PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE ODIVELAS

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1 VOL. 7. ESTUDO SECTORIAL DA PAISAGEM PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE ODIVELAS ESTUDO PRÉVIO NOVEMBRO 2003 CÂMARA MUNICIPAL DE ODIVELAS VENTURA DA CRUZ PLANEAMENTO LDA.

2 PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE ODIVELAS ESTUDO SECTORIAL DA PAISAGEM

3 ÍNDICE 1... Introdução Análise Biofísica Ocupação humana Síntese Estrutura ecológica ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 Altimetria... 5 Figura 2 Modelo Digital do Terreno... 6 Figura 3 Exposições solares... 7 Figura 4 Declives... 8 Figura 5 A altimetria, os declives e a hidrografia... 9 Figura 6 Hidrografia Figura 7 - Zonas afectadas pelas cheias de 1967 e Figura 8 Litologia Figura 9 Aptidão para a construção da Encosta da Luz / Vale do Forno, segundo Estudo geológico-geotécnico (2002) Figura 10 Áreas de importância natural Figura 11 Uso do solo Figura 12 Unidades de paisagem Figura 13 Espaços não urbanizados Figura 14 Estrutura Ecológica Figura 15 Estrutura Ecológica e as cheias Figura 16 Estrutura Ecológica e os declives Figura 17 Estrutura Ecológica e o aluvião Figura 18 Estrutura Ecológica e REN (do PDM em vigor) Figura 19 Estrutura Ecológica e RAN Pág. 1

4 1 INTRODUÇÃO O estudo da componente paisagem baseia-se numa primeira fase na caracterização de várias componentes que se podem dividir em dois grandes grupos: biofísica e ocupação humana. Considera-se pois que a paisagem de qualquer território é o resultado quer da sua estrutura e acontecimentos naturais, quer das actividades e tipo de ocupação humana que se desenvolveu nesse mesmo território. Assim, são feitas as caracterizações biofísicas e de ocupação humana, seguidas de uma síntese que reflecte o seu cruzamento de forma a poder caracterizar a paisagem e, assim, ser possível definir quais as estratégias a defender. Pág. 2

5 2 ANÁLISE BIOFÍSICA O concelho de Odivelas apresenta uma grande variedade de situações morfológicas, sendo que a altitude máxima que podemos encontrar é cerca de 350 metros no extremo Norte (figura 1). A figura 2, o Modelo Digital do Terreno, mostra como esta altitude vai aumentando ao longo do concelho, sendo possível verificar que se trata de um território em anfiteatro direccionado preferencialmente para Sul (figura 3). De uma forma geral, à medida que a altitude aumenta, o declive vai-se acentuando, sendo possível encontrar alguns planaltos, principalmente a Norte do Concelho (Serra da Amoreira e Serra de Caneças), bem como encostas bastante acentuadas, nomeadamente nos extremos Sul, Norte e Nordeste do Concelho (figura 4), encontrando nestas zonas declives superiores a 25%. Para além do declive acentuado, a encosta no extremo sul do concelho apresenta graves problemas geotécnicos, como se abordará mais à frente. A classe de declive com maior predominância é a de 5 a 15%, sendo ainda de realçar a importância que o vale, com baixos declives, apresenta relativamente a todo o concelho. Assim, do ponto de vista morfológico, podemos considerar que estamos em presença de 4 situações diferentes: a zona de vale com baixos declives, a encosta localizada no extremo Sul e a zona mais a Norte do concelho ambas com declives acentuados, e por fim uma zona central com declives médios. Aqui existe ainda uma outra situação, que diz respeito aos vales ao longo das linhas de água que apresentam declives mais acentuados que o território que os circunda. A figura 5 permite visualizar de forma clara estas situações, evidenciando-se o declive e a altimetria. Pág. 3

6 Figura 1 Altimetria Pág. 4

7 Figura 2 Modelo Digital do Terreno Pág. 5

8 Figura 3 Exposições solares Pág. 6

9 Figura 4 Declives Pág. 7

10 Figura 5 A altimetria, os declives e a hidrografia Pág. 8

11 Relativamente à rede hidrográfica, a zona em estudo está inserida numa bacia hidrográfica que extravasa o concelho de Odivelas, cuja área de alimentação é bastante extensa. O Concelho é constituído pelas bacias hidrográficas dos principais cursos de água aí inseridos, com destaque para as Ribeiras de Odivelas, Caneças, Freixinho e Famões e para o Rio da Costa que, a jusante da confluência com a ribeira de Odivelas, recebe a designação de ribeira da Póvoa (figura 6). Esta é a principal linha de água, que nasce em pleno concelho e conflui a jusante com o Rio Trancão, e que se desenvolve numa várzea bastante larga, com a orientação aproximada sudoeste-nordeste. Os principais afluentes do Rio da Costa situam-se na sua margem esquerda, sendo que as ribeiras da Paiã e das Dálias, afluentes da ribeira de Famões, são também linhas de água com expressão significativa. A ribeira de Odivelas nasce na zona de Caneças, tomando aí o nome desta povoação. Nos primeiros quilómetros do seu percurso a ribeira de Odivelas desenvolve-se no sentido oeste-este e no restante percurso, sensivelmente segundo o sentido noroeste-sudeste. Os afluentes da margem direita do Rio da Costa são pequenas linhas de água sem expressão significativa. Segundo o Estudo para o Conhecimento do Risco de Cheias no Município de Odivelas, existe na zona Norte uma pequena mancha de solos com intensidades de infiltração moderadas e com uma transmissividade média e, portanto, com potencial para produzir escoamento superficial abaixo da média. Os restantes solos (cerca de 80%) são caracterizados por intensidades de infiltração e transmissividade muito baixas, logo por elevado potencial para produzir escoamento superficial. Este aspecto é particularmente importante em condições de cheias pois a mesma precipitação total produz caudais de ponta de cheia maiores em zonas constituídas pelos segundos tipos de solo, pelo facto de as perdas de precipitação devidas à infiltração serem menores. A figura 7 mostra as zonas afectadas pelas cheias de 1967 e Pág. 9

12 Figura 6 - Hidrografia Pág. 10

13 Figura 7 - Zonas afectadas pelas cheias de 1967 e 1983 Pág. 11

14 Em termos litológicos as formações mais representativas são as sedimentares (aluviões e calcários) e as vulcânicas (figura 8). Figura 8 Litologia Pág. 12

15 Os aluviões assumem uma grande expressão ao longo do Rio da Costa e ribeira da Póvoa. São também de importância significativa aqueles que surgem nos vales encaixados afluentes do Rio da Costa e que, embora de forma não contínua, se estendem até à ribeira de Caneças. Tratam-se de formações recentes, de solos bastante permeáveis, férteis e com elevada aptidão para a agricultura, pelo que devem ser zonas protegidas e preservadas. A classe seguinte, do Terciário, localiza-se nas zonas adjacentes às margens do Rio da Costa e é constituída por conglomerados, arenitos, calcários e margas formados no Cenozóico e sobrepostos em camadas. A sobreposição de camadas com diferentes permeabilidade é uma das razões para a instabilidade destes solos que, por sua vez, varia, naturalmente, com o declive. Os substratos resultantes da actividade do complexo vulcânico de Lisboa Mafra, são os que têm maior expressão no concelho. Trata-se de mantos e tufos basálticos e brechas vulcânicas. Estes substratos caracterizam-se pela alternância de camadas em profundidade e por estas possuírem composição e permeabilidade diferentes. Os solos existentes à superfície são considerados com boa aptidão agrícola. A zona seguinte caracteriza-se por uma faixa de calcários. Apesar da sua estabilidade aparente, devido ao grau de dureza, os declives acentuados que esta zona apresenta conferem-lhe instabilidade. Na zona mais a Norte do concelho surgem conglomerados, arenitos, calcários e margas formados no Mesozóico (Cretácico) e sobrepostos também em camadas de espessura variável. Uma das áreas mais críticas de todo o concelho é a encosta no extremo sul que, devido ao substracto geológico, aos solos e ainda ao acentuado declive, apresenta uma elevada instabilidade, estando já apontada a necessidade de reconverter alguns espaços edificados. De assinalar que a má qualidade geotécnica destas áreas é agravada pela ocupação e utilização humana, sobretudo pela interferência no sistema de drenagem natural, facto que se traduz por um aumento do risco de acidentes. Um estudo geológico-geotécnico da Encosta da Luz / Vale do Pág. 13

16 Forno, efectuado em 2002, apresenta uma carta de aptidão para a construção (figura 9). Nesta carta são definidas as áreas aptas e não aptas para a construção e ainda uma extensa área apta após um conjunto de intervenções também indicadas no mesmo trabalho. O estudo apresenta igualmente soluções de estabilização das vertentes. Na delimitação de áreas aptas à edificação conjugaram-se factores como o declive, condições geológico-estrututais, valores de resistência do terreno e risco de cheia, através da sobreposição das respectivas cartas temáticas. A maior ou menor facilidade de intervenção e de aplicação de soluções de estabilização da vertente foi também um factor a ter em conta na delimitação das áreas de diferente aptidão. A caracterização litológica vem reforçar as quatro situações identificadas aquando da descrição da morfologia do terreno. Ou seja, a zona mais plana diz respeito aos aluviões, a zona de declives intermédios corresponde ao complexo vulcânico, e as zonas mais declivosas são essencialmente constituídas por conglomerados de natureza diversa e ainda por uma mancha de calcários. Figura 9 Aptidão para a construção da Encosta da Luz / Vale do Forno, segundo Estudo geológico-geotécnico (2002) Pág. 14

17 Relativamente aos espaços naturais uma publicação do Departamento de Ambiente da Câmara Municipal identifica apenas quatro espaço como detendo ainda algum interesse, embora de uma forma geral considere o território concelhio actualmente muito descaracterizado e pobre do ponto de vista dos recursos florísticos e faunísticos. A figura 10 identifica estas áreas: a zona A caracterizada por ser uma zona elevada e húmida, com riqueza de espécies e grande diversidade de habitats, predominando as formações florestais e os matos; a zona B, um carrascal e carvalhal (de Quercus faginea) residual em encosta onde ainda ocorre o carvalho negral; a zona C, a Serra da Amoreira onde ocorrem prados secos semi-naturais em substracto calcário com afloramentos rochosos, existindo também eucliptos; e a zona D, o Pinhal da Paiã constituído por pinheiro manso (Pinus pinea) com um sub-bosque pouco desenvolvido. Figura 10 Áreas de importância natural Pág. 15

18 3 OCUPAÇÃO HUMANA A carta de uso do solo apresentada (figura 11), tem por base a Carta de Ocupação do Solo do CNIG (1990) actualizada com base na fotografia aérea (1999). Apesar de não totalmente actualizada é facilmente perceptível a intensidade do uso urbano relativamente a outros usos. De facto, como já referido, o concelho de Odivelas teve um crescimento urbano bastante significativo nas últimas décadas e nem sempre respeitando os sistemas biofísicos que são, no fundo, o suporte físico de todo o território. O uso agrícola predomina essencialmente na zona Sul do concelho, na zona de aluviões, prolongando-se pelas margens dos principais afluentes do Rio da Costa. Existe ainda uma mancha agrícola significativa a Norte, na zona de Caneças. As culturas predominantes são as de sequeiro, embora existam também, com menos expressão, alguns regadios. São também significativas as culturas anuais e algumas manchas de olival com uma dimensão considerável. Nos espaços florestais predominam o Pinheiro Bravo, o Eucalipto e também outras folhosas, que se distribuem por todo o concelho em pequenas manchas, mas com maior predominância na zona Norte. A Sudoeste é de destacar, para além de pequenas manchas das mesmas espécies, uma mancha importante de Pinheiro manso. A rede vi ária que serve o concelho de Odivelas, apresenta como sistema fundamental, um quadrado de grandes dimensões, que se aproxima dos limites do concelho, formado pelo IC 22, IC 17, IC 16 e IC 18, que oferecem boas condições em termos de ligações com o exterior do concelho. Ao nível da rede viária o grande problema que se coloca é no interior deste quadrado, a qual não tem uma hierarquia bem definida e se encontra desequilibrada em termos de densidade entre o Norte e o Sul do Concelho, sendo neste que a sua presença é maior. Ao nível patrimonial existe uma evidência clara de desequilíbrio entre os extremos Norte e Sul do concelho e todo o seu miolo, sendo notória uma Pág. 16

19 maior concentração de património cultural quer a Norte, quer a Sul. Sobretudo a Norte, este património está relacionado quer com a presença da água (moínhos, aqueduto ), quer com a presença de quintas as quais por sua vez contém elementos culturais também relevantes (arquitectura, fontes ). Figura 11 Uso do solo Pág. 17

20 4 SÍNTESE Em termos de paisagem verifica-se que o concelho de Odivelas é um território de carácter urbano contrastando com uma área agrícola que, no conjunto global, tem o seu significado. A figura 12 apresenta as unidades de paisagem identificadas, tendo por base quer a caracterização biofísica, quer a de ocupação humana. A unidade 1 caracteriza-se por ser uma encosta com elevados declives com baixa estabilidade geotécnica. A ocupação humana aí instalada veio agravar este problema, sendo muito evidente a necessidade de uma estratégia de reconversão daqueles espaços. A unidade 2 é a zona aluvionar do Rio da Costa e Ribeira da Póvoa, apresentando declives muito suaves onde a ocupação agrícola tem ainda algum significado. No entanto verifica-se que está área agrícola tem sido ocupada gradualmente por alguns espaços impermeáveis o que é sem dúvida uma perda de património natural insubstituível. A Escola Agrícola da Paiã aqui situada á uma mais valia para o concelho e que pode ser integrada numa estratégia de recuperação dos sistemas biofísicos fundamentais. A unidade 3 é um espaço onde a ocupação não urbana tem ainda algum significado. A existência de algumas quintas e ainda os declives por vezes acentuados que se fazem sentir podem ser algumas das razões para esta ocupação. É nesta área que a ocupação industrial e outros equipamentos têm nascido. A estratégia a definir para estes espaços é fundamental de forma a não desequilibrar ainda mais todo o sistema biofísico. É também a zona onde se localizam os afluentes do Rio da Costa, o que aumenta a sua importância do ponto de vista biofísico. Pág. 18

21 Figura 12 Unidades de paisagem A unidade 4 diz respeito ao complexo vulcânico e é a zona mais densamente urbanizada. Os poucos espaços deixados livres são áreas onde a construção está muito dificultada pelos declives que apresentam. A estratégia para esta área passará sem dúvida por uma qualificação do espaço público urbano. Pág. 19

22 A unidade 5 também incluída no complexo vulcânico é uma elevação ainda não ocupada pelo espaço urbano. Mais uma vez é um espaço importante do ponto de vista biofísico, uma vez que se trata da cabeceira de um dos afluentes da Ribeira de Odivelas. A unidade 6 apresenta um carácter distinto do resto do concelho. É a área onde o espaço urbano, agrícola e florestal estão mais interligados. Há portanto um maior equilíbrio dos vários usos, não criando áreas tão densas nem tão extensas de outros usos. É também uma área onde o património natural e cultural tem alguma importância, nomeadamente pela presença de algumas quintas, bem como pelo facto de ter parte do Aqueduto ainda em estado razoável de conservação. É também uma área onde a variedade dos substratos geológicos é maior. Para além da estratégia dever consagrar a interligação e a manutenção equilibrada de diferentes usos, a Serra da Amoreira deverá também ser um espaço a preservar, uma vez que do ponto de vista natural tem uma importância significativa. Constata-se igualmente que os sistemas naturais biofísicos foram, na grande maioria das vezes, ignorados aquando da estratégia de urbanização. Ou seja, trata-se de um espaço urbano em completo divórcio com a natureza. Como é impossível recuperar a maioria das situações urbanas já consolidadas, considera-se fundamental, para a qualificação da paisagem, que: - se mantenha o uso agrícola do vale do Rio da Costa / Ribeira da Póvoa; - se promova a preservação e recuperação das pequenas manchas florestais e agrícolas na zona Norte do Concelho; - se valorize o espaço público ao nível do espaço urbano consolidado, uma vez que a presença de espaços impermeáveis é elevadíssima; - se desenvolva uma estratégia de recuperação das principais linhas de água, que passa quer pela protecção e arborização das respectivas margens, quer pela preservação em estado naturalizado de alguns planaltos e encostas ainda não urbanizadas. Pág. 20

23 Esta questão das linhas de água é fundamental, uma vez que o risco de cheias é um problema significativo e actual, embora atenuado com a intervenção realizada pelo INAG ao nível da regularização do leito de cheias do Rio da Costa. Esta intervenção consta, muito sucintamente, no desvio do percurso da referida linha de água e no aumento da superfície de escoamento da mesma. Como factor agravante do regime pluvial que caracteriza o País, temos a morfologia da rede hidrográfica do concelho de Odivelas que, ao ser encaixada, favorece a ocorrência de cheias repentinas. A par com tudo isto, temos a humanização do território, em especial em áreas de planície aluvial. Esta situação, ao mesmo tempo que potencializa a intensidade das cheias, reduz a capacidade de escoamento da rede hidrográfica. De facto, verifica-se um conjunto de situações que levam a que este risco ainda se mantém: cabeceiras das linhas de água e vales impermeabilizados; construção em aluviões, zonas naturalmente alagadas; canalização das linhas de água; e movimentos de terra para construções, nem sempre realizados da forma mais correcta. O Estudo para o Conhecimento do Risco de Cheias no Município de Odivelas aponta um conjunto de medidas para a redução dos prejuízos causados pelas cheias, entre as quais medidas estruturais que têm em vista a redução dos caudais de ponta de cheia ou o aumento da velocidade do escoamento com consequente redução dos níveis de cheia atingidos. As medidas não estruturais destinam-se a controlar o uso e a ocupação do solo e a reduzir os prejuízos, através da preservação e recuperação das potencialidade e funções naturais nas zonas adjacentes aos leitos dos cursos de água. Assim, propõem que caso estas zonas não tenham sido já ocupadas, sejam deixadas em estado natural, com utilização agrícola ou preparadas para áreas de lazer. Para as zonas sujeitas a cheias esporádicas, mas já ocupadas, defendem que a solução ideal seria remover gradualmente a ocupação aí verificada e, em vez de apostar em medidas de protecção baseadas na artificialização do curso de água, converter progressivamente tais áreas tendo em vista a sua utilização menos intensa e restituindo-as progressivamente ao seu estado natural. Pág. 21

24 Um levantamento dos cursos de água existentes em algumas das freguesias do Município e das condições em que se encontram foi realizado no final de As conclusões apontam para a impossibilidade de determinar as zonas que necessitam de uma limpeza urgente, visto todo o percurso realizado carecer de uma limpeza completa. Apontam ainda para a existência de um perigo imediato de, em situações de chuvas intensas, existir inundações nos campos adjacentes provocando danos graves. Pág. 22

25 5 ESTRUTURA ECOLÓGICA Todo o concelho de Odivelas encontra-se, tal como já foi referido, ocupado de forma indiscriminada pela expansão urbana, pelo que, todas as áreas ainda não ocupadas deverão ser alvo de uma atenção especial e sempre que possível, salvaguardar a sua permeabilização (figura 13). No entanto, de acordo com o descrito no diagnóstico da componente paisagem, existem 4 áreas de intervenção fundamentais para que se defina uma estratégia de valorização da paisagem, nomeadamente através da garantia de um funcionamento saudável dos sistemas biofísicos: - manutenção do uso agrícola do vale do Rio da Costa / Ribeira da Póvoa; - promoção, preservação e recuperação das pequenas manchas florestais e agrícolas na zona Norte do Concelho; - valorização do espaço público ao nível do espaço urbano consolidado; - desenvolvimento uma estratégia de recuperação das principais linhas de água, que passa quer pela protecção e arborização das respectivas margens, quer pela preservação em estado naturalizado de alguns planaltos e encostas ainda não urbanizadas. Esta última área de intervenção funciona como âncora das outras três anteriores. De facto, os afluentes do Rio da Costa e Ribeira da Póvoa, com destaque para a Ribeira de Odivelas/Caneças são exemplos de corredores onde é possível desenvolver uma estratégia integrada, ligando os outros espaços também importantes do ponto de vista biofísico e de utilização pelas populações, dando assim alguma coerência de funcionamento a um território excessivamente densificado pela urbanização. Pág. 23

26 Figura 13 Espaços não urbanizados Pág. 24

27 Assim, a proposta de estrutura ecológica (figura 14) assenta em primeiro lugar (fundamental) na consideração dos espaços biofisicamente sensíveis, como sejam as linhas de água e suas margens, as zonas aluvionares e inundáveis, os espaços declivosos e como tal com risco de erosão elevado e as encostas geotecnicamente sensíveis. Considerou-se ainda uma mancha significativa a Norte uma vez que se trata do único espaço com algum interesse do ponto de vista florístico e faunístico, e que mantém ainda um carácter distinto do resto do concelho onde predominam as densas construções. Para a delimitação efectiva destas áreas teve-se em conta a ocupação actual e fizeram-se os devidos ajustes, sempre que possível e de forma a não porem em causa a intenção de criar um corredor contínuo e com alguma representatividade no território. No entanto, nas zonas onde existe risco efectivo, quer de cheias quer de erosão, existem espaços urbanizados que estão incluídos nesta estrutura e que deverão ser alvo de regras específicas, tendo em conta se estar presente condições que põem em causa quer as populações quer as construções e infraestruturas existentes. Teve-se ainda a preocupação de confrontar esta proposta com o PDM anterior pelo que se procedeu a pequenos ajustes de forma a que os limites das áreas propostas fossem coincidentes com as do PDM anterior quando não as extravasassem. As restantes áreas consideradas no PDM anterior e que não fazem parte desta estrutura fundamental, mas que como já se referiu são também de grande importância visto estarmos perante um território densamente ocupado, são também consideradas na estrutura ecológica (complementar) mas que terão um enquadramento e estratégia distintos das primeiras. Apresenta-se ainda um conjunto de figuras onde se sobrepõe a Estrutura proposta com algumas das condicionantes consideradas. Pág. 25

28 Figura 14 Estrutura Ecológica Pág. 26

29 Figura 15 Estrutura Ecológica e as cheias Pág. 27

30 Figura 16 Estrutura Ecológica e os declives Pág. 28

31 Figura 17 Estrutura Ecológica e o aluvião Pág. 29

32 Figura 18 Estrutura Ecológica e a REN (do PDM em vigor) Pág. 30

33 Figura 19 Estrutura Ecológica e a RAN Pág. 31

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