Universidade de Lisboa Faculdade de Ciências Departamento de Estatística e Investigação Operacional

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1 Unversdade de Lsboa Faculdade de Cêncas Departamento de Estatístca e Investgação Operaconal Fundos/Planos de pensões em Portugal Slvana Gonçalves de Olvera Projeto Mestrado em Matemátca Aplcada a Economa e Gestão 2013

2 Unversdade de Lsboa Faculdade de Cêncas Departamento de Estatístca e Investgação Operaconal Fundos/Planos de pensões em Portugal Slvana Gonçalves de Olvera Projeto Mestrado em Matemátca Aplcada a Economa e Gestão Orentadores: Raquel João Fonseca João Mguel Paxão Telhada

3 Agradecmentos Aos meus pas, a que tudo devo, e a toda a famíla e amgos pelo apoo e força transmtda desde sempre. Ao Mestre João Carlos Marques Ferrera, orentador por parte da Mercer, por todos os seus comentáros e sugestões que contrbuíram para a realzação deste trabalho. Ao professor Dr. João Mguel Paxão Telhada, um dos orentadores por parte da FACUL, pela dsponbldade e pelos comentáros fetos com vsta ao melhoramento deste trabalho. E um muto obrgado em especal para a Profª Doutora Raquel Fonseca por todo o apoo e orentação dada, pela dsponbldade, pelas sugestões fornecdas para o melhoramento deste relatóro. Resumo 3

4 O presente documento descreve o estágo de nove meses realzado sob a orentação do Mestre João Carlos Marques Ferrera na Empresa Mercer. Mercer é uma empresa líder global em servços de consultora nas áreas de talentos, saúde, pensões e nvestmentos. Tal estágo teve como objetvo o conhecmento teórco do meo envolvente em fundos de pensões, plano de pensões e avalações atuáras, bem como a aplcação prátca desses concetos em empresas reas. O trabalho realzado durante o período do estágo fo na sua maora sobre planos de pensões de benefíco defndo e posto sto, este relatóro terá um especal destaque a este tpo de plano. Numa prmera fase apresentou-se alguns concetos de fundos de pensões, planos de pensões e noções atuáras que rão ajudar a compreensão e o desenvolvmento deste trabalho bem como o enquadramento dos fundos de pensões no mercado durante o ano de Após o conhecmento dos concetos acma referdos serão apresentados os rscos assocados aos dferentes planos de pensões uma vez que este conceto representa um papel fundamental na escolha do tpo de plano de pensão a adotar pelas empresas. Com o conhecmento dos rscos assocados aos dferentes planos de pensões será abordado outro tema de estrema mportânca numa avalação atuaral nomeadamente os desvos atuaras consderando dferentes cenáros, pressupostos atuaras e fnanceros envolvdos nos cálculos das pensões de reforma. E por fm consderou-se um caso real de um plano de pensões de benefíco defndo onde procedeu-se ao cálculo das responsabldades por servços passados e servços futuros bem como análses de sensbldade tendo em conta dferentes cenáros nomeadamente alterações de pressupostos atuaras e fnanceras, e consequentemente as respetvas análses dos resultados. Palavras-chave: Plano de benefíco defndo, plano de contrbução defnda, análse de sensbldade, plano de pensões, fundo de pensões, avalação atuaral. 4

5 Abstract Ths report descrbes the nternshp of nne months at Mercer Company under the gudance of Mestre João Carlos Marques Ferrera. Mercer s a global leader n consultng servces n the areas of talent, health, pensons and nvestments. The am of ths nternshp was to acqure theoretcal nowledge of penson funds, penson plans and actuaral valuaton, as well as the practcal applcaton of these concepts n real companes. As the wor done durng the nternshp was mostly concerned wth defned beneft penson plans, the man focus of ths report wll be on ths type of plans. We start by presentng the fundamental concepts of penson funds, penson plans and actuaral concepts. These topcs together wth the structure of penson funds n the Portuguese maret durng the year 2012, wll help n the understandng and development of ths wor. Secondly, we present the man rss nvolvng penson plans, partcularly the advantages and dsadvantages of choosng one type of plan over the other by the corporaton. Other ssues of hgh mportance are the actuaral devatons, as these are all estmated values. We go over the mpact of consderng dfferent scenaros and fnancal assumptons n the calculaton of penson funds. We fnalze wth a case study on the calculaton of the labltes for past and future servces for a defned beneft penson plan. A senstvty analyss s performed tang nto account dfferent scenaros for the annual salary growth rate and the nterest rate, as well as changes n the actuaral assumptons such as the mortalty tables. Keywords: Defned beneft plan, defned contrbuton plan, senstvty analyss, penson plan, penson fund, actuaral valuaton. Índce 5

6 1. Fundos de Pensões ENQUADRAMENTO OS PRIMEIROS FUNDOS DE PENSÕES EM PORTUGAL CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO DOS FUNDOS DE PENSÕES NO ANO DE Planos de Pensões PLANOS DE BENEFÍCIO DEFINIDO PLANOS DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA PLANOS HÍBRIDOS PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO VS CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA VANTAGENS/DESVANTAGENS DO PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO VANTAGENS/DESVANTAGENS DO PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA RISCOS ASSOCIADOS AOS PLANOS DE PENSÕES Rscos assocados aos planos de benefíco defndo Rscos Assocados aos Planos de Contrbução Defnda Avalação atuaral PRESSUPOSTOS ATUARIAIS TIPOS DE RESPONSABILIDADES MÉTODOS ATUARIAIS UTILIZADOS NOS CÁLCULOS DAS RESPONSABILIDADES Unt Credt projetado / Undade crédto projetada Unt Credt não projetado Entry Age Aggregate Attaned Age Pensões de nvaldez Pensões de sobrevvênca Pré-Reforma GANHOS E PERDAS EM PLANOS DE BENEFÍCIO DEFINIDO NÍVEL DE FINANCIAMENTO ENTRADAS E SAÍDAS DE PESSOAL ATIVO: Aumentos salaras (ou de pensões) dferentes dos prevstos: Reformas antecpadas: Mortaldade:

7 3.6.4 Alterações nos pressupostos Caso Prátco AVALIAÇÃO ATUARIAL DE UM PLANO DE PENSÕES DE BENEFÍCIO DEFINIDO Objetvo do plano Regras do plano Hpóteses consderadas Metodologa Dados RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ATUARIAL Cenáro solvênca vs cenáro fnancamento ANÁLISE DE SENSIBILIDADE Alteração da taxa de desconto Alteração da tabela de mortaldade Alteração do crescmento salaral Conclusão Glossáro de Abrevaturas 7

