IMPORTÂNCIA DO CONTROLE O que você faria com esse envelope cheio de dinheiro? PESQUISA DO BANCO MUNDIAL
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- Ana Luísa Rico Vasques
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1 O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO E A GESTÃO PÚBLICA GERENCIAL ESTRUTURA METODOLOGIA ATRIBUIÇÕES RESPONSABILIZAÇÃO Rodrigo Pironti Aguirre de Castro Doutorando e Mestre em Direito Econômico e Social pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Pós-graduado em Direito Administrativo Instituto de Direito Romeu Felipe Bacellar Filho. Pós-Graduado em Direito Empresarial Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Presidente da Comissão de Gestão Pública da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Paraná. Vencedor do Prêmio Iberoamericano de Direito Administrativo - Prof. Manoel de Oliveira Franco Sobrinho com a monografia As contratações administrativas por escopo e suas peculiaridades. Conselheiro Estadual da OAB-PR Gestão Vice-presidente do Foro Mundial de Jóvenes Administrativistas (Sede México).Membro do Instituto de Jovens Juristas Ibero-americanos americanos. Membro do Instituto Paranaense de Direito Administrativo IPDA. Membro da Comissão Nacional CNAI CFOAB Gestão Professor convidado da Universidade de La Plata ARGENTINA. Professor convidado da Universidade de San Nicolas de Hidalgo MÉXICO. Professor convidado da Escola de Gestão Pública Gallega ESPANHA. Professor convidado do Centro Studi Giuridici Latinoamericani ITÁLIA. Professor de graduação na Universidade Tuiuti do Paraná. Professor de graduação na Universidade Positivo. Professor da pós graduação do Instituto de Direito Romeu Felipe Bacellar Filho. Professor do curso de Licitações e Contratos da Escola Superior de Advocacia. Autor das Obras: Processo Administrativo e Controle da Atividade Regulatória (Ed. Fórum). Sistema de Controle Interno: uma perspectiva do modelo de gestão pública gerencial (2ª edição. Ed. Fórum). Coordenador e co-autor de várias obras jurídicas (mais de 8 no total), dentre as quais: Direito Administrativo Contemporâneo estudos em memória ao professor Manoel de Oliveira Franco Sobrinho. BACELLAR FILHO, Romeu Felipe; MOTTA, Paulo Roberto Ferreira; CASTRO, Rodrigo Pironti Aguirre de. (Coordenadores). Belo Horizonte: Ed. Fórum. 2005; Serviços Públicos estudos dirigidos. Ed Fórum (2007). Coordenador da Obra Lei de Responsabilidade Fiscal: estudos em comemoração aos 10 anos da LC 101/00. Editora Fórum. Lançamento: maio Autor de vários artigos em periódicos legais nacionais e internacionais. Conferencistas em eventos nacionais e internacionais (Argentina, México, Espanha e Itália). pironti@fkmpm.com FONTES: IN nº 15/2007 e 31/2009 TCE/PR, sitio virtual TCU e Sistema de Controle Interno: uma perspectiva do modelo de gestão pública gerencial (Ed. Fórum). Prof. Licurgo Mourão/Banco Mundial e Prof. Mario Vinicius Claussen Spinelli CGU (Palestra CGU-2009).
2 IMPORTÂNCIA DO CONTROLE O que você faria com esse envelope cheio de dinheiro? 2 PESQUISA DO BANCO MUNDIAL
3 SE NÃO HOUVER QUALQUER POSSIBILIDADE DE DESCOBERTA DO FATO 17% Ficam com o dinheiro 33% Notificam o achado e devolvem o dinheiro 50% Indecisos/ refletem sobre o assunto durante a noite
4 A NECESSIDADE DE CONTROLE SE HOUVER 30% DE PROBABILIDADE DE DESCOBERTA DO FATO POR TERCEIROS 4 Ficam com o dinheiro 4% REDUÇÃO DE 325% 74% Notificam o achado e devolvem o dinheiro AUMENTO DE 124% 22% Indecisos/ refletem sobre o assunto durante a noite Fonte repassada pelo Prof. Licurgo Mourão:
5 O QUE É O CONTROLE GERENCIAL? PATRIMONIALISMO BUROCRACIA GERENCIALISMO
6 FUNÇÕES DO CONTROLE -CONTROLE COMO FUNÇÃO RESTRITIVA E COERCITIVA -CONTROLE COMO SISTEMA AUTOMÁTICO DE REGULAÇÃO -CONTROLE COMO FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
7 OBJETIVOS DO CONTROLE 1) A SALVAGUARDA DO INTERESSE PÚBLICO; 2) A PRECISÃO E A CONFIABILIDADE DOS INFORMES E RELATÓRIOS CONTÁBEIS, FINANCEIROS E OPERACIONAIS; 1) O ESTÍMULO À EFICIÊNCIA OPERACIONAL E COLABORAÇÃO ENTRE OS AGENTES; 1) A ADERÊNCIA ÀS POLÍTICAS EXISTENTES.
8 Processo TCE-MG, PRESTAÇÃO DE CONTAS MUNICIPAL do responsável pela gestão do Instituto de Previdência do Município de Nova Resende, exercício de Considerando as informações contidas nestes autos, as razões apresentadas e a manifestação do Controle Interno, constante do relatório de controle interno, enviado via SIACE, voto pela regularidade das contas anuais da Sra. Maria Madalena Silva Carvalho, CPF..., Dirigente do Instituto de Previdência Municipal de Nova Resende, relativas ao exercício de 2001, embasando-me no art. 48, I, da Lei Complementar n. 102/08, c/c art. 250, I, da Resolução n. 12/08, Regimento Interno desta Casa.
