Definindo melhor alguns conceitos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Definindo melhor alguns conceitos"

Transcrição

1 Definindo melhor alguns conceitos Processamento Paralelo: processamento de informação concorrente que pertencem a um ou mais processos que resolvem um único problema. Processamento Distribuído: processamento de informações em um sistema cujos recursos estão sendo compartilhados por vários programas Computador Paralelo: computador de múltiplos processadores capaz de realizar processamento paralelo Supercomputador: computador de propósito geral capaz de resolver problemas em alta velocidade, comparando com outras máquinas da mesma época.

2 Terminologia A vazão de um dispositivo é o número de resultados produzidos por unidade de tempo. (throughtput) Speedup (aceleração): razão entre o tempo de execução necessário para o algoritmo seqüencial mais eficiente e o tempo necessário para se realizar a mesma computação numa máquina paralela Existem diversas definições de speedup: speedup absoluto(n)= T(melhor alg. seq. )/ T( prog // c/ n proc.) speedup aproximado(n)= T(prog.// c/1 proc.)/t( prog // c/ n proc.) speedup relativo (n)= T(prog. // c/(n-1) proc.)/t(prog.// c/ n proc.)

3 Computação concorrente Duas formas de se explorar a concorrência em computação em computação Paralelismo de controle e de dados tempo t string == casa? 32 *

4 Paralelismo de Controle aplicando-se operações diferentes a diferentes dados simultaneamente. fluxo de dados entre processos pode ser arbitrariamente complexo Exemplo: Pipelining: cada estágio trabalha em velocidade plena sobre uma parte particular da computação. A saída de um estágio é a entrada do estágio seguinte

5 Paralelismo de Controle tempo E1 E2 E3 E4 info 1 info 2 info 1 info 3 info 2 info 1 info 4 info 3 info 2 info 1

6 Paralelismo de Dados uso de vários processadores para executar a mesma operação ao mesmo tempo sobre elementos distintos de dados Um aumento de k vezes no número de unidades funcionais levaria a um aumento de k vezes a vazão do sistema

7 Aplicações Aplicações ou programas podem ser executados mais rapidamente, considerando duas formas de paralelismo tratar o programa seqüencial como uma série de tarefas cada tarefa = uma instrução ou blocos de instruções OU especificar um programa paralelo, que resolve o problema através da especificação de tarefas ou processos concorrentes

8 Exploração de paralelismo Particionamento identificar em um programa, as tarefas que possam ser executadas em paralelo (simultaneamente em mais de um processador) caso extremo: cada linha do programa correspondendo a uma tarefa um bom desempenho só é alcançado se um número máximo de comandos são executados simultaneamente É preciso considerar dependências de dados problema: se quase todos os comandos são dependentes

9 Exemplo: programa seqüencial! paralelismo de instruções program nothing(){ input (A,B,C); if A>B then { C=A-B; output (C); } else { C = B-A; output (A,B,C) } A=0; B=1; for i=1 to 3 { input(c); A=A+C; B=B*C; } output (A,B,C); }

10 Exemplo Tarefa T1 input (A,B,C); if A>B then{ C=A-B; output (C); }else{ } C = B-A; output (A,B,C) Tarefa T2 A = 0; Tarefa T3 B=1; Tarefa T4 for i=1 to 3 { input(c); A=A+C; B=B*C; } output (A,B,C)

11 Exemplo T1 4 T2 T3 1 1 T4 16

12 Exemplo: Soma n números Problema: somar n números quaisquer Programa seqüencial: read (n, vetor); soma = 0; for (i = 0; i < n; i++) soma = soma + vetor[i]; Como paralelizar o problema?

13 Modelando soma paralela de n números

14 Speedup Factor S(p) = Execution time using one processor (best sequential algorithm) Execution time using a multiprocessor with p processors = t s t p where t s is execution time on a single processor and t p is execution time on a multiprocessor. S(p) gives increase in speed by using multiprocessor. Typically use best sequential algorithm with single processor system. Underlying algorithm for parallel implementation might be (and is usually) different. 1a.14

15 Speedup Factor Speedup factor can also be cast in terms of computational steps: S(p) = Number of computational steps using one processor Number of parallel computational steps with p processors 1a.15

16 Maximum Speedup speedup máximo usualmente p com p processadores (linear speedup). Suponha que o melhor algoritmo sequencial tenha tempo Ts Se S(p) = Ts Tp > p então podemos usar o algoritmo paralelo em um processador e seu tempo seria p Tp Se S(p) < P pois o algoritmo sequencial tem tempo menor que p Tp, 1a.16

17 Superlinear Speedup superlinear speedup: maior que p Possível, devido a razões como: tem mais memória em sistemas multiprocessados algoritmos não determinísticos 1a.17

18 Maximum Speedup - Amdahl s law The speedup using multiple processors is limited by the time needed for the sequential fraction of the program t s (a) One processor ft s Serial section (1 - f ) t s Parallelizable sections (b) Multiple processors p processors t p (1 - f ) t s / p 1a.18

19 Amdahl s law Let f = proportion of a program that can be totally parallelized (1 f) is the proportion that remains serial Then the maximum speedup that can be achieved by using P processors is Sp (P) = 1 (1-f)+ f/p Amdahl used this argument to support the design of ultrahigh speed single processor systems in the 1960s. (reflete monoprocessadores) 1a.19

20 Gustafson s law! Gustafon s Law Tipicamente, o grande interesse não é executar um problema no menor período de tempo (o que advoga Amdahl), mas resolver problema de grandes dimensões em um tempo razoável! A parte não paralelizável não deve ser fixa, mas um percentual de acordo com a dimensão do problema. Se essa parte paralelizável cresce pouco com o aumento da instância, é possível escalar o speedup com o aumento de processadores. 1a.20

21 Gustafson s law f = fraction computed sequentially 1 f = parallel fraction Gustafson s so-called scaled speedup fraction S (p) = p + (1 p) f 1a.21

22 Para pensar/pesquisar Dê exemplo e discuta as reais diferenças entre Amdahl s e Gustafson s Law O que cada uma quer realmente representar?

