Ministério Público de Contas do Rio Grande do Sul: pioneirismo na Certificação ISO 9001:2000 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ministério Público de Contas do Rio Grande do Sul: pioneirismo na Certificação ISO 9001:2000 1"

Transcrição

1 Ministério Público de Contas do Rio Grande do Sul: pioneirismo na Certificação ISO 9001: Ana Lúcia Xavier Siqueira Bacharel em Ciências Econômicas Auditora Pública Externa do TCERS Responsável Técnica pelo Sistema de Gestão do MPERS Sandro Trescastro Bergue Bacharal em Administração de Empresas Auditor Público Externo do TCERS Assessor do Procurador-Geral do MPERS Séfora Porto Mendonça Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais Auditora Pública Externa do TCERS Assessora do Procurador-Geral do MPERS Tarcisio Francisco Dal Ri Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais Auditor Público Externo do TCERS Chefe de Gabinete do MPERS Valtuir Pereira Nunes Bacharel em Ciências Econômicas Auditor Público Externo do TCERS Assessor do Procurador-Geral do MPERS Resumo Este artigo apresenta um case de sucesso relativo à certificação do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (também denominado Ministério Público de Contas) quanto ao atendimento aos requisitos da Norma ISO 9001:2000. Destaca as condicionantes que conduziram à decisão de remodelar o sistema de gestão vigente e de referenciá-lo à Norma ISO 9001:2000, os objetivos esperados e o processo de concepção, implantação e avaliações internas e externas. Conclui com a sinalização das vantagens e desafios impostos pela decisão de aderir ao modelo de certificação do sistema de gestão, ressaltando as transformações que vêm sendo paulatinamente introduzidas em traços culturais importantes no campo da gestão de órgãos e entidades públicas como conseqüência da adesão à política de qualidade. Palavras-chave: Administração Pública. Gestão pela qualidade. Sistemas de gestão. ISO 9001:2000. Certificação. Ministério Público Especial. Tribunal de Contas. 1 Publicado na "Revista Interesse Público", nº 35, edição de jan/fev/2006, pp. 303 a

2 Introdução O Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul 2 tornou-se o pioneiro no Brasil, entre os Órgãos Ministeriais, a obter na Certificação ISO 9001:2000. Trata-se, é lícito dizer, de um destacado marco na trajetória de desenvolvimento gerencial nas organizações públicas. O propósito deste artigo é, de forma objetiva e sintética, difundir a experiência vivenciada, destacando os principais aspectos do processo de transformação a que foi submetido o modelo de gestão até então vigente no Órgão Ministerial (modelo este, deve-se evidenciar, já reconhecidamente eficaz). Salienta-se, de início, a incursão do Ministério Público Especial no campo do planejamento estratégico, com especial ênfase no plano conceitual. Expõem-se as principais fases de construção dessa perspectiva de leitura da realidade, ferramentas e esforço de integrá-la definitivamente como traço cultural de gestão no âmbito do Órgão. O capítulo 2 lança os fundamentos conceituais afetos à normatização ISO, traçando sua relação com o sistema de gestão do Ministério Público Especial. Essa seção trata, ainda, das etapas do processo de certificação, com ênfase na busca da satisfação do cliente, na padronização de procedimentos e na não menos importante gestão de pessoas. Por fim, o capítulo 3 contempla uma breve avaliação crítica do processo, evidenciando alguns reflexos positivos percebidos a partir da nova formatação dada ao sistema de gestão e alguns desafios a serem enfrentados na trajetória de consolidação do sistema no curso de atingimento de sua maturidade; seguindo-se, no capítulo 4, as considerações finais sobre o tema. 1. Estratégia e planejamento no Ministério Público de Contas Ciente da necessidade de reavaliar sua orientação estratégica frente às emergentes demandas da Administração Pública, o MPE alinhou-se ao esforço empreendido pelo Tribunal de Contas, na intimidade estrutural do qual está consolidado, visando à implantação de um sistema de gestão que contribuísse para a consecução de suas Missões institucionais: Missão do MPE Promover, em prol do interesse público, a defesa da ordem jurídica, emitindo pareceres e propondo, perante a Corte de Contas, os demais órgãos de controle e a Administração, a adoção de medidas protetivas da juridicidade, da probidade e da eficiência da gestão governamental. 2 O Ministério Público Especial atua como fiscal da lei no âmbito do Tribunal de Contas do Estado, fazendo-se presente nas sessões deliberativas da Corte e manifestando-se formalmente nos processos de Prestação de Contas, Tomada de Contas, exames de atos de admissão de pessoal e de aposentadorias e pensões em suas fases recursais. 2