9 Implantação do Controle: desafios VONTADE POLÍTICA PLATAFORMA DE SUSTENTAÇÃO DO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO CONTROLE INTERNO COMPROMETIMENTO DOS GESTORES
10 O NOVO ENFOQUE DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO Legalidade juridicidade Interesse público Eficiência
11 PARA PENSAR EM CONTROLE É NECESSÁRIO - Autoridade independente - Noção de consensualidade - Legitimação pelo procedimento... E PARA INICIAR A ESTRUTURAÇÃO???
12 INSTRUMENTOS BÁSICOS E NECESSÁRIOS DE ESTRUTURAÇÃO REVISÃO E INOVAÇÃO LEGISLATIVA Estatuto dos servidores Leis de Controle, Patrimônio, Almoxarifado, Contabilidade, Finanças etc. Compatibilização legislativa (LRF, TCE`s etc) Respeito ao Sistema Constitucional IMPLANTAÇÃO DE ROTINAS (I.N. e Resoluções) TREINAMENTO CONSTANTE
13 PRINCÍPIOS INERENTES A ATIVIDADE DE CONTROLE PRINCÍPIO DAS RELAÇÕES INTERSETORIAIS (PRINCÍPIO DA SEGREGAÇÃO DAS FUNÇÕES) PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA TÉCNICO-FUNCIONAL PRINCÍPIO DA RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO PRINCÍPIO DA ADERÊNCIA AS DIRETRIZES E NORMAS
14 - Posição do TCU: A)Quando parecer adota tese jurídica ou tecnicamente razoável o administrador não pode ser punido; B)A liberdade de gestão também pode ser objeto de controle (razoabilidade) C)Órgãos de controle não são obrigados a acolher nenhum tipo de tese.
15 CONTROLE INTERNO É TEMA NOVO???
16 QUAL A NOÇÃO ATUAL DE CONTROLE INTERNO
17 O QUE É O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
18 SISTEMA DE CONTROLE INTERNO X CONTROLE INTERNO X AUDITORIA INTERNA
19 Fundamentos Constitucionais do Controle Interno
20 Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal,, na forma da lei.
21 OBRIGATORIEDADE PROCESSO TCE-MG, PROCESSO ADMINISTRATIVO decorrente de inspeção realizada no Instituto Municipal de Previdência dos Servidores Públicos de Guaraciama. Período inspecionado: janeiro/1998 a agosto/1999. VOTO: Considero irregulares os procedimentos abaixo discriminados e, com fundamento no art. 85, inciso II, da Lei Complementar n.º 102/08, voto pela aplicação de multa ao Sr. G C de M, Diretor Executivo do Instituto Municipal de Previdência dos Servidores Públicos de G... nos exercícios de 1998 e 1999, no valor de R$1.000,00 (um mil reais), nos seguintes termos: pela omissão quanto à instituição do sistema de controle interno na entidade, em afronta ao art. 74 da Constituição da República, c/c o art. 74 da Constituição Mineira de 1989: R$500,00 (quinhentos reais);
22 Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto а legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. [...]
23 Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: [...]
24 Finalidades e atividades Cumprimento das Metas Previstas no Plano Plurianual SISTEMA DE CONTROLE INTERNO 1 - Avaliar Execução 2 - Comprovar a Legalidade Eficiência 3 - Avaliar Resultados Eficácia Dos Program as de Governo Dos Orçamentos dos Órgãos Orçamentária Gestão Financeira Patrimonial Rec. Humanos Órgãos e Entidades da Adm. Direta Adm. Indireta Operações de Crédito 4 - Controlar Avais Garantias Direitos e Haveres do Município 5 - Apoiar o Controle Externo no exercício de sua m issão institucional *Fernando Augusto Mello Guimarães Corregedor do Tribunal de Contas do Paraná
25 TCE-MG "Em relação ao Controle Interno, recomendo ao atual gestor, caso ainda não o tenha feito, que adote providências para a implantação do cadastro de fornecedores e de preços dos principais produtos e serviços consumidos, bem como do almoxarifado, em cumprimento aos incisos II e IV do art. 5º da INTC n.º 08/2003. (698574, PROCESSO ADMINISTRATIVO decorrente de inspeção realizada na Prefeitura Municipal de Campina Verde, período: janeiro/2001 a julho/2002.) "Ao responsável pelo Órgão de Controle Interno, recomenda-se o acompanhamento, sob todos os aspectos, da gestão municipal, a teor do que dispõe o art. 74 da Carta Magna, alertando-o de que, ao tomar conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, deverá dar ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de responsabilidade solidária." (782121, PRESTAÇÃO DE CONTAS MUNICIPAL da Prefeitura de Caxambu, exercício de 2008.)
26 TCE-MG Deverá o responsável pelo Controle Interno, instrumento de promoção da defesa do patrimônio público, deverá acompanhar a execução dos atos de gestão, indicando preventiva ou corretivamente, as ações a serem desempenhadas com vistas ao atendimento à legislação pertinente, devendo dar ciência ao Tribunal de Contas ao tomar conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, sob pena de responsabilidade solidária, conforme preceitua o parágrafo único do art. 81 da Constituição Estadual, a Constituição Compromisso.
27 1.o Os responsáveis pelo controle interno,, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.
28 O PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES E O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
29 RELEMBRANDO Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto а legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. [...] Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: [...]
