AVALIAÇÃO DA FILTRAÇÃO LENTA EM LEITO DE AREIA E CARVÃO ATIVADO GRANULAR E DA PRÉ-OZONIZAÇÃO NA REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÃNICA, MICRORGANISMOS E ATRAZINA

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1 AVALIAÇÃO DA FILTRAÇÃO LENTA EM LEITO DE AREIA E CARVÃO ATIVADO GRANULAR E DA PRÉ-OZONIZAÇÃO NA REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÃNICA, MICRORGANISMOS E ATRAZINA Edumar Ramos Cabral Coelho Doutoranda em Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) Professora do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Universidade Federal do Espírito Santo Luiz Di Bernardo (*) Professor Titular da Escola de Engenharia de São Carlos USO São Paulo (*) Departamento de Hidráulica e Saneamento; Escola de Engenharia de São Carlos USP Av. Trabalhador São-Carlense, nº 4; CEP:566-57, São Carlos SP; Fone , FAX: Bernardo@sc.usp.br RESUMO Os constituintes orgânicos que estão presentes em águas de abastecimento são oriundos de fontes naturais e antropogênicas. Dentre os compostos de origem antropogênica os herbicidas são encontrados na natureza em concentrações pequenas, são persistentes na natureza e no organismo humano. A atrazina é um herbicida bastante utilizado nas culturas de milho e controle de ervas daninhas, sendo detectada em solos e águas de mananciais superficiais e subterrâneos. Os processos de tratamento chamados convencionais não produzem efluente com baixo conteúdo orgânico podendo comprometer a saúde pública. Para atender as legislações mais restritivas com relação à redução do conteúdo orgânico para águas de abastecimento tratamentos alternativos como filtração lenta, filtração em leito de carvão ativado granular, filtração em membranas e oxidação ou a combinação destes tem sido propostos. No presente trabalho foram utilizadas unidades de filtração lenta com camada de areia e camada intermediária de carvão ativado granular precedida ou não de pré-ozonização para avaliar a remoção do conteúdo orgânico presente em um dos mananciais abastecedores da cidade de São Carlos, SP, Brasil. O conteúdo orgânico foi avaliado pelos seguintes parâmetros: absorvância, cor verdadeira, oxigênio consumido, carbono orgânico dissolvido não purgável, microrganismos e atrazina. As unidades de filtração lenta eram precedidas de unidades de pré-filtração, dentro do processo de Filtração em Múltiplas Etapas. A dose de ozônio consumida variou de,9 a,8 mg/l e a aplicação do ozônio era feita em coluna de ozonização. Foram realizadas duas carreiras de filtração. Na carreira A, não foi utilizado pré-oxidação e o filtro lento com camada intermediária de carvão ativado granular apresentou efluente mais estável com relação ao conteúdo orgânico medido. Para redução de atrazina a filtração lenta com camada de areia não foi efetiva e o filtro lento com camada intermediária de carvão ativado granular apresentou efluente com concentração inferior a, ug/l Na carreira B, quando a pré-ozonização foi utilizada os efluentes das duas unidades filtrantes foram estatisticamente semelhantes com relação à absorvância, cor verdadeira, carbono orgânico dissolvido não purgável e oxigênio consumido. O filtro lento com leito de areia apresentou efluente com concentração de atrazina inferior a, µg/l quando no afluente ozonizado a concentração de atrazina era inferior a 7,9 ug/l, para dosagem de ozônio consumida superior a, mg/l. O filtro lento de areia com camada intermediária de carvão ativado granular apresentou efluente com concentração de atrazina inferior a, µg/l para dosagem de ozônio consumida superior a,9 mg/l. Palavras-chave: filtração lenta, filtração lenta em areia e carvão ativado granular, ozonização, atrazina