3 Missão do Tribunal de Contas: Fiscalizar a gestão dos recursos públicos do Estado e dos Municípios do Rio Grande do Sul em conformidade com os princípios da legalidade, impessoalidade, legitimidade, economicidade, publicidade, moralidade, eficiência e eficácia, tendo em vista a plena satisfação do interesse público. O planejamento como atividade integrante e indissociável do ciclo administrativo pode ser definido, de forma sintética, como a antecipação de cenários de atuação e o estabelecimento dos correspondentes objetivos organizacionais. A esse esforço segue-se a definição dos estágios e da trajetória de consecução desses objetivos, estruturados segundo diferentes horizontes de gestão. Trata-se, de fato, o planejar, de um processo complexo e contingente, que exige a devida adaptação de suas fases e ações, observados os diferentes períodos e realidades organizacionais. Não há, portanto, um modelo de planejamento ideal passível de utilização generalizada para qualquer tipo de organização; constituindo, sim, um processo cíclico, de construção essencialmente interior, intensamente integrado ao ambiente e orientado para o desenvolvimento gerencial. No que se refere ao aspecto temporal, além das já consolidadas ferramentas de suporte à gestão de curto prazo, a função planejamento tem desenvolvido tecnologias que visam a incorporar aos mecanismos de planejamento para o horizonte imediato uma perspectiva de longo prazo também denominada estratégica. De fato, a abordagem da dimensão estratégica do planejamento não pode prescindir da prévia definição desse qualificativo. Pode-se, assim, denominar como estratégica a perspectiva de planejamento que incorpora diretrizes e ações organizacionais gerais e macroorientadas, visando a uma inserção de escopo temporal e espacial mais ampla. Para Wright et alli (2000, p. 24), a estratégia refere-se aos planos da alta administração para alcançar resultados consistentes com a missão e os objetivos gerais da organização. A estratégia pode ser compreendida, portanto, como um conjunto de ações gerenciais orientadas para o posicionamento desejado de uma organização (eficiente, eficaz e efetivo) em um cenário futuro identificado. Contempla, portanto, as diretrizes estruturantes dos atos de gestão, balizadas pela missão e por objetivos organizacionais de natureza mais perene, admitindo-se a composição de ações setoriais devidamente integradas, entre as quais aquelas afetas à gestão de pessoas. O planejamento em nível estratégico, segundo Pfeiffer (2000), apresenta dois propósitos centrais, quais sejam, a concentração e direcionamento das forças internas à organização e a análise ambiental com vistas à sua adaptação aos desafios emergentes 3. Nesses termos, a postura gerencial estrategicamente orientada traduz-se em uma sucessão de atos capazes de adicionar valor ao produto da ação estatal os objetivos de longo prazo. Sabe-se que a adição de valor decorre da transformação 4, que, por sua vez, se processa, essencialmente, no plano operacional. Daí um dos mais significativos desafios de gestão conceber um sistema 3 Assinala, ainda, o autor, que a abordagem orientada para o ambiente não significa supor que o futuro, mas apenas, que a análise das mudanças e das possibilidades de adaptação aumentam a margem de manobra de uma organização para lidar melhor com eventuais conflitos ou crises que poderão surgir. (Pfeiffer, 2000, p. 08). 4 O termo transformação deve ser compreendido na sua acepção ampla, ou seja, não restrita à perspectiva de mudança nas condições físicas, mas contemplando a noção de adição de valor especialmente pela incidência do conhecimento, tal como ocorre nos processos decisoriais, por exemplo. 3

4 gerencial capaz de traduzir os elementos gerais da estratégia em ações específicas compreensíveis aos demais integrantes da organização. Atualmente mais raras, mas no passado bem mais freqüentes, são as manifestação de gestores no sentido de que o planejamento causa engessamento da ação administrativa, comprometendo a flexibilidade alocativa de recursos em casos de contingência ou evento inesperado; que planos geram restrições à inovação, ou seja a possibilidade de que, no curso do exercício, alternativas mais econômicas possam ser encontradas para o atendimento das demandas, ou ainda, o mais grave; que a realidade de atuação da Administração está restrita a um ambiente pequeno (como poderia ser suscitado no caso do MPE), restando desnecessária a formalização de planos de gestão, que estão perfeitamente delineados na cabeça do gestor"; entre outros aspectos. Na linha crítica ao argumento do engessamento, De Toni (2002, p. 957) destaca que em oposição ao processo decisorial diário, essencialmente intuitivo e lotérico, o planejamento é um exercício sistemático de antecipação do futuro e é intensivo em gestão. Esses posicionamentos refratários e obstaculizadores da ação governamental planejada evidenciam uma fragilidade conceitual envolvendo a definição e o escopo do processo de planejamento, que muitas vezes é visto como uma peça estática e desprovida de mecanismos de ajuste. Contribui para a formação desse juízo deficiente sobre o planejamento a dificuldade de reconhecer o planejamento como um processo e, sendo assim, dinâmico e não um plano, este um produto específico daquele processo, efetivamente fechado e dotado de validade limitada, que deve ser observado até a superveniência de alterações formais. Para Giacobbo (1997, p. 96), a falta de integração dos objetivos e ações e a existência de controles desvinculados de uma avaliação de desempenho ou seja, cuja ênfase volta-se, quase que exclusivamente, para os meios e os aspectos formais, em vez da avaliação do desempenho, dos resultados constiuem alguns dos principais obstáculos à consolidação do planejamento estratégico como ferramenta de gestão no setor público. 2. As Normas ISO e o Sistema de Gestão do MPE Uma organização em acelerado processo de desenvolvimento institucional, que é chamada a responder com presteza em seu segmento de atuação ordinária e diretamente vinculado ao fluxo processual do Tribunal de Contas, além de atuar também em um ambiente de relativa turbulência, pois sujeito a contingências que podem requerer respostas institucionais ágeis, não pode prescindir de um sistema de gestão compatível. O modelo gerencial, tal como no caso em estudo, precisa revestir-se de algumas características essenciais, tais como: a) a atuação em células de trabalho multifuncionais e flexíveis, capazes de responder com agilidade a flutuações sazonais de demanda nos diferentes segmentos de atuação; b) a definição de padrões racionais de trabalho que minimizem as perdas (tempo, materiais, espaço físico, etc.) e potencializem a utilização das capacidades produtivas individuais); e c) a organização de um sistema de informações gerenciais que oportunize não somente o acompanhamento do desempenho individual, por equipe e global, mas que permita também a antecipação de variações de demanda a fim de que sejam possíveis o planejamento e a implementação de respostas oportunas e adequadas. 4