30 Controle Interno Integrado PODER JUDICIÁRIO PODER EXECUTIVO PODER LEGISLATIVO TRIBUNAL DE CONTAS CONTROLE CONTROLE CONTROLE CONTROLE INTERNO INTERNO INTERNO EXTERNO Integração das informações de controle INFORMAÇÃO GERENCIAL
31 Processo , PROCESSO ADMINISTRATIVO decorrente de inspeção realizada na Prefeitura Municipal de São João Batista do Glória, exercícios: 1995 e Cumprida a medida de instrução, fl. 442, o atual Prefeito, Sr. José Heitor de Oliveira, informou que não foi localizado nos arquivos do órgão nenhum ato nomeando comissão ou controlador nos exercícios de 1995/1996. Como se sabe, a instituição do sistema de controle interno nos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário é obrigatória, sendo atribuição de cada Poder, na esfera de sua competência, dispor sobre a forma de sua operacionalização, incluída a nomeação de seus membros, nos termos do art. 74 da Constituição da República. No caso em apreço, o fato de não ter sido designado servidor para o exercício das funções de controle interno vem reforçar meu entendimento de que o Prefeito Municipal é a única autoridade responsável pelas irregularidades na gestão administrativa do órgão.
32 A ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
33 ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL INTERNA DO ENTE (ESTRUTURA OBJETIVA) - a desconcentração de núcleos de controle interno; - a independência estrutural dentro da estrutura global; - e a normatização isonômica dos procedimentos.
34 Posição estrutural do controle na Entidade Exemplos práticos
35 Controle Interno Estrutura Adequada??? PREFEITO SECRETARIA DE PLANEJAMENTO...Outras secretarias Município Depto. de Controle Interno e Auditoria... Outros departamentos da secretaria
36 Controladoria Uma estrutura possível PREFEITO CONTROLADORIA GERAL...Outras secretarias do Município Depto. de Controle Contábil e Financeiro Depto. de Controle Orçamentário Depto. de Controle Patrimonial e Operacional Outros departamentos de Controle nas secretarias
37 Controladoria Evolução do controle no tempo PREFEITO CONTROLADORIA GERAL...Outras secretarias Município Subcontroladoria de Normas e Integração de Controle Subcontroladoria de Fiscalização Contábil e Financeira Subcontroladoria de Auditoria Geral Subcontroladoria de Avaliação de Gestão
38 LEI MUNICIPAL 9011/2005 Art. 2º - A estrutura dos órgãos componentes da Administração Direta obedecerá ao seguinte escalonamento: I -1º grau hierárquico: Secretaria Municipal ou equivalente; II - 2º grau hierárquico: Secretaria Municipal Adjunta ou equivalente; III - 3º grau hierárquico: Gerência ou equivalente. 1º - A Gerência de 1º nível do 3º grau hierárquico e o cargo em comissão de Assessor III serão segmentados nas classes A, B, e C, de acordo com o disposto nos 2º e 3º do art. 90 desta Lei. 1º acrescentado pela Lei nº , de 14/1/2011 (Art. 2º) 2º - A equivalência a que se refere o caput observará o seguinte: I - à Secretaria Municipal equivalem o Gabinete do Prefeito, o Gabinete do Vice- Prefeito, a Procuradoria-Geral do Município, a Auditoria do Município, a Assessoria de Comunicação Social do Município, a Assessoria Policial Militar e as Secretarias de Administração Regional Municipal; I - à Secretaria Municipal equivalem o Gabinete do Prefeito, o Gabinete do Vice-Prefeito, a Procuradoria-Geral do Município, a Controladoria- Geral do Município, a Assessoria de Comunicação
39 CONTROLADORIA GERAL X PROCURADORIA GERAL (Harmonização ou conflito)
40 ATIVIDADES DA PROCURADORIA DÍVIDA ATIVA JUDICIAL CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO
41 ALTERAÇÃO DE CULTURA APOIO DA ADMINISTRAÇÃO PAPEL DO ADVOGADO
42 SEMAC DEPAC SEMED DEPAC SEMSA D E P A C APOIO JURIDICO APOIO JURIDICO PROGE APOIO JURIDICO SEMPO D E P A C SEMDE D E P A C APOIO JURIDICO SEGOV D E P A C SEMAD DEPAC SEMUA DEPAC
43 INTERSETORIALIZAÇÃO DAS AÇÕES DA PROCURADORIA COMO PROCEDER: 1) ANÁLISE DA DEMANDA 2) ANÁLISE DOS RISCOS - NÍVEIS DE RISCO 3) INTERSETORIALIZAR ATIVIDADES
44 METODOLOGIA DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
45 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA CONTROLADORIA (Implantação do Sistema de Controle Interno) Etapa ETAPA 1 Identificar as Ações de Controle ETAPA 2 Implantar as Ações de Controle nas Entidades ETAPA 3 Estrutura da Controladoria Geral ETAPA 4 Implementação dos Níveis de Risco Orçamento Planejamento Contratos Metodologia Selecionar Base Controladoria Revisar Manuais de Controle Órgãos da Administração Receitas Despesas Patrimônio Adequar a estrutura às novas demandas da Controladoria Geral Orientação de Gov Impacto no Cidadão Comprometimento Atos de Pessoal Certificação Produto Rol de Normas e Procedimentos de Controle Interno Diagnóstico do Comprometimento do Gestor Nova Estrutura da Controladoria Geral Plano Anual de Auditorias
46 ESTABELECIMENTO DOS FATORES DE RISCO Para que serve???? identificar e priorizar as ações de controle Principais Critérios: Relevância financeira (materialidade) Ex: Contratos, Orçamento Exposição da entidade (vulnerabilidade) Ex: Impacto no cidadão, comprometimento dos gestores, certificação de processos etc.
