Análise do Sistema de Indicador do Turismo da Macaronésia e sua Aplicabilidade nas Áreas Litorâneas do Nordeste Brasileiro

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1 Análise do Sistema de Indicador do Turismo da Macaronésia e sua Aplicabilidade nas Áreas Litorâneas do Nordeste Brasileiro Cícero de Souza Lacerda Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Mestre em Recursos Naturais Jaqueline Guimarães Santos Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Mestranda em Administração Ângela Maria Cavancanti Ramalho Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Doutora em Recursos Naturais Resumo A atividade turística utiliza os recursos naturais e históricos culturais para formação de seu produto, durante muitos anos não existia uma preocupação com a capacidade de carga dos ecossistemas. Nesse sentido o turismo não foi contemplado nas discussões da elaboração do termo sustentabilidade e do conceito desenvolvimento sustentável. Só a partir da Rio 92 que surge as primeiras pesquisas envolvendo indicadores de sustentabilidade para o turismo. Porém, pouco se tem avançado na obtenção de modelos consistentes que possa mensurar a sustentabilidade da atividade. Nessa perspectiva o objetivo dessa pesquisa foi analisar o Sistema de Indicadores de Turismo da Macaronésia aplicado nas Áreas Litorâneas do Brasil particularmente no Nordeste. Em termos metodológicos foi utilizado o método de pesquisa bibliográfica documental através de artigos publicados em revistas cientificas, livros, dissertação, teses de doutorado e sites que apresentam as características das praias do Nordeste. Através das leituras buscou-se analisar as características do Sistema de Indicador do Turismo da Macaronésia e as características das praias do Nordeste visando à possibilidade de aplicação. Os resultados apontam que às Áreas Litorâneas do Nordeste Brasileiro é semelhante as áreas das ilhas de Açores, da Madeira e Canárias, e as fontes de informações para os indicadores de sustentabilidade também são semelhantes, sendo portanto, viável a sua aplicação. 1. Introdução O termo sustentabilidade aparece nos anos 70 a partir da preocupação da sociedade com o modelo de desenvolvimento adotado de forma inapropriada para manutenção do meio ambiente. Nessa época se utilizava os recursos naturais sem se preocupar com a capacidade de carga dos ecossistemas. Isso causou sérios danos à natureza. Nesse sentido surge a preocupação em estabelecer limites aos métodos de produção surgindo assim nos anos 80 o conceito de desenvolvimento sustentável a partir do Relatório de Brundtland. Esse documento define desenvolvimento sustentável como um desenvolvimento que satisfaz às necessidades atuais sem comprometer a capacidade de usufruto das gerações futuras, ou seja, a de satisfazer as suas próprias necessidades, conforme aborda o Nosso Futuro Comum (1991).

