Pró Reitoria de Graduação Curso de Enfermagem Trabalho de Conclusão de Curso. Trabalho de Conclusão de Curso

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1 Pró Reitoria de Graduação Curso de Enfermagem Trabalho de Conclusão de Curso Trabalho de Conclusão de Curso ANÁLISE DA ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS NO TRATAMENTO DE FERIDAS NO HOSPITAL REGIONAL DE CEILÂNDIA - DF Autores: Elizane Almeida de Sales e Luana Raulino Oliveira Orientadora: Dra. Leila Bernarda Donato Gottems Brasília - DF 2011

2 2 ELIZANE ALMEIDA DE SALES LUANA RAULINO OLIVEIRA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS NO TRATAMENTO DE FERIDAS NO HOSPITAL REGIONAL DE CEILÂNDIA DF Monografia apresentada ao curso de graduação em enfermagem da Universidade Católica de Brasília, com requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Enfermagem. Orientador: Dra. Leila Bernarda Donato Gottems. Co-orientadora: Daniella Melo Arnauld Sampaio Pedrosa. Brasília DF 2011

3 3 Monografia de autoria de: Elizane de Almeida Sales e Luana Raulino Oliveira, intitulada ANÁLISE DA ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS NO TRATAMENTO DE FERIDAS NO HOSPITAL REGIONAL DE CEILÂNDIA-DF, 2011 apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em enfermagem da Universidade Católica de Brasília, em 13 de junho de 2011, defendida e aprovada pela banca examinadora abaixo assinada: Prof. Drª. Leila Bernarda Donato Gottems Enfermagem-UCB Prof.ª Daniella Melo Arnauld Sampaio Pedrosa Enfermagem-UCB Prof.ª MSc. Fernanda Monteiro de Castro Fernandes Enfermagem-UCB Brasília-DF 2011

4 4 DEDICATORIA Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, pois sem ele nada seria possível. As nossas famílias pela confiança. Aos nossos amigos pelo apoio. Aos professores por nos proporcionar a oportunidade de compartilhar seus conhecimentos. A nossa orientadora Prof.ª Leila e coorientadora Prof.ª Daniella pela paciência demonstrada no decorrer do trabalho. Enfim, a todos que de alguma forma contribuíram para o sucesso deste trabalho.

5 5 RESUMO SALES, A. Elizane. OLIVEIRA, R. Luana. Análise da Atuação dos Enfermeiros no Tratamento de Feridas no Hospital Regional de Ceilândia-DF, Monografia (enfermagem)- Universidade Católica de Brasília, A atuação dos enfermeiros no tratamento de feridas é fator essencial para uma obtenção de êxito no processo de cicatrização e cura das mesmas, pois o enfermeiro possui autonomia para atuar com mais ou com menos empenho, visando melhores resultados. O objetivo da pesquisa realizada foi justamente comprovar através de estatísticas que profissionais com mesmo nível de formação teórico atuam na prática de forma diversificada, ocasionando assim diferentes resultados no tratamento de feridas. Trata-se de um estudo descritivo exploratório, de abordagem quantitativa, através de questionários com perguntas fechadas aplicados aos enfermeiros do Hospital Regional de Ceilândia-DF,2011 nos setores: pronto socorro, clínica médica, clínica cirúrgica e ortopedia. Observando-se que a forma de atuação influi diretamente no processo de cura, pode-se afirmar que os resultados serão de acordo com o empenho na prática de cada profissional avaliado, ou seja, profissionais que cumprem os dados teóricos a risca obtiveram maior êxito ao contrario dos que não assim o cumpriram. Conclui-se que os profissionais avaliados possuem embasamento teórico, porém não os colocam em prática. Palavras-chave: enfermeiros, tratamento de feridas, curativos.

6 6 ABSTRACT SALES, A. Elizane. OLIVEIRA, R. Luana. Analisis of the nurses action in Wound Treatment at the Regional Hospital of Ceilandia DF, Monography (nursing)- Catholic University of Brasilia, The role of nurses in wound treatment is an essential factor for achieving success in the healing process and cure of it, because the nurses has the autonomy to act with or without much commitment, aiming at better results. The objective of the survey was just to prove by statistics that professional, with the same level of theoretical training, act in this practice with diverse ways, causing different results in wound treatments. An exploratorydescriptive study was done on quantitative character, through questionnaires with objective questions applied to nurses of the Regional Hospital of Ceilandia DF, 2011 in the sectors: emergency room, surgical clinic and orthopedics. Observing that the action form influences directly in the the healing process, it can be said that the results are in agreement with the commitment in the practice of each evaluated professional, in other words, professionals who satisfy the theoretical data strictly got most successful, unlike those who didn t comply with in the same way. It is concluded that the evaluated professionals have more theoretical knowledge, but they don t put into practice. Keywords: nurses, wound treatment, dressings.

7 7 SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos REFERÊNCIAL TEÓRICO Histórico Aspectos Éticos e Legais na Assistência de Enfermagem Anatomia da Pele Conceito de Feridas Processo de Cicatrização das Feridas Classificação das Feridas Etiologia das Lesões Debridamento Coberturas METODOLOGIA Tipo de Estudo Local da Pesquisa Amostra Critérios de Inclusão Critérios de Exclusão Coleta de Dados Instrumentos Análise de Dados Aspectos Éticos RESULTADOS E DISCUSSÕES Perfil dos Entrevistados A Atuação dos Enfermeiros no Cuidados às Feridas Anotações de enfermagem Classificação das feridas mais tratadas A realização dos curativos Existência de planos de cuidado para tratamento de feridas Continuidade do tratamento de feridas pelos enfermeiros Delegar a função de realizar curativos aos técnicos de enfermagem... 36

