MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONVÊNIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COM A SOCIEDADE CIVIL

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1 MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONVÊNIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COM A SOCIEDADE CIVIL PROJETO PENSANDO O DIREITO Convocação Edital n. 001/2011 Seleção de Projetos Reunião NEATS 20 de junho de 2012

2 NEATS Núcleo de Estudos Avançados em Terceiro Setor da PUC-SP Criado em 1998, no âmbito do Programa de Pós-graduação em Administração da PUC/SP, o NEATS reúne acadêmicos e profissionais de forma interdisciplinar, para discutir questões relacionadas às organizações da sociedade civil em si e suas relações com terceiros. Produção de conhecimento no campo do Terceiro Setor, suas relações com o Estado e a gestão intersetorial de políticas públicas, por meio da realização de projetos de pesquisa, formação e consultoria, produzindo cursos, encontros temáticos, congressos, seminários, debates, publicação de livros e revistas científicas sobre temas congêneres. Coordenador - Prof. Dr. Luciano Antônio Prates Junqueira

3 NEATS Núcleo de Estudos Avançados em Terceiro Setor da PUC-SP participou da Semana do 22 sobre Terceiro Setor Centro Acadêmico 22 de Agosto, que durante uma semana discutiu importantes assuntos e contou com a participação de mais de 50 professores e profissionais da área e 2003 Promoveu o I e II Congresso Brasileiro de Voluntariado (2001 e 2003), que depois ganhou espaço internacional e foi realizado em Portugal. de 2005 a Programa de Formação de Graduandos em Direito - cursos livres anuais e semestrais gratuitos sobre Direito e Legislação Aplicável ao Terceiro Setor, que formou mais de 150 estudantes de direito ao longo dos 5 anos Curso de Especialização em Gestão de Projetos Sociais e de Organizações do Terceiro Setor (360 horas) COGEAE PUC/SP Curso de Extensão em Políticas Sociais (60 horas) COGEAE PUC/SP Projeto FAPESP - mapeamento de instituições sem fins lucrativos e diagnóstico de problemas na área social - Município da Grande São Paulo que gerou projeto de intervenção com a Prefeitura local. Oficinas gratuitas sobre Gestão de Projetos Sociais

4 EDITAL PENSANDO O DIREITO SAL-MJ - Agosto 2011 Convocação 001/2011 Seleção de Propostas Subsidiar análise e elaboração de propostas normativas Os desafios, contudo, não se restringem à falta de clareza quanto às regras aplicáveis à gestão dos convênios ou à sua fiscalização, e prestação de contas. Não obstante os recentes esforços empreendidos no sentido de uma modernização dos sistemas de fiscalização e controle sob a perspectiva do controle por resultados, perdura uma lógica ainda demasiado procedimental e formalista. Soma-se a este problema a pluralidade e as particularidades das organizações da sociedade civil, que, em geral, não são dotadas de recursos ou pessoal suficientes para responder às exigências dos órgãos de controle. (Trecho do edital)

5 NOSSA PROPOSTA Características: Interdisciplinaridade entre áreas do Direito e da Administração Avaliação do Termos de Parceria e Contratos de Gestão - instrumentos específicos para as relações de repasse entre Estado e OSC - no desenvolvimento de propostas de elaboração ou alteração normativa sobre convênios Ampla escuta e participação das Organizações da Sociedade Civil e de servidores, incluindo gestores, públicos federais - coleta de percepções e informações práticas Mapeamento das questões polêmicas sobre o Sistema de Convênios e formulação de propostas de modernização e aperfeiçoamentos

6 NOSSA PROPOSTA Premissas e Referenciais: - notável crescimento das organizações da sociedade civil, inclusive como conseqüência da legítima participação democrática nas políticas públicas - aumento do volume de recursos repassados às OSC pela União, Estado e Municípios atrai o olhar da opinião pública e dos órgãos de controle - recente regulamentação pública sobre a relação Estado - OSC, sob o ponto de vista da gestão e fiscalização de recursos públicos - liberdade de auto-organização - regime jurídico de direito privado - direito fundamental previsto no inciso XVIII do art. 5o. da Constituição Federal - necessidade de garantir o respeito à característica privada das OSC e aos princípios aplicáveis ao uso do recurso público e à boa administração - Desafio reside na busca por este equilíbrio (não raro, o Estado impõe às OSC normas e condutas típicas de entes públicos, gerando distorções e violação de direitos)

