AS INFLUÊNCIAS DO RENASCIMENTO, DA REFORMA PROTESTANTE E DA CONTRA-REFORMA NA CONSOLIDAÇÃO DA ESCOLA ENQUANTO INSTITUIÇÃO DA IDADE MODERNA.

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1 AS INFLUÊNCIAS DO RENASCIMENTO, DA REFORMA PROTESTANTE E DA CONTRA-REFORMA NA CONSOLIDAÇÃO DA ESCOLA ENQUANTO INSTITUIÇÃO DA IDADE MODERNA. Hélio Clemente Fernandes 1 Tiago Limanski 2 Deus, tu que hás criado os camponeses para servirem aos cavalheiros e aos estudantes, que puseste em nós o ódio a eles, deixa-nos viver a expensas do seu trabalho, aproveitar de suas mulheres e matá-los por fim; pelo nosso senhor Baco, que bebe e levanta o seu copo, pelos séculos dos séculos, amém. (MESSER, 1933 apud PONCE, 1996, p.104). 3 Neste artigo discorreremos algumas considerações a priori para qualificar a instituição escolar, como instituição da idade moderna, fruto da correlação histórica de forças, e assim, podermos delimitar se entre seus determinantes históricos estão os germes do Renascimento, da Reforma Protestante e da Contra-reforma Religiosa. Para tanto, empenhamos para o embasamento teórico-metodológico: a pesquisa bibliográfica de fontes; e as discussões afloradas em espaço acadêmico nos cursos de graduação em Pedagogia e de pós-graduação em Fundamentos da Educação na Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Abstraindo a partir dos pressupostos de: (ALVES, 2001); (ARANHA, 1991); (LUZURIAGA, 2001); (MANACORDA; 2001); (PILETTI; 1987); (PONCE, 1996); (REALE, 1990). Tencionamos problematizar a ação histórica dos homens, suas aspirações educativas, desveladas a partir da apreensão de um contexto sócio-cultural que imbrica em si, a dissolução do modelo produtivo Feudal e a ascensão e consolidação do modelo produtivo Capitalista. Com a ênfase nos desdobramentos dos processos educativos, cultura, e economia também são eixos implicadores acentuados nesta percepção, que vislumbra contemplar a apreciação de um período histórico norteado pelos inúmeros embates travados entre o clero, a nobreza, e a emergente classe burguesa. Contudo, em precípuo momento na composição deste artigo, nos faz oportuno atentar aos preceitos que antecederam os movimentos sociais do Renascimento, da Reforma Protestante e da Contra-reforma religiosa. Perfazendo uma apreensão criteriosa do cenário social, do individuo e da educação, a partir do pensamento cristão medieval da Escolástica 4. Um contexto emoldurado nas inúmeras contradições impulsionadas pelas tensões entre o 1 Graduado em Filosofia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste. Graduando em Pedagogia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste. heliocle@yahoo.com.br. 2 Graduado em Pedagogia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste. Pós - graduando em Fundamentos da Educação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste. Tiago_limanski@hotmail.com 3 Hino de época, tradicionalmente ecoado entre os Estudantes Ingleses no Século XIII. 4 Filosofia cristã medieval se desenvolve desde o século IX, tem seu apogeu no século XIII, decaindo com o advento do Renascimento.

2 poder temporal e o poder religioso, e para o qual as questões pedagógicas da educação escolástica se faziam movidas por outros problemas argüidos de maior importância aos olhos do clero Preservar os princípios religiosos; combater a heresia; e em sobremaneira a promover a conversão de infiéis, eis a essência do pensamento escolástico. Segundo (ARANHA, 1991, p.97): A educação surge como instrumento para um fim considerado maior, a salvação da alma e a vida eterna. Predomina uma visão teocêntrica que tem em Deus o fundamento de toda ação pedagógica e a finalidade da formação do cristão. A expansão das atividades comerciais, pelas quais se ocupam os burgueses, produziu profundas alterações econômicas no sistema feudal ainda no século XIII, em decorrência aflorou-se uma gama de necessidades sócio-culturais, inclusive a de ampliação das demandas por educação na classe que a reclamava e fazia seu custeio com posses. Conforme (MANACORDA, 2001, p.193): [...]nessa época já se começa falar de uma instrução útil, e não somente de uma aculturação imposta, também para as classes subalternas e para os produtores. Essa propagação do discurso reformador - progressista dissimulado nas frações do movimento burguês almejou a priori encampar socialmente seus paradigmas culturais. Todavia, necessário as suas aspirações também se fez conservar preceitos culturais da época, úteis ao modelo produtivo que se estava engendrando. A exemplo, a aristocracia educacional e política, formas pelas quais os burgueses avançaram cimentando seus objetivos, enquanto incorporavam crescentes inovações. A esse respeito (PONCE, 1996, p.105) assevera que: Essas escolas continuavam, portanto, a serem escolas para privilegiados, e não podia ser de outro modo. A burguesia repetimos, não tinha nada de revolucionário nessa época. Reformadora no máximo, ela crescia e prosperava dentro do molde feudal. Decisivamente, o desenvolvimento sócio-econômico, produz seus reflexos: a utilização da bússola projetou o homem às grandes navegações, instaurando o ciclo de relações globais, e a priori o contato e a percepção de outras civilizações; o caminho para as Índias ampliou o numero de produtos para o comércio; o novo mundo incrementou o fornecimento de matérias primas; a pólvora reordenou a geografia da guerra, e dissolveu o castelo no feudo; o papel redimensionou a difusão da cultura. Ações que ampliaram e transformaram no meio social os horizontes geográficos, comerciais, culturais e políticos. Fomentaram o poder temporal e de acumulação da então reformadora classe burguesa, para além da simples projeção social de muitas indagações aos parâmetros sociais e religiosos próprios aquele contexto. Conforme (PONCE, 1996, p.103)

3 esclareceu: A incredulidade não pode surgir enquanto não se descobre que, ao lado da religião que se professa, há outras religiões que não estão desprovidas de razão. Isso só iria ocorrer [...] quando o comércio e as cruzadas trouxeram um conhecimento mais exato do islamismo e do judaísmo.. Atrelada a esse processo de expansão cultural, a educação iniciou com o advento do Renascimento, seu processo de secularização, impulsionada pelo discurso burguês que polidamente se fez opositor a Idade das Trevas, ao ascetismo, ao poder atemporal. Para tanto, as relações em sociedade tenderam a priorizar as questões temporais, relacionadas ao cotidiano, a individualidade, a liberdade no comércio. Para que uma classe possa assumir a representação de uma sociedade - ensinava o jovem Marx na sua Crítica da Filosofia do Direito de Hegel - é necessário que todos os vícios da sociedade estejam concentrados em outra classe, isto é, que determinada classe seja o escândalo Publico, a personificação do obstáculo geral, a encarnação de um crime notório para todos, de tal maneira que ao emancipá-la dessa classe se realize a emancipação de todos. (PONCE, 1996, p.131) Impulsionadas pela ação histórica dos homens, múltiplas transformações são operadas naquele meio social. Os aprimoramentos nas formas de transportes introduzem uma nova dinâmica a distribuição e ao comércio de mercadorias. Avante, a redução dos custos sociais dos produtos alargou as possibilidades comerciais, foi a superação das distâncias, que propiciou a proliferação das práticas sócio-econômicas dos burgos. Fato que (PONCE, 1996, p.108) sustenta: [...] o impulso dado pela economia no século XI já não podia ser detido. [...] À geração que acolheu nas universidades os idiomas nacionais deveria suceder outra que os empregaria nas escolas, e já começava a despontar uma terceira, mais feliz ainda, que começaria a ter livros impressos (1455). Muito além dos simplórios objetivos de se inserir a tradição grega na cultura moderna, movimento social renascentista, almejou estimular as aspirações burguesas da época: o desenvolvimento das cidades; do espírito cosmopolita; da riqueza econômica; da individualidade; do conhecer a partir da realidade e da ciência. Alicerçado em uma estrutura aristocrata, propôs-se a educar a classe emergente partindo de uma nova concepção cultural de homem, preconizando e dimensionado novas formas e relações para sociedade. Por isso, (LUZURIAGA, 2001, p.93) sustenta que: Com a renascença começa, no século XV, nova fase na história da cultura, a da educação humanista que por sua vez, constitui o princípio da educação moderna. A renascença não é apenas re-nascença, renascimento, ressurreição do passado, da antiguidade clássica, mas é antes de tudo a criação,

4 geração de algo novo. [...] nova forma de vida, nova concepção de homem e de mundo, baseada na personalidade humana livre e na realidade presente. Assim, o movimento Renascentista se fez um molde educativo capaz de lançar o homem aristocrata a busca de seus inúmeros prazeres, que o qualificou a interagir nessa nova modelagem de mundo, introduzida com o comércio e aguçada com a cultura humanista, no qual os temas tipicamente temporais burgueses começariam a prevalecer frente aos temas religiosos. Contudo, observamos não que o movimento da Renascença se instituiu irreligioso, mas, é a busca da individualidade que se caracterizou no dispêndio de confiança ao poder da razão. [...] como reação ao feudalismo teocrático, o burguês do renascimento volveu os olhos para a antiguidade, para retomar a cadeia da unidade histórica no mesmo elo que o feudalismo, aparentemente rompera. Helenizar era então um modo de se opor à igreja e à nobreza. [...] Petrarca já havia dito que o verdadeiro nobre não nasce, mas se faz. [...] O Renascimento propôs formar homens de negócios que também fossem cidadãos cultos e diplomatas hábeis. Uma língua universal, um tipo uniforme de cultura, a paz perpétua [...] por detrás dessas aspirações as necessidades de comércio. PONCE, (1996, p.110) Proposta adversa aos interesses vislumbrados anteriormente na formação do cavalheiro com a educação cavalheiresca, ou na formação do nobre na educação cortesã, o ato de se educar na renascença, conforme (PONCE, 1996, p ) traduz-se no: [...] interesse pela vida terrena dos negócios, pela investigação e pela razão, esse cuidado em assimilar ensinamentos, ao invés de simplesmente recebê-los, adquirem o seu verdadeiro alcance inovador quando o comparamos com as tradições que dominavam o ensino feudal. Nesse momento, se fez oportuno a burguesia reclamar uma educação para os negócios, para o consenso e não para o conflito, a ascensão pessoal passou a ser dimensionada pelas ações assumidas no conjunto das relações sociais, e não resultado de uma herança hierárquica. Desta forma, o individualismo burguês produziu novos pressupostos a abstração do e no espaço educativo. Movimento que (PONCE, 1996, p.116) retrata: O individualismo burguês, que já havia apontado na arte italiana e exigia no campo religioso o livre comentário das sagradas escrituras, no campo educacional estava a exigir uma disciplina menos rude, uma maior consideração pela personalidade do educando, um ambiente mais claro e mais alegre.. Aristocrático em seus propósitos, o movimento renascentista não ensaiou a mais tímida intenção de se promover a educação das massas, restrito as elites burguesas, seus procedimentos educativos tinham caráter particular. Ministrado em escolas por professores, ou por preceptores em abastados castelos, condensava os interesses nacionalistas dos burgos, frente à nobreza e a fragilizada autoridade eclesiástica. A esse respeito (PONCE, 1996, p.109)

5 enfatiza: Apesar do intenso movimento educativo que caracterizou o Renascimento, em nenhuma oportunidade surgiu a mais tímida tentativa de educação popular. [...] Escrevo para os eruditos e não para plebe, dizia Poligiano. [...] em 1500, é Guicciardini quem afirma: Quem diz povo, diz louco, porque o povo é um monstro cheio de confusões e erros. Com a eclosão da Reforma Protestante, ampliaram-se os interesses pelo ensino popular, contudo, atentamos que a necessidade de ensinar a ler perpassou pelo ato de leitura da Bíblia, devido às funções que esfera religiosa, assumiria no processo de expansão cultural no modelo produtivo em ascensão. Desta maneira, apesar de ser uma reação a educação cultural eclesiástica da época, a educação protestante conserva para as massas o mesmo caráter religioso de outrora, enquanto expressava o conjunto de transformações que o nascente capitalismo comercial, demandava na estrutura cultural e econômica do feudalismo. Apesar de ter sido menos audaz do que o renascimento pagão, a Reforma protestante teve conseqüências mais vastas. Do modo pelo qual se expressou as suas reivindicações, o Renascimento não poderia desbordar o estreito círculo da burguesia Patrícia que lhe deu impulso [...] A reforma, ao contrário, expondo as suas reivindicações em idioma nacional e conservando-se fiel ao cristianismo, não só conseguiu arrastar a média e a pequena burguesia, como também as massas camponesas e pré-proletárias, que, aliás, pretenderam ir mais longe ainda. (PONCE, 1996, p.118) Para além da aspiração da educação popular, a instituição escola se tornou um instrumento de divulgação cultural do protestantismo, em processo de concentrar esforços na consolidação das monarquias nacionais, para o embate com o universalismo decadente expressado no poder papal. Assim, por essa vertente do prisma histórico, as intenções protestantes de se educar a burguesia abonada, e ao mesmo tempo não abandonar as mentes das classes laboriosas, se fizeram indícios dessa nova articulação social que acentuava sua instalação aliada a movimento reformador. Quanto a isso, (PONCE, 1996, p.120) esclareceu: Lutero compreendeu a estreita relação que existia entre a difusão da rede escolar e a prosperidade econômica. [...] foi um dos primeiros a afirmar que a instrução constituía uma fonte de riqueza e de poder para a burguesia, também não é menos certo que ele nem de longe pensou em estender esses benefícios às massas populares. Assim, nessa perspectiva Lutero implicou aos anseios dogmáticos de sua fé, os interesses da emergente classe burguesa, e, portanto, adequou os dogmas da fé protestante as novas demandas materializadas no bojo social. Conforme (MANACORDA, 2001, p.196): Lutero [...] Foi ele especialmente quem deu impulso prático e força política à programação de um novo sistema escolar, voltado também à instrução de meninos destinados não a continuação dos estudos, mas ao trabalho.

6 A reforma protestante foi articulada ao encontro dos anseios de mudança, e por isso, recebeu a ampla adesão: dos nobres interessados no confisco de terras da Igreja; da burguesia abastada que atentou nela possibilidade de uma aliada à sua expansão, e das massas populares que a aprendiam como instrumento de ascensão social e salvação. Desta maneira, ainda que com sutileza, ensaiou-se imbricada a formulação das monarquias nacionais, o desenvolvimento da educação pública subordinada aos fins religiosos e mantida pelas autoridades oficiais. Reação a essa eminente expansão das crenças protestantes e aos crescentes abandonos dos dogmas da igreja com os avanços culturais alcançados naquela época, a instalação da Contra-reforma se caracterizou um movimento regido por diretrizes eclesiásticas conservadoras, que tencionava à priori, a retomada dos princípios culturais da fé, e do poder universal do papado. Esse movimento religioso delimitou entre suas ações: a instalação de seminários para reavivar os dogmas da fé; dos colégios da Companhia de Jesus para educar as elites, e da Santa Inquisição para combater dentro e fora da instituição católica situações de heresias e pessoas ligadas ao movimento reformador. A difusão da reforma protestante na Europa obrigou a Igreja católica a sair-lhe ao caminho e, para isso, empregar duas sortes de meios: um, a luta direta; outro a reforma interna da própria igreja. [...] o movimento chamado contra-reforma que durou uns dois séculos. Pretendia-se volver, de certo modo, à situação anterior ao humanismo no sentido de suprimir o espírito crítico da razão e submeter a religião aos ditames das autoridades eclesiásticas. Esse movimento tem por sua vez dois órgãos de ação: a Companhia de Jesus e o Concilio de Trento. (LUZURIAGA, 2001, p.117) Esta correlação de forças na Igreja católica entre as frações que a constituíam, e com o meio que a circunda, evidenciou o processo de reorganização nesta instituição secular que se apreendeu desprovida do domínio cultural de outrora, e se lança com princípios educativos e coercitivos para a defesa dos dogmas culturais de sua fé. Conforme (MANACORDA,(2001, p. 200) sustenta: [...] no seu conjunto, o espírito da Contra-reforma católica [...] é caracterizado por uma defesa intransigente da prerrogativa da Igreja Católica sobre a educação, que acaba envolvendo na condenação tanto as iniciativas alheias a extensão da instrução às classes populares como toda inovação cultural. Alicerçada em critérios sumamente empreendedores e combativos, a base educação proposta pela Companhia de Jesus para o resgate da fé no velho continente, foi regida pelo Ratio Studiorum (1599), com base na organização, disciplina e espírito de

7 obediência. A priori foi endereçada a reavivar, a reaproximar do clero os adolescentes das classes burguesas e dos dirigentes sociais da época. A educação do jesuíta era naturalmente a formação do homem cristão dentro das doutrinas da Igreja Católica. Para isso utilizou idéias e métodos da educação humanista, como os idiomas clássicos; mas em geral careceu do espírito dos humanistas, do sentido humano, terreno, da independência de pensamento, da função crítica, investigadora, alheia a qualquer imposição. Em lugar disso, o dogma, a doutrinada Igreja [...] de novo, o que o jesuíta trouxe, foi na maior parte, para conservar o tradicional, o antigo. (LUZURIAGA, 2001, p.120) Por isso, aos reflexos daquela realidade, na qual se assumiu novas determinações culturais, a educação ministrada pelos padres jesuítas no período de Contra-reforma, acabou taxada de decadente e ultrapassada pela burguesia. Entre as críticas exaustivamente professadas figuravam às calcadas no dogma, na ineficiência prática, e no desprezo pela experimentação. Contudo, a burguesia por sua vez, não detinha ainda condições de impulsionar mudanças efetivas, ainda que restritas aos processos de ensino, sobretudo nos processos científicos em espaço educativo. O Novum Organum, de Bacon, data de 1620; O Discurso do Método, de Descartes, data de 1637; O Fragmento de um Tratado sobres o Vazio, de Pascal, data de Com a diferença de poucos anos, a Filosofia e a Ciência refletiam as profundas modificações que a economia ia introduzindo na estrutura social. Mas ainda estava faltando algo. Enquanto Galileu ( ) descobria os satélites de Júpiter e Harvey ( ), a circulação do sangue, nas escolas da burguesia a continuavase ensinando as ciências dos antigos, quer dizer, uma anatomia sem dissecações e uma física sem instrumentos. (PONCE (1996, P. 126) Implicada a essa correlação de forças com o clero, a burguesia reformadora no século XVII, preparava terreno para a consolidação de seus ideais, contudo, não detinha ainda em absoluto as condições matérias para aplicar as mudanças substanciais em seu próprio processo de formação. Portanto, até sua consolidação pela via revolucionária no século XVIII, a classe burguesa avançou reformadora, cautelosamente, conciliando nas monarquias nacionais, nas transformações dos meios produtivos, a execução de seus interesses e aspirações. A acentuação dos embates religiosos, o incremento da intervenção do estado na educação, introdução do pensamento filosófico, a repercussão do pensamento científico, o aflorar da didática eis a síntese desse contexto histórico. O comércio e a indústria haviam diminuído as distâncias que existiam até então entre o burguês e o nobre; haviam introduzido a necessidade de novos métodos de educação, e, acelerando o progresso científico, minavam cada vez mais os dogmas veneráveis. Mas, não se tratavam apenas disso; eles afrouxaram cada vez mais os entraves que o feudalismo impunha a sua própria expansão: os privilégios das corporações, os obstáculos das alfândegas, as diferenças existentes entre legislações, os costumes e os idiomas. [...] Deixai fazer, deixai passar. A liberdade de comércio, que era para a burguesia questão vital, trouxe também consigo, como uma

8 conseqüência necessária, a liberdade desse outro comércio de crenças e de idéias. (PONCE, 1996, p.129) Assim, alinhados aos pressupostos transcritos e as considerações procedidas neste artigo acadêmico, abstraímos ser oportuno delimitar que a escola apreendida enquanto instituição da idade moderna é uma construção histórica, gestada a partir de uma demanda própria das aspirações burguesas, e atrelada em sobremaneira ao conjunto de seus interesses frente aos entraves engendrados na sociedade pela estrutura social em processo de dissolução. Instrumento de disseminação cultural empenhado na correlação histórica de forças entre o clero, a nobreza, e a burguesia. A instituição escolar moderna tem em si os implicadores progressistas e reacionários absorvidos com o advento do Renascimento na Reforma Protestante e na Contra-reforma. Conforme (MANACORDA, 2001, p.236): Educar humanamente todos os homens torna-se o grande objetivo da educação moderna: de várias maneiras, com diferentes iniciativas e não sem graves recaídas. Nesta perspectiva a instituição escola moderna, tende a ser apreendida, resultado do movimento de secularização sócio-cultural iniciado concomitantemente a primitiva acumulação nos primeiros burgos, que entre outros feitos, conciliou a primazia da absorção da cultura religiosa, a inserção de seus novos paradigmas culturais, a ampliação das relações comerciais, e a valorização do individuo moderno. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALVES, Gilberto Luiz. A produção da escola pública contemporânea. -- Campo Grande/ MS: Ed. UFMS; Campinas/SP: Autores Associados, ARANHA, Maria Lúcia de A. História da Educação. -- São Paulo: Moderna, LUZURIAGA, Lorenzo. História da Educação e da pedagogia. -- São Paulo: Companhia Editora Nacional, MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação da Antiguidade aos Nossos Dias. -- São Paulo: Cortez, PILETTI, Claudino; PILETTI, Nelson. Filosofia e história da educação. -- São Paulo: Ática, PONCE, Aníbal. Educação e lutas de classe. -- São Paulo: Cortez, REALE, Giovani; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: do Humanismo a Kant. -- São Paulo: Paulus, V.2 Coleção Filosofia.

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