5 Nesse contexto, a preocupação com a Certificação ISO 5 adveio da necessidade de aperfeiçoar o Sistema de Gestão já existente, como decorrência da intensificação da atuação institucional do MPE junto ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, este também pioneiro na obtenção dessa Certificação. As normas ISO definem padrões de um sistema de qualidade que orientam o desempenho de uma organização em requisitos específicos. Baseiam-se na noção de que determinadas características genéricas relacionadas a práticas gerenciais podem ser padronizadas e melhoradas continuamente de forma a garantir não somente a confiabilidade do sistema, mas a convergência do produto com a satisfação das necessidades do cliente. 2.1 O processo de Certificação ISO 9001:2000 O processo de Certificação do Ministério Público de Contas iniciou-se em maio de 2005, com o anúncio da implantação do Sistema de Gestão pela Qualidade, segundo a norma ISO 9001:2000, conforme diretrizes consolidadas no Provimento nº 07/2005, baixado pelo Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, Cezar Miola, adaptando-se o conjunto de ações implementadas já em 2003 para a modernização do sistema de gestão. A auditoria externa levada a efeito pela empresa certificadora a BSI Management Systems processou-se cerca de 7 (sete) meses após decidida a adesão ao Sistema. O primeiro ato de gestão orientado para a certificação pretendida foi a formação de equipe de trabalho formalmente designada para a condução do processo, cujo desenvolvimento se deu a partir de três eixos fundamentais integrados: o planejamento estratégico, a definição da identidade organizacional e a formatação da dimensão preponderante operacional do sistema de gestão, assim compreendidos o Manual da Qualidade, os Padrões de Atividade (operacionais e gerenciais) e os Itens de Controle. O ponto de partida do programa foi a definição do escopo do sistema, significando estabelecer sua extensão, que, no caso em análise, alcançou a totalidade dos processos no âmbito do MPE. Os eixos de planejamento estratégico e de elaboração da identidade organizacional foram conduzidos de maneira conjunta, dada a sua intensa interdependência. A conformação da identidade organizacional do MPE envolveu a elaboração de sua Missão e Visão, além da identificação dos Valores, resultantes de amplas e intensas reflexões envolvendo diretamente a alta administração, assim entendido o Procurador-Geral (Cezar Miola), o Adjunto de Procurador (Geraldo Costa da Camino) e seus gabinetes. Passou-se, por fim, à definição da Política da Qualidade do Órgão Ministerial. 5 A International Organization for Standardization ISO, criada em 1947, é uma federação mundial de órgãos nacionais de normatização, sediada em Genebra, que tem como objetivo emitir normas técnicas, tendo como finalidade, entre outras, a de reduzir custos, por meio da padronização, e de melhorar a qualidade por meio de padrões aceitáveis (Lacombe e Heilborn, 2003). 5

6 MISSÃO: Promover, em prol do interesse público, a defesa da ordem jurídica, emitindo pareceres e propondo, perante a Corte de Contas, os demais órgãos de controle e a Administração, a adoção de medidas protetivas da juridicidade, da probidade e da eficiência da gestão governamental. VISÃO: Intensificar, até dezembro de 2007, a atuação institucional próativa, mantendo o cumprimento do prazo regimental e a qualidade dos pareceres emitidos. VALORES: Aprendizagem; eficácia; eficiência; ética; juridicidade; melhoria contínua; pró-atividade e probidade administrativa. Paralelamente, foi levado a efeito um diagnóstico organizacional baseado no emprego da Matriz SWOT Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças), a partir do qual foi possível identificar a situação atual da instituição. Esse modelo de análise evidenciou, sob as perspectivas interna e externa, os principais fatores de influência em termos de limitações e potencialidades (elementos endógenos), e de desafios e oportunidades (aspectos exógenos) que se revelam ao Ministério Público Especial. A elaboração desse diagnóstico envolveu o Órgão em sua totalidade cerca de 30 pessoas, ocasião em que todos os Membros e Assessores se manifestaram sobre a intensidade de relevância de um conjunto de fatores ambientais de influência pré-relacionados, além de outros que poderiam ser incluídos pelos participantes. Tabulados os dados obtidos, passou-se à elaboração e à interpretação da matriz de análise estratégica, que evidencia as principais variáveis ambientais intervenientes, com reflexos sobre os contornos da Missão institucional e especialmente na definição da Visão de futuro do MPE, assim entendido o horizonte estratégico biênio 2006/ O Sistema de Gestão pela Qualidade do MPE O Sistema de Gestão do MPE está baseado em 3 elementos essenciais integrados, quais sejam, o Manual da Qualidade, os Padrões de Atividade (operacionais e gerenciais) e os Itens de Controle, além de outros elementos importantes ao sistema, tais como a tabela de controle de registros e os fluxogramas dos processos. O Manual da Qualidade estabelece as linhas gerais do Sistema de Gestão e sua aderência à NBR ISO 9001:2000, atendendo aos requisitos da norma no tocante aos processos relacionados. O Manual fundamenta o Sistema de Gestão do MPE, descrevendo o histórico da Instituição, sua estrutura organizacional, os macrofluxos dos processos, as referências normativas, os fundamentos do sistema de gestão e todos os requisitos auditáveis da NBR ISO 9001:

7 Os Padrões de Atividade constituem outro importante pilar do sistema de gestão, pois descrevem as etapas de realização de cada processo e os aspectos relevantes a eles associados. Trata-se de instrumento de padronização operacional e de racionalização do trabalho, otimizando a utilização dos recursos (tempo, pessoas, material, entre outros) pela minimização das perdas. A fim de monitorar o desempenho dos processos, notadamente aquele afeto à produção de manifestações processuais na forma de pareceres, foram elaborados dois itens de controle: o índice de retrabalho e o prazo de manifestação. O prazo de manifestação processual é um índice de manutenção, que tem como parâmetro o prazo consignado no Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado, fixado em 60 dias. O índice médio de retrabalho, tomado de forma global e individual, e calculado mensalmente, constitui-se na principal medida de desempenho operacional, e tem como finalidade sinalizar aos Assessores e aos Membros do Órgão Ministerial o nível de esforço consumido no reprocessamento das minutas de parecer apontando eventuais ineficiências do processo e suas principais causas. O Planejamento Estratégico, para o biênio de , contemplou um Plano de Ação específico para a definição de um novo indicador institucional que permita o acompanhamento e a aferição do nível de atuação proativa do Ministério Pùblico Especial, dado que essa proatividade detém o caráter de eixo estratégico de atuação. 2.3 A satisfação do cliente O foco no cliente constitui o esteio de qualquer programa de qualidade, impondo-se, por conseguinte, a objetiva identificação de seus contornos para fins de balizamento do sistema de gestão. Nesse esforço de reflexão foram identificadas duas espécias de clientes: o cliente imediato e o cliente finalístico. Considerando que o MPE responde a um impulso processual oriundo do Conselheiro-Relator, com vistas à emissão de opinião nos autos, evento que antecede a elaboração do voto e posterior julgamento, identificou-se como cliente imediato do Órgão Ministerial ou seja, aquele que de fato faz uso do produto de sua atuação o Órgão julgador, em suas formações plenária ou fracionárias. Não é, portanto, somente o Relator, os Gabinetes de Conselheiro ou o Tribunal que empregam os pareceres como subsídio, mas todos os Membros integrantes dos colegiados julgadores, que utilizam a manifestação processual do MPE como elemento de suporte à formação de juízo acerca dos fatos examinados nos expedientes submetidos à sua apreciação. Estabelecer um canal de comunicação formal com o cliente a fim de aferir o seu nível de satisfação com o produto gerado pelo MPE o parecer mostrou-se essencial para fins de avaliação e orientação de sua atuação. O primeiro esforço voltado à aferição da percepção dos clientes acerca do produto crítico gerado pelo MPE foi levado a efeito a partir de uma pesquisa, com a aplicação de questionários estruturados, dirigida aos Conselheiros e aos Auditores Substitutos de Conselheiro, que totalizam 14 pessoas diretamente envolvidas nos julgamentos, destinatárias, portanto, das manifestações processuais do MPE. 7

8 Na escala de avaliação, com amplitude de 0 a 5, a nota média obtida foi 4,85, não tendo sido atribuída a qualquer dos quesitos pontuação inferior a 4, o que atesta uma boa aceitação dos pareceres ministeriais por parte do corpo julgador do Tribunal de Contas. Outra perspectiva de cliente, tão ou mais importante, que se denominou de cliente finalístico, é a sociedade. Nesse particular, o Ministério Público Especial, além das manifestaçãoes processuais exaradas como suporte à atuação dos Membros do Tribunal no âmbito dos órgãos julgadores, também atua como fiscal da lei, assim compreendida a sua atuação como guardião da juridicidade em sentido amplo, tal como aludido expressamente em sua Missão. O desenvolvimento de mecanismos efetivos para ouvir e aferir o nível de satisfação desse cliente finalístico a sociedade, em curso de realização, figura como o próximo desafio do MPE 6. Constituem, também, instrumentos de atuação orientados para o cliente finalístico a elaboração de promoções, representações, interposição de recursos e proposição de pedidos de revisão, além do acompanhamento do cumprimento das decisões do Tribunal de Contas ACD, produto nobre e de destacado reconhecimento no conjunto dos eixos de atuação do Ministério Público Especial. Todas essas ações são de natureza essencialmente proativa, em contraste com a manifestação opinativa de caráter eminentemente reativo caracterizada pela emissão de pareceres nos processos ordinariamente submetidos à sua apreciação. 2.4 Gestão de Pessoas: ênfase na aprendizagem organizacional O fator essencial de geração de valor no MPE é o capital intelectual, cujo desenvolvimento contínuo se processa pela assunção da premissa de que o Órgão Ministerial é uma organização que aprende. O desenvolvimento do capital intelectual não se dá, portanto, somente a partir de investimentos na qualificação das pessoas, mas assume como diferencial um senso de aprendizagem em circuito duplo assim entendido um processo que inclui no ciclo de aprendizagem uma fase de contínua reflexão sobre os padrões de atuação adotados. Essa diretriz gerencial está alinhada com a Política de Qualidade do MPE, que é assim definida: Promover a melhoria contínua de seus processos para que a sua atuação seja cada vez mais ágil e eficiente. Nesse ambiente de aprendizagem, as pessoas Membros e Assessores são estimuladas a atuar proativamente, gerando ciclos virtuosos de desenvolvimento institucional e do capital intelectual. Essa proatividade, devidamente valorizada e consolidada como traço cultural do MPE, manifesta-se de diferentes formas, desde a sugestão de novos formatos de integração com o Tribunal de Contas à proposição de programas institucionais de envolvimento social, passando por indicações de melhorias em atividades, rotinas, documentos, modelos, padrões de atividade, leiaute, fluxos processuais, independentemente da extensão do impacto de aperfeiçoamento que possa causar. O aporte de recursos em treinamento e desenvolvimento de pessoas constitui outro aspecto considerável, com sensível impacto na qualidade intrínseca dos produtos gerados. Essas 6 A preocupação com a efetividade do processo de comunicação que se pretende estabelecer com a sociedade assenta-se na consciência de que o Órgão precisa responder ao resultado da consulta e que esta precisa assumir caráter regular. 8