8 8 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS... 41

9 9 1- INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA Devido ao crescente avanço tecnológico nos últimos anos na área de tratamento de feridas, e à diversidade de coberturas encontradas atualmente no mercado, os profissionais envolvidos no tratamento de lesões cutâneas precisam estar embasados por conhecimentos científicos abrangentes relacionados ao processo sistêmico cicatricial e às características terapêuticas dos vários produtos para curativos existentes. Só assim, a assistência será objetiva e eficaz. O papel do enfermeiro no atendimento aos portadores de ferida vem ganhando destaque pelo seu empenho e seriedade. A proximidade maior ao paciente relacionado ao maior tempo de convivência, e à conseqüente afinidade do paciente com os profissionais de enfermagem resultam em uma riqueza de dados coletados e observados importantes para a escolha e implementação do tratamento. Segundo Silva (2010, p. 410), para a realização do tratamento de lesões cutâneas, fazse necessária uma capacitação permanente dos enfermeiros e sua equipe nos locais de trabalho, pois, a partir das dificuldades concretas ali vivenciadas, se iniciará um processo de mudança em sua maneira de tratar esses clientes, tornando-os capazes de avaliar, prevenir e tratar as feridas, melhorando a relação cliente-enfermeiro e, conseqüentemente, a qualidade de vida de sua clientela. Ainda permanece no meio assistencial uma grande desinformação sobre o assunto, o que muitas vezes contribui para o insucesso do tratamento. Além disso, há o risco permanente de infecção hospitalar. É importante a elaboração de um plano de cuidado para a eficácia do tratamento de feridas, considerando que o paciente portador de lesão cutânea encontra-se fragilizado, dolorido, com odores e secreções. A auto-estima é destroçada com a dura e prolongada recuperação.

10 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Avaliar os procedimentos da técnica de curativos de enfermeiros do Hospital Regional de Ceilândia - DF. 2.2 Objetivos Específicos Analisar se os enfermeiros fazem a avaliação e o plano de cuidado das feridas. Avaliar se os enfermeiros usam corretamente as coberturas. Elaborar recomendações ao serviço para melhorar as práticas no tratamento de feridas. 3 - REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 Histórico Consta que na pré-história cataplasmas de folhas e ervas eram usadas como compressas sobre a pele, e aplicadas também sobre áreas de inflamação em feridas doloridas e de difícil cicatrização com o intuito de estancar a hemorragia e facilitar o processo de cicatrização (MANDELBAUM et al.,2003 p.78). Com o passar dos tempos, os métodos de tratamento de feridas foram sendo aperfeiçoados, passando-se a utilizar emplastos de ervas, mel, banha de origem animal, cinzas, incenso mirra, e, por vezes, era realizado cauterização com óleos ferventes ou ferro quente, e o que acreditava ser uma desinfecção das mesmas eram feitas com álcool proveniente de vinhos (CANDIDO, 2001). Os registros mais antigos consistem em manuscritos egípcios datados de 3000 a 2500 a.c onde constam relatos de curativos a base de mel, fios de linho, graxa, e inclusive excrementos. Habilidosos no processo de embalsamento dos corpos, os egípcios começaram

11 11 com os conceitos de ferida limpa e ocluída, tratando-as também com óleos vegetais, cataplasmas e faixas de algodão. Na civilização grega e posteriormente na romana o tratamento de feridas adquiriu novos conceitos com o emprego dos emplastos, banhas, óleos minerais e vinhos (MANDELBAUM et al., 2003 p ). Dentre as crenças antigas propagadas pelos curandeiros xamãs, ou pessoas consideradas com poderes de cura, às plantas medicinais eram adicionadas elementos como teia de aranha, ovos, óleo e outros ingredientes aos quais empiricamente atribuía o poder de cicatrização aliado ao poder das preces direcionadas às divindades, próprias de cada cultura ou elementos dela representativos. Com a evolução do conhecimento, o emprego de plantas na cura ou tratamento de feridas constituiu a área atualmente denominada de Fitoterapia (CANDIDO, 2001). Na Grécia antiga, Hipócrates, considerado o pai da medicina, preconizou formas simples no tratamento de feridas pela aplicação de suaves bandagens para mantê-la limpas e secas, contrariando as indicações de seus predecessores. Ele percebeu que deixar a natureza promover a cicatrização era a melhor maneira de curar a ferida. Considerou também que as bordas das feridas deveriam permanecer o mais aproximado possível, a fim de favorecer a cicatrização por primeira intenção, dai o contrario do que se acreditava até então, quando se pensava que a supuração era essencial para sua cicatrização. Recomendou, ainda, que a limpeza das mesmas fosse feitas com água morna, vinho e vinagre (MADELLA, 2006). Galeno (131 a 201 d.c), o maior médico grego depois de Hipócrates, elaborou uma lista de remédios vegetais que ficaram conhecidos como galênicos, a maioria dos quais eram feitos com vinho. Seus escritos foram mal interpretados e seguidos sem contestação durante séculos, quando as feridas eram torturadas a fim de tornarem-se sépticas, mesmo que estivessem limpas desde o inicio. Através da cauterização com ferros quentes mantendo a ferida aberta e aplicando todos os tipos de ungüentos e pomadas, todas as tentativas para uma cicatrização natural foram frustradas (MADELLA, 2006).

12 12 Alguns médicos famosos como Henrique de Mondeville, no século XIII, e Paracelsus, no século XVI, tentaram retomar os métodos de Hipócrates, porém, seus colegas reacionários persistiram em intrometer-se no tratamento das feridas utilizando métodos sépticos, que se mantiveram até a Revolução Cientifica de Pasteur e Lister, no século XIX (MADELLA, 2006). A partir do século XIX, principalmente durante a Guerra da Criméia, vários tipos de curativos foram criados. Alguns a base de fibras de linho, que eram reutilizados por diversas vezes e tornavam-se mais macios, porém pouco absorventes. A enfermagem foi responsável, principalmente através de Florence Nightingale, pela introdução de procedimentos de higiene que persistem até hoje, tanto com relação ao ambiente, quanto ao paciente. Remonta dessa época a função precípua da enfermagem de avaliar e cuidar das feridas, bem como de realizar curativos (MADELLA, 2006). Até a Segunda Guerra Mundial os recursos utilizados no tratamento de feridas baseavam-se na crença de que o ambiente seco propiciava sua melhor cicatrização. Assim, eram utilizadas substâncias tópicas que ressecavam o leito da ferida e também coberturas, fixadas com bastante fita adesiva. Por volta de 1860, foi descoberto por Gamgee o processo de remoção do óleo da lã de algodão, criando um curativo mais absorvente, o chumaço de algodão envolto com gaze, utilizado até hoje (MANDELBAUM, et al., 2003 p ). Louis Pasteur, cientista francês, cujas descobertas tiveram enorme importância na história da química e da medicina. Descobriu a técnica conhecida como pasteurização, utilizada até hoje para eliminação de bactérias de alimentos. A partir deste conhecimento ele criou a Teoria germinal das enfermidades infecciosas, segundo a qual toda enfermidade infecciosa tem sua causa (etiologia) num micróbio com capacidade de propagar-se entre as pessoas. Afirmava que o micróbio responsável por cada enfermidade deveria ser identificado para se determinar o modo correto de combatê-lo (OLIVEIRA, 2007). Esta descoberta influenciou, na Inglaterra, em 1865, o cirurgião Joseph Lister, que aplicou os conhecimentos de Pasteur para eliminar os microorganismos vivos em feridas e incisões cirúrgicas. Em 1871, o próprio Pasteur obrigava os médicos dos hospitais militares a ferver os instrumentais e as bandagens que seriam utilizados nos procedimentos médicos.