2 O desenvolvimento desse conceito levou a que se considerasse a sustentabilidade como um meio para alcançar o desenvolvimento humano duradouro, planejado em longo prazo. O caminho para esse desenvolvimento é a obtenção de maiores níveis de sustentabilidade nos planos social, ambiental e econômico. Para tanto o conceito de desenvolvimento sustentável deve ser incorporado por todas as instituições e atividades humanas. Dentre as várias atividades humanas surge o Turismo como uma atividade complexa que envolve um conjunto de serviços como: planejamento, viagem, recepção, hospedagem, alimentos e bebidas, eventos, recreação, compras e também o consumo de recursos como: água, energia, alimentos e espaço no solo, entre outros, que causam impactos negativos ao ambiente quando não planejado. Na elaboração desse Relatório (O Nosso Futuro Comum) a atividade turística não foi contemplada. Os debates sobre os problemas ambientais causados pela atividade turística começaram a se intensificar a partir dos anos 90, quando começaram a surgir os impactos originários da implantação das infraestruturas para atividades as turísticas como também a geração de resíduo e degradação dos mananciais. Nesse sentido a partir dos anos 90 foi elaborada uma bateria de indicadores com o objetivo de mensurar a sustentabilidade de várias atividades econômica, mas quase não se encontram indicadores relacionados ao Turismo. Após a Conferencia Rio 92 é que o debate sobre a sustentabilidade no desenvolvimento do turismo começoua tomar interesse pela sociedade acadêmica e os órgão governamentais, e inicia a reorientação no planejamento e gestão do turismo. A partir deste período vários pesquisadores começaram a trabalhar no desenvolvimento de indicadores de sustentabilidade para o turismo com o objetivo de oferecer aos destinos ou regiões exploradas, um conjunto de informações tangíveis, visando o diagnóstico da situação presente e contribuir para o planejamento e gerenciamento futuro desse empreendimento. Nessa perspectiva foram feitas varias adaptações de indicadores para a atividade turística como Ecological Footprint, o Dashboard of Sustainability, Barometer of Sustainability e o Pressure - Estate Response, pois, esses modelos são considerados os principais indicadores de sustentabilidade internacional por apresentar características semelhantes segundo Van Bellen (2006). Também foram elaborados vários sistemas de indicadores com base nas características de cada região dentre eles o Sistema de Indicador de Sustentabilidade do Turismo da Macaronésia proposto por Elavai (2006), para as ilhas da Madeira, de Açores e Canárias, localizadas no Oceano Atlântico. Este sistema teve como objetivo desenvolver um Sistema de Indicadores Estatísticos do Turismo, através do qual se possa medir e acompanhar a evolução da sustentabilidade do turismo em cada uma das três regiões. Nesse sentido a Região do Nordeste brasileiro é cortada por belas praias que desenvolve o turismo sol e mar e é cobiçada a nível internacional, tendo uma grande demanda durante quase todo ano e poucas pesquisas que envolvem a mensuração do desenvolvimento sustentável tem sido realizada. Neste contexto de acordo com os indicadores, critérios de seleção e analise, e as

3 características da região, serão possíveis aplicar o Sistema de Indicadores de Sustentabilidade do Turismo da Macaronésia nas praias do Nordeste? Na perspectiva de responder essa problemática o objetivo desse estudo é analisar a possibilidade de aplicação do Sistema de Indicadores de Sustentabilidade do Turismo da Macaronésia nas praias do Nordeste levando em consideração seus indicadores, critérios técnicos e as características da região. Para o desenvolvimento desse trabalho foi utilizado o método de pesquisa bibliográfica documental através de artigos publicados em revistas cientificas, livros, dissertação, teses de doutorado e sites que apresentam as características das praias do Nordeste. Através das leituras buscou-se analisar as características do Sistema de Indicador do Turismo da Macaronésia e as características das praias do Nordeste visando à possibilidade de aplicação. Nesse sentido o trabalho encontra-se estruturado em uma introdução, que trás uma abordagem sobre da temática sustentabilidade, turística e a importância dos indicadores de sustentabilidade para atividade turística. Na fundamentação teórica aborda as características da área litorânea do Nordeste, os conceitos de turismo sustentável e os indicadores de sustentabilidade que são utilizados para atividade turística. Em seguida as considerações finais trás uma analise do Sistema de Indicador de Sustentabilidade do Turismo da Macaronésia e sua possibilidade de aplicação nas áreas litorâneas do Nordeste brasileiro. 2. Referencial Teórico O Nordeste brasileiro é formado por belas praias, onde o sol brilha o ano inteiro, belezas impares com canyons, falésias, maceióse ilhas, inclusive o arquipélago de Fernando de Noronha conhecido a nível internacional. Segundo Ribeiro (2010), o Nordeste brasileiro é formado por mais de 4000 km de praias urbanas, desertas, coqueiros a perder de vista. E um mar cristalino que compõe cenários paradisíacos na rota entre os Estados. A maioria das praias é habitada e oferece toda infraestrutura turística como: hotéis, bares, restaurantes e até mesmo esportes aquáticos, vôlei e futebol de areia entre outros. Nessas áreas também moram varias famílias que em sua maioria tira o sustento da pesca e da venda de produtos artesanais aos turistas. Nesse sentido o turismo tem uma forte participação na economia das áreas litorâneas do Nordeste. Como afirma Santos (2009), dentre o potencial econômico do município do Conde/PB o turismo é a força mais expressa em razão da faixa litorânea. Para tanto se utiliza dos recursos naturais e históricos culturais para formação do produto turístico e implementação das infraestruturas, por isso se faz necessário um monitoramento do desenvolvimento da atividade turística quanto à utilização das potencialidades locais e distribuição equitativa de seus benefícios.