8 Assocado: Representa a entdade cujos planos de pensões ou de benefícos de saúde são fnancados por um fundo de pensões; Partcpantes: Pessoa cuja stuação pessoal ou profssonal determna a defnção dos dretos prevstos no plano de pensões ou no plano de benefícos de saúde, ndependentemente de contrbur ou não para o fundo; Contrbunte: Contrbu para o fundo em nome e a favor do partcpante; Benefcáro: Pessoa com dreto aos benefícos fxados no plano de pensões ou no plano de benefícos de saúde, ndependentemente de ter ou não sdo partcpante ex: vúvos órfãos e.t.c. Aderente: Pessoa ou entdade que adere a um fundo de pensão aberto; Entdade gestora: Gere o fundo de pensões, pode ser uma socedade consttuída exclusvamente para esse fm (socedade gestora de fundo de pensões) ou uma empresa de seguros do ramo Vda Supervsor: Entdade que emte as normas regulamentares e fscalza o cumprmento das normas legas sobre a atvdade de gestão dos fundos de pensões, consttução e funconamento das socedades gestoras; a entdade de supervsão naconal é o Insttuto de Seguros de Portugal (ISP). Anudade: É o valor atual do pagamento de 1 undade monetára ao longo de um determnado período, com uma determnada frequênca. Elegbldade: Condções que os colaboradores têm que verfcar para que possam partcpar no plano de pensões. Saláro Pensonável: Componente da remuneração dos partcpantes que servem de base para a determnação das contrbuções ou dos benefícos. Servço Pensonável: Tempo de servço que é consderado para efetos de determnação dos benefícos. Dretos Adqurdos: Representam a possbldade de o trabalhador manter o benefíco acumulado até ao momento da cessação do contrato de trabalho, após a quebra do vínculo contratual, por qualquer motvo que não a reforma ou, no caso de o plano prever benefícos de sobrevvênca, a morte. Idade Normal de Reforma: Idade a partr da qual o colaborador atnge a possbldade de passagem á stuação de reforma por velhce. Atuáro: Técnco especalzado na aplcação de cálculos estatístcos e matemátcos a operações fnanceras no domíno dos seguros e fundos de pensões. Atuáro Responsável: Atuáro certfcado pelo Insttuto de Seguros de Portugal que assume a responsabldade pela certfcação de determnados elementos de natureza fnancera e prudencal no âmbto da atvdade seguradora e fundos de pensões. PPR: Planos Poupança Reforma PPA: Planos Poupança em Ações t CC Captal de cobertura do ndvíduo no ano t; CC (t-1/t) captal de cobertura da população comum entre os anos t-1 e t; 8

9 Notações utlzada no cálculo das contrbuções: n - Número de partcpantes; B S x y TSF TSP TST IR - Idade de reforma; a a p q x x tcs - - Benefícoa - Saláro actual do partcpante; - Idade actual do partcpante; - Idade actual do cônjuge do partcpante; (12) x - Probabldade do partcpantede dade x - Probabldade trf - Taxa de rendmento do fundo; tt - Taxa - Tempo de servço futuros do partcpante ; - Tempo de servço passados do partcpante; - Tempo de servço total do partcpante; - Renda (12) IR:y IR-x I vtalíca para dade x - Renda atrbur ao partcpante; Taxa de crescmento salaral; técnca actuaral. vtalíca sobre duas cabeças; ; de morte do partcpante nesse ano; estar vvo daqu a um ano; Lsta de Fguras Fg. 1 Fundos de Pensões em Portugal (em mlhões de contos e em % do PIB) Fg. 2 Estrutura dos fundos de pensões (2012) Fg. 3 Evolução dos montantes gerdos pelos fundos de pensões Fg. 4 Evolução das contrbuções e benefícos pagos Fg. 5 - As 10 prmeras entdades gestoras em Portugal Fg. 6 -Evolução da esperança méda de vda á nascença e aos 65 anos Fg. 7- Dstrbução da população segmentada por sexo e dade Lsta de Tabelas Tab. 1 Evolução dos fundos de pensões em 2012 Tab. 2 Fundos de pensões estrutura do mercado (2012) Tab. 3 Benefco Defndo vs Contrbução defnda Tab. 4 Pressupostos atuaras e fnanceros Tab. 5 Estatístcas da população Tab. 6 Responsabldades totas, segregadas por servços passados e servços futuros Tab. 7 Análse de sensbldade-taxa de desconto Tab. 8 Análse de sensbldade-tabela de mortaldade 9

10 Tab. 9 Análse de sensbldade-taxa de crescmento salaral 10

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12 1. FUNDOS DE PENSÕES Pretende-se com este capítulo explcar em que contexto surgu os fundos de pensões em Portugal bem como apresentar algumas noções teórcas sobre os fundos de pensões. Por últmo faz-se referênca aos objetvos consderados e as nformações dsponblzadas para a realzação deste trabalho. 1.1 Enquadramento Nas socedades economcamente mas desenvolvdas, a stuação dos cdadãos que, não tendo fortuna pessoal e por motvo de doença ou velhce dexavam de poder angarar meos de subsstênca, fo desde há séculos uma preocupação de natureza socal mportante. Em dversos países, e Portugal não fo exceção, algumas empresas dos setores mas dnâmcos da economa premavam os seus trabalhadores mas antgos e dedcados com pensões de reforma. A dea de crar fundos de pensões, consttuu uma forma de generalzar essas pensões de reforma e com sto lhes proporconar maor soldez, através de um suporte técnco e atuaral efetvo, bem como por um enquadramento legal e fscal adequado. Pode-se defnr fundos de pensões como sendo patrmónos autónomos destnados exclusvamente ao fnancamento de planos de pensões e/ou benefícos de saúde. O objetvo fundamental que se pretende alcançar com o desenvolvmento dos fundos de pensões é o de garantr um rendmento dgno na reforma a todos os cdadãos, contrbundo assm para evtar a crse socal e económca decorrente do envelhecmento das populações. Em smultâneo, os fundos de pensões, pela utlzação dos seus atvos, podem contrbur para o crescmento económco, a cração de emprego e o aumento da compettvdade. Uma das prncpas vantagens em se consttur/partcpar num fundo de pensões é a acumulação antecpada dos meos necessáros para se manter o mesmo nível de vda após a reforma e o aprovetamento dos ncentvos fscas em vgor. Os fundos de pensões podem ser gerdos por Companhas de Seguros Vda (desde que autorzadas pelo Insttuto de Seguros de Portugal) e por Socedades Gestoras de Fundos de Pensões (SGFP), nos termos defndos no dploma legal enquadrador da atvdade de gestão de fundos de pensões. Estas entdades estão sujetas à regulamentação e supervsão do Insttuto de Seguros de Portugal e do Mnstéro das Fnanças. 12

13 Os fundos de Pensões podem ser de dos tpos: Fundos de pensões fechados: quando referem apenas a um assocado ou, envolvendo város assocados, se exstr um vínculo empresaral, assocatvo, profssonal ou socal entre eles e for necessáro o seu acordo para a entrada de novos assocados no fundo; Fundos de pensões abertos: quando a adesão ao fundo depende uncamente da acetação pela entdade gestora, não sendo necessáro nenhum vínculo entre os dferentes aderentes. A adesão pode ser ndvdual ou coletva. 1.2 Os prmeros fundos de pensões em Portugal Em Portugal, os prmeros fundos de pensões surgram em 1987, após a cração de um enquadramento legal favorável e com a mplementação de um regme fscal fortemente ncentvador nos anos de 1987 e Só nesse período ncal de dos anos surgram 149 fundos de pensões. Em Dezembro de 1999, os fundos de pensões representavam atvos na ordem dos mlhões de contos, o que corresponda a cerca de 13% do PIB como se pode constatar na fgura a segur apresentada: Fg. 1 Fundos de pensões em Portugal (em mlhões de contos e em % do PIB) Fonte: CMVM- Comssão do Mercado de valores Moblaros. Durante o ano de 1998, os fundos de pensões efetuaram o pagamento de pensões a mas de benefcáros, num valor aproxmado de 120 mlhões de contos, tendo recebdo 227 mlhões sob a forma de contrbuções. 13

