Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
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- Zilda Lemos Braga
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1 AUTORES: DÉBORA CYNAMON KLIGERMAN 1 WILLIAM ZAMBONI DE MELLO 2 ARIANE COELHO BROTTO 2 RENATO PEREIRA RIBEIRO 1 ANDREZZA DE SOUZA PICCOLI 1 deboracyklig@gmail.com 1 Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) 2 Programa de Pós Graduação em Geoquímica, Universidade Federal Fluminense (UFF) COBESA, julho de 2010
2 2 Óxido Nitroso, Aquecimento Global e Camada de Ozônio; Emissão de N 2 O em ETEs Revisão da Literatura; Objetivo da Pesquisa; Metodologia da Pesquisa; ETEs estudadas; Resultados e Discussão; Considerações Finais; Recomendações
3 3 FONTE: Monteiro, FONTE: Novais, 1998.
4 4 o o o o Segunda substância de nitrogênio (N) mais abundante na atmosfera. [N 2 O] = 325 ppb. τ =120 anos na troposfera (0-15 km). Responsável por 6% do efeito estufa. o Potencial de aquecimento 300 vezes superior ao do CO 2. o Fonte estratosférica de NO, substância destruidora de ozônio (99%) N 2 O + hν N 2 + O (λ< 300 nm) (1%) N 2 O + O( 1 D) 2NO NO + O 3 NO 2 + O 2 NO 2 + hν NO + O
5 5 22 % 6% 64 % 31 % 9% 5% 31 % 31 %
6 6
7 7
8 Emissão de N 2 OemETE Fonte e Magnitude são relativamente desconhecidas; Está associada a muitos processos de tratamento de esgoto; Depende de parâmetros operacionais e condições ambientais; 8 O IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) indica como fator de emissão (FE) para N 2 OdeETEsovalor: 3,2 g N 2 O pessoa 1 ano 1 (Czepiel et al.,1995) Equivalente a 1,6 x 10 6 gn 2 OL 1 e 0,035% da carga de nitrogênio da ETE
9 9 Emissão global de N 2 O de ETE estimada para ,22 TgN ano 1 (Mosier et al 1999) 3,2% da emissão antropogênica total de N 2 O (6,9 TgN ano 1 ) 1,3% da emissão total de N 2 O (16,4 TgN ano 1 ) (IPCC,2001) Então, estimativa da emissões de gases do efeito estufa no manejo de esgoto contribui com 26%
10 10 Identificar o fator de emissão em diferentes ETEs em um país tropical; Identificar quais os fatores operacionais que contribuem para a produção e emissão de N 2 O; Comparar com o fator de emissão identificado na pesquisa de Czepiel et al. (1995) e considerada pelo IPCC.
11 11 Determinação direta do fluxo de N 2 O na interface ar-esgoto em superfícies sem turbulência do meio líquido FONTE: Brotto et al., 2010 Determinação da concentração de N 2 O nas bolhas de ar emanadas da superfície do esgoto em superfícies com turbulência FONTE: Brotto et al., 2010
12 Determinação da concentração de N 2 O no meio líquido (esgoto) 12 Medidas simultâneas de parâmetros como OD, ph, temperatura, salinidade, condutividade e sólidos totais dissolvidos. Análises de nitrogênio amoniacal, nitrito, nitrato, nitrogênio total, DQO Sonda Multiparâmetro HANNA HI9828 Laboratório do Biogeoquímica Ambiental Geoquímica/UFF Laboratório do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental ENSP / FIOCRUZ. Frasco de polipropileno 500 ml
13 13
14 ETE Processo de Tratamento Lodos ativados de aeração prolongada Lodos ativados de aeração intermitente Lodos ativados de aeração prolongada 14 Dados operacionais Objetivo Pesquisa Período Considerações 2500 usuários 70% de esgoto doméstico Vazão de 11Ls -1 Aeração por difusores Digestor de lodo aerado 2000 usuários 100% esgoto doméstico Vazão de 7 Ls -1 Aeração por difusores porosos; Digestor de lodo aerado 1,25 milhões de habitantes 100% de esgoto doméstico Vazão de 1500 litros/s; 4 tanques de aeraçao com 6 zonas cada; aeração