2 INTRODUÇÃO Dependendo das características do manancial utilizado, os processos de tratamento de água, incluindo coagulação química, filtração rápida e filtração lenta, podem produzir efluente que não atenda o padrão de potabilidade, principalmente no que diz respeito ao conteúdo orgânico (LAMBERT e GRAHAM, 995). Alguns métodos e processos de tratamento têm sido propostos com a finalidade de reduzir a concentração de matéria orgânica da água, tais como: filtração em carvão ativado granular, membranas, processos biológicos, oxidação e a combinação destes. A pré-ozonização e a utilização de uma camada intermediária de carvão ativado granular nos filtros lentos de areia é uma combinação de processos que pode melhorar a qualidade do efluente dos filtros lentos com relação à remoção da matéria orgânica, incluindo os pesticidas como a atrazina. (MILTNER et al 989; DI BERNARDO, 99; MILTNER; et al 99, BELTRAN et al, 994; CABLE e JONES, 996; YORDANOV et al, 996; ODEGARD, 996, BAUER et al, 996; WOUDNEH et al, 996; WANG e ALBEN, 998; COELHO et al., ). A filtração lenta tem se mostrado efetiva na redução de alguns pesticidas como mercoprop e MCPA (4-Cloro- methyl-phenoxyacetic acid), atingindo por cento para concentrações iniciais de µg/l, mas a mesma eficiência não foi observada com relação a atrazina (LAMBERT e GRAHAM, 995; WOUDNEH et al., 996). A literatura referente à remoção de atrazina em filtros de CAG funcionando como adsorvedores ou como filtros biológicos (inoculados com microrganismos ou não) ainda não está estabelecida e a comparação de trabalhos científicos é bastante difícil devido às condições de operação, qualidade do afluente, concentração inicial e final de atrazina, características do carvão ativado granular utilizado, características hidráulicas distintas, nem sempre divulgadas nestes trabalhos. Dentre os pesticidas utilizados no Brasil, a atrazina é bastante comercializada, liberada pelo Ministério da Agricultura. Encontra-se enquadrada na classe toxicológica III e é utilizada principalmente no controle de ervas daninhas nas culturas de milho, cana-deaçúcar, abacaxi, sorgo e banana, não havendo restrições de aplicação em solos arenosos (COMPÊNDIO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS, 987). Na região de São Carlos, SP, a atrazina é utilizada principalmente na cultura de cana-de-açúcar, sendo comercializada, com o nome de Gesaprim 5, embora não se tenha notícias de levantamento da sua presença nos rios e lagos da região. Nos Estados Unidos da América e Europa, a atrazina tem sido encontrada em corpos de água com concentração variando de,9 a 89 µg/l. (MILTNER et al. (989). A atrazina (-cloro-4-etilodiamino-6-isopropilamino-s-triazina) é um herbicida da classe das s- triazinas. É classificada pela USEPA (U.S. Environmental Protection Agency) como sendo de possível potencial carcinogênico para o homem e é caracterizada pela sua abrangente aplicação, relativa resistência à oxidação e alta persistência em diferentes ambientes aquáticos. A Figura apresenta a estrutura molecular, nome comum, nome químico e fórmula química da atrazina. Cl N N CHCHHN NHCH(CH) N Atrazina -cloro-4-etilamino-6-isopropilamino-s-triazina C8H4ClN5 FIGURA. Estrutura molecular, nome comum, nome químico e fórmula química da atrazina (SMITH et al 98) No Brasil, o Padrão de Potabilidade (Portaria N 469, de 9 de dezembro de ) estabelece o valor máximo de µg/l para a atrazina. Na Europa, o Drinking Water Directive (8/778/EEC, 989) inclui um limite individual de,µg/l para pesticidas (incluindo atrazina), e o mesmo limite foi incorporado Water Quality-Regulations N 47, de 989 no Reino Unido. A USEPA (United States Environmental Protection