13 13 Lister utilizou pela primeira vez uma solução de fenol (ácido carbólico) em compressas e suturas, conseguindo reduzir os índices de mortalidade entre os pacientes (MADELLA, 2006). Na Segunda Guerra Mundial disseminou-se a utilização de anti-sépticos e produtos tópicos com ação antimicrobiana no tratamento de feridas. As coberturas secas também passaram a ser utilizada graças ás descobertas de Pasteur sobre a Teoria dos Germes. Nessa época foram utilizados em larga escala produtos como líquido de Dakin, Eusol, derivados de iodo, mercúrio e alumínio (MANDELBAUM, et al.,2003). Em 1945, (BLOOM Apud MANDELBAUM) relatou os benefícios na cicatrização de feridas por meio da utilização de um filme transparente, permeável ao vapor, em 55 pacientes portadores de queimaduras. Em 1950, novos estudos foram desenvolvidos por (SCHLLING Apud MANDELBAUM), sobre esse tipo de filme, envolto em um adesivo de polivinil, fundamentando o desenvolvimento de futuros recursos utilizados no tratamento de feridas. A partir de então teve origem o pressuposto de que a manutenção de um ambiente úmido nas feridas poderia ser benéfica no processo de cicatrização, além de reduzir a dor, devido á proteção das terminações nervosas contra o ressecamento. Porém, ainda assim, até a década de 1960 recursos com esta finalidade não tinham sido desenvolvidos pelas indústrias. Foi a partir de 1962, com a demonstração por Winter (ROOVE apud MANDELBAUM), de que a taxa de epitelização era 50% mais rápidas em ambientes úmidos, o que também minimizava a formação de crostas, que houve interesse pelo estudo, desenvolvimento e comercialização de produtos com a finalidade de manter úmido o leito das feridas. Esta foi à época de maior revolução no desenvolvimento do conceito de curativos Aspectos Éticos e Legais na Assistência de Enfermagem Atualmente, a enfermagem por agregar no seu ethos a ciência e a técnica, deparam-se com a necessidade premente de reconstruírem uma ética do seu exercício profissional que

14 14 envolvem a responsabilidade solidária, pois a moral balizada apenas na individualidade do sujeito mostra-se totalmente ineficaz. Por sermos: [...] co-responsáveis pelo reconhecimento da liberdade e dos direitos de todos, pela solução consensual de todos os problemas do mundo da vida passíveis de consenso; por nossas ações e pelas conseqüências das nossas ações em todos os âmbitos da vida: pela organização da sociedade e de suas instituições, pela conservação crítica e renovação delas (WIENS, 1990). As ações profissionais do enfermeiro constituem atos complexos que implicam o conhecimento cientifico acadêmico e técnico. No entanto, por tratar-se de uma profissão que abarca o cuidado ao ser humano, são necessários atitudes, tendo em vista as finalidades e as conseqüências que podem determinar alguma ação. Isso abarca o conhecimento da moral, da bioética e da ética na atuação profissional (SILVA et al., 2010 p.03). A origem da ação é a escolha e o desejo, juntamente com o raciocínio. Portanto, a escolha não pode existir sem razão, intelecto, e uma disposição moral. As disposições são cinco: a arte, o conhecimento científico, a sabedoria prática, a sabedoria filosófica e a razão intuitiva (DWEYER, 1992). Dantas Filho (2003), tenta analisar eticamente questões direcionadas ao tratamento de lesões no Brasil ressaltando alguns pontos que precisam de reflexões. Essa postura visa buscar uma ética mais aplicada, uma vez que o tratamento de feridas vem se tornando uma área cada vez mais específica e científica, diferenciando-se progressivamente como uma especialidade no campo da atenção à saúde (CARVALHO, 2003). Numa perspectiva mais objetiva, temos à nossa frente um ser humano especificamente fragilizado com odores e secreções, com dores tanto no corpo quanto na alma. A autoestima destroçada, a dura e prolongada recuperação e a perspectiva das complicações e seqüelas, são fantasmas que, geralmente, acompanham o tratamento desse tipo de doente (CARVALHO, 2003).

15 15 Já no ponto de vista mais subjetivo, o profissional de saúde sofre também o impacto das lesões que se dispõe a tratar (CARVALHO, 2003). Dantas Filho (2003) acrescenta dizendo que, apesar de todas as influências contrárias devemos resgatar o sentido humanitário, a compaixão e a solidariedade no contato com todos os nossos semelhantes e principalmente com aqueles mais desprotegidos e doentes. Segundo ele, o cuidar da ferida de alguém vai muito além dos cuidados gerais ou da realização de um curativo. Uma ferida pode não ser apenas uma lesão física, mas algo que dói, sem necessariamente precisar de estímulos sensoriais; uma marca ou uma mágoa, uma perda irreparável ou uma perda incurável. A ferida é algo que fragiliza e muitas vezes incapacita. O portador de uma lesão orgânica carrega consigo a causa dessa lesão: um acidente, queimadura, agressão, doença crônica, complicações após um procedimento cirúrgico, entretanto outros. E esta solução de continuidade passa a ser marca, sinal, lembrança de dor, de perda, mesmo após a cicatrização. Por isso é importante ressaltar que o enfermeiro deve está atento aos problemas relatados pelo paciente que envolve aspectos psicológicos, para que junto a outros profissionais medidas condizentes a problemática possam ser tomadas com o objetivo de auxiliá-lo na recuperação (CARVALHO, 2003). Nº 005/ Autonomia do profissional Enfermeiro no tratamento de feridas. Consulta de enfermagem; (CARVALHO, 2003). J - prescrição da assistência de enfermagem; M - cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas; II - Como integrante da equipe de saúde; B - participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde; C - prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde;

