AVALIAÇÃO EMPÍRICA SOBRE A USABILIDADE DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO ESCOLAR DO COLÉGIO SETE DE SETEMBRO, BASEADA NAS HEURÍSTICAS DE NIELSEN

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AVALIAÇÃO EMPÍRICA SOBRE A USABILIDADE DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO ESCOLAR DO COLÉGIO SETE DE SETEMBRO, BASEADA NAS HEURÍSTICAS DE NIELSEN"

Transcrição

1 Organização Sete de Setembro de Cultura e Ensino Ltda. Faculdade Sete de Setembro - FASETE Curso de Bacharelado em Sistema de Informação JULIO CESAR ALCIDES GALINDO AVALIAÇÃO EMPÍRICA SOBRE A USABILIDADE DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO ESCOLAR DO COLÉGIO SETE DE SETEMBRO, BASEADA NAS HEURÍSTICAS DE NIELSEN PAULO AFONSO - BA DEZEMBRO/2013

2 II JULIO CESAR ALCIDES GALINDO AVALIAÇÃO EMPÍRICA SOBRE A USABILIDADE DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO ESCOLAR DO COLÉGIO SETE DE SETEMBRO, BASEADA NAS HEURÍSTICAS DE NIELSEN Projeto de Pesquisa apresentado à Faculdade Sete de Setembro FASETE, no Curso de Sistemas de Informação, como requisito para avaliação semestral. Sob a orientação da professora Esp. Denise Xavier Fortes. PAULO AFONSO - BA DEZEMBRO/2013

3 III Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pois sem ele nada seria possível. Aos meus pais, Maria do Socorro e Milton, e ao meu irmão Edemilton Junior, pelo apoio incondicional nesta e em outras caminhadas.

4 IV AGRADECIMENTOS A professora Denise Xavier Fortes, pela orientação, apoio, disponibilidade em todo o desenvolvimento deste trabalho e, principalmente, pela paciência. Aos professores Ricardo Porto, Igor Medeiros, Igor Costa, Jackson Pires e demais professores que fizeram parte dessa etapa da minha vida e, principalmente, por serem comprometidos com a qualidade do curso de Sistema de Informação e incentivo dos alunos. Aos meus queridos amigos, Cássio Rocha, Jonatas Danilo, João Paulo e Meickson Micael, pelo companheirismo em todos os momentos tristes e felizes que compartilhamos. A todos meus colegas de turma, pelo respeito e carinho. Levarei todos no meu coração e sentirei saudades. A todas as pessoas que de alguma forma contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho.

5 V RESUMO GALINDO, Julio Cesar Alcides. Avaliação empírica sobre a usabilidade do sistema de gerenciamento escolar do Colégio Sete de Setembro, baseada nas heurísticas de Nielsen. 76 f Monografia (Bacharelado em Sistemas de Informação) Faculdade Sete de Setembro, Paulo Afonso - BA. A usabilidade tem grande valor para a definição do nível de satisfação do usuário na utilização de sistemas no trabalho. O presente trabalho aborda a importância do desenvolvimento de interfaces de software que tenham como base as melhores práticas de usabilidade. Através dessas características, é possível garantir que a aplicação tenha um bom nível de interação com seus usuários e fazer com que, além de ser vista como um mecanismo que otimiza o trabalho, seja considera uma ferramenta de uso fácil e agradável. Como estudo de caso foi proposta uma avaliação empírica comparativa entre as versões e do sistema de gerenciamento escolar do Colégio Sete de Setembro, com base em conceitos relacionados a metodologias aplicadas na avaliação da usabilidade. A metodologia utilizada para a construção da base teórica deste trabalho foi a pesquisa e estudo bibliográfico, além da consulta de fontes na Internet relacionadas ao tema. Palavras-chaves: Interface, Interação e Usabilidade

6 VI ABSTRACT GALINDO, Julio Cesar Alcides. Empirical evaluation of the usability of the school management system Seven College September, based on heuristics Nielsen. 76 f Monograph (Bachelor of Information Systems) Faculdade Sete de Setembro, Paulo Afonso-BA. The usability is great value for defining the level of user satisfaction in the use of work systems. This paper discusses the importance of the development of software interfaces that are based on best practices for usability. Through these features, you can ensure that the application has a good level of interaction with their users and have, in addition to being seen as a mechanism that optimizes the work, is considered a tool for easy and pleasant to use. As a case study proposed a comparative empirical evaluation between and 11:52 versions of school management system Seven College September, based on concepts related to methodologies applied in assessing usability. The methodology used to construct the theoretical basis of this work was to research and bibliographical study, in addition to query Internet resources related to the topic. Key-words: Interface, Interaction and Usability

7 VII LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS IHC - Interação Humano Computador WAMMI - Web Analysis and MeasureMent Inventory SUMI - Software Usability Measurement Inventory QUIS - Questionnaire for User Interaction Satisfaction ISO - Organização Internacional de Padronização

8 VIII LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - Áreas relacionadas ao IHC FIGURA 2 - Processo de interação humano-computador FIGURA 3 - Composição da Usabilidade FIGURA 4 - Modelo de qualidade para qualidade interna e externa FIGURA 5 - Usuários participantes dos ensaios de interação FIGURA 6 - Página inicial da versão FIGURA 7- Acesso as opções de cadastro do aluno na versão FIGURA 8 - Tela de cadastro de aluno na versão FIGURA 9 - Opções da tela de cadastro de aluno na versão FIGURA 10 - Página inicial da versão FIGURA 11 - Acesso as opções de cadastro do aluno na versão FIGURA 12 - Aba de cadastro de alunos na versão FIGURA 13 - Aba central do aluno na versão

9 IX LISTA DE FIGURAS TABELA 1 - Módulo checklist do questionário Ergolist

10 X LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 - O tempo de aprendizado sobre o sistema é? GRÁFICO 2 - Explorar funções do sistema é? GRÁFICO 3 - Números de etapas por tarefa é? GRÁFICO 4 - Relembrar nomes e uso de comandos é? GRÁFICO 5 - Os termos apresentados nas telas são? GRÁFICO 6 - Instruções para comandos ou funções são? GRÁFICO 7 - Instruções para correção de erros são? GRÁFICO 8 - O sistema mantém você informado sobre o que ele está fazendo? GRÁFICO 9 - A organização dos elementos facilita a utilização do sistema? GRÁFICO 10 - A quantidade de informação apresentada nas telas é? GRÁFICO 11 - A organização das informações na tela é? GRÁFICO 12 - A sequência de telas, na execusão das tarefas, se mostra? GRÁFICO 13 - A facilidade de operar o sistema depende do nível de experiência? 57 GRÁFICO 14 - O tempo de resposta para a maioria das operações é? GRÁFICO 15 - Ocasiões onde ocorrem falhas no sistema são? GRÁFICO 16 - A capacidade de desfazer operações é?... 60

11 XI SUMÁRIO CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES INICIAIS INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA PROBLEMA DE PESQUISA HIPÓTESES OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos METODOLOGIA DE PESQUISA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO CAPÍTULO II REFERÊNCIAL TEÓRICO INTERAÇÃO HUMANO COMPUTADOR USABILIDADE QUALIDADE DE SOFTWARE AVALIAÇÃO DE USABILIDADE AVALIAÇÃO ANALÍTICA AVALIAÇÃO HEURÍSTICA ENSAIO DE INTERAÇÃO TESTE DE USABILIDADE FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO DE USABILIDADE WAMMI SUMI ERGOLIST QUIS QUESTIONÁRIO ISONORM AVALIAÇÃO DE INTERFACES PARADIGMAS DE AVALIAÇÃO TÉCNICA... 43

12 XII CAPÍTULO III ESTUDO DE CASO ETAPAS DE COMPOSIÇÃO DO ESTUDO RESULTADOS DA PESQUISA DE SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS APRENDIZAGEM DO SISTEMA TERMINOLOGIAS E INFORMAÇÕES DO SISTEMA TELAS CAPACIDADES DO SISTEMA REALIZAÇÃO DOS ENSAIOS DE INTERAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS RESULTADOS REFERENTES A TAREFA MATRÍCULA DE ALUNOS AVALIAÇÃO DA TAREFA NA VERSÃO AVALIAÇÃO DA TAREFA NA VERSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS TRABALHOS FUTUROS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS... 76

13 13 CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES INICIAIS

14 14 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1.1 INTRODUÇÃO É cada vez mais comum, no atual panorama do meio organizacional, a substituição de tradicionais processos de tratamento de informações, por meios totalmente digitais e informatizados. Isso é feito através de software de computador ou, melhor definindo, por sistemas de informação. Estas ferramentas são capazes de realizar a manipulação de dados organizacionais de forma mais rápida e eficiente e assim oferecer uma visão fiel sobre a realidade da empresa, podendo ajudar em tomadas de decisões gerencias mais eficazes. Como principais meios de acesso às informações dentro das empresas, os sistemas de informação precisam apresentar características que os tornem fáceis de serem utilizados e que auxiliem na realização das tarefas com mais facilidade e eficiência, independentemente do tipo de usuário, seja ele iniciante ou avançado. E é na parte visível ao usuário, ou seja, na interface do software que é identificada uma das principais dessas características, a usabilidade. Assim, a usabilidade se torna um importante fator para que um sistema alcance o sucesso dentro de uma organização, já que essa característica está envolvida em praticamente todas as interações do usuário com o software e influenciará no seu reconhecimento como uma ferramenta amigável e que atenda às suas necessidades. Software de sistemas de informação mal projetados em relação as suas interfaces são responsáveis por perdas de diversos tipos, como dificuldades na realização dos trabalhos para uma organização e, em casos mais extremos, danos físicos aos usuários. Mesmo assim, poucas organizações consideram esse fato quando estão escolhendo o sistema a ser utilizado pela mesma. (Laurel, 1990; Tognazzini, 1995; Shneiderman, 1997).