9 ações de treinamento e desenvolvimento, que contam com o suporte de infra-estrutura do Tribunal de Contas, são orientadas para a criação de habilidades e competências pessoais e profissionais, tendo como parâmetro os perfis definidos para os Membros e Assessores do MPE, sendo devidamente planejadas, registradas e sistematicamente analisadas para fins de avaliação e revisão do correspondente planejamento para o período subseqüente. 3. Avaliação crítica do programa de implantação do sistema A implementação do Sistema de Gestão pela Qualidade do MPE apresenta como reflexos positivos: 1 a introdução da perspectiva estratégica de planejamento, exigindo o constante repensar das formas, intensidade e direção de atuação do Órgão Ministerial; 2 a definição de limites de autoridade e responsabilidade das pessoas no âmbito do sistema de gestão; 3 a elaboração, utilização e constante aperfeiçoamento de padrões de atividade que racionalizam as atividades técnicas e de apoio administrativo, especialmente as de natureza operacional diretamente relacionadas com a manifestação processual; 4 a elevação e manutenção do nível de eficiência dos processos; 5 a consolidação do senso de pró-atividade e aprendizagem como valores do Órgão, aspectos basilares do desenvolvimento organizacional contínuo; 6 o envolvimento das pessoas no processo, com especial ênfase na participação efetiva da alta administração os Membros, desde a concepção até a execução do programa. Não obstante tratar-se de impressões preliminares acerca dos reflexos positivos percebidos a partir da implementação do programa, é importante avaliar que o sistema avança para um estágio de maturidade, no curso do qual um sem-número de desafios se descortinará. No caso em estudo, as dimensões relativamente reduzidas de estrutura e processos, e, por conseguinte, de níveis hierárquicos, atuam como fatores facilitadores do sucesso. É preciso destacar, ainda, que o perfil profissional e o nível de envolvimento geral das pessoas com o processo foram, também, fundamentais. Nenhum desses aspectos, no entanto, pode ser compreendido de forma deslocada de seu contexto. Dissociar o fenômeno ora em estudo do ambiente, profundamente marcado pelos traços formadores da cultura organizacional do Órgão Ministerial, significa desconsiderar as especificidades que determinam o grau de efetividade resultante da adesão ao sistema de certificação segundo as Normas ISO. 9

10 4. Considerações finais Pretendeu-se assinalar, essencialmente, a necessidade de avançar na ciência da gestão em organizações do setor público em geral, destacando-se o caso da implantação de uma sistema de gestão pela qualidade devidamente certificado nos termos da NBR ISO 9001:2000 no Ministério Público Especial. Nesse contexto, destacada ênfase mereceram os elementos conceituais afetos aos sistemas de gestão em transformação, bem como a dimensão humana envolvida no processo. A experiência vivenciada permite inferir a importância da perspectiva contingencial de abordagem ou seja, que cada realidade requer tratamento diferenciado, respeitando-se suas especificidades. Outro fator que merece registro tem relação com o comprometimento da equipe no processo de concepção, implantação e certificação do sistema de gestão. No particular, ressaltase o resultado alcançado com o envolvimento intenso dos servidores, que estudaram a norma e a colocaram em prática, sem a intervenção de consultorias externas, senão com consultas e troca de experiências com o órgão de assessoria especializado do próprio Tribunal de Contas, já com reconhecida trajetória de atuação na área. Em suma, pretende-se, com isso, sinalizar não somente a viabilidade mas o imperativo de as organizações públicas ampliarem seu escopo de atuação no campo da gestão, incorporando conceitos e tecnologias capazes de melhorar seu rendimento e contribuir para a sua legitimação perante a sociedade. 5. Referências bibliográficas DE TONI, Jackson. Reflexões sobre as possibilidades do planejamento no setor público do orçamento participativo ao planejamento estratégico. Ensaios FEE. Porto Alegre, v. 23, n. 2, p , GIACOBBO, Mauro. O desafio da implementação do planejamento estratégico nas organizações públicas. Revista TCU. Brasília, v. 28, n. 74, out./dez., p LACOMBE, Francisco e HEILBORN, Gilberto. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva: OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, PFEIFFER, Peter. Planejamento estratégico municipal no Brasil: uma nova abordagem. Textos para discussão nº 37. Brasília: ENAP, 2000 PROBST, Gilbert, RAUB, Steffen e ROMHARDT, Kai. Gestão do Conhecimento: os elementos construtivos do sucesso. Porto Alegre: Bookman, WRIGHT, Peter, KROLL, Mark J. e PARNELL, John. Administração Estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas,

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 14001 EM SUA NOVA VERSÃO ESTÁ QUASE PRONTA Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 14000 foram emitidas pela primeira vez

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da Qualidade Sistema de Gestão da Qualidade Coordenadora Responsável Mara Luck Mendes, Jaguariúna, SP, mara@cnpma.embrapa.br RESUMO Em abril de 2003 foi lançado oficialmente pela Chefia da Embrapa Meio Ambiente o Cronograma

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP

www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP Como desenvolver uma abordagem eficaz de gerenciamento de capital e um processo interno de avaliação da adequação de capital (ICAAP) A crise financeira de

Leia mais

GESTÃO POR PROCESSOS

GESTÃO POR PROCESSOS GESTÃO POR PROCESSOS O que é um Processo: Uma série de ações que produz um resultado que agrega valor ao produto ou serviço. Gestão de Processos: Conjunto de ações sistemáticas, baseadas em fatos e dados

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 2.0 30/10/2014 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Conceitos... 3 3 Referências... 4 4 Princípios... 4 5 Diretrizes... 5 5.1 Identificação dos riscos...