com difusores de menbrana flexível Identificar magnitude e a unidade de maior emissão de N 2 O Comprovar a relação entre aeração, produção e emissão de N 2 O comprovar a relação entre a aeração e a emissão de N 2 O;verificar a variação da concentração de OD e relacioná-lo com o fluxo de N 2 O 10/2007 a 12/ a 28 de agosto de 2009 Início em dezembro de % de Remoção de DBO; feita medição de fluxo de N 2 O em cada unidade da ETE 1 hora aeração e 30 minutos sem aeração; 98,8% de Remoção de DBO; feita medição em cada unidade ETE só está sendo realizada medição no tanque de aeração 450 mil habitantes 100% de esgoto doméstico Vazão de 185 Ls -1 comprovar a relação entre a aeração e a emissão de N 2 O;verificar a variação da concentração de OD Lodos 4 ativados Aeração por tubos flexíveis e relacioná-lo com o fluxo de N 2 O Início em janeiro de 2010 Aeração feita por tubos flexíveis
15 15
16 16 TABELA 1. Taxa de emissão (g N 2 O ano -1 ) medida por diferentes técnicas UNIDADE MÉTODO MÉDIA TAXA DE EMISSÃO FAIXA DE VARIAÇÃO N CONTRIBUIÇÃO (%) Reator Biológico Recirculação do Lodo Digestor de lodo FE 2,9 x 10 4 (0,06-7,8) x HS 1,7 x 10 3 (2,1-1,8) x FE 8,8 x 10 2 (5,1-12,4) x Elevatória de esgoto bruto Caixa de areia HS 4,4 x 10 2 (0,63-10,4) x Efluente HS 3,2 x 10 2 (1,8-4,5) x Decantador secundário CE 7,8 2,9-15,7 9 << 1 Técnicas : FE = Funil Emborcado; HS = Headspace; CE = Câmara Estática
17 17
18 18
19 19
20 20
21 21 Fator de Emissão: MÉDIA IPCC
22 22 Durham (NH, EUA) (Czepiel et al, 1995) ETE 1 Instituição de Pesquisa no RJ ETE 2 Município Estado do RJ ETE 4 Municipio de Niterói 3,2 1,6 x ,035 % 13 9,0 x ,14% 8,8 8,0x ,10% 9,8 9,21x ,11% TA (90%), CA (5%), TL (5%) TA (90%), RL (5%), DL (3%), e EN-CA (1%), EF (1%) e DS (<<1%) Realizada somente no TA Realizada somente no TA TA = Tanque de aeração CA = Caixa de areia TL = Tanque de estocagem de lodo DL = Digestor de lodo EN = entrada de esgoto bruto RL = Recirculação de lodo DS = Decantador secundário EF = Efluente
23 Constatou-se que o Fator de Emissão de N 2 OémaiorqueodoIPCC; 23 Com base nos valores encontrados questiona-se quais são os fatores que contribuem para a produção e emissão do óxido nitroso? Na revisão da literatura identifica-se como os principais fatores operacionais que conduzem à emissão do N 2 Osão: baixa concentração de OD na nitrificação e na desnitrificação; aumento da concentração de nitrito tanto na nitrificação como na desnitrificação; baixa relação DQO/N na desnitrificação; Ainda há dúvidas quanto a fase em que ocorrem maiores produções de N 2 O, se na nitrificação ou na desnitrificação; Constatou-se que a turbulência acelera a transferência do meio liquido para o gasoso; Há, então, necessidade de controlar a taxa de aeração e pergunta-se, qual é a taxa de aeração que ao mesmo tempo possibilite manter a eficiência do tratamento de esgoto mas que possibilite uma menor emissão de N 2 O?
24 24 Controle de fatores operacionais como a taxa de aeração; concentração de OD; ph, temperatura e idade do lodo são fundamentais para ao mesmo tempo o tratamento biológico ser eficiente e diminuir a emissão do N 2 O; Operadores de ETE devem ser capacitados; Ainda há dúvidas quanto a fase em que ocorrem maiores produções de N 2 O, se na nitrificação ou na desnitrificação. ApesquisaépartedoprojetoPAPES/FIOCRUZ(CNPq) Fluxosdeóxidonitroso na interface ar-água em estações de tratamento de esgoto e pretende contribuir com a revisão dos valores propostos pelo IPCC.
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