BASQUETEBOL: SISTEMA DE CARGAS SELETIVAS NO BASQUETEBOL E AS ALTERAÇÕES FUNCIONAIS EM UM MÉDIOCICLO DE PREPARAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BASQUETEBOL: SISTEMA DE CARGAS SELETIVAS NO BASQUETEBOL E AS ALTERAÇÕES FUNCIONAIS EM UM MÉDIOCICLO DE PREPARAÇÃO"

Transcrição

1 1 Artigo Aprovado para publicação (revista Internacional) BASQUETEBOL: SISTEMA DE CARGAS SELETIVAS NO BASQUETEBOL E AS ALTERAÇÕES FUNCIONAIS EM UM MÉDIOCICLO DE PREPARAÇÃO Alexandre Moreira 1,2,3, Marcel de Souza 3, Alexandre Okano 2, Leonardo Camacho 3, Antonio Carlos Vendramini 3, Paulo Roberto de Oliveira 2, Antonio Carlos Gomes 4 M&V-Centro de Preparação Física Individualizada 1 Universidade Estadual de Campinas UNICAMP- Faculdade de Educação Física 2 Databasket 3 Clube Atlético Paranaense 4 Universidade Estadual de Londrina UEL 5 Rua República do Iraque, 1263 Campo Belo São Paulo SP-CEP mv-cpfi@uol.com.br RESUMO: O estudo buscou examinar as alterações funcionais representadas pelos indicadores de velocidade e força, em um médiociclo (Oliveira, 1998) do período pré-competitivo, organizado a partir dos fundamentos do modelo de cargas seletivas proposto por Gomes (2002) e utilizado na equipe campeã brasileira de futebol profissional da divisão principal e adaptado na presente investigação para as condições e necessidades do basquetebol. As coletas (exercícios de controle) foram realizadas em dois momentos distintos do médiociclo de treinamento. No início (T1) e ao final (T2) do médiociclo, o qual teve a duração de cinco (5) semanas (microciclos) de treinamento com predominância seletiva das cargas dirigidas ao aperfeiçoamento da resistência especial e da força, com um aumento gradativo do volume de realização dos exercícios de alta intensidade metabólica e de caráter especializado (cargas de velocidade e tarefas técnicas e táticas). Foram realizados os seguintes exercícios de controle: salto vertical- squat jump (SV), salto vertical contramovimento (SVCM), salto horizontal (SHP), salto horizontal triplo consecutivo lado direito (STCD), salto horizontal triplo consecutivo lado esquerdo (STCE) e corrida cíclica-acíclica teste T- de 40metros (C40). Participaram do estudo, nove (09) atletas do sexo feminino, integrantes de uma equipe adulta de basquetebol com idade variando entre 18,4 32,3 anos (média =24,6 anos) participantes do campeonato paulista da divisão principal (A1). Os resultados demonstraram alteração positiva e estatisticamente significante de todas as variáveis utilizadas (C40, SV, SVCM, SHP, STCD, SCTE) do início da preparação para o final do primeiro médiociclo de treinamento (T1-T2). A análise dos dados do presente estudo demonstrou a eficácia da organização do conteúdo de treinamento no médiociclo em questão, para este grupo avaliado, estruturado sob os conceitos do modelo de cargas seletivas. Palavras chaves: velocidade de deslocamento, força explosiva, força rápida, basquetebol, modelo de cargas seletivas.

2 2 1 - INTRODUÇÃO: O conhecimento relativo ao basquetebol deve ser constantemente revisado e atualizado, principalmente por se tratar de um desporto coletivo altamente dinâmico e de constante evolução técnica, tática e, conseqüentemente, física (Moreira, de Souza e Oliveira, 2002). Devido a esta problemática, atenção especial deve ser dirigida na busca do conhecimento inerente aos fatores que influenciam decisivamente no constante aumento da capacidade de trabalho dos basquetebolistas, bem como, as suas relações e contribuições distintas nos diferentes momentos da temporada, associadas à estruturação do processo de preparação. O conjunto de fatores que contribui, e por conseqüência, influencia a capacidade especial de trabalho dos atletas de diferentes modalidades, tem sido alvo de discussão e análise por parte de inúmeras pesquisas e publicações em todo o mundo. A determinação das características antropométricas, fisiológicas e de rendimento motor dos desportistas se tornou bastante popular nas últimas décadas (Jaric et al., 2001). Sob esta ótica, pode-se perceber que o Brasil carece de um material teórico-pedagógicometodológico que demonstre os efeitos das distintas cargas de treinamento na preparação dos basquetebolistas e, ainda, de dados consistentes que ofereçam subsídios importantes relacionados aos principais fatores que determinam a capacidade especial de trabalho e, por conseqüência, que suportem uma organização racional e efetiva do processo de treinamento (Moreira, 2002). Para Matveev (2001), no processo de preparação do desportista, é fundamental compreender e relacionar os fatores que influenciam a preparação, com a dinâmica da resposta de adaptação dos sistemas do organismo do desportista submetidos a estas influências, provocando assim, as alterações no nível de preparação destes atletas. Não se pode limitar a observação de algumas alterações funcionais ou mesmo morfofuncionais no organismo do desportista sem prestar atenção ao essencial, quer dizer, ao que se desenvolveu durante a preparação e que efetivamente condicionou as transformações observadas. A determinação do nível da capacidade especial de trabalho dos desportistas de diferentes qualificações deve se realizar sob um rigoroso controle de determinados elementos da preparação condicional, técnica, psicológica e tática. Para que isso aconteça, é fundamental estabelecer e identificar normativas para as distintas características durante um processo de treinamento plurianual, assim como, conhecer mais minuciosamente a dinâmica da forma do desportista durante um macrociclo ou ciclo anual de preparação e a carga de treinamento empregada, possibilitando-se o entendimento das alterações e das causas destas possíveis modificações no estado de treinamento do desportista. O treinamento físico do basquetebol visa aperfeiçoar e elevar o nível da capacidade de rendimento especial do atleta para a realização das ações motoras do jogo. A organização deste processo deve ser realizada mediante a análise de inúmeros aspectos: desde a predominância das vias metabólicas, passando pela abordagem das concepções metodológicas adotadas, pela organização do conteúdo de treinamento ao longo da temporada, pela utilização de determinados meios e métodos de treinamento com finalidades gerais, específicas e especiais, o calendário competitivo e as competições alvo, o nível de qualificação dos atletas, entre outros (Moreira, 2002). Os treinadores e preparadores físicos em geral analisam as ações motoras do jogo e as solicitações da atividade competitiva, com o objetivo de organizar e distribuir as cargas de treinamento, seu conteúdo, o grau de importância, potencial e especificidade das mesmas. Segundo esta análise, adotam determinados regimes de treinamento e, optam, por distribuir os estímulos ao longo da temporada segundo a organização em ciclos.

3 3 Na maioria das vezes, em nosso país, utilizam-se da metodologia tradicional de estruturação do treinamento com períodos bem definidos, como o período preparatório, competitivo e transitório. O modelo mais comumente utilizado segue o regime de organização das cargas de forma simultânea (na mesma unidade de treinamento ou microciclo) e paralela (fases mais longas da preparação) que prevê o desenvolvimento de uma série de tarefas de treinamento com a utilização de cargas de distinta orientação funcional que visam propiciar o desenvolvimento harmonioso e multifacetado da atleta, segundo a concepção de periodização do treinamento difundida pelo emérito pesquisador russo Matveev. Verkhoshansky (2000) cita dois sistemas de distribuição das cargas de treinamento. O primeiro, reflete a concepção tradicional citada acima, e consiste na organização do treinamento de forma concorrente e de utilização da carga de maneira diluída, compreendendo um treinamento paralelo de várias capacidades motoras e suas manifestações, como a força, a velocidade e a resistência, ao longo de um mesmo período, com o objetivo de desenvolvimento e aperfeiçoamento multifacetado da forma física. Um segundo sistema, caracterizado como contemporâneo (moderno), e que tem sido alvo de utilização e investigação pelos especialistas do desporto mundial atual, é denominado de sistema de cargas concentradas. Este sistema (modelo) preconiza a utilização do método de seqüência conjugada, que compreende a introdução sucessiva no programa de treinamento de meios específicos, separados e concentrados no tempo em função do potencial, direção e efeitos acumulativos e posteriores, ou seja, o sistema prevê a concentração de cargas de diferentes orientações fisiológicas em determinadas etapas concretas da preparação, por conseqüência, tem-se a predominância de estímulos unilaterais em fases distintas do processo de treinamento e uma constante introdução de meios/métodos cada vez mais potentes e com direções bem definidas. O sistema de cargas concentradas tem sido utilizado não somente em desportos de força-velocidade, mas também em jogos desportivos e desportos de resistência. Toledo (2000) demonstrou a eficácia do método em futebolistas da categoria juniores, corroborando com os achados de Oliveira (1998) em um estudo com voleibolistas do sexo feminino da categoria infanto-juvenil. Moreira e Gomes (1997), Moreira, de Souza e Oliveira (2002), Moreira (2002) e Moreira, de Souza e Oliveira (2003) demonstraram a ampla possibilidade de utilização do modelo de cargas concentradas no basquetebol e a eficácia do sistema de treinamento em bloco representada pelo significativo incremento da capacidade especial de trabalho nos momentos das intervenções (competições) principais. No presente estudo, buscou-se observar a dinâmica da carga de treinamento e as alterações da capacidade de trabalho das desportistas envolvidas no treinamento, utilizando-se do modelo de cargas seletivas preconizado por Gomes (2002). Este modelo foi organizado com objetivo de atender ao calendário dos desportos coletivos, em especial, a modalidade de futebol (Gomes, 2002). O autor justifica a utilização deste modelo em virtude do futebol não apresentar tempo suficiente para uma boa preparação dos atletas antes do início dos jogos oficiais. A equipe feminina de basquetebol, que constituiu a amostra deste estudo, incluía-se exatamente na problemática da ausência suficiente de tempo para uma boa preparação antes do inicio da competição principal. Sendo assim, buscou-se investigar a possibilidade de adoção do método de cargas seletivas para uma equipe de basquetebol feminino adulto participante da divisão principal do campeonato paulista, sendo esta competição, o principal campeonato estadual organizado no Brasil.

