A autuação do TCE/RS frente ao Controle Interno Municipal: novas perspectivas 2012/2013
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- Dalila Salazar Caldeira
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2 A autuação do TCE/RS frente ao Controle Interno Municipal: novas perspectivas 2012/2013 Flávio Flach Contador, Auditor Público Externo, Assessor Técnico da DCF/TCE-RS, Coordenador da Comissão de Estudos de Contabilidade Pública do CRC/RS
3 O Controle dos Atos de Gestão - ESTADO. É uma verdade eterna a máxima de que todo o homem que detém o poder é levado a dele abusar. E vai até onde encontrar limites. Para que não abuse do poder é necessário que, pelas disposições das coisas, o poder limite o poder Montesquieu Autor de o Espírito das Leis (Espirit des lois, Livro XI, cap. VI). A LEI: - Freio à liberdade do administrador público; - Direcionamento das ações governamentais; - Controle das atividades administrativas Na Administração Pública não há liberdade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. Hely Lopes Meirelles
4 CONTROLE INTERNO FUNDAMENTOS LEGAIS Arts. 31, 70 e 74, 1º, da CF/1988 Art. 75, Lei 4.320/1964 Art. 113, Lei 8.666/1993 Art. 59, LC 101/2000 NBC T SP Res. CFC nº /2008 Res. TCE 936/2012
5 NBC T 16.8 CONTROLE INTERNO. (Resolução CFC nº 1.135/08) DISPOSIÇÕES GERAIS 1. Esta Norma estabelece referenciais para o controle interno como suporte do sistema de informação contábil, no sentido de minimizar riscos e dar efetividade às informações da contabilidade, visando contribuir para o alcance dos objetivos da entidade do setor público.
6 NBC T 16.8 CONTROLE INTERNO. (Resolução CFC nº 1.135/08) ABRANGÊNCIA 2. Controle interno sob o enfoque contábil compreende o conjunto de recursos, métodos, procedimentos e processos adotados pela entidade do setor público, com a finalidade de: (a) salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos componentes patrimoniais; (b) dar conformidade ao registro contábil em relação ao ato correspondente; (c) propiciar a obtenção de informação oportuna e adequada; [...]
7 NBC T 16.8 CONTROLE INTERNO. (Resolução CFC nº 1.135/08) - [...] com a finalidade de: (d) estimular adesão às normas e às diretrizes fixadas; (e) contribuir para a promoção da eficiência operacional da entidade; (f) auxiliar na prevenção de práticas ineficientes e antieconômicas, erros, fraudes, malversação, abusos, desvios e outras inadequações.
8 NBC T 16.8 CONTROLE INTERNO. (Resolução CFC nº 1.135/08) 3. O controle interno deve ser exercido em todos os níveis da entidade do setor público, compreendendo: (a) a preservação do patrimônio público; (b) o controle da execução das ações que integram os programas; (c) a observância às leis, aos regulamentos e às diretrizes estabelecidas.
9 NBC T 16.8 CONTROLE INTERNO. (Resolução CFC nº 1.135/08) CLASSIFICAÇÃO 4. O controle interno é classificado nas seguintes categorias: (a) operacional relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade; (b) contábil relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis; (c) normativo relacionado à observância da regulamentação pertinente.
10 CONTROLE INTERNO - FUNDAMENTOS LEGAIS Resolução TCE/RS - 882/2010 Art. 1º - Parágrafo único. Os Relatórios de Gestão Fiscal RGF dos Poderes Executivos e Legislativos Municipais serão acompanhados obrigatoriamente, pela Manifestação Conclusiva da Unidade de Controle Interno acerca do cumprimento das normas da Lei Federal Complementar nº 101, de 2000, com ênfase no previsto nos incisos I a VI do art. 59 da referida norma.
11 Instituição da Unidade Central de Controle Interno - UCCI Res. TCE 936/2012 JUSTIFICATIVA O presente Projeto de Resolução visa a estabelecer regramento específico, no âmbito desta Corte, dispondo sobre normas gerais voltadas à efetiva implementação e ao constante aperfeiçoamento dos mecanismos de controle interno no âmbito municipal, no qual permitirá uma fiscalização mais eficaz sobre a Gestão Pública, em estrita consonância com o preconizado pela Lei Fundamental e pelo ordenamento jurídico vigorante.
12 Instituição da Unidade Central de Controle Interno - UCCI Res. TCE 936/2012 REGRAMENTO I - controle interno (CI): conjunto de recursos, métodos e processos adotado pelas próprias gerências do setor público, com vistas a impedir o erro, a fraude e a ineficiência, visando a dar atendimento aos princípios constitucionais, em especial os da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência; II - sistema de controle interno (SCI): conjunto de unidades técnicas, articuladas a partir de um órgão central de coordenação, orientadas para o desempenho das atribuições de controle interno previstas na Constituição e normatizadas em cada nível de governo;
13 Instituição da Unidade Central de Controle Interno - UCCI Res. TCE 936/2012 REGRAMENTO III - unidade central de controle interno (UCCI): órgão central responsável pela coordenação das atividades do sistema de controle interno; IV - auditoria interna (AI): técnica de controle interno, a ser utilizada pela UCCI para verificar a ocorrência de erros, fraudes e desperdícios, abarcando o exame detalhado, total ou parcial, dos atos administrativos.
14 Instituição da Unidade Central de Controle Interno - UCCI Res. TCE 936/2012 ATENÇÃO ATENDIMENTO OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2013 Art.5º - A UCCI deverá ser composta unicamente por servidores investidos em cargos de provimento efetivo, recrutados entre categorias profissionais distintas, cuja habilitação seja compatível com as respectivas atribuições, com atuação exclusiva na Unidade.
15 Criação da Unidade de Controle Interno A Estruturação - O Preenchimento dos Cargos Exigências Responsável e demais integrantes da Unidade de Controle Interno serem servidores efetivos (Inf. 60/02 CT) Experiência na administração pública Atuação exclusiva no Controle Interno Impedimentos Contratados por tempo determinado Em estágio probatório (de outras áreas) O contador (mesmo que registra) Com processos julgados CCs Terceirizações
16 PARA QUE SERVE O CONTROLE INTERNO?
17 EFICIÊNCIA - proceder de forma adequada EFICÁCIA - atingir resultados EFETIVIDADE - ter resultado positivo sempre 1 7
18 1 8
19 O porquê do desrespeito = corrupção, desvio, etc.? F acil... I mpun... N ecess... O portun......idade CAUSA INFELIC... - Da Sociedade ou - Dos Administradores em desvio de conduta. 19
20 PÔ, como é que eu FICO? Art. 70 CF. FAZER AUDITORIA: Patrimonial; Operacional; Financeira; Contábil; e Orçamentária. O Brasil não é um país corrupto. É apenas um país pouco auditado. Stephen Kanitz 20
21 PÔ, como é que eu FICO? Números da Ouvidoria EVOLUÇÃO DEMANDAS ACO Ano Denúncias Variação % % % % % % % % Fonte:ACO - 27/06/
22 Números da Ouvidoria - 01/01 a 27/06/12 Denúncias por enquadramento Enquadramento Total % Concurso Público ,60 Procedimento Licitatório 180 7,30 Contratação de Pessoal 169 6,90 Desvio de Função 152 6,20 Cumprimento de Lei 116 4,70 Controle Interno 104 4,20 Consulta/Dúvidas 80 3,20 Contratação de Empresas 79 3,20 Outros enquadramentos ,30 Total: 2.442
23 Números da Ouvidoria - 01/01 a 27/06/12 Denúncias por forma de recebimento Forma de recebimento Total % Internet ,51 Pessoalmente 96 3,93 Correio 86 3, ,08 Telefone 50 2,04 Serviços Regionais 21 0,85 Fax 1 0,04 Total: 2.442
24 Instituição Espaço do Controle Interno Res. TCE 936/2012 Art. 7º Incumbe à UCCI informar ao Tribunal de Contas, no prazo e na forma pelo mesmo definidos, as providências adotadas em face das demandas recebidas pela Ouvidoria da Corte e por esta repassadas àquela Art. 8º Sempre que possível, o Tribunal de Contas poderá demandar, receber e remeter dados à UCCI através dos seus sistemas informatizados.
25 Espaço do Controle Interno
26 Solicitações de Informações Informações solicitadas pela ACO ou AT. Solicitante estipula prazo para resposta. Novas solicitações comunicadas por aos responsáveis pelo controle interno.
27 Solicitações de Informações Solicitações não respondidas em destaque (fundo vermelho). Resposta textual ou através da inclusão de anexos.
28 Instituição Espaço do Controle Interno Res. TCE 936/2012 2º Ciclo - Tratamento de Demandas da Ouvidoria pelo Porto Espaço Controle Interno - a partir de mar/2012 1º Ciclo - Tratamento de Demandas da Ouvidoria pela AT - set/11 até mar/2012 1º Ciclo 2º Ciclo Resumo. das Atividades e procedimentos Total % Total % - Encaminhado para os Serviços de Auditoria - Item a Auditar % % - Tratamento da UCCI p/serviços de Auditoria - complementar falha/exame 86 13% 73 5% - Irregularidade da UCI - Inclusão no Processo de Contas SICM - 0% 9 1% - Devolvido à ACO Matéria tratada UCI, duplicidade, etc % % - Encaminhado ao CGEX Cruzar dados e FOPAG 14 2% 63 4% - Manifestação da UCCI aguardando análise da AT 0 0% % - Controle Interno Não se manifestou - Pendente/ no Prazo estabelecido 5 1% % Total DOC analisados - Filtrados e tratados % %
29 Motivação: Atribuir relevância à fiscalização interna, no sentido de orientar, direcionar e respaldar as atividades da UCCI; Monitorar as ações governamentais dos jurisdicionados de forma dinâmica e tempestiva; Estabelecer uma relação de cumplicidade e confiança entre o controle externo e as UCCI s - Matriz de demanda e Risco; Interface única para os sistemas de informação utilizados pelos Controles Internos; Maior controle do conjunto de usuários dos sistemas de Controle Interno - COI X MCI x Espaço do Controle Interno; Nova necessidade: encaminhamento a UCCI de solicitações de informações relacionadas denúncias recebidas pela Ouvidoria, questionários e demais informações - banco de dados.
30 Acesso Acesso somente através do certificado digital do executivo. Escopo de controle: Esfera Municipal Prefeitura Municipal, Câmara Municipal e demais órgãos municipais, inclusive consórcios administrativos. Esfera Estadual (CAGE) Órgãos estaduais.
31 MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO Flávio Flach APE - Contador Assessoria Técnica da DCF/TCE-RS fones:
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