3 Agency) estabelece um valor máximo de µg/l para a atrazina, e sugere o carvão ativado granular (CAG) como melhor alternativa tecnológica na sua remoção. Considerando as limitações da filtração lenta na remoção de compostos orgânicos, mas levando em conta, a possibilidade de adsorção e degradação biológica da atrazina e a importância sanitária de redução do conteúdo desse agro-químico na água de abastecimento por seus efeitos na saúde pública, foi realizado o presente trabalho em filtro lento com camada única de areia e em filtro lento de areia com camada intermediária de carvão ativado precedida ou não de ozonização para avaliar a redução de conteúdo orgânico, microrganismos e atrazina. MATERIAIS E MÉTODOS Características da Instalação Piloto O filtro lento de camada única de areia (FLA) e o filtro lento de camada intermediária de carvão ativado granular (FLA-CAG) fazem parte de uma instalação piloto de Filtração em Múltiplas Etapas. Os filtros lentos são precedidos de duas unidades de pré-tratamento, um pré-filtro dinâmico (PFD) e um pré-filtro vertical de escoamento ascendente (PFVA). As características das unidades filtrantes são descritas na Tabela, e o esquema da instalação piloto pode ser visualizado na Figura. A água afluente ao sistema é proveniente de uma das adutora de água bruta do sistema de abastecimento da cidade de São Carlos, SP. A atrazina, em solução, foi adicionada á montante dos filtros lentos, uma vez que não está presente no afluente. No presente trabalho foram apresentados resultados de duas carreiras de filtração. Na Carreira A foi avaliada a redução de constituintes orgânicos, microrganismos e atrazina nas duas unidades de filtração lenta sem utilização da préozonização. Na foi avaliada a redução de matéria orgânica, microrganismos e atrazina considerando a pré-oxidação com ozônio. O esquema da instalação piloto pode ser visualizado na Figura. Antes do início da Carreira A, o sistema já havia funcionado continuamente por 79 dias com água natural sem adição de atrazina e teve duração de 94 dias. No início da carreira B, o sistema havia funcionado continuamente por 58 dias com adição de atrazina e teve duração 7 dias. TABELA. Características dos meios granulares e taxas de filtração CARACTERÍSTICAS DAS UNIDADES GRANULOMETRIA (mm) / (ESPESSURA (m) PRÉ-FILTRO DINÂMICO (PFD): taxa de filtração: 8m/dia 6,4-,7/(,5);,7-9,/(,5); 5,9-5,4/ (,4) PRE-FILTRO VERTICAL DE FLUXO ASCENDENTE,4-,/(,4);,-6,4/(,4); 9,6- (PFVA): taxa de filtração de m/dia FILTRO LENTO DE AREIA - FLA: taxa de filtração: m/dia; camada de areia (tamanho efetivo:,-,5mm;coeficiente desuniformidade: - FILTRO LENTO DE AREIA COM CAMADA INTERMEDIÁRIA DE CARVÃO ATIVADO GRANULAR FLA-CAG: taxa de filtração: m/dia; camada de areia (tamanho efetivo:,-,5mm;coeficiente desuniformidade: -; camada intermediária de carvão ativado (número de iodo superior a 4 mg/g e espessura da camada de cm e granulometria entre 5,/(,4); 9,-5,4/(,4);,4-5,/(,5),8-,/(,7);.4-,/(,);,- 6,4/(,); 7,9-,7/(,); 5,9-5,4/(,5);,4-5,/(,),8-,/(,7);,-,84/(,-carvão ativado granular);,4-,4 (,);,-6,4 (,); 7,9-,7 (,); 5,9-5,4 (,5);,4-5,/(,) Materiais, Reagentes Analíticos, Formulação, Parâmetros de Controle e Extração de Atrazina Foram utilizados acetato de etila, hexano e metanol, com grau de pureza HPLC (99,9%), da Mallinckrodt. A atrazina (-chloro-4-ethylamino-6-isopropylamino-,,5-triazine), para preparação dos padrões para obtenção da curva analítica foi obtida do Labor Dr. Ehrenstorfer, Augsburg, Germany. A formulação foi obtida junto a