7 AÇÕES REALIZADAS Levantamento e análise da legislação (e das normas infralegais) pertinentes aos convênios e outros instrumentos de cooperação e às regras sobre repasses voluntários de recursos pela União às OSC Levantamento e análise da doutrina e da jurisprudência do TCU, desde Oficina com Gestores de Organizações da Sociedade Civil Entrevistas e Visitas Técnicas a Servidores e Gestores Públicos Federais Realização de 03 (três) estudos de caso Discussão dos resultados parciais com membros do Comitê Consultivo Científico Seminário no Tucarena - 19/03/2012 Elaboração do Relatório Final e versão para publicação

8 LEGISLAÇÃO - sobre convênios e Parcerias Decreto-Lei 200, de 25 de fevereiro de convênio como ferramenta para delegação de execução de programa governamental de caráter local Decreto n , de 23 de dezembro de 1986 trouxe expressamente a possibilidade de organizações particulares celebrarem convênios com a Administração Pública Constituição Federal de art Convênio como forma de execução e delegação pública de atividades. Participação e o envolvimento dos cidadãos nas políticas públicas Lei n /93 art prevê aplicação, no que couber, de suas normas aos convênios Instrução Normativa STN/MF n. 01/97, da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, regulamentou o tema dos convênios firmados pela Administração Pública Federal Lei 9.637, de 15 de maio de 1998 Lei das Organizações Sociais - celebração de relações de cooperação mediante Contrato de Gestão.

9 LEGISLAÇÃO SOBRE CONVÊNIOS E PARCERIAS Lei 9.790, de 23 de março Lei das OSCIPs - celebração de relações de cooperação mediante Termo de Parceria Decreto 6.170, de 25 de julho de 2007 cria o SICONV Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU n. 127/2008, de 29 de maio de norma estruturante do SICONV, conceitua Termo de Parceria, Convênios e Contratos de Repasse Decreto nº 7.568, de 16 setembro de determinou a obrigatoriedade de chamamento público prévio à celebração de convênios e termos de parceria (institui GT) Decreto n.º 7.592, de 28 de outubro de determinou a suspensão dos convênios por 30 (trinta) dias para avaliação de regularidade Decreto 7.594, de 31 de outubro de alterações pontuais ao Decreto 6.170/07 no que tange a obras de engenharia Decreto 7.641, de 12 de dezembro de alterou Decreto 6.170/07, estabeleceu novas funcionalidades ao SICONV e ampliou uso do sistema por órgãos federais

10 INSEGURANÇA JURÍDICA NAS COMPRAS E CONTRATAÇÕES Instrução Normativa da Secretaria do Tesouro Nacional IN/STN nº. 01/1997 art determinava a aplicação de mecanismos análogos ao estabelecidos pela Lei 8.666/93 pelas OSC na utilização dos recursos públicos Instrução Normativa da Secretaria do Tesouro Nacional IN/STN nº. 03/ atendendo a recomendação do Tribunal de Contas da União (Acórdão 1070/2003), alterou o art. 27 IN 01/97, obrigando entidades privadas a realizar licitação nos termos da Lei 8.666/93 Decreto n , de 05 de agosto de 2005, reafirma a obrigatoriedade de licitação nos termos da 8.666/93, preferencialmente na modalidade de pregão eletrônico e estendeu também às OSCIPs e OSs referida imposição Decreto 6.170, de 25 de julho de 2007, estabelece mecanismo de cotação prévia para contratação de produtos e serviços por entidades privadas no âmbito do convênio Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU n. 127/2008, de 29 de maio de norma estruturante do SICONV, conceitua Termo de Parceria, Convênios e Contratos de Repasse

11 DOUTRINA Diferentes entendimentos sobre o conceito de convênio: (i) natureza de contrato prestação de serviços (ii) natureza não-contratual - mútua colaboração ou cooperação (iii) acordo programa ou acordo função - delegação unilateral ou bilateral de função pública - delegação parcial de programa federal (iv) fomento - ausência de delegação de serviço (v) instrumento de transferência voluntária - transferências-setor privado - Lei de Responsabilidade Fiscal e LDO que as classifica por, com o regramento de direito financeiro para subvenções, auxílios e contribuições - enfim as despesas correntes e de capital quando aplicáveis a pessoas jurídicas de direito privado sem finalidade de lucro.