4 2.1 Turismo Sustentável O turismo sustentável orienta a utilização dos recursos naturais e a respeitar os limites de capacidade de carga dos ecossistemas. Segundo a OMT (2003), o Turismo Sustentável leva à gestão dos recursos de modo que as necessidades econômicas, sociais e estéticas sejam preenchidas, mantendo a integridade cultural e ambiental para que geração futura possa usufruir as mesmas condições. O conceito do turismo sustentável tem uma forte relação com desenvolvimento sustentável. A luz de Weaver (2006), O turismo sustentável pode ser visto basicamente como a aplicação do desenvolvimento sustentável ao turismo, ou seja, como o desenvolvimento turístico que dá resposta às necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de poderem satisfazer as suas. Para tanto o princípios do turismo sustentável busca a utilização correta dos recursos naturais e ajuda a preservar e conservar a biodiversidade e os valores socioculturais. Segundo Simão (2008), o turismo sustentável tem como princípios respeitar a autenticidade sociocultural das comunidades anfitriãs, conservar os atrativos culturais arquitetônicos e seus valores tradicionais, e ainda contribui para o entendimento e as tolerâncias interculturais. Como também assegurar as atividades econômicas viáveis em longo prazo e os benefícios socioeconômicos sejam distribuídos por todos que estejam inseridos no contexto contribuindo assim para a redução da pobreza. Para tanto o desenvolvimento sustentável do turismo exige a participação informada de todos os atores sociais, lideranças políticas para que possa alcançar uma colaboração de todos e estabelecer um consenso. O turismo sustentável é importante ser trabalhado em consenso com a comunidade na perspectiva em longo prazo. Segundo Niefer (2002), existe o consenso de o turismo sustentável significa, ser ambientalmente aceitável em longo prazo, financeiramente viável, e justo para as comunidades locais. Portanto o turismo deve se tornar parte do ambiente natural, cultural e humano respeitando o equilíbrio dos destinos turísticos. Nessa perspectiva o turismo sustentável contribui para gestão das potencialidades locais. O turismo sustentável contribui para a gestão do ambiente, dos recursos e das comunidades receptoras atendendo as suas necessidades, mantendo sua integridade cultural e preservando o meio ambiente. As atividades usufruem da natureza e delas dependem para se reproduzir. Como as outras atividades econômicas o turismo deve agir de maneira respeitável (QUEIROZ, 2000). Nesse sentido para melhor assegurar ações pragmáticas a respeito da sustentabilidade turística se faz necessário incorporar princípios éticos e sustentáveis de planejamento, que implica reconhecer os problemas sociais, a diversidade cultura, a dinâmica ambiental, as peculiaridades locais e especificidades dos destinos. O propósito dessa dinâmica é buscar um equilíbrio entre as dimensões sociais, culturais, ambientais e econômicas.

