MORFOANATOMIA DE Myrcia splendens (SW.) DC. (MYRTACEAE) OCORRENTE EM UM ENCRAVE DE SAVANA AMAZÔNICA

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1 MORFOANATOMIA DE Myrcia splendens (SW.) DC. (MYRTACEAE) OCORRENTE EM UM ENCRAVE DE SAVANA AMAZÔNICA Diene Gonçalves Larocca 1, Auana Vicente Tiago 1, Jessica Borges da Veiga 1, Poliana Vicente Tiago 1, Ivone Vieira da Silva 2 1 Biólogas, Mestrandas do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos da Universidade do Estado de Mato Grosso, Alta Floresta MT, Brasil, dilarocca@hotmail.com 2 Bióloga, Doutora em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal), Professora da Universidade do Estado de Mato Grosso, Alta Floresta MT, Brasil. Recebido em: 31/03/2015 Aprovado em: 15/05/2015 Publicado em: 01/06/2015 RESUMO Savanas amazônicas constituem uma formação restrita e descontinua no interior do Bioma Amazônico, fisionomicamente caracterizada por formações vegetais abertas. Dentre as espécies ocorrentes na Savana Amazônica pode-se destacar Myrcia splendens (SW.) DC., conhecida popularmente como Murta. Este trabalho teve por objetivo, caracterizar morfoanatomicamente a lâmina foliar e o pecíolo de M. splendens, procurando identificar caracteres de significado ecológico. As folhas foram coletadas em uma comunidade isolada de savana amazônica sobre afloramentos rochosos no município de Nova Canaã do Norte estado de Mato Grosso. Parte do material botânico foi herborizado e depositado no Herbário da Amazônia Meridional (HERBAM) e parte foi fixado em FAA 50 e estocado em etanol 70%. As análises anatômicas foram realizadas no Laboratório de Biologia Vegetal- UNEMAT, Campus de Alta Floresta. Realizaram-se secções transversais e paradérmicas à mão livre, com auxílio de lâmina de barbear, coradas com azul de astra e fucsina básica e montadas lâminas histológicas. Morfologicamente M. splendens apresenta caracteres comuns para o gênero, entretanto foram observadas especificidades para a espécie. Anatomicamente apresenta folha hipoestomática, epiderme uniestratificada, cutícula espessa, mesofilo dorsiventral, feixes vasculares bicolateral, além de tricomas glandulares foliares e tricomas tectores e canais de secreção no pecíolo. Esta espécie mantem o padrão de características morfoanatômicas para o gênero, entretanto apresenta características específicas para sua sobrevivência em ambiente savânico, como epiderme com células de parede espessa recoberta por cutícula espessa, presença de tricomas em ambas as faces foliares e no pecíolo, células do parênquima paliçádico alongadas, sendo algumas de paredes espessas. PALAVRAS-CHAVE: Bioma Amazônico; Murta; Secções. MORPHOANATOMY OF THE Myrcia splendens (SW.) DC. (MYRTACEAE) OCCURRING IN AN ENCLAVE OF THE AMAZON SAVANNA ABSTRACT Amazonian savannas are a restricted and discontinuous formation within the Amazon biome, physiognomically characterized by open vegetation. Among the species found in the Amazon savanna, it is highlighted the Myrcia splendens (SW.) DC., popularly ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p