15 15 O trabalho proposto visa analisar a importância das regras usabilidade aplicadas no desenvolvimento da interface de sistemas de informação e assim demonstrar se a qualidade da interação propostas pelo software influencia o nível de satisfação do usuário na realização de suas atividades por meio das ferramentas. Como exemplo, será utilizado como estudo de caso o software de gerenciamento escolar utilizado pelo Colégio Sete de Setembro de Paulo Afonso BA nas versões e JUSTIFICATIVA A necessidade da elaboração do estudo sobre o tema em questão, torna-se importante através da contextualização no cenário atual de funcionamento automatizado dos processos organizacionais por meio de software. Esses programas, conhecidos mais especificamente como sistemas de informação, precisam apresentar elevada qualidade de uso (usabilidade) para poder condicionar os usuários ao comprimento de suas tarefas com uma quantidade diminuta de erros cometidos. Segundo Winckler e Pimenta (2002), a usabilidade é uma característica importante para todo software pelo fato de que através de uma interface que possua uma boa qualidade de uso é possível evitar problemas como lentidão de acesso as informações e dificuldade na realização de tarefas. Além disso, preserva o usuário evitando danos negativos sobre a sua experiência de uso com a ferramenta. Esse é um fator relevante que, de modo geral, costuma definir a qualidade geral do produto. A compreensão da relevância do tema motiva o desenvolvimento desse estudo a partir do momento que é entendido que através de uma interface bem projetada e usável, o sistema pode oferecer comodidade na aprendizagem de uso da ferramenta, facilidade de acesso a dados da empresa e contribuir ainda na aceitação do software, por parte dos usuários, como um mecanismo que simplifica o seu trabalho dentro da organização. O local que servirá como objeto de estudo será o Colégio Sete de Setembro, onde através de uma avaliação empírica comparativa entre as versões e do

16 16 sistema de gestão escolar utilizado na instituição, tentará descobrir se os usuários recebem o suporte necessário referente ao nível de usabilidade de ambas as versões ou se uma apresenta uma maior influência positiva sobre a experiência de uso em relação a outra. 1.3 PROBLEMA DE PESQUISA Através de uma avaliação empírica, baseada nas heurísticas de Nielsen, entre as versões e do sistema de gestão escolar utilizado no Colégio Sete de Setembro é possível identificar influência do nível de usabilidade das duas versões sobre a satisfação de utilização dos usuários? 1.4 HIPÓTESES A versão do sistema de gestão escolar, mesmo sendo mais antiga, apresenta uma melhor experiência de uso para os usuários. A nova versão (11.82) do sistema de gerenciamento escolar do Colégio Sete de Setembro apresenta uma melhora na experiência de uso por parte dos seus usuários. Não existe diferença no nível de usabilidade entre as versões e da aplicação de gerenciamento escolar do Colégio Sete de Setembro. 1.5 OBJETIVOS Objetivo Geral Realizar uma avaliação comparativa, com base na perspectiva do usuário, sobre o nível de usabilidade apresenta pela interface do Sistema de Gerenciamento Escolar do Colégio Sete de Setembro nas versões e através dos métodos de empíricos de análises.

17 Objetivos Específicos Comprovar a existência ou não de dificuldades apresentadas por parte dos usuários na utilização da interface do programa escolar. Demonstrar, a partir do conteúdo elaborado como base teórica, as principais características relacionadas a usabilidade que estão ausentes, como também, as que deveriam estar presentes na interface do sistema de gerenciamento escolar do Colégio Sete de Setembro. Identificar a evolução ou não do nível de usabilidade de entre as versões e do sistema de gestão escolar do Colégio Sete de Setembro. 1.6 METODOLOGIA DE PESQUISA A metodologia usada para a elaboração do trabalho proposto será o levantamento de base teórica através da pesquisa e estudo bibliográfico em monografias, artigos e livros, além da consulta de fontes na Internet relacionadas ao tema explicando os princípios que regem as melhores práticas para a construção de interfaces usáveis e eficientes para software aliadas a conceituação de termos pertinentes ao estudo como interface, interação e usabilidade. O trabalho se concebido como pesquisa exploratória, pois, de acordo com Gil (1999) é uma tipo de pesquisa que tem o fim de estabelecer um maior conhecimento sobre o problema, esclarecendo conceitos no intuito de elaborar problemas e hipóteses de forma mais precisa. Assim, será caracterizada também como estudo de caso, pois este se originará a partir da análise do software de gestão educacional utilizado pelo Colégio Sete de Setembro. Por fim serão realizados ensaios de interação e pesquisa de satisfação usuários do sistema pertencente a secretaria escolar da instituição com o objetivo de definir, respectivamente, o nível de usabilidade apresentado pela versões e também o nível de satisfação dos usuários na aceitação do sistema como ferramenta de trabalho de fácil utilização.

18 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO O presente trabalho apresentará a seguinte organização: O Capítulo 1 apresenta as considerações iniciais sobre o projeto. O Capítulo 2 descreve conceitos a Interação Humano Computador (IHC), Interação, Interface e alguns dos principais métodos aplicados na avaliação da usabilidade. O Capítulo 3 mostra o estudo de caso aplicado ao colégio Sete de Setembro sobre o nível de satisfação de uso dos usuário sobre sistema assim como a avaliação da usabilidade das e de software por meio de ensaios de interação e heurísticas. Por último as considerações finais e sugestões de trabalhos futuros..

19 19 CAPÍTULO II REFERENCIAL TEÓRICO

20 20 2. REFERÊNCIAL TEÓRICO 2.1 INTERAÇÃO HUMANO COMPUTADOR O conceito de Interação Humano Computador passa por um contínuo processo de definição que teve o seu início na década de 80, época do seu surgimento. Ao longo desse tempo, boa parte desse processo ocorreu em virtude da necessidade que se apresentou em se entender componentes humanos como tão importantes quanto componentes de software e hardware na construção das relações comunicativas entre homem e máquina. Para chegar a essa perspectiva, onde a base para o êxito na comunicação com as máquinas está na facilidade de uso por parte dos usuários (pessoas), é pertinente a definição e o entendimento de dois termos que estão atrelados a definição do conceito geral da IHC, que são interface e interação. Interação é a troca que ocorre entre usuários e equipamentos, a exemplo dos sistemas computacionais. Isso acontece por meio de ações básicas e habituais, que são as tarefas de interação. Diferentes estilos de interação podem enriquecer o processo de comunicação, mas esta decisão de especificação do comportamento da interface pode aumentar o grau de dificuldade de interação. [...] (REBELO, 2009, p. 16) A partir do momento que se inicia o processo de comunicação, são envolvidas características perceptivas e intuitivas dos usuários durante a interação. Para que o processo atinja o resultado desejado, a interface de comunicação (componente que torna possível a interação) precisa prover àquele que estiver no papel de usuário, o maior nível de manipulação possível sobre a tarefa em que se estiver trabalhando. Segundo Rebelo (2009, p. 16) a interface é responsável por: Promover estímulos de interação para que o usuário obtenha respostas relacionadas às suas atividades. De um lado ela funciona como dispositivo de entrada de dados e de outro ela é responsável por enviar as respostas aos usuários.

21 21 Absorvendo a definição de interface e interação, pode-se encontrar relação entre esses dois aspectos e estabelecer que um complementa o outro. Além disso, pelo envolvimento de características pessoais do usuários durante o processo comunicativo evidenciado por ambos os conceitos, justifica-se a contribuição de outras ramos de estudo para crescimento da área de definição do IHC. FIGURA 1 - Áreas relacionadas ao IHC. Fonte: ANDRADE, 2007 adaptado de Preece, A Figura 1 ilustra a relação que outras áreas de estudo tem com o conceito de Interação Homem e Máquina (IHC). De acordo com Rocha e Baranaukas (2003), as principais áreas de estudo sobre aspectos comportamentais do homem que servem de complemento para o conceito de geral da Interação Humano Computador são as seguintes: Psicologia Social Ramo que estuda a influência do contexto social no comportamento humano.

22 22 Psicologia Organizacional Estuda a influência causada por computadores na práticas dos trabalhos partindo do conhecimento sobre os tipos estruturas sociais e organizacionais existentes. Psicologia Cognitiva Sua atuação está na adoção da maneira como ocorre o processamento da informação como exemplo a ser seguido pelo comportamento humano adicionando à esse processo aspectos como atenção, aprendizagem, percepção e entre outras característica humanas. Ciência da Computação Tem como objetivo principal oferecer informações sobre possibilidades tecnológicas assim como prover ideias de como aproveitalas da maneira mais eficiente possível. Inteligência Artificial Área contida na ciência da computação cujo seu norte da atuação está na criação de estruturas (sistemas computacionais) que emulem características ligadas a inteligência humana com o fim de solucionar problemas. Linguística No IHC, tem como objetivo principal a exploração da linguagem na natural para o desenvolvimento de interfaces que facilitem o acesso a informação. Filosofia, Sociologia e Antropologia Estudos voltados diretamente ao usuário como ser humano, explorando padrões de comportamento na comunicação entre homem e máquina com intuito de usufruir de tais informações em momentos que sejam pertinentes em todo o processo de construção dos sistemas computacionais. Design Oferece práticas de elaboração gráficas no desenvolvimento das telas dos sistemas computacionais. Engenharia Sua relevância no conceito da IHC dar-se por meio da Engenharia de Software, em outras palavras, através da construção de modelos de software com contribuição das demais áreas de influência na Interação Humano Computador. Ergonomia - Possui área de aplicação voltada a concepção e construção do design das ferramentas de trabalho para distintos ambientes ou áreas de uso considerando as características individuais dos usuários.

23 23 Em termos gerais, compreende-se IHC como uma área de estudo voltada a análise da relação entre sistemas computacionais e pessoas, abrangendo diversos segmentos como ciências da informação, comportamentais e sociais na busca de encontrar alguma ligação ou influência, positivas ou negativa, dos segmentos citados sobre a interação entre usuário computador. (SBC, 1999) FIGURA 2 - Processo de interação humano-computador. Fonte: SOUZA, LEITE, PRATES e BARBOSA, 2008 A Figura 2 mostra que o ponto inicial que desencadeia um processo de interação humano computador é alguma ação requerida pelo usuário. As informações de entrada decorrentes dessa ação são recebidas pela interface do sistema para serem processados pela aplicação. Depois de trabalhados, os dados são retornados pela aplicação também através da interface ao usuário para que possam ser interpretados pelo mesmo. Gentil (2010), afirma que no decorrer dos últimos anos, a Interação Homem- Computador vem ganhando cada vez mais importância, principalmente pela igualmente notável evolução e popularização de computadores e meios tecnológicos no cotidiano, onde é fato que a maioria das pessoas tem contato com esse tipo de tecnologia, ao contrário da época inicial dessas máquinas onde somente poucos privilegiados possuíam acesso a eles. Segundo Preece, Rogers e Sharp (2005), atualmente o conceito de IHC se apresenta de forma mais ampla, tendo como base três aspectos fundamentais: design, desenvolvimento e avaliação de sistemas computacionais baseados na experiência do uso das pessoas, assim como na análise dessa relação.

24 24 A compreensão atual do que se entende como Interação Humano Computador (IHC) acabou resultando no aumento da relevância de alguns aspectos que tem importância para o estabelecimento das práticas desse conceito. A usabilidade é um dos principais deles. 2.2 USABILIDADE Assim como a evolução que o conceito de Interação Humano Computador vem passando ao longo do tempo, é natural que a usabilidade como fator que está contido e é essencial no estabelecimento das práticas da IHC, passasse por um processo semelhante. Ela também passou a considerar aspectos do comportamento humano como fatores que poderiam influenciar positivamente o desenvolvimento de sistemas, no sentido de dar a eles a capacidade de realizar tarefas requerida com facilidade e que pudessem ser utilizados com satisfação pelos mais diferentes tipos de usuário. Um importante momento inicial para a solidificação dessa transformação do conceito de usabilidade foi a fundação, em 1991, da Associação de Profissionais da Usabilidade (UPA). Sua finalidade foi criar uma comunidade para todos aqueles que trabalhavam na área e, em paralelo a isso, conceber uma rede de compartilhamento de informações e assim desenvolver o conhecimento sobre o tema. (DIAS apud UPA, 2005) Para DIAS (2010), após a criação da UPA, o surgimento de normas ISO/IEC com foco na qualidade dos sistemas e, consequentemente, na usabilidade também pode ser encarado como acontecimento que vem ajudando no seu estabelecimento e padronização. Em as normas de maior destaque para a área estão as seguintes: ISO/IEC 9126 Primeira a surgir que mencionava a usabilidade e à definia como um conjunto de características ligadas a quantidade de esforço preciso por parte do usuário na utilização do sistema. ISO/IEC 9241 Norma que visa a garantia de uma boa experiência de uso aos usuários em seus locais de trabalho, considerando fatores pertinentes ao contexto como organização e ambiente em que se pratica a atividade.

25 25 ISO/IEC Define usabilidade como a capacidade de um sistema em ser utilizado pelos mais diversos tipos de usuário em diferentes contextos de utilização como o mesmo nível de experiência de uso. FIGURA 3 - Composição da Usabilidade. Fonte: ANDRADE, 2007 adaptado de ABNT, De acordo com a Figura 3, o processo de estabelecimento de uma boa experiência de uso acontece a partir da tarefa requerida pelo usuário ao sistema, considerando nesse ponto inicial o tipo de equipamento e organização do ambiente, como também o contexto de utilização da aplicação. A boa usabilidade se caracterizará, caso os resultados desejados contidos no requerimento do usuário sejam atingidos com facilidade, eficiência e eficácia. De acordo com Souza, Leite, Prates e Barbosa (2008), a usabilidade pode ser vista como um conceito que aponta diretamente para o nível da qualidade de interação que um sistema oferece aos seus usuários. Relação essa que estará condicionada a diversos fatores como os citados a seguir:

26 26 Satisfação por parte do usuário mede o nível de prazer do usuário utilização do sistema. Relevante nível de produtividade o sistema se comprova como uma ferramenta que torna o usuário mais produtivo do que seria sem sua utilização. Fácil experiência de uso analisa durante o processo de interação, a quantidade de esforço físico ao mesmo tempo em que se observa quantidade de erros acontecidos durante a atividade feita pelo usuário. Fácil aprendizado observa esforço e tempo levados pelo usuário para a assimilação do recursos do sistema durante o seu uso. Flexibilidade mede até que ponto o usuário pode manipular os recursos, até mesmo de maneiras diferente dos previamente estabelecidos, apresentados pelo sistema no ambiente em que estiver utilizando. Em decorrência do avanço da tecnologia e consequente surgimento de recursos cada vez mais sofisticados para o desenvolvimento de softwares, a realidade vivada atualmente é duramente competitiva onde investe-se cada vez mais em questões como interação, interface e usabilidade dos sistemas para se conseguir destaque dentre as diversas opções existentes no mercado. Para conseguir isso, é preciso ultrapassar essa barceira e tentar entender o que mais pode ser feito para se conseguir um software com qualidade. 2.3 QUALIDADE DE SOFTWARE Quando se discute o conceito de qualidade software, a princípio pode parecer ser uma tarefa simples, porém, quando examinado de forma mais minuciosa compreende-se ser necessário um pouco mais de trabalho para o seu entendimento. Uma das razões que ocasiona isso é que os fatores caracterizam uma aplicação de qualidade podem variar dependendo do seu fim de utilização e do seu tipo. Além de definir melhor essa ideia de qualidade, a aplicação de padrões de qualidade para softwares vem em virtude da necessidade de uma maior padronização ou organização no seu processo de desenvolvimento. E é justamente no combate a essa

