsto no Quadro. Analsando a smulação, que sera uma polítca fscal compensatóra, onde a arrecadação do governo, a prncípo, tera um efeto benéfco sobre a dstrbução de renda, passara a afetar negatvamente o crescmento econômco, causando um crescmento abaxo da méda. Isso, num segundo momento, podera frear a dnâmca da atvdade produtva, dado que reduz o consumo e, também, reduz a arrecadação do governo. Desta forma, apesar de ser uma polítca pró-eqüdade, não pode ser assumda como uma alternatva senta de rscos no que tange a efcênca econômca e a sustentabldade de médo e longo prazo. Efeto semelante é observado na smulação 5, esta opção de polítca capta o mpacto de um aumento nos mpostos ndretos com um aumento dos gastos do governo de gual valor. Esta alternatva também se revela pró-eqüdade, porém, o aumento dos gastos do governo não se revela sufcente para compensar o desestímulo provocado pelo aumento dos mpostos ndretos. Consequentemente ocorre retração na dnâmca da atvdade econômca. As opções 2 (aumento de mpostos dretos e redução dos ndretos) e 6 (redução de mpostos ndretos compensada por redução dos gastos do governo) revelam efetos postvos no

12 que se refere ao crescmento do PIB, porém, tornam a dstrbução de renda anda mas pervesa. Estas seram opções de polítca justfcadas pela corrente tradconal que prorza prmero o crescmento e acredta que a dstrbução vrá como consequênca, quando os países tverem atngdo estágos mas avançados no processo de crescmento. O Brasl se consttu num exemplo de nefcáca desta opção. Quadro : Resultados das smulações. Smulações Varação do PIB (%) Varação do Índce de Gn (%) Varação da partcpação da renda do trabalo no valor adconado (%) Varação da Razão entre a renda das duas classes mas rcas e as duas mas pobres (%) -2,96-0,0593,6-0,35 2,7 0,0457 -,03 0,23 3 0,47-0,0438 0,49-0, 4-0,48 0,0444-0,50 0, 5 -,52-0,0864,60-0,35 6,3 0,0857 -,45 0,32 7 0,35-0,0280 0,3-0,07 8-0,46 0,0378-0,4 0,09 9 0,29-2,860 0,26-8,89 0 0,39-0,0322 0,35-0,08 Fonte: Dados da pesqusa. Obs.: Os valores destas varáves no ano base (2002) são: PIB = R$ ,553 mlões; Índce de Gn = 0,589; Razão entre a renda das duas classes mas rcas e as duas mas pobres = 0,7. Já a opção 4, que se consttura numa opão de atuação menor do governo (redução da arrecadação de mpostos dretos e redução dos gastos), apresenta efetos ndesejados, ou seja, afeta negatvamente o crescmento do PIB e, além dsso, aumenta a concentração da renda. Da mesma forma a redução dos mpostos sobre as classes mas rcas e aumento dos mpostos sobre as classes mas pobres, smulação 8, produz efeto ndesejado em ambas as varáves e não se consttu numa opção vável de polítca fscal. As opções que se mostraram compatíves com o desejado são as smulações 3, 7, 9 e 0. Estes resultados mostram que, para o governo estmular o crescmento e promover a dstrbução de renda, ele tera que compensar aumentos nos mpostos dretos através de aumentos nos gastos (opção 3). Ou reduzr os mpostos dretos sobre as classes mas pobres e aumentar os mpostos dretos sobre as classes mas rcas (opção 7). Esta opção sugere que o mpacto de um aumento do poder aqustvo das classes mas pobres tem um efeto mas sgnfcatvo sobre a economa do que a redução da renda dsponível dos rcos. O que, em outras palavras pode estar revelando a exstênca de demanda reprmda entre as classes pobres. Este aumento na demanda dos pobres é sufcente para compensar em termos de estmulo ao crescemento econômco a redução no consumo de bens da classe mas rca. A opção 9 (que avala o mpacto de um redreconamento das transferêncas do governo para as classes mas pobres) também evdenca efeto postvo sobre o crescmento e sobre a dstrbução de renda. Este resultado é consstente com o obtdo na opção 7. Por fm, a opção 0, que avala o mpacto da substtução da atual estrutura (regressva) de mpostos dretos sobre a renda das famílas por uma estrutura proporconal, também mostra mpacto postvo sobre a dstrbução de renda e, anda assm, promove crescmento econômco. 2