12 JURISPRUDÊNCIA 3 fases: - Final da década de 90. TCU acompanhou o movimento de desburocratização e de fomento às relações envolvendo a União e as OSC, alinhado aos marcos normativos de fortalecimento das relações de cooperação público-privadas na área social Lei das OS e de OSCIP - Acórdão 1070/ Plenário TCU, fixou prazo de 30 dias para STN alterar art. 27 da IN 01/97 STN/MF. Manifesta preocupação quanto às relações de cooperação envolvendo a União e as OSC - recomenda melhorias no arcabouço normativo Acórdãos TCU n.º 788/2006 e 2066/2006 Plenário, recomendam a criação do Portal e do Sistema Nacional de Convênios - posteriormente definido no Decreto n 6.170, de 25 de julho de em diante - Início da implementação do SICONV - maior controle sobre o segmento das transferências voluntárias e para o setor privado - busca pela padronização de convênios, implementação e avaliação do SICONV.

13 JURISPRUDÊNCIA análises meramente superficiais e tão-somente pro forma ( ) (Acórdão 2261/2005 Plenário. AC /05-P. Grupo I / Classe V / Plenário. Processo: / Natureza: Relatório de Auditoria) fase mais efetiva e menos onerosa no ciclo das transferências voluntárias: a antecedente. (Tribunal de Contas da União - Relatório e Pareceres Prévios sobre as Contas do Governo da República Exercício de p )

14 JURISPRUDÊNCIA enquanto o Ministério do Esporte e Turismo, Ministério da Cultura, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e Fundo Nacional de Saúde somente eliminariam totalmente esses estoques em 24 anos, 21 anos, 6 anos e 2 anos, respectivamente, mantida constante a razão de análise de prestação de contas. (Acórdão nº 788/2006 Plenário. AC /06-P. Processo: / Natureza: Representação) (...) Merece destaque a questão trazida por técnicos do Ministério do Esporte, destacando que tem-se alterado a legislação frente às dificuldades encontradas na implementação do sistema, e não o contrário ( ) (Acórdão 1141/2009 Plenário - TC / (com 3 anexos) Apenso: TC / (com 2 volumes). Natureza: Relatório de Monitoramento)

15 Legislação/Doutrina/Jurisprudência Ausência de regulamentação do convênio em nível legal Sucessivas alterações nas normas regulamentadoras Multiplicidade de objetos do convênios Dissenso doutrinário sobre a natureza do instrumento e normas incidentes Planejamento público insatisfatório para celebração SICONV como forma de controle Insegurança Jurídica / Lógica Procedimental

16 FERRAMENTAS DE ESCUTA E ESTUDOS DE CASO 4 eixos: Relação Público-Privada Planejamento e SICONV Operacionalização do SICONV Instrumento Gerencial e Avaliação de Resultados Oficinas com Gestores de OSC Entrevistas com Servidores e Gestores Públicos Estudos de Caso

17 OFICINAS COM GESTORES DE ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

18 OFICINAS COM GESTORES DE ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

19 OFICINAS COM GESTORES DE ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL Programação (4 horas) Apresentação e Planejamento (40 minutos) - Apresentação do projeto pela equipe e abertura por membro do Comitê Científico - Rubens Naves, César Britto e Joelson Dias. Debates e Aprofundamento dos Temas em Grupos de Trabalho (1 hora e 30 minutos) Trabalho em Grupos para elaboração de sugestões e propostas sobre os temas objeto das discussões do grupo; Priorização das Propostas e Encaminhamentos (1 hora e 50 minutos) Apresentação pelos grupos das propostas e diálogo entre os participantes.

