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1 1 de 6 31/10/ :36 Home >> Colunistas >> Edilene Maria Queiroz Araújo COLUNISTA Edilene Maria Queiroz Araújo emaraujo@uneb.br 02/04/2009 O zinco no tratamento da acne O zinco no tratamento da acne... O ZINCO NO TRATAMENTO DA ACNE Profa. Edilene Araújo Durante décadas a dermatologia negava o papel da dieta na etiologia da acne, relegando esta influência a mito. Apesar de algumas correntes persistirem nisso, alguns estudos apontam o que se observa na prática clínica da nutrição: a dieta está intimamente relacionada na etiogenia da acne. Algumas evidências mostram que, no mínimo, a dieta induz mudanças hormonais e na homeostase de citocinas, fatores relacionados no desenvolvimento da acne (CORDAIN, 2005; NITZAN e COHEN, 2006). Entre 40 a 50 milhões de indivíduos sofrem de acne nos EUA. Embora seja mais presente em adolescentes, também é encontrada em crianças e adultos: 54% em mulheres e 40% em homens maiores de 25 anos de idade (WHITE, 1998). No Brasil os estudos epidemiológicos são escassos porque sempre relacionam esta enfermidade apenas às questões estéticas. Sobral Filho e cols., 1998, analisaram os aspectos genéticos e epidemiológicos da acne vulgar num grupo de jovens da faixa etária de 17 a 25 anos e verificaram que a incidência de acne vulgar foi de 39,9% e que os aspectos genéticos desta enfermidade eram bastante significantes. Dentre os nutrientes em destaque, atualmente, no tratamento da acne, encontra-se o zinco, nutriente necessário para a atuação de mais de 300 enzimas, 2000 fatores de transcrição e participa da atividade de muitos hormônios, tais como, a insulina, GH, hormônios tireoidianos e etc. Participa da síntese e degradação de macronutrientes e na regulação da expressão gênica. Portanto tem função estrutural, enzimática e reguladora. É absorvido

2 2 de 6 31/10/ :36 no intestino delgado e concorre com o cobre e o ferro, principalmente, pela absorção (NITZAN e COHEN, 2006). Cerca de 20% do Zn encontra-se na pele e 1/3 na circulação (WEISMANN, 1980). O ph mais baixo auxilia na absorção do zinco, por isso que pessoas que sofrem de hipoacidez gástrica, precisam de tratamento inicial antes de haver suplementação deste mineral. Na verdade é um ciclo vicioso, pois a falta do mineral levará ao aumento ainda mais do ph gástrico. A absorção é maior no duodeno distal e jejuno proximal, onde sofre dissociação e a metalotioneína citoplasmática o capta para o enterócito ou para a circulação. Na circulação, forma um complexo com a albumina ou com a transferrina para ser levado a todo o organismo. Vale ressaltar que este nutriente não é estocado no corpo, apesar de alguns estudos mostrarem que isso acontece pela metalotioneína, e seu controle é feito pela absorção e pela razão Zn-albumina no sangue (CORDAIN, 2005; GOLLNICK, 2003). Dentre todas as funções que o zinco exerce, uma vem despontando nos últimos artigos que é a sua atuação no tratamento oral da acne. Há um pouco mais de 50 anos, tem sido feita associação entre o zinco e doenças dermatológicas. Porém só a partir de 1970, houve um destaque do uso do zinco no tratamento da acne por Michaelsson e Fitzherbert (MICHAELSSON, 1981). Eles observaram que pacientes com acne apresentavam uma concentração de zinco menor que os pacientes sem acne. Em alguns grupos, a suplementação com sulfato de zinco e gluconato de zinco foi eficiente no tratamento de acne severa, mas menos eficiente em acne moderada. Quando comparados aos antibióticos parecem ser tão eficazes quanto, porém ainda não são considerados como a primeira linha de tratamento na acne. Também observaram que quando aliam o sulfato de zinco junto à eritromicina, os efeitos são superiores aos tratamentos únicos. Em contrapartida, o tratamento tópico com sulfato de zinco não foi tão eficaz, pois causou irritação local e isto pode estar ligado às diferenças de absorção e solubilidade entre os sais (DRENO e cols., 1989; CORDAIN, 2005). A acne é uma alteração inflamatória da pele causada pelo aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). O Propionibacterium acnes é o agente infeccioso mais comumente envolvido e sua manifestação está intimamente relacionada aos hormônios sexuais. Além disso, a predisposição genética é um fator consideráve, além de disbiose intestinal, alergias, intolerâncias e maus hábitos alimentares (LALLA e cols., 2001). Muitos estudos observaram redução do Propionobacterium acnes e de ácidos graxos livres na pele com o uso do zinco, principalmente porque o

3 3 de 6 31/10/ :36 zinco inibe a lipase do P. acnes, efeito antimicrobiano. Porém não houve efeito sobre o estafilococos spp (WEBSTER e cols., 1980; VOWELS, YANG, LEYDEN, 1995; CORDAIN, 2005). O zinco modula a inflamação na acne, pois é essencial para a enzima antioxidante SOD-1 (superóxido dismutase citosólica), responsável por reduzir o radical superóxido a peróxido de hidrogênio e oxigênio (ZELKO, MARIANI, FOLZ, 2002), como mostra a figura abaixo: (baixe o arquivo para ver a figura) O zinco também é essencial para as enzimas zinco-metaloproteinases ECA (enzima conversora de angiotensina) e NEP (endopeptidase neutra ou neprilisina ou encefalinase), ambas responsáveis em degradar taquicininas, encefalinas e bradicinina (SCHOLZEN e COLS., 1998). É imprescindível no funcionamento de linfócitos, queratinócitos e fibroblastos, ou seja, atua na formação de queratina e colágeno, protegendo o DNA da pele dos efeitos deletérios dos raios UV. Também suprime a produção de sebo ao inibir a enzima 5-alfa-redutase (ação anti-androgênica) que é responsável pela conversão de testosterona em dihidroxitestosterona, este último hormônio estimula a produção de sebo, um dos principais desencadeadores da acne, como mostra a figura abaixo: (baixe o arquivo para ver a figura) ZINCO SEBO O zinco estimula a absorção tópica de eritromicina, modula a insulina, contribuindo para o anabolismo epitelial. Neste sentido, pessoas com resistência à insulina geralmente cursam com acne, pois a insulina influencia a concentração de IGF-1 e a proteína ligadora dela, IGFBP-3, que diretamente regula a proliferação e a apoptose de queratinócitos. A hiperinsulinemia leva ao aumento do IGF-1 e diminuição do IGFBP-3. Este IGF-1 livre estimula diretamente a proliferação de queratinócitos e sua proteína ligadora inibe esta proliferação (BODEN e SHULMAN, 2002). Tanto a insulina como o IGF-1 estimulam a síntese de androgênios no ovário e testículos, porém inibem a síntese hepática da globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG) e aumenta a biodisponibilidade de androgênios circulantes. Além disso o próprio sebo é estimulado pela insulina e IGF-1

4 4 de 6 31/10/ :36 (BARBIERE, SMITH e RYAN, 1998). Acredita-se também que a cascata endócrina induzida pela alimentação com ingestão de carboidratos com alto índice glicêmico leva a uma hiperinsulinemia, causando todas as alterações já mencionadas (WOLEVER, MEHLING, 2003). Assim o zinco tem os seguintes efeitos sobre a acne: a. Efeito cicatrizante, constituinte da SOD; b. Efeito sobre a queratinização, colágeno e diferenciação epitelial, participa da formação de fibroblastos e queratinócitos; c. Efeito sobre a produção do sebo da superfície cutâne Inibe a 5-alfa-redutase; d. Efeito antiinflamatório que se faz: por inibição da síntese das prostaglandinas, na regulação da função macrofágica, na inibição da lise terminal mediada pelo sistema do complemento, pela estabilização das membranas lisossomais e interferindo na quimiotaxia de neutrófilos e monócitos; e. Modula a insulina; f. Promove conversão de T4 em T3 e sua fixação à tireóide, efeito que melhora a pele. Apesar desses efeitos, alguns autores mostram o zinco com menor efeito na acne que alguns corticóides e anitibióticos, provavelmente isto ocorre porque os estudos são feitos com sais de zinco e não o zinco quelado que possui melhor disponibilidade (NITZAN e COHEN, 2006). Fontes de Zn: ostras, carne vermelha, semente de abóbora, amendoim, oleaginosas, grãos integrais, fígado de frango. Interage com o Ferro (Ferro-zinco, 4:1) e com o cobre (Zinco-cobre: 10:1). Melhores formas para manipulação: zinco quelado, arginina, glicina e histidina, teste free. A RDA de zinco para adultos: mulheres: 8mg, homens: 11mg e a UL: 40mg para ambos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BARBIERI, R.L.; SMITH, S.; RYAN, K.J. The role of hiperinsulinemia in the pathogenesis of ovarian hyperandrogenism. Fertil Steril, vol. 50, pg , 1998; BODEN, G.; SHULMAN, GI. Free fatty acids in obesity and type 2 diabetes defining their role in the development of insulin resistance and betacell dysfunction. Eur J. Clin. Invest, vol. 32, pg: 14-23, 2002; CORDAIN, L. Implications for the role of diet in acne. Semin Cutan. Med. Surg. Vol. 24, p , 2005; COZZOLINO, S. Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo: Editora Manole, DRENO, B.; AMBLARD, P. AGACHE, P.; SIROT, S.; LITOUX, P. Low doses of zinc gluconate for inflammatory acne. Acta. Derm. Venereol Suppl (Stockh), vol. 69, pg , 1989;

5 5 de 6 31/10/ :36 6. GOLLNICK, H. Current concepts of the pathogenesis of acne. Drugs, vol., 63, pg: , 2003; LALLA, J.K.; NANDEDKAR, S.Y.; PARANJAPE, N.B.; TALREJA, N.B. Clinical trials of ayurvedic formulations in the treatment of acne vulgaris. Jounal of Ethnopharmacology, vol., 78, pg: , NITZAN, Y.B.; COHEN, A.D. Zinc in skin pathology and care. Jounal of Dermatological Treatment, vol. 17, p , SCHOLZEN, T.; ARMSTRONG,C.; BURNETT, N.; LUGER, T.; OLERUD, J., ANSEL, J. Neuropeptides in the skin: interactions between the neuroendocrine and the skin immune systems. Exp. Dermatol., vol. 7, pg: 81-96, 1998; SOBRAL FILHO; FREIRE, J.; SILVA, H.G. da; FONSECA, E.S.V.B.; DAMIÃO, R. de S. Aspectos epidemiológicos e genéticos da acne vulgar em universitários de Joäo Pessoa - PB / Epidemiological and genetic aspects of acne vulgaris in university of Joäo Pessoa PB. Na. Bras. Dermatol, nº 68, vol. 4, p , 1993; VOWELS, BR.; YANG, S.; LEYDEN, J.J. Induction of proinflammatory cytokines by soluble factor of Propionibacterium acnes implications for chronic inflammatory acne. Infect immune, vol. 63, pg: , 1995; WEBSTER, GF; LEYDEN, JJ; TSAI, CC. Plimorphonuclear leukocyte lysosomal release in response to Proprionobacterium acnes in vitro and its enhancement by sera from inflammatory acne patients. J. Invest. Dermatol, vol. 74, pg: , WEISMANN, K. Zinc Metabolism and the Skin. In: Rook A & Javìn J - Recent Advances in Dermatology. Churchill Livingstone, vol.5, pg: , 1980; WHITE, G.M. Recente findings in the epidemiologic evidence, classification and subtypes of acne vulgaris. J Am. Acad. Dermatol., vol., 39, pg , 1998; WOLEVER, TM, MEHLING, C. Long term effect of varying the source or amount of