23 Terminologias Um algoritmo é escalável se o nível de paralelismo aumenta no mínimo linearmente com o tamanho do problema. Uma arquitetura é dita escalável se continua a alcançar o mesmo desempenho por processador, mesmo para problemas maiores, com o aumento de processadores. Se aplicável, o usuário pode resolver problemas maiores no mesmo intervalo de tempo através da compra de uma máquina paralela com maiores dimensões Algoritmos paralelos-de-dados são mais escaláveis do que algoritmos com paralelismo de controle o nível de paralelismo de controle é geralmente constante, independente do tamanho do problema, enquanto o nível do paralelismo de dados é uma função crescente do tamanho do problema

24 Convergência entre Computação Paralela & Distribuída Existia uma grande dificuldade de manter máquinas paralelas a frente aos projetos de chip-único Computadores paralelos se tornaram mais difíceis de se construir e se usar do que se esperava. Motivo desta dificuldade: software Paralelizar e gerenciar algoritmos paralelos não é uma tarefa fácil

25 Programação Paralela No início dos anos 90: processamento paralelo foi retomado. O problema de programação paralela seria bem mais difícil de atacar do que se imaginava. Pesquisa na área de programação em paralelo tem sido um tópico importante. Mas ao mesmo tempo...

26 Internet Enquanto muitos estudavam processamento paralelo associado processadores ligados internamente em uma máquina, um outro grupo se concentrava em paralelismo externo através de redes de computadores a internet possibilitou a especificação de um tipo de paralelismo através de uma conexões entre processadores

27 Sistema Paralelo e Distribuído processamento distribuído renasceu como uma forma de paralelismo mais lenta computação distribuída e paralela são dois extremos num espectro de computação concorrente Sistema paralelo e distribuído é uma coleção de componentes de hardware e software que otimizam o desempenho por problema, vazão de múltiplos problemas e confiabilidade, ou uma combinação destes

28 Sistema Paralelo e Distribuído Problemas: a aglomeração de muitos processadores através de canais de comunicação: o desempenho pode cair muito. Para alcançar o máximo dos sistemas paralelos e distribuídos: projetistas e desenvolvedores de software precisam compreender a interação entre hardware e software

29 Sistema Paralelo e Distribuído computação distribuída é mais abrangente e universal do que computação paralela Paralelismo - forma restrita de computação distribuída sistema paralelo : voltado à solução de um problema único no menor tempo possível (otimização) Computação distribuída é mais geral e reúne outras formas de otimização...

30 Paralelismo é interessante? Na natureza, os eventos ocorrem em paralelo programação seqüencial ordena eventos paralelos essa ordenação dificulta a trabalho do compilador mas, maior desempenho com o uso de paralelismo no entanto, não é trivial atingir alto desempenho em computadores paralelos aplicações como os Grandes Desafios são limitados computacionalmente

31 Investindo em paralelismo Dificuldades encontradas pensar em paralelo é difícil conhecimento em paralelismo é recente pouco conhecimento sobre representações abstratas de computações paralelas

32 Investindo em paralelismo Em relação a características da máquina Relação entre a velocidade do processador Elementos de processamento heterogêneos Desempenho da interconexão de comunicação Latência de comunicação Congestionamento Topologia da rede Hierarquia de memória Tendência hoje: memória compartilhada distribuída superprocessadores distribuídos

33 Quais características importantes das aplicações? Processos/tarefas existe comunicação entre essas tarefas pode ser vantajoso executar várias tarefas em um só processador a tarefa perde o processador quando precisa de um dado a ser comunicado paralelismo virtual X real Por exemplo: existem 100 processadores disponíveis cada processador pode estar executando vários processos: virtualmente existem um total de 300 processos

34 Quais características importantes das aplicações? difícil definir processos/tarefas totalmente independentes comunicação entre processos pode gerar um tráfego de mensagens pesado comunicação entre processos: troca de mensagens: considera a topologia da rede de interconexão memória compartilhada: utilização de semáforos para proteção de regiões críticas direct remote-memory access: existência de processadores dedicados à comunicação

35 Modelos de Computação Paralela interface - uma máquina abstrata a abstração se faz necessária para facilitar a programação sem se preocupar com detalhes da máquina um modelo deve ser estável para ser um padrão um modelo contém os aspectos importantes tanto para os projetistas de software quanto para os da máquina as decisões de implementações são feitas para cada máquina destino, não havendo necessidade de se refazer programas

36 Aspectos Explorados pelo Modelo Independência da arquitetura Fácil entendimento

37 Aspectos Explorados pelo Modelo Facilidade de programação O programador não deve se preocupar com detalhes da máquina destino modelos abstratos: programação mais fácil O compilador é que deve traduzir para uma estrutura do programa em execução considerando o sistema computacional destino tarefa do compilador: mais árdua nível de abstração nível de máquina