4 4 Assim como no sistema de cargas concentradas (bloco), o sistema de cargas seletivas tem com alvo principal o aperfeiçoamento das capacidades de velocidade. O volume de treinamento neste modelo oscila muito pouco durante todo o ciclo anual, conseqüentemente, para Gomes (2002), a forma desportiva apresenta uma tendência de melhora durante toda a etapa. O autor e preconizador do modelo de cargas seletivas (Gomes) utilizou o sistema com grande sucesso no futebol, obtendo na ocasião, o título mais importante do calendário do futebol brasileiro - pentacampeão do mundo - conquistando o primeiro lugar no campeonato brasileiro de Gomes (2002) afirma que a velocidade de movimento é de fundamental importância na evolução da performance e preconiza que já no segundo mês de treinamento se dê prioridade ao desenvolvimento do sistema nervoso muscular, sucedendo o trabalho anterior cujo conteúdo predominante deve ser da resistência especial, com crescente utilização dos meios e métodos direcionados para o aperfeiçoamento da força, velocidade e particularidades técnicas e táticas. Assim, o presente estudo buscou observar as alterações funcionais decorrentes da utilização do sistema de cargas seletivas através dos exercícios de controle relacionados às medidas de força e velocidade, ao final de um médiociclo (Oliveira, 1998) pré-competitivo do primeiro macrociclo de preparação do ciclo anual, que coincidiu, com o início da competição principal. Neste momento da preparação realizou-se um percentual superior de utilização das cargas de resistência especial e de força, com um volume menor, porém crescente, relacionado à utilização das cargas de velocidade e de competição. 2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Caracterização da amostra: Participaram do estudo 09 (nove) atletas do sexo feminino, integrantes de uma equipe adulta participante do campeonato paulista de basquetebol da divisão principal (A1), com idade variando entre 18,4 32,3 anos, média de 24,6, peso corporal entre 55,5 92,1kg, média de 71,5, estatura, entre cm, média de 177,3cm e percentual de gordura (pollock-4 dobras) entre 14,6-37,9%, média de 24,4% Testes : Foram utilizados os seguintes exercícios de controle : Salto Horizontal Parado (SHP): Atleta em pé, pés ligeiramente afastados e paralelos, ponta dos pés atrás da linha. A atleta realizou um movimento de balanceio dos braços como movimento preparatório, semiflexionando os joelhos. O salto foi realizado lançando os braços para frente, estendendo o quadril, joelhos e tornozelos. A atleta realizou 3 tentativas, sendo considerada como controle a melhor tentativa Salto horizontal triplo consecutivo lado esquerdo (STCE): Atleta posicionada em afastamento antero-posterior, joelhos levemente flexionados, atrás da linha de saída. Como preparação para o salto, a atleta realizou uma transferência de peso para a perna detrás, e em seguida, iniciou o exercício. O movimento dos braços foi livre e auxiliou na execução do movimento. Após o primeiro impulso, a atleta tocou o solo pela primeira vez, onde foi considerado o primeiro salto, realizou-se então a repulsão com uma passagem brusca e rápida do amortecimento para a superação (transição rápida excêntrica concêntrica). A atleta foi orientada no sentido de realizar os saltos continuamente sem paralizações, buscando a máxima projeção horizontal. A distância de salto foi medida a

5 5 partir da ponta do pé da frente (posição inicial) até o calcanhar mais próximo da linha de saída ao finalizar o terceiro salto. A atleta realizou 3 tentativas com a perna esquerda, sendo considerada como controle a melhor marca das 3 tentativas Salto horizontal triplo consecutivo lado direito (STCD): Atleta posicionada em afastamento antero-posterior, joelhos levemente flexionados, atrás da linha de saída. Como preparação para o salto, a atleta realizou uma transferência de peso para a perna detrás, e em seguida, iniciou o exercício. O movimento dos braços foi livre e auxiliou na execução do movimento. Após o primeiro impulso, a atleta tocou o solo pela primeira vez, onde foi considerado o primeiro salto, realizou-se então a repulsão com uma passagem brusca e rápida do amortecimento para a superação (transição rápida excêntrica concêntrica). A atleta foi orientada no sentido de realizar os saltos continuamente sem paralizações, buscando a máxima projeção horizontal. A distância de salto foi medida a partir da ponta do pé da frente (posição inicial) até o calcanhar mais próximo da linha de saída ao finalizar o terceiro salto. A atleta realizou 3 tentativas com a perna direita, sendo considerada como controle a melhor marca das 3 tentativas Salto Vertical Contramovimento (SVCM): O salto foi realizado verticalmente, utilizando-se da técnica do contramovimento. O movimento dos braços não foi permitido, assim, a atleta foi orientada a fixar as mãos sobre o quadril a fim de permitir a aferição da força vertical de membros inferiores (M.M.I.I.) sem o auxílio dos braços. A atleta foi orientada a iniciar e finalizar o exercício com os pés apoiados no interior da área da plataforma de contato (Ergojump Test). A atleta manteve os joelhos estendidos durante a fase aérea do salto, a fim de se evitar erros na medição. A medição foi realizada a partir do tempo de vôo, ou seja, ao iniciar o salto a atleta perdeu contato com a plataforma e, ao retornar, o restabeleceu; neste momento, observou-se no LAP TOP no qual a plataforma foi acoplada, a altura do salto vertical em centímetros. A atleta realizou 3 tentativas, sendo considerada como controle a melhor tentativa Salto Vertical-Squat-Jump (SV): O salto foi realizado verticalmente, sem a utilização da técnica do contramovimento, saindo da posição estática com joelhos em 90 o. O movimento dos braços não foi permitido, assim, a atleta foi orientada a fixar as mãos sobre o quadril a fim de permitir a aferição da força vertical de membros inferiores (M.M.I.I.) sem o auxílio dos braços. A atleta foi orientada a iniciar e finalizar o exercício com os pés apoiados no interior da área da plataforma de contato (Ergojump Test). A atleta manteve os joelhos estendidos durante a fase aérea do salto, a fim de se evitar erros na medição. A medição foi realizada a partir do tempo de vôo, ou seja, ao iniciar o salto a atleta perdeu contato com a plataforma e, ao retornar, o restabeleceu; neste momento, observou-se no LAP TOP, no qual a plataforma foi acoplada, a altura do salto vertical em centímetros. A atleta realizou 3 tentativas, sendo considerada como controle a melhor tentativa Teste T - 40 metros (C40): atleta posicionada em pé atrás da linha de saídachegada. Utilizou-se dos seguintes comandos: Atenção, já. O avaliador posicionava-se com o braço direito levantado e o cronômetro na mão, permanecendo a dois passos na diagonal da atleta, a fim de facilitar a visualização do movimento do braço. Simultaneamente ao comando já abaixou-se o braço e disparou-se o cronômetro. A atleta correu em linha reta, percorreu uma distância de 10 metros até uma linha demarcada com um cone; pisou nesta linha e mudou a direção para a esquerda sem cruzar as pernas (parada brusca, seguida de mudança de direção); percorreu, então, uma distância de 5