Leia mais

Questão de auditoria Informações Requeridas Fontes de Informação Procedimentos Possíveis Achados

Questão de auditoria Informações Requeridas Fontes de Informação Procedimentos Possíveis Achados Questão de auditoria Informações Requeridas Fontes de Informação s Possíveis Achados 1 As características da unidade de controle interno atendem aos preceitos normativos e jurisprudenciais? Ato que criou

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS Sistema Eletrobrás Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO 4 POLÍTICA DE Logística de Suprimento

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO Controle de Versões Autor da Solicitação: Subseção de Governança de TIC Email:dtic.governanca@trt3.jus.br Ramal: 7966 Versão Data Notas da Revisão 1 03.02.2015 Versão atualizada de acordo com os novos

Leia mais

Gestão da Qualidade. Gestão da. Qualidade

Gestão da Qualidade. Gestão da. Qualidade Gestão da Qualidade Gestão da Qualidade 1621131 - Produzido em Abril/2011 Gestão da Qualidade A Gestão da Qualidade é um modelo de mudança cultural e comportamental, através de uma liderança persistente

Leia mais

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO: PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO: PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS CURSO PÓS-GRADUAP GRADUAÇÃO EM GESTÃO SOCIAL DE POLÍTICAS PÚBLICASP DISCIPLINA: Monitoramento, informação e avaliação de políticas sociais INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO: PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS Janice

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Informática Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel Belo Horizonte - MG Outubro/2007 Síntese

Leia mais

Risco na medida certa

Risco na medida certa Risco na medida certa O mercado sinaliza a necessidade de estruturas mais robustas de gerenciamento dos fatores que André Coutinho, sócio da KPMG no Brasil na área de Risk & Compliance podem ameaçar a

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Política de Logística de Suprimento

Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento 5 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas Eletrobras, através da integração

Leia mais

1. Escopo ou finalidade da iniciativa

1. Escopo ou finalidade da iniciativa 1. Escopo ou finalidade da iniciativa O Poder Judiciário tem-se conscientizado, cada vez mais, de que se faz necessária uma resposta para a sociedade que exige uma prestação jurisdicional mais célere e

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

www.pwc.com.br Como melhorar a gestão da sua empresa?

www.pwc.com.br Como melhorar a gestão da sua empresa? www.pwc.com.br Como melhorar a gestão da sua empresa? Como melhorar a gestão da sua empresa? Melhorar a gestão significa aumentar a capacidade das empresas de solucionar problemas. Acreditamos que, para

Leia mais

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia.

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. Rio Grande do Sul Brasil PESSOAS E EQUIPES Equipes que

Leia mais

Tópico: Plano e Estratégia. Controle interno e risco de auditoria

Tópico: Plano e Estratégia. Controle interno e risco de auditoria Tópico: Plano e Estratégia. Controle interno e risco de auditoria i Professor Marcelo Aragão Trabalhos de outros auditores ou especialistas Complexidade das transações Volume das transações Áreas importantes

Leia mais

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE 1. OBJETIVO E ABRANGÊNCIA Esta Política tem como objetivos: Apresentar de forma transparente os princípios e as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e direcionam

Leia mais

Levantamento do Perfil de Governança e Gestão de Pessoas da Administração Pública Federal

Levantamento do Perfil de Governança e Gestão de Pessoas da Administração Pública Federal Fórum Gestão de Pessoas Levantamento do Perfil de Governança e Gestão de Pessoas da Administração Pública Federal Fabiano Nijelschi G. Fernandes Auditor Federal de Controle Externo Secretaria de Fiscalização

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS.

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. As novas versões das normas ABNT NBR ISO 9001 e ABNT NBR ISO 14001 foram

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Formulação Estratégica da PMERJ

Formulação Estratégica da PMERJ Formulação Estratégica da PMERJ Dezembro.2012 Projeto de Formulação Estratégica da PMERJ O Projeto de Formulação Estratégica da PMERJ foi resultado de todo realinhamento estratégico da SESEG, facilitado

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 9001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 9001:2015 Tendências da nova revisão ISO 9001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 9001 em sua nova versão está quase pronta Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 9000 foram emitidas pela primeira vez no

Leia mais

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016 Versão 1.0 1 APRESENTAÇÃO O Planejamento

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS Amplitude de Controle Conceito Também denominada amplitude administrativa ou ainda amplitude de supervisão, refere-se ao número de subordinados que um

Leia mais

Administração Judiciária

Administração Judiciária Administração Judiciária Planejamento e Gestão Estratégica Claudio Oliveira Assessor de Planejamento e Gestão Estratégica Conselho Superior da Justiça do Trabalho Gestão Estratégica Comunicação da Estratégia

Leia mais

Gestão Por Competências nas IFES

Gestão Por Competências nas IFES Goiânia 22 de Novembro de 2012 Gestão Por Competências nas IFES Anielson Barbosa da Silva anielson@uol.com.br A G E N D A 1 Desafios da Gestão de Pessoas nas IFES. 2 3 Bases Legais da Gestão de Pessoas