47 Controle por níveis de Risco Orçamento Orientação de Governo Comprometimento do Gestor PPA e LDO Receita/despesa Plano de Execução Cronog. de Desembolso Licitações Contratos Fiscal do Contrato Restos à Pagar Plano de Governo Convênios Dívida Consolidada Essencialidade Tipo de atendimento Sistemas de Informação Agenda de Obrigações Aderência às Recomendações Normas e procedimentos Liquidação e pagamento Plano de Auditorias Aderência às Normas Níveis de Risco Contratos Impacto no Cidadão Tipo de Certificação
48 PONTUAÇÃO DOS FATORES DE RISCO (Impacto no cidadão) Classe Essencialidade do Serviço Atendimento ao Cidadão Direto Indireto Pontos Nível de Risco 1ª Não 2ª Não 3ª Sim 4ª Sim Não Sim Não Sim Sim 1,0 1 Não 2,0 2 Sim 3,0 4 Não 4,0 5 Classes Peso/Pontos De Até Nível de Risco 1ª Classe 0,1 1,0 Mínimo 2ª Classe 1,1 2,0 Baixo 3ª Classe 2,1 4,0 Médio 4ª Classe 4,1 5,0 Alto
49 Níveis de risco Unidades Auditáveis Orçamento N/ R P Contratos N/ R P Orientação De Governo N/R P Impacto no Cidadão N/ R P Comprometiment o do Gestor N/Risco Peso Tipo de Certificad o N/ R P Risco Total da Entidade SAÚDE (?) % EDUC OBRAS Alto Risco Previdência TRIBUT A. SOCIAL ADM ESP. CULT. PLANEJ. PGM (?) % Médio Risco (?) % Baixo Risco INSTITUC. (?) % CGM GOVERNO Mínimo Risco
50 CERTIFICAÇÃO DE PROCESSOS COMO ANÁLISE DO NÍVEL DE RISCO
51 Órgão/ Analisados Formal Material Total (Irregul.) Nível de Risco INSTITUCIONAL Alto PROCURADORIA Mínimo ADMINISTRAÇÃO Baixo EDUCAÇÃO Mínimo SAÚDE Baixo OBRAS Mínimo AÇÃO SOCIAL Mínimo TRIBUTAÇÃO Mínimo PLANEJAMENTO Mínimo ESPORTE E CULTURA Médio Total: Mínimo
52 SISTEMA DE COSO Comitê das Organizações Patrocinadoras (Comitee of Sponsoring Organizations) EXATIDÃO E CONFIABILIDADE GESTÃO DE RISCOS CONTROLE INTERNO ASSEGURAR CUMPRIMENTO PROTEGER RECURSOS
53 COSO II Componentes do gerenciamento de risco
54 Mapeamento de controle pelo Sistema COSO PLANEJAMENTO IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS FUNCIONAIS IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE CONTROLE IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS DEFINIÇÃO DE CONTROLES ENFOQUE E OBJETIVOS A. DEFINIÇÃO DA EQUIPE B. ELEIÇÃO DO RESPONSÁVEL C. PLANEJAMENTO INICIAL (CRONOGRAMA) D. REUNIÕES PARA DELIMITAR A SITUAÇÃO ATUAL E. ESQUEMA COM A SITUAÇÃO ATUAL (FLUXOGRAMA) PRODUTO DEFINIÇÃO DA SITUAÇÃO ATUAL (OBJETO DE CONTROLE)
55 Mapeamento de controle pelo Sistema COSO PLANEJAMENTO IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS FUNCIONAIS IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE CONTROLE IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS DEFINIÇÃO DE CONTROLES ENFOQUE E OBJETIVOS PRODUTO A. IDENTIFICAR ÁREAS FUNCIONAIS (SECRETARIAS) B. CALENDÁRIO COM OS RESPONSÁVEIS PELAS ÁREAS FUNCIONAIS C. LANÇAR INFORMAÇÕES NO SISTEMA ESQUEMA DAS ÁREAS FUNCIONAIS ATENDIDAS
56 Mapeamento de controle pelo Sistema COSO PLANEJAMENTO IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS FUNCIONAIS IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE CONTROLE IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS DEFINIÇÃO DE CONTROLES ENFOQUE E OBJETIVOS PRODUTO A. DEFINIR ÁREAS A SEREM CONTROLADAS MAPA DE CONTROLE B. DEFINIR O RELACIONAMENTO DO CONTROLE COM AS ÁREAS CONTROLADAS
57 Mapeamento de controle pelo Sistema COSO PLANEJAMENTO IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS FUNCIONAIS IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE CONTROLE IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS DEFINIÇÃO DE CONTROLES ENFOQUE E OBJETIVOS PRODUTO A. IDENTIFICAR OS RISCOS ASSOCIADOS B. CLASSIFICAR OS RISCOS C. ELABORAR A MATRIZ DE RISCO D. LANÇAR OS DADOS NO SISTEMA IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
58 Mapeamento de controle pelo Sistema COSO PLANEJAMENTO IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS FUNCIONAIS IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE CONTROLE IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS DEFINIÇÃO DE CONTROLES ENFOQUE E OBJETIVOS A. ASSOCIAR O CONTROLE A CADA UM DOS RISCOS B. APROVAÇÃO DOS CONTROLES PROPOSTOS COM O RESPONSÁVEL PELA ÁREA FUNCIONAL PRODUTO CONTROLE ESPECÍFICO PARA CADA RISCO ENCONTRADO A. LANÇAR OS DADOS NO SISTEMA
59 MATRIZ G. U. T (AVALIAÇÃO)
60 LEVANTAMENTO, PRIORIZAÇÃO E RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS ÁREA: Problema: CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PRIORIZAÇÃO DO PROBLEMA 1 = baixo; 3=médio; 5=alto (G X U X T = EP) Gravidade: Urgência: Tendência: EP (Escala de Prioridade): CAUSAS Ocorrências Causas Fundamentais: Soluções Sugeridas: O quê deve ser feito: Quem deve fazer: Quando: (datas) Onde Como deve ser feito Data: Nome e Assinatura:
61 MONITORAMENTO
62 Mapa de Processo como prática de controle Detalha passos críticos/atividades necessárias. Contém pontos de decisão, fluxos de informação, dados e documentos e interfaces (LEGITÍMA A DECISÃO). Define o momento da atuação da Controladoria