27 27 carência que instituições normalizadoras, como a ISO (Organização Internacional de Padronização), vem ganhando destaque através da criação de guias de normas com essa finalidade. Basicamente a qualidade de software, assim como suas respectivas normas ou padrões, está dividida em duas categorias: qualidade de produto de software e qualidade de processo de software. Os padrões para se atingir a qualidade de produto de software pregam as características necessárias que software deve conter para ser considerado com qualidade, como também suas respectivas descrições e maneira avaliá-las. Isso difere das normas referentes a qualidade de processo de software, que estudam os requisitos necessários ao programa, criação de seu ciclo de vida e sua aplicação/manutenção. (SODRÉ, 2006) Em relação aos fatores referentes a qualidade de um software, são várias as formas de classifica-los. Entre elas, a mais comumente utilizada, é aquela onde tais fatores são divididos em grupos distintos que conhecidos como os fatores internos e fatores externos. Os fatores que somente são percebidos por profissionais da área são os que se encaixam no grupo dos internos. Já aqueles que sua presença ou não no software pode ser identificada por seus usuários são os considerados fatores externos, como por exemplo, usabilidade e velocidade. (BUENO e CAMPELO apud MEYER, 1988) Ambos os grupos são importantes na definição da qualidade final do produto de software, onde o conjunto de técnicas internas influenciaram diretamente o nível de qualidade dos fatores externos. Entre essas características externas, além da usabilidade, estão as seguintes: confiabilidade, manutenabilidade, funcionalidade, eficiência e portabilidade. (BUENO e CAMPELO apud MEYER, 1988)

28 28 FIGURA 4 Modelo de qualidade para qualidade interna e externa. Fonte: ABNT, A Figura 4 demonstra de forma hierárquica a constituição do modelo de qualidade interna e externa que prega a presença de seis características essenciais (Usabilidade, Confiabilidade, Manutenabilidade, Funcionalidade, Portabilidade e Eficiência), associadas as suas respectivas subcaracteristicas, na definição de um produto de software de qualidade. Segundo ABNT (2003), pode-se definir as seis características, e suas respectivas subcaracteristicas, que envolvem o modelo de qualidade interna e externa de software, da seguinte maneira: Usabilidade: Característica do software de se fazer entender, aprender e utilizar por parte do usuário de forma natural, mesmo que em situação de uso específicas. Operacionalidade: quando o software de capaz de fornecer ao usuário o seu total controle. Inteligibilidade: subcaracterística da usabilidade responsável por oferecer ao usuário a compreensão se o software é adequado ou não assim como a melhor forma de uso para resolução das tarefas. Atratividade: quando o software chama a atenção do usuário. Apreensibilidade: capacidade do software de fazer o usuário aprender durante o funcionamento da aplicação.

29 29 Confiabilidade: Quando o software é capaz de manter o nível de funcionamento, mesmo em condições específicas de operação. Recuperabilidade: subcaracteristica ligada a habilidade de restabelecimento do nível de funcionamento por parte do software, assim como a recuperação de dados atingidos quando falhas ocorrerem. Maturidade: habilidade do software de prevenir erros ou falhas originadas de defeitos no software. Tolerância a Falhas: quando é capaz de manter o nível de desempenho em situações de defeitos na interface ou produto do software. Manutenibilidade: Possibilidade de fácil modificação do software, sejam elas melhorias ou correções, em decorrência de mudanças no seu contexto de uso. Estabilidade: quando o software é capaz de prevenir funcionamentos não esperados em virtude de sua modificação. Testabilidade: subcaracteristica do produto para tolerar validação após eventuais modificações. Analisabilidade: habilidade do software de admitir identificação, após processos de modificação, de possíveis erros ou falhas no produto. Modificabilidade: capacidade do software em permitir modificações especificas por meio de implementação. Funcionalidade: Característica do software de oferecer funções que atendam às necessidades de uso em contextos específicos de funcionamento. Segurança de Acesso: capacidade de proteção das informações ou dados por meio de permições de acesso onde seja possível dar ou negar direitos de leitura e escrita a sistemas ou usuários. Interoperabilidade: subcaracteristica responsável por definir se o software pode ou não manter interação com outros sistemas.

30 30 Adequação: habilidade do software em oferecer um grupo de funções mais adequadas para tarefas comuns do usuário. Acurácia: habilidade de fornecer resultados com o nível de precisão necessário. Portabilidade: Quando o software pode ser transferido e utilizado em ambientes distintos. Capacidade de substituição: capacidade do software de ser utilizado no lugar de outro software sem grande impacto na realização das tarefas. Coexistência: habilidade do software de coexistência com outros softwares distintos, em um mesmo ambiente, compartilhando recursos e informações. Adaptabilidade: quando o software possui poder de adaptação a ambientes distintos, sem ser preciso incrementar novas funcionalidades ao produto. Capacidade de instalação: quando é possível realizar a instalação do produto em distintos ambientes de funcionamento sem grandes dificuldades. Eficiência: capacidade do produto de software de apresentar desempenho apropriado, relativo à quantidade de recursos usados, sob condições específicas. Utilização de recursos: subcaracterística do software em utilizar tipos e quantidade de recursos na execução de suas funções. Comportamento em relação ao tempo: subcaracteristica do software de apresentar tempos de resposta, poder de processamento e taxas de transferência adequadas, na execução de suas funções. 2.4 AVALIAÇÃO DA USABILIDADE A avaliação de usabilidade consiste no procedimento que tem finalidade obter informações que indiquem qual o nível apresentado pela experiência de uso de uma software. Além disso, esse tipo de avalição busca o aperfeiçoamento dos procedimentos relacionados ao desenvolvimento de componentes como a interface, e consequentemente, de sua interação. Garantido uma boa qualidade na criação desses elementos, o programa oferecerá um uso simplificado para o seus usuários.

31 31 De acordo com FERNANDO (2011), a avaliação da usabilidade por se apresentar de duas forma: avaliação somativa que tem a finalidade analisar o funcionamento apropriado do sistema final. Esse tipo de estudo ocorre somente após o processo de desenvolvimento por razão de acontecer com alguma melhoria já planejada. E a segunda forma é a avaliação de desenvolvimento. Recebe esse nome em virtude de ser aplicada somente antes da implementação. Apresenta influência sobre as funcionalidades do produto AVALIAÇÃO ANALÍTICA Também conhecida como método de inspeção, a técnica de avaliação analítica pode ser descrita como um tipo de técnica que pode ser aplicada nas etapa iniciais ou finais no desenvolvimento da interface humano computador. Através do estudo analítico de um projeto de interface, mesmo acontecendo em estágio iniciais, já é possível identificar aspectos de interação com o usuário por meio da composição das tarefas da aplicação. (CYBIS, 2003) Geralmente recomenda-se que essa forma de avaliação de usabilidade seja conduzida por avaliadores que detenham algum conhecimento prévio sobre conceitos interativos na construção de interface de software. Essa recomendação se faz necessária no sentido de que com estudos sendo realizados por analisadores com essas características, a busca por eventuais problemas de interação o usuário com o sistema poderá enfrentar se tornará eficiente e facilitada. Dentre os conhecimentos recomendados para a aplicação adequada da técnica de avaliação analítica na medição de usabilidade de interfaces, três são os mais evidentes: experiência e conhecimento de projeto de interfaces (necessários para avaliação dos aspectos mais relevantes de desenvolvimento de uma interface), experiência na realização de tipos específicos de avaliação (habilidade para atingir o resultado da análise da forma mais eficiente possível) e conhecimento sobre o domínio (capacidade em detectar quais as atividades mais). PRATES e BARBOSA (2006)

32 32 Conforme diz MACK e NIELSEN (1994), esse modelo de avaliação estimula o aumento da qualidade dos projetos em vista da interface ser construída tendo como ponto central o usuário. Sendo assim, os principais objetivos buscados por essa forma análise são os seguintes: Diagnosticar os problemas a serem solucionados: tendo como base o diagnóstico dos pontos a serem corrigidos, o time de projetistas do software precisa reconstruir novamente a interface afim de solucionar, de acordo com custo de correção e gravidade, as falhas identificadas durante a análise prévia. Reconhecer as falhas de usabilidade: detectar, identificar e calcular a quantidade de erros de usabilidade localizados durante o processo de inspeção da aplicação AVALIAÇÃO HEURÍSTICA No início dos anos 90, os pesquisadores Jakob Nielsen e Rolf Molich descreveram um método no qual um grupo de avaliadores examina uma determinada interface à procura de problemas que violem um conjunto de heurísticas. É um método simples, com duração de uma a duas horas e de menor custo que outros métodos. A eficiência desse método reside na capacidade dos avaliadores de reconhecerem problemas de usabilidade, sendo que qualquer pessoa pode ser treinada para aplicação deste método, embora resultados melhores sejam obtidos com avaliadores experientes (NIELSEN, 1993). Os componentes da interface a ser avaliada terão que estar em conformidade com cada uma das seguintes heurísticas propostas por Nielsen (1994): Visibilidade do estado do sistema: manter os usuários situados em relação ao que está acontecendo, no tempo correto e através de feedback adequado; Correspondência Entre o Sistema e o Mundo Real: utilizar linguagem, processos e vocabulário que sejam comuns aos usuários;