14 1.3 Caracterzação do Mercado dos fundos de Pensões no ano de 2012 No fnal de 2012, o número de fundos de pensões em Portugal fo 228, tendo ocorrdo a extnção de cnco fundos e a consttução de quatro. Dos cnco fundos que se extnguram um era do tpo PPA (por não ter adesões) e quatro pertencam a fundos de pensões fechados (um por lqudação e três por transferênca para outros fundos e / ou adesões). No que dz respeto aos fundos PPR não se observaram alterações face a Dezembro de 2011 conforme se pode constatar no quadro segunte: Tab. 1 Evolução dos fundos de pensões em 2012 Fonte: ISP- Insttuto de seguros de Portugal Em % dos fundos de pensões em Portugal pertencam aos fundos de pensões fechados, sendo que 8.8% referem-se a fundos de pensões abertos. Fg. 2 Estrutura dos fundos de pensões (2012) Fonte: ISP- Insttuto de seguros de Portugal 14

15 O montante de atvos gerdos por fundos de pensões em 2012 fo de 14,5 ml mlhões de euros, aumentando 9,3% face a Em termos quanttatvos, entrando em lnha de conta com as contrbuções entregues e as pensões pagas pelos mesmos, os fundos de pensões apresentaram uma rendbldade de 6,7% em Fg. 3 Evolução dos montantes gerdos pelos fundos de pensões Fonte: ISP- Insttuto de seguros de Portugal No fnal de 2012, as contrbuções dos assocados, partcpantes e benefcáros regstaram uma quebra de 29.2%, relatvamente ao ano anteror, fxando-se em 860 mlhões de euros. O valor dos benefícos pagos em 2012 decresceu 51,7% face ao ano Este decréscmo deve-se ao efeto da transferênca de responsabldades dos fundos de pensões do setor bancáro para a Segurança Socal ocorrdo em 2011, conforme o Decreto-Le n.º 127/2011, de 31 de dezembro. Fg. 4 Evolução das contrbuções e benefícos pagos Fonte: ISP- Insttuto de seguros de Portugal 15

16 Em lnha com o verfcado nos anos anterores, os fundos de pensões contnuam a ser maortaramente gerdos por socedades gestoras (84,2%), embora se verfque uma lgera dmnução (0,7 pontos percentuas) face ao seu peso relatvo no ano anteror. Este comportamento decorreu essencalmente do maor ncremento do montante gerdo pelas empresas de seguros relatvamente às socedades gestoras, que se expandu 14%. Tab. 2 Fundos de pensões estrutura do mercado (2012) Fonte: ISP- Insttuto de seguros de Portugal Em seguda apresenta-se a lsta das 10 prmeras entdades gestoras de fundos de pensões em Portugal. Eurovda BBVA Fundos Banf Açor Pensões Santander Pensões Futuro SGFP SGFP do Banco de Portugal ESAF SGFP BPI Vda e Pensões CGD Pensões PensõesGere Fg. 5 - As 10 prmeras entdades gestoras em Portugal Fonte: ISP- Insttuto de seguros de Portugal mlhões de euros 16

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18 2. PLANOS DE PENSÕES Neste capítulo são apresentadas algumas notas teórcas sobre os planos fnancados pelos fundos de pensões denomnados de planos de pensões. Planos de pensões são conjuntos de regras que defnem as condções em que se consttu o dreto ao recebmento de uma pensão a título de pré-reforma, reforma antecpada, reforma por velhce, reforma por nvaldez ou anda em caso de sobrevvênca. Defnem as pensões a que os benefcáros podem ter dreto, a condção para receber uma pensão, bem como a forma como é calculada o seu valor. São classfcados como: Planos Contrbutvos quando estão prevstas contrbuções dos partcpantes para além das contrbuções efetuadas pela empresa. Planos Não Contrbutvos quando o plano é fnancado apenas através das contrbuções efetuadas pelo assocado do Fundo ou seja pelas empresas. No que toca às garantas que oferecem, os planos de pensões podem ser: Planos de benefíco defndo; Planos de contrbução defnda; Planos mstos; 2.1 Planos de Benefíco Defndo Os planos de pensões de benefíco defndo são planos em que os benefícos são prevamente defndos e as contrbuções são calculadas regularmente por forma a assegurar o montante de captal necessáro a que esse benefíco possa ser pago no valor e datas estabelecdas. Nestes planos os montantes das prestações a garantr aos benefcáros são prevamente determnados, logo, como consequênca, o custo anual desses benefícos va ser varável uma vez que depende de uma sére de fatores tas como a taxa de rendmento real, a taxa de crescmento salaral efetva, a taxa de mortaldade, nvaldez, turnover entre outros. A fórmula para determnação do montante das pensões a pagar em cada um dos benefícos pode assumr dversas formas: ser um montante fxo fnal; ser uma percentagem fxa do saláro; ser um montante fxo anual por ano de servço ou uma percentagem fxa por ano de servço. Conjugando estas possbldades então temos os seguntes tpos de planos de benefíco defndo em Portugal: Independente da segurança socal: Os valores garantdos não dependem da pensão a atrbur pela Segurança Socal. 18

19 Complementar a segurança socal: Os benefícos garantdos dependem da pensão a atrbur pela Segurança Socal (PSS) Supletvo a segurança socal: Os benefícos garantdos dependem dretamente da segurança Socal. 2.2 Planos de Contrbução Defnda Os planos de contrbução defnda são planos em que as contrbuções são prevamente defndas e os benefícos serão os que resultarem do montante das contrbuções entregues e da sua captalzação. Tratase de uma smples conta de poupança ndvdual nvestda num fundo ou, eventualmente, num seguro. Ao nvés do plano de benefíco defndo onde as contrbuções (custos) são varáves e os benefícos fxos, neste tpo de plano o benefíco é varável enquanto a contrbução é defnda a pror. O custo deste tpo de planos está perfetamente determnado à partda enquanto o benefíco gerado é apenas conhecdo no momento da reforma. Nos planos de pensões de contrbução defnda o benefíco à dade de reforma rá depender de város fatores, nomeadamente do valor das contrbuções efetuadas, do rendmento dos atvos fnanceros em que as contrbuções forem nvestdas e das característcas da renda vtalíca adqurda à dade da reforma; 2.3 Planos Híbrdos Os planos híbrdos também conhecdos por planos mstos são planos em que se conjugam as característcas dos planos de benefíco defndo e de contrbução defnda, ou seja a pensão fnal resulta da soma da pensão estabelecda pela componente de benefíco defndo com a pensão adqurda pela conta corrente ndvdual, acumulada até a dade normal de reforma. Tas planos reduzem sgnfcatvamente o rsco de volatldade nas contrbuções do assocado, na medda em que a parte do rsco é transferdo para o partcpante, fcando volátl apenas a contrbução correspondente ao benefíco defndo. Outros planos de tpo msto surgem quando se adcona a um plano CD benefícos em caso de nvaldez e/ou morte, para aqusção dos quas a conta corrente ndvdual não será sufcente ou tão pouco utlzada. 2.4 Plano de Benefíco defndo vs Contrbução defnda 19