Leia mais

Gerenciamento de Riscos Risco de Liquidez

Gerenciamento de Riscos Risco de Liquidez Gerenciamento de Riscos Risco de Liquidez 5. Risco de Liquidez O Risco de Liquidez assume duas formas distintas, porém intimamente relacionadas: risco de liquidez de ativos ou de mercado e risco de liquidez

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

Governança Corporativa

Governança Corporativa Governança Corporativa POLÍTICA DE INTEGRIDADE A política de integridade (conformidade), parte integrante do programa de governança corporativa. Mais do que nunca as empresas necessitam de estruturas consistentes

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

Difusão da Certificação ISO 9001 da Embrapa Meio Ambiente

Difusão da Certificação ISO 9001 da Embrapa Meio Ambiente Videoconferência Difusão da Certificação ISO 9001 da Embrapa Meio Ambiente Data: 22 e 24 de março de 2011 Objetivo Difundir a experiência da Embrapa Meio Ambiente com o processo de obtenção da certificação

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO

Pesquisa realizada com os participantes do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO Pesquisa realizada com os participantes do de APRESENTAÇÃO O perfil do profissional de projetos Pesquisa realizada durante o 16 Seminário Nacional de, ocorrido em Belo Horizonte em Junho de, apresenta

Leia mais

Evolução do uso de competências para remuneração

Evolução do uso de competências para remuneração Tema: Competências e Instrumentos de Análise de Desempenho na Gestão da Remuneração: Experiências e Lições dos Principais Grupos Empresariais do Brasil José Hipólito Evolução do uso de competências para

Leia mais

Conceitos básicos em Monitoramento e Avaliação. Professor: Marconi Fernandes de Sousa Período: Julho de 2013.

Conceitos básicos em Monitoramento e Avaliação. Professor: Marconi Fernandes de Sousa Período: Julho de 2013. Conceitos básicos em Monitoramento e Avaliação Professor: Marconi Fernandes de Sousa Período: Julho de 2013. Sistemas de Monitoramento e Avaliação Pode ser entendido, em sentido lato, como o conjunto de

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

G t es ã tão E t s t ra é té i g? ca O Que é isso? TEORIA TE DAS DA ORGANIZA OR Ç GANIZA Õ Ç ES E Prof. Marcio Peres

G t es ã tão E t s t ra é té i g? ca O Que é isso? TEORIA TE DAS DA ORGANIZA OR Ç GANIZA Õ Ç ES E Prof. Marcio Peres Gestão Et Estratégica? téi O Que é isso? TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES Prof. Marcio Peres Estratégias Linhas de ação ou iniciativas altamente relevantes que indicam como serão alcançados os Objetivos Estratégicos.

Leia mais

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA 1. FINALIDADE DO PROJETO ESTRATÉGICO 2. JUSTIFICATIVA. Promover a saúde e a segurança dos servidores e magistrados.

QUALIDADE DE VIDA 1. FINALIDADE DO PROJETO ESTRATÉGICO 2. JUSTIFICATIVA. Promover a saúde e a segurança dos servidores e magistrados. QUALIDADE DE VIDA 1. FINALIDADE DO PROJETO ESTRATÉGICO Promover a saúde e a segurança dos servidores e magistrados. 2. JUSTIFICATIVA Segundo França (1996), a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) representa

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Governança AMIGA. Para baixar o modelo de como fazer PDTI: www.microsoft.com/brasil/setorpublico/governanca/pdti

Governança AMIGA. Para baixar o modelo de como fazer PDTI: www.microsoft.com/brasil/setorpublico/governanca/pdti e d a id 4 m IN r fo a n m Co co M a n ua l Governança AMIGA Para baixar o modelo de como fazer PDTI: www.microsoft.com/brasil/setorpublico/governanca/pdti Um dos grandes desafios atuais da administração

Leia mais

1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios:

1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios: 1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios: a) é elaborada por proposta da área de gestão de continuidade de negócios da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Sicoob

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL. Modelo da Série NBR ISO 9000

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL. Modelo da Série NBR ISO 9000 GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL Modelo da Série NBR ISO 9000 Modelo da Série NBR ISO 9000 A Garantia da Qualidade requer uma ação coordenada de todo sistema produtivo da empresa, do fornecedor de insumos de

Leia mais

Estruturas Organizacionais

Estruturas Organizacionais Estruturas Organizacionais Deve ser delineado de acordo com os objetivos e estratégias estabelecidos pela empresa. É uma ferramenta básica para alcançar as situações almejadas pela empresa. Conceito de

Leia mais

Oficina de Gestão de Portifólio

Oficina de Gestão de Portifólio Oficina de Gestão de Portifólio Alinhando ESTRATÉGIAS com PROJETOS através da GESTÃO DE PORTFÓLIO Gestão de portfólio de projetos pode ser definida como a arte e a ciência de aplicar um conjunto de conhecimentos,

Leia mais

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO ESTRATÉGIA CICLO PDCA CICLO PDCA 09/04/2015 GESTÃO DE ESCOPO GERENCIAMENTO DE PROJETOS ACT

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO ESTRATÉGIA CICLO PDCA CICLO PDCA 09/04/2015 GESTÃO DE ESCOPO GERENCIAMENTO DE PROJETOS ACT UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL PLANEJAMENTO 2 GERENCIAMENTO DE PROJETOS SUBMETIDA E APROVADA A PROPOSTA DO PROJETO PROCESSO DE PLANEJAMENTO GESTÃO DE Processo fundamental

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos

Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Referência: An Introductory Overview of ITIL v2 Livros ITIL v2 Cenário de TI nas organizações Aumento da dependência da TI para alcance