33 33 Controle e Liberdade do Usuário: fornecer ao usuário elementos de diálogo que permita ao mesmo ter escolha na saída ou não de situações forçadas ou indesejadas; Consistência e Padronização: os elementos visuais que compõem a interface do software e, principalmente, de cada um de suas funções devem conter coerência interativa, ou seja, deve sempre apresentar o mesmo tipo de diálogo e função para o qual foi designado; Prevenção de Erros: a interface deve ser construída de forma que evite conduzir ou até mesmo tente impedir que o usuário seja levado ao cometer algum erro. Reconhecimento, Diagnóstico e Recuperação de Erros: retornos referente a informações sobre erros devem estar em um linguagem simples, indicando de forma clara qual o problema em questão assim como uma maneira de solucioná-lo. Reconhecimento em Vez de Memorização: tornar compreensíveis os elementos visuais da interface assim como aqueles que levam a realização de alguma ação no sistema; Flexibilidade e Eficiência de Uso: oferecer diferentes caminhos para realização de uma mesma tarefa. Design Estético e Minimalista: evitar a exposição na interface de informações que não sejam relevantes para a realização das tarefas do sistema. Ajuda e Documentação: devem ter facilidade na sua localização, além de possuir passos claros para a realização das funções do sistema ENSAIO DE INTERAÇÃO O ensaio de interação é método de avaliação de usabilidade que é feito através da simulação real do uso do sistema por parte de usuários que utilizam o software no seu dia a dia. Antes da realização dos procedimentos, deve ser preparados os cenários e condições de teste. Após isso é a vez da definição de fatores de análise como versão de programa a ser verificada e funcionalidades a serem testadas. A qualidade do resultado obtido nesse teste é proporcional ao número de usuários que participam dos

34 34 ensaio. Porém, quase sempre questões como custo financeiro e tempo requerido são inibidores das condições ideais. (CYBIS, 2003) TESTE DE USABILIDADE É muito comum associar o conceito do teste de usabilidade como sendo qualquer método ou técnica que com a finalidade de medir o nível de qualidade de uso de um sistema. Porém, mais do que isso, uma avaliação de usabilidade é uma das diversas ferramentas auxiliadoras dos desenvolvedores de interfaces de software com o fim de garantir uma contínua análise, e consequente melhora, na experiência de uso dos usuários com os sistemas. Informações que são obtidas e analisadas durante o processo de teste da usabilidade de uma interface, como por exemplo o tempo para realizar uma tarefa ou disposição de elementos na tela são indicadores de pontos a serem aperfeiçoados pelos projetistas do software para que o mesmo tenha um nível de usabilidade satisfatório. Teste de usabilidade é uma forma sistemática de observar usuários reais experimentando um produto e coletando informações sobre as maneiras específicas nas quais o produto lhes apresenta facilidades ou dificuldades de uso (ANDRADE, 2007 apud SANTOS, 2000). Partindo do contexto onde os melhores resultados obtidos acontecem quando o teste de usabilidade é encarado como parte do ciclo de desenvolvimento de um produto de software, Rubin e Chisnell (2008) afirmam que esse tipo de avaliação pode ser classificada em quatro tipos: Teste de Validação: verificação do software como produto em relação a conformidade com os padrões de usabilidade definidos nas fases iniciais do projeto. Esse teste ocorre uma etapa mais adianto do ciclo de desenvolvimento do software.

35 35 Teste de Comparação: etapa onde são comparados diferentes tipos de interfaces no intuito de avaliar questões como o posicionamento de elementos na tela e se existe algum tipo de influência exercida por parte de algum sobre os outros. Teste de Exploração: definição e avaliação inicial do design do software através das impressões apresentadas pelo usuário. Teste de caráter informal, onde o avaliador e usuário tem bastante contato. Teste de Avaliação: avaliação do conceito proposto pelo software com base na utilização do usuário para realização de tarefas e deficiências de uso demonstradas. É um teste comumente feito após o desenvolvimento do design do software, no momento inicial ou intermediário da construção do produto. Segundo Shneiderman (1998), objetivamente, cinco são os fatores essenciais para determinar o nível de qualidade da interface, e consequentemente da experiência de uso, de um sistema: Taxa de Erros do Usuário: Tipos e quantidade de erros cometidos pelos usuários na utilização do software. Satisfação Subjetiva: Satisfação apresenta pelo usuário ao utilizar as diversas funcionalidades do software. Retenção ao longo do tempo: Forma de utilização do sistema pelos usuários após a passagem de determinado tempo (horas, dias ou semanas). Medida que tem relação direta com a quantidade de tempo levado na aprendizagem e com a frequência de uso. Velocidade de Realização: Tempo preciso para um usuário finalizar uma tarefa importante do sistema.

36 36 Tempo de Aprendizagem: Tempo que uma usuário iniciante necessita para aprender a executar os comandos com a finalidade de realizar determinada tarefa FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO DE USABILIDADE A definição das ferramentas ou técnicas que compõem as atividades de análise da usabilidade de sistemas computacionais é diretamente influenciada pelo estágio de desenvolvimento em que se encontra o software a ser avaliado. Um segundo ponto a ser destacado antes do início do processo de avalição, e que também influenciará na escolha das ferramentas, é o tipo de usabilidade proposta a ser objeto de estudo na aplicação. As vertentes de usabilidade apresentadas pelos software que são mais comumente avaliadas são as denominadas usabilidade pedagógica e usabilidade técnica. Enquanto as características de uso que possibilitam o aprendizado do aluno, sobre o conteúdo pedagógico, por meio interação com a aplicação estão voltadas à usabilidade pedagógica, o conceito de usabilidade técnica está mais ligado as características que facilitam a utilização das funcionalidades durante o processo de interação com a interface do sistema. Para sistemas que se encontram em nível de desenvolvimento finalizado, os procedimentos mais adequados para avaliação da usabilidade são as denominadas técnicas de avaliação prospectivas. Elas tem como foco principal buscar a opinião do usuário sobre a interação com o software. Dentre os principais métodos que envolvem essas técnicas estão as entrevistas e questionários, ferramentas que se mostram eficazes na medição da qualidade da experiência de uso proporcionada pela aplicação ao seus usuários. (CYBIS, 2003) ABREU (2010) afirma que existem diversos questionários elaborados com a finalidade de avaliar os aspectos da interação com o usuário que precisam estar presentes em qualquer software, independentemente da área a que se destine.

37 WAMMI O questionário Web Analysis and MeasureMent Inventory ou Análise e Medição Web de Inventário (WAMMI) é um serviço comercial online de avaliação do nível de usabilidade aplicada em websites. Além disso, o WAMMI busca definir o perfil dos visitantes que as páginas webs avaliadas possuem, assim como aspectos que por ventura venham a influenciar na qualidade de uso e atratividade do site, como por exemplo o grau de interação com o usuário e o alcance de suas expectativas sobre as funcionalidades da página. O aperfeiçoamento do questionário WAMMI até sua atual composição de 20 perguntas vem da análise prévia sobre questões aplicadas em estudos ao longo do tempo com a finalidade de identificar os principais pontos que envolvem a experiência de uso do usuários em relação aos sites. A ideia de possuir uma estrutura diminuta vem da intenção de se apresentar ao usuário como uma ferramenta de teste de rápida utilização e fácil compreensão. A utilização da ferramenta WAMMI é paga, independente de sua utilização ser parcial ou completa. (WAMMI, 2013). Segundo WAMMI (2013), além de possuir uma quantidade de áreas de aplicação diversificada (comunicação, turismo, financeira e etc.), o questionário tem o objetivo de alcançar cinco pontos principais após sua aplicação: Analisar o valor de todo e qualquer reação ou comentário sobre o site por parte de seus visitantes; Melhor posicionar o site no banco de dados padronizado da WAMMI, no qual são rankeados os websites que aplicam as melhores práticas para garantir a melhor experiência de uso para seus usuários; Medir a qualidade de uso do website por meio das reações dos visitantes; Interpretar dados obtidos pelo questionário com a finalidade de definir os pontos no website em que se deve melhorar e consequentemente a quantidade de investimento para isso; Proporcionar um contínua e fácil análise dos dados obtidos no estudo através de relatórios e gráficos;