20 Uma vez apresentados os dferentes tpos de planos de pensões destaca-se nesta etapa as vantagens e desvantagens dos planos de benefíco defndo e de contrbução defnda tanto para as empresas como para os respetvos colaboradores vsto que essas vantagens e desvantagens consttuem uma das prncpas razões para a adoção de um plano em detrmento da outra. Tab. 3 Benefco Defndo vs Contrbução defnda 2.5 Vantagens/Desvantagens do plano de Benefíco Defndo Quando uma empresa opta por um plano de benefíco defndo esta terá maor transparênca/clareza na comuncação dos benefícos aos seus colaboradores. A empresa benefcará da performance favorável dos nvestmentos, o que pode mplcar redução das contrbuções futuras. No entanto este tpo de benefíco leva a uma ncerteza quanto a evolução do custo do plano, sendo que a empresa fcará exposto ao rsco do nvestmento. Tem-se também como desvantagem em adotar este tpo de benefíco o fato de ser necessáro avalações atuaras peródcas, o que mplca custos adconas. Do ponto de vsta do colaborador, este terá na reforma o montante da pensão mas relaconado com o saláro e nível de vda antes da reforma, menor exposção ao rsco de nvestmento e de longevdade e possvelmente será compensado pelos servços passados. Esse tpo de benefíco oferece ao colaborador a certeza quanto ao benefíco fnal a receber, porém o colaborador não benefcará dretamente da performance favorável do nvestmento e este tpo de benefíco não responde às necessdades das pessoas que mudam de emprego no caso de não exstrem dretos adqurdos. 2.6 Vantagens/Desvantagens do plano de Contrbução Defnda 20

21 Do ponto de vsta da empresa será vantajoso na medda em que o custo assocado a esse plano será prevsível, não exstem questões relatvas ao nível de fnancamento do fundo e não são necessáras avalações atuaras. No entanto este tpo de plano possu algumas desvantagens na medda em que a empresa terá maor responsabldade pelas operações de nvestmento, ela não benefcará dretamente da evolução favorável do nvestmento e no caso de haver má performance do nvestmento poderá haver nsatsfação dos colaboradores. Do ponto de vsta do colaborador, em qualquer momento, terá conhecmento, do valor ndvdual afeto. Ele benefca dretamente da performance favorável do nvestmento e a atrbução dos dretos adqurdos smplfca o tratamento da mobldade do emprego. No que refere as desvantagens para o colaborador de pertencer a este plano pode-se apontar a ncerteza quanto ao benefíco a receber bem como a exposção ao rsco de nvestmento do fundo. Outra forte desvantagem de pertencer a este plano será no caso do benefíco a receber não se ajustar às necessdades socas dos colaboradores. 2.7 Rscos assocados aos planos de pensões Vejamos então quas as varáves que podem, ao longo prazo vr a afetar os custos com um plano de pensões Rscos assocados aos planos de benefíco defndo Rsco de nvestmento O rsco de nvestmento está conectado com a aplcação dos captas em nvestmentos no ntuto de captalzar o valor ncal. Como tal, pode-se dstngur um efeto de curto e longo prazo assocado a este rsco. As mplcações deste rsco, no curto prazo, têm a ver com a rendbldade negatva dos nvestmentos que pode levar ao subfnancamento do plano e ao não respeto dos níves de solvênca mínmos estabelecdos pelo Insttuto de Seguros de Portugal (ISP). Como a determnação dos custos com este tpo de planos só se conhece no níco do recebmento do benefíco logo as varações da rendbldade no curto prazo não afetam dretamente o custo fnal. Daí que a ótca de nvestmento seja a de longo prazo ndependentemente de no curto prazo os resultados do nvestmento poderem ser negatvos Rsco de longevdade e de mortaldade 21

22 O rsco de longevdade está assocado a questões demográfcas e não a questões fnanceras como o rsco de nvestmento. A relevânca deste rsco prende-se com o facto de haver números desenvolvmentos na área da medcna que fazem com que a esperança de vda contnue a aumentar. Como é de conhecmento geral, nas últmas décadas tem-se vndo a regstar um contínuo aumento da esperança méda de vda da população naconal. De acordo com a nformação dsponblzada pelo INE, relatva ao período de , o valor estmado da esperança méda de vda á nascença fo de anos (76.67 para os homens e para as mulheres) e, aos 65 anos, de anos (16.94 para os homens e para as mulheres). Fg. 6-Evolução da esperança méda de vda a nascença e aos 65 anos Fonte: ISP- Insttuto se seguros de Portugal O mpacto desta questão ao nível dos custos dos planos de benefíco defndo dá-se no aumento do custo das pensões (pos o número de anos em que se pagam pensões é superor). Fo neste sentdo que, em 1996, o ISP substtuu, para efetos de fnancamento mínmo, a tábua de mortaldade PF 60/64 pela TV 73/77. Relatvamente aos seguros em caso de morte, o rsco de mortaldade corresponde a stuações em que as respetvas taxas podem vr a assumr valores superores ao esperado, tendo como consequênca um aumento do número de pagamentos por morte face às projeções ncas Outros Rscos Como nestes planos se defne o benefíco, por exemplo à dade de reforma, o estabelecmento de hpóteses demográfcas e fnanceras (utlzado para a determnação dos custos) representam um rsco para o plano. No caso de benefíco defndo exstem hpóteses como por exemplo o crescmento salaral e a rotação (turnover) de pessoal que, no caso de regstarem valores superores aos prevstos podem vr a ter repercussões a dversos níves desde os custos futuros até às responsabldades por servços passados. Exstem anda outros rscos que normalmente não causam mpactos muto sgnfcatvos nos custos como sejam as hpóteses demográfcas da percentagem de casados e a dade do cônjuge. 22

23 2.7.2 Rscos Assocados aos Planos de Contrbução Defnda Vejamos agora quas os prncpas rscos nerentes a este tpo de plano e também a sua comparação com os rscos dos planos de benefíco defndo Rsco de Investmento Nos planos de contrbução defnda (CD) o rsco de nvestmento é assumdo na íntegra pelos partcpantes, o que pressupõe a defnção de uma polítca de nvestmentos bastante díspar da dos planos de benefíco defndo (BD). Nos planos de BD, em que o nteresse das empresas consste na redução dos custos, estas adotam uma polítca de nvestmentos baseada na aplcação de atvos de maor rsco, sto é nvestmento em títulos que possbltam uma maor rendbldade de longo prazo. Em contrapartda nos planos de CD o rsco de nvestmento é assumdo pelos partcpantes que por terem um perfl de rsco mas conservador preferem os nvestmentos em títulos de rendmento fxo que apresentam uma garanta superor Rsco de benefícos nadequados Dado que a crse não mostra snas de abrandamento, baxos níves de contrbução alados a baxos retornos do nvestmento e à redução das pensões da segurança socal traduzem-se numa potencal nadequação das pensões de reforma de mutos colaboradores. Este facto poderá levar ao aumento do número de colaboradores a adar a sua reforma o que resulta em desafos para as empresas, nomeadamente num custo mas elevado de benefícos assegurados e na dmnução de oportundades de progressão na empresa. De alguma forma, mutos colaboradores poderão começar a dar mas mportânca aos planos de pensões oferecdos quando estão num processo de análse de oferta de trabalho. 23

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25 3. AVALIAÇÃO ATUARIAL Após a apresentação nos capítulos anterores de noções teórcas de planos e fundos de pensões, serão apresentadas neste capítulo noções sobre avalações atuaras, uma vez que a elaboração de avalações atuaras em planos de pensões de benefíco defndo consttuu uma das prncpas tarefas desenvolvdas durante o período de estágo. A avalação atuaral consste num estudo efetuado por um especalsta na aplcação de metodologas atuaras, que pretende determnar as responsabldades assocadas a seguros ou planos de pensões. Para esse efeto, o atuáro deve assumr pressupostos báscos prudentes, enquadráves tanto nos elementos estatístcos dsponíves, como nas boas prátcas naconas e nternaconas exstentes sobre esta matéra. Outro conceto mportante na elaboração de uma avalação atuaral é a responsabldade atuaral que corresponde ao valor atuaral de todas as despesas futuras com os benefícos estabelecdos num plano de pensões, na data em que o cálculo é efetuado. As avalações atuaras dos fundos de pensões são realzadas em ntervalos regulares, normalmente anuas. A avalação dos benefícos futuros tem como objetvo assegurar o equlíbro entre as contrbuções a serem pagas, o valor dos atvos do fundo e os benefícos prevstos no plano de pensões, nessa data. Para sso, torna-se necessáro formular hpóteses demográfcas e económcas sobre o futuro do fundo, da economa e dos mercados envolvdos, as quas devem consttur as melhores estmatvas para os respetvos parâmetros, e, escolher o método de custeo a utlzar na avalação. É assm fundamental que a avalação corresponda aos valores mas corretos dos atvos, dos benefícos futuros e das contrbuções a realzar. As responsabldades a fnancar pelos planos de pensões de benefíco defndo ou mstos devem ser calculadas com base nos seguntes prncípos: Métodos atuaras reconhecdos, com vsta a assegurar que o montante do fundo seja adequado a todo o momento aos compromssos assumdos no plano de pensões e às contrbuções prevstas; Pressupostos de avalação prudentes, nomeadamente taxas de juro, tabelas de mortaldade e de nvaldez, evolução populaconal, taxas de crescmento salaral e crescmento das pensões; Métodos e pressupostos de cálculo consstentes entre exercícos fnanceros. A economa, o setor de atvdade, a empresa promotora do plano; O mercado de trabalho e a rotação do pessoal; Os benefícos proporconados pelo Estado; As taxas de juro, as taxas de nflação, os mercados de captas; O mercado de rendas vtalícas; 25

26 Tendo em conta as tendêncas dos fatores descrtos e a sua prevsível volatldade, assm como a capacdade fnancera dos assocados do fundo, não sera dfícl conclur que estamos perante um elevado grau de ncerteza, ao qual somente modelos de natureza estocástca poderam parcalmente responder. Porém, a consderação de tas modelos complcara em demasa qualquer avalação atuaral, razão pela qual são substtuídos, por análses de sensbldade, através das quas se podem testar as stuações mas prováves ou anda stuação lmte de grande nteresse prátco. Assm, os valores obtdos dependem, por um lado, do método atuaral utlzado e, por outro, dos parâmetros escolhdos. Para além dsso, as contrbuções recebdas têm de ser aplcadas no mercado de captas com o objetvo de assegurar a obtenção de um rendmento que se pretende o mas elevado possível, atendendo ao nível de rsco prevamente determnado e à lqudez necessára. Sendo assm pode-se dstngur como prncpas objetvos da avalação atuaral: Determnar as responsabldades passadas e futuras do plano; Determnar o valor das contrbuções em cada ano, para fnancar os benefícos prevstos; Calcular níves de fnancamento; Contrbur para a avalação de uma empresa; Preparar relatóros atuaras para os promotores do plano de autordade de supervsão; Readequar parâmetros de cálculo e contrbuções em função da experênca real, comparatvamente aos pressupostos assumdos. 3.1 Pressupostos atuaras Os pressupostos atuaras utlzados nas avalações atuaras dstnguem-se em dos grupos: pressupostos demográfcos e pressupostos fnanceros. Como pressupostos demográfcos destacam-se as tabelas de mortaldade, de nvaldez e de rotação. Como pressupostos fnanceros tem-se a taxa de crescmento salaral, taxa de crescmento das pensões e a taxa de rendmento e de nflação; 26

27 3.2 Tpos de Responsabldades As responsabldades de um plano de pensões devem ser separadas da segunte forma: Trabalhadores no atvo - Fundo normal (FN): Responsabldades por servços passados dos partcpantes, custo mputável ao tempo de trabalho realzado no passado; - Contrbução normal (CN): Custo dos servços futuros para cada um dos anos que se seguem ao momento da avalação. Em geral, a contrbução normal vem expressa em percentagem da massa salaral. Reformados: Valor atual das pensões em pagamentos dos pensonstas exstentes à data da avalação. 3.3 Métodos atuaras utlzados nos cálculos das responsabldades Outro conceto mportante na elaboração de uma avalação atuaral são os métodos atuaras. Os métodos de avalação atuaral têm como prncpal objetvo crar as provsões necessáras para que o fundo possa cumprr o plano estabelecdo, sto é, para que possa, em tempo oportuno e sem entrega extemporânea de contrbuções extraordnáras, pagar as pensões devdas aos benefcáros ao adqurr as respetvas rendas vtalícas e, de uma forma geral, garantr a sua solvênca ao longo do tempo. Por outro lado, o facto de haver dferentes métodos de avalação, subentende à partda que exstem objetvos dferentes e dferentes formas de olhar para as reservas e contrbuções necessáras em cada momento, o que naturalmente pode ser dscutdo e encarado sob dferentes perspetvas, nomeadamente prudencas, contablístcas, ou de pura raconaldade económca. Um bom método de fnancamento deve em prncípo permtr: A correta determnação de responsabldades atuaras exstente para com o plano num determnado momento e, em especal, a componente atrbuível aos servços já prestados (fundo normal); A determnação da taxa ou valor das contrbuções aconselháves em cada momento (contrbução normal ou contrbução adconal); Salvaguardar os dretos e segurança dos partcpantes e benefcáros, face aos dversos rscos exstentes; Salvaguardar os nteresses e a capacdade económca e fnancera dos assocados; Imputar a cada exercíco os custos orgnados nesse exercíco; Respetar a legslação e normatvos em vgor; Város são os métodos atuaras para avalar as responsabldades: 27

28 Unt Credt não projetado; Aggregate; Entry Age; Attaned Age; Unt Credt Projetado Antes de explcar e demostrar o cálculo das contrbuções pelos dferentes métodos acma ctados, vamos defnr outras fórmulas e concetos que serão útes para esses cálculos: VABT Valor atual dos benefícos totas: corresponde ao valor presente dos benefícos a que o benefcáro terá dreto à dade de reforma. É dado pela soma das responsabldades por servços passados (já vencdas - VABP) e as responsabldades por servços futuros (anda por vencer - VABF), ou seja: VABT = VABP + VABF em que: VABP Valor actual dos benefícospassados n 1 TSP VABT TST VABF Valor actual dos benefícosfuturos n 1 TSF VABT TST TSP -Correspondem à proporção do tempo de servço já prestado pelo trabalhador no tempo de servço total que se espera que tenha prestado à data da reforma. TSF -Correspondem à proporção do tempo de servço a prestar pelo trabalhador no tempo de servço total que se espera que tenha prestado à data da reforma. TST - Correspondem a tempo de servço total do ndvíduo desde a data de entrada até a data de reforma Unt Credt projetado / Undade crédto projetada 28

29 Em cada ano é fnancada uma parte da pensão a adqurr (pensão a que o benefcáro terá dreto quando atngr a dade de reforma), com base no saláro projetado para a dade normal de reforma. Este é o método consagrado na atual legslação para cálculo das contrbuções. É smlar ao Unt Credt não projetado, dferndo, contudo, no que dz respeto à evolução dos saláros, que são projetados para a dade normal de reforma, ou seja, consdera o crescmento de saláros. Assm sendo, as contrbuções serão superores às do Unt Credt não projetado embora nferores às obtdas pelo Attaned Age. As contrbuções manterse-ão estáves se a dstrbução da população por dade, sexo e saláros também se mantver estável. Contrbução normal: n VABT 1 TST CN 100 Massa Salaral n 1 1 TST (IR x ) (1 tcs) B S (IR x ) (1 trf) Massa Salaral a (12) IR IR x P x 100 Fundo normal: FN n 1 TSP VABT TST n 1 TSP B TST S (1 tcs) (1 trf) (IR x ) (IR x ) a (12) IR IR x P x Unt Credt não projetado Em cada ano é fnancada uma parte da pensão a adqurr, com base no saláro atual. Este método consdera a exstênca de um fnancamento das responsabldades com empregados no atvo, embora não seja sufcente para assegurar por completo as responsabldades assumdas, o que ocorrerá apenas quando o empregado atngr a dade normal de reforma. Consdera a dvsão do valor da responsabldade com a pensão a pagar à dade normal de reforma em tantas partes quantos os anos de servço, sendo cada uma delas fnancada em cada ano e calculada com base na dade atual do partcpante e no seu vencmento efetvo, não entrando em lnha de conta com eventuas crescmentos de saláros. Contrbução normal: 29

30 n VABT 1 TST CN 100 Massa Salaral n 1 1 TST 1 B S (IR x ) (1 trf) Massa Salaral a (12) IR IR x P x 100 Fundo normal: FN n 1 TSP VABT TST n 1 TSP TST B S 1 (1 trf) (IR x ) a (12) IR IR x P x Entry Age O custo normal é determnado com base numa dade méda de admssão e num saláro médo, como se todos os empregados entrassem para o plano com essa dade e esse saláro. Contrbução normal: CN VABT VASF 100 B a S a S a IR a 1 tcs (12) a IR IR a P IR a a 1 trf 100 IR a tcs 1 trf P a sendo a = dade méda de admssão; S a = saláro médo de admssão Fundo Normal = VABT(Aggregate) - CN(Entry Age) VASF(Aggregate) Aggregate 30

31 Equacona o valor atual das responsabldades totas, por fnancar, o valor das contrbuções futuras. Este método não tem fundo normal. O objetvo deste método é custear os benefícos de cada partcpante em função dos saláros que se espera que o colaborador venha a receber até á data da sua saída da empresa. A taxa de contrbução será constante se não se verfcarem varações populaconas. Exste, no entanto, um nconvenente, que é o de não separar os custos dos benefícos por servços futuros dos custos dos benefícos por servços passados, ou seja, não evdenca, em cada momento, o valor das responsabldades já vencdas. Contrbução normal: VABT - F CN 100 VASF em que: VABT VASF n n 1 1 (1 tcs) B S (1 trf) S IR x trf 1 tcs (IR x ) (IR x ) P a x (12) IR IR x P x F Valor do Fundo no momento da avalação Este método não tem fundo normal Attaned Age É uma mstura entre o Unt Credt Projectado e o Aggregate. Aqu, os custos totas dos benefícos são separados em servços passados e futuros. Não tem em consderação novas entradas para o plano, pelo que se se verfcarem entradas no atvo a contrbução terá de ser ajustada. No entanto, normalmente, a dade dos novos entrantes tende a ser mas baxa, o que mplca que a taxa de contrbução a requerer seja também mas baxa, facto que é gnorado por este método, pelo que podemos conclur que há uma tendênca para exagerar a contrbução exgda se o plano se mantver aberto a novas entradas e a taxa de contrbução não for revsta. Contrbução normal 31

32 VABF CN 100 VASF n 1 TSF TST (1 tcs) B S (1 trf) n 1 S IR x 1 0 (IR x ) (IR x ) 1 tcs 1 trf a (12) IR P x IR x P x 100 Fundo normal - Igual ao do Unt Credt Projetado FN n 1 TSP VABT TST n 1 TSP B TST S (1 tcs) (1 trf) (IR x ) (IR x ) a (12) IR IR x P x Pensões de nvaldez Geralmente, o cálculo do custo é feto com base nas pessoas em rsco em cada ano. Custo anual n 1 B S a (12) x x em que: x - Probabldade do partcpante de dade x se nvaldar nesse ano Pensões de sobrevvênca Sobrevvênca Imedata: Corresponde ao benefíco pago ao cônjuge, em caso de morte do partcpante enquanto atvo: Custo anual n 1 B 1 S 1 tt Sobrevvênca Dferda: Corresponde ao benefíco pago ao cônjuge, em caso de morte do partcpante enquanto reformado. 0,5 q x a (12) y 32

33 VABT n 1 B 1 1 trf IR-x IR-x p x y z a (12) y IR-x - a (12) IR:y IR x I em que : z - Percentagem de reversbldade Pré-Reforma Admtndo que se pré-reforma em qualquer momento a partr da dade w Custo total IR 1 w 1 tcs BS 1 trf x a (12) :IR em que P() é a probabldade de um ndvíduo se pré-reformar com a dade. x p x P() Admtndo que se pré-reforma à dade w, prevamente conhecda 1 tcs Custo total BS 1 trf wx wx p x a (12) w:irw 3.4 Ganhos e perdas em planos de benefíco defndo Ao escolher determnados algortmos para efetuar uma avalação atuaral, bem como os respetvos parâmetros e tabelas, o atuáro tem plena conscênca de que dfclmente as suas prevsões se rão verfcar na prátca, até porque em mutas stuações essa escolha recau sobre valores prudencas, em detrmento de valores otmstas ou mesmo de valores esperados. Se atendermos a que as responsabldades varam fortemente ao longo do tempo com: A evolução da população, resultante de entradas, saídas, casos de mortes, ex-partcpantes e benefcáros), A evolução dos saláros e das pensões em pagamento (se as houver), A eventual alteração dos benefícos, A eventual alteração dos pressupostos atuaras, fácl se torna conclur que as estmatvas anterormente efetuadas, e das quas resultaram entre outros elementos o valor da contrbução, das responsabldades ncas e do fundo normal, dfclmente se verfcam na prátca. Porém nteressa também saber quas os afastamentos mas sgnfcatvos e os seus montantes, até porque poderão ter de ser consderados pelo assocado e refletdos nas suas própras contas. 33