4 Ciba-Geyg, com o nome comercial de Gesaprim. As colunas para extração de atrazina da água, C8 (octadecyl-5mg) com volume de 6 ml foram obtidas da Supelco. Os parâmetros utilizados para monitorar e medir a qualidade da água com relação ao conteúdo orgânico foram: cor verdadeira (CV), absorvância-uv 54 nm, oxigênio consumido (OC) e carbono orgânico dissolvido não purgável (CODNP). As amostras utilizadas para medida de absorvância e CODNP foram filtradas em membrana de,45 µm ME-5 SS. As amostras para medida de CV foram centrifugadas a 5 rpm durante min. A metodologia para análises e exames dos parâmetros mencionados está descrita em Standard Metidos for He Examination of Water and Wastewater, APHA (998). A atrazina foi quantificada por meio da cromatografia gasosa com detector- ECD na Carreira A e cromatografia líquida com detector de UV na, após extração em fase sólida utilizando colunas LC-8 e posterior eluição com acetato de etila na carreira A e metanol na. As curvas analíticas foram traçadas a partir de padrão do herbicida atrazina. A formulação utilizada na preparação da solução adicionada ao sistema foi o Gesaprim, da Ciba-Geigy. As colunas LC-8 foram condicionadas pela passagem de metanol pelas mesmas com volume igual a duas vezes o volume da coluna, seguida pela passagem de água deionizada com igual volume. Após o condicionamento das colunas, um volume de 5 a 5 ml de amostra foi passado pelas colunas por meio de um sistema de manifold á vácuo, com vazão de 8 a ml/min. Finalmente, as colunas foram secadas no vácuo por 5 min. A eluição do analito retido foi feita com um volume de 5 ml de metanol, para posterior injeção em cromatógrafo. Pré-Oxidação com Ozônio O sistema de ozonização era constituído de unidade geradora de ozônio com capacidade de produção de ozônio de g/h. A aplicação do ozônio era feita em contra-corrente em uma coluna de acrílico com diâmetro de mm, altura total de 4,5 m e altura de água de 4, m. A dosagem de ozônio consumida era determinada pela diferença entre a concentração de ozônio na fase gasosa,medida por meio de um equipamento de UV (Afx Instrumentation-In USA Incorporated modelo HIS) e a de ozônio residual pelo método amperométrico (Dulcometer Prominet modelo OZS 5K) e off-gas pelo método iodométrico (IOA, 987). caixa PFD caixa 4 caixa Reservatório água bruta ozonizador PFVA COLUNA DE OZONIZAÇÃO atrazina caixa de mistura caixa A 7 areia carvão ativado areia 5 areia Adutor de água bruta PFD - pré-filtro dinâmico PFVA - pré-filtro vertical ascendente A - atrazina Instalação elevatória FIGURA. Esquema da Instalação Piloto 4

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Carreira A (sem a utilização da pré-oxidação com ozônio), verificou-se que 85 % dos resultados da concentração de CODNP no efluente do FLA-CAG resultaram inferiores a mg/l; no FLA, somente 4 % dos resultados de CODNP foram inferiores a mg/l. Com relação à cor verdadeira, observou-se redução de 6 a 8 % no FLA, enquanto no FLA-CAG, foram observados valores de até 94 %. Cerca de 8 % dos valores do teor de oxigênio consumido no efluente do FLA resultaram inferiores a mg/l, enquanto, no FLA- CAG, % dos resultados de oxigênio consumido foram inferiores a mg/l. A remoção de absorvância a 54 nm no FLA variou de a 89 % e no FLA-CAG, entre 8 e 98 por cento. Com a análise dos dados, segundo tratamento estatístico utilizado - Análise de Variância de Classificação Dupla (CHRISTMANN, 978), verificou-se que, com relação aos valores medidos de absorvância, cor verdadeira, oxigênio consumido e carbono orgânico dissolvido não purgável, o efluente do FLA-CAG apresentou características melhores que o FLA. Praticamente % dos resultados do NMP de coliformes totais foram inferiores a 5/mL em ambos filtros. A partir do 9 dia de operação, o efluente do FLA-CAG apresentou NMP de Escherichia Coli igual a zero, enquanto, no FLA, % dos resultados foram inferiores a 5/ m, com turbidez nos efluentes variando de,5 a,94 ut e afluente contendo de 98 a 5 NMP/ de Escherichia Coli. Não houve diferença estatística com relação à remoção de coliformes totais e Escherichia Coli nos dois filtros. No FLA, a remoção de atrazina variou de valores negativos a 89 %, sem no entanto, terem sido observados valores da concentração desse agro-químico, inferiores a µg/l. Por outro lado, no FLA-CAG, foram observados valores da concentração de atrazina inferiores a µg/l quando o afluente era inferior a 9,6 µg/l até o 76º dia de operação. Após o 8º dia de operação, o efluente do FLA-CAG apresentou concentração de atrazina inferior a µg/l para afluente com até 9 µg/l desse agro-químico, indicando que deve ter ocorrido adaptação dos microrganismos. O conteúdo orgânico presente no afluente não reduziu a capacidade de redução de atrazina. Este resultado difere do encontrado por WANG e ALBEN (998) que verificaram diminuição da capacidade do carvão ativado granular na redução de atrazina Os parâmetros analisados podem ser visualizados nas Figuras a 6 para absorvância, cor verdadeira, carbono orgânico dissolvido não purgável e oxigênio. Os resultados para atrazina podem ser visualizados na Figura. Afluente FLA-CAG FLA Afluente FLA-CAG FLA Absorvância UV-54 nm(cm-),,,, FIGURA. Valores de absorvância do afluente aos filtros e efluentes dos filtros FLA e FLA-CAG (Carreira A) Carbono Orgânico Dissolvido Não Purgável (mg/l) Afluente FLA FLA-CAG FIGURA 5. Valores de carbono orgânico dissolvido não purgável do afluente aos filtros e efluentes dos filtros FLA e FLA-CAG (Carreira A) Cor Verdadeira (uh) FIGURA 4. Valores de cor verdadeira do afluente aos filtros e dos efluentes dos filtros FLA e FLA- CAG (Carreira A) Oxigênio Consumido (mg/l),,5,,5, Afluente FLA FL A-CAG FIGURA 6. Valores de oxigênio consumido do afluente aos filtros e efluentes dos filtros FLA e FLA-CAG (Carreira A) 5

6 Na foi utilizada a pré-ozonização para avaliar a redução do conteúdo orgânico, dos microrganismos e da atrazina nos filtros lentos. A dosagem de ozônio consumida variou de,9 a,8 mg/l. A redução de absorvância no efluente pré-ozonizado variou de a por cento. Os efluentes da coluna de ozonização e dos filtros lentos apresentaram valores menores de absorvância, sendo as maiores reduções para dosagem de ozônio entre,7 e,8 mg/l; a redução de absorvância no FLA variou entre 6 e 5% e no FLA- CAG, entre 8 e 56 %. Quanto ao carbono orgânico dissolvido, a sua redução na pré-oxidação foi inferior a 5 %; no FLA foi inferior a 9 % e, no FLA-CAG a redução variou entre e 56 %. Cerca de 74 % dos resultados de cor verdadeira do efluente do FLA resultaram inferiores a 5 uh e, no efluente do FLA-CAG, 84 % dos valores foram inferiores a 5 uh. Com relação ao oxigênio consumido, a redução do efluente ozonizado variou de 9 a 6 %; no FLA, a redução de oxigênio consumido foi de 5 a 95 % e, no FLA-CAG, de 5 a %. Estatisticamente, não houve diferença nas características dos efluentes das duas unidades filtrantes quando a ozonização foi utilizada. A alteração da matriz orgânica pelo ozônio propiciou redução maior no FLA, fazendo com que o efluente fosse semelhante ao FLA-CAG com relação ao conteúdo orgânico avaliado pela medida de absorvância, cor verdadeira, carbono orgânico dissolvido