63 Fluxo de Autorização de Licitação Entrada Unidade de Origem Instruir o processo com os documentos relacionados na (Inst. Nor. nº. xxxxxx) Ao Planejamento para conferir os itens do PPA, LDO e a dotação orçamentária. Após, à CPL p/ fazer a reserva da dotação. Não O processo atende aos dispositivos da Lei 8.666? À Procuradoria p/ análise da legalidade e modalidade Para sua abertura no aspecto jurídico-legal. Sim À Controladoria p/ análise do cumprimento do PPA, LDO e LOA (plano de execução), da motivação, dos custos e da razoabilidade Saída Comissão de Licitação Ao Prefeito Municipal p/ autorização Sim O processo atende as Normas de Controle? Não
64 Fluxo para Homologação de Licitação Entrada Comissão de Licitação O processo vem concluso da Comissão de Licitação (IN nº xxxxx) p/ Cotroladoria Não O processo atende as Normas de Controle? A Gerência de Auditoria Operacional e de Programas realiza o exame de conformidade às Normas de Controle Ao Controlador Geral p/ análise final e decisão O processo retorna à Auditora Geral p/ conferência, certificação e despacho Sim Ao Prefeito Municipal p/ homologação Saída - Arquivo
65 Processo de Licitação Contra- Capa Processo Termo de Homologação Análise da Controladoria Análise da Procuradoria Especiais do Grupo (**) Edital de Classificação Docs. da Licitação Autorização do Prefeito Análise da Controladoria Análise da Procuradoria Minuta do Edital Despacho Planejamento Despacho CPL Especiais do Grupo (*) Anexos do Pedido Pedido de Licitação Folha de Rosto Capa do Processo Obrigatórios p/ Homologação Processo de Licitação Obrigatórios p/ Autorização
66 Processo de Pagamento Não ENTRADA (Unidade Gestora) O processo vêm concluso da Unidade Gestora. FLUXO DO PROCESSO DE PAGAMENTO Ao Controlador Geral p/ autorizar o pagamento. Auditora Geral p/ análise prévia e distribuição à Gerência de Pré-Auditoria. A Pré Auditoria realiza o exame de conformidade e efetua a liquidação. Liquidado o processo retorna à Auditora p/ conferência, certificação e pré-autorização. Controladoria Geral - CGM Sim Ao Prefeito Municipal p/ homologação. SAÍDA (Financeiro)
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68 AUDITORIA INTERNA E AUDITORIA GOVERNAMENTAL
69 Formas de Auditoria Interna Direta Realizada com a utilização de Analistas de Finanças e Controle, ou seja, auditor em exercício nos órgãos seccionais, regionais ou setoriais do sistema; Integrada Realizada por mais de uma unidade de auditoria do Sistema de Controle Interno
70 Subsidiária Realizada pela respectiva unidade de auditoria interna das entidades em exame, sob a orientação do órgão seccional, regional ou setorial do sistema Indireta realizada por empresas privadas de auditoria, contratadas em caráter supletivo, em situações excepcionais, para efetuarem trabalhos em entidades ou projetos.
71 Auditoria de Gestão Tipos de Auditoria Compreende os seguintes aspectos: - exames das peças que instruem os processos de tomada ou prestações de contas; - exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; - verificação da existência física de bens e outros valores; - verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativos e contábeis e - verificação do cumprimento da legislação pertinente.
72 Auditoria de Programas ou de regularidade Objetiva acompanhar, examinar e avaliar a execução de programas e projetos governamentais específicos. TCG (Termo de Compromisso de Gestão Decreto Municipal /07)
73 Auditoria Operacional Avalia a eficácia dos resultados em relação aos recursos materiais, humanos e tecnológicos disponíveis, bem como a economicidade e eficiência dos controles internos existentes para a gestão dos recursos públicos Por fim, nos termos do art. 275, inciso II do RITCMG, sejam alertados o atual gestor quanto às impropriedades constantes do item 1, para que tome as medidas necessárias de modo a evitar a reincidência das ocorrências verificadas. Determino, ainda, à Diretoria de Auditoria Externa DAE que proceda à fiscalização do fiel cumprimento das disposições legais atribuídas ao Controle Interno, quando da realização de futuras inspeções in loco. (716031, PROCESSO ADMINISTRATIVO decorrente de inspeção realizada na Prefeitura Municipal de Juruaia, exercício de 2004.)
74 Auditoria Contábil Objetiva obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações refletem a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas. Auditoria de Sistema Tem por objetivo assegurar a adequação, privacidade dos dados e informações oriundas dos sistemas eletrônicos de processamento de dados, observando as diretrizes estabelecidas e a legislação específica.
75 Auditoria Especial Objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas, normalmente, para verificar determinação do Chefe do Poder Executivo ou da alta cúpula da Administração.
76 ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELO CONTROLE (ESTRUTURA SUBJETIVA) A Lei instituidora e a figura do Controlador CARGO EFETIVO ESTÁVEL CONHECIMENTO TÉCNICO ESPECÍFICO
77 Cargo ou função de controlador INVESTIDURA??? CONCURSO PÚBLICO CARGO COMISSIONADO ORIGINÁRIO FUNÇÃO GRATIFICADA
78 O MANDATO COMO GARANTIA
79 E O QUE DIZEM OS TRIBUNAIS* UNIDADE DE CONTROLE INTERNO - PREMISSAS Lei específica para instituir a função de Confiança de Coordenação da Unidade de Controle Interno, as respectivas atribuições e remuneração. Vedação de lotação de qualquer servidor com cargo comissionado para responder pela Controladoria. Designação de servidor de provimento efetivo, considerando: a) nível superior na área de Ciências Contábeis; b) maior tempo de trabalho em unidade de controle interno; c) maior experiência no serviço público *TCE-PR 7ª INSPETORIA DE CONTROLE EXTERNO - GCFAMG
80 Vedação aos servidores que: a) estiverem em estágio probatório. b) tiverem sofrido penalização administrativa, civil ou penal transitada em julgado. c) realizarem atividade político-partidário. d) exerçam, concomitantemente qualquer outra atividade profissional. Em caso da UCI ser formada apenas por um funcionário, este deverá ser contador com registro no CRC
81 Garantias aos profissionais da UCI. Independência profissional para o desempenho da função. Acesso irrestrito a todos os documentos. Mandato: Ex. Impossibilidade de destituição da função no último ano do chefe do executivo até 30 dias após a prestação de contas do último exercício de mandato ao Poder Legislativo. Responsabilização do agente público, que por ação ou omissão, dificultar, embaraçar a atuação da UCI. Lei Municipal 9155/06 - Art Os agentes públicos dos órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo deverão disponibilizar os documentos e informações solicitados pela Controladoria-Geral do Município, sob pena de responsabilidade administrativa.
82 RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA - Problemas e Soluções -?
83 Previsão Legal Art. 74, parágrafo primeiro da CR Os responsáveis pelo controle interno,, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.
84 FUNDAMENTOS DA RESPONSABILIZAÇÃO SOLIDÁRIA POSIÇÃO DO TCU E TCE
85 Caracterizados o dano ao erário em decorrência da negligência na prática de atos de gestão, a concorrência da atuação com culpa dos agentes públicos,, o Recorrente e o Sr. [gestor de finanças], com o dolo da Srª [omissis], a caracterização no art. 16, III, c da mesma Lei, torna-se necessária, alterando, nesse aspecto, os termos do Acórdão combatido.[...] 5. Por sua vez, a representante do Ministério Público junto ao TCU (fls. 30/31) manifestou-se se nos seguintes termos:[...]2. Todavia, evidenciado nos autos que o dano ao erário se originou não só do comportamento doloso da Senhora [omissis], que recebeu valores de pensão após o falecimento da pensionista (Senhora [omissis]), da qual era procuradora, mas também da conduta culposa dos agentes públicos envolvidos no controle e no pagamento das importâncias, as irregularidades se inserem, a nosso ver, nas disposições do art. 16, inciso III, alíneas b, c e d, da Lei nº 8.443, de 16 de julho de Assim entendemos, pois, no tocante aos agentes públicos responsabilizados nos autos, que a irregularidade recai nos dispositivos referentes à ação cometida (ato de gestão indevidamente praticado, referente à negligência no controle e no pagamento dos valores) e ao respectivo resultado (dano ao erário decorrente daquele ato), quais sejam, o art. 16, inciso III, alíneas b e c, da Lei nº 8.443, de 16 de julho de Por sua vez, a conduta dolosa de terceira pessoa, embora alheia a estritos atos de gestão pública, mas atrelada à falha daqueles gestores, se caracteriza como o desvio de valores públicos de que trata a alínea d do referido dispositivo legal.
86 PROCESSO , TOMADA DE CONTAS ESPECIAL TCE/MG Determino, também, a aplicação de multa no valor total de R$13.000,00 (treze mil reais) ao Senhor E. A. P., dirigente da entidade no interstício de 1 /01/00 a 05/5/00, em virtude da falta de mecanismos de controle interno, da inobservância da fase da liquidação das despesas e da inexistência dos demonstrativos orçamentários, financeiros e patrimoniais alusivos ao período de sua gestão, caracterizando a omissão no dever de prestar contas.
87 Processo TCE-MG, PROCESSO ADMINISTRATIVO decorrente de inspeção realizada na Prefeitura Municipal de C G, período: jan/03 a abril/2004. À vista das ilegalidades constatadas no controle interno e na formalização das sobreditas contratações, com fulcro nas disposições contidas no inciso II do art. 95 da Lei Complementar n.º 33/94, vigente à época, norma repetida no inciso II do art. 85 da Lei Complementar n.º 102/08, aplico multa no valor total de R$17.500,00 (dezessete mil e quinhentos reais) ao Sr. E de O., Prefeito Municipal de C G à época, consoante discriminação constante nos itens 1 e 2 da fundamentação deste voto.