34 Os desvos poderão anda verfcar-se no valor dos atvos do fundo, facto mutas vezes responsável pelo aparecmento de desvos atuaras. Enquanto o grosso destes possíves desvos se deve à performance fnancera, uma parte anda sgnfcatva dos mesmos pode fcar a dever-se à ocorrênca de snstros, reformas antecpadas, quebra de contrbuções e outras modfcações populaconas, o que já tem a ver com os desvos atuaras propramente dtos. Um ndcador msto abrange naturalmente todos os desvos e a sua resultante. Trata-se do nível de fnancamento, que põe claramente em confronto atvos e passvos. 3.5 Nível de fnancamento O nível de fnancamento dá-nos a proporção das responsabldades nerentes ao plano de pensões que se encontra fnancada pelo fundo permtndo-nos ajuzar acerca da eventual necessdade de reforço do fundo. Depende de fatores qualtatvos e quanttatvos, para além das dsponbldades exstentes e a exgbldade das mesmas. Quocente entre o valor dos atvos patrmonas do fundo e o valor atual das responsabldades. NF F VASP 100 Nível de fnancamento para o pessoal no atvo, deduzndo o valor das pensões em curso de pagamento, tem-se F- VAPP NF 100 VASP - VAPP em que: F - Valor atual do fundo; VAPP - Valor atual das responsabldades com pensões em pagamento; VASP - Valor atual das responsabldades (atvos + reformados). Em seguda apresenta-se alguns dos ntervenentes mas comuns dos desvos bem como a avalação do seu mpacto: 34

35 3.6 Entradas e saídas de pessoal atvo: Quando ocorre saídas de pessoal no atvo consdera-se que houve um ganho atuaral uma vez que se dexa de ter obrgações para com esses atvos. Como forma a medr o desvo provocado com essas saídas basease na população e nos dados usados na avalação do ano t-1. Sendo assm tem-se que: ganho atuaralt = RSPt-1 RSP(t-1/t) em que a RSP(t-1/t) representa as responsabldades por servços passados da população comum do ano t-1 e do ano t avaladas no ano t-1. No que dz respeto às entradas de pessoal no atvo não provocam quasquer varações atuaras uma vez que normalmente os novos atvos não possuem servços passados e consequentemente a responsabldade por servços passados é zero Aumentos salaras (ou de pensões) dferentes dos prevstos: Para o caso de aumento salaral ou de pensão pode-se ter tanto um ganho ou uma perda atuaral, dependendo se houver um decréscmo ou um acréscmo do valor das responsabldades. Para o caso dos aumentos salaras tem-se: desvot = RSP(t-1/t) x (1+j) RSP(t-1/t) Para o caso dos aumentos das pensões tem-se: desvot = CC(t-1/t)x (1+j) CC(t-1/t) Sendo que para ambos os casos (saláros e pensões) a prmera parcela é calculada com base nos dados de t-1 mas com a data de avalação do ano t, e a segunda parcela se basea nos dados e no estudo do ano t,.e., feto o estudo no ano t com o crescmento salaral e de pensões real, o desvo é dado pela dferença entre as responsabldades da população comum do ano t-1 e t avaladas com a taxa de crescmento salaral (ou de pensões) prevsta e as responsabldades da mesma população obtdas no estudo do ano t Reformas antecpadas: Uma vez que neste caso os atvos estão a reformar-se antes da data prevsta o que mplca que a empresa passe a pagar benefícos mas cedo do que o prevsto pode-se conclur que esta alteração mplca uma perda atuaral. Esta alteração provoca um aumento no número esperado de pagamentos de pensão mas consequentemente provoca uma dmnução dos números de nos para o fnancamento das responsabldades. A forma de determnar essa perda atuaral numa avalação atuaral será atualzando os saláros da população do ano t-1 para o ano t através da taxa de crescmento salaral (j), e com sto calcular a RSP no ano t dos atvos a reformar. Segudamente, utlzando as pensões reas do ano t determnar o captal de 35

36 cobertura do plano no ano t, sendo que a dferença entre estes dos será á perda atuaral orgnada da reforma antecpada Mortaldade: No caso da mortaldade tal como já fo referdo rá depender do comportamento da população tendo em conta a tabela assumda ou seja pode-se ter um ganho ou uma perda dependendo sempre se as pessoas não morrem de acordo com a tabela de mortaldade assumda. No caso de haver morte consdera-se a dferença entre os custos que a sua morte acarreta nomeadamente pensão de sobrevvênca e o valor das responsabldades fnancadas para essa pessoa: desvo RSP t t x CC t y Em que t RSP x representa as responsabldades por servços passados em t com o atvo x que faleceu e t CC y captal de cobertura do cônjuge y (de x) em t. Encontra-se perante um ganho atuaral no caso de não exstr reversbldade do benefíco ou o captal de cobertura que se necessta para custear os benefícos do cônjuge do partcpante ser menor que a responsabldade, que se teram, nesse ano, para o atvo. Precsamente o contráro em relação ao captal de cobertura e às responsabldades por servços passados. Se a pessoa não morre orgna uma perda atuaral uma vez que no cálculo das responsabldades exsta uma probabldade dessa pessoa morrer e sso não se verfcou. perda t RSP t1 x q x No que respeta aos atvos e perda t CC t1 x q x Relatvamente aos pensonstas Alterações nos pressupostos Tal como já fo referdo os pressupostos atuaras não devem ser mprudentes nem excessvamente conservadores, deverão ser consstentes e aproprados às tendêncas espectáves das varáves envolvdas. A alteração dos pressupostos utlzados nos cálculos das responsabldades provocará um desvo atuaral que poderá ser um ganho ou uma perda atuaral. Esse desvo é calculado através da dferença das responsabldades calculadas no ano t com os pressupostos antgos e as mesmas responsabldades calculadas usando novos pressupostos. 36

37 desvot = RSP (t-1/t)* RSP (t-1/t) para os atvos e desvot = CC (t-1/t)* - CC (t-1/t) para os pensonstas. Em que RSP (t-1/t)* responsabldades por servços passados e CC (t-1/t)* captal de cobertura calculados com base nos pressupostos antgos. 37

38 38

39 4. CASO PRÁTICO 4.1 Avalação atuaral de um plano de pensões de benefíco defndo Fo dsponblzado pela empresa onde se realzou o estágo uma base de dados real de um plano de pensões de benefíco defndo que permtu realzar essa avalação atuaral nomeadamente o cálculo das responsabldades e as análses de sensbldade. Para realzar esses cálculos utlzou-se a ferramenta de cálculos Mcrosoft Excel, cujos resultados serão apresentados neste capítulo e ncluídas no Anexo Objetvo do plano A avalação atuaral do plano de pensões da empresa Alfa é consttuída por 1052 atvos e tem como objetvo a determnação atuaral das responsabldades por servços passados, futuros bem como os custos decorrentes deste plano de pensões, com data de avalação a 31 de Dezembro É um fundo de pensões de benefíco defndo, não contrbutvo, que garante aos trabalhadores do atvo um complemento de pensão de reforma por velhce, complementar as pesões da segurança socal, na data em que passam a stuação de reformados Regras do plano Elegbldade Todos os trabalhadores com dos ou mas anos de servço na empresa Alfa, que não tenham optado por outro plano de benefícos em vgor na empresa. (A base de dados fornecda contém todos os empregados elegíves). Idade Normal de Reforma (INR) A dade normal de reforma é determnada de acordo com as regras defndas pela segurança socal, atualmente 65 anos. Reforma por velhce Têm dreto ao benefíco de reforma por velhce, os partcpantes que atnjam a dade normal de reforma na empresa. Pensão da Segurança Socal (Pss) Pensão da Segurança Socal calculada com base nas regras em vgor até 31/12/