38 Exercício Capitulo I do Livro disponibilizado por Ian Foster um resumo Exercícios 1, 2 e 3

Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos

Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Quando se projeta um sistema cuja utilização é destinada a ser feita em ambientes do mundo real, projeções devem ser feitas para que o sistema possa

Leia mais

Paralelismo. Computadores de alto-desempenho são utilizados em diversas áreas:

Paralelismo. Computadores de alto-desempenho são utilizados em diversas áreas: Computadores de alto-desempenho são utilizados em diversas áreas: - análise estrutural; - previsão de tempo; - exploração de petróleo; - pesquisa em fusão de energia; - diagnóstico médico; - simulações

Leia mais

Introdução aos Computadores

Introdução aos Computadores Os Computadores revolucionaram as formas de processamento de Informação pela sua capacidade de tratar grandes quantidades de dados em curto espaço de tempo. Nos anos 60-80 os computadores eram máquinas

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I. de Computadores

Organização e Arquitetura de Computadores I. de Computadores Universidade Federal de Campina Grande Unidade Acadêmica de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação Organização e Arquitetura de Computadores I Organização Básica B de Computadores

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I. de Computadores

Organização e Arquitetura de Computadores I. de Computadores Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação Organização e Arquitetura de I Organização Básica B de (Parte V, Complementar)

Leia mais

Sistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com

Sistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Sistemas Operacionais Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Introdução Um sistema operacional é um programa que atua como intermediário entre o usuário e o hardware de um computador. O propósito

Leia mais

Capítulo 8 Arquitetura de Computadores Paralelos

Capítulo 8 Arquitetura de Computadores Paralelos Capítulo 8 Arquitetura de Computadores Paralelos Necessidade de máquinas com alta capacidade de computação Aumento do clock => alta dissipação de calor Velocidade limitada dos circuitos => velocidade da

Leia mais

Introdução às arquiteturas paralelas e taxonomia de Flynn

Introdução às arquiteturas paralelas e taxonomia de Flynn Introdução às arquiteturas paralelas e taxonomia de Flynn OBJETIVO: definir computação paralela; o modelo de computação paralela desempenhada por computadores paralelos; e exemplos de uso da arquitetura

Leia mais

Sistema Operacional Correção - Exercício de Revisão

Sistema Operacional Correção - Exercício de Revisão Prof. Kleber Rovai 1º TSI 22/03/2012 Sistema Operacional Correção - Exercício de Revisão 1. Como seria utilizar um computador sem um sistema operacional? Quais são suas duas principais funções? Não funcionaria.

Leia mais

Processamento de Dados

Processamento de Dados Processamento de Dados Execução de Programas Os computadores não entendem nada além de comandos, dados e endereços escritos em linguagem binária, também chamada de linguagem de baixo nível. Ela utiliza

Leia mais

Microarquiteturas Avançadas

Microarquiteturas Avançadas Univ ersidade Federal do Rio de Janei ro Info rmátic a DCC/IM Arquitetura de Computadores II Microarquiteturas Avançadas Gabrie l P. Silva Introdução As arquiteturas dos processadores têm evoluído ao longo

Leia mais

Arquitetura de Computadores. Ivan Saraiva Silva

Arquitetura de Computadores. Ivan Saraiva Silva Arquitetura de Computadores Métricas de Desempenho Ivan Saraiva Silva Sumário Como arquiteturas são geralmente avaliadas Como arquiteturas obedecem a restrições de projeto Métricas de desempenho Combinando

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores 2. Apresentação da Disciplina

Arquitetura e Organização de Computadores 2. Apresentação da Disciplina Arquitetura e Organização de Computadores 2 Apresentação da Disciplina 1 Objetivos Gerais da Disciplina Aprofundar o conhecimento sobre o funcionamento interno dos computadores em detalhes Estudar técnicas

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS 1. Histórico Primeiros computadores Computadores dos anos 50 e 60 Primeiros computadores com sistemas operacionais Surgimento das redes de computadores Nos anos 70 início das pesquisas

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho 20 Capítulo 3 Avaliação de Desempenho Este capítulo aborda como medir, informar e documentar aspectos relativos ao desempenho de um computador. Além disso, descreve os principais fatores que influenciam

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Aula 3 Software Prof.: Edilberto M. Silva http://www.edilms.eti.br SO - Prof. Edilberto Silva Barramento Sistemas Operacionais Interliga os dispositivos de E/S (I/O), memória principal

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Aula 6 Estrutura de Sistemas Operacionais Prof.: Edilberto M. Silva http://www.edilms.eti.br Baseado no material disponibilizado por: SO - Prof. Edilberto Silva Prof. José Juan Espantoso

Leia mais

O hardware é a parte física do computador, como o processador, memória, placamãe, entre outras. Figura 2.1 Sistema Computacional Hardware

O hardware é a parte física do computador, como o processador, memória, placamãe, entre outras. Figura 2.1 Sistema Computacional Hardware 1 2 Revisão de Hardware 2.1 Hardware O hardware é a parte física do computador, como o processador, memória, placamãe, entre outras. Figura 2.1 Sistema Computacional Hardware 2.1.1 Processador O Processador

Leia mais

Comparação SDs X Scs

Comparação SDs X Scs Prof. Alexandre Lima Sistemas Distribuídos Cap 9 1/7 Comparação SDs X Scs Distribuição inerente Economia Velocidade Confiabilidade Crescimento incremental Descrição Algumas aplicações envolvem máquinas

Leia mais

Apresentação. Ementa da Disciplina. Objetivo da Disciplina. DCA-108 Sistemas Operacionais