5 O equilíbrio entre as dimensões quanto à utilização e a distribuição dos recursos na perspectiva da sustentabilidade também orienta a formação do produto turístico de forma sustentável, já que esse produto é gerido e fornecido por diferentes atores. Para Buhalis (2000), a formação do produto turístico dar-se a partir das características históricas culturais e ambientais próprias do local de destino e todo um conjunto de infra estruturas, básicas e de apoio, que permitam ao visitante a permanecer no local. Saber se o turismo é ou não uma atividade sustentável no sentido em que contribui para o desenvolvimento sustentável e não se o negócio do turismo é viável é uma questão que tem que ser analisada considerando a atividade como um todo. Para tanto é necessário adotar mecanismos que possam avaliar a atividade de forma mais complexa buscando visualizar não só a viabilidade econômica, mas também analisar os impactos causados pela implantação das infraestruturas como também os impactos causados pelo funcionamento. As infraestruturas básicas são caracterizadas pelo conjunto de obras como estradas, pavimento, saneamento entre outras. A infraestrutura de apoio também precisa ser ampliada, pois precisa de serviços de saúde 24 horas, segurança, bancos entre outros. Também há necessidade de implantar e ampliar a infraestrutura turística formada por hotéis, bares, restaurantes e áreas para eventos. A implantação e ampliação de todos esses conjuntos de infraestruturas causam impactos negativos e demanda grande gasto de recursos naturais como: energia, água, poluição do ar, aumento dos resíduos sólidos, maior ocupação do solo, maior consumo de alimentos entre outros. Para tanto se faz necessário o controle da atividade turística por ser complexa e depender tanto dos recursos naturais. Para Zucarato (2006), gerenciar os efeitos do turismo sobre os destinos, comunidades e mais especificamente sobre o futuro e ecossistemas, regiões e nações passou a ser de fundamental importância. Por isso é importante a elaboração de indicadores de sustentabilidade que contemple todas as dimensões que sofrem impactos com a atividade turística, na perspectiva de poder acompanhar os efeitos gerados por esta atividade e subsidiar o planejamento e a gestão visando o desenvolvimento local sustentável. 2.2 Indicadores de Sustentabilidade para o Turismo Os indicadores de sustentabilidade sugiram a partir dos anos 90 com o objetivo de mensurar as ações do desenvolvimento sustentável. Após a Rio 92 surge as primeiras iniciativas de elaboração dos indicadores de sustentabilidade para atividade turística como ferramenta de mensuração dos efeitos negativos. Segundo Hanai (2009), através do uso de indicadores é possível monitorar de forma continua as transformações do turismo como também informar as situações do processo do desenvolvimento e verificar os objetivos da sustentabilidade se estão sendo atingidos. Portanto os indicadores além de mensurar também buscam orientar o desenvolvimento do turismo com vista à sustentabilidade.

6 Os indicadores de sustentabilidade do turismo são instrumentos importantes para elaboração do planejamento e gestão. Segundo Hanai somente são possíveis a adoção de atitudes e o direcionamento de ações se existirem indicadores claros e conveniente que possam efetivamente mostrar os caminhos e a evolução rumo ao desenvolvimento sustentável. Portanto, faz-se necessária à definição, elaboração e aplicação de indicadores que possam respaldar o aprimoramento da gestão local a fim de se alcançar a sustentabilidade. Na elaboração e seleção dos indicadores de sustentabilidade deve levar em consideração as características de cada local. A luz de Zucarato (2006), a complexidade da informação resultante dos indicadores irá variar de intensidade de acordo com as características de cada destino e a necessidades de cada público alvo. Nesse sentido os indicadores devem ser selecionados com a participação local buscando levar em consideração também seus aspectos ambientais, culturais, econômicos e sociais. Trata-se da necessidade de elaborar indicadores de sustentabilidade para o turismo que esteja ligado a todas as dimensões Elavai et. al (2005), mensurar o desempenho do turismo antes se centrava na dimensão econômica e financeira. No entanto, as infraestruturas e serviços do turismo, bem como as atividades levadas a cabo pelos turistas, resultam num leque muito mais abrangente de impactos, desde ambientais a socioculturais. Os impactos causados pela atividade turística são amplos, por conta da dimensão das relações que essa atividade faz com varias outras atividades econômicas. Segundo Mowforth, (1998). Tradicionalmente, o turismo contém desenvolvimento econômico, social ou sociocultural e ambiental. Para tanto é necessário ter uma visão holística da atividade turística como também das suas múltiplas relações com outras atividades e dimensões para melhor selecionar os indicadores de sustentabilidade. Afirma Manning (1999) o uso de indicadores faz parte de uma abordagem holística de planejamento e gestão de destinos turísticos na perspectiva da integração entre a comunidade, recursos e setores envolvidos com a atividade. Nesse sentido os indicadores além de monitorar o desenvolvimento sustentável do turismo, também promove uma integração dos recursos naturais com sociedade local. Os modelos de indicadores utilizados para atividade turística surgiram a partir da adaptação de modelos já existentes como: Ecological Footprint, o Dashboard of Sustainability, Barometer of Sustainability e o Pressure -Estate Response por apresentar características semelhantes. Em seguida começa a surgir os modelos de indicadores direcionados a atividade turística como o Sistema de Indicador do Turismo da Macaronésia proposto por Elavai et al (2006). O Sistema de Indicadores de Sustentabilidade do Turismo da Macaronésia foi o resultado de um projeto conjunto entre os Institutos de Estatística dos Açores, e as Ilhas Madeira e Canárias, Região Portuguesa, aprovado no âmbito da Iniciativa Comunitária. Segundo o Programa De Iniciativa Comunitária (2006), a situação geográfica e socioeconômica das três regiões, Açores, Madeira e Canárias, regiões periféricas da União Europeia situadas no Atlântico, caracterizadas pela