6 6 metros até uma outra linha também demarcada com um cone; ao pisar nessa linha, a atleta retornou na direção anterior, porém se dirigiu até o outro extremo do T, percorreu, então, desta maneira, mais 10 metros (5 metros até o cone do centro, mais 5 metros até o cone do lado esquerdo); ao pisar na linha (da esquerda), a atleta retornou até o cone do centro, percorreu uma distância de 5 metros e, então, se dirigiu até a linha de saída-chegada, totalizando 40 metros com 4 paradas bruscas, seguidas de rápidas e explosivas mudanças de direção. Foram realizadas 3 tentativas com intervalos de 2 a 3 minutos, sendo considerada como controle a melhor tentativa. 2.3 Local de realização dos testes e meio material Os testes foram realizados na quadra de basquetebol, piso de madeira, no período da manhã, utilizando-se de uma trena da marca Lufkin para a aferição das medidas no SHP, STCD e STCE, do cronômetro manual profissional da marca Timex, para a aferição da velocidade de deslocamento em C40, e da plataforma de contato ErgoJump Test para SV e SVCM. 3 - DESENHO EXPERIMENTAL O estudo desenvolveu-se desde o início da etapa de preparação para o Campeonato Paulista/2003 até a quinta semana de treinamento, a qual, caracterizou o final do primeiro médiociclo do primeiro macrociclo de preparação do ciclo anual. No primeiro médiociclo de treinamento, objetivou-se o aumento do potencial motor do organismo e o aumento das reservas funcionais decorrentes de uma racional organização das cargas de treinamento para o dado período. Segundo os conceitos do sistema adotado (cargas seletivas, Gomes, 2002), determinadas orientações de cargas devem possuir em cada instante da preparação um peso maior sobre outras e, ao longo da preparação, a importância de utilização das diferentes orientações de cargas vai se modificando. Sendo assim, neste primeiro médiociclo de treinamento, predominaram de forma seletiva as cargas de resistência aeróbia e especial (mista), assim como aquelas relacionadas às manifestações de força. Os métodos de treinamento da resistência especial, utilizados preferencialmente durante este médiociclo, foram os contínuos variativos e intervalados extensivos médios, preconizados por Moreira (2002), além dos treinamentos coletivos e jogos reduzidos. No tocante ao treinamento de força, seguiu-se o principio especial do treinamento desportivo, relacionado ao incremento progressivo da carga e do gradativo aumento na utilização de meios e métodos de caráter especial. Utilizou-se da introdução sucessiva (sistema de seqüência conjugada, Verkhoshansky, 2000; Moreira, 2002) de meios e métodos de maior potencial de treinamento, passando-se gradativamente dos exercícios de menor potencial para os de potencial de treino mais elevado. O treinamento de força buscou concentrar gradativamente as tarefas que propiciavam a realização dos movimentos rápidos, como os multisaltos, corrida com tração, entre outros. A musculação realizou-se como meio complementar de força máxima e explosiva, através dos métodos de contraste, breve duração, explosivos e repetidos. As cargas de alta intensidade metabólica e as competitivas foram, neste momento, utilizadas em menor volume e possuíram caráter complementar.

7 7 A velocidade foi desenvolvida através de exercícios de reação, aceleração máxima e de resistência, devido à exigência especial do basquetebol. O volume de utilização dos esforços nestes domínios crescia gradativamente, como pode-se perceber através da figura 1 e do gráfico 1. Foram realizadas 51 sessões de treinamento ao longo das cinco semanas do médiociclo estudado. Durante estas cinco semanas foram realizados apenas quatro jogos. O primeiro momento de coleta de dados (T1) foi realizado durante a primeira semana do médiociclo e o segundo momento (T2), foi realizado no início da sexta semana de treinamento, após a fase de descarga do microciclo anterior. A sexta semana, demonstrada também na tabela 1, não fez parte da investigação experimental, no entanto, as duas sessões de coleta de dados em T2, foram realizadas no dois primeiros treinos do sexto microciclo. Observa-se na tabela 1, o número de jogos durante o médiociclo, assim como, o total de dias de treinamento e as tarefas de treinamento desenvolvidas. O quadro 1 mostra a distribuição das capacidades de treinamento no médiociclo, em minutos. A dinâmica das orientações de carga de treinamento é visualizada a partir do gráfico 1. Tabela 1 Programação do médiociclo de treinamento Total de dias de treinamento Número de sessões Médiociclo de treinamento Jogos oficiais Semana Testes de x x controle Controle de x x x x x x carga velocidade x x x x x força x x x x x X Resistência x x aeróbia Resistência x x x x x X especial Flexibilidade x x x x x X Exercícios de x x x x X x recuperação Exercícios profiláticos / posturais x x x x x X Exercícios técnicostáticos x x x x x x

8 8 Capacidades de Distribuição em minutos treinamento Semanas Resistência especial Flexibilidade Força Velocidade Técnico-tático Quadro 1 Distribuição das capacidades de treinamento em minutos Resistência especial Flexibilidade Força Velocidade Técnico-tático 0 Gráfico 1 Dinâmica das capacidades de treinamento ao longo do médiociclo de treinamento 4. PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS Para a análise descritiva dos dados, foram empregados os valores mínimos, máximos, bem como a mediana e os percentis 25 e 75, apresentados sob a forma de Box plot. Utilizou-se do teste de ordenação sinalizada de pares combinados de Wilcoxon, a fim de determinar o nível de significância das diferenças entre os escores das atletas de T1 para T2. O grau de significância empregado foi de p<0.05.

9 9 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 11.2 Velocidade de deslocamento cíclico-acíclico C Segundos T1 T2 Min-Max 25%-75% Mediana Figura 1 Dinâmica de alteração da velocidade de deslocamento cíclico-acíclico (C40) durante o primeiro médiociclo de preparação A velocidade de deslocamento cíclico-acíclico (Moreira, de Souza, Oliveira, 2003; Moreira, 2002) representada no presente estudo pelos índices alcançados em C40, apresentou significativa e significante melhora de T0 para T1, o que pode ser claramente observado na figura 1. A importância de C40 associada à avaliação do rendimento em desportos que envolvam rápidas e constantes mudanças de direção foi observada por Pauole et al. (2000), que demonstrou a validade e reprodutibilidade do teste T (C40) como uma medida de força explosiva, velocidade de deslocamento e de agilidade. Por sua vez, Moreira (2002) demonstrou a necessidade de uma avaliação criteriosa e minuciosa no tocante a utilização de exercícios de controle que envolvam rápidas mudanças de direção, dada a diferença de alteração que o autor verificou para corridas de velocidade cíclica e acíclica. Sendo assim, no basquetebol, pode-se especular que os exercícios de controle que envolvam paradas bruscas e mudanças rápidas de direção, podem predizer de maneira mais fidedigna a capacidade de velocidade especial. Esta hipótese pode ser corroborada pelos achados de Moreira (2002) que verificou incrementos mais significativos para a velocidade de deslocamento cíclico-acíclico do que para a velocidade de deslocamento cíclico (teste de 30m) durante a concentração de cargas especializadas (de competição e alta intensidade metabólica) em basquetebolistas adultos do sexo masculino submetidos a uma estruturação bicíclica através do sistema de cargas concentradas. Verkhoshansky (2001) afirma que a velocidade é um importante indicador do nível técnico e apresenta um estudo com basquetebolistas do sexo feminino, no qual demonstra através da atividade competitiva das atletas, que maiores níveis de qualificação (liga superior) estão diretamente relacionados com o incremento da velocidade de deslocamento. Em um outro estudo apresentado pelo mesmo autor, refere-se aos índices médios das capacidades de velocidade e força na corrida de 20m de basquetebolistas do sexo masculino, demonstrando que os atletas integrantes da seleção russa apresentavam melhores rendimentos nas variáveis velocidade de deslocamento, força de saída, rapidez de execução e tempo nos 20m, do que os desportistas de qualificação inferior.

10 10 Verkhoshansky (2001) classifica o basquetebol como um desporto de regime alternado de velocidade, e ainda, afirma existir uma alta relação entre os índices de potência anaeróbia máxima com a velocidade de deslocamento. Portanto, assumindo a importância dos índices relacionados ao desempenho em C40, entendendo o exercício de controle em questão como de grande similaridade com os exercícios fundamentais (de competição) no que tange as características dinâmicas de regime alternado de velocidade (Moreira, de Souza e Oliveira, 2003) e observando as alterações significativas decorrentes do sistema adotado no presente estudo, é razoável admitir a eficácia da organização das cargas de treinamento durante o médiociclo em questão, visto que, ao final do mesmo, ter-se-ia a etapa das intervenções mais importantes, quer dizer, o período de competição. Verkhoshansky (1999) considera a velocidade de deslocamento como o critério principal de avaliação da efetividade do programa de treinamento e o objeto de treino fundamental a ser desenvolvido. Gomes (2002) afirma que assim como no sistema de treinamento em bloco (cargas concentradas), o alvo do aperfeiçoamento no treino realizado sob os conceitos do sistema de cargas seletivas está nas capacidades de velocidade e preconiza, para o segundo mês da estruturação, um incremento do treinamento do sistema nervoso muscular, intensificando o aperfeiçoamento da velocidade de movimento. Durante o médiociclo de investigação observa-se (tabela 1 e gráfico 1) uma crescente utilização de um maior volume de treino destinado ao aperfeiçoamento da velocidade de deslocamento, no entanto, mesmo entendendo que a predominância das orientações de carga de treinamento destinaram-se à resistência especial e ao treinamento técnico-tático, verificouse alterações importantes e significantes da velocidade de deslocamento, podendo-se prognosticar uma incremento considerável para o próximo médiociclo, no qual, o peso específico das cargas de velocidade e de competição, seria relativamente maior e, ainda, que a base construída a partir do primeiro médiociclo, possibilitaria ganhos de grande magnitude e de considerável sustentação, permitindo o alcance e a manutenção de uma ótima forma desportiva para os momentos mais importantes da competição. 36 Força explosiva de salto vertical sem contramovimento SVSJ 32 Centímetros T1 T2 Min-Max 25%-75% Mediana Figura 2 Dinâmica de alteração da força explosiva de salto vertical sem contramovimento (SVSJ) durante o primeiro médiociclo de preparação

11 11 36 Força explosiva de salto vertical com contramovimento SVCM Centímetros T1 T2 Min-Max 25%-75% Mediana Figura 3 Dinâmica de alteração da força explosiva de salto vertical com contramovimento (SVCM) durante o primeiro médiociclo de preparação As figuras 2 e 3 demonstram a dinâmica de alteração da força explosiva vertical, sem e com a utilização do contramovimento, respectivamente. Nota-se, assim como para C40 (em C40 observa-se o incremento da capacidade pela diminuição do tempo para percorrer os 40m) o aumento importante e estatisticamente significante da força explosiva vertical de membros inferiores, tanto relacionado à utilização da energia elástica armazenada a partir da ação muscular reversível (SVCM), quanto ao rendimento associado mais especificamente aos componentes contráteis e realizados a partir da tensão voluntária normal, identificados pelos resultados de SVSJ. Estas particularidades relacionadas ao SVCM e SVSJ foram largamente investigadas pela literatura especializada, assim como, as diferenças mecânicas e neuromotoras existentes entre os mesmos (Michael e Cisar, 2001; Badillo e Ayestarán, 2001; Zatsiorsky, 1999). Moreira, de Souza e Oliveira (2003); Drisst, Vandewalle e Monod, 1998; Barbanti, 1996; Manso, Valdivielso e Caballero, 1996; Young, Mc lean e Ardagna (1995), entre outros, observam a correlação importante entre as medidas de força e velocidade. Os resultados apresentados no presente estudo parecem indicar a mesma tendência de incremento significante, tanto para a velocidade, quanto para a força explosiva vertical, assim como, para SHP, assumida no presente estudo como uma força de característica mais generalizada do que SVCM e SVSJ, dada a correspondência dinâmica entre as os exercícios de controle e os exercícios fundamentais da modalidade.

12 Força explosiva de salto horizontal SHP Metros T1 T2 Min-Max 25%-75% Mediana Figura 4 Dinâmica de alteração da força explosiva de salto horizontal (SHP) durante o primeiro médiociclo de preparação 6.6 Força rápida de salto horizontal triplo consecutivo lado direito STCD Metros T1 T2 Min-Max 25%-75% Mediana Figura 5 Dinâmica de alteração da força rápida de salto horizontal triplo consecutivo lado direito (STCD) durante o primeiro médiociclo de preparação

13 Força rápida de salto horizontal triplo consecutivo lado esquerdo STCE Metros STCE STCE2 Min-Max 25%-75% Mediana Figura 6 Dinâmica de alteração da força rápida de salto horizontal triplo consecutivo lado esquerdo (STCE) durante o primeiro médiociclo de preparação A força rápida, avaliada a partir dos exercícios de controle STCD e STCE, demonstra a mesma dinâmica de evolução verificada para C40, SVCM, SVSJ e SHP, ou seja, esta importante manifestação de força, entendida por Kuznetsov (1981) como o tipo de força revelado durante a superação de resistências que não alcançam as magnitudes limites e não ocorrem com a máxima aceleração, foi avaliada e utilizada como indicador, a partir de saltos triplos ou sêxtuplos alternados ou consecutivos, em diversos estudos nos desportos coletivos, em especial no basquetebol, (Moreira, 2003; Moreira, de Souza e Oliveira, 2002; Oliveira, 1998; Moreira e Gomes, 1997). A força rápida, no presente estudo, apresentou melhora significante decorrente da utilização do modelos de cargas seletivas na equipe feminina de basquetebol estudada, tanto para STCD quanto para STCE. Esta tendência similar de incremento tanto para o lado direito, quanto para o lado esquerdo, é extremamente importante, pois, por exemplo, nos estudos de Moreira (2002) verifica-se que a resposta de adaptação da força rápida, quando medida através de exercícios de controle de saltos consecutivos para as duas pernas de forma diferenciada, pode apresentar ocorrências diversas, justificadas pela distinta solicitação entre a perna de apoio e a perna contrária. É possível admitir que tais ocorrências possivelmente seraão mais acentuadas durante as etapas cujo conteúdo predominante esteja relacionado às cargas de competição, o que levaria a uma utilização de maior magnitude de trabalhos unilaterais e específicos relacionados à força rápida e fundamentalmente, a mecânica específica dos movimentos de competição. 6- CONCLUSÃO A análise da dinâmica das alterações funcionais permite afirmar a eficácia dos sistemas de cargas seletivas no médiociclo pré-competitivo, para a equipe estudada. A preferência de utilização mais volumosa dos exercícios relacionados ao desenvolvimento da resistência especial no médiociclo pré-competitivo influenciou favoravelmente o incremento das medidas de força e de velocidade.

14 14 Tendência similar foi apresentada para a força explosiva vertical com e sem a utilização do contramovimento, força horizontal, força rápida e velocidade de deslocamento, observada através do incremento significante do rendimento para todas as variáveis estudadas, variáveis estas consideradas fundamentais para a capacidade especial de trabalho das atletas, devido as exigências específicas do basquetebol, relacionadas aos esforços rápidos, explosivos, com mudanças constantes e variadas de direção e de intensidade das tarefas, determinadas pela natureza acíclica e de regime alternado do jogo de basquetebol. O modelo estudado parece atender eficientemente as necessidades do desporto coletivo, no caso o basquetebol, no que tange as particularidades do calendário e do tempo destinado para a solução das tarefas de treinamento e de competição. Faz-se necessária a realização de um maior número de pesquisas relacionadas à utilização do sistema de cargas seletivas no basquetebol, assim como a adoção de diferentes variantes de estruturação a partir do sistema. Fazem-se necessárias outras investigações, não somente relacionadas, a estruturas intermediárias, no caso o médiociclo pré competitivo de treinamento, mas fundamentalmente, aquelas que permitem observar a dinâmica de alteração ao longo de um macrociclo de preparação, ou ainda, as associadas aos ciclos de longo prazo. Pode-se considerar os achados do presente estudo, o qual observou as alterações funcionais decorrentes das cargas utilizadas no médiociclo, organizadas através do sistema de cargas seletivas, da grande utilidade para a abertura de um novo caminho metodológico no tocante a organização do treinamento no basquetebol, visto que, o presente estudo, parece ser a primeira investigação conhecida da utilização do sistema de cargas seletivas no basquetebol adulto. 7 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS BADILLO, J.J.G.; AYESTARÁN, E.G. Fundamentos do treinamento de força aplicação ao alto rendimento desportivo. 2.ed., Porto alegre, Ed. Artmed, BARBANTI, V. Treinamento Físico Bases Científicas. 3.ed., São Paulo, Ed. Balieiro, DRISST, T.; VANDEWALLE, H.; MONOD, H. Maximal power and force-velocity relationships during cycling and cranking exercises in volleyball players. Correlation with the vertical jump tests. The journal of sports medicine and physical fitness, v.38, n.4, p , GOMES, A.C. Treinamento desportivo estruturação e periodização. Porto Alegre, Ed. Artmed, KUZNETSOV. V.V. Preparacion de fuerza en los deportistas de las categorias superiores. Ed. Orde, Havana, MANSO, J.M.G.; VALDIVIELSO, M.N.; CABALLERO, J.A.R. Bases teóricas del Entrenamianto Desportivo. Principios y Aplicaciones. Madrid, Ed. Gymnos, MATVEEV, L.P Teoría general del entrenamiento deportivo. Barcelona, Ed. Paidotribo, 2001 MOREIRA, A.; GOMES, A.C. Controle da evolução do nível de performance dos basquetebolistas de alto nível. São Paulo, Anais do Congresso internacional do desporto e atividade física CIDAF-FMU, 1997.

15 15 MOREIRA, A.; de SOUZA, M.; OLIVEIRA, P.R. Análise da Influencia da força rápida e explosiva na velocidade de deslocamento no basquetebol durante um macrociclo de preparação. Anais do 2 o congresso científico Latino-Americano da FIEP-UNIMEP, p , MOREIRA, A.; de SOUZA, M.; OLIVEIRA, P.R. A velocidade de deslocamento no basquetebol. Revista brasileira de Ciências do Esporte, v. 24, n. 2, p , MOREIRA, A. Basquetebol: sistema de treinamento organização e controle. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação Física, OLIVEIRA, P.R. O efeito posterior duradouro de treinamento (EPDT) das cargas concentradas de força no voleibol. Tese de doutorado. Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física, PAUOLE, K.et al. Reliability and validity of the T-Test as a measure of agility, leg power, and leg speed in college-aged men and women..journal of Strength and Conditioning Research, v.14, n.4, p , READ, M.M.; CISAR, C. The influence of varied rest interval lengths on depth jump performance. Journal of strength and conditioning research, v15, n. 3, p , TOLEDO, N. Futebol: as cargas concentradas de força e dinâmica da alteração das capacidades biomotoras no macrociclo anual de treinamento. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação Física, VERKHOSHANSKY, Y.V. Principles for a rational Organization of the training process aimed at speed Development. Revista Treinamento Desportivo, v. 4, n.1, p , Treinamento Desportivo Teoria e metodologia. Porto Alegre, Ed. Artmed, VERKHOSHANSKY.Y ; SIFF.M.C ; Super Entrenamiento. Ed. Paidotribo. Barcelona, YOUNG, W.; MC LEAN, B.; ARDAGNA, J. Relationship between strenght qualities and sprinting performance. The journal of sports medicine and physical fitness, v. 35, n. 1, p , ZATSIORSKY.V.M; Ciência e prática do treinamento de força. Ed.Phorte. São Paulo, 1999.

A VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO NO BASQUETEBOL

A VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO NO BASQUETEBOL A VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO NO BASQUETEBOL ALEXANDRE MOREIRA Mestrando em ciências do esporte na Universidade Estadual de Campinas Unicamp E-mail: mv-cpfi@uol.com.br MARCEL DE SOUZA Técnico de basquetebol

Leia mais

VELOCIDADE, AGILIDADE, EQUILÍBRIO e COORDENAÇÃO VELOCIDADE

VELOCIDADE, AGILIDADE, EQUILÍBRIO e COORDENAÇÃO VELOCIDADE 1 VELOCIDADE, AGILIDADE, EQUILÍBRIO e COORDENAÇÃO VELOCIDADE - É a capacidade do indivíduo de realizar movimentos sucessivos e rápidos, de um mesmo padrão, no menor tempo possível. Força; Fatores que influenciam

Leia mais

A PLANIFICAÇÃO DO TREINO DA FORÇA NOS DESPORTOS COLECTIVOS por Sebastião Mota

A PLANIFICAÇÃO DO TREINO DA FORÇA NOS DESPORTOS COLECTIVOS por Sebastião Mota A PLANIFICAÇÃO DO TREINO DA FORÇA NOS DESPORTOS COLECTIVOS por Sebastião Mota INTRODUÇÃO Este documento foi elaborado segundo uma adaptação da obra de Gilles Cometti, que nos propõe uma matriz inovadora

Leia mais

Período de Preparação Período de Competição Período de Transição

Período de Preparação Período de Competição Período de Transição PERIODIZAÇÃO Desde que a chamada "Ciência do Esporte" passou a sistematizar e metodizar o Treinamento Desportivo, a periodização passou a ser a única forma de se organizar todo o trabalho realizado durante

Leia mais

Confederação Brasileira de Voleibol PREPARAÇÃO FÍSICA Prof. Rommel Milagres SAQUAREMA Dezembro 2013

Confederação Brasileira de Voleibol PREPARAÇÃO FÍSICA Prof. Rommel Milagres SAQUAREMA Dezembro 2013 Confederação Brasileira de Voleibol PREPARAÇÃO FÍSICA Prof. Rommel Milagres SAQUAREMA Dezembro 2013 CURRICULUM VITAE Chefe do Departamento e Preparação Física do Minas Tênis Clube desde 1978 Preparador

Leia mais

Módulo III. Modelos de periodização. Progressão. Progressão. Progressão. Progressão. Prescrição de Exercício. I Estágio Inicial

Módulo III. Modelos de periodização. Progressão. Progressão. Progressão. Progressão. Prescrição de Exercício. I Estágio Inicial Módulo III Prescrição de Exercício valiação Modelos de periodização Interpretação Prescrição Modalidade Freqüência Precauções Duração Intensidade CSM, Guidelines for exercise testing and prescription,(006).

Leia mais

PLANEAMENTO DO TREINO: DA FORMAÇÃO AO ALTO RENDIMENTO

PLANEAMENTO DO TREINO: DA FORMAÇÃO AO ALTO RENDIMENTO PLANEAMENTO DO TREINO: DA FORMAÇÃO AO ALTO RENDIMENTO António Vasconcelos Raposo Treinador de Mérito de Natação Pura Desportiva Formador da Solidariedade Olímpica Internacional Formador FINA Formador da

Leia mais

Corrida de Barreiras. José Carvalho. Federação Portuguesa de Atletismo

Corrida de Barreiras. José Carvalho. Federação Portuguesa de Atletismo Corrida de Barreiras José Carvalho F P A Federação Portuguesa de Atletismo CORRIDAS DE BARREIRAS José Carvalho Objectivo Ser capaz de realizar uma corrida com barreiras - ritmada em velocidade máxima.

Leia mais

Treino em Circuito. O que é?

Treino em Circuito. O que é? Circuitando O que é? O trabalho em circuito foi idealizado por R.E.Morgan e G.T. Adamson em 1953, na Universidade de Leeds, na Inglaterra, como ofrma de manter os seus atletas em trabalho físico num espaço

Leia mais

A Proposta da IAAF 03. Campeonato para 13-15 anos de idade 03. Formato da Competição 04. Organização da Competição 05.

A Proposta da IAAF 03. Campeonato para 13-15 anos de idade 03. Formato da Competição 04. Organização da Competição 05. Índice: A Proposta da IAAF 03 Campeonato para 3-5 anos de idade 03 Formato da Competição 04 Organização da Competição 05 Resultados 06 Arbitragem necessária para o Evento 07 Preparação do Equipamento Necessário

Leia mais

ANEXO VII PROCEDIMENTOS DA AVALIAÇÃO DE APTIDÃO FÍSICA 1. TESTE DE BARRA FIXA

ANEXO VII PROCEDIMENTOS DA AVALIAÇÃO DE APTIDÃO FÍSICA 1. TESTE DE BARRA FIXA ANEXO VII 1. TESTE DE BARRA FIXA PROCEDIMENTOS DA AVALIAÇÃO DE APTIDÃO FÍSICA 1.1 Teste dinâmico de barra fixa (somente para candidatos do sexo masculino) 1.1.1 A metodologia para a preparação e a execução

Leia mais

INFLUENCIA DA FLEXIBILIDADE NO SALTO VERTICAL EM ATLETAS DE VOLEIBOL MASCULINO

INFLUENCIA DA FLEXIBILIDADE NO SALTO VERTICAL EM ATLETAS DE VOLEIBOL MASCULINO ROGER MARCHESE INFLUENCIA DA FLEXIBILIDADE NO SALTO VERTICAL EM ATLETAS DE VOLEIBOL MASCULINO Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso em Especialização em Ciência do Treinamento Desportivo

Leia mais

Desenvolvimento da criança e o Desporto

Desenvolvimento da criança e o Desporto Desenvolvimento da criança e o Desporto Desenvolvimento da criança e o Desporto DESPORTO ENSINO TREINO CRIANÇAS E JOVENS I - O QUÊ? II - QUANDO? III - COMO? Desenvolvimento da criança e o Desporto I Capacidades

Leia mais

Universidade Estadual de Maringá CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Universidade Estadual de Maringá CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE R E S O L U Ç Ã O Nº 031/2010-CI/CCS CERTIDÃO Certifico que a presente resolução foi afixada em local de costume, neste Centro, no dia 15/07/2010. Aprovar alterações curriculares no projeto pedagógico

Leia mais

QUANTIFICAÇÃO FISIOLÓGICA DA CARGA DE TRABALHO EM ESPORTES AQUÁTICOS: EFICÁCIA PARA A VITÓRIA ESPORTIVA *

QUANTIFICAÇÃO FISIOLÓGICA DA CARGA DE TRABALHO EM ESPORTES AQUÁTICOS: EFICÁCIA PARA A VITÓRIA ESPORTIVA * QUANTIFICAÇÃO FISIOLÓGICA DA CARGA DE TRABALHO EM ESPORTES AQUÁTICOS: EFICÁCIA PARA A VITÓRIA ESPORTIVA * Estélio H. M. Dantas * INTRODUÇÃO Graças à democratização e à abertura que ocorreu na Rússia com

Leia mais

TRIPLO SALTO VELOCIDADE FORÇA OUTRAS VELOCIDADE EXECUÇAO (MOV. ACÍCLICO) FORÇA RESISTÊNCIA HIPERTROFIA CAPACIDADE DE ACELERAÇÃO EQUILÍBRIO

TRIPLO SALTO VELOCIDADE FORÇA OUTRAS VELOCIDADE EXECUÇAO (MOV. ACÍCLICO) FORÇA RESISTÊNCIA HIPERTROFIA CAPACIDADE DE ACELERAÇÃO EQUILÍBRIO TRIPLO SALTO O TRIPLO SALTO É UMA DISCIPLINA TÉCNICA MUITO COMPLEXA QUE OBRIGA A UM GRANDE APERFEIÇOAMENTO EM VÁRIAS VERTENTES, VISTO O SEU DESENVOLVIMENTO DEPENDER DE UMA COMBINAÇÃO DE VÁRIAS HABILIDADES

Leia mais

O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro

O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro O corpo humano é projetado para funcionar como uma unidade, com os músculos sendo ativados em seqüências especifica para produzir um

Leia mais

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível.

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível. VALÊNCIAS FÍSICAS RESISTÊNCIA AERÓBICA: Qualidade física que permite ao organismo executar uma atividade de baixa para média intensidade por um longo período de tempo. Depende basicamente do estado geral

Leia mais

A Influência da instrução verbal e da demonstração no processo da aprendizagem da habilidade parada de mãos da ginástica artística.

A Influência da instrução verbal e da demonstração no processo da aprendizagem da habilidade parada de mãos da ginástica artística. A Influência da instrução verbal e da demonstração no processo da aprendizagem da habilidade parada de mãos da ginástica artística. Moreira, R. S. T. ¹ ² Silva, J.A. ¹. INTRODUÇÃO A aprendizagem motora

Leia mais

XVII CLINIC Análise de Indicadores de Força Explosiva de Potência e de Resistência de Força Explosiva em Judocas Juniores vs.

XVII CLINIC Análise de Indicadores de Força Explosiva de Potência e de Resistência de Força Explosiva em Judocas Juniores vs. XVII CLINIC Análise de Indicadores de Força Explosiva de Potência e de Resistência de Força Explosiva em Judocas Juniores vs. Judocas Seniores Coimbra, 6 de Outubro de 2012 Luís Monteiro INTRODUÇÃO OBJETIVOS

Leia mais

Força e Resistência Muscular

Força e Resistência Muscular Força e Resistência Muscular Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD Objetivos do Treinamento com Pesos Aumento da massa muscular Força Potência Velocidade Resistência Muscular Localizada Equilibro Coordenação

Leia mais

PERIODIZAÇÃO APLICADA AO TREINAMENTO FUNCIONAL

PERIODIZAÇÃO APLICADA AO TREINAMENTO FUNCIONAL PERIODIZAÇÃO APLICADA AO TREINAMENTO FUNCIONAL MÉTODO CONTÍNUO O exercício é executado sem pausa. A intensidade do exercício é, normalmente, submáxima O volume é de moderado para alto VARIAÇÕES METODOLÓGICAS

Leia mais

MEDIDAS DA FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR

MEDIDAS DA FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR MEDIDAS DA FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR Revisando conceitos... Músculo-esquelética Força Resistência Flexibilidade Motora Agilidade Equilíbrio Potência Velocidade Revisando conceitos... Isométricas (estática)

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

CONCURSO PÚBLICO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO GERAL CENTRO DE RECURSOS HUMANOS CONCURSO PÚBLICO

Leia mais

PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO PROF.ª ESP. MARIA HELENA CARVALHO

PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO PROF.ª ESP. MARIA HELENA CARVALHO PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO PROF.ª ESP. MARIA HELENA CARVALHO Periodização Periodização é o planejamento geral e detalhado da utilização do tempo disponível para treinamento de acordo com objetivos intermediários

Leia mais

CIRCUITO TREINO * O fator especificador do circuito será a qualidade física visada e o desporto considerado.

CIRCUITO TREINO * O fator especificador do circuito será a qualidade física visada e o desporto considerado. CIRCUITO TREINO * O CT é um método polivalente adequado a realizar tanto a preparação cardiopulmonar como a neuromuscular. É, por isto, largamente empregado no treinamento desportivo pela economia de tempo

Leia mais

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA ESPECIFICIDADE NO TREINAMENTO DO FUTEBOL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA ESPECIFICIDADE NO TREINAMENTO DO FUTEBOL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA ESPECIFICIDADE NO TREINAMENTO DO FUTEBOL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA AUTOR(ES): RODRIGO

Leia mais

Crescimento e Desenvolvimento de Atletas Jovens nas Distâncias de Fundo e Meio Fundo: Fases Sensíveis

Crescimento e Desenvolvimento de Atletas Jovens nas Distâncias de Fundo e Meio Fundo: Fases Sensíveis Curso Internacional de Meio Fundo e Fundo Asunción, PAR, 6 e 7/06/2015 Crescimento e Desenvolvimento de Atletas Jovens nas Distâncias de Fundo e Meio Fundo: Fases Sensíveis Prof. Dr. Ricardo D Angelo Aspectos

Leia mais

Programa de Formação Esportiva Escolar COMPETIÇÕES DE ATLETISMO. Fase escolar

Programa de Formação Esportiva Escolar COMPETIÇÕES DE ATLETISMO. Fase escolar Programa de Formação Esportiva Escolar COMPETIÇÕES DE ATLETISMO Fase escolar Introdução O Programa de Formação Esportiva Escolar tem como premissas a democratização do acesso ao esporte, o incentivo da

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS 13) Acerca do conceito de corporeidade descrito na Proposta Curricular de Santa Catarina, assinale a alternativa correta. A Corporeidade é presença no esporte, via corpo, que age e que, ao expressar-se,

Leia mais

Plano de preparação desportiva

Plano de preparação desportiva Plano de preparação desportiva COMPONENTES DO PLANO Técnico Tático Físico-fisiológico Psicológico Administrativo Socioeducacional Clínico Metas curto, médio, longo prazos Categorias de Base ABC-FC Departamento

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

FLUXOGRAMA DA PESQUISA

FLUXOGRAMA DA PESQUISA FLUXOGRAMA DA PESQUISA Desde a preparação até a apresentação de um relatório de pesquisa estão envolvidas diferentes etapas. Algumas delas são concomitantes; outras são interpostas. O fluxo que ora se

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Por que devemos avaliar a força muscular?

Por que devemos avaliar a força muscular? Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Docência Docência Personal Trainer Por que devemos avaliar a força muscular? Desequilíbrio Muscular;

Leia mais

ANÁLISE DA QUALIDADE TÉCNICA DO SAQUE EM ATLETAS DE VOLEIBOL SENTADO

ANÁLISE DA QUALIDADE TÉCNICA DO SAQUE EM ATLETAS DE VOLEIBOL SENTADO ANÁLISE DA QUALIDADE TÉCNICA DO SAQUE EM ATLETAS DE VOLEIBOL SENTADO RESUMO MEIRA, A. N. BATISTA, G. R. OLIVEIRA, L. S. CAPPELLAZZO, E. S. Esse estudo teve como objetivo analisar a qualidade técnica do

Leia mais

Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa)

Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) (CBCa) Palestra: Programação anual dos treinamentos na Canoagem Slalom. Os Ciclos de Treinamento Na Água Trabalho Intensidade Fisiológico Periodização de: Aeróbia Capacidade Continua Aeróbia Capacidade

Leia mais

PLANO DE TRABALHO FUTEBOL

PLANO DE TRABALHO FUTEBOL PLANO DE TRABALHO FUTEBOL Telefone: (44) 3220-5750 E-mail: centrosesportivos@maringa.pr.gov.br EQUIPE ORGANIZADORA SECRETARIO MUNICIPAL DE ESPORTES E LAZER Francisco Favoto DIRETOR DE ESPORTES E LAZER

Leia mais

Fundamentos do Treino de Jovens no Ténis: O Desenvolvimento Técnico

Fundamentos do Treino de Jovens no Ténis: O Desenvolvimento Técnico Fundamentos do Treino de Jovens no Ténis: O Desenvolvimento Técnico Pedro Felner 2012 Aspectos Decisivos para o Desenvolvimento de uma Técnica Eficiente FLUIDEZ NO MOVIMENTO Aproveitamento do Peso da Raquete:

Leia mais

Dist. da linha saída à 1ª barreira

Dist. da linha saída à 1ª barreira TÉCNICA DAS CORRIDAS COM BARREIRAS Antes de mais nada podemos dizer que as corridas com barreiras são provas de velocidade rasa porque, muito embora o barreiristas se depare com uma série de barreiras

Leia mais

1 Aluno Curso de Educação Física,UFPB 2 Professor Departamento de Educação Física, UFPB 3 Professor Departamento de Biofísica e Fisiologia, UFPI

1 Aluno Curso de Educação Física,UFPB 2 Professor Departamento de Educação Física, UFPB 3 Professor Departamento de Biofísica e Fisiologia, UFPI ATUALIZAÇÃO DE CARGAS EM TREINAMENTO DE HIPERTROFIA DE MULHERES PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO Pablo Rebouças Marcelino 1 Filipe Antonio de Barros Sousa 1 Anielle Chaves de Araujo 1 Alexandre Sérgio Silva 2

Leia mais

Os Benefícios do Taekwon-do na Infância e na Adolescência

Os Benefícios do Taekwon-do na Infância e na Adolescência Liga Desportiva de Taekwon-do do Estado de Minas Gerais - LDTEMG Mestre Ronaldo Avelino Xavier Os Benefícios do Taekwon-do na Infância e na Adolescência Belo Horizonte, 06 de Fevereiro de 2013. Mestre

Leia mais

CARACTERÍSTICAS ESPECIFICAS E FATORES FISIOLÓGICOS DO TREINAMENTO DO VOLEIBOL DE ALTO N ~ L

CARACTERÍSTICAS ESPECIFICAS E FATORES FISIOLÓGICOS DO TREINAMENTO DO VOLEIBOL DE ALTO N ~ L CARACTERÍSTICAS ESPECIFICAS E FATORES FISIOLÓGICOS DO TREINAMENTO DO VOLEIBOL DE ALTO N ~ L JOSÉ ALBERTO PINT~* LEONARDO RAPOSO ROCHA GOMES. 1 ' SUMO uma anáiise das características espedficas do voleiboi,

Leia mais

RESOLUÇÃO. Bragança Paulista, 30 de maio de 2005. Prof. Milton Mayer Presidente

RESOLUÇÃO. Bragança Paulista, 30 de maio de 2005. Prof. Milton Mayer Presidente RESOLUÇÃO CONSEAcc-BP 9/2005 ALTERA AS EMENTAS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA, DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO, DO CÂMPUS DE BRAGANÇA PAULISTA. O Presidente do Conselho Acadêmico por Câmpus, do câmpus de Bragança

Leia mais

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Unidade II Controle e Prescrição do Treinamento Prof. Esp. Jorge Duarte Prescrição de Atividades Físicas Condições de saúde; Estado geral do aluno (cliente);

Leia mais

Desenvolvimento das capacidades motoras

Desenvolvimento das capacidades motoras Desenvolvimento das capacidades motoras Capacidades motoras Todos nós possuímos capacidades motoras ou físicas e é através delas que conseguimos executar ações motoras, desde as mais básicas às mais complexas

Leia mais

Disciplina: Controle Motor e Fisiologia do Movimento. Flávia Porto RELEMBRANDO...

Disciplina: Controle Motor e Fisiologia do Movimento. Flávia Porto RELEMBRANDO... Disciplina: Controle Motor e Fisiologia do Movimento Flávia Porto RELEMBRANDO... A mais importante característica do treinamento é sua divisão em fases e sua contínua adequação e periodização dos estímulos.

Leia mais

SAÚDE. Apresentação do tema: Saúde. É um completo bem estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença ou enfermidade.

SAÚDE. Apresentação do tema: Saúde. É um completo bem estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença ou enfermidade. Apresentação do tema: Saúde É um completo bem estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença ou enfermidade. 1.Desenvolvimento das Capacidades Motoras - Resistência - Força - Velocidade

Leia mais

INFORMAÇÃO - PROVA EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO - 2015

INFORMAÇÃO - PROVA EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO - 2015 INFORMAÇÃO - PROVA EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO - 2015 O presente documento visa divulgar as características da prova final do 2º ciclo do ensino básico da disciplina

Leia mais

Projeto Esporte Brasil e a Detecção do Talento Esportivo: Adroaldo Gaya CENESP/UFRGS

Projeto Esporte Brasil e a Detecção do Talento Esportivo: Adroaldo Gaya CENESP/UFRGS Projeto Esporte Brasil e a Detecção do Talento Esportivo: Adroaldo Gaya CENESP/UFRGS Temas orientadores: 1) O conceito de talento esportivo 2) Procedimentos de detecção do talento esportivo 3) Aspectos

Leia mais

Efeitos da Inactividade e Readaptação Física do Desportista após uma lesão

Efeitos da Inactividade e Readaptação Física do Desportista após uma lesão Efeitos da Inactividade e Readaptação Física do Desportista após uma lesão por Mestre Francisco Batista Escola Superior de Educação de Almeida Garrett - Lic. Educação Física 1 Introdução Como sabemos uma

Leia mais

TÍTULO: MAGNITUDES DE FORÇA PRODUZIDA POR SURFISTAS AMADORES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA

TÍTULO: MAGNITUDES DE FORÇA PRODUZIDA POR SURFISTAS AMADORES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA TÍTULO: MAGNITUDES DE FORÇA PRODUZIDA POR SURFISTAS AMADORES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS AUTOR(ES):

Leia mais

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL Gabriel Weiss Maciel Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil Henrique Cabral Faraco Universidade do Estado de Santa Catarina,

Leia mais

Lucimere Bohn lucimerebohn@gmail.com Área de Formação: 813 Desporto. Curso: Musculação e Cardiofitness. Módulo: Bases Morfofisiológicas

Lucimere Bohn lucimerebohn@gmail.com Área de Formação: 813 Desporto. Curso: Musculação e Cardiofitness. Módulo: Bases Morfofisiológicas Musculação: Definições Básicas Lucimere Bohn lucimerebohn@gmail.com Área de Formação: 813 Desporto. Curso: Musculação e Cardiofitness. Módulo: Bases Morfofisiológicas Termos frequentes na descrição de

Leia mais

ANÁLISE DOS TEMPOS E IDADES DO RANKING DA PROVA DOS 100 METROS MASCULINO

ANÁLISE DOS TEMPOS E IDADES DO RANKING DA PROVA DOS 100 METROS MASCULINO Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 259 ANÁLISE DOS TEMPOS E IDADES DO RANKING DA PROVA DOS 100 METROS MASCULINO Rogers Figueiredo Claro 1, Aguinaldo

Leia mais

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO 1 - INTRODUÇÃO Segundo Akao (1990), QFD é a conversão dos requisitos do consumidor em características de qualidade do produto e o desenvolvimento da qualidade de

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

DEPARTAMENTO DE POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 4 DE JANEIRO DE 2002 Regulamenta a aplicação da prova de capacidade física no

DEPARTAMENTO DE POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 4 DE JANEIRO DE 2002 Regulamenta a aplicação da prova de capacidade física no DEPARTAMENTO DE POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 4 DE JANEIRO DE 2002 Regulamenta a aplicação da prova de capacidade física no processo seletivo para o cargo de Policial Rodoviário

Leia mais

Exercícios além da academia

Exercícios além da academia Exercícios além da academia Pilates É uma modalidade de atividade física realizada em aparelhos, bolas e no solo, que proporciona fortalecimento muscular, aumento da flexibilidade e correção da postura.

Leia mais

TESTE DO QUADRADO REALIZADO EM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE BARRETOS-SP 1

TESTE DO QUADRADO REALIZADO EM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE BARRETOS-SP 1 TESTE DO QUADRADO REALIZADO EM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE BARRETOS-SP 1 Heytor Miziara Diniz de Paula André Basilio Arantes da Silva Guilherme Henrique de Souza

Leia mais

07/05/2013. VOLEIBOL 9ºAno. Profª SHEILA - Prof. DANIEL. Voleibol. Origem : William Morgan 1895 ACM s. Tênis Minonette

07/05/2013. VOLEIBOL 9ºAno. Profª SHEILA - Prof. DANIEL. Voleibol. Origem : William Morgan 1895 ACM s. Tênis Minonette VOLEIBOL 9ºAno Profª SHEILA - Prof. DANIEL Origem : William Morgan 1895 ACM s Tênis Minonette GRECO, 1998 1 Caracterização: O voleibol é um jogo coletivo desportivo, composto por duas equipes, cada uma

Leia mais

Atletismo O LANÇAMENTO DO DARDO

Atletismo O LANÇAMENTO DO DARDO Atletismo O LANÇAMENTO DO DARDO A história do lançamento do dardo, pode ter sua origem na pré-história. Empregado, inicialmente na caça e, posteriormente na guerra, como arma de combate. É uma das provas

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL RECRUTAMENTO E SELEÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Atualizado em 14/10/2015 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa a atrair candidatos potencialmente qualificados

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções:

PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções: PROJETO DE PESQUISA Antonio Joaquim Severino 1 Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções: 1. Define e planeja para o próprio orientando o caminho a ser seguido no desenvolvimento do trabalho

Leia mais

Bateria de Medidas e Testes. Centros de Formação de Jogadores Federação Portuguesa de Voleibol

Bateria de Medidas e Testes. Centros de Formação de Jogadores Federação Portuguesa de Voleibol Bateria de Medidas e Testes Centros de Formação de Jogadores Federação Portuguesa de Voleibol 2004 Nota Introdutória A bateria de medidas e testes a ser aplicada nos centros de formação resulta de um conjunto

Leia mais

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Neste artigo vou mostrar o principal tipo de exercício para acelerar a queima de gordura sem se matar durante horas na academia. Vou mostrar e explicar

Leia mais

Por que devemos avaliar a força muscular?

Por que devemos avaliar a força muscular? Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Docência Docência Personal Trainer Por que devemos avaliar a força muscular? Desequilíbrio Muscular;

Leia mais

COLÉGIO MATER DEI MANUAL DE TESTES DE AVALIAÇÃO EDUCAÇÃO FÍSICA

COLÉGIO MATER DEI MANUAL DE TESTES DE AVALIAÇÃO EDUCAÇÃO FÍSICA CLÉG ATER DE AUAL DE TESTES DE AVALAÇÃ EDUCAÇÃ FÍSCA 2015 1 SUÁR 1-EDDAS DE CRESCET CRPRAL...03 assa corporal (Peso)...03 Estatura (Altura)...03 Índice de assa Corporal (C)...04 2-TESTES DE APTDÃ FÍSCA

Leia mais

A PLIOMETRIA por Sebastião Mota

A PLIOMETRIA por Sebastião Mota por Sebastião Mota O termo pliometria refere-se a exercícios específicos que envolvam o Ciclo Alongamento- Encurtamento (CAE), isto é, um rápido alongamento da musculatura seguido de uma rápida acção concêntrica.

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

AVALIAÇÃO FÍSICA O QUE PODEMOS MEDIR? PRAZOS PARA REAVALIAÇÃO.