Leia mais

Plano de Ação Política de Gestão de Pessoas

Plano de Ação Política de Gestão de Pessoas Plano de Ação Política de Gestão de Pessoas (Produto 1) TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DA BAHIA PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE EXTERNO DOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS

Leia mais

PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos

PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos As organizações em torno do mundo estão implantando processos e disciplinas formais

Leia mais

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br $XWDUTXLD(GXFDFLRQDOGR9DOHGR6mR)UDQFLVFR± $(96) )DFXOGDGHGH&LrQFLDV6RFLDLVH$SOLFDGDVGH3HWUROLQD± )$&$3( &XUVRGH&LrQFLDVGD&RPSXWDomR Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação cynaracarvalho@yahoo.com.br

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna

Leia mais

BANCO CENTRAL DO BRASIL 2009/2010

BANCO CENTRAL DO BRASIL 2009/2010 BANCO CENTRAL DO BRASIL 2009/2010 CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS E PLANOS DE CONTINGÊNCIA Professor: Hêlbert A Continuidade de Negócios tem como base a Segurança Organizacional e tem por objeto promover a proteção

Leia mais

INTELIGÊNCIA E PROSPECTIVA ESTRATÉGICAS. A moderna administração está repleta de ferramentas, técnicas e métodos de

INTELIGÊNCIA E PROSPECTIVA ESTRATÉGICAS. A moderna administração está repleta de ferramentas, técnicas e métodos de INTELIGÊNCIA E PROSPECTIVA ESTRATÉGICAS Raul Sturari (*) A moderna administração está repleta de ferramentas, técnicas e métodos de apoio à Gestão Estratégica, cujo sucesso condiciona a sobrevivência e

Leia mais

O Trabalho escrito atenderá ao disposto no Manual de Normatização de Projetos Finais da ESAMC.

O Trabalho escrito atenderá ao disposto no Manual de Normatização de Projetos Finais da ESAMC. Plano de Ensino CURSO: MBA Regular - Negócios Internacionais DISCIPLINA: Plano de Internacionalização Banca Final Última revisão: Abril/2015 Horas-aula: Orientação do projeto: 30 Desenvolvimento do projeto:

Leia mais

Secretaria Municipal da Educação e Cultura - SMEC SALVADOR MAIO/2003

Secretaria Municipal da Educação e Cultura - SMEC SALVADOR MAIO/2003 Secretaria Municipal da Educação e Cultura - SMEC ATRIBUIÇÕES DOS GESTORES ESCOLARES DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ENSINO VERSÃO PRELIMINAR SALVADOR MAIO/2003 Dr. ANTÔNIO JOSÉ IMBASSAHY DA SILVA Prefeito

Leia mais

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade 3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Administração 5ª Série Administração de Recursos Humanos I A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensinoaprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

1. Escopo ou finalidade da iniciativa

1. Escopo ou finalidade da iniciativa 1. Escopo ou finalidade da iniciativa Esta iniciativa busca a modernização e a ampliação das ações e dos instrumentos de Comunicação para atender às necessidades de divulgação e alinhamento de informações

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS Vanice Ferreira 12 de junho de 2012 GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais DE QUE PROCESSOS ESTAMOS FALANDO? GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação.

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação. ISO 9001 A ISO 9001 é um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) standard que exige que uma dada organização satisfaça as suas próprias exigências e as dos seus clientes e reguladores. Baseia-se numa metodologia

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

Trilhas Técnicas SBSI - 2014

Trilhas Técnicas SBSI - 2014 brunoronha@gmail.com, germanofenner@gmail.com, albertosampaio@ufc.br Brito (2012), os escritórios de gerenciamento de projetos são importantes para o fomento de mudanças, bem como para a melhoria da eficiência

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR DATASUS Maio 2013 Arquivo: Política de Gestão de Riscos Modelo: DOC-PGR Pág.: 1/12 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...3 1.1. Justificativa...3 1.2. Objetivo...3 1.3. Aplicabilidade...4

Leia mais

RELATÓRIO DE CONTROLES INTERNOS 1º SEMESTRE/2009

RELATÓRIO DE CONTROLES INTERNOS 1º SEMESTRE/2009 RELATÓRIO DE CONTROLES INTERNOS 1º SEMESTRE/2009 I. INTRODUÇÃO O mundo corporativo tem demonstrado muito interesse nos aspectos que se relacionam à adoção de metodologias de controles internos, motivado

Leia mais

Justificativa da iniciativa

Justificativa da iniciativa Sumário Justificativa da iniciativa O que é o Framework? Apresentação básica de cada ferramenta Quais projetos serão avaliados por meio do Framework? Fluxo de avaliação Expectativas Justificativa da iniciativa

Leia mais

Marcos Antonio Lima de Oliveira, MSc Quality Engineer ASQ/USA Diretor da ISOQUALITAS www.qualitas.eng.br qualitas@qualitas.eng.

Marcos Antonio Lima de Oliveira, MSc Quality Engineer ASQ/USA Diretor da ISOQUALITAS www.qualitas.eng.br qualitas@qualitas.eng. 01. O QUE SIGNIFICA A SIGLA ISO? É a federação mundial dos organismos de normalização, fundada em 1947 e contanto atualmente com 156 países membros. A ABNT é representante oficial da ISO no Brasil e participou

Leia mais

ANEXO I PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2014-2020

ANEXO I PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2014-2020 ANEXO I PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2014-2020 1 Missão 2 Exercer o controle externo da administração pública municipal, contribuindo para o seu aperfeiçoamento, em benefício da sociedade. Visão Ser reconhecida

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais