O Protocolo BGP de Roteamento Externo no Núcleo Operacional da Internet

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O Protocolo BGP de Roteamento Externo no Núcleo Operacional da Internet"

Transcrição

1 O Protocolo BGP de Roteamento Externo no Núcleo Operacional da Internet Osvaldo D Estefano Rosica 1, Samuel Henrique Bucke Brito (Orientador) 1 1Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP) Pós-Graduação Lato-Sensu em Redes de Computadores Rodovia do Açucar, Km 156 Taquaral Piracicaba SP Brasil rosica.osvaldo@hotmail.com Resumo. A comunidade acadêmica, preocupada com a adoção do IPv6 em caráter de urgência, em função do crescimento desenfreado da Rede Mundial, ainda não se deu conta das consequências que podem advir com o aumento significativo do número de ASs no núcleo operacional da Internet. A RFC 4893 antecipa sobre o esgotamento da capacidade de números de prefixos para ASs, passando de 16 bits (2 16 ) para 32bits (2 32 ), sem se preocupar com uma nova discussão sobre a RFC 2026 que trata das políticas das melhores práticas por parte da Comunidade que controla a Internet. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo alertar a comunidade acadêmica sobre o risco de colapso dos roteadores operacionais do núcleo da Internet em virtude do crescimento da quantidade de ASs registrados e rotas anunciadas nas tabelas de roteamento. Palavras-chave: sistemas autônomos. AS. ASN. BGP. colapso. 1. Introdução A história e escopo da Internet, segundo Comer (2006), retrata o tamanho e a taxa de crescimento da Internet Global desde o início dos trabalhos através do DARPA em meados dos anos de 1970, quando por volta de 1980 a ARPANET se tornou o precursor do backbone da Internet, onde cada participante administrava suas tabelas de roteamento e suas atualizações eram feitas manualmente. A topologia da Internet, desde então, teve em sua base um conjunto de roteadores conhecidos como roteadores de borda (core routers), controlados pelo INOC (Internet Network Operations Center) e roteadores secundários administrados por grupos isolados conectados aos core routers, fornecendo acesso às redes locais de cada instituição. A National Science Foundation (NSF), em 1970 patrocinou o projeto Computer Sciense NETwork (CSNET), objetivando alcançar a comunidade científica da computação, o que logrou resultado e posteriormente, surgiu a National Science Foundation Network (NFSNET) que inicialmente estabeleceu um único ponto de conexão com a ARPANET, aumentando para mais de conexões em universidades, governos e laboratórios de pesquisa. Em 2005, a Internet global atingiu quase 300 milhões de computadores em 209 países. O crescimento dos roteadores secundários interligados aos roteadores básicos não seria suportado pela arquitetura básica administrada de forma centralizada, sendo substituído pelo

2 modelo distribuído, ou seja, foi criado o conceito de Sistema Autônomo (Autonomous System - AS). No capítulo 4 (Camada de Rede) de Kurose (2010), no subitem 4.5.3, o autor busca desmitificar a forma simplista com que são retratados os roteadores no parágrafo anterior, fazendo uma observação importante a respeito do problema da escalabilidade da Internet com administração centralizada, pontuando que o aumento do número de roteadores, sobrecarga relativa ao cálculo, armazenamento e a comunicação de informações para a tabela de roteamento e a sobrecarga exigida, atualizações do estado de enlace entre todos os roteadores, não sobraria nenhuma largura de banda para enviar pacotes de dados. Outro aspecto importante na administração do núcleo na Internet é a tendência de pesquisadores ignorarem questões como o desejo das empresas de controlar seus roteadores como bem entenderem, ocultar do público externo aspectos da organização interna das redes, e o autor acrescenta que não é contra, desde que mantenham a capacidade de conectar sua rede a outras redes externas. Ainda em Comer (2006), o autor explica os problemas do crescimento da Internet, que os problemas foram resolvidos com o agrupando dos roteadores em sistemas autônomos (Autonomus Systems ASs), sendo que cada AS consistindo em um grupo de roteadores sob o mesmo controle administrativo (isto é, operado pelo mesmo ISP ou pertencentes a uma mesma rede corporativa). Importante explicitar, para um melhor entendimento da solução do problema acima exposto, é que, dentro de um AS, todos os roteadores rodam o mesmo protocolo de roteamento intrassistema autônomo. Entre os ASs roda o mesmo protocolo de roteamento inter-as para trocar informações de alcançabilidade, ou seja, a utilização do BGP (Border Gateway Protocol), o qual ainda faremos menção. Continua o autor, que o conceito de sistema autônomo não consiste em redes independentes, mas sim numa divisão da Internet global em roteadores que podem executar um protocolo de atualização de roteamento, com redes pertencentes a organizações e indivíduos, sob uma única autoridade administrativa. Contudo, a complexidade da Internet Global diminuiu, estando as políticas internas restritas a um AS, mas tendo que trocar informações com outros ASs, ou seja, com o mundo externo para garantir a alcançabilidade entre duas redes. Segundo Tannenbaum (Tannenbaum, 2003) a Internet não é uma rede, e sim um conjunto delas. Pode-se dizer, então que a Internet é um conjunto de Sistemas Autônomos. A definição clássica de um Sistema Autônomo é um conjunto de roteadores sob uma única administração técnica, usando um protocolo de gateway interior (IGP) e métricas comuns para encaminhar pacotes dentro do AS, e usando um protocolo de gateway exterior (EGP) para rotear pacotes para outros ASs. De forma mais simplificada, é possível dizer que um AS é um grupo conectado, de um ou mais prefixos IP, executados por operadores de rede que têm uma única e bem definida política de roteamento conforme a RFC 1930 (Hawkinson e Bates, 1996). Os ASs são identificados através de um Autonomous Systen Number (ASN), que é uma identificação única para troca de anúncios de rotas. Dentre os diversos protocolos de roteamento para atender as necessidades, destaca-se os protocolos de roteamento que são divididos em EGP (Exterior Gateway Protocol), protocolos utilizados para a comunicação inter AS, ou seja, passa informações de alcançabilidade entre dois sistemas autônomos. Em Comer (Comer, 2006), na atualidade, o único protocolo EGP utilizado para trocar informações de alcançabilidade na Internet, o qual se encontra na versão 4 (quatro), é o Border Gateway Protocol (BGP) e o IGP (Interior Gateway Protocol), protocolos utilizados na comunicação intra AS, sendo os mais

3 utilizados o Routing Information Protocol (RIP) e Open Shortest Path First (OSPF). Em seu livro, descrição genérica que se refere a qualquer protocolo que os roteadores interiores usam quando trocam informações de roteamento é tratado como Interior Gateway ou somente IGP. Através da figura 1 são apresentados exemplos de utilização dos dois grupos de protocolos; entre o AS 1 e AS 2 é utilizado o grupo de protocolos EGP, utilizando o grupo IGP para propagação das rotas aos demais roteadores de cada sistema autônomo. Figura 1 Utilização de protocolos IGP e EGP em sistemas autônomos [CO.CGI.BRASIL] Segundo CISCO (2012), a Internet nada mais é que o agrupamento de redes públicas e privadas interligadas, possui uma estrutura hierárquica em camadas para serviços de endereçamento, nomeação e conectividade. A atual arquitetura da Internet, embora altamente escalável, pode nem sempre ser capaz de acompanhar o ritmo da demanda dos usuários. Novas estruturas de endereçamento e protocolos estão sendo desenvolvidas para atender à rapidez com que aplicações e serviços da Internet têm sido criados. Na figura 2, 2 - a, temos a estrutura da Internet, ao centro, os Internet Services Providers (ISPs) de nível 1 que fornecem conexões nacionais e internacionais; na figura 2 - b, os ISPs de nível 2 que são menores e normalmente oferecem serviços regionais, esses geralmente pagam aos ISPs de nível 1 pela conectividade à Internet. O ponto em que os ISPs são interconectados é normalmente chamado de borda e, na figura 2 - c, os ISPs de nível 3, são provedores que fornecem serviço diretamente aos usuários finais. Os ISPs de nível 3 são normalmente conectado aos ISPs de nível 2 e pagam a esses pelo acesso à Internet. 2 a 2 b 2 c Figura 2 Internet Services Providers de Nível 1, 2 e 3 [CISCONACCNA, 2012] Em Beijnum (2002), os Sistemas Autônomos se dividem em três tipos ou categorias: Stub, Multihomed e Transit, conforme pode ser observado na figura 3. a) Stub é o Sistema Autônomo que tem como upstream um único Sistema

4 Autônomo vizinho, que faz trânsito para ele. b) Multihomed é o AS que possui dois ou mais upstreams para fazer trânsito para o mesmo. c) Transit é o Sistema Autônomo que faz trânsito de um AS para outros, ou seja, é aquele que conhece, normalmente, vários ASs vizinhos e que faz trânsito de Stubs, Multihomeds e outros Transit. Figura 3 - Categoria de AS Stub, Multihomed e Transit No Curso On-Line Roteamento (Tarouco, Andreoli et al., 2003), exemplifica que para diferir e identificar univocamente cada sistema autônomo, cada AS possui um número que o identifica mediante os demais ASs da Internet. Este número varia entre 1 e 65535, sendo que a faixa entre e é destinada a uso privado. 2. Referencial Teórico Este referencial teórico tem o objetivo de fazer com que o leitor venha a entender a relevância do protocolo BGP; da distribuição da Internet nos continentes; do número de recursos da Internet IPv4, IPv6 e ASN; assim como a importância das informações levantadas e a conclusão a cerca dos problemas que poderemos enfrentar não só com o protocolo do núcleo da Internet o BGP, mas também devido à falta de política para aceleração da implantação do protocolo IPv6 e a rápida migração do IPv4 para o IPv6, o que pode remeter a um colapso no núcleo da Internet. 2.1 Protocolo BGP (Border Gateway Protocol) Segundo Kurose (2010), o BGP é extremamente complexo; livros inteiros foram dedicados ao assunto e muitas questões ainda não estão claras; com essas palavras, o autor faz referência a Yannuzzi (2005). Continua o autor dizendo que, além disso, mesmo após ler os livros e os RFCs, ainda assim, talvez seja difícil dominar o BGP totalmente sem ter trabalhado com ele, na prática, durante muitos meses (senão anos) como projetista ou administrador de um ISP de nível superior. Não obstante, o fato de que o BGP seja um protocolo absolutamente crítico para a Internet, precisamos ao menos entender os aspectos rudimentares do seu funcionamento.