Apresentação. Ementa da Disciplina. Objetivo da Disciplina. DCA-108 Sistemas Operacionais DCA-108 Sistemas Operacionais Luiz Affonso Guedes www.dca.ufrn.br/~affonso affonso@dca.ufrn.br Apresentação Disciplina básica do curso de Engenharia de Computação Carga-horária: 60h teóricas Associadas

Leia mais

O que veremos nesta aula? Principais Aspectos de Sistemas Operacionais. Visão geral de um sistema computacional

O que veremos nesta aula? Principais Aspectos de Sistemas Operacionais. Visão geral de um sistema computacional O que veremos nesta aula? Principais Aspectos de Sistemas Operacionais Laboratório de Sistemas Operacionais Aula 1 Flávia Maristela (flavia@flaviamaristela.com) Tudo o que já vimos antes... Introdução

Leia mais

1.1. Organização de um Sistema Computacional

1.1. Organização de um Sistema Computacional 1. INTRODUÇÃO 1.1. Organização de um Sistema Computacional Desde a antiguidade, o homem vem desenvolvendo dispositivos elétricoeletrônicos (hardware) que funciona com base em instruções e que são capazes

Leia mais

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES INTRODUÇÃO AO PARALELISMO: PROCESSADORES SUPERESCALARES. Prof. Dr. Daniel Caetano 2012-1

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES INTRODUÇÃO AO PARALELISMO: PROCESSADORES SUPERESCALARES. Prof. Dr. Daniel Caetano 2012-1 ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES INTRODUÇÃO AO PARALELISMO: PROCESSADORES SUPERESCALARES Prof. Dr. Daniel Caetano 2012-1 Lembretes Compreender o funcionamento da Arquitetura Superpipeline Compreender

Leia mais

Unidade 13: Paralelismo:

Unidade 13: Paralelismo: Arquitetura e Organização de Computadores 1 Unidade 13: Paralelismo: SMP e Processamento Vetorial Prof. Daniel Caetano Objetivo: Apresentar os conceitos fundamentais da arquitetura SMP e alguns detalhes

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

A Evolução dos Clusters frente as demais arquiteturas de Alto Desempenho

A Evolução dos Clusters frente as demais arquiteturas de Alto Desempenho A Evolução dos Clusters frente as demais arquiteturas de Alto Desempenho Rodrigo Santos de Souza, Adenauer C. Yamin Universidade Católica de Pelotas - UCPel {rsouza,adenauer}@ucpel.tche.br, 1 Introdução

Leia mais

Programação Concorrente Introdução

Programação Concorrente Introdução Introdução Prof. Eduardo Alchieri (definição) Programação Concorrente Do inglês Concurrent Programming, onde Concurrent signifca "acontecendo ao mesmo tempo" Programação Concorrente é diferente de programação

Leia mais

SIS17-Arquitetura de Computadores

SIS17-Arquitetura de Computadores Sistema de Computação SIS17-Arquitetura de Computadores Apresentação da Disciplina Peopleware Hardware Software Carga Horária: 40 horas 2 Computadores atuais Unidade Central de Processamento Entrada Computadores

Leia mais

COMPONENTES DE REDES. Fernando Albuquerque (061) 273-3589 fernando@cic.unb.br

COMPONENTES DE REDES. Fernando Albuquerque (061) 273-3589 fernando@cic.unb.br COMPONENTES DE REDES Fernando Albuquerque (061) 273-3589 fernando@cic.unb.br Tópicos Componentes de rede Placas de interface Transceptores Repetidores HUBs Pontes Switches Roteadores Gateways Servidores

Leia mais

} Monolíticas Aplicações em um computador centralizado. } Em Rede Aplicações com comunicação em rede. } Distribuídas Comunicação e cooperação em rede

} Monolíticas Aplicações em um computador centralizado. } Em Rede Aplicações com comunicação em rede. } Distribuídas Comunicação e cooperação em rede Prof. Samuel Souza } Monolíticas Aplicações em um computador centralizado } Em Rede Aplicações com comunicação em rede } Distribuídas Comunicação e cooperação em rede } Aplicações que são funcionalmente

Leia mais

3. O NIVEL DA LINGUAGEM DE MONTAGEM

3. O NIVEL DA LINGUAGEM DE MONTAGEM 3. O NIVEL DA LINGUAGEM DE MONTAGEM Nas aulas anteriores tivemos a oportunidade de discutir dois diferentes níveis presentes na maioria dos computadores atuais. Nesta aula dedica-se a outro nível que também

Leia mais

Introdução aos Sistemas Operativos

Introdução aos Sistemas Operativos Introdução aos Sistemas Operativos Computadores e Redes de Comunicação Mestrado em Gestão de Informação, FEUP 06/07 Sérgio Sobral Nunes mail: sergio.nunes@fe.up.pt web: www.fe.up.pt/~ssn Sumário Definição

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação SOFT DISCIPLINA: Engenharia de Software AULA NÚMERO: 10 DATA: / / PROFESSOR: Andrey APRESENTAÇÃO O objetivo desta aula é apresentar e discutir os conceitos de coesão e acoplamento. DESENVOLVIMENTO Projetar

Leia mais

Introdução ao Processamento Paralelo

Introdução ao Processamento Paralelo Introdução ao Processamento Paralelo Prof. Rômulo Calado Pantaleão Camara Carga Horária: 2h/60h Introdução Crescente aumento de desempenho dos PCs (máquinas convencionais). Existem aplicações que requisitam

Leia mais

Componentes do Computador e. aula 3. Profa. Débora Matos

Componentes do Computador e. aula 3. Profa. Débora Matos Componentes do Computador e modelo de Von Neumann aula 3 Profa. Débora Matos O que difere nos componentes que constituem um computador? Princípios básicos Cada computador tem um conjunto de operações e

Leia mais

Tabela de roteamento

Tabela de roteamento Existem duas atividades que são básicas a um roteador. São elas: A determinação das melhores rotas Determinar a melhor rota é definir por qual enlace uma determinada mensagem deve ser enviada para chegar

Leia mais

LCAD. ALGORÍTMOS PARALELOS (Aula 6) Neyval C. Reis Jr. OUTUBRO/2004. Laboratório de Computação de Alto Desempenho DI/UFES.

LCAD. ALGORÍTMOS PARALELOS (Aula 6) Neyval C. Reis Jr. OUTUBRO/2004. Laboratório de Computação de Alto Desempenho DI/UFES. ALGORÍTMOS PARALELOS (Aula 6) Neyval C. Reis Jr. OUTUBRO/2004 LCAD Laboratório de Computação de Alto Desempenho DI/UFES Tópico 20 janeiro 27 janeiro 3 fev 10 fev 17 fev 24 fev 3 março Paradigma de Paralelismo

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores. Hugo Barros email@hugobarros.com.br

Organização e Arquitetura de Computadores. Hugo Barros email@hugobarros.com.br Organização e Arquitetura de Computadores Hugo Barros email@hugobarros.com.br RISC X SISC RISC: Reduced Instruction Set Computer Nova Tecnologia para máquinas de alta performance; Máquina com um conjunto

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Questões Em uma rede de sobreposição (overlay), mensagens são roteadas de acordo com a topologia da sobreposição. Qual uma importante desvantagem

Leia mais

Introdução aos Sistemas

Introdução aos Sistemas Introdução Introdução aos Sistemas Operacionais 1 2 3... n Ambientes Operacionais Prof. Simão Sirineo Toscani stoscani@inf.pucrs.br www.inf.pucrs.br/~stoscani Compilador Editor de texto Browser Programas

Leia mais

1 http://www.google.com

1 http://www.google.com 1 Introdução A computação em grade se caracteriza pelo uso de recursos computacionais distribuídos em várias redes. Os diversos nós contribuem com capacidade de processamento, armazenamento de dados ou

Leia mais

BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS e DATAWAREHOUSING

BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS e DATAWAREHOUSING BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS e DATAWAREHOUSING http://www.uniriotec.br/~tanaka/tin0036 tanaka@uniriotec.br Bancos de Dados Distribuídos Conceitos e Arquitetura Vantagens das Arquiteturas C/S (em relação

Leia mais

Máquinas Multiníveis

Máquinas Multiníveis Infra-Estrutura de Hardware Máquinas Multiníveis Prof. Edilberto Silva www.edilms.eti.br edilms@yahoo.com Sumário Conceitos básicos Classificação de arquiteturas Tendências da tecnologia Família Pentium

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Universidade São Judas Tadeu Profª Dra. Ana Paula Gonçalves Serra Engenharia de O Processo Uma Visão Genérica Capítulo 2 (até item 2.2. inclusive) Engenharia de - Roger Pressman 6ª edição McGrawHill Capítulo

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Professor: João Fábio de Oliveira jfabio@amprnet.org.br (41) 9911-3030 Objetivo: Apresentar o que são os Sistemas Operacionais, seu funcionamento, o que eles fazem,

Leia mais

Everson Scherrer Borges João Paulo de Brito Gonçalves

Everson Scherrer Borges João Paulo de Brito Gonçalves Everson Scherrer Borges João Paulo de Brito Gonçalves 1 Tipos de Sistemas Operacionais Os tipos de sistemas operacionais e sua evolução estão relacionados diretamente com a evolução do hardware e das

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Computacionais Introdução

Fundamentos de Sistemas Computacionais Introdução Fundamentos de Sistemas Computacionais Introdução Prof. Eduardo Alchieri Sistema Computacional Hardware Software Usuários Um ou mais processadores, memória, discos, impressoras, teclado, mouse, monitor,

Leia mais

Fundamentos de Banco de Dados

Fundamentos de Banco de Dados Fundamentos de Banco de Dados SISTEMAS BASEADOS NO PROCESSAMENTO DE ARQUIVOS Sistema A Funcionário Pagamento Cargo Sistema B Funcionário Projeto SISTEMAS GERENCIADORES DE BANCO DE DADOS (SGBD) Sistema

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS

SISTEMAS OPERACIONAIS SISTEMAS OPERACIONAIS Tópico 4 Estrutura do Sistema Operacional Prof. Rafael Gross prof.rafaelgross@fatec.sp.gov.br FUNÇÕES DO NUCLEO As principais funções do núcleo encontradas na maioria dos sistemas

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Gerência de processos Controle e descrição de processos Edson Moreno edson.moreno@pucrs.br http://www.inf.pucrs.br/~emoreno Sumário Representação e controle de processos pelo SO Estrutura

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Software em Sistemas Distribuídos Aplicativo ou Sistema Operacional Sincronismo Interação Controles Um sistema operacional moderno provê dois serviços fundamentais para o usuário

Leia mais

Unidade Central de Processamento (CPU) Processador. Renan Manola Introdução ao Computador 2010/01

Unidade Central de Processamento (CPU) Processador. Renan Manola Introdução ao Computador 2010/01 Unidade Central de Processamento (CPU) Processador Renan Manola Introdução ao Computador 2010/01 Componentes de um Computador (1) Computador Eletrônico Digital É um sistema composto por: Memória Principal

Leia mais

Caracterização de desempenho em programas paralelos

Caracterização de desempenho em programas paralelos Caracterização de desempenho em programas paralelos Esbel Tomás Valero Orellana Bacharelado em Ciência da Computação Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Universidade Estadual de Santa Cruz evalero@uesc.br

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Carlos Ferraz cagf@cin.ufpe.br Tópicos da Aula Apresentação do curso Introdução Definição de sistemas distribuídos Exemplo Vantagens e desvantagens Convergência digital Desafios Visão

Leia mais

7.Conclusão e Trabalhos Futuros

7.Conclusão e Trabalhos Futuros 7.Conclusão e Trabalhos Futuros 158 7.Conclusão e Trabalhos Futuros 7.1 Conclusões Finais Neste trabalho, foram apresentados novos métodos para aceleração, otimização e gerenciamento do processo de renderização

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES Eriko Carlo Maia Porto UNESA Universidade Estácio de Sá eriko_porto@uol.com.br Última revisão Julho/2003 REDES DE COMPUTADORES INTRODUÇÃO EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO Década de 50 introdução dos

Leia mais

Análise de Desempenho de um SGBD para Aglomerado de Computadores

Análise de Desempenho de um SGBD para Aglomerado de Computadores Análise de Desempenho de um SGBD para Aglomerado de Computadores Diego Luís Kreutz, Gabriela Jacques da Silva, Hélio Antônio Miranda da Silva, João Carlos Damasceno Lima Curso de Ciência da Computação

Leia mais

Arquiteturas RISC. (Reduced Instructions Set Computers)

Arquiteturas RISC. (Reduced Instructions Set Computers) Arquiteturas RISC (Reduced Instructions Set Computers) 1 INOVAÇÕES DESDE O SURGIMENTO DO COMPU- TADOR DE PROGRAMA ARMAZENADO (1950)! O conceito de família: desacoplamento da arquitetura de uma máquina

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA. Arquitetura de computadores

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA. Arquitetura de computadores UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA Arquitetura de computadores ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Bibliografia: MONTEIRO, M. A. Introdução à organização de computadores. 4 ed. RJ. LTC 2001. TANEMBAUM, A. S. Organização

Leia mais

Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO

Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO Conceitos básicos e serviços do Sistema Operacional Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO Tipos de serviço do S.O. O S.O.

Leia mais

Informática I. Aula 5. http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 5-13/05/2006 1

Informática I. Aula 5. http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 5-13/05/2006 1 Informática I Aula 5 http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 5-13/05/2006 1 Ementa Histórico dos Computadores Noções de Hardware e Software Microprocessadores Sistemas Numéricos e Representação

Leia mais

Capítulo 9. Gerenciamento de rede

Capítulo 9. Gerenciamento de rede 1 Capítulo 9 Gerenciamento de rede 2 Redes de computadores I Prof.: Leandro Soares de Sousa E-mail: leandro.uff.puro@gmail.com Site: http://www.ic.uff.br/~lsousa Não deixem a matéria acumular!!! Datas

Leia mais

1. CAPÍTULO COMPUTADORES

1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1.1. Computadores Denomina-se computador uma máquina capaz de executar variados tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados. Os primeiros eram capazes

Leia mais

Sistemas Paralelos e Distribuídos. Prof. Jorge Dantas de Melo Depto. Eng. Comp. e Automação CT - UFRN

Sistemas Paralelos e Distribuídos. Prof. Jorge Dantas de Melo Depto. Eng. Comp. e Automação CT - UFRN Sistemas Paralelos e Distribuídos Prof. Jorge Dantas de Melo Depto. Eng. Comp. e Automação CT - UFRN Conceitos preliminares Paralelismo refere-se a ocorrência simultânea de eventos em um computador Processamento

Leia mais

Programação de Sistemas para Tempo Real Capítulo 1. Luiz Affonso Guedes DCA-CT-UFRN 2003.1

Programação de Sistemas para Tempo Real Capítulo 1. Luiz Affonso Guedes DCA-CT-UFRN 2003.1 Programação de Sistemas para Tempo Real Capítulo 1 Luiz Affonso Guedes DCA-CT-UFRN 2003.1 Conteúdo Programático Capítulo 1: Introdução aos Sistemas de Tempo Real Definição, caracterização e classificação

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA

SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA 1. INTRODUÇÃO O conceito de concorrência é o princípio básico para o projeto e a implementação dos sistemas operacionais multiprogramáveis. O sistemas multiprogramáveis

Leia mais

Sistemas Operacionais Introdução. Professora: Michelle Nery

Sistemas Operacionais Introdução. Professora: Michelle Nery Sistemas Operacionais Introdução Professora: Michelle Nery Área de Atuação do Sistema Operacional Composto de dois ou mais níveis: Tipo de Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Monotarefas Sistemas

Leia mais

Arquitetura NUMA 1. Daniel de Angelis Cordeiro. INRIA MOAIS project Laboratoire d Informatique de Grenoble Université de Grenoble, França

Arquitetura NUMA 1. Daniel de Angelis Cordeiro. INRIA MOAIS project Laboratoire d Informatique de Grenoble Université de Grenoble, França Arquitetura NUMA 1 Daniel de Angelis Cordeiro INRIA MOAIS project Laboratoire d Informatique de Grenoble Université de Grenoble, França 6 de Outubro de 2010 1 Baseado em slides feitos por Christiane Pousa