16 16 F - prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados à clientela durante a assistência de enfermagem; Considerando o Código de Ética dos profissionais de Enfermagem; Capítulo III - Das Responsabilidades Artigo 17 - Avaliar criteriosamente sua competência técnica e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para a clientela (CARVALHO, 2003). Artigo 18 - Manter-se atualizado ampliando seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais, em benefício da clientela, coletividade e do desenvolvimento da profissão (CARVALHO, 2003). Capítulo V - Das Proibições Artigo 48 - Prescrever medicamento ou praticar ato cirúrgico, exceto os previstos na legislação vigente e em caso de emergência. Considerando Parecer Técnico COREN-DF nº 002/ que versa sobre a prescrição dos produtos DERSANI e SANISKIN pelo profissional Enfermeiro no tratamento profilático de úlceras de decúbito (CARVALHO, 2003). Considerando Parecer Técnico COREN-DF nº 006/ que versa sobre transporte e encaminhamento de pacientes e tratamento de feridas por profissional Enfermeiro; (CARVALHO, 2003). Conclusão: Após análise minuciosa da Legislação que regulamenta a profissão, somos de Parecer que o profissional Enfermeiro tem a competência técnica e o respaldo legal para executar de forma autônoma o tratamento de feridas (CARVALHO, 2003). Imprudência: trata-se de uma forma de agir sem a devida cautela, com precipitação ou insensatez (SILVA et al.,2010 p.14).

17 17 Negligência: significa inação, inércia e passividade, é negligente quem, podendo ou devendo agir de determinado modo, por indolência ou preguiça mental, não o faz ou se comporta de diverso (SILA et al., 2010 p.14). p.14) Imperícia: Consiste na falta de conhecimento técnico da profissão (SILVA et al., Anatomia da Pele A pele recobre toda a superfície do corpo e é o seu maior órgão. Continua-se com as membranas mucosas que revestem os sistemas digestores, respiratório e urogenital, nos locais onde estes se abrem para a superfície. É dividida em duas camadas distintas, a epiderme e a derme, firmemente unidas entre si. A epiderme é a camada mais externa composta por três diferentes linhagens celulares: os queratinócitos, os melanócitos e as células de Langerhans. A derme é a camada mais profunda e é formada por tecido conjuntivo (CUNHA, 2006). A epiderme organiza-se em camadas e, à medida que as mais superficiais são eliminadas, as camadas mais profundas são restauradas por divisão celular. É constituída por cinco camadas: germinativa, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea. A camada germinativa é a mais profunda, e faz limite com a derme, e a camada córnea é a mais superficial. A camada córnea, constituída por células escamosas, cheias de queratina, proporciona proteção contra traumas físicos e químicos. As várias camadas de queratinócitos intimamente unidos uns aos outros, fornecem barreira contra a invasão de microorganismos e água. O pigmento melanina na epiderme protege os tecidos subjacentes dos efeitos nocivos da luz ultravioleta (CUNHA, 2006). A derme é uma espessa camada de tecido conjuntivo que se estende da epiderme até o tecido subcutâneo. Nesta camada situam-se os anexos da pele, muitos vasos sangüíneos, vasos linfáticos e nervos. Pode ser dividida em camada papilar, mais externa, e camada reticular, mais interna. A derme contém muitos tipos diferentes de células, incluindo fibroblastos e fibrócitos, macrófagos, mastócitos e leucócitos sangüíneos, particularmente neutrófilos, eosinófilos, linfócitos e monócitos (SILVA, 2006).

18 18 Esta camada fornece uma base firme para a epiderme e para os anexos cutâneos. As fibras colágenas proporcionam grande força de tensão e as fibras elásticas dão flexibilidade a pele. Os plexos vasculares fornecem sangue para a epiderme, sem penetrá-la. O controle realizado pelo hipotálamo e pelas fibras nervosas simpáticas sobre o fluxo sangüíneo na derme proporciona um mecanismo de termorregulação. As terminações nervosas sensoriais da derme mantêm o indivíduo em contato com o meio ambiente (CUNHA, 2006). 3.4 Conceito de Feridas As feridas são modificações da pele ocasionadas por traumas, processos inflamatórios, degenerativos, circulatórios, por distúrbios do metabolismo ou por defeito de formação. É o rompimento da estrutura e do funcionamento da estrutura anatômica normal, resultante de um processo patológico que se iniciou interna ou externamente no(s) órgão(s) envolvido(s) (CUNHA, 2006). Assim, as células envolvidas nesta ferida tendem a se regenerarem para voltarem à sua estrutura e função normal (CUNHA, 2006). 3.5 Processo de Cicatrização das Feridas A cicatrização de feridas envolve processos fisiológicos integrados. As camadas de tecidos envolvidos e sua capacidade de regeneração determinam o mecanismo para o reparo de qualquer ferida (DOUGHTY & SPARKS-DEFRIESE, 2007). Existem dois tipos de feridas: aquelas com perda de tecido e aquelas sem perda de tecido. Uma incisão cirúrgica limpa é um exemplo de uma ferida com pouca perda de tecido. A ferida cirúrgica cicatriza por primeira intenção. As bordas da pele são aproximadas, ou fechadas, e o risco de infecção é baixo. A cicatrização ocorre rapidamente, com um mínimo de formação de tecido cicatricial, contato que a infecção e uma ruptura secundária sejam prevenidas (DOUGHTY & SPARKS-DEFRIESE, 2007).