88 Soluções de Segurança para o Gestor e Controlador: uma nova teoria O contrato de autonomia (gestão) como uma teoria eficaz na salvaguarda da responsabilidade do gestor público
89 ATIVIDADE DE CONTROLE INTERNO E AUDITORIA NAS LICITAÇÕES E CONTRATOS
90 PORQUE É IMPORTANTE UM EFICIENTE CONTROLE INTERNO? Como as Fraudes são Descobertas Outros 3% Controles Internos 51% Auditoria Interna 34% Informação de Terceiros 29% Informação de Funcionários Investigação Especial 22% 22% Denúncia Anônima 13% Coincidência 8% Auditoria Externa 2% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Fonte: Relatório Fraudes no Brasil KPM G
91 A FRAUDE NO BRASIL Relatório KPMG da pesquisa de 2004 Causas Prováveis para o Crescimento de Atos Fraudulentos Insuficiência de sistemas de controle 51% Áreas/Departamentos Mais Afetados Contabilidade 10%, Almoxarifado 21%, Compras 29% e Financeiro 39%. (total = 99%) Formas de Constatação de Fraudes Auditoria Externa 2%, Auditoria/Revisão Interna 39% e Controles Internos 52% (total = 93%) Planos para Diminuição da Possibilidade de Fraudes Melhoria dos controles internos 84%
92 1. FRAUDES EM LICITAÇÕES 1.1 Fraudes em razão do direcionamento da licitação 1.2 Fraudes na divulgação do procedimento 1.3 Fraudes na documentação/propostas dos licitantes 1.4 Fraudes no procedimento da licitação 1.5 Fraudes na constituição de cartéis 1.6 Fraudes de sobrepreço/superfaturamento 1.7 Fraudes nas contratações diretas: dispensa 1.8 Fraudes nas contratações diretas: inexigibilidade
93 2. FRAUDES EM CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 2.1 Fraudes na formalização / publicação de contratos 2.2 Fraudes na entrega dos bens/prestação dos serviços 2.3 Fraudes nas medições realizadas 2.4 Contratação em duplicidade 2.5 Fraudes nos pagamentos a fornecedores 2.6 Fraudes nas alterações nos contratos
94 ALGUNS EXEMPLOS
95 Fraudes na documentação / propostas Fraudes na documentação: dos licitantes a) Vínculos entre os sócios b) Sócios-laranjas c) Endereços inexistentes/próximos d) Certidões de regularidade fiscal adulteradas e) Certidões para a qualificação técnica adulteradas f) Documentação para qualificação econômico-financeira adulterada g) Documentação fraudulenta h) Empresas inidôneas ou de outro ramo de negócios Alguns indícios: - Fraudes no contrato social apresentado - Alinhamentos desiguais nos textos (em função de falhas no processo de colagem)
96 Residência de um dos sócios da empresa que foi contratada pela prefeitura de XXX, por dispensa de licitação, para executar obras em valor superior a R$ 1 milhão (o proprietário é um trabalhador braçal que trabalha descarregando caminhões e o outro sócio é um agricultor)
97 A empresa XXX Ltda. firmou contratos sem licitação (dispensa em função de calamidade pública) com várias prefeituras (contratos superiores a R$ 3,2 milhões e R$ 1 milhão etc) Residência de empregada doméstica desempregada uma das duas sócias da empresa Residência de trabalhador rural outro sócio da empresa Sede EMPRESA, onde reside o sogro do procurador da mesma empresa
98 Situação encontrada com relação aos endereços das empresas participantes de licitações em Município XXX/SP
99 1.3 Fraudes na documentação / Fraudes nas propostas: - Semelhança textual propostas dos licitantes - Semelhança na formatação (espaçamentos entre palavras e entre linhas, padrões similares de descrição etc.) - Semelhança nos custos unitários (proporcionalidade constante em itens de planilhas) - Semelhança nos padrões utilizados para as assinaturas (similaridade na grafia, na tinta de caneta etc.) - Licitantes com idênticos endereços/telefones etc.
100 A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente. A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente. A C B A e C B Municípios X 3 Empresas participantes de licitações para aquisição de merenda escolar
101 Empresa com estrutura apenas para lavar carros participando de convite para fornecimento de peças automotivas e execução de serviços de pintura e funilaria
102 Local indicado como sede de uma licitante fornecedora de equipamentos hospitalares
103 Falsificação de assinaturas em documentos apresentados em licitação
104
105 Suposta sede da empresa PPC Engenharia Logomarca da empresa
106 Fraudes nos procedimentos realizados na licitação a) Escolha de modalidade indevida (fracionamento da despesa) b) Inabilitação indevida c) Desclassificação indevida d) Não abertura de prazo recursal e) Preço exorbitante para aquisição do edital
107 Fraudes nos procedimentos realizados na licitação Indícios Inconsistência nas datas Documentação emitida em data posterior à abertura das propostas ou à realização da licitação; Nota de empenho emitida antes da abertura das propostas; Notas fiscais emitidas antes da conclusão da licitação; Propostas com datas anteriores à divulgação da licitação; Pagamentos em data anterior à abertura das propostas Datas da sessão pública em dias não-úteis (feriados ou em finais de semana)
108 Fraudes por sobrepreço/superfaturamento Sobrepreço Custos / preços superfaturados Quantitativos superestimados