20 Entrevistas com Gestores Públicos Órgãos que desempenham papel estratégico na definição do sistema de convênios e repasses Chefia de Gabinete da Secretaria Geral da Presidência da República (*) Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil da Presidência da República (*) Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República (*) Diretor do Departamento de Participação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República (*) Secretaria de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas e Ouvidoria e Controladoria-Geral da União (*) Advocacia-Geral da União (*) Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça (*) Coordenadoria da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento e membros da Comissão Gestora do SICONV (*) Coordenação-Geral de Análise e Informações das Transferências Financeiras Intergovernamentais do Ministério da Fazenda (*) Procurador de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Municípios (*) integrantes do Grupo de Trabalho do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil

21 Entrevistas com Gestores Públicos Órgãos que realizam repasses no âmbito da execução de política de assistência social, saúde e educação Consultoria Jurídica do Ministério da Saúde Órgãos que realização de parcerias de natureza desvinculada à política de assistência social, saúde e educação Coordenadoria do Setor de Convênios do MDA Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário Assessoria do Núcleo de Convênios Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Coordenadoria do Departamento de Fomento da Secretaria de Infraestrutura e Fomento da Pesca e Aqüicultura do Ministério da Pesca Chefia de Gabinete da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura

22 ENTREVISTAS COM GESTORES PÚBLICOS

23 ENTREVISTAS COM GESTORES PÚBLICOS

24 ENTREVISTAS COM GESTORES PÚBLICOS

25 ENTREVISTAS COM GESTORES PÚBLICOS

26 ENTREVISTAS COM GESTORES PÚBLICOS

27 ESTUDOS DE CASO CASO 1 CASO 2 CASO 3 Tipo de Instrumento Termo de Parceria Convênio Convênio Objeto promoção da educação por meio da realização de atividades de educação e formação cidadã em diversas localidades do território nacional promoção dos direitos das mulheres, com o desenvolvimento de atividades de formação de mulheres rurais em diversas regiões do território nacional promoção do Brasil no exterior como destino daquele segmento turístico específico Concedente Secretaria de Direitos Humanos Ministério do Desenvolvimento Agrário Embratur Situação encerrado em andamento encerrado Início da Vigência dezembro de 2009 dezembro de 2008 setembro de 2010 Fim da Vigência dezembro de 2011 abril de 2012 (houve aditivos de prazo) dezembro de 2010

28 ESTUDOS DE CASO Estudos de Caso Custo SICONV e Controle CASO 1 CASO 2 CASO 3 Valor Total R$ 11 milhões R$ 9,5 milhões, R$ 202 mil aproximadamente Valor Liberado R$ 11 milhões R$ 7,0 milhões, R$ 202 mil aproximadamente Contrapartida 10% do valor, em bens e serviços 10% do valor, em bens e serviços 10 % do valor, em recursos financeiros Custo SICONV Estimada em 2 % do Estimada em 5 % do contratação de duas custo total do convênio custo total do convênio pessoas de nível superior - pós graduação, para Origem do recurso para a despesa com SICONV alimentar o sistema Inserido no Orçamento por meio de Termo Aditivo, exceção feita ao tempo de dirigentes e coordenadores. Custo de equipe absorvido pela previsão de despesas administrativas no Orçamento, exceção feita ao tempo de dirigentes e coordenadores. Organização assumiu todo o custo, de equipe, estrutura e tempo de dirigentes e coordenadores, além da contrapartida financeira.

29 CONCLUSÕES - Constatações e Recomendações a partir dos 4 eixos propostos - Tabela com sistematização das recomendações de alterações ao SICONV - Respostas às questões que o grupo de propôs analisar

30 - Risco de vulnerabilização das organizações da sociedade civil e de afastamento do Estado X Necessidade de assegurar a participação das organizações da sociedade civil nas políticas públicas - Multiplicidade dos objetos dos convênios Relação Público-Privada - Os modelos de parceria da Lei das OSCIPs (Lei 9790/99, Termo de Parceria) e da Lei das Organizações Sociais (Lei 9.637/98) contemplam boa parte das sugestões de alterações propostas de modernização dos convênios - Entre elas destacam-se: (i) Plano de Trabalho deve prever despesas com pessoal e pagamento de empregados; (ii) Comissão de Avaliação para monitoramento dos resultados; (iii) submissão da OSC aos princípios gerais da Administração Pública, com autonomia gerencial privada - Ex: Regulamento próprio de compras e contratações (relações legítimas de confiança, possibilidade de escolha de fornecedores locais, sustentáveis, com engajamento comunitário, entre outros) - Insegurança jurídica é um forte entrave tanto para os administradores públicos quanto dos gestores das OSC - coíbe a implantação de bons instrumentos já existentes