13 3 Varação do Índce de Gn Estagnação com dstrbução: Redução do Índce de Gn Crescmento abaxo da méda Opções: e 5 Estagnação com concentração: Aumento do Índce de Gn Crescmento abaxo da méda Opções: 4 e 8 Crescmento com dstrbução: Redução do Índce de Gn Crescmento acma da méda Opções: 3, 7, 9 e 0 Crescmento com concentração: Aumento do Índce de Gn Crescmento acma da méda Opções: 2 e 6 Varação do PIB (%) Fgura 2: Síntese dos resultados dos efetos das dferentes opções de polítcas fscas sobre o crescmento e a dstrbução de renda. Fonte: Elaboração dos autores. Os resultados apresentados acma mostram que exstem alternatvas de polítca fscal que podem promover o camado crescmento pró-pobre ou dstrbudor de renda. Essas alternatvas seram opções de polítca trbutára que não prejudcaram a dnâmca da atvdade econômca, sendo capazes de gerar emprego e renda. Em outras palavras, nessas opções as classes mas pobres não estaram sendo benefcadas apenas pelas externaldades do crescmento, mas estaram tornando-se parte do processo medante o aumento do seu consumo e de sua partcpação no mercado. Um dos argumentos contráros à redstrbução da renda é o de que ela tende a reduzr a poupança agregada da economa, dmnundo, por conseqüênca, o nvestmento. Dado que no modelo usado neste trabalo a poupança é endógena (equações 9 a 22) e determna o nvestmento (equação 32), pode-se afrmar que, para o período estudado, esse argumento não se sustenta. Além do mpacto sobre o crescmento do PIB e a dstrbução de renda, já dscutdos acma, a segur são apresentados os mpactos das opções de polítca fscal sobre o nível de emprego e sobre a partcpação da renda do trabalo no valor adconado. Um aspecto mportante a ser observado é que exste consstênca entre os resultados prevamente apresentados e os que seguem. A Fgura 3 mostra que as opções de polítca fscal e 5, que são dstrbutvas, mas que nfluencam negatvamente o crescmento do PIB, também tem conseqüêncas negatvas sobre o nível de emprego. Esse resultado reforça o que já fo comentado, apesar de ser uma opção de polítca para melorar a dstrbução, essa opção oferece rsco à economa e também ao orçamento do governo. Apesar de estar baseada na premssa de não afetar o orçamento do governo, se adotada, a redução no crescmento e no nível de emprego rão, nos períodos subseqüentes reduzr as recetas e demandar maores gastos, nclusve com seguro desemprego, por exemplo. Também, em relação ao nível de emprego, as smulações 2 e 6, confrmam que aumentar as alíquotas do mpostos dretos com redução dos ndretos ou reduzr as alíquotas dos mpostos

14 ndretos com redução dos gastos do governo, são opções de polítca fscal que estmulam o crescmento e o nível de emprego. No entanto, seu mpacto sobre a dstrbução de renda não é o desejado. Neste caso, uma possbldade é que o aumento do nível de emprego não seja sufcente para compensar as perdas que os mas pobres sofreram pela redução dos gastos do governo. Ou, outra pótese, é que aumentaram empregos nas faxas de rendas mas elevadas onde exste maor acumulação de captal umano. Os efetos das opções 4 e 8 sobre a economa são perversos tanto sobre o emprego quanto sobre a dstrbução de renda. Essas duas alternatvas não se consttuem em opções a serem adotas pelos admnstradores públcos, pos levaram a economa do país para uma stuação por do que a que já se encontra. 4 Varação do Índce de Gn Dstrbução com aumento do desemprego: Redução do Índce de Gn Emprego abaxo da méda Opções: e 5 Concentração com aumento do desemprego: Aumento do Índce de Gn Emprego abaxo da méda Opções: 4 e 8 Dstrbução com aumento do emprego: Redução do Índce de Gn Emprego acma da méda Opções: 3, 7, 9 e 0 Concentração com aumento do emprego: Aumento do Índce de Gn Emprego acma da méda Opções: 2 e 6 Varação do Emprego (%) Fgura 3: Síntese dos resultados dos efetos das dferentes opções de polítcas fscas sobre o emprego e a dstrbução de renda. Fonte: Elaboração dos autores. As alternatvas 3, 7, 9 e 0, por outro lado, são o que se podera camar de opções ótmas por consegurem alar crescmento, melore dstrbução da renda e geração de emprego. A opção 3, ao aumentar os mpostos dretos e aumentar os gastos, estara gerando emprego e estmulando o consumo. Essa pode ser consderada uma opção de polítca Keynesana, onde o governo estara atuando tanto como agente promotor de dstrbução de renda quanto como responsável por gerar emprego nos momentos de crse do captalsmo. Deve-se ter presente, no entanto, que o efeto multplcador desaparecerá no médo prazo e que não é uma opção de polítca que pode ser reedtada contnuamente. Na Fgura 4, percebe-se que a relação entre a varação da partcpação da renda do trabalo no valor adconado e o crescmento do PIB segue a mesma tendênca verfcada nas Fguras 2 e 3. Consderando apenas as opções ótmas (3, 7, 9 e 0), a adção de mas esta nformação, possblta pensar no segunte encadeamento de efetos: (º) maor crescmento do PIB; (2º) aumento do emprego; (3º) aumento da partcpação da renda do trabalo; e (4º) melora na dstrbução de renda. Esse encadeamento de efetos é uma mera pótese de causaldade. Pode-se pensar em um encadeamento dferente, como: (º) melora na dstrbução da renda; (2º) aumento do