5 Para este trabalho, há necessidade de abreviarmos ao máximo o entendimento do BGP, utilizando o referencial de Comer (Comer, 2007), mas a quem interessar pode acessar o Curso online sobre roteamento realizado pelo Grupo de Trabalho Formação de Recursos Humanos do Comitê Gestor da Internet no Brasil conforme citação bibliográfica (Tarouco, Andreoli et al., 2003). O BGP sobreviveu a três grandes revisões, sendo a abreviação BGP-4 a frequentemente usada, com as seguintes características: Roteamento entre sistemas autônomos, projetado para uso como protocolo de Portal Externo, fornece informações de roteamento ao nível de sistema autônomo, onde todas as rotas são dadas como caminhos sem o uso de métricas de roteamento e nenhuma forma de o BGP fornecer detalhes sobre roteadores dentro de cada sistema autônomo ao longo do caminho. Suporte para políticas, permitindo que o emissor e o receptor reforcem políticas, em particular, um administrador pode configurar um BGP para restringir quais rotas ele anunciará. Figura 4 Fluxo de rotas e dados ilustrado com ISPs. Após um roteador em ISP1 anunciar as rotas aos clientes, os dados podem chegar para esses clientes. Estrutura para roteamento de trânsito, o BGP classifica cada sistema autônomo como sistema de tráfego se ele concorda em deixar passar tráfego através dele para outro sistema autônomo, ou como sistema stub, se ele não deixar. A classificação permite a uma corporação classificar a si própria como um stub mesmo que ela seja multi-homed (ou seja, uma corporação com múltiplas conexões externas pode se resultar a aceitar tráfego de transito). Transporte confiável, sendo que o BGP usa o TCP para todas as comunicações. Isto é, um programa BGP em um roteador num sistema autônomo forma uma conexão TCP até um programa BGP em um outro sistema autônomo, e então envia dados através dessa conexão. O TCP garante que os dados chegam na ordem correta e que nenhum deles falte A Distribuição da Internet nos Continenentes Em Bloemker (2010), é abordada a hierarquia de entidades que controlam a atribuição desses endereços IP, tendo no vértice superior a IANA (Internet Assigned Numbers Authority) que coordena a atividade globalmente. A IANA no poder de suas atribuições repassa para órgãos menores, distribuídos geograficamente pelo mundo, a responsabilidade de distribuir os endereços IP e de alocar números de identificação de Sistemas Autônomos, os ASN (Autonomous System Number). Tais órgãos são chamados de RIR s (Regional Internet Registry) ou Registro Regional da Internet, que são: American Registry for Internet Numbers (ARIN); Réseaux IP Européens Network Coordination Center (RIPE NCC); Asia-Pacific Network Information Center (APNIC); Latin American and Caribbean Internet Addresses Registry (LACNIC); African Network Information Center (AfriNIC), as iformações foram extraídas do IANA (IANA, 2010). A figura 5 abaixo mostra qual a abrangência de cada órgão:

6 Figura 5 RIR s e suas abrangências geográficas (IANA, 2010) No Brasil tais atribuições são de responsabilidade do CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil), onde o LACNIC repassa tais atribuições ao CGI.br. 2.3 Informações dos Números de Recursos da Internet (IPv4, IPv6 e ASN) Com o entendimento da distribuição das autoridades que administram a Internet nos continentes, podemos passar a entender a distribuição dos recursos existentes. As estatísticas referentes às informações dos recursos da Internet, em se tratando de IPv4, IPv6 e ASN, as quais estão atualizadas até 30 de setembro de 2012 pela NRO (Organization, 2012a; b), cujo material foi elaborado por integrantes do Registro Regional da Internet AfriNIC, APNIC, ARIN, LACNIC e o RIP NCC (Registro Regional da Internet Rede Central de Coordenação), sediada em Amsterdam, Holanda Posição dos Endereços IPv4 A figura 6 IPv4 Address Space, retrata a posição dos IPs, ou seja, o estado atual dos endereços IPv4. A notação 256 /8, quer dizer que são todos os (256) endereços possíveis de serem atendidos publicamente. Como exemplo, se pegarmos 1(um) endereço /8, que é um prefixo, isso quer dizer que todos os IPs de até , sendo a continuidade o 2, 3, sucessivamente, não tem o 10, não tem o 172, nem o 192 que são reservados, e não tem nada a partir do 223, temos então, 256 prefixos /8 representando um bloco válido de IPs para ser distribuído para o mundo inteiro. Continuando a análise da figura 6, podemos observar que apresenta 35 prefixos que não são válidos (não disponíveis), dos quais temos 16 para uso experimental, 1 para identificação local, 1 para loopback, 1 para uso privado e 16 para multicast, ou seja, retirados todos os prefixos que não mais podem ser atribuídos, sobram 221 prefixos (256 subtraídos 35. Portanto, são 221 (duzentos e vinte um) prefixos disponíveis, dos quais 130 (cento e trinta) atribuídos para os RIRs, que são as Autoridades Regionais que cuidam dos continentes, sendo o LACNIC o objeto de nosso estudo, e 91 (noventa e um) prefixos chamados de registro central, possivelmente porque ainda estavam para alocação sob o domínio do Number Resource Organization.

7 Figura 6 Posição Atual dos Endereços IPv4 Importante salientar que os 130 Prefixos IPs foram distribuídos para os continentes. Contudo, temos a quantidade de prefixos que foram atribuídos para cada continente, ou seja, 45 prefixos /8 para a Ásia e Pacífico, 36 prefixos /8 para a América do Norte, 5 prefixos /8 para APNIC (África), 9 prefixos /8 para a América Latina e 35 prefixos /8 para Europa. Com 9 (nove) prefixos /8 para a América Latina, cada um deles contém exatamente (aproximadamente 17 milhões) de endereços IPv4. Para chegar a esse número, podemos pegar o total de bits restantes da estrutura IPv4 para utilizar como expoente de 2 h (2 elevado a quantidade de bits de hosts). Como o prefixo é /8, significa que restam 24 bits para identificar hosts e a conta fica 2 24 = Como foram atribuídos 9 prefixos /8 para o LACNIC (América Latina), temos um total distribuído de , ou seja, aproximadamente 151 milhões de endereços IPv4. A figura 7 retrata a organização dos recursos numéricos de setembro de 2012 dos prefixos IPv4 /8 em porcentagem disponíveis em cada RIR. Tendo na América Latina a confirmação da distribuição dos 151 milhões de endereços IPv4 que estavam disponíveis, foram distribuídos aproximadamente 90.4%, que com certeza somados aos IPs reservados, podemos chegar aos 3.21% restantes de IPv4 disponíveis para a América Latina. Figura 7 Endereços IPv4 Restantes nas Autoridades Regionais

8 A figura 8 retrata os endereços IPv4 atribuídos dos RIRs para os clientes, em termos de / 8, quanto espaço cada RIR atribui por ano. O nosso objeto de estudo, a LACNIC, em 1999 distribuía menos de 1 (um) prefixo por ano, já em 2010 chega a quase 16 milhões de prefixos atribuídos e no ano e 2011 ultrapassa os 16 milhões. Importante observar que tínhamos 8 (oito) vezes 16 milhões e o LACNIC tem nove prefixos /8, sendo que cada Prefixo soma aproximadamente 16 milhões de endereços. Figura 8 Endereços IPv4 Atribuídos dos RIRs para os Clientes Dos 9 (nove) prefixos /8 que o LACNIC tinha, ele distribuiu 7.21, é o que mostra a figura 9 de acordo com os dados publicados até 30 de setembro de Podemos concluir que já foram utilizados quase todos os prefixos de IPv4, e não somente o que foi distribuído, mas o que foi usado internamente pelas operadoras para que essas se comuniquem com os clientes, ou seja, praticamente os IPv4 estão esgotados para a América Latina. Figura 9 Endereços IPv4 Distribuídos pelos RIRs Atribuições de Sistemas Autônomos para Cliente A figura 10 trata da atribuição de Sistemas Autônomos, dos ASs para os clientes, ou seja, a quantidade de ASs distribuídos por ano. O LACNIC, em 1999, de acordo com o gráfico distribuiu aproximadamente 100 (cem) ASs; em 2000 foram 120 (centro e vinte) ASs; já em 2007

9 distribuiu 250 (duzentos e cinquenta) ASs; em 2011 passou de 500 e, em 2012, quase 500 (quinhentos) ASs. Figura 10 Atribuição de Sistemas Autônomos para Clientes Podemos concluir que a figura 11 apresenta os mesmos itens do gráfico da figura 10, mas fazendo o fechamento total, quer dizer, com o LACNIC já tendo distribuído números de ASs, até setembro de Neste ponto, é importante observar que, crescendo o número de ASs, cresce junto os números de IPs, sendo que para os IPs a escassez anunciada, e agora comprovada pelas informações fornecidas pelo site e não os número de ASs que passaram de 65 mil para 4 milhões, ou seja de 16 bits para 32 bits, sendo esse aumento, em função da projeção da utilização do aumento dos números de IPv6 a serem atribuídos. Figura 11 Atribuição de Sistemas Autônomos para Clientes A figura 12, com o título 4-Byte ASN Assignments, nos mostra quantos ASN (de 4 Bytes no novo formato de 32 bits) cada RIR entregou por ano. Os ASN de 4 bytes é recente, começa a partir de 2007 e, entre 2007 e 2010, praticamente não tinha nada porque estava sendo entregue os de 2 bytes (16 bits), com exceção da Europa que foi a primeira a migrar para 32 bits. Para o

10 LACNIC, iniciam-se a entrega de ASN de 32 bits em 2009, e todos os números de ASN novos são distribuídos de 32 bits. Figura 12 ASN de 32 bits atribuídos anualmente a cada RIR A figura 13 nos informa a síntese da figura 12, ou seja, quantos ASN foram entregues para cada RIR, de janeiro de 2007 a setembro de Em especial, vamos observar que o LACNIC que recebeu 895 prefixos de 32 bits. Figura 13 ASN de 32 bits atribuídos aos RIRs de 2007 a Alocação de Endereços IPv6 aos RIRs A figura 14 apresenta quantos endereços foram alocados até setembro de 2012, e que, de todo espaço IPv6, só até o prefixo /3 foram atribuídos, iniciados em 1 ou 2, ou seja, não existe IPv6 atribuído no mundo (e nem vai existir tão cedo) que comece em /4.

11 Figura 14 Alocação de Endereços IPv6 até setembro de 2012 O IANA (Internet Assigned Numbers Authority) reservou 506 prefixos /12, o que é um número muito grande de blocos de IPv6. Ao LACNIC foram atribuídos ::/12, o que significa que podemos afirmar através da figura 14, somente um bloco de IPv6 foi atribuído. Portanto, foram atribuídos 5 (cinco) blocos de IP /12 para todos os continentes, o restante está sobrando, o que nos dá uma dimensão do tamanho dos números do IPv6, mas esses blocos atribuídos é suficiente para a Internet funcionar durante muitas décadas. A figura 15 mostra os IPv6 alocados dos RIRs para os LIRs/ISPs (Local Internet Registries/Internet Service Provider), o que retrata a quantidade de distribuições que foram efetuadas de cada RIR para os LIRs/ISPs no mundo, de 1999 até Apesar de termos números expostos e de conseguirmos traduzir esses números e efetuarmos a leitura dos gráficos, significa ainda praticamente 0% (zero por cento) a distribuição dos IPv6 dos RIRs aos LIRs/ISPs, pois são muitos e muitos zeros depois da vírgula, para chegar o primeiro algarismo significativo. Portanto, os 1181 IPv6 atribuídos para a América Latina, na prática representam 0% dos IPs atribuídos.

12 Figura 15 Quadro estatístico de IPv6 alocados dos RIRs para os LIRs/ISPs Podemos observar o somatório das alocações efetuadas dos RIRs para os LIRs e ISPs através da figura 16, onde o LACNIC perfaz o total de prefixos IPv6 recebidos entre os anos de 1999 a Figura 16 Quantidade de Prefixos IPv6 distribuídos pelo RIR aos LIRs/ISPs Para os prefixos /12 atribuídos ao LACNIC, 252 prefixos estão em operação por parte dos LIRs/ISPs, de janeiro de 1999 até setembro de 2012, conforme mostra a figura 17. Figura 17 Quantidade de Prefixos IPv6 em operação nos LIRs/ISPs Podemos concluir, através da figura 18, uma informação importante para o que este trabalho se propõe, pois 49% dos membros da LACNIC já se encontram trabalhando com os dois protocolos (IPV4 e IPv6) e os demais RIRs seguem quase a mesma proporção.

13 Figura 18 Porcentagem de Membros com IPv4 e IPv6 em cada RIR 3. Análise do Atual Cenário Político e Transição do IPV4 para o IPv6 3.1 Análise das Políticas de Administração da Internet A Internet Standards é um processo, uma atividade da Internet Society, que é organizado e administrado em nome da comunidade da Internet por Internet Architecture Board (IAB) e da Internet Engineering Steering Group (IESG), segundo a Request for Comments - RFC 2026 (Bradner, 1996), sob a responsabilidade da direção do IAB - Internet Architeture Board. Existem políticas diferentes entre os grupos comerciais independentes para a interligação de domínios administrativos diferenciados. A Internet, desde a sua criação, tem sido, e deverá manter-se, um sistema em evolução, cujos participantes regularmente concebem e desenvolvem novos requisitos e tecnologias. A RFC 2026 (Bradner, 1996), que trata desta questão, tem o condão administrativo de especificar as práticas para a atual Comunidade da Internet, propondo a possibilidade de discussão e sugestões para melhorias, tendo como premissa que os Usuários da Internet e os provedores de equipamentos, software e serviços devem apoiar e abraçar esta evolução como um princípio fundamental da filosofia Internet. A RFC 2026 (Bradner, 1996), em seu item 3 (Internet Standard Specification - Internet Especificação Padrão), em seu sub item 3.1 (Technical Specification (TS) - Especificação Técnica) e sub item 3.2 (Applicability Statement (AS) - Declaração de Aplicabilidade). A TS trata de qualquer descrição de um protocolo, serviço, procedimento, convenção ou formato, descrevendo os aspectos relevantes de seu tema ou, pode incorporar o material a partir de outras especificações por referência a outros documentos (que pode ou não ser Internet Standards), sendo inerente ao seu contexto, mas não especifica requisitos para o seu uso, necessitando de declaração de aplicabilidade. Uma AS especifica usos para TSs que não são Padrões de Internet, também especifica as circunstâncias em que o uso de um TS particular é necessário, recomendado.

14 O BEST CURRENT PRACTICE (BCP) Melhores práticas correntes, é uma maneira de padronizar práticas e os resultados das deliberações da comunidade da Internet, é um veículo através do qual se pode definir e ratificar a melhor maneira para executar algumas operações ou função de processos do IETF (Internet Engineering Task Force). A Internet é operada e administrada por uma grande variedade de organizações, com objetivos e regras diversas que seguem orientações comuns para as políticas e operações. As entidades como o IAB, IESG são compostas de indivíduos que participam de trabalhos técnicos da IETF. Como as diretrizes são geralmente diferentes em escopo e estilo a partir de padrões de protocolo, o estabelecimento das necessidades de um processo semelhante para a construção de consenso. Ainda na RFC 2026 (Bradner, 1996), no item 5 - Best Current Practice e subitem 5.1. BCP Review Process, está explícito que as entidades IAB e IESG, devem ter propostas e ideias para estimular o trabalho em um dado problema ou área específica. 3.2 Transição do IPv4 para o IPv6 Em Comer (Comer, 2006), capítulo 31, sub item 31.2, o autor retrata sobre a insuficiência da Internet, com pesquisadores da década de 1990 argumentando que a Internet estava dobrando de tamanho a cada nove meses, ou mais rápido ainda, logo esgotaria o conjunto de endereços disponíveis, o que comprova os fatos, figurativamente dissecados neste trabalho, através dos relatórios do site e que comprova a análise mais recente, citado em Kurose (Kurose, 2010), referencia Huston (Huston e A) e (Huston, Michaelson et al.) estimou que o esgotamento do IPv4 ocorreria por volta de Ainda segundo Kurose (Kurose, 2010), no capítulo 4, sub item 4.4.4, uma forma simplista de fazer o processo de transição, seria determinar um dia de conversão uma data e um horário determinado em que todas as máquinas da Internet seriam desligadas e atualizadas, passando do IPv4 para o IPv6. Mesmo a 27 anos atrás quando a última transição importante ocorreu (do uso do Network Control Protocol (NPC) para o uso do TCP para serviço confiável de transporte), continua o autor, que mesmo na época em que a Internet era pequenina, não seria possível tal feito. Sendo a maneira mais direta de introduzir nós habilitadores ao IPv6, a abordagem da pilha dupla IPv6/IPv4, a qual é tratada no RFC 4213 (Nordmark e Group, 2005). Quando o protocolo IPv6 foi definido em 1998, já se tinha a ideia de que seria necessário um longo período de coexistência entre as duas versões de IP na rede mundial, mas não tão longo, na visão de hoje, visto que manter as duas pilhas de protocolos (pilha dupla ou Dual Stack) tem os seus inconvenientes. É o que Florentino trata em IPv6 na Prática (Florentino, 2012), com pilha dupla. Temos: dois planos de endereçamento; duas gerências; duas tabelas de roteamento distintas; duas resoluções de problemas (pois o fato de uma pilha estar funcionando corretamente não implica em que a outra também esteja). Como pudemos atestar neste trabalho a finitude dos IPs versão 4, as pilhas duplas serão cada vez mais utilizadas, a coexistência maior do Dual Stake, conforme mostra a figura 19, técnicas de transição, técnicas de tunelamento.

15 Figura 19 Técnicas de Tunelamento A RFC 3053 (Durand e Group, 2001), define os Tunnel Brokers, serviços oferecidos por provedores na Internet que se propõem a levar conectividade IPv6 aos usuários finais que possuem acesso à Internet puramente IPv4 construindo túneis até eles. Existem três grandes serviços de Tunnel Broker com presença global espalhados pela Internet, conforme segue: 1- SixXs 2- Hurricane Eletric (HE) e 3- Freenet Conclusão A figura 19 - Técnicas de Tunelamento, e as considerações daí decorrentes, nos fazem suscitar uma análise mais aprofundada da necessidade de acelerar a transição IPv4 para IPv6. Mas podemos adiantar que o LACNIC e as operadoras sob o guarda chuva do NIC.br, estão fazendo sua lição de casa com relação à implantação do IPv6, pois 49% de seus membros, de acordo com a análise da figura 18 - Porcentagem de Membros com IPv4 e IPv6 em cada RIR, como exemplo a GVT, Embratel, Telefônica, entre outras, estão trabalhando a transição. Podemos considerar que as operadoras estão cumprindo seu papel e, quem não o fez ainda, foram os fornecedores de conteúdo, como exemplo, a Folha de São Paulo, o Submarino, Shop Time, Lojas Americanas, entre outros. Para esses, segundo Florentino em IPv6 na Prática (Florentino, 2012), a razão mais forte para que o processo de implantação do IPv6 na rede mundial tenha andado a passos de tartaruga, nos últimos anos, esteja no fato de que migrar para o novo protocolo não traz nenhum benefício a curto prazo e que representa um custo de mão-de-obra e atualização de infraestrutura que as empresas procuraram, até hoje, adiar ao máximo. Com relação às análises das informações fornecidas pelo link temos a oportunidade para efetivar um dos objetivos deste trabalho que é o chamamento das autoridades competentes que administram o núcleo da Internet, como também, a comunidade acadêmica, para o fato de que, realmente, a sumarização do IPv6 se faz necessária em um curto espaço de tempo. A perspectiva e a expectativa a considerar, enquanto estiver sendo efetuada a transição dos protocolos, é de que poderá continuar sobrecarregando o núcleo da Internet e, consequentemente, o protocolo BGP. Para tanto, podemos apontar, inicialmente, duas saídas:

16 1. A rápida sumarização do Protocolo IPv6 que aliviará, e muito, a tabela de roteamento do núcleo da Internet; pensar em uma política híbrida ao invés de atribuir mais IPv4, começar a desestimular o IPv4 e a estimular o IPv6, ou seja, tornar cada vez mais caro o IPv4 e sua utilização, consequentemente, mais barato o IPv6, o que, em nossa opinião, é uma forma para sensibilizar o empresariado, pois mesmo sendo fase de transição, estará aliviando o núcleo da Internet. 2. A tomada de decisão política, com decretação definitiva do fim do IP versão 4, num determinado prazo, aceleraria a implantação de redes puramente IPv6 invertendo a lógica atual, onde temos muitas redes IPv4 e Ilhas IPv6 formadas por pilhas duplas utilizando as técnicas de tunelamento. A mudança através da atitude política, provocaria poucas redes IPv4 que não conseguiriam se comunicar com a maioria das redes IPv6, ficando cada vez mais isoladas. Fazendo referência ao item 3, parágrafo 5 deste trabalho, podemos afirmar que usar um túnel IPv6 pode tornar o acesso lento à Internet, e uma informação relevante para a América Latina, apenas o SixXs, citado, tem ponto de presença na América Latina, especificamente no Brasil em Uberlândia na Companhia de Telecomunicações do Brasil (CTBC). Por outro lado, há necessidade de uma decisão política na discussão e implementação, em curto prazo, dos mecanismos e ferramentas que as Instituições que Administram o Núcleo da Internet as têm, ou seja, a proposta de rediscutir a RFC 2026 (1996), abordada no item 3, sub item 3.1, com preocupações voltadas para a unificação dos esforços, conforme segue: 1. O segundo parágrafo do subitem 3.1, em nenhum momento retrata a unificação dos esforços para diminuir, ou evitar, um possível colapso no núcleo da Internet com o crescimento dos Sistemas Autônomos. O que se percebe é a ausência de políticas mais definidas para acelerar a implantação do protocolo IPv6 visto que, de certa forma, é papel das Instituições mencionadas nessa RFC. 2. O terceiro parágrafo do subitem 3.1, não externa nenhuma preocupação, com a unificação das instituições mencionadas, em tratar de políticas que venham a dar sustentação, principalmente, ao Protocolo BGP4. Também não menciona a formação ou existência de grupos, ou estudos similares a essa preocupação, fora das RFCs, pois nesse contexto, se existe algo, somente divulga em um meio ao qual cidadãos comuns não têm acesso e, quando têm, na sua grande maioria, são informações técnicas de difícil entendimento. 3. Tudo indica que as Instituições mencionadas na RFC 2026 (Bradner, 1996), não parecem estar preocupadas com a existência de TS ou AS que venham a adotar medidas de contenção a prováveis problemas com o núcleo da Internet. A solução para o crescimento dos sistemas autônomos e a demora da implantação do protocolo IPv6 poderá demorar mais de uma década como comprovado neste trabalho. O núcleo da Internet, com o crescimento que teremos nos próximos anos, não suportará essa demora e, nesse interstício, poderemos ter surpresas que estarão provocando perturbações a nossa forma de vida digital. Neste momento, considero importante fazer considerações ao item 1, parágrafos 4 e 5, onde o autor Kurose (Kurose, 2010), busca desmitificar a forma simplista com que retrata, anteriormente em seu livro, uma coleção de roteadores interconectados, fazendo observações sobre duas razões que impedem a homogeneidade de práticas, mas que nos dá um alerta dos problemas que podem advir caso as Instituições responsáveis pela Administração do Núcleo da Internet, que até o momento fizeram muito bem seu papel, não tomarem providências contundentes. Contudo, podemos comparar a Internet como uma estrada de rodagem que, com o uso desordenado de caminhões trafegando acima do peso permitido, mais os problemas temporais, venham a provocar danos ainda reparáveis. A saída é fazer remendos para que veículos de passeio e de carga possam trafegar com tranquilidade e com segurança, sem

17 prejuízos monetários. Posso concluir que a Internet é essa rodovia que vem sendo remendada desde a sua criação, mas que hoje, na atual conjuntura, poderá não mais suportar essa forma de manutenção. Acreditamos que uma tentativa de solução para esse problema seria chamar a atenção das Instituições mencionadas na RFC 2026 (Bradner, 1996), para rediscutir a mesma. De nossa parte, enquanto profissional docente da área de Tecnologia da Informação, posso chamar a atenção das Comunidades Acadêmicas para reforçar, junto às instituições responsáveis, o fato de que não existe nenhum estudo arquitetônico, declaração ou preocupação que seja, para aumentar a sensibilidade das operadoras dos sistemas autônomos e dos fornecedores de conteúdos, sobre o aumento das entidades para a rápida migração do IPv4 para o IPv6, da possível lentidão da Internet que poderá ocorrer com a coexistência prolongada do funcionamento na Internet das Ilhas IPv6 (em menor quantidade) utilizando túneis IPv4. Contudo, tais medidas possibilitariam evitar um possível colapso em menos de uma década ou, a possibilidade de sobrecarregar a arquitetura e a topologia da Internet e, principalmente, o Protocolo BGP. Referências Bibliográficas BEIJNUM, I. V. BGP. 1. ed. United States of America: setembro, BLOEMKER, C. E.; VIEIRA, A. T. Sistema Autônomo: Migração e Controle. Ulbra, Disponível em: < %20bloemker.pdf>. Acesso em: 15 set BRADNER, S. RFC Network Working Group, CCNA, C. N. A. Fundamentos de Rede Disponível em: < >. Acesso em: 15 set COMER, D. E. Interligação em rede com TCP/IP. Tradução da 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, Redes de Computadores e Internet. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, DURAND, A.; GROUP, N. W. RFC S.P.A., P. F.-I. G. C. e TIM, D. L FLORENTINO, A. A. IPv6 na prática / Adilson Aparecido Florentino. 1. ed. São Paulo: HAWKINSON, J.; BATES, T. Guidelines for creation, selection, and registration of an Autonomous System (AS) Disponível em: < >. Acesso em: 15 set HUSTON, G.; A. Confronting IPv4 Address Exhaustion. Disponível em: < >. Acesso em: 15 set

18 HUSTON, G.; MICHAELSON, G.; B. IPv6 Deployment: Just where are we? Disponível em: < Acesso em: 15 set KUROSE, J. F. Redes de computadores e a Internet. 5 ed. São Paulo: NORDMARK, E.; GROUP, N. W. RFC Sun Microsystems, Inc ORGANIZATION, T. N. R. Global Internet Resources Distribution. 2012a. Disponível em: < >. Acesso em: 20 out Global Internet Resources Distribution. 2012b. Disponível em: < >. Acesso em: 20 out TANNENBAUM, A. Redes de computadores. 4 ed TAROUCO, C. L. M. R.; ANDREOLI, C. A. V.; LAYOUT: BRUNO SASSI PRADO, M.-C. J. M. F., SABRINA PAIM NORA. Curso On-Line - Roteamento Disponível em: < >. Acesso em: 20 out YANNUZZI, M.; MASIP-BRUIM, X.; BONAVENTURE, O. Open Issues in Interdomain Routing: A Survery. IEEE Network Magazine. nov/dez, 2005.

Redes de Computadores II. Professor Airton Ribeiro de Sousa

Redes de Computadores II. Professor Airton Ribeiro de Sousa Redes de Computadores II Professor Airton Ribeiro de Sousa 1 PROTOCOLO IP IPv4 - Endereçamento 2 PROTOCOLO IP IPv4 - Endereçamento A quantidade de endereços possíveis pode ser calculada de forma simples.

Leia mais

Assumiu em 2002 um novo desafio profissional como empreendedor e Presidente do Teleco.

Assumiu em 2002 um novo desafio profissional como empreendedor e Presidente do Teleco. O que é IP O objetivo deste tutorial é fazer com que você conheça os conceitos básicos sobre IP, sendo abordados tópicos como endereço IP, rede IP, roteador e TCP/IP. Eduardo Tude Engenheiro de Teleco

Leia mais

Disciplina Fundamentos de Redes. Introdução ao Endereço IP. Professor Airton Ribeiro de Sousa Outubro de 2014

Disciplina Fundamentos de Redes. Introdução ao Endereço IP. Professor Airton Ribeiro de Sousa Outubro de 2014 Disciplina Fundamentos de Redes Introdução ao Endereço IP 1 Professor Airton Ribeiro de Sousa Outubro de 2014 PROTOCOLO TCP - ARQUITETURA Inicialmente para abordamos o tema Endereço IP, é necessário abordar

Leia mais

Sistemas Autônomos (AS) Brasileiros Introdução

Sistemas Autônomos (AS) Brasileiros Introdução Sistemas Autônomos (AS) Brasileiros Introdução Cleber Martim de Alexandre Eduardo Ascenco Reis GTER28 20091204 GTER28 Sistemas Autônomos (AS) Brasileiros Introdução

Leia mais

Comunicação de Dados

Comunicação de Dados Comunicação de Dados Roteamento Prof. André Bessa Faculade Lourenço Filho 22 de Novembro de 2012 Prof. André Bessa (FLF) Comunicação de Dados 22 de Novembro de 2012 1 / 26 1 Introdução 2 Roteamento na

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Administração de Redes TCP/IP Roteamento: Sistemas Autônomos e EGP Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian adriano@ieee.org UNESP - IBILCE - São José do Rio Preto 2001 1. Introdução

Leia mais

Redes de Computadores I Conceitos Básicos

Redes de Computadores I Conceitos Básicos Redes de Computadores I Conceitos Básicos (11 a. Semana de Aula) Prof. Luís Rodrigo lrodrigo@lncc.br http://lrodrigo.lncc.br 2011.02 v1 2011.11.03 (baseado no material de Jim Kurose e outros) Algoritmos

Leia mais

Introdução ao IPv6. Antonio M. Moreiras moreiras@nic.br

Introdução ao IPv6. Antonio M. Moreiras moreiras@nic.br Introdução ao IPv6 Antonio M. Moreiras moreiras@nic.br Agenda O CGI.br e o NIC.br O CGI.br e o NIC.br Breve Introdução ao IPv6 Agenda O CGI.br e o NIC.br O CGI.br e o NIC.br Breve Introdução ao IPv6 Sobre

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador

Leia mais

TCP-IP - Introdução. Aula 02. Professor Sérgio Teixeira E-mail: sergio.professor@multicast.com.br Telefone: (27) 9989-1122

TCP-IP - Introdução. Aula 02. Professor Sérgio Teixeira E-mail: sergio.professor@multicast.com.br Telefone: (27) 9989-1122 TCP-IP - Introdução Aula 02 Professor Sérgio Teixeira E-mail: sergio.professor@multicast.com.br Telefone: (27) 9989-1122 História 1969 - Advanced Research Project Agency (ARPA) financia a pesquisa e o

Leia mais

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito - Roteamento www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Roteamento Roteamento é a técnica que define por meio de um conjunto de regras como os dados originados em

Leia mais

Tabela de roteamento

Tabela de roteamento Existem duas atividades que são básicas a um roteador. São elas: A determinação das melhores rotas Determinar a melhor rota é definir por qual enlace uma determinada mensagem deve ser enviada para chegar

Leia mais

Plano de endereçamento IPv6 da RCTS

Plano de endereçamento IPv6 da RCTS Plano de endereçamento IPv6 da RCTS Linhas Gerais de Funcionamento do LIR IPv6 PT.RCCN I. Introdução A FCCN tem mantido nos últimos anos um projecto de acompanhamento dos desenvolvimentos efectuados sobre

Leia mais

Especialização. Redes TCP/IP. Prof. Edgard Jamhour. Redes TCP/IP

Especialização. Redes TCP/IP. Prof. Edgard Jamhour. Redes TCP/IP Especialização Redes TCP/ Prof. Edgard Jamhour Redes TCP/ Especialização Endereçamento Internet e Intranet Redes TCP/ Internet = REDE TCP/ Endereço de 32 bits Identificador da rede Identificador do host

Leia mais

Aula 5 Cálculo de máscara e de subredes

Aula 5 Cálculo de máscara e de subredes 1 Aula 5 Cálculo de máscara e de subredes 5.1 Conceitos Quando um host se comunica com outro usa o endereço de enlace dele. Os endereços de hardware das placas de rede, ou MAC Address, são constituídos

Leia mais

Veja abaixo um exemplo de um endereço IP de 32 bits: 10000011 01101011 00010000 11001000

Veja abaixo um exemplo de um endereço IP de 32 bits: 10000011 01101011 00010000 11001000 4 Camada de Rede: O papel da camada de rede é transportar pacotes de um hospedeiro remetente a um hospedeiro destinatário. Para fazê-lo, duas importantes funções da camada de rede podem ser identificadas:

Leia mais

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA UniFOA Curso Tecnológico de Redes de Computadores Disciplina: Redes Convergentes II Professor: José Maurício S. Pinheiro

Leia mais

Entendendo como funciona o NAT

Entendendo como funciona o NAT Entendendo como funciona o NAT Vamos inicialmente entender exatamente qual a função do NAT e em que situações ele é indicado. O NAT surgiu como uma alternativa real para o problema de falta de endereços

Leia mais

Protocolo OSPF. O p e n S h o r t e s t P at h F i r s t. E s pec i a li s ta

Protocolo OSPF. O p e n S h o r t e s t P at h F i r s t. E s pec i a li s ta Ebook Exclusivo Protocolo OSPF O p e n S h o r t e s t P at h F i r s t E s pec i a li s ta em S e rv i ços G e r e n c i a do s Segurança de de Perímetro Sumário Introdução P.3 Ententendendo o Protocolo

Leia mais

Conteúdo. Endereçamento IP Sub-redes VLSM Variable Length Subnetwork Mask CIDR Classless Inter-Domain Routing

Conteúdo. Endereçamento IP Sub-redes VLSM Variable Length Subnetwork Mask CIDR Classless Inter-Domain Routing EndereçamentoIP Conteúdo Endereçamento IP Sub-redes VLSM Variable Length Subnetwork Mask CIDR Classless Inter-Domain Routing Endereçamento IP Serviço de Comunicação Universal Um sistema de comunicação

Leia mais

Capítulo 9 - Conjunto de Protocolos TCP/IP e Endereçamento. Associação dos Instrutores NetAcademy - Julho de 2007 - Página

Capítulo 9 - Conjunto de Protocolos TCP/IP e Endereçamento. Associação dos Instrutores NetAcademy - Julho de 2007 - Página Capítulo 9 - Conjunto de Protocolos TCP/IP e Endereçamento IP 1 História e Futuro do TCP/IP O modelo de referência TCP/IP foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD). O DoD exigia

Leia mais

Endereçamento IP. Figura 1 Estrutura hierárquica do endereço IP

Endereçamento IP. Figura 1 Estrutura hierárquica do endereço IP Endereçamento IP 1. Introdução: A partir da segunda metade dos anos 90, a Internet se tornou uma rede muito diferente daquela existente em sua concepção no início dos anos 80. Hoje, a Internet tornou-se

Leia mais

APOSTILA DE REDES DE COMPUTADORES PARTE - I I

APOSTILA DE REDES DE COMPUTADORES PARTE - I I APOSTILA DE REDES DE COMPUTADORES PARTE - I I 1 Índice 1. INTRODUÇÃO... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 2. ENDEREÇOS IP... 3 3. ANALISANDO ENDEREÇOS IPV4... 4 4. MÁSCARA DE SUB-REDE... 5 5. IP ESTÁTICO E

Leia mais

ESCASSEZ DE ENDEREÇOS IPV4

ESCASSEZ DE ENDEREÇOS IPV4 ATIVIDADE 1 ESCASSEZ DE ENDEREÇOS IPV4 1.1 História Apesar de este livro ter um enfoque prático, com atividades no estilo mão na massa em todas as atividades que veremos a seguir torna-se necessário, em

Leia mais

Arquitetura Internet (TCP/IP)

Arquitetura Internet (TCP/IP) Instituto Federal do Pará - IFPA Ricardo José Cabeça de Souza ricardo.souza@ifpa.edu.br 2010 TCP/IP ENDEREÇAMENTO IP O roteamento dos datagramas através das subredes são feitos baseados no seu endereço

Leia mais

18/05/2014. Problemas atuais com o IPv4

18/05/2014. Problemas atuais com o IPv4 Problemas atuais com o IPv4 Fundamentos de Redes de Computadores Prof. Marcel Santos Silva Falhas de segurança: A maioria dos ataques contra computadores hoje na Internet só é possível devido a falhas

Leia mais

Ciência da Computação / Sistemas de Informação Redes de Computadores Escalonamento de Endereço IP NAT e DHCP

Ciência da Computação / Sistemas de Informação Redes de Computadores Escalonamento de Endereço IP NAT e DHCP Ciência da Computação / Sistemas de Informação Redes de Computadores Escalonamento de Endereço IP NAT e DHCP 2009, Cisco Systems, Inc. All rights reserved. Profª Ana Lúcia Rodrigues Wiggers 1 Escalonamento

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES - I UNI-ANHANGUERA. CURSO DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PROF. MARCIO BALIAN

REDES DE COMPUTADORES - I UNI-ANHANGUERA. CURSO DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PROF. MARCIO BALIAN 1 REDES DE COMPUTADORES - I UNI-ANHANGUERA. CURSO DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PROF. MARCIO BALIAN ENDEREÇAMENTO IP O IP é um protocolo da Camada de rede É um endereço lógico único em toda

Leia mais

PTTMetro. Frederico Neves Milton Kaoru Kashiwakura

PTTMetro. Frederico Neves Milton Kaoru Kashiwakura PTTMetro Frederico Neves Milton Kaoru Kashiwakura O que é PTTMetro? PTTMetroé o nome dado ao projeto do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGIbr) que promove e cria a infra-estrutura necessária (Ponto

Leia mais

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET 2010/2011 1 Protocolo TCP/IP É um padrão de comunicação entre diferentes computadores e diferentes sistemas operativos. Cada computador deve

Leia mais

ENDEREÇO CLASSFULL E CLASSLESS

ENDEREÇO CLASSFULL E CLASSLESS REDES PARA TODOS ENDEREÇO CLASSFULL E CLASSLESS rffelix70@yahoo.com.br Endereço IP classful Quando a ARPANET foi autorizada em 1969, ninguém pensou que a Internet nasceria desse humilde projeto inicial

Leia mais

Entendendo o IPv6 (I)

Entendendo o IPv6 (I) Entendendo o IPv6 (I) SNNAngola IPv6 Series http://www.snnangola.wordpress.com Nataniel Baião. IPv4 - Limitações Esgotamento do protocolo finito IPv4. IPv4: 32 bits, 4 Octetos. Ex: 1.1.1.1, 10.11.12.13

Leia mais

Serviço de datagrama não confiável Endereçamento hierárquico. Facilidade de fragmentação e remontagem de pacotes

Serviço de datagrama não confiável Endereçamento hierárquico. Facilidade de fragmentação e remontagem de pacotes IP Os endereços IP são números com 32 bits, normalmente escritos como quatro octetos (em decimal), por exemplo 128.6.4.7. A primeira parte do endereço identifica uma rede especifica na interrede, a segunda

Leia mais

Endereços Lógicos, Físicos e de Serviço

Endereços Lógicos, Físicos e de Serviço Endereçamento IP O IP é um protocolo da Camada de rede É um endereço lógico único em toda a rede, portanto, quando estamos navegando na Internet estamos utilizando um endereço IP único mundialmente, pois

Leia mais

Packet Tracer 4.0: Overview Session. Conceitos e práticas

Packet Tracer 4.0: Overview Session. Conceitos e práticas Packet Tracer 4.0: Overview Session Conceitos e práticas Processo de Flooding ou Inundação envia informações por todas as portas, exceto aquela em que as informações foram recebidas; Cada roteador link-state

Leia mais

Projeto de Redes de Computadores. Projeto do Esquema de Endereçamento e de Nomes

Projeto de Redes de Computadores. Projeto do Esquema de Endereçamento e de Nomes Projeto do Esquema de Endereçamento e de Nomes Lembrar a estrutura organizacional do cliente ajuda a planejar a atribuição de endereços e nomes O mapa topológico também ajuda, pois indica onde há hierarquia

Leia mais

Fundamentos de Redes de Computadores. IPv6. Prof. Claudemir

Fundamentos de Redes de Computadores. IPv6. Prof. Claudemir Fundamentos de Redes de Computadores IPv6 Prof. Claudemir Implantação do IPv6 Implantação do IPv6 Implantação do IPv6 Implantação do IPv6 RIR Regional Internet Registries (Registrador Regional de Internet)

Leia mais

Curso: Redes II (Heterogênea e Convergente) Tema da Aula: Características Roteamento

Curso: Redes II (Heterogênea e Convergente) Tema da Aula: Características Roteamento Curso: Redes II (Heterogênea e Convergente) Tema da Aula: Características Roteamento Professor Rene - UNIP 1 Roteamento Dinâmico Perspectiva e histórico Os protocolos de roteamento dinâmico são usados

Leia mais

A máscara de sub-rede pode ser usada para dividir uma rede existente em "sub-redes". Isso pode ser feito para:

A máscara de sub-rede pode ser usada para dividir uma rede existente em sub-redes. Isso pode ser feito para: Fundamentos: A máscara de pode ser usada para dividir uma rede existente em "s". Isso pode ser feito para: 1) reduzir o tamanho dos domínios de broadcast (criar redes menores com menos tráfego); 2) para

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br Redes de Computadores Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br Open Systems Interconnection Modelo OSI No início da utilização das redes de computadores, as tecnologias utilizadas para a comunicação

Leia mais

Título da Proposta: Modificação 2.3.3- Alocação e designação inicial de endereços IPv4

Título da Proposta: Modificação 2.3.3- Alocação e designação inicial de endereços IPv4 DADOS DO AUTOR: Nome: ALEJANDRO GUZMAN GIRALDO Organização: INTERNEXA Nome: ALEJANDRO ACOSTA Organização: BT DADOS da PROPOSTA: Título da Proposta: Modificação 2.3.3- Alocação e designação inicial de endereços

Leia mais

Curso de extensão em Administração de redes com GNU/Linux

Curso de extensão em Administração de redes com GNU/Linux Curso de extensão em - italo@dcc.ufba.br Gestores da Rede Acadêmica de Computação Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal da Bahia Todo o material aqui disponível pode, posteriormente,

Leia mais

Redes TCP/IP. Prof. M.Sc. Alexandre Fraga de Araújo. alexandref@ifes.edu.br. INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Campus Cachoeiro de Itapemirim

Redes TCP/IP. Prof. M.Sc. Alexandre Fraga de Araújo. alexandref@ifes.edu.br. INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Campus Cachoeiro de Itapemirim Redes TCP/IP alexandref@ifes.edu.br Camada de Redes (Continuação) 2 Camada de Rede 3 NAT: Network Address Translation restante da Internet 138.76.29.7 10.0.0.4 rede local (ex.: rede doméstica) 10.0.0/24

Leia mais

Faculdade INED Curso Superior de Tecnologia: R d es e Comput d a ores Bibliografia da disciplina Endereçamento IP Bibliografia Obrigatória

Faculdade INED Curso Superior de Tecnologia: R d es e Comput d a ores Bibliografia da disciplina Endereçamento IP Bibliografia Obrigatória Faculdade INED Unidade 3 Endereçamento IP Curso Superior de Tecnologia: Redes de Computadores Disciplina: Fundamentos de Redes Prof.: Fernando Hadad Zaidan 1 2 Bibliografia da disciplina Bibliografia Obrigatória

Leia mais

Aula 20. Roteamento em Redes de Dados. Eytan Modiano MIT

Aula 20. Roteamento em Redes de Dados. Eytan Modiano MIT Aula 20 Roteamento em Redes de Dados Eytan Modiano MIT 1 Roteamento Deve escolher rotas para vários pares origem, destino (pares O/D) ou para várias sessões. Roteamento datagrama: a rota é escolhida para

Leia mais

manutenção e configuração de redes

manutenção e configuração de redes manutenção e configuração de prof. Mateus Pelloso Conteúdo Endereçamento IP Classes cheias Máscara de rede Como o roteador envia/recebe pacotes? CIDR Endereços especiais Como adquirir um range de endereços

Leia mais

Unidade 2.4 Endereçamento IP

Unidade 2.4 Endereçamento IP Faculdade INED Curso Superior de Tecnologia: Banco de Dados Redes de Computadores Disciplina: Redes de Computadores Prof.: Fernando Hadad Zaidan 1 Unidade 2.4 Endereçamento IP 2 Bibliografia da disciplina

Leia mais

1969 ARPANet - Advanced Research Projects Agency Network

1969 ARPANet - Advanced Research Projects Agency Network FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Rafael D. Ribeiro, M.Sc,PMP. rafaeldiasribeiro@gmail.com http://www.rafaeldiasribeiro.com.br @ribeirord 1969 ARPANet - Advanced Research Projects Agency Network O

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES 09/2013 Cap.3 Protocolo TCP e a Camada de Transporte 2 Esclarecimentos Esse material é de apoio para as aulas da disciplina e não substitui a leitura da bibliografia básica. Os professores

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro

Leia mais

Introdução à Computação Móvel IP Móvel. Movimentação de Host. Movimentação de Host. Francisco José da Silva e Silva

Introdução à Computação Móvel IP Móvel. Movimentação de Host. Movimentação de Host. Francisco José da Silva e Silva Introdução à Computação Móvel IP Móvel Francisco José da Silva e Silva Francisco Silva 1 Movimentação de Host Francisco Silva 2 Movimentação de Host Se um host não estiver no enlace identificado por seu

Leia mais

Capítulo 6 - Protocolos e Roteamento

Capítulo 6 - Protocolos e Roteamento Capítulo 6 - Protocolos e Roteamento Prof. Othon Marcelo Nunes Batista Mestre em Informática 1 de 53 Roteiro (1 / 2) O Que São Protocolos? O TCP/IP Protocolos de Aplicação Protocolos de Transporte Protocolos

Leia mais

1 INTRODUÇÃO Internet Engineering Task Force (IETF) Mobile IP

1 INTRODUÇÃO Internet Engineering Task Force (IETF) Mobile IP 1 INTRODUÇÃO Devido ao crescimento da Internet, tanto do ponto de vista do número de usuários como o de serviços oferecidos, e o rápido progresso da tecnologia de comunicação sem fio (wireless), tem se

Leia mais

Endereçamento IP Roteamento Internet. Ricardo Patara NIC.BR

Endereçamento IP Roteamento Internet. Ricardo Patara NIC.BR Endereçamento IP Roteamento Internet Ricardo Patara NIC.BR Introdução Visão geral de funcionamento da Internet Usuário e sua conexão Provedor de acesso, provedor de provedor Interconexão Distribuição de

Leia mais

Interconexão de Redes Parte 3. Prof. Dr. S. Motoyama

Interconexão de Redes Parte 3. Prof. Dr. S. Motoyama Interconexão de Redes Parte 3 Prof. Dr. S. Motoyama Protocolo de configuração dinâmica de host - DHCP DHCP proporciona uma estrutura para passar informação de configuração aos hosts (de maneira dinâmica

Leia mais

IPv6 nas redes de sensores o 6LoWPAN e a Internet das coisas

IPv6 nas redes de sensores o 6LoWPAN e a Internet das coisas IPv6 nas redes de sensores o 6LoWPAN e a Internet das coisas Antonio M. Moreiras moreiras@nic.br Agenda O CGI.br e o NIC.br O CGI.br e o NIC.br O LAA Redes ubíquas e a Internet das coisas Breve Introdução

Leia mais

Redes de Computadores Visão Geral de Infraestrutura Física em Redes I. Prof. MSc. Hugo Souza

Redes de Computadores Visão Geral de Infraestrutura Física em Redes I. Prof. MSc. Hugo Souza Redes de Computadores Visão Geral de Infraestrutura Física em Redes I Prof. MSc. Hugo Souza Vimos até agora que as Redes de Computadores possuem vários aspectos conhecidos como sistemas organizacionais

Leia mais

3) Na configuração de rede, além do endereço IP, é necessário fornecer também uma máscara de subrede válida, conforme o exemplo:

3) Na configuração de rede, além do endereço IP, é necessário fornecer também uma máscara de subrede válida, conforme o exemplo: DIRETORIA ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DOS CURSOS DA ÁREA DE INFORMÁTICA! Atividade em sala de aula. 1) A respeito de redes de computadores, protocolos TCP/IP e considerando uma rede

Leia mais

Endereçamento IP, Sub-redes e Roteamento

Endereçamento IP, Sub-redes e Roteamento Segurança em Redes Prof. Rafael R. Obelheiro Semestre: 2009.1 Endereçamento IP, Sub-redes e Roteamento Endereçamento IP Endereços IP possuem 32 bits, o que possibilita 2 32 = 4.294.967.296 endereços Na

Leia mais

APLICAÇÃO REDE APLICAÇÃO APRESENTAÇÃO SESSÃO TRANSPORTE REDE LINK DE DADOS FÍSICA 1/5 PROTOCOLOS DE REDE

APLICAÇÃO REDE APLICAÇÃO APRESENTAÇÃO SESSÃO TRANSPORTE REDE LINK DE DADOS FÍSICA 1/5 PROTOCOLOS DE REDE 1/5 PROTOCOLOS DE O Modelo OSI O OSI é um modelo usado para entender como os protocolos de rede funcionam. Para facilitar a interconexão de sistemas de computadores, a ISO (International Standards Organization)

Leia mais

Teleprocessamento e Redes (MAB-510) Gabarito da Segunda Lista de Exercícios 01/2010

Teleprocessamento e Redes (MAB-510) Gabarito da Segunda Lista de Exercícios 01/2010 Teleprocessamento e Redes (MAB-510) Gabarito da Segunda Lista de Exercícios 01/2010 Prof. Silvana Rossetto (DCC/IM/UFRJ) 1 13 de julho de 2010 Questões 1. Qual é a diferença fundamental entre um roteador

Leia mais

Máscaras de sub-rede. Fórmula

Máscaras de sub-rede. Fórmula Máscaras de sub-rede As identificações de rede e de host em um endereço IP são diferenciadas pelo uso de uma máscara de sub-rede. Cada máscara de sub-rede é um número de 32 bits que usa grupos de bits

Leia mais

Transição IPv4 è IPv6: Desafios e Riscos

Transição IPv4 è IPv6: Desafios e Riscos Transição IPv4 è IPv6: Desafios e Riscos Cristine Hoepers cristine@cert.br! Apresentação desenvolvida em conjunto com a equipe do CEPTRO.br Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança

Leia mais

Segurança de redes com Linux. Everson Scherrer Borges Willen Borges de Deus

Segurança de redes com Linux. Everson Scherrer Borges Willen Borges de Deus Segurança de redes com Linux Everson Scherrer Borges Willen Borges de Deus Segurança de Redes com Linux Protocolo TCP/UDP Portas Endereçamento IP Firewall Objetivos Firewall Tipos de Firewall Iptables

Leia mais

9.5.2. Preparando um esquema de endereçamento de sua rede

9.5.2. Preparando um esquema de endereçamento de sua rede Guia Internet de Conectividade - Cyclades - Endereçamento IP - página 1 9.5. Identificação dos Hosts em uma rede Todo sistema ou host que você quiser conectar em sua rede deve ter uma única identificação

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS. Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br

FACULDADE PITÁGORAS. Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA FUNDAMENTOS DE REDES REDES DE COMPUTADORES Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Material elaborado com base nas apresentações

Leia mais

Consulte a exposição. Qual declaração descreve corretamente como R1 irá determinar o melhor caminho para R2?

Consulte a exposição. Qual declaração descreve corretamente como R1 irá determinar o melhor caminho para R2? 1. Que duas declarações descrevem corretamente os conceitos de distância administrativa e métrica? (Escolha duas.) a) Distância administrativa refere-se a confiabilidade de uma determinada rota. b) Um

Leia mais

BC-0506: Comunicação e Redes Aula 04: Roteamento

BC-0506: Comunicação e Redes Aula 04: Roteamento BC-0506: Comunicação e Redes Aula 04: Roteamento Santo André, Q011 1 Roteamento Princípios de Roteamento O que é... Sistemas Autônomos Roteamento Interno e Externo Principais Tipos de Algoritmos Distance-Vector

Leia mais

Arquitetura TCP/IP. Parte III Endereçamento IP e roteamento. Fabrízzio Alphonsus A. M. N. Soares

Arquitetura TCP/IP. Parte III Endereçamento IP e roteamento. Fabrízzio Alphonsus A. M. N. Soares Arquitetura TCP/IP Parte III Endereçamento IP e roteamento Fabrízzio Alphonsus A. M. N. Soares Tópicos Formato do endereço Classes de endereços Endereços especiais Sub-rede e máscara VLSM (Variable Length

Leia mais

** Distance Vector - Trabalha com a métrica de Salto(HOP),. O protocolo que implementa o Distance Vector é o RIP.!

** Distance Vector - Trabalha com a métrica de Salto(HOP),. O protocolo que implementa o Distance Vector é o RIP.! Laboratório wireshark Número de sequencia: syn syn ack ack Cisco Packet Tracer Roteador trabalha em dois modos de operação: - Modo Normal - símbolo > - Modo Root - símbolo # ##################################################################

Leia mais

Arquitectura de Redes

Arquitectura de Redes Arquitectura de Redes Routing Dinâmico BGP Arq. de Redes - Pedro Brandão - 2004 1 BGP (Border Gateway Protocol) Os protocolos de encaminhamento exteriores foram criados para controlar o crescimento das

Leia mais

Prof. Rafael Gross. rafael.gross@fatec.sp.gov.br

Prof. Rafael Gross. rafael.gross@fatec.sp.gov.br Prof. Rafael Gross rafael.gross@fatec.sp.gov.br Todo protocolo define um tipo de endereçamento para identificar o computador e a rede. O IP tem um endereço de 32 bits, este endereço traz o ID (identificador)