não purgável e oxigênio consumido. O consumo de ozônio variou de,9 a,8 mg/l e propiciou a eliminação dos microrganismos monitorados. Nos efluentes dos filtros lentos ocorreu um ligeiro acréscimo nas concentrações de microrganismos, mas % das amostras apresentaram valores de coliformes totais inferiores a 5 NMP/ ml e % dos valores de Escherichia Coli inferiores a NMP/ ml. A pré-oxidação na carreira B foi iniciada após o o dia de operação. Até este período, foi adicionada e quantificada a atrazina sem a aplicação de ozônio, no entanto, a camada de carvão ativado granular do FLA- CAG continuou reduzindo o conteúdo de atrazina para valores inferiores a µg/l quando o afluente apresentava concentração inferior a 57 µg/l. Quanto à oxidação, foi de mg/l a dosagem de ozônio que reduziu o conteúdo de atrazina para valores inferiores a, µg/l. O efluente do FLA-CAG apresentou valores inferiores a, µg/l de atrazina para dosagem de ozônio variando entre,9 a,8 mg//l. O FLA apresentou efluente com valores inferiores a, µg/l de atrazina quando a concentração de atrazina no afluente ozonizado era inferior a 7,47 µg/l. As Figuras 7 a apresentam os valores medidos durante a carreira B. MC JC FLA FLA-CAG O PFVA JC FLA FLA-CAG O Absorvância UV- 54nm (cm-),, ,,, Dose ozônio consumida (mg/l) FIGURA 7. Valores de absorvância no afluente aos filtros e efluentes dos filtros FLA e FLA-CAG Oxigênio Consumido (mg/l) , Dose de ozônio consumida (mg/l) FIGURA 8. Valores de cor verdadeira do afluente aos filtros e efluentes dos filtros FLA e FLA-CAG 6

7 PFVA JC FLA FLA-CAG O PFVA JC FLA FLA-CAG O Carbono Orgânico Dissolvido Não Purgável (mg/l), Dose de ozônio consumida (mg/l) Oxigênio Consumido (mg/l), Dose de ozônio consumida (mg/l) FIGURA 9. Valores de carbono orgânico dissolvido não purgável do afluente aos filtros e efluentes dos filtros FLA e FLA-CAG - FIGURA. Valores de cor verdadeira do afluente aos filtros e efluentes dos filtros FLA e FLA-CAG MC FLA FLA-CAG O PFVA FLA FLA-CAG Atrazina (ug/l),,, ,,, Dose de ozônio consumida (mg/l) FIGURA. Valores de atrazina do afluente aos filtros e efluentes dos filtros FLA e FLA-CAG Atrazina (ug/l),, FIGURA. Valores de atrazina do afluente aos filtros e efluentes dos filtros FLA e FLA-CAG CONCLUSÕES Quando não foi realizada a pré-oxidação com ozônio, o FLA-CAG produziu efluente com maior estabilidade biológica. A redução de microrganismos foi estatisticamente semelhante nos dois filtros lentos, os quais apresentaram 98 % dos valores medidos inferiores a 5 NMP/ ml, para turbidez no efluente dos filtros entre,76 a,7 ut, indicando excelente qualidade microbiológica para cloração posterior. Quando a concentração de atrazina no afluente ao sistema variou de,86 a 69, µg/l, o FLA não produziu efluente com concentração inferior a, µg/l. Até o 76º dia de operação, o FLA-CAG apresentou concentração de atrazina inferior a, µg/l quando a concentração no afluente era inferior a 9, µg/l; a partir do 8 dia, a concentração de atrazina no efluente foi inferior a, µg/l para afluente variando de,958 a 9,µg/L, indicando uma adaptação dos microrganismos para remoção de atrazina. A atrazina continuou sendo removida após o carvão estar em uso contínuo por 55 dias indicando que não existia ainda necessidade de sua regeneração para redução do conteúdo de atrazina para valores inferiores a, µg/l. Na, quando foi realizada a oxidação com ozônio para dosagem consumida variando de,9 a,8 mg/l, os efluentes dos filtros lentos não apresentaram diferença estatística na qualidade do conteúdo orgânico avaliado pela absorvância, cor verdadeira, carbono orgânico dissolvido não purgável e oxigênio consumido. O efluente pré-ozonizado e os efluentes dos filtros lentos apresentaram % dos seus valores para coliformes totais inferiores ou iguais a NMP/mL e % de valores menores ou iguais a NMP/mL para Echerichia Coli. 7