Leia mais

Teleprocessamento e Redes Universidade Católica do Salvador. Aula 04 - Estrutura de Redes de Comunicação. Objetivo : Roteiro da Aula :

Teleprocessamento e Redes Universidade Católica do Salvador. Aula 04 - Estrutura de Redes de Comunicação. Objetivo : Roteiro da Aula : Teleprocessamento e Redes Universidade Católica do Salvador Aula 04 - Estrutura de Redes de Comunicação Objetivo : Nesta aula, vamos começar a entender o processo de interligação entre os equipamentos

Leia mais

Definindo melhor alguns conceitos

Definindo melhor alguns conceitos Definindo melhor alguns conceitos Processamento Paralelo: processamento de informação concorrente que pertencem a um ou mais processos que resolvem um único problema. Processamento Distribuído: processamento

Leia mais

Redes de Computadores UNIDADE 2:Conhecendo os equipamentos, dispositivos e serviços de TI.

Redes de Computadores UNIDADE 2:Conhecendo os equipamentos, dispositivos e serviços de TI. UNIDADE 2:Conhecendo os equipamentos, dispositivos e serviços de TI. *Definição *Contexto Atual *Meios de Transmissão *Equipamentos de Comunicação *Arquiteturas de Redes *Tecnologias de LAN s *Protocolos

Leia mais

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área.

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área. Disciplina Lógica de Programação Visual Ana Rita Dutra dos Santos Especialista em Novas Tecnologias aplicadas a Educação Mestranda em Informática aplicada a Educação ana.santos@qi.edu.br Conceitos Preliminares

Leia mais

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Desenvolvimento de Sistemas Cliente Servidor Prof. Esp. MBA Heuber G. F. Lima Aula 1 Ciclo de Vida Clássico Aonde estamos? Page 2 Análise O que fizemos

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUIDOS

SISTEMAS DISTRIBUIDOS 1 2 Caracterização de Sistemas Distribuídos: Os sistemas distribuídos estão em toda parte. A Internet permite que usuários de todo o mundo acessem seus serviços onde quer que possam estar. Cada organização

Leia mais

Bancos de Dados Paralelos. Alunos: ALLAN ROGER BELLO WILLIAN DIAS TAMAGI

Bancos de Dados Paralelos. Alunos: ALLAN ROGER BELLO WILLIAN DIAS TAMAGI Bancos de Dados Paralelos Alunos: ALLAN ROGER BELLO WILLIAN DIAS TAMAGI INTRODUÇÃO (SGBD) Sistema Gerenciador de Banco de Dados é um software que permite criar, manter e manipular bancos de dados para

Leia mais

Hardware. Computador. Hardware parte do computador em que você normalmente mete o pé quando seu computador não executa uma tarefa solicitada por você.

Hardware. Computador. Hardware parte do computador em que você normalmente mete o pé quando seu computador não executa uma tarefa solicitada por você. Computador Hardware Hardware é a parte física do computador, ou seja, é o conjunto de componentes eletrônicos, circuitos integrados e placas, que se comunicam através de barramentos. Hardware parte do

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores. Capítulo 13 Paralelismo no nível de instruções

Organização e Arquitetura de Computadores. Capítulo 13 Paralelismo no nível de instruções Organização e Arquitetura de Computadores Capítulo 13 Paralelismo no nível de instruções O que é Superescalar? As arquiteturas superescalares são aquelas capazes de buscar, decodificar, executar e terminar

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Engenharia de Software O que é a engenharia de software É um conjunto integrado de métodos e ferramentas utilizadas para especificar, projetar, implementar e manter um sistema. Método É uma prescrição

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais. Sistemas Operacionais. Aula 23. Sistemas Operacionais Distribuídos

Universidade Federal de Minas Gerais. Sistemas Operacionais. Aula 23. Sistemas Operacionais Distribuídos Aula 23 Distribuídos SOs de Rede Em sistemas operacionais de rede você sabe quando é local e quando é remoto. Assim, o trabalho não muda, com exceção de comandos para acesso remoto: - telnet - ftp - etc.

Leia mais

Sistemas Operacionais. INTRODUÇÃO Prof. Rafael Alberto Vital Pinto FACSUL/CESUR

Sistemas Operacionais. INTRODUÇÃO Prof. Rafael Alberto Vital Pinto FACSUL/CESUR Sistemas Operacionais INTRODUÇÃO Prof. Rafael Alberto Vital Pinto FACSUL/CESUR 1 Introdução O que se espera de um sistema de computação? Execução de programas de usuários Permitir a solução de problemas

Leia mais

7 Processamento Paralelo

7 Processamento Paralelo 7 Processamento Paralelo Yes, of course, who has time? Who has time? But then if we do not ever take time, how can we ever have time? (The Matrix) 7.1 Introdução Classificação de Sistemas Paralelos Diversas

Leia mais

Notas da Aula 17 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 17 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 17 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Gerenciamento de Memória: Introdução O gerenciamento de memória é provavelmente a tarefa mais complexa de um sistema operacional multiprogramado.