7 formação de ilhas, clima e relevo diversos, dependência econômica da atividade turística, vendas de produtos artesanais e uma série de intercâmbios comerciais com os Estados-membros a que pertencem. Sua costa litorânea é formada por praias belas habitadas e praias selvagens. Nesse sentido o objetivo do Sistema de Sistema de Indicadores do Turismo da Macaronésia é desenvolver e manter um Sistema de Indicadores Estatísticos do Turismo, através do qual se possa medir e acompanhar a evolução da sustentabilidade do turismo em cada uma das três regiões envolvidas no projeto. Neste sistema de indicador de sustentabilidade foram selecionados 33 indicadores abordando as dimensões: econômica, atividade turística propriamente dita, sociedade e cultura, meio ambiente e institucional. Este trabalho teve um avanço em abordar todas as dimensões como também em ter selecionado um quantitativo razoável de indicadores, também descreve os indicadores, mostra os critérios de seleção e analise, sua forma de aplicação pela contextualização do trabalho é fácil de ser reaplicado em outra localidade. Os indicadores foram selecionados a partir de aporte teórico onde foram compiladas todas as informações sobre vários modelos de indicadores de sustentabilidade voltadas a atividade turística em seguida elaborou uma lista com 500 indicadores, a partir de reuniões com atores sociais e consultas a comunidade, essa lista foi reduzida para 33 indicadores, conforme pode ser verificado no Quadro 1 abaixo. Temas Subtemas Indicadores Economia Emprego Emprego no sector turístico; Grau de Qualificação. Rentabilidade Peso do Turismo na Economia. Investimento Investimento Público e Privado em Turismo. Atividade Turística, propriamente dita Preço Evolução dos Preços Turísticos. Oferta Densidade; Qualidade; Turismo em Espaço Rural. Procura Estada média; Afluência; Segmentação; Mercados; Emissores; Gasto Turístico; Perfil do turista; Distribuição; territorial, Sazonalidade. Meio Ambiente Qualidade/satisfação Estabelecimentos com certificação de qualidade; Grau de satisfação dos turistas; Fidelidade dos turistas. Paisagismo Espaços naturais protegidos; Grau de naturalidade do meio. Gestão ambiental Qualidade das águas de banho marítimas; Consumo de água atribuível aos turistas; Consumo de eletricidade atribuível aos turistas; Produção de resíduos sólidos atribuível aos turistas; Índice de motorização atribuível ao turismo; Superfície de costa urbanizada. Sociedade e Cultura Democracia Pressão dos turistas sobre a população; Visitantes a lugares de interesse turístico. Indicadores da Comunidade Local Rácio de utilização das infraestruturas hoteleiras pelos residentes; Opinião dos residentes sobre o futuro do turismo na Região; Nível de satisfação da população local.