38 SUMI O Software Usability Measurement Inventory (SUMI) é um questionário que proporciona avaliação completa sobre a qualidade de um produto de software com foco central sobre a satisfação de seus usuários detectando pontos que prejudiquem sua experiência de uso. Sua criação vem dos anos 90 por meio de PhD Jurek Kirakowski, diretor do grupo de pesquisa Human Factors Research Group (HFRG), especializado no estudo da influência de fatores humanos sobre a usabilidade de sistemas, da Universidade Irlandesa de Cork. (SUMI, 2012) Conforme diz SUMI (2010), essa é uma ferramenta comercial que apresenta uma estrutura de questionário composta por 50 questões abrangendo 3 opções de resposta, onde o usuário estará apto a discordar, concordar ou se mostrarem indecisos diante dos questionamentos do estudo. Além de sua composição básica, o questionário SUMI é norteado por 5 princípios fundamentais: Ajuda, Empatia, Controle, Aprendizagem e Eficiência. Dentre os aspectos de maior destaque do SUMI, estão a disponibilidade de versões do questionário validadas e adaptadas aos mais diversos idiomas como também a possibilidade de aplicação em meios de desenvolvimentos. Esse último trazendo a vantagem de durante construção do software ser possível solidificar conceitos de qualidade de uso na aplicação, além de melhor definir pontos negativos e positivos para a construção de sua interface. (PADILHA, 2004)

39 ERGOLIST Idealizado no Laboratório de Utilizabilidade da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o questionário Ergolist é um mecanismo de análise que tem a finalidade de medir o nível de interatividade da interface de sistemas. Dentre suas características está o fato de que tanto pode ser utilizado por pesquisadores com experiência quanto por analisadores leigos. Seu foco principal está no ponto de vista do usuário sobre interação apresenta pelo software em estudo. (ERGOLIST, 2011) De acordo com ROCHA e FIALHO (2012), as possibilidades de aplicação para o questionário Ergolist são diversificadas, sendo possível aplicá-lo tanto para sistemas desktop quanto web de uma forma simples e sem custos financeiros. Através da utilização desse método de análise é possível destacar quais os pontos fortes e fracos de interação apresentados pela interface de um sistema, buscando a melhora dos fatores interativos que contribuam para facilitar o acesso as informações da aplicação. A estrutura da ferramenta ERGOLIST é composta por 3 módulos distintos. O módulo Checklist aborda a análise ergonômica da interface do sistema junto os seus usuários. O seguinte módulo tem o nome Questões e tem a finalidade dar a oportunidade ao usuário de conhecer a questões que compõem o questionário. Além do Checklist e Questões, existe o módulo recomendações que visa oferecer auxílio na construções de interface com o usuário através de dicas ergonômicas. (ERGOLIST, 2011) Segundo ITO et al. (2012), o questionário é norteado por um conjunto de qualidades ergonômicas idealizadas por BATIEN e SCAPIN (1993) denominadas de critérios ergonômicos. Ao todo são 18 critérios que compõem o checklist do Ergolist e sua aplicação em estudos de usabilidade eleva a qualidade dos resultados obtidos, aferindo de forma mais eficiente a qualidade da ergonomia de uma interface humano computador. A seguir quadro demonstrativo do checklist e a descrição dos critérios ergonômicos de sua composição.

40 40 1. Presteza CRITÉRIO 2. Agrupamento por localização 3. Agrupamento por formato 4. Feedback 5. Legibilidade 6. Concisão 7. Ações mínimas 8. Densidade informacional 9. Ações Explícitas 10. Controle do usuário 11. Flexibilidade 12. Experiência do usuário 13. Proteção contra erros 14. Mensagens de erro 15. Correção de erros 16. Consistência 17. Significados 18. Compatibilidade DESCRIÇÃO Capacidade do sistema em conduzir e informar os seus usuários durante a interação. Distribuição espacial dos elementos visuais do sistema com relação as informações. Formatos dos elementos visuais como meios de transmissão de diferenças e associações. Resposta dadas pelo sistema em vista das ações do usuário. Organização e clareza das informações apresentadas nas telas do sistema. Extensão dos códigos e termos introduzidos e introduzidos no sistema. Extensão dos diálogos estabelecidos para a realização dos objetivos do usuário. Densidade das informações apresentada nas telas do sistema. Capacidade do sistema em oferecer ao usuário, comando explícito sobre suas ações. Nível de controle do usuário sobre a realização e encadeamento das ações. Capacidade de personalização do sistema sobre diálogos ou saídas de informações. Equilíbrio das chances de sucesso na utilização do sistema entre usuários com diferentes níveis de experiência. Nível de prevenção de erros oferecido pelo sistema aos usuários. Qualidade das mensagens de erro retornadas aos usuários. Facilidades fornecidas ao usuário para a correção de eventuais erros. Coerência apresentada pelo projeto do sistema em relação aos diálogos, telas e códigos que são apresentados ao usuário. Clareza na codificação do sistema para o correto reconhecimento das operações mais adequadas ao usuário em vista do seu objetivo. Nível de compatibilidade do sistema para com as necessidades e expectativas do usuário na realização de seu objetivo. Nº DE QUESTÕES TABELA 1 Módulo checklist do questionário Ergolist Fonte: MEDEIROS, 1999

AVALIAÇÃO DE INTERFACES UTILIZANDO O MÉTODO DE AVALIAÇÃO HEURÍSTICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA AUDITORIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES

AVALIAÇÃO DE INTERFACES UTILIZANDO O MÉTODO DE AVALIAÇÃO HEURÍSTICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA AUDITORIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES AVALIAÇÃO DE INTERFACES UTILIZANDO O MÉTODO DE AVALIAÇÃO HEURÍSTICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA AUDITORIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES Rafael Milani do Nascimento, Claudete Werner Universidade Paranaense (Unipar)

Leia mais

Auditoria e Qualidade de Software ISO/IEC 9126 Engenharia de Software Qualidade de Produto

Auditoria e Qualidade de Software ISO/IEC 9126 Engenharia de Software Qualidade de Produto Auditoria e Qualidade de Software ISO/IEC 9126 Engenharia de Software Qualidade de Produto Prof. Elias Batista Ferreira Material cedido por: Prof. Edison A M Morais Objetivo Descrever os processos da norma

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE INTERFACE WEB MULTIUSUÁRIO PARA SISTEMA DE GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE QUADROS DE HORÁRIOS ESCOLARES. Trabalho de Graduação

DESENVOLVIMENTO DE INTERFACE WEB MULTIUSUÁRIO PARA SISTEMA DE GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE QUADROS DE HORÁRIOS ESCOLARES. Trabalho de Graduação DESENVOLVIMENTO DE INTERFACE WEB MULTIUSUÁRIO PARA SISTEMA DE GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE QUADROS DE HORÁRIOS ESCOLARES Trabalho de Graduação Orientando: Vinicius Stein Dani vsdani@inf.ufsm.br Orientadora: Giliane

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

Atividade da gerência da qualidade

Atividade da gerência da qualidade O que é qualidade de software? Qualidade, de forma simplista, significa que o produto deve esta de acordo com a especificação. Problemas: Tensão entre requisitos do cliente: Eficiência, confiança, etc.

Leia mais

ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TURMA 2008 4º PERÍODO - 7º MÓDULO AVALIAÇÃO A4 DATA 22/10/2009 ENGENHARIA DE USABILIDADE

ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TURMA 2008 4º PERÍODO - 7º MÓDULO AVALIAÇÃO A4 DATA 22/10/2009 ENGENHARIA DE USABILIDADE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TURMA 2008 4º PERÍODO - 7º MÓDULO AVALIAÇÃO A4 DATA 22/10/2009 ENGENHARIA DE USABILIDADE 2009/2 GABARITO COMENTADO QUESTÃO 1: Quando nos referimos à qualidade da interação

Leia mais

Testes de Usabilidade

Testes de Usabilidade Testes de Usabilidade Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro Setembro de 2012 Prof. Edwar Saliba Júnior 1 Reflexão Ao fazer referência à questão da qualidade da relação

Leia mais

Desenvolvimento de Interfaces Prototipação

Desenvolvimento de Interfaces Prototipação Autarquia Educacional do Vale do São Francisco AEVSF Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina - FACAPE Centro de Engenharia e Ciências Tecnológicas CECT Curso de Ciência da Computação Desenvolvimento

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Qualidade de Software

Qualidade de Software Produto de Software Qualidade de Software Um produto de software compreende os programas e procedimentos de computador e a documentação e dados associados, que foram projetados para serem liberados para

Leia mais

Prof. Dr. Ivanir Costa. Unidade III QUALIDADE DE SOFTWARE

Prof. Dr. Ivanir Costa. Unidade III QUALIDADE DE SOFTWARE Prof. Dr. Ivanir Costa Unidade III QUALIDADE DE SOFTWARE Normas de qualidade de software - introdução Encontra-se no site da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) as seguintes definições: Normalização