40 Saláro Pensonável (SP) Inclu todas as componentes salaras recebdas nos últmos doze meses de trabalho antes da reforma. Tempo de Servço (TST) Número de anos de servços completos na Alfa, desde a entrada na empresa até a dade normal de reforma. Qualquer fração do últmo ano conta como ano completo. Pensão Total (PT) A pensão total a adqurr é calculada em função do tempo de servço, nos seguntes termos: Se 2 TST 15 PT = 3% x TST x SP, ou Se 15 < TST 30 PT= [45% + (2% x (TST-15)] x SP, ou Se 30 < TST 35 PT = [75% + (1% x (TST-30)] x SP, ou Se TST > 35 PT = 80% x SP A pensão total tem que ser maor que: - Saláro mínmo naconal (SMN) e - 50% da remuneração mensal líquda que tenha sdo computada na base de cálculo da pensão. Ou seja: PT>=máxmo (SMN;50%*saláro pensonável) Complemento da Pensão (CP) Em caso de reforma por velhce, o colaborador tem dreto ao complemento da pensão calculado nos seguntes termos: CP = PT (Pss x TST/ TSS), sendo que CP 49,88 euros e TSS o tempo de descontos para a Segurança Socal. A base de dados contém o saláro pensonável, a data de nascmento, a data de admssão na empresa, a data de admssão na segurança socal e o sexo. 40

41 4.1.3 Hpóteses consderadas Nesta secção descrevem-se as hpóteses assumdas para esta avalação atuaral. Os pressupostos utlzados conjugam as tendêncas e expectatvas quanto à evolução a longo prazo dos ndcadores macroeconómcos e a sensbldade do atuáro no que respeta à experênca passada a nível de característcas demográfcas. Foram determnadas as responsabldades consderando dos cenáros: Cenáro Mínmo de Solvênca com pressupostos defndos para o apuramento do valor mínmo de fnancamento dos fundos de pensões (Norma nº 21/96-R). Cenáro de Fnancamento com um conjunto de pressupostos acordados com a Alfa e compatíves com a norma contablístca IAS19: De acordo com esta norma as responsabldade dos fundos de pensões tem de ser descontadas com base nas taxas de rendmento do mercado, á data de avalação das responsabldades. Pressupostos Cenáro Mínmo de Solvênca Pressupostos cenáro de Fnancamento Tábua de mortaldade TV 73/77 INE Tábua de nvaldez EVK80 (50% EVK80 (50% ncdênca) ncdênca) Taxa de desconto 4,50% 4,50% Taxa de crescmento dos saláros 0,00% Prmeros 5 anos: 2,00% 2,00%; Posterormente: 3,00% Taxa de revalorzação dos saláros 2,00% 2,00% Idade normal de reforma 65 anos 65 anos Percentagem de casados 80% 80% Dferença de dades entre cônjuges (homem mas velho) 3 anos 3 anos Tab. 4 Pressupostos atuaras e fnanceros Os pressupostos escolhdos devem-se a: Tábua de mortaldade: INE (tabela portuguesa recentemente publcada pelo INE). Com base no estudo da mortaldade ocorrda no Grupo Alfa nos últmos sete anos, constatou-se que a tabela INE era mas ajustada à população em estudo. Acresce anda o facto de estarmos a usar uma tábua de mortaldade portuguesa que está adequada à mortaldade no nosso país. A utlzação da tábua de mortaldade TV 73/77, no cenáro do nível mínmo de solvênca, para o cálculo das responsabldades va de acordo com as normas do nsttuto de seguros de Portugal. 41

42 Taxa de desconto (e consequentemente taxa de rendmento dos atvos fnanceros): 4,50%, refletndo o decréscmo ocorrdo nas taxas de juro de referênca para defnção de taxas de desconto a consderar para efeto de contablzação ao abrgo do IAS19. Taxa de crescmento salaral: Taxa de 2% nos prmeros 5 anos seguda de uma taxa de 3% para os anos posterores, refletndo a polítca de compensação defnda pelo Grupo Alfa para os próxmos anos e que tem em consderação o ambente económco atual em Portugal Metodologa As responsabldades apresentadas neste caso de estudo foram calculadas com base no método da undade de crédto projetada, consderando decrementos por morte e nvaldez. O objetvo deste método tal como apresentado anterormente é custear os benefícos de cada partcpante do plano à medda que vão sendo acumulados, tendo em consderação o crescmento futuro dos custos assocados ao benefíco em análse. Assm, os custos futuros totas relatvos a cada um dos partcpantes são dvddos em undades, cada uma das quas assocadas a um ano de servço passado ou futuro. O tempo de servço passado é calculado com base na dferença da dade do atvo na data de admssão na empresa e a dade na data de avalação. O tempo de servço futuro é calculado na dferença entre a dade normal de reforma (65 anos), e a dade na data de avalação (31/12/2012). O tempo de servço total corresponde à soma dos dos anterores. Procedeu-se ao cálculo, do benefíco de reforma, recorrendo às fórmulas anterormente apresentadas, do valor das responsabldades por servços totas, das responsabldades por servços passados, das responsabldades por servços futuros e do valor da contrbução do ano Dados Apresenta-se de seguda as estatístcas da população assocada ao plano de pensões da Alfa que foram utlzadas nesta avalação atuaral: Atvos Número Idade méda (anos) 51,27 Tempo de servço médo (anos) 40,65 Massa salaral total anual (euros) Saláro médo anual (euros) Tab. 5 Estatístcas da população 42

43 Femnno Masculno 74% 26% Fg. 7 - Dstrbução da população segmentada por sexo e dade A população em que se nseru o cálculo das responsabldades é na sua maora do sexo masculno representando 74% da população total. A maora dos benefcáros tem dades entre 55 a 59 anos, tem-se anda cerca de 139 benefcáros a aproxmar-se da dade normal de reforma. No anexo pode-se observar as característcas ndvduas dos colaboradores, nomeadamente, a data de nascmento, a data de admssão na empresa e o saláro anual. Com base nestes elementos determnou-se a respetva dade atuaral, o tempo de servço passado, futuro e total, mportantes para o cálculo das respetvas responsabldades e contrbuções. O programa utlzado fo o Excel Resultados da Avalação atuaral Nesta secção serão apresentados os resultados determnados pela avalação atuaral das responsabldades a 31 de Dezembro de No quadro segunte são apresentadas as responsabldades totas, segregadas por servços passados e servços futuros, bem como o montante correspondente ao custo anual de fnancamento para cada um dos cenáros consderados. Responsabldades a 31/12/2012 Por Servços Por Servços Totas CN Passados Futuros Cenáro de fnancamento Cenáro do mínmo de solvênca Tab. 6 Responsabldades totas, segregadas por servços passados e servços futuros. O valor das responsabldades por servços passados apresentados nas tabelas acmas correspondem ao valor atual do montante acumulado dos benefícos futuros a pagar com base no tempo decorrdo desde a 43

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