2 known as myrtle. This study aims to characterize morpho anatomically the leaf blades and the petioles of the M. splendens, seeking to identify characters with ecological significance. The leaves were collected in an isolated community from the Amazon savanna on rocky outcrops in the municipality of Nova Canaã do Norte, in Mato Grosso state. Part of the botanical material was herborized and deposited in the Herbarium of the Southern Amazon (HERBAN), and part of it was fixed in FAA 50 and stored in alcohol 70%. The anatomical analyzes were made in the Vegetal Biology Laboratory - UNEMAT, on the Alta Floresta campus. Transverse and paradermic sections were made freehand with a razor blade, were stained with astra blue and basic fuchsin, and were set histological slides. Anatomically, it presents hypostomatic leaves, unistratified epidermis, thick cuticle, dorsiventral mesophyll, bicollateral vascular bundles, besides glandular foliar trichomes and tector trichomes and secretion channels in the petiole. This species keeps the standard of morphoanatomical characteristics to the genus, however, it presents specific characteristics for its survival in savanna environment, such as epidermis with thickwalled cells covered by a thick cuticle, presence of trichomes on both leaf sides and petiole, elongated palisade parenchyma cells, and some of them with thick walls. KEYWORDS: Amazon biome, myrtle, sections. INTRODUÇÃO Campos e savanas ocupam km 2, cerca de 5 % do bioma Amazônia e estão dispersos de forma isolada (encraves) e não isolada (periférica) ao longo do contínuo florestal, ocorrem, portanto, em estados como o Amapá, Amazonas, Pará, Roraima e Mato Grosso sobre distintos substratos como Latossolos, Argissolos, Gleissolos, Plintossolos, Neossolos Flúvicos e Neossolos Quartzarênicos, sendo a maioria distróficos e ácidos (BENEDETTI et al., 2011; CAVALCANTE et al., 2014). Os enclaves de vegetação savânica (típica do Bioma Cerrado) no interior do Bioma Amazônia, são conhecidos como savanas amazônicas e constituem uma composição peculiar distribuída por toda a bacia Amazônica (BARBOSA et al., 2007). Fisionomicamente, as savanas são formações vegetais abertas com um estrato herbáceo sempre presente, estratos arbustivos e, ou, arbóreos mais ou menos desenvolvidos, sujeitos a queimadas, apresentando também menos endemismo e diversidade de espécies em relação ao cerrado contínuo, entretanto observa-se a presença de espécies compartilhadas por estas duas regiões (PRANCE, 1987; MAGNUSSON et al., 2008). Dentre as espécies ocorrentes na Savana Amazônica destaca-se o gênero Myrcia splendens (SW.) DC. pertencente à família Myrtaceae. Esta é bastante citada em estudos florísticos e fitossociológicos em diversas formações florestais (RONDON NETO et al., 2000). A família Myrtaceae apresenta 927 espécies distribuídas em 24 gêneros (SOBRAL et al., 2010). A espécie M. splendens é conhecida popularmente como murta, uma árvore que apresenta entre 8 e 12m de altura, com ampla distribuição, ocorrendo desde o México até o sul do Brasil (OLIVEIRA FILHO & FONTES, 2000). Espécies desse gênero como, por exemplo, M. multiflora são empregadas na medicina popular, usada como hipoglicemiante na forma de infuso ou decocto (DONATO & MORRETES, 2011). As espécies de Myrcia demonstram inflorescência do tipo panícula, o que diferencia dos demais gêneros da família (BARROSO et al., 1984). Destaca-se por uma rica diversidade de espécies, apresentando características específicas vegetais ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p

3 de uso econômicos por fornecer frutos e sementes tanto para o homem como para a diversidade da fauna (PEREIRA, 1996). Segundo LORENZI (1998), trata-se de uma árvore de características pioneira e recomendada para a recuperação de áreas degradadas e arborização de perímetros urbanos, devido a sua característica de crescimento rápido, ideal para estes fins, podendo chegar a dois metros de altura em dois anos (TORENZAN- SILINGARDI, 2002). Estudos morfológicos e anatômicos colaboram para a compreensão da influência dos fatores ambientais na estrutura das plantas. Características de disposição de tecidos, espessura de parede, presença e ausência de tricomas, tipos de estômatos, bem como características morfológicas externas tais como margem, base, ápice, forma, tamanho e relação comprimento/largura do limbo, entre outros, podem sofrer alterações provocadas pelo ambiente (DENARDI, 2004). BAAS (1973) cita que, fatores ambientais e principalmente os climáticos, exercem grande influência sobre a estrutura anatômica e morfologia das plantas. A análise anatômica de M. splendens promove a ampliação do campo de informações anatômicas e ecológicas, contribuindo para estudos científicos das fitofisionomias existentes no estado de Mato Grosso. Assim este trabalho teve por objetivo, caracterizar morfoanatomicamente a lâmina foliar e o pecíolo de M. Splendens, procurando identificar caracteres de significado ecológico. MATERIAL E MÉTODOS Área de Estudo O material botânico de Myrcia splendens (SW.) DC. foi coletado no mês de agosto/2014, em uma comunidade isolada de savana amazônica sobre afloramentos rochosos no estado de Mato Grosso. A comunidade localiza-se no município de Nova Canaã do Norte, estando situada às margens do Rio Teles Pires, circundada por florestas ombrófilas submontanas densas e abertas (MATO GROSSO, 2009). O clima da região, segundo a classificação de KOPPEN (1948) é tropical chuvoso com nítida estação seca, possui temperaturas médias de 26 ºC, altitude média de 350 m acima do nível do mar. As precipitações anuais são elevadas, podendo atingir mm e apresentam sazonalidade bem definida, com a ocorrência de um período chuvoso de outubro a abril e outro de estiagem entre maio e setembro (MATO GROSSO, 2009). O relevo varia de suavemente ondulado a montanhoso, englobando áreas com relevo plano, ondulado, fortemente ondulado e escarpado (BEZERRA, 2006). Na região são encontradas diferentes classes de solos, sendo as mais representativas Argissolo Vermelho Amarelo, Neossolo Litólico e Latossolo Vermelho-Amarelo (BERNASCONI et al., 2009). A área de estudo esta sobre afloramentos rochosos (Neossolo Litólico), estes são solos pouco desenvolvidos e rasos com vegetação constituída por campos rupestres e cerrados rupestres (LIMA et al., 2010). Procedimentos de Herborização e Estudo Morfológico A identificação da espécie foi realizada em um levantamento florístico e estudo fitossociológico desenvolvido na área por PESSOA (2014), estando o individuo de M. splendens demarcado sob o número 270 na unidade amostral. Esta etapa constitui-se em análise morfológica, consultas à literatura específica e a especialistas e comparações com o acervo do Herbário da Amazônia Meridional (HERBAM) e do Herbário de Nova Xavantina (NX), ambos pertencentes à Universidade do Estado de Mato Grosso. A classificação botânica foi realizada com ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p