Leia mais

Avaliação de Interfaces

Avaliação de Interfaces Especialização em Tecnologias de Software para Ambiente Web Avaliação de Interfaces Prof. Dr. Sandro Ronaldo Bezerra Oliveira srbo@ufpa.br www.ufpa.br/srbo Projeto e Avaliação de Interfaces: Ambiente Web

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE I

ENGENHARIA DE SOFTWARE I ENGENHARIA DE SOFTWARE I Prof. Cássio Huggentobler de Costa [cassio.costa@ulbra.br] Twitter: www.twitter.com/cassiocosta_ Agenda da Aula (002) Metodologias de Desenvolvimento de Softwares Métodos Ágeis

Leia mais

Qualidade de Software. Prof.: Ivon Rodrigues Canedo. PUC Goiás

Qualidade de Software. Prof.: Ivon Rodrigues Canedo. PUC Goiás Prof.: Ivon Rodrigues Canedo PUC Goiás Qualidade Subjetiva Não sei o que é mas reconheço quando a vejo Qualidade Baseada no Produto O produto possui algo que produtos similares não têm Qualidade Baseada

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Resumo. Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Autor: Danilo Humberto Dias Santos Orientador: Walteno Martins Parreira Júnior Bacharelado em Engenharia da Computação

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

Qualidade de Software. Profa. Cátia dos Reis Machado catia@ifc-camboriu.edu.br

Qualidade de Software. Profa. Cátia dos Reis Machado catia@ifc-camboriu.edu.br Qualidade de Software Profa. Cátia dos Reis Machado catia@ifc-camboriu.edu.br Qualidade Garantia de Qualidade Qualidade do processo Qualidade do produto Testes Estáticos Testes Dinâmicos Qualidade do produto

Leia mais

Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS)

Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS) Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS) Definição Geral: Disciplina de Compiladores Prof. Jorge Bidarra (UNIOESTE) A especificação de requisitos tem como objetivo

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Projeto 2.47 QUALIDADE DE SOFTWARE WEB

Projeto 2.47 QUALIDADE DE SOFTWARE WEB OBJETIVO GERAL Projeto 2.47 QUALIDADE DE SOFTWARE WEB Marisol de Andrade Maués Como objetivo geral, buscou-se avaliar a qualidade de produtos Web, tendo como base o processo de avaliação de qualidade descrito

Leia mais

CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software. Conceitos de Qualidade. CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA

CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software. Conceitos de Qualidade. CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA 2º SEMESTRE 2002 CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software Prof. Dr. Adilson Marques da Cunha Conceitos de Qualidade CES-32 / CE-230

Leia mais

IC-UNICAMP IC-UNICAMP

IC-UNICAMP IC-UNICAMP Capítulo 3: Qualidade de Produto e a ISO 9126 Capítulo 1: Introdução Capítulo 2: Conceitos Básicos Capítulo 3: Qualidade de Produto (ISO9126) Capítulo 4: ISO9001 e ISO9000-3 Capítulo 5: CMM Capítulo 6:

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

15 Computador, projeto e manufatura

15 Computador, projeto e manufatura A U A UL LA Computador, projeto e manufatura Um problema Depois de pronto o desenho de uma peça ou objeto, de que maneira ele é utilizado na fabricação? Parte da resposta está na Aula 2, que aborda as

Leia mais

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 SUMÁRIO 1 Conceitos Básicos... 3 1.1 O que é Software?... 3 1.2 Situações Críticas no desenvolvimento

Leia mais

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas PIM PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO COM O MERCADO GUIA DE CURSO Tecnologia em Sistemas de Informação Tecnologia em Desenvolvimento Web Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Tecnologia em Sistemas

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Interface Homem- Computador

Interface Homem- Computador Interface Homem- Computador (IHC) Profª. Leticia Lopes Leite Software Educacional I Interface Deve ser entendida como sendo a parte de um sistema computacional com a qual uma pessoa entra em contato física,

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

QUALIDADE DE SOFTWARE

QUALIDADE DE SOFTWARE QUALIDADE DE SOFTWARE Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Questão 1 A ISO 9000-3 é um guia para a aplicação da ISO 9001 para o desenvolvimento, fornecimento e manutenção de software. As

Leia mais

pacotes de software na forma em que são É importante salientar que não é objetivo do software, suas atividades e produtos

pacotes de software na forma em que são É importante salientar que não é objetivo do software, suas atividades e produtos ISO/IEC 12119 ISO/IEC 12119 Et Esta norma é aplicável liá là avaliação de pacotes de software na forma em que são oferecidos e liberados para uso no mercado É importante salientar que não é objetivo desta

Leia mais

ISO - 9126. Aécio Costa

ISO - 9126. Aécio Costa ISO - 9126 Aécio Costa A evolução da Qualidade do Produto Qualidade = funcionalidade Confiabilidade Realização de funções críticas Produto de qualidade = sem bugs Controle de qualidade Teste do produto

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3

Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3 Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3 A LEGO Education tem o prazer de trazer até você a edição para tablet do Software LEGO MINDSTORMS Education EV3 - um jeito divertido

Leia mais

Arquitetura de Informação

Arquitetura de Informação Arquitetura de Informação Ferramentas para Web Design Prof. Ricardo Ferramentas para Web Design 1 Arquitetura de Informação? Ferramentas para Web Design 2 Arquitetura de Informação (AI): É a arte de expressar

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Planejando o aplicativo

Planejando o aplicativo Um aplicativo do Visual FoxPro geralmente inclui um ou mais bancos de dados, um programa principal que configura o ambiente de sistema do aplicativo, além de uma interface com os usuários composta por

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da Qualidade Sistema de Gestão da Qualidade Coordenadora Responsável Mara Luck Mendes, Jaguariúna, SP, mara@cnpma.embrapa.br RESUMO Em abril de 2003 foi lançado oficialmente pela Chefia da Embrapa Meio Ambiente o Cronograma

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Universidade Paulista

Universidade Paulista Universidade Paulista Ciência da Computação Sistemas de Informação Gestão da Qualidade Principais pontos da NBR ISO/IEC 12207 - Tecnologia da Informação Processos de ciclo de vida de software Sergio Petersen

Leia mais

Métodos de Avaliação para Sites de Entretenimento. Fabricio Aparecido Breve Prof. Orientador Daniel Weller

Métodos de Avaliação para Sites de Entretenimento. Fabricio Aparecido Breve Prof. Orientador Daniel Weller Métodos de Avaliação para Sites de Entretenimento Fabricio Aparecido Breve Prof. Orientador Daniel Weller 1 Introdução O objetivo deste trabalho é verificar a eficiência da Avaliação com o Usuário e da

Leia mais

Introdução Fatores de Qualidade Garantia de Qualidade Rivisões de Software Conclusão. Qualidade. Plácido A. S. Neto 1

Introdução Fatores de Qualidade Garantia de Qualidade Rivisões de Software Conclusão. Qualidade. Plácido A. S. Neto 1 Qualidade Plácido A. S. Neto 1 1 Gerência Educacional de Tecnologia da Informação Centro Federal de Educação Tecnologia do Rio Grande do Norte 2006.1 - Planejamento e Gerência de Projetos Agenda Introdução

Leia mais

Princípios de Design TRADUÇÃO DE TATIANE CRISTINE ARNOLD, DO ARTIGO IBM DESIGN: DESIGN PRINCIPLES CHECKLIST.