109 Fraudes pela formação de cartéis A licitação é ambiente propício para a formação de cartéis? Indícios: - Apresentação de propostas em consórcio por licitante que isoladamente poderia participar da licitação - Similaridade entre as propostas - Preços distintos apresentados pelos proponentes em licitações com objetos similares - Rodízio entre os vencedores (acordos com vantagens recíprocas / loteamento dos objetos) - Subcontratação indevida - Empresas que reiteradamente vencem licitações e outras que apenas entram para fazer número ). Fonte: SDE/MJ
110 - Desistências injustificadas no decorrer do procedimento licitatório: a) Desistências nas modalidades convencionais (convite, tomada de preços e concorrência) b) Desistência no pregão (presencial ou eletrônico): Ex: Empresas X, Y, Z na fase de lances: Valor de referência da Administração - R$ ,00 X dá lance no valor de R$ ,00 Y dá lance no valor de R$ ,00 Z dá lance no valor de R$ ,00 Ninguém cobre o lance de Z e, em função disso, a fase de lances é encerrada
111 Fraudes nas contratações diretas: Dispensa de licitação Fracionamento da despesa Classificação inadequada do objeto pelo valor (fornecimento x serviço x obra) Situação emergencial inexistente X falta de planejamento
112 Fraudes nas contratações diretas: Inexigibilidade de licitação Fornecedores não exclusivos Ausência do binômio: notória especialização x natureza singular Viabilidade de competição
113 Fraudes nas medições realizadas - Medição de serviços: - Não executados - Executados a menor - Executados por terceiros não autorizados - Executados em desacordo com a especificações
114 Município X- Construção de adutora em ferro (6.978m) Utilização de tubos de ferro em pequenos trechos aparentes e nas saídas das caixas Nos trechos não aparentes (5.658 metros), uso de tubos de PVC (contrariando as especificações) Se comparados aos de PVC, os tubos de ferro dúctil custam o triplo do preço, mas têm o dobro da durabilidade e o quádruplo da resistência à pressão. Prejuízo aos cofres públicos da ordem de R$ ,36
115 OPERAÇÕES DEFLAGRADAS PARA APURAR EVENTUAIS FRAUDES EM LICITAÇÕES FONTE CGU
116 EXEMPLOS DE OPERAÇÕES DEFLAGRADAS PARA APURAR EVENTUAIS FRAUDES OPERAÇÃO METÁSTASE - FRAUDES EM LICITAÇÕES EM RORAIMA OPERAÇÃO RAPINA - FRAUDES EM LICITAÇÕES NO MARANHÃO OPERAÇÕES GALILÉIA E RÊMORA FRAUDES EM LICITAÇÕES NO PARÁ OPERAÇÃO SANGUESSUGAS FRAUDES EM LICITAÇÕES PARA COMPRA DE AMBULÂNCIAS OPERAÇÃO FOX FRAUDES EM LICITAÇÕES EM SERGIPE OPERAÇÃO GUABIRU FRAUDES EM LICITAÇÕES EM ALAGOAS OPERAÇÃO ALCAIDES FRAUDES EM LICITAÇÕES EM PERNAMBUCO OPERAÇÃO POROROCA FRAUDES EM LICITAÇÕES NO AMAPÁ OPERAÇÃO VAMPIRO FRAUDES EM LICITAÇÕES PARA COMPRA DE HEMODERIVADOS OPERAÇÃO CONFRARIA FRAUDES NA CONTRATAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS NA PARAÍBA OPERAÇÃO NAVALHA FRAUDES EM LICITAÇÕES DE OBRAS PÚBLICAS OPERAÇÃO JOÃO DE BARRO FRAUDES EM LICITAÇÕES DE OBRAS PÚBLICAS
117 OPERAÇÃO X ROTEIRO DA FRAUDE (conforme denúncia MPF) Identificação dos Ministérios que possuíam recursos para obras públicas Cooptação de agentes públicos para viabilizar convênios (participação na elaboração dos projetos técnicos) Realização de fraudes na licitação para efetuar o direcionamento celebração de acordos com eventuais concorrentes cooptação de servidores para direcionar a obra Realização de fraudes na execução contratual (medições) obras não executadas subcontratação ilegal pagamentos antecipados Superfatur. (preço/quant.)
118 OPERAÇÃO Y CONLUIO ENTRE OS PARTICIPANTES DAS LICITAÇÕES EMPRESAS VENCEDORAS: A: VENCEU 94% DAS LICITAÇÕES B: VENCEU 94% DAS LICITAÇÕES C: VENCEU 82% DAS LICITAÇÕES D: VENCEU 72% DAS LICITAÇÕES EMPRESAS PARTICIPANTES: E: PERDEU 87% DAS LICITAÇÕES F: PERDEU 99% DAS LICITAÇÕES G: PERDEU 97% DAS LICITAÇÕES H: PERDEU 98% DAS LICITAÇÕES I: PERDEU 98% DAS LICITAÇÕES J: PERDEU 94% DAS LICITAÇÕES L: PERDEU 91% DAS LICITAÇÕES M: PERDEU 95% DAS LICITAÇÕES
119 OPERAÇÃO Y EXEMPLOS DE IRREGULARIDADES DETECTADAS No município X, a prefeitura adquiriu um veículo marca B, por R$ 69,4 mil, da empresa K. A licitação foi realizada na modalidade convite, com recursos obtidos por meio de emenda apresentada por parlamentar. Nove meses depois, a prefeitura adquiriu da empresa S outra unidade, com as mesmas características, por R$ 45,6 mil. Dessa vez, a emenda havia sido apresentada por outro parlamentar e a licitação realizada por tomada de preços.
120 Outras irregularidadades Casos interessantes Uma empresa contratada por dispensa de licitação para atender com urgência famílias desabrigadas pelas chuvas ocorridas na região demorou 400 dias para efetuar as obras Município A /RN A prefeitura adquiriu um desfibrilador cardíaco cujo preço de mercado era R$ 4.460,00 por R$ ,00 (superfaturamento de 884%) Município A /BA proprietário de empresa vencedora de licitação para realização de festa de Reveillón assinou a proposta de preços da segunda colocada. Para comprovar a execução do objeto fraudou-se uma fotografia com a suposta montagem do evento Município A/BA
121 Cartaz afixado em Município X /AM, município onde foi constatada a ocorrência de fraude em licitação
122 CONTATO E MATERIAL DIDÁTICO PIRONTI@FKMPM.COM
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