4 base no APG III (2009) e o nome da espécie foi conferido com a base de dados disponível na página eletrônica da Flora do Brasil (REFLORA, 2014). Do material coletado parte foi preparada exsicatas, as quais foram depositadas no HERBAM, Alta Floresta, MT e parte utilizados para análise anatômica. Para o estudo morfológico foram levantadas informações a campo, no herbário e em literaturas especializadas. Foram estudados morfologicamente caule e folha. As folhas analisadas foram provenientes dos três primeiros nós, contados a partir da base, de ramos coletados em três pontos ao longo da altura da copa. Os caracteres foliares estudados foram: filotaxia, forma, base, ápice, coloração, presença de pêlos, presença de látex, consistência, tipo de borda. Procedimentos Anatômicos O trabalho anatômico foi desenvolvido no laboratório de Biologia Vegetal, da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus II, de Alta Floresta/MT. Foram coletadas amostras de folhas de indivíduos da espécie de M. splendens. As amostras foram fixadas em FAA 50 (JOHANSEN, 1940) e conservadas em etanol 70%. Avaliou-se um total de três folhas por individuo. Para cada folha foi avaliada a região mediana da nervura central, bordo e a região mediana do pecíolo. Foram fotomicrografadas 10 secções, totalizando 30 imagens de cada amostra foliar, sendo 10 de nervura central, 10 de mesofilo foliar e 10 paradérmicas. As amostras foram depiladas e seccionadas transversal e paradérmicamente à mão livre com auxílio de lâmina de barbear, coradas com azul de astra e fucsina básica e montadas em lâminas histológicas semipermanentes com gelatina glicerinada (KAISER, 1880). Para análise da epiderme foliar foram feitas secções paradérmicas na superfície adaxial e abaxial, sendo ainda dissociadas pelo método de FRANKLIN (1945) citado por KRAUS & ARDUIM, (1997) modificado. Para isso, foram armazenadas porções foliares nas dimensões de 1 cm 2 em eppendorf com peróxido de hidrogênio (volume 30) e ácido acético glacial na proporção de 1:1 e mantidas em estufa a 60 ºC por 48 horas. As amostras foram analisadas em fotomicroscópio Leica ICC50 (Objetivas: 4x, 10x, 40x, 100x) acoplado a um computador e analisadas no software LAZ EZ versão A caracterização anatômica dos indivíduos estudados foram elencadas e mostradas em pranchas confeccionadas a partir das fotomicrografias. As análises micrométricas do tecido foliar foram obtidas através de cortes transversais de cada folha, com auxílio do programa Anati Quanti 2 UFV (AGUIAR et al., 2007). RESULTADOS E DISCUSSÃO Morfologia Myrcia splendens possui hábito arbóreo com aproximadamente 2,5 m de altura, de caule cilíndrico, base reta e diâmetro a 30 cm do solo (DAS) de 5,8 cm (Fig.D). O fuste apresenta ritidoma com aparência áspera ou suja e desprendimento em placas escamosas, sendo as cascas mortas de coloração cinza-escura e as cascas vivas avermelhada (Fig. B e C). Não possui cheiro característico, nem presença de acúleos ou espinhos. O exsudato é de coloração avermelhada e consistência pegajosa e alburno de coloração creme. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p