Princípios de Design TRADUÇÃO DE TATIANE CRISTINE ARNOLD, DO ARTIGO IBM DESIGN: DESIGN PRINCIPLES CHECKLIST. Princípios de Design TRADUÇÃO DE TATIANE CRISTINE ARNOLD, DO ARTIGO IBM DESIGN: DESIGN PRINCIPLES CHECKLIST. Um software deve ser projetado para simplificar tarefas e criar experiências positivas para

Leia mais

DESIGN DE INTERFACES E USABILIDADE (AULA 1)

DESIGN DE INTERFACES E USABILIDADE (AULA 1) Prof. Breno Leonardo G. de M. Araújo brenod123@gmail.com http://blog.brenoleonardo.com.br DESIGN DE INTERFACES E USABILIDADE (AULA 1) Apresentações Quem sou eu? Breno Leonardo http://blog.brenoleonardo.com.br

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

O quê avaliação? Unidade IV - Avaliação de Interfaces. Quem deve avaliar um produto de software? Técnicas de Avaliação

O quê avaliação? Unidade IV - Avaliação de Interfaces. Quem deve avaliar um produto de software? Técnicas de Avaliação Unidade IV - Avaliação de Interfaces O quê avaliação? O quê avaliação? Técnicas de Avaliação Tipos de Avaliação com Usuários Paradigmas de avaliação com usuários Avaliação rápida e suja Testes de Usabilidade

Leia mais

softwares que cumprem a função de mediar o ensino a distância veiculado através da internet ou espaço virtual. PEREIRA (2007)

softwares que cumprem a função de mediar o ensino a distância veiculado através da internet ou espaço virtual. PEREIRA (2007) 1 Introdução Em todo mundo, a Educação a Distância (EAD) passa por um processo evolutivo principalmente após a criação da internet. Os recursos tecnológicos oferecidos pela web permitem a EAD ferramentas

Leia mais

Interface Homem-Computador

Interface Homem-Computador Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão Interface Homem-Computador Aula: Engenharia Cognitiva e Semiótica Professor: M.Sc. Flávio Barros flathbarros@gmail.com Conteúdo Engenharia Cognitiva Fundamentos

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Modelos do Design de Software

Modelos do Design de Software Modelos do Design de Software Modelos do Design de Software O processo de design na Engenharia de Software parte de três pressupostos básicos: O resultado do design é um produto; O produto é derivado de

Leia mais

Introdução à ISO 9001:2015

Introdução à ISO 9001:2015 Trilhando o caminho das mudanças da nova versão Clique aqui para para conhecer-me. Introdução à ISO 9001:2015 Apresentar e interpretar As mudanças da norma versão da ABNT ISO 9001:2015 em relação à ABNT

Leia mais

Unidade VI. Validação e Verificação de Software Teste de Software. Conteúdo. Técnicas de Teste. Estratégias de Teste

Unidade VI. Validação e Verificação de Software Teste de Software. Conteúdo. Técnicas de Teste. Estratégias de Teste Unidade VI Validação e Verificação de Software Teste de Software Profa. Dra. Sandra Fabbri Conteúdo Técnicas de Teste Funcional Estrutural Baseada em Erros Estratégias de Teste Teste de Unidade Teste de

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Introdução O presente documento descreverá de forma objetiva as principais operações para abertura e consulta de uma solicitação ao Setor de Desenvolvimento

Leia mais

Nome: Login: CA: Cidade: UF CARTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA

Nome: Login: CA: Cidade: UF CARTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TURMA 2008 3º PERÍODO - 5º MÓDULO AVALIAÇÃO A4 DATA 23/04/2009 ENGENHARIA DE SOFTWARE Dados de identificação do Acadêmico: Nome: Login: CA: Cidade: UF CARTÃO RESPOSTA

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Aspectos Importantes - Desenvolvimento de Software Motivação A economia de todos países dependem do uso de software. Cada vez mais, o controle dos processos tem sido feito por software. Atualmente, os

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

Interface Humano-Computador IHC Paradigmas de IHC

Interface Humano-Computador IHC Paradigmas de IHC Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Campus Formosa Interface Humano-Computador IHC Paradigmas de IHC Prof. M.Sc. Victor Hugo Lázaro Lopes IHC Paradigmas de IHC AGENDA Engenharia Cognitiva

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9 Página: 1 de 9 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática de funcionamento e aplicação das Auditorias Internas da Qualidade, fornecendo diretrizes para instruir, planejar, executar e documentar as mesmas. Este

Leia mais

ü Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação

ü Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação Nome e titulação do Coordenador: Coordenador: Prof. Wender A. Silva - Mestrado em Engenharia Elétrica (Ênfase em Processamento da Informação). Universidade

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade 3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,

Leia mais

Glossário Apresenta a definição dos termos, siglas e abreviações utilizadas no contexto do projeto Citsmart.

Glossário Apresenta a definição dos termos, siglas e abreviações utilizadas no contexto do projeto Citsmart. Apresenta a definição dos termos, siglas e abreviações utilizadas no contexto do projeto Citsmart. Versão 1.6 15/08/2013 Visão Resumida Data Criação 15/08/2013 Versão Documento 1.6 Projeto Responsáveis

Leia mais

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização Pesquisa de Mercado Aula 1 Prof. Me. Ricieri Garbelini Tópicos Abordados 1. Identificação do problema ou situação 2. Construção de hipóteses ou determinação dos objetivos 3. Tipos de pesquisa 4. Métodos

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

Conceitos ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Comunicação; Formas de escritas; Processo de contagem primitivo;

Conceitos ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Comunicação; Formas de escritas; Processo de contagem primitivo; Conceitos Comunicação; Formas de escritas; Bacharel Rosélio Marcos Santana Processo de contagem primitivo; roseliomarcos@yahoo.com.br Inicio do primitivo processamento de dados do homem. ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Modelos de Qualidade de Produto de Software

Modelos de Qualidade de Produto de Software CBCC Bacharelado em Ciência da Computação CBSI Bacharelado em Sistemas de Informação Modelos de Qualidade de Produto de Software Prof. Dr. Sandro Ronaldo Bezerra Oliveira srbo@ufpa.br www.ufpa.br/srbo

Leia mais

Aplicativo para elaboração de questionários, coleta de respostas e análise de dados na área da saúde em dispositivos móveis

Aplicativo para elaboração de questionários, coleta de respostas e análise de dados na área da saúde em dispositivos móveis Aplicativo para elaboração de questionários, coleta de respostas e análise de dados na área da saúde em dispositivos móveis Visão Versão Histórico da Revisão Data Versão Descrição Autor 24/06/12

Leia mais

Engenharia de Requisitos Estudo de Caso

Engenharia de Requisitos Estudo de Caso Engenharia de Requisitos Estudo de Caso Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 8º Edição / Ian Sommerville 2007 Slide 1 Engenharia de Requisitos Exemplo 1 Reserva de Hotel 1. INTRODUÇÃO Este

Leia mais

Análise e Projeto de Sistemas. Engenharia de Software. Análise e Projeto de Sistemas. Contextualização. Perspectiva Histórica. A Evolução do Software

Análise e Projeto de Sistemas. Engenharia de Software. Análise e Projeto de Sistemas. Contextualização. Perspectiva Histórica. A Evolução do Software Análise e Projeto de Sistemas Análise e Projeto de Sistemas Contextualização ENGENHARIA DE SOFTWARE ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS ENGENHARIA DA INFORMAÇÃO Perspectiva Histórica Engenharia de Software 1940:

Leia mais

Tecnologia e Sistemas de Informações

Tecnologia e Sistemas de Informações Universidade Federal do Vale do São Francisco Tecnologia e Sistemas de Informações Prof. Ricardo Argenton Ramos Aula 3 Componentes de SIs Pessoas SI Organiz. Unidades que exercem diferentes funções, tais

Leia mais

Registro e Acompanhamento de Chamados

Registro e Acompanhamento de Chamados Registro e Acompanhamento de Chamados Contatos da Central de Serviços de TI do TJPE Por telefone: (81) 2123-9500 Pela intranet: no link Central de Serviços de TI Web (www.tjpe.jus.br/intranet) APRESENTAÇÃO

Leia mais

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas O que é qualidade? Qualidade é a adequação ao uso. É a conformidade às exigências. (ISO International

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014.

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. A importância da comunicação no gerenciamento de projetos de softwares: reflexões teóricas Lucas Krüger lucas_kruger-@hotmail.com Resumo: Esse artigo objetiva estudar a comunicação entre cliente e desenvolvedor

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO CST ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO 68 A disciplina estuda a área da informática como um todo e os conceitos fundamentais, abrangendo desde a

Leia mais

Engenharia de Sistemas Computacionais

Engenharia de Sistemas Computacionais Engenharia de Sistemas Detalhes no planejamento UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Ciência da Computação Engenharia de Software I Prof. Rômulo Nunes de Oliveira Introdução Na aplicação de um sistema

Leia mais

PROPOSTA DE MELHORIA DA INTERFACE PARA O

PROPOSTA DE MELHORIA DA INTERFACE PARA O PROPOSTA DE MELHORIA DA INTERFACE PARA O AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM MOODLE Orientado: Nestor Vicente Soares Netto Orientador: André Luiz Zambalde Co-orientador: Ahmed Ali Abdalla Esmin Roteiro 1.

Leia mais

Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000

Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000 Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000 ISO 9001:2000 Esta norma considera de forma inovadora: problemas de compatibilidade com outras normas dificuldades de pequenas organizações tendências

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ALEXANDRE PRADO BARBOSA RELATÓRIO DE ESTÁGIO Ponta Grossa 2012 ALEXANDRE PRADO BARBOSA Relatório

Leia mais

GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL EMENTAS

GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL EMENTAS GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL EMENTAS CULTURA RELIGIOSA O fenômeno religioso, sua importância e implicações na formação do ser humano, da cultura e da sociedade. As principais religiões universais: história

Leia mais