15 crescmento do PIB, vablzado através do aumento da demanda; (3º) aumento do emprego, dado pelo aumento do PIB e pela mudança no perfl da produção, relatvamente mas voltada aos produtos báscos, os quas tendem a ser mas ntensvos em trabalo; e (4º) aumento da partcpação da renda do trabalo. Testar as causaldades entre estes efetos pode se tornar um dos desdobramentos deste trabalo. 5 Varação da PTVA (%) Estagnação com aumento da PTVA: Aumento da PTVA acma da méda Crescmento abaxo da méda Opções: e 5 Estagnação com redução da PTVA: Aumento da PTVA abaxo da méda Crescmento abaxo da méda Opções: 4 e 8 Crescmento com aumento da PTVA: Aumento da PTVA acma da méda Crescmento acma da méda Opções: 3, 7, 9 e 0 Crescmento com redução da PTVA: Aumento da PTVA abaxo da méda Crescmento acma da méda Opções: 2 e 6 Varação do PIB (%) Fgura 4: Síntese dos resultados dos efetos das dferentes opções de polítcas fscas sobre o crescmento e a partcpação da renda do trabalo no valor adconado. Fonte: Elaboração dos autores. Obs.: PTVA = varação da partcpação da renda do trabalo no valor adconado. Apenas para camar a atenção, a alternatva que consste na redução do mposto dreto sobre os mas pobres, compensada por um aumento do mesmo mposto sobre os mas rcos (opção 7), é uma dessas opções ótmas. Trata-se de uma opção tpo Robn Hood, defendda com bastante entusasmo por algumas facções de economstas, especalmente pelos eterodoxos. O efeto postvo sobre o nível de emprego é uma conseqüênca do crescmento da economa e, por sso, pode ser uma polítca com efetos postvos mas duradouros, pos o aumento do emprego va aumentar a demanda que, por sua vez, rá realmentar o crescmento. 4. Conclusões Este trabalo analsou os efetos de algumas opções de polítcas fscas sobre o crescmento econômco e a dstrbução da renda naconal utlzando um modelo aplcado de equlíbro geral. Os resultados evdencam a complexdade envolvda e a necessdade de análse crterosa em relação à polítca trbutára, pos ela se dfunde pelo sstema econômco afetando um grande leque de outras varáves econômcas, tas como nível de emprego, nível de preços, consumo, valor adconado, dentre outras. Em vsta dsso, os resultados ndcam a necessdade de combnação de váras meddas para a obtenção de melores resultados em termos de crescmento e dstrbução de renda. Os resultados das smulações evdencam a exstênca de um trade-off entre crescmento e dstrbução de renda, dependendo das opções de polítca utlzadas. Ele se verfca nas alternatvas, 5, 2 e 6, sendo que nas duas prmeras os mpactos são relatvamente mas pró-