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais SISTEMAS COM MÚLTIPLOS PROCESSADORES LIVRO TEXTO: CAPÍTULO 13, PÁGINA 243 Prof. Pedro Luís Antonelli Anhanguera Educacional INTRODUÇÃO Arquiteturas que possuem duas ou mais CPUs interligadas

Leia mais

Arquitetura de Computadores. Introdução aos Sistemas Operacionais

Arquitetura de Computadores. Introdução aos Sistemas Operacionais Arquitetura de Computadores Introdução aos Sistemas Operacionais O que é um Sistema Operacional? Programa que atua como um intermediário entre um usuário do computador ou um programa e o hardware. Os 4

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS. Maquinas Virtuais e Emuladores

SISTEMAS OPERACIONAIS. Maquinas Virtuais e Emuladores SISTEMAS OPERACIONAIS Maquinas Virtuais e Emuladores Plano de Aula Máquinas virtuais Emuladores Propriedades Benefícios Futuro Sistemas de Computadores Os sistemas de computadores são projetados com basicamente

Leia mais

Engenharia de Sistemas Computacionais

Engenharia de Sistemas Computacionais Engenharia de Sistemas Detalhes no planejamento UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Ciência da Computação Engenharia de Software I Prof. Rômulo Nunes de Oliveira Introdução Na aplicação de um sistema

Leia mais

Sistemas Operacionais valnaide@dca.ufrn.br kliger@dca.ufrn.br affonso@dca.ufrn.br

Sistemas Operacionais valnaide@dca.ufrn.br kliger@dca.ufrn.br affonso@dca.ufrn.br Sistemas Operacionais valnaide@dca.ufrn.br kliger@dca.ufrn.br affonso@dca.ufrn.br INTRODUÇÃO O que é um sistema operacional? História dos sistemas operacionais Conceitos dos Sistemas Operacionais Estrutura

Leia mais

Notas da Aula 4 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 4 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 4 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Threads Threads são linhas de execução dentro de um processo. Quando um processo é criado, ele tem uma única linha de execução, ou thread. Esta

Leia mais

Prof.: Roberto Franciscatto. Capítulo 1.1 Introdução

Prof.: Roberto Franciscatto. Capítulo 1.1 Introdução Sistemas Operacionais Prof.: Roberto Franciscatto Capítulo 1.1 Introdução Tipos de Sistemas Operacionais Sistemas Monoprogramáveis / Monotarefa Voltados tipicamente para a execução de um único programa.

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS

SISTEMAS OPERACIONAIS SISTEMAS OPERACIONAIS Turma de Redes AULA 06 www.eduardosilvestri.com.br silvestri@eduardosilvestri.com.br Estrutura do Sistema Operacional Introdução É bastante complexo a estrutura de um sistema operacional,

Leia mais

Multi-processamento. Arquitecturas MIMD de memória partilhada Multi-cores heterogéneos Multi-processadores

Multi-processamento. Arquitecturas MIMD de memória partilhada Multi-cores heterogéneos Multi-processadores Multi-processamento Arquitecturas MIMD de memória partilhada Multi-cores heterogéneos Multi-processadores Arquitecturas MIMD de memória distribuída Massive Parallel Computers Sistemas distribuídos Ainda

Leia mais

Sistema de Computação

Sistema de Computação Sistema de Computação Máquinas multinível Nível 0 verdadeiro hardware da máquina, executando os programas em linguagem de máquina de nível 1 (portas lógicas); Nível 1 Composto por registrados e pela ALU

Leia mais

Universidade Federal de Alfenas

Universidade Federal de Alfenas Universidade Federal de Alfenas Projeto e Análise de Algoritmos Aula 04 Introdução a Análise de Algoritmos humberto@bcc.unifal-mg.edu.br Última aula Fundamentos de Matemática Exercícios: Somatórios; Logaritmos

Leia mais

Introdução à Arquitetura de Computadores

Introdução à Arquitetura de Computadores 1 Introdução à Arquitetura de Computadores Hardware e software Organização de um computador: Processador: registradores, ALU, unidade de controle Memórias Dispositivos de E/S Barramentos Linguagens de

Leia mais

Computadores de Programação (MAB353)

Computadores de Programação (MAB353) Computadores de Programação (MAB353) Aula 19: Visão geral sobre otimização de programas 06 de julho de 2010 1 2 3 Características esperadas dos programas O primeiro objetivo ao escrever programas de computador

Leia mais

Introdução. Hardware X Software. Corpo Humano Parte Física. Capacidade de utilizar o corpo em atividades especificas explorando seus componentes

Introdução. Hardware X Software. Corpo Humano Parte Física. Capacidade de utilizar o corpo em atividades especificas explorando seus componentes Introdução Hardware X Software Corpo Humano Parte Física Componentes 18 Capacidade de utilizar o corpo em atividades especificas explorando seus componentes Hardware Introdução Parte física: placas, periféricos,

Leia mais

Arquitetura de Computadores Paralelismo, CISC X RISC, Interpretação X Tradução, Caminho de dados

Arquitetura de Computadores Paralelismo, CISC X RISC, Interpretação X Tradução, Caminho de dados Arquitetura de Computadores Paralelismo, CISC X RISC, Interpretação X Tradução, Caminho de dados Organização de um Computador Típico Memória: Armazena dados e programas. Processador (CPU - Central Processing

Leia mais

Faculdades Santa Cruz - Inove. Plano de Aula Base: Livro - Distributed Systems Professor: Jean Louis de Oliveira.

Faculdades Santa Cruz - Inove. Plano de Aula Base: Livro - Distributed Systems Professor: Jean Louis de Oliveira. Período letivo: 4 Semestre. Quinzena: 5ª. Faculdades Santa Cruz - Inove Plano de Aula Base: Livro - Distributed Systems Professor: Jean Louis de Oliveira. Unidade Curricular Sistemas Distribuídos Processos

Leia mais