8 Institucional Planos e Programas com incidência em Turismo e Sustentabilidade. Quadro 1: Sistema de Sistema de Indicadores do Turismo da Macaronésia Fonte: Elavai et. al. (2006) Após elaboração da lista dos indicadores foram estabelecidos os critérios para análises, que levaram em consideração quais os indicadores que já existia informações internamente e os que eram possível recolher dados de forma compatível. Nos casos que não existia informações também foi realizado trabalho de campo. Para tanto foram utilizados os dados estatísticos existentes, dados obtidos por meios administrativos e dados primários através de pesquisa de campo. Os indicadores após selecionados também foram descritos, onde facilita a interpretação de seu objetivos inclusive a possibilidade de aplicação em outras regiões. Nesse sentido os indicadores da dimensão econômica busca mensurar o impacto do turismo na economia, estabelecendo uma ligação entre as políticas no âmbito do turismo e o desenvolvimento econômico sustentável. Os indicadores da dimensão atividade turística busca contribuir com a gestão do turismo para que seus efeitos sejam benéficos, sem acarretar consequências prejudiciais a nível social e ambiental. O conjunto de indicadores da dimensão ambiental busca corroborar com a analise da atividade turística e sua relação com o meio ambiente. Esses indicadores também permitem mensurar os aspectos relacionados com os impactos causados pela atividade turística no meio ambiente como também visão orientar as políticas publica relacionado ao turismo e o desenvolvimento sustentável. A dimensão sociocultural contribuir para analisar os efeitos negativos ocasionados pela atividade turística no meio sócio cultural de uma região como também servirão de apoio para as comunidades, gestores e o setor do turismo nas tomadas de decisões que irão minimizar problemas futuros. Os indicadores relacionados à sustentabilidade institucional do turismo contribuir com avaliação da atuação institucional quanto a fiscalização e promoção de políticas publicas com vista a sustentabilidade turística. Nesse sentido o Sistema de Indicador de Sustentabilidade do Turismo da Macaronésia contribui para o acompanhamento do desenvolvimento do turismo no sentido de mensurar seus impactos e orienta o planejamento e a gestão com vista o desenvolvimento local sustentável. 3. Considerações Finais Considera-se que o Sistema de Indicador do turismo da Macaronésia é de fácil aplicabilidade em outras regiões por apresentar seus indicadores de forma de fácil interpretação listados e bem definidos. Ainda apresenta os critérios de seleção e análise dos indicadores, como também descreve as dimensões e seus objetivos. Analisando as características da Região Nordeste e a Região das Ilhas Açores, Madeira e Canárias existem semelhanças quanto aos aspectos físicos geográficos e atividade econômica. Portanto ambas as regiões são formadas áreas litorâneas de climas diversificados, ou seja, quente e úmido, apresentando belas praias habitáveis e selvagens,

9 onde suas atividades econômicas também dependem da atividade turística e venda de artesanatos. Portanto o Sistema de Indicador do Turismo da Macaronésia é possível ser aplicado nas áreas Litorâneas do Nordeste pelas Regiões terem características semelhantes, como também analisando os indicadores não é difícil encontrar informações que possa ser mensurável, pois alguns existem dados estatísticos disponíveis nos órgãos de turismo dos Estados, Municípios e os outros indicadores é possível coletar informações através de pesquisa de campo. Contudo o Sistema de Indicador do Turismo da Macaronésia pode contribuir com a atividade turística desenvolvida nas áreas litorâneas do Nordeste com a mensuração dos impactos e a orientação das políticas públicas, planejamento, e gestão com vista ao desenvolvimento local sustentável. REFERÊNCIAS BUHALIS, D. Marketing the

10 QUEIROZ, O. T. M. M. Impactos das atividades Turísticas em Áreas de Reservatórios: Uma avaliação socioambiental do uso e ocupação da área da Represa do Lobo, Município de Itarapina, SP, 2000, Tese de Doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental, Escola de Engenharia de São Carlos, São Paulo, RIBEIRO. G. ESPECIAL PARA O ESTADO: disponível em: Acessado em Maio SANTOS, R. Município de Conde concentra as mais belas e famosas praias da região. Disponível em: acesso em: Maio SIMÃO, J. M. C. F. N. O Setor Público e o Desenvolvimento turístico Sustentável. Tese de Doutorado - Universidade Aberta, VAN BELLEN, H. M. Indicador de Sustentabilidade. Uma análise comparativa. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas Weaver, D. Sustainable tourism, Elsevier, ZUCARATO, A. G.; SANSOLO,D. G. Uso De Indicadores Na Pesquisa Em Turismo. IV SeminTUR Seminário de Pesquisa em Turismo, 2006.

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