31 Relação Público-Privada - Insegurança jurídica gera risco econômico, jurídico e político nas relações de repasse de verbas entre OSC e Administração Pública - Necessidade de harmonização de conceitos e formação dos operadores públicos e privados - é possível diminuir a insegurança jurídica para os convênios, Termos de Parceria, Contratos de Gestão e Contratos de Repasse da União, com a edição de Decretos e Portarias - Recomenda-se que lei específica regulamente de forma mais clara e perene os convênios com entidades sem fins lucrativos (regras gerais em nível nacional, regras específicas para a União) - Custo da burocracia e excesso de formalismos afasta dois perfis de entidades que chegam onde o Estado muitas vezes não chega (regiões afastadas ou áreas modernas, eficientes)

32 Relação Público-Privada - Independentemente do instrumento, este estudo traz elementos a serem considerados no ato normativo que se proponha tratar do SICONV ou das relações de parceria em geral, dentre os quais destaca-se a expressa autorização normativa de que o pagamento de salário e verbas, inclusive rescisórias, dos trabalhadores atuantes nos Projetos possam ser incluídas nos respectivos orçamentos, limitadas ao período e valor relativos ao período de vigência do Convênio. - A legislação dos convênios é utilizada por analogia pelas áreas técnica e de prestação de contas na avaliação financeira de projetos executados com base nas Leis Federais de Incentivo voltadas às áreas de interesse público - Lei Rouanet, Lei do Audiovisual, Lei de Incentivo ao Esporte, Fundo da Criança e do Adolescente, Lei de Inovação Tecnológica. Desta forma, observa-se nestas instâncias a reprodução dos mesmos formalismos, equívocos de interpretação e gargalos gerados pela insegurança jurídica, que foram objeto deste estudo.

33 Planejamento e Operacionalização do SICONV - Necessidade de melhorar planejamento das políticas públicas voltadas às relações de cooperação com as OSC, aperfeiçoando a identificação do tipo de objeto da relação de cooperação - Recomenda-se a participação efetiva das OSC e ampliação do diálogo na regulamentação da matéria, com a incorporação ao Comitê Gestor do SICONV de representantes das OSC usuários do sistema - A iniciativa do Sistema é bem vinda mas este não está pronto. A estruturação e funcionamento deixam a desejar. - A insegurança jurídica dificulta a parametrização - a discussão sobre o software descortina as limitações de estrutura, planejamento e controle do próprio processo de conveniamento

34 Propostas de Aperfeiçoamento do SICONV * 1. Criar uma interface própria para OSC - principalmente em razão das regras próprias de compra e da linguagem 2. Customizar capacitações e manuais específicos para as OSC 3. Possibilitar o trabalho off-line, como Plataforma Lattes e Imposto de Renda 4. Gerar relatórios (outputs) a partir dos dados alimentados 5. Integrar base de dados da Receita Federal, RAIS, CAGED, CGU, MJ, MPOG, INSS, para simplificar o preenchimento do sistema - CNDs, CNEs, etc 6. Realizar revisão geral do SICONV e das portarias que o regulamentam, para respeitar a autonomia das entidades privadas e harmonizar entendimentos sobres os principais temas controversos 7. Distinguir a política de parcerias da política de fomento ao associativismo 8. Instituir prazo para a Administração Pública analisar as prestações de contas * Resumidas na planilha com propostas passo a passo

35 Instrumento Gerencial e Avaliação de Resultados - Aumento do controle burocrático formal dos convênios com o SICONV - Necessidade de reforçar a capacitação das entidades e dos gestores públicos - Prestação de contas deve ser orientada pelos resultados alcançados e respeito aos princípios e normas gerais da Administração Pública - Solicitação de restituição aos cofres públicos dos recursos repassados deve respeitar a boa administração e não pode gerar enriquecimento sem causa da Administração - SICONV foi responsável pelo aumento do custo na gestão administrativa dos projetos, não tendo sido possível, todavia, mensurá-lo. Fala-se em 2% do valor do Convênio. - Aumento de despesas e custos com SICONV decorre principalmente da contratação funcionários, cursos, capacitações e consultores especializados - Incompatibilidade da prestação de contas do convênio e a contabilidade da organização - pouca utilidade do sistema para além da mera prestação de contas burocrática