5 A folha apresenta cheiro característico de goiaba verde, sendo simples, elíptica, com margem inteira, textura coriácea, base acuneada e ápice agudo, com nervação peninérvia. O limbo é discolor com coloração verde-escuro brilhante e superfície glabra na face abaxial e ferrugínio com superfície pilosa (tricomas ferrugínios) na adaxial (Fig. A). O pecíolo foliar vária entre 1 a 2 cm, de coloração verde escura, inodoro e com presença de pelos de fácil desprendimento (Fig. A). Algumas características morfológicas observadas para M. splendens neste trabalho, foram observadas por DONATO & MORRETES (2011) para Myrcia multiflora (Lam.) DC., demonstrando que alguns caracteres são compartilhados para o gênero, como folhas simples, de bordo inteiro e hábito arbóreo. FIGURA 1 A-D. Aspectos morfológicos de Myrcia splendens (SW.) DC. Fig. A- Disposição das folhas. Fig. B- Aspecto do ritidoma. Fig. C- Detalhe da casca viva em corte evidenciando coloração avermelhada. Fig. D- Detalhe DAS a 30 centímetros do solo. Anatomia Foliar A folha é hipoestomática, com estômatos do tipo anomocítico e situados um pouco acima da epiderme, formando crista estomática (Fig. A, B e C). As folhas hipoestomáticas observadas para M. Splendens, bem como formação de crista estomática, corrobora com resultados encontrado por GOMES et al. (2009), ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p

6 demostrando que estas características são compartilhadas para outras espécies do gênero. A epiderme é uniestratificada, com células de parede espessa e ondulada em vista frontal e recoberta por cutícula espessa (Fig. D, E, F e G). A cutícula espessa em ambas as faces da folha, é uma característica de plantas xerófitas, podendo ser considerada uma prevenção contra a transpiração, pois a cutícula incrementa a espessura da folha e contribui com sua textura coriácea (BIERIAS & SAJO, 2009; ESPOSITO-POLESI et al., 2011). Observa-se tricomas glandulares e tectores em ambas as faces foliares, entretanto existe um número maior de tricomas na face abaxial (Fig. D, E e I). De acordo com APEZZATO-DA-GLÓRIA & CARMELLO-GUERREIRO (2006) tricomas glandulares estão envolvidos com a secreção de várias substâncias, tendo estes funções diferenciadas, podendo ser fundamental na proteção ou reprodução do vegetal. Desse modo ESPOSITO-POLESI et al. (2011) complementam que, os tricomas são estruturas importantes, pois mantêm atmosfera saturada em vapor de água em torno da folha. A epiderme uniestratificada e tricomas unicelulares são características anatômicas que ocorrem em indivíduos da família Myrtaceae (GOMES et al., 2009; SILVA et al., 2013), sendo também constatadas na espécie estudada. O mesofilo é dorsiventral com média de 332,23 µm de espessura, apresentando uma camada de parênquima paliçádico com células bem alongadas de paredes espessas. O parênquima lacunoso apresenta de 8-10 camadas com espaços intercelulares conspícuos (Fig, E, F e G). Constatou-se a presença de canais secretores delimitados por seis células epiteliais, dispostos ao longo de todo mesofilo, voltados para ambas as faces epidérmicas (Fig. E e C). Parênquima paliçádico com células grandes, alongadas perpendicularmente e unidas, também contribui para formar barreira de proteção contra a perda de água, bem como a presença de canais de secreção permite a constante circulação de nutrientes e água ao longo de toda planta (DENGLER, 1994). No bordo foliar constata-se a presença de canais de secreção, células esclerenquimáticas e calotas de fibras (Fig. F e G). Segundo CUTTER (1986), as células de secreção aparecem em diferentes partes da planta e tipos particulares de estruturas de secreção são, às vezes, características de certas famílias. Por exemplo, Lauraceae, Myrtaceae, Caprifoliaceae e Rutaceae apresentam como característica marcante células secretoras com conteúdo oleoso (CASTRO et al., 2009). DONATO & MORRETES (2011) retratam que a família Myrtaceae, caracteristicamente, é produtora de óleos essenciais, apresentando ainda o gênero Myrcia com espécies hipoglicemiantes. Os óleos essenciais são originados do metabolismo secundário das plantas e possuem composição química complexa, auxiliando as plantas no crescimento e na proteção contra parasitas e polinização (PALA et al., 2010; OLIVEIRA et al., 2011). A nervura central tem em média 844,86 µm de espessura e apresenta epiderme uniestratificada nas faces abaxial e adaxial, feixes vasculares bicolateral, rodeados por feixes de fibras em ambas as faces, com colênquima angular e bainha esclerenquimática na face adaxial (Fig. D e H). ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p