16 6 dstrbução enquanto que, nas duas últmas, são relatvamente mas pró-crescmento. Ao mesmo tempo, foram dentfcadas váras opções com relação postva entre crescmento e dstrbução. Entre estas, as opções 4 e 8, não são recomendadas já que provocaram mpactos ndesejados sobre ambas as varáves em questão. As opções 3, 7, 9 e 0 foram as que conseguram, ao mesmo tempo, promover o crescmento e contrbur para uma melor dstrbução de renda. De uma forma mas geral e conclusva, os resultados das smulações ndcam que os camnos para um crescmento dstrbutvo passam por polítcas: que promovam um aumento relatvo do poder aqustvo das famílas mas pobres, seja através da redução de mpostos dretos e/ou aumento das transferêncas do governo; e de expansão dos gastos públcos sendo estes fnancados prncpalmente por mpostos dretos sobre as famílas de maor renda. Entre estas opções, é possível afrmar que os mpactos dstrbutvos das transferêncas do governo são relatvamente mas fortes que os provocados pelas polítcas trbutáras. Referêncas bblográfcas AGÉNOR, P.R and MONTIEL, P.J. Development macroeconomcs. Prnceton Unversty Press,996. ARMINGTON, P. A teory of demand for products dstngused by place of producton. IMF Staff Papers, v.6, p.59-78, 969. BAGOLIN, Izete Pengo, GABE, João, RIBEIRO, Eduardo Pontual. Crescmento e Desgualdade no Ro Grande do Sul: uma revsão da Curva de Kuznets para os muncípos gaúcos (970-99). ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 30. Anas...; ANPEC, BANCO MUNDIAL. A qualdade do crescmento. Wasngton: Banco Mundal, 200. Dsponível em < ttp:// CASTILHO, M.R. Algumas consderações sobre o uso de modelos computáves de equlíbro geral como nstrumento de análse do setor externo braslero. Ro de Janero, Funcex, 994. DERVIS, K.; de MELO, J. and ROBINSON, S. General equlbrum models for development polcy. Cambrdge: Cambrdge Unversty Press, 982. DEUTSCH, J., SILBER, J. Te Kuznets curve and te mpact of varous ncome sources on te lnk between nequalty and development. Workng Paper Bar-Ilan nversty, Israel, FIELDS, Gary S. Dstrbuton and Development: a new look at te developng world. New York, Russel Sage Foundaton, 200. FOCHEZATTO, A. Establzação, ajuste estrutural e eqüdade no Brasl: uma análse contrafactual com um modelo de EGA - 994/97. Porto Alegre: PPGE/UFRGS, 999. (Tese de doutorado) GRIJÓ, Eduardo. Efetos da mudança no grau de eqüdade sobre a estrutura produtva braslera: uma análse da matrz de contabldade socal. Faculadade de Admnstração, Contabldade e Economa, PUCRS, Porto Alegre, (Dssertação de mestrado) GUILHOTO, J.J.M. A experênca braslera com modelos computáves de equlíbro geral. Ro de Janero: IEI/UFRJ, 988. (Texto para Dscussão, n. 75) HOFFMANN, Rodolfo. Dstrbução de renda: meddas de desgualdade e pobreza. São Paulo, Edtora da Unversdade de São Paulo, 998.

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18 8 Anexo Varação do Índce de Gn Varação da razão entre as duas classes mas rcas e as duas mas pobres Varação da renda do trabalo Varação da renda do captal Varação da partcpação da renda do trabalo no valor adconado Varação do índce geral de preços Smulação Varação do PIB Varação do Emprego -2,96-3,5-0,059-0, ,5,6 0,05 2,7,8 0,0457 0,23 5,04 6,93 -,03-0,04 3 0,47 0,32-0,044-0, 0,98 0,4 0,49 0,02 4-0,48-0,33 0,0444 0, -0,99-0,4-0,5-0,02 5 -,52 -,8-0,086-0,35-4,49-7,07,6 0,06 6,3,36 0,0857 0,32 3,72 6,33 -,45-0,05 7 0,35 0,63-0,028-0,07 0,7 0,8 0,3 0,0 8-0,46-0,86 0,0378 0,09-0,95-0,24-0,4-0,02 9 0,29 0,5-2,86-8,89 0,6 0,5 0,26 0,0 0 0,39 0,63-0,032-0,08 0,8 0,9 0,35 0,0

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