19 19 Em contraste, uma ferida que envolve perda de tecido, tal como uma queimadura, úlcera de pressão, ou laceração severa, cicatriza por segunda intenção. A ferida é deixada aberta até que ela se torne preenchida por tecido cicatricial. Uma ferida demora mais tempo para cicatrizar por segunda intenção; assim, a chance de infecção é maior. Se a formação do tecido cicatricial a partir de uma cicatrização por segunda intenção for severa, existe freqüentemente uma perda permanente de função tecidual (POTTER, PERRY, 2009). Terceira intenção é uma ferida deliberadamente deixada aberta para possibilitar a resolução de um edema ou uma infecção ou para permitir remoção de um exsudato, cicatrizam por intenção terciária, ou primeira intenção retardada. Essas feridas acarretam maior formação de cicatrizes do que as feridas que cicatrizam por primeira intenção, mas menos do que as feridas que cicatrizam por intenção secundária (WILLIAMS & WILKINS, 2008). 3.6 Classificação das Feridas As feridas podem ser classificadas pela origem ou pelo tipo do agente causal, analisando o grau de contaminação, onde este terá importante papel, pois orientará no tratamento com antibióticos, pelo tempo de traumatismo, pela profundidade das lesões (CUNHA, 2006). Feridas do tipo agudas são mais fáceis de tratar, pois estas respondem ao tratamento e cicatrizam sem maiores complicações, já as feridas crônicas não respondem tão facilmente aos tratamentos, estas duram mais ou necessitam de recidivas freqüentes (CUNHA, 2006).

20 20 Tipo de Feridas Tabela 1 TIPO DE FERIDA COBERTURA INDICADA Tecido de granulação Hidrocolóide Tecido necrosado Alginato de cálcio, colagenase ou sulfadiazina de prata Infectada com ou sem odor Alginato de cálcio e carvão ativado Tecido desvitalizado Hidrogel ou Hidrocolóide Tecido desvitalizado + granulação Hemorrágica Epitelização Escara Hidrogel + Hidrocolóide ou Colagenase Alginato de cálcio Age ou hidrocolóides Age 3.7 Etiologia das Lesões As lesões podem ser classificadas em intencional e não-intencional: Intencional: Para fins de tratamento, como a incisão cirúrgica; Não-Intencional: Incisas, provocadas por agentes cortantes (facas, etc.); perfurantes (pregos, etc); contusas (produzidas por objetos que resultam em traumatismo das partes moles, hemorragia e edema); lacerantes (bordas irregulares); atrito com superfícies ásperas; queimaduras provocadas por agentes físicos (como o fogo) ou químicos (ácidos). Neste Grupo, incluem-se também as escaras, causadas por pressão em extremidades, levando á deficiência circulatória local e necrose tecidual, e doenças como a diabetes por deficiência da irrigação tecidual (SOUZA, p.190). Outra forma de classificar é em relação ao grau de contaminação: Quanto ao grau de contaminação: De acordo com (SILVA et al p247) Feridas limpas: em que não há processo inflamatório e em que não ocorreu penetração no

21 21 trato respiratório, digestores e geniturinário, não havendo, portanto, infração dos princípios de técnicas. Potencialmente Contaminadas: aquela em que ocorre penetração no trato respiratório, digestores ou geniturinário, sem contaminação significativa; feridas causadas por cirurgia com pequenas infrações técnicas; feridas drenadas por meios mecânicos; feridas em áreas de difícil anti-sepsia (SILVA et al.2010 p.247). Contaminadas: aquelas em que há infrações técnicas; grande contaminação a partir do trato gastrintestinal; feridas traumáticas recentes; penetração nos trato geniturinário ou biliar, na presença de urina ou bile infectada (SILVA et al., 2010 p.247). Infectadas: feridas em que o micro-organismo causador já se encontram no campo operatório antes da cirurgia e que apresentam coleções purulentas, feridas traumáticas com tecidos desvitalizados, vísceras perfuradas, corpo estranho e/ ou contaminação fecal (SILVA et al p.247). 3.8 Debridamento Segundo Silva (2009), O debridamento é a remoção do tecido desvitalizado presente na ferida. Seu objetivo é promover a limpeza da ferida, deixando-a em condições adequadas para cicatrizar, bem como reduzir o conteúdo bacteriano, impedindo a proliferação do mesmo e ainda preparar a ferida seja para a intervenção cirúrgica ou para a cicatrização propriamente dita. Atualmente os métodos utilizados na prática clínica são o autolítico, enzimático, mecânico e cirúrgico. 1) Autolítico usa as enzimas do próprio organismo humano para dissolver o tecido necrótico. Isto ocorre quando os curativos oclusivos ou semi-oclusivos são utilizados. Geralmente não causam dor e requerem pouca habilidade técnica para sua realização. O debridamento pode ser bastante lento, entretanto, é o mais seletivo. Na presença de infecção ou em grandes extensões de necrose assim como em pacientes imunodeprimidos o seu uso é contra-indicado. A ferida apresenta odor durante o processo de debridamento. As coberturas

22 22 sintéticas como hidrocolóide, hidrogel e filmes transparentes promovem o debridamento autolítico (SILVA, 2009). 2) Enzimático utiliza agentes químicos que são seletivos para o tecido necrótico e causam danos mínimos em tecidos saudáveis. Podem ser utilizados em feridas extensas com quantidades moderadas de tecido necrótico. Podem ter custo elevado e requerer prescrição para compra. Os dois agentes mais comuns são a colagenase e papaína. A colagenase é uma enzima isolada do clostridium hystoliticum. Digere o colágeno, mas não é ativo contra a queratina, gordura ou fibrina. O ph ideal da ferida para o seu uso é 6-8. A papaína é uma enzima proteolítica derivada do carica papaya. Nos Estados Unidos é combinada com uréia para ativação e sua ação ocorre com o ph entre No Brasil a papaína é encontrada na forma de pó, solúvel em água ou na forma de gel. É utilizada em concentrações diferentes de 2% a 10%, dependendo das características da lesão (SILVA, 2009). 3) Mecânico Usam a força física para remover o tecido necrótico sendo produzido pela fricção com pinça e gaze, pela retirada da gaze aderida ao leito da ferida ou pela hidroterapia que força a remoção. Os curativos de gaze não são seletivos e danificam o tecido saudável ao remover o tecido necrótico; a cicatrização pode demorar mais tempo. Alguns pacientes podem não tolerar a pressão da hidroterapia nas irrigações da ferida. Se a hidroterapia é pelo método tipo hidromassagem, a atenção precisa ser focalizada na prevenção de contaminação cruzada entre os pacientes ocasionada pelo uso comum do equipamento (SILVA, 2009). 4) Debridamento Cirúrgico ou com instrumental cortante utiliza métodos cirúrgicos para remoção do tecido necrótico. É freqüentemente considerado o método mais efetivo, já que uma grande excisão pode ser feita com a remoção rápida do tecido. É utilizado para preparar uma ferida para receber o enxerto. É considerado invasivo e de custo elevado, requer o uso de sala cirúrgica. O debridamento instrumental pode ser realizado no leito do paciente por profissional não médico desde que habilitado. Para o enfermeiro, esta prática é regulamentada pelos Conselhos Regionais de cada estado (SILVA, 2009).