36 Síntese das Respostas às Questões Propostas 1. Regulamentação atual inadequada 2. Recomenda-se a criação de normas específicas para tratar das relações de cooperação entre administração de OSCs 3. Recomenda-se promulgação de normativo, preferencialmente Lei, que trate do tema e que estabeleça minimamente: - inaplicabilidade da lei de licitações às relações de cooperação - autorização para remuneração de empregados e/ou dirigentes constantes da folha das OSCs com recursos advindos de convênios - prazos para análise das contas e guarda de documentos - autorização de pagamento de diárias, rateio e reembolso de despesas necessários para a efetivação do objeto dos convênios - não incidência de taxas ou tarifas bancárias - criação de interface própria para as OSCs

37 Síntese das Respostas às Questões Propostas 4. Modelo de controle para as relações de cooperação é formalista e se dá apenas a posteriori. Recomenda-se buscar a implementação de controles processuais e de resultado 5. Lei das OSCIPs e das OSs podem influenciar positivamente a regulamentação do sistema de convênios entre a Administração e as OSCs 6. Bancos de Indicadores por políticas públicas que respeitem inclusive particularidades regionais e sociais para monitoramento e avaliação 7. Classificação dos instrumentos de convênio em categorias, para incidência de regulamentação com obrigações e características próprias, razoáveis e proporcionais aos seus objetos

38 Identificação de 3 tipos de relações objeto dos convênios e das parcerias em geral, a serem objeto de tratamento normativo próprio: I - caracterizada essencialmente por se tratar de uma parceria em programa federal, para fins de implementação de política pública. Este tipo de convênio envolve a prestação de serviços de responsabilidade do Estado e cuja classificação, método e custo são previamente conhecidos e padronizados pelos órgãos públicos responsáveis pela política pública normalmente serviços de natureza continuada Propomos prestação de contas baseada no atingimento das metas da execução, paga pelo valor de custo previamente estabelecido - não comprovação fiscal de cada uma das despesas

39 II tem como principal característica ter por objeto a participação das entidades da sociedade civil no processo de formulação e desenvolvimento de política pública. Ocorre, muitas vezes, em caráter experimental, para fins inovação e aquisição conjunta de conhecimento entre Estado e Sociedade, em área em que não há classificação, método ou custo previamente estabelecido normalmente projetos de natureza inédita ou não continuada. Se estruturadas, tendem a migrar para o item anterior. Neste caso, propomos que as prestações de contas prevejam a necessidade de comprovar os gastos incorridos de acordo com o orçamento estabelecido - Focado na aquisição conjunta de conhecimento sobre o processo de formulação dos serviços e respectivos custos.

40 III caracterizada pelo apoio ou fomento à manutenção de entidades e organizações comunitárias de interesse público, normalmente constituídas na forma de associação e que atuam em atendimento ao objetivo constitucional de redução das desigualdades. Foco é no apoio às atividades da entidade, relacionadas ao seu objeto social e importância da ação desenvolvida na área social e região de atuação. Neste caso, considerando que não se trata de um projeto específico, propomos que devem envolver verbas de menor valor, cujas prestações de contas seriam baseadas nas demonstrações contábeis e relatórios de atividades indicando a origem e a aplicação dos recursos de acordo com o Estatuto Social, ou plano de trabalho referencial.

41 EQUIPE Coordenadores Prof. Dr. Luciano Prates Junqueira Prof. Dr. Marcelo Figueiredo Pesquisadores Paula Raccanello Storto Márcia Golfieri Stella C. Reicher Konstantin Gerber José Alberto Tozzi Áureo Gaspar Relatório integral e anexos será disponibilizado no site do Ministério da Justiça pra download

42 EQUIPE Apresentações da Pesquisa - Atividade Programada Especialização COGEAE - 05 de maio - Reunião do GT do MROSC - 22 e 23 de maio - ENAPEGS (selecionada para Relato de Prática) - 24 de maio - Seminário IPEA em Brasília - Agenda futura: - Agenda de apresentações após o lançamento da publicação - Sugestões? Relatório integral e anexos será disponibilizado no site do Ministério da Justiça pra download

43 Obrigada! São Paulo, 20 de junho de 2012

NEATS Núcleo de Estudos Avançados em Terceiro Setor da PUC-SP

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