AVALIAÇÃO FÍSICA O QUE PODEMOS MEDIR? PRAZOS PARA REAVALIAÇÃO. AVALIAÇÃO FÍSICA Antes de iniciarmos qualquer atividade física é necessário realizar uma avaliação Física. Somente através de uma avaliação podemos : - Identificar a nossa condição inicial (check-up) -

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

DEPARTAMENTO SELEÇÕES REGIONAIS

DEPARTAMENTO SELEÇÕES REGIONAIS DEPARTAMENTO SELEÇÕES REGIONAIS REGULAMENTO INTRODUÇÃO A forma e desenvolvimento de um praticante com evidência de talento e voca de mérito desportivo excecional justificam a existência de uma estrutura

Leia mais

PREPARAÇÃO FÍSICA ARBITRAGEM FPF Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

PREPARAÇÃO FÍSICA ARBITRAGEM FPF Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte PREPARAÇÃO FÍSICA ARBITRAGEM FPF Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Antonio Carlos Fedato Filho Guilherme Augusto de Melo Rodrigues O Futebol está em uma constante evolução. Quando falamos

Leia mais

EFEITOS DE DIFERENTES INTERVALOS RECUPERATIVOS NO NÚMERO DE REPETIÇÕES NO EXERCICIO SUPINO RETO LIVRE Marcelo dos Santos Bitencourt

EFEITOS DE DIFERENTES INTERVALOS RECUPERATIVOS NO NÚMERO DE REPETIÇÕES NO EXERCICIO SUPINO RETO LIVRE Marcelo dos Santos Bitencourt EFEITOS DE DIFERENTES INTERVALOS RECUPERATIVOS NO NÚMERO DE REPETIÇÕES NO EXERCICIO SUPINO RETO LIVRE Marcelo dos Santos Bitencourt Resumo O objetivo deste estudo foi analisar a realização de dois treinamentos

Leia mais

A COMPETIÇÃO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA. Prof. Dr. Renato Sampaio Sadi DCEFS-UFSJ 2012

A COMPETIÇÃO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA. Prof. Dr. Renato Sampaio Sadi DCEFS-UFSJ 2012 A COMPETIÇÃO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Prof. Dr. Renato Sampaio Sadi DCEFS-UFSJ 2012 Apresentação Produtividade do Grupo de Estudos e Pesquisas em Pedagogia do Esporte - GEPE Variáveis físicas, psicológicas

Leia mais

SALTO EM E M DISTÂNCIA

SALTO EM E M DISTÂNCIA SALTO EM DISTÂNCIA Salto em Distância O salto em distancia é uma prova de potência, sua performance está diretamente relacionada com a velocidade de impulso O saltador deve produzir o máximo de velocidade

Leia mais

EXERCÍCIOS RESISTIDOS : Uma visão dentro da Escola

EXERCÍCIOS RESISTIDOS : Uma visão dentro da Escola EXERCÍCIOS RESISTIDOS : Uma visão dentro da Escola Professora Mestre em Ciências Escola de Educação Física e Esporte Universidade de São Paulo CONTEÚDO Conceitos básicos. Princípios biológicos do treinamento.

Leia mais

TESTES DE APTIDÃO FÍSICA A SEREM REALIZADOS PELO SESI

TESTES DE APTIDÃO FÍSICA A SEREM REALIZADOS PELO SESI TESTES DE APTIDÃO FÍSICA A SEREM REALIZADOS PELO SESI 1 DOS TESTES 1.1 Os Testes de Aptidão Física, de caráter eliminatório, serão aplicados no dia e horários indicados no telegrama de convocação, individualmente

Leia mais

Em nome de toda a equipe da F12 Sports, gostaria de felicitá-lo pela recente aquisição da franquia Centro de Treinamento Falcão 12.

Em nome de toda a equipe da F12 Sports, gostaria de felicitá-lo pela recente aquisição da franquia Centro de Treinamento Falcão 12. CARTA DE BOAS VINDAS Prezado Franqueado e Parceiro, Em nome de toda a equipe da F12 Sports, gostaria de felicitá-lo pela recente aquisição da franquia Centro de Treinamento Falcão 12. Acreditamos que esta

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Grau de hipertrofia muscular em resposta a três métodos de treinamento de força muscular

Grau de hipertrofia muscular em resposta a três métodos de treinamento de força muscular Object 1 Grau de hipertrofia muscular em resposta a três métodos de treinamento de força muscular Curso de Educação Física. Centro Universitário Toledo de Araçatuba - UNITOLEDO. (Brasil) Prof. Mário Henrique

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 39 Relatório de Projeto Técnicas de Estruturação

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 39 Relatório de Projeto Técnicas de Estruturação Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 39 Relatório de Projeto Técnicas de Estruturação Tópicos Abordados Relatório de Projeto. Técnicas de Estruturação para uma boa Avaliação. Elaboração do Relatório

Leia mais

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 1 CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS 2012.2 BRUSQUE (SC) 2012 2 SUMÁRIO 1ª FASE... 4 01 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA... 4 02 BIOLOGIA HUMANA... 4 03 NATAÇÃO... 4 04 ESPORTE

Leia mais

Nome: Turma : N.º. Grupo 1 (24 %) Basquetebol (Cada questão 3%)

Nome: Turma : N.º. Grupo 1 (24 %) Basquetebol (Cada questão 3%) Teste Escrito 1 Educação Física 3º CEB 1.º Período 2011/2012 Nome: Turma : N.º O Professor Encarregado de Educação Avaliação Lê atentamente as afirmações e as opções de resposta. De seguida, assinala na

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO JOGO E DO MODELO DE JOGO NA PERFORMANCE DOS ATLETAS

A INFLUÊNCIA DO JOGO E DO MODELO DE JOGO NA PERFORMANCE DOS ATLETAS A INFLUÊNCIA DO JOGO E DO MODELO DE JOGO NA PERFORMANCE DOS ATLETAS A preparação física como norte do processo ou subordinada às variáveis da partida? Uma análise sob a ótica sistêmica. Por Cyro Bueno*

Leia mais

Regulamento do Circuito Paulista de Rugby Infantil 2011

Regulamento do Circuito Paulista de Rugby Infantil 2011 Regulamento do Circuito Paulista de Rugby Infantil 2011 OBJETIVOS As Leis de Jogo do Regulamento do Circuito Paulista de Rugby Infantil, têm como base ideológica o Regulamento Nacional de Rugby Infantil

Leia mais

Modalidade Alternativa: Badminton

Modalidade Alternativa: Badminton Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas Modalidade Alternativa: Badminton Ações técnico-táticas Regulamento Professora: Andreia Veiga Canedo Professora Estagiária: Joana Filipa Pinto Correia Ano

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Aritmética Computacional Slide 1 Sumário Unidade Lógica e Aritmética Representação de Números Inteiros Aritmética de Números Inteiros Representação de Números

Leia mais

BOLETIM nº1 DA COPA DO MUNDO DE FUTEBOL 2010 RESULTADOS DA OPERAÇÃO DO SIN DURANTE O JOGO BRASIL 2 x 1 CORÉIA DO NORTE 15 de Junho de 2010

BOLETIM nº1 DA COPA DO MUNDO DE FUTEBOL 2010 RESULTADOS DA OPERAÇÃO DO SIN DURANTE O JOGO BRASIL 2 x 1 CORÉIA DO NORTE 15 de Junho de 2010 BOLETIM nº1 DA COPA DO MUNDO DE FUTEBOL 2010 RESULTADOS DA OPERAÇÃO DO SIN DURANTE O JOGO BRASIL 2 x 1 CORÉIA DO NORTE 15 de Junho de 2010 (terça-feira) 2010/ONS Todos os direitos reservados. Qualquer

Leia mais

PROGRAMA DE APOIO E APERFEIÇOAMENTO PEDAGÓGICO AO DOCENTE

PROGRAMA DE APOIO E APERFEIÇOAMENTO PEDAGÓGICO AO DOCENTE PROGRAMA DE APOIO E APERFEIÇOAMENTO PEDAGÓGICO AO DOCENTE DA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS DE GUARANTÂ DO NORTE - MT 2011 Apresentação Articulado com o novo Plano de Desenvolvimento Institucional (2011-2015)

Leia mais

11 EXERCÍCIOS PARA PREVENIR LESÕES

11 EXERCÍCIOS PARA PREVENIR LESÕES 11 EXERCÍCIOS PARA PREVENIR LESÕES O futsal, como outras modalidades, está associado a certos riscos de lesões por parte dos jogadores. No entanto, estudos científicos comprovaram que a incidência de lesões

Leia mais

Preparação física no Futebol? Uma abordagem sistémica - complexa do Jogo

Preparação física no Futebol? Uma abordagem sistémica - complexa do Jogo Preparação física no Futebol? Uma abordagem sistémica - complexa do Jogo Licenciado em Ciências do Desporto (FMH); Treinador de Futebol há 15 anos; Pós-Graduação em Treino de Alto Rendimento; Especialização

Leia mais

XI Mestrado em Gestão do Desporto

XI Mestrado em Gestão do Desporto 2 7 Recursos Humanos XI Mestrado em Gestão do Desporto Gestão das Organizações Desportivas Módulo de Gestão de Recursos Rui Claudino FEVEREIRO, 28 2 8 INDÍCE DOCUMENTO ORIENTADOR Âmbito Objectivos Organização

Leia mais

METODOLOGIA DO TREINO

METODOLOGIA DO TREINO faculdade de motricidade humana unidade orgânica de ciências do desporto METODOLOGIA DO TREINO Objectivos 1. dominar os conceitos fundamentais em treino desportivo. 2. conhecer os diversos factores do

Leia mais

ATIVIDADE FÍSICA, APTIDÃO FÍSICA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

ATIVIDADE FÍSICA, APTIDÃO FÍSICA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA ATIVIDADE FÍSICA, APTIDÃO FÍSICA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA Revolução industrial Antes da revolução industrial as pessoas eram mais ativas porque viviam constantemente se movimentando no trabalho na escola,

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CHOPINZINHO PR SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE GESTÃO 2012-2015

PREFEITURA MUNICIPAL DE CHOPINZINHO PR SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE GESTÃO 2012-2015 PREFEITURA MUNICIPAL DE CHOPINZINHO PR SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE GESTÃO 2012-2015 PROJETO TERCEIRA IDADE ATIVA EDUCADORAS FÍSICAS: LÍDIA POSSO SIMIONATO (responsável) ALANA M. C. KNAKIEWICZ (estagiária)

Leia mais