8 A pré-oxidação contribuiu para a redução de atrazina no efluente do FLA para valores do afluente ozonizado inferiores a 7 µg/l, com dosagem de ozônio superior a mg/l. O efluente do FLA-CAG reduziu o conteúdo de atrazina a valores inferiores a, µg/l para as condições de ozonização estudadas e atendeu o limite estabelecido pela USEPA de,µg/l para atrazina. Agradecimentos: os autores agradecem a FAPESP pelo auxílio à pesquisa concedido para realização deste trabalho (proc. N. 99/548-9). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APHA, AWWA, WPCF, (996). Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. 9 a ed., Washington D.C., 68p. Bauer, M.J. et al. (996). GAG Enhanced Slow Sand Filtration (GAG Sandwich) In:GRAHAM,N.,COLLINS,R. eds. Advances in Slow Sand and Alternative Biological Filtration. ed.england:john Wiley & Sons, p. -. Brasil, Portaria N 469, de 9 de dezembro de, Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Ministério da Saúde. Republicada no Diário Oficial (da Republica Federativa do Brasil), n 7-E de //, seção página 6. Beltran, F.J., Araya, J.F.G., Acedo, B. (994). Advanced Oxidation of Atrazine in Water I. Ozonation, Water Resource, :5-64, vol. 8. Cable, C. J., Jones, R. G. (996). Assessing the Effectiveness of Ozonization Followed By Slow Sand Filtration, In Removing THM Precursor Material from an Upland Raw Water In: GRAHAM, N., COLLINS, R.eds. Advances in Slow Sand and Alternative Biological Filtration.. ed. England:John Wiley & Sons, p.9-7. Coelho, E. R. C., Di Bernardo, L., Almeida, H. S., Landgraf, M. D., Tangerino, E. P. () Avaliação da filtração fenta na remoção de matéria orgânica natural, microrganismos e atrazina Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental João Pessoa, PB, Brasil. Christmann, R.U. (978). Estatística Aplicada. Ed. Edgard Blücher, São Paulo. Di Bernardo, L (99). Métodos e Técnicas de Tratamento de Água. Rio de Janeiro, vol e. IOA (987) Méthod /87 International Ozone Association Standardisation Comitte Europe Iodométric Méthod for determination of ozone in process gas. Lambert, S. D. & Graham, N.J.D. (995). A comparative evaluation of the effectiveness of potable water filtration processes. Water SRT-Aqua, vol. 44, n., p.8-5. Miltner, R. J. et al. (989). Treatment of Seasonal Pesticides in Surface Waters. Journal AWWA, p Miltner, R.J., Shukairy, H.M., Summers R.S. (99). Disinfection By-product Formation and Control by Ozonation and Biotreatment. Journal AWWA, nov. p Odegaad, H. (996). The development of Ozonation/Biolfiltration Process for the Removal of Humic Substances In:GRAHAM, N., COLLINS, R. eds. Advances in Slow Sand and Alternatives Biological Filtration.. Ed. England:John Wiley & Sons, p Yordanov, R. V., et al. (996). Biomass Characteristics of Slow Sand Filter Receiving Ozonated Water. In.GRAHAM, N., COLLINS, R. eds. Advances in Slow Sand and Alternative Biological Filtration.. Ed.England:John Wiley & Sons,p Wang, G-S, Alben, K. T. (998). Effect of preadsorbed background organic matter on granular activated carbon adsorption of atrazine. He Science of He Total Environmental, vol. 4, p.-6 Woudneh, B. J. Lloyd, B.J.; Stevenson, D. (996) Removal of Herbicides by Biological Filter. In:GRAHAM,N., COLLINS, R. eds. Advances in Slow Sand and Alternative Biological Filtration. Ed. England:JohWiley&Sons, p.-. 8

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