23 23 No Brasil, o uso do mamão in natura ainda é encontrado como prática popular em domicílios, para curativos da úlcera na fase de necrose, porém, deve ser ressaltada a importância da limpeza inicial da fruta, a manipulação com material plástico para cortar ou ralar e a sua refrigeração se for guardada para uso posterior (SILVA, 2009). 3.9 Coberturas O tratamento de qualquer ferida deve ser personalizado, isto é, devemos considerar todos os fatores individuais do paciente e os recursos materiais e humanos de que dispomos. O produto de escolha deve ser avaliado com relação às indicações, às contra-indicações, aos custos e a eficácia (SILVIA, 2005). Segue abaixo alguns produtos de uso hospitalar, ambulatorial e domiciliar para o tratamento de feridas. Tabela 2: Tipos de coberturas (SILVIA, 2005) Cobertura Grupo Composição Mecanismo de ação Indicação Contra - Indicação AGE Dersani Óleo vegetal e vitaminas A e E Mantém o meio úmido e acelera o processo de granulação Prevenção de UP e feridas abertas. Não há Alginato de cálcio Absorvente e hemostático Derivados de algas marinhas Feridas com exsudação Lesões superciais ou cavitárias Feridas secas Carvão ativado e prata Antibiótico bactericida Prata e em algumas delas carvão A prata é um agente antibacteriano efetivo, e o carvão absorve substâncias Feridas infectadas exsudativas Feridas secas, limpas ou queimados.

24 24 químicas liberadas de feridas com mau odor. Filme semipermeável Protetores, coberturas finas ou secundárias Filme de poliuretano, transparente elástica, aderente a superfícies secas Proporciona ambiente úmido favorável a cicatrização, possui permeabilidade seletiva. Feridas secas, prevenção de UP e queimaduras de 1º e 2º graus. Feridas com muito exsudato e feridas infectadas. Hidropolímeros Absorventes Almofada de espuma revestida por poliuretano Proporciona um ambiente úmido e estimula o debridamento autolítico e Absorve o exsudato. Tratamentos de feridas abertas nãoinfectadas. Queimaduras de 3º grau, feridas infectadas com tecido desvitalizado Hidrogel Umidificant e e acelera o debridament o autolítico. Água (77,7%). Carboximetil celulose- CMC (2,3%) Propilenoglic ol-ppg (20%) Amolece e remove o tecido desvitalizado. Água: mantém meio úmido. CMC facilita a reidrataçao. PPG: estimula a liberação de exsudado. Remove crostas e tecidos desvitalizados de feridas abertas. Pele íntegra e incisões cirúrgicas fechadas Hidrocoloide Umidificant es e aceleradores do debridament o autolítico Feita de celulose, gelatinas, e pectinase de um revestimento de filme ou espuma de poliuretano. Estimula a angiogênese e o debridamento autolítico. Acelera o processo de granulação tecidual. Prevenção de tratamento de feridas abertas não-infectadas Feridas infectadas, com tecido desvitalizado e queimaduras de 3º grau.

25 25 Bota Unna Gaze elástica contendo óxido de zinco, glicerina, gelatina em pó e água. Facilita o retorno venoso e auxilia na cicatrização de úlceras. Evita o edema dos membros inferiores. Tratamento ambulatorial e domiciliar de úlceras venosas de perna e edema linfático.úlcer a venosa e edema. Úlceras arteriais e úlceras arteriovenosas. Presença de infecção ou milíase. Papaína Enzima proteolítica retirada do látex do vegetal mamão papaia. Pode ser utilizada em forma de pó ou em forma de gel. Provoca dissociação das moléculas de proteínas, resultando em desbridamento químico. Tem ação bactericida e bacteriostática, estimula a força tênsil da cicatriz e acelera a cicatrização. Tratamento de úlceras abertas, infectadas e desbridamento de tecidos desvitalizados ou necróticos. Contato. Contato com metais (oxidação). 4 METODOLOGIA 4.1 Tipo de Estudo O presente estudo é uma pesquisa exploratória e descritiva. Segundo Gil (1996), um estudo é considerado exploratório quando o objetivo for proporcionar maior familiaridade com o problema, permitindo assim ao investigador aumentar a sua experiência com o problema auxiliando-o na descoberta de elementos e resultados desejados (ALMEIDA, 2005).

26 26 A abordagem é quantitativa. Entende-se como estudo quantitativo, quando utiliza a coleta de dados e a análise de dados para responder às questões de pesquisa e testar as hipóteses estabelecidas, confia na medicação numérica, contagem e com freqüência no uso da estática para estabelecer com exatidão o comportamento de uma população (SAMPIERI, 2006). 4.2 Local da Pesquisa A pesquisa foi realizada na Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pronto Socorro e Ortopedia do Hospital Regional de Ceilândia: por ser um local de fácil acesso aos estudantes da UCB. Além disso trata-se de um hospital típico da SES-DF que atende a população geral. 4.3 Amostra A amostra é uma parcela convenientemente selecionada do universo, ou seja, é um subconjunto do universo (MARCONI; LAKATOS, 2003). A totalidade de enfermeiros do Hospital Regional de Ceilândia é de 80 enfermeiros. Os entrevistados representaram 26,25% do total. 4.4 Critérios de Inclusão Ser enfermeiros; Atuar na Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pronto Socorro e Ortopedia; Realizar práticas de tratamento de feridas; Aceitar voluntariamente participar da pesquisa.

27 Critérios de Exclusão Não ser enfermeiro; Não atuar na Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pronto Socorro e Ortopedia; Não realizar práticas no tratamento de feridas; Não aceitar voluntariamente participar da pesquisa. 4.6 Coleta de Dados A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário elaborado, com perguntas fechadas para os profissionais da enfermagem que atuam na Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pronto Socorro e Ortopedia do Hospital Regional de Ceilândia. Foram aplicados 21 questionários. 4.7 Instrumentos O questionário foi elaborado com base nos principais critérios identificados na literatura sobre as formas de atender a necessidade de pacientes portadores de feridas. 4.8 Análise dos dados Os dados foram tabulados no Excel versão A análise constituiu na identificação de freqüências e percentuais, bem como a identificação das médias aritméticas das variáveis contidas: idade, tempo de formação e tempo de serviço.

28 Aspectos Éticos Em relação à questão ética da pesquisa, todas as recomendações da legislação 196/96 do Conselho Nacional de saúde foram respeitados, sendo garantido aos profissionais todos os direitos por meio do consentimento livre e esclarecidos. A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa da SES-DF e foi aprovado conforme protocolo 088/2011.

29 RESULTADOS E DISCUSSÕES Foram analisados 21 questionários aplicados aos enfermeiros da Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pronto Socorro e Ortopedia do Hospital Regional de Ceilândia-DF. Os dados serão apresentados em sete tópicos: perfil dos entrevistados, a atuação dos enfermeiros no cuidado as feridas, classificação das feridas mais tratadas, a realização dos curativos, existência de planos de cuidados para tratamento de feridas, continuidade no tratamento de feridas pelos enfermeiros e delegar a função de realizar curativos ao técnico de enfermagem. Os dados serão apresentados através de tabelas e discussões, feitas a partir da analise dos dados contidos nos questionários que foram aplicados no período de 01/04/2011 a 10/04/ Perfil dos Entrevistados Na faixa etária dos entrevistados prevaleceu a idade acima de 45 anos, perfazendo um total de 17 aos 21 entrevistados, com média de idade de 48 anos. Com relação à especialidade 66,60% tinham algum tipo de especialização, sendo que nenhum possuía mestrado ou doutorado. Dos que informaram terem feito especialização, a maior parte era especializada em docência em ensino superior que obteve 24% dos resultados. O tempo de serviço foi de em média 20 anos e a média de anos de formado foi de 18 anos. Verificamos também que 80,95% dos entrevistados participaram de cursos sobre atualização em feridas.

30 30 Tabela 1- Perfil dos enfermeiros entrevistados por faixa etária, lotação, formação, tempo de serviço e capacitação em feridas. Brasília-DF, FAIXA ETARIA 30 a a a a 54 Acima de 55 Média LOTAÇÃO Pronto socorro Clínica médica Clínica cirúrgica Ortopedia FORMAÇÃO Graduação Especialistas TIPO DE ESPECIALIDADE Terapia intensiva Clínica médica Pediatria Docência em ensino superior Outros TEMPO DE SERVIÇO Menos de 5 anos 6 a a 25 Acima de 25 Média TEMPO DE FORMAÇÃO Menos de 5 anos 6 a a 25 Acima de 25 Média PARTICIPAÇÃO EM CURSOS DE FERIDAS Sim Não N % ,52% 9,52% 33,30% 23,80% 23,80% 40% 20% 20% 20% 33,30% 66,66% 18% 5% 5% 24% 47,6% 19,04% 9,52% 28,57% 38,09% 23,80% 14,28% 28,57% 38,09% 80,95% 19,04% A Atuação dos Enfermeiros no Cuidado das Feridas Neste tópico, foi feita uma análise sobre atuação dos enfermeiros no cuidado das feridas. Essa análise foi dividida em: anotações de enfermagem, classificação das feridas mais

31 31 tratadas, a realização dos curativos, existência de planos de cuidado para o tratamento de feridas, delegar a função de realizar curativos ao técnico de enfermagem Anotações de enfermagem Em relação às anotações de enfermagem ao término do curativo, observou-se que 90% dos profissionais realizam anotações de enfermagem ao término de cada curativo. Apenas 4,76% realizam as anotações de enfermagem no prontuário, os demais fazem as anotações no relatório de enfermagem ou no verso da prescrição. Para que se tenha uma comunicação mais concreta sobre os pacientes, é necessário que todas as anotações sejam feitas no prontuário médico, não esquecendo de que é um documento de extrema importância, e onde ficam anotadas todo o histórico do paciente, desde sua internação até sua alta hospitalar. As informações do paciente, geradas durante seu internamento, construirão o documento chamado de prontuário médico (PM) que, segundo o Conselho Federal de Medicina-CFM (Resolução nº 1.331/89), consiste em um conjunto de documentos padronizados e ordenados, provenientes de várias fontes, destinado ao registro dos cuidados profissionais prestados ao paciente (SOUZA, 2005). Os registros no prontuário do paciente, feitos pela equipe de enfermagem, devem refletir as condições biopsico-sócio-espirituais, onde são relatadas todas as ocorrências que tenham relação com este paciente, possibilitando a elaboração de um plano e a continuidade dos cuidados (SETZ E D INNOCENZO, 2007).

32 Classificação das feridas mais tratadas As feridas mais tratadas foram as úlceras por pressão com 33,33% e os estágios dessas úlceras eram II e III, ambas obtiveram 19,04% dos resultados. As necroses mais tratadas foram às escaras com 66.66% e o exsudato mais comum foi o purulento e serosanguinolento, ambos com 19,04% dos resultados. As úlceras por pressão (UP) sempre foram um problema para os serviços de saúde, especialmente para as equipes de enfermagem e multidisciplinar, como um todo, pela incidência, prevalência e particularidade de tratamento, prolongando a internação e a morbidade dos pacientes (SILVIA, 2005). De acordo com a pesquisa realizada, as UP foram às feridas que mais prevaleceram, o que se torna uma condição de dor e sofrimento para os pacientes, sendo também uma porta de entrada para infecções que dificultam a recuperação, aumentando assim seu tempo de internação, e que também geram custos para a unidade de serviços de saúde. Exsudação é o extravasamento de líquido da ferida, devido ao aumento da permeabilidade capilar. Com relação aos estágios das feridas, Souza (2005) diz que as feridas em estágio I: atingem a epiderme; estágio II: atingem a derme, caracterizam-se por abrasão ou úlcera, ocorrendo perda tecidual e comprometimento da epiderme, derme ou ambas. Estágio III: atingem o subcutâneo; caracterizando-se por presença de úlcera profunda, com comprometimento total da pele e necrose de tecido subcutâneo, porém a lesão não se estende até a fáscia muscular; estágio IV: atinge músculos e estruturas ósseas.

33 33 Tabela 2: Classificação das feridas por: ferida mais tratada, exsudato mais comum, necrose mais comum e estagio das úlceras por pressão. Brasília-DF, FERIDAS MAIS TRATADAS Úlceras por pressão Incisas ou cortantes, escoriações e UP Corto - contusas e UP Escoriações e UP Incisas ou cortantes e UP Todas EXSUDATO MAIS COMUM Serosanguinolento Purulento Piosanguinolento Serosanguinolento e purulento Purulento e piosanguinolento Seroso, serosanguinolento e purulento Todas N % ,33% 14,28% 4,76% 9,52% 14,28% 14,28% 19,04% 19,04% 9,52% 9,52% 9,52% 9,52% 23,28% NECROSES MAIS TRATADAS Esfacelo Escaras Os dois ESTÁGIO DAS ÚLCERAS POR PRESSÃO I II III II e III III e IV I,III e IV I,II e III I e II Todas ,04% 66,66% 14,28% 4,76% 19,04% 19,04% 4,76% 14,28% 4,76% 9,52% 9,52% 14,28% A realização dos curativos De acordo com a pesquisa para a realização dos curativos, as coberturas mais utilizadas são o AGE e a colagenase com 23,80% dos resultados, e esses curativos são feitos apenas com luvas estéreis, obtendo 52,3% dos resultados. O procedimento técnico para a realização de qualquer procedimento tem a função de padronizar e homogeneizar condutas. A técnica e os materiais para a execução dos curativos são fatores que devem ser observados tanto quanto a escolha adequada do produto de

34 34 tratamento. Para a realização de curativos, há a possibilidade da escolha da técnica limpa ou estéril. (SILVIA, 2005). O AGE, de acordo com Silvia (2005), é um produto a base de ácidos graxos essenciais (ácido linoléico, ácido caprilíco e ácido cáprico), vitaminas A e E e lectina de soja. Esses produtos podem ser utilizados tanto no tratamento de lesões como na profilaxia de úlceras de pressão. Confrontando essa citação com a pesquisa realizada, significa dizer que o AGE é uma cobertura que esta sendo usada corretamente se tratando das UP que foram as feridas mais encontradas, já em feridas com cicatrização por primeira intenção o uso é inadequado. A colagenase é um curativo composto de colágeno e alginato que fornece apoio estrutural para o crescimento celular favorecendo a condição ideal de meio úmido. É altamente absorvente para feridas com moderada a intensa exsudação, mantém um microambiente fisiologicamente úmido na superfície da ferida que é condutiva a formação de tecido de granulação, epitelização e faz com que a cicatrização ocorra mais rapidamente (SILVIA, 2005). Esse produto se tratando das feridas exsudativas, está sendo usado de maneira correta, porém seu uso incorreto está em feridas sem ou com pouca exsudação. De acordo com Gomes (2005), os materiais utilizados são: bandeja contendo 01 pacote de curativo estéril (com 02 pinças e gases); gases estéreis, esparadrapo (micropore) soro fisiológico 0,9% e luvas de procedimento. Considerando os materiais utilizados para realização de curativos, os resultados da pesquisa não se assemelham corretamente a citação de Gomes (2005), pois na pesquisa os curativos são feitos 52,3% apenas com luvas estéreis.

35 35 Tabela 3: Classificação da realização dos curativos por: coberturas mais utilizadas e realização dos curativos. Brasília-DF, COBERTURAS MAIS UTILIZADAS Alginato de cálcio AGE Colagenase AGE e colagenase Purilon, alginato de cálcio e AGE AGE, colagenase e carvão ativado AGE e carvão ativado Todas REALIZAÇÃO DOS CURATIVOS Pinças Luvas estéreis Os dois ao mesmo tempo N % ,52% 14,28% 4,76% 23,80% 4,76% 4,76% 4,76% 33,33% 4,76% 52,3% 42,8% Existência de planos de cuidado para tratamento de feridas Dos 21 entrevistados, 15 responderam que não realizam nenhum tipo de planos de cuidado e apenas 6 responderam que sim. Os tipos de planos que os entrevistados afirmaram fazer são conforme a evolução das feridas. A decisão quanto ao tipo do tratamento e orientações para prevenção de feridas exigem conhecimento técnico e científico de um enfermeiro. É fundamental para esses profissionais atualizarem os conhecimentos sobre esse assunto, pois a construção de pesquisas é dinâmica e, constantemente, novos conhecimentos são incorporados ou descartados quando ultrapassados. (GARCIA, 2007). Os planos de cuidados não são feitos pela maioria dos entrevistados, o que é equivalente a 71,4% dos resultados. Isso mostra que não há uma orientação nem conhecimento técnico e cientifico para a elaboração de planos de cuidados eficientes que levem a um diagnóstico positivo.

36 Continuidade do tratamento de feridas pelos enfermeiros Em relação à continuidade no tratamento de feridas pelos enfermeiros, 52,3% dão continuidade ao tratamento de feridas. Essa continuidade é feita 28,6% pelo relatório de enfermagem e passagem de plantão, apenas 14,28% fazem a continuidade através do prontuário. Os registros no prontuário do paciente feitos pela equipe de enfermagem devem refletir as condições biopsico-sócio-espirituais, onde são relatadas todas as ocorrências que tenham relação com este paciente, possibilitando a elaboração de um plano e a continuidade dos cuidados (SETZ E D INNOCENZO, 2007). A continuidade no tratamento de feridas não é feita corretamente, pois é preciso que essa a mesma seja feita através do prontuário médico, e pelos resultados que foram obtidos na pesquisa isso não acontece. O prontuário é o documento mais preciso, pois nele estão contidos todos os dados do paciente, podendo ser a principal forma de dar continuidade ao tratamento de feridas Delegar a função de realizar curativos ao técnico de enfermagem Dos 21 sujeitos entrevistados 8 afirmam delegar essa função aos técnicos de enfermagem, apenas 3 disseram que não e 10 afirmaram delegar essa função as vezes. De acordo com a pesquisa, os curativos que são delegados aos técnicos de enfermagem, 80% são os curativos simples. De acordo com o Decreto /87, que regulamenta a Lei do exercicío profissional, número 7.498/86, em seu Artigo 11 decreta que cabe ao Técnico de Enfermagem, além de outras atividades, fazer curativos, sendo ele de característica simples.

37 37 Considerando a pesquisa realizada, todo curativo complexo é feito exclusivamente pelo enfermeiro, quando algum curativo é delegado ao técnico de enfermagem, esse curativo é de característica simples.

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