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito - QoS e Engenharia de Tráfego www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Introdução Em oposição ao paradigma best-effort (melhor esforço) da Internet, está crescendo

Leia mais

Capítulo 11: NAT para IPv4

Capítulo 11: NAT para IPv4 Unisul Sistemas de Informação Redes de Computadores Capítulo 11: NAT para IPv4 Roteamento e Switching Academia Local Cisco UNISUL Instrutora Ana Lúcia Rodrigues Wiggers Presentation_ID 1 Capítulo 11 11.0

Leia mais

Aula-17 Interconexão de Redes IP (Internet Protocol) Prof. Dr. S. Motoyama

Aula-17 Interconexão de Redes IP (Internet Protocol) Prof. Dr. S. Motoyama Aula-7 Interconexão de Redes IP (Internet Protocol) Prof. Dr. S. Motoyama Encaminhamento IP Exemplo de tabela de roteamento de R: Rede/Sub-rede Mácara de sub-rede Próximo salto 28.96.34.0 255.255.255.28

Leia mais

Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP. Modelo Arquitetural

Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP. Modelo Arquitetural Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP Modelo Arquitetural Motivação Realidade Atual Ampla adoção das diversas tecnologias de redes de computadores Evolução das tecnologias de comunicação Redução dos

Leia mais

Indicar em ambos os textos o prefixo mínimo que deve ser registrado e quais informações são necessárias.

Indicar em ambos os textos o prefixo mínimo que deve ser registrado e quais informações são necessárias. DADOS DO AUTOR: Nome: Ricardo Patara email: patara@registro.br Telefone: +55 11 55093525 Organização: NIC.BR Nome: Cleber Martim de Alexandre email: cleber@registro.br Telefone: +55 11 55093535 Organização:

Leia mais

Capítulo 10 - Conceitos Básicos de Roteamento e de Sub-redes. Associação dos Instrutores NetAcademy - Julho de 2007 - Página

Capítulo 10 - Conceitos Básicos de Roteamento e de Sub-redes. Associação dos Instrutores NetAcademy - Julho de 2007 - Página Capítulo 10 - Conceitos Básicos de Roteamento e de Sub-redes 1 Protocolos Roteáveis e Roteados Protocolo roteado: permite que o roteador encaminhe dados entre nós de diferentes redes. Endereço de rede:

Leia mais

Na Figura a seguir apresento um exemplo de uma "mini-tabela" de roteamento:

Na Figura a seguir apresento um exemplo de uma mini-tabela de roteamento: Tutorial de TCP/IP - Parte 6 - Tabelas de Roteamento Por Júlio Cesar Fabris Battisti Introdução Esta é a sexta parte do Tutorial de TCP/IP. Na Parte 1 tratei dos aspectos básicos do protocolo TCP/IP. Na

Leia mais

Guia de implantação de IPv6 para empresas. Edwin Cordeiro NIC.br ecordeiro@nic.br

Guia de implantação de IPv6 para empresas. Edwin Cordeiro NIC.br ecordeiro@nic.br Guia de implantação de IPv6 para empresas Edwin Cordeiro NIC.br ecordeiro@nic.br O grupo v6ops do IETF O IETF é o local onde os protocolos e recomendações para a Internet são desenvolvidos O grupo v6ops

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

The next generation. João Eriberto Mota Filho. Vitória da Conquista, BA, 05 set. 2013

The next generation. João Eriberto Mota Filho. Vitória da Conquista, BA, 05 set. 2013 The next generation Internet... João Eriberto Mota Filho Vitória da Conquista, BA, 05 set. 2013 Sumário História do IP A extinção do IPv4 A salvação IPv6 O que muda no IPv6? Comparação IPv4 / IPv6 Alguns

Leia mais

Eduardo Ascenço Reis < eduardo@intron.com.br> Frederico A C Neves < fneves@registro.br>

Eduardo Ascenço Reis < eduardo@intron.com.br> Frederico A C Neves < fneves@registro.br> Migrando para um AS Introdução Eduardo Ascenço Reis < eduardo@intron.com.br> Frederico A C Neves < fneves@registro.br> GTER20 Migrando para um AS IntroduçãoEduardo Ascenço Reis e Frederico Neves 2005-12-

Leia mais

Informática I. Aula 22. http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 22-03/07/06 1

Informática I. Aula 22. http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 22-03/07/06 1 Informática I Aula 22 http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 22-03/07/06 1 Critério de Correção do Trabalho 1 Organização: 2,0 O trabalho está bem organizado e tem uma coerência lógica. Termos

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Roteamento IP Redes de Computadores Objetivo Conhecer o modelo de roteamento da arquitetura TCP/IP Entender os conceitos básicos de algoritmo, métrica, tabela e protocolos de roteamento

Leia mais

A camada de rede. A camada de rede. A camada de rede. 4.1 Introdução. 4.2 O que há dentro de um roteador

A camada de rede. A camada de rede. A camada de rede. 4.1 Introdução. 4.2 O que há dentro de um roteador Redes de computadores e a Internet Capitulo Capítulo A camada de rede.1 Introdução.2 O que há dentro de um roteador.3 IP: Protocolo da Internet Endereçamento IPv. Roteamento.5 Roteamento na Internet (Algoritmos

Leia mais

26/2/2014. Numero de Web Sites no mundo. 1993 1996 1999 Agosto/2002

26/2/2014. Numero de Web Sites no mundo. 1993 1996 1999 Agosto/2002 História da Internet? No final dos anos 50, os EUA formaram uma instituição de investigação, a qual designaram por ARPA (Advanced Research Projec Agency). O objectivo desta instituição, parte integrante

Leia mais

Exercícios de Revisão Edgard Jamhour. Quarto Bimestre: IPv6 e Mecanismos de Transiçao

Exercícios de Revisão Edgard Jamhour. Quarto Bimestre: IPv6 e Mecanismos de Transiçao Exercícios de Revisão Edgard Jamhour Quarto Bimestre: IPv6 e Mecanismos de Transiçao Questão 1: Indique a qual versão do IP pertence cada uma das características abaixo: ( ) Verifica erros no cabeçalho

Leia mais

Endereçamento IP. Rede 2 Roteador 2 1

Endereçamento IP. Rede 2 Roteador 2 1 O protocolo TCP/IP é roteável, isto é, ele foi criado pensando-se na interligação de diversas redes onde podemos ter diversos caminhos interligando o transmissor e o receptor -, culminando na rede mundial

Leia mais

Capítulo 9. Gerenciamento de rede

Capítulo 9. Gerenciamento de rede 1 Capítulo 9 Gerenciamento de rede 2 Redes de computadores I Prof.: Leandro Soares de Sousa E-mail: leandro.uff.puro@gmail.com Site: http://www.ic.uff.br/~lsousa Não deixem a matéria acumular!!! Datas

Leia mais

Aula-19 NAT, IP Móvel e MPLS. Prof. Dr. S. Motoyama

Aula-19 NAT, IP Móvel e MPLS. Prof. Dr. S. Motoyama Aula-19 NAT, IP Móvel e MPLS Prof. Dr. S. Motoyama 1 NAT Network address translation Resto da Internet 138.76.29.7 10.0.0.4 Rede local (ex.: rede doméstica) 10.0.0/24 10.0.0.1 10.0.0.2 10.0.0.3 Todos os

Leia mais

Redes de Computadores Modelo de referência TCP/IP. Prof. MSc. Hugo Souza

Redes de Computadores Modelo de referência TCP/IP. Prof. MSc. Hugo Souza Redes de Computadores Modelo de referência TCP/IP Prof. MSc. Hugo Souza É uma pilha de protocolos de comunicação formulada em passos sequenciais de acordo com os serviços subsequentes das camadas pela

Leia mais

IP significa Internet Protocol. A Internet é uma rede, e assim como ocorre em qualquer tipo de rede, os seus nós (computadores, impressoras, etc.

IP significa Internet Protocol. A Internet é uma rede, e assim como ocorre em qualquer tipo de rede, os seus nós (computadores, impressoras, etc. Endereços IP Endereços IP IP significa Internet Protocol. A Internet é uma rede, e assim como ocorre em qualquer tipo de rede, os seus nós (computadores, impressoras, etc.) precisam ter endereços. Graças

Leia mais

FTIN Formação Técnica em Informática Módulo de Administração de Servidores de Rede AULA 02. Prof. Gabriel Silva

FTIN Formação Técnica em Informática Módulo de Administração de Servidores de Rede AULA 02. Prof. Gabriel Silva FTIN Formação Técnica em Informática Módulo de Administração de Servidores de Rede AULA 02 Prof. Gabriel Silva Temas da Aula de Hoje: Revisão da Aula 1. Redes LAN e WAN. Aprofundamento nos Serviços de

Leia mais

Interconexão de Redes Parte 1. Prof. Dr. S. Motoyama

Interconexão de Redes Parte 1. Prof. Dr. S. Motoyama Interconexão de Redes Parte 1 Prof. Dr. S. Motoyama 1 O Problema de Interconexão de redes Problema: Como interconectar efetivamente redes heterogêneas? Três problemas com interconexão a nível de enlace

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 2. TCP/IP i. Fundamentos ii. Camada de Aplicação iii. Camada de Transporte iv. Camada de Internet v. Camada de Interface

Leia mais