7 FIGURA 2 A-I. Aspectos anatômicos da lâmina foliar de Myrcia splendens (SW.) DC. em secções transversais e paradérmicas. Fig. A- Face adaxial foliar. Fig. B- Face abaxial evidenciando disposição dos estômatos e tricomas. Fig. C- Detalhe de estômato e espaço secretor. Fig. D- Aspecto geral da nervura central. Fig. E- Disposição do tecido parenquimático no mesofilo foliar. Fig. F- Bordo foliar em secção transversal. Fig. G- Detalhe da nervura secundária próxima ao bordo. Fig. H- Disposição do colênquima angular na nervura central. Fig. D- Detalhe do tricoma glandular em vista frontal. Anatomia do Pecíolo No pecíolo constata-se epiderme uniestratificada lignificada, com cutícula espessa, com presença de tricomas tectores (Fig. A e B). O córtex apresenta células aproximadamente isodiamétricas, arredondas e com poucos espaços intercelulares (Fig. A). Canais de secreção estão distribuídos no centro do córtex formando um anel (Fig. A). Os canais de secreção do pecíolo também apresentam formato arredondado com células epiteliais, como o observado na folha. Entretanto, constata-se um número maior de células que variaram de seis a nove (Fig. C). Conforme TAIZ & ZEIGER (2004) existe relação entre a produção dos diferentes metabólitos e os tipos e organização dos tecidos vegetais. O número de células que recobrem as cavidades secretoras, bem como o aspecto da parede que as separa têm se mostrado bastante variável entre as diversas espécies de Myrtaceae estudadas até o momento (GOMES et al., 2009; SILVA et al., 2013). ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p

8 Evidencia-se cilindro vascular no formato de arco côncavo com poucas fibras (Fig. A). Tal característica difere das encontradas em outros trabalhos com gêneros da família conforme o relatado por ESPOSITO-POLESI et al. (2011) para o Eugenia. FIGURA 3 A-C. Aspectos anatômicos do pecíolo de Myrcia splendens (SW.) DC. em secções transversais. Fig. A- Aspecto geral do pecíolo. Fig. B- Detalhe da epiderme com tricomas tectores. Fig. C - Canal de secreção evidenciando células epidérmicas. CONCLUSÃO Myrcia splendens apresenta caracteres específicos para viver nas condições edafoclimáticas da fitofisionomia savana amazônica sobre afloramentos rochosos, tais como: epiderme com células de parede espessa recoberta por cutícula espessa, presença de tricomas em ambas as faces foliares e no pecíolo, células do parênquima paliçádico alongadas, sendo algumas de paredes espessas. Observa-se também que esta espécie mantem o padrão de características morfoanatômicas para o gênero, entretanto apresenta características específicas para sua sobrevivência em ambiente savânico. AGRADECIMENTOS Ao Mestre em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos Marcos José Gomes Pessoa pelo auxílio na coleta de matéria a campo dos indivíduos de Myrcia splendens. REFERÊNCIAS AGUIAR, T. V.; SANT ANNA-SANTOS, B. F.; AZEVEDO, A. A.; FERREIRA, R. S. ANATI QUANTI: software de análises quantitativas para estudos em anatomia vegetal. Planta Daninha, Viçosa, v. 25, n. 4, p , APEZZATO-DA-GLÓRIA, B.; CARMELLO-GUERREIRO, S. M. Anatomia Vegetal. 1ed. Viçosa: UFV, p. APG - Angiosperm Phylogeny Group. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III. Botanical Journal of the Linnean Society, London, v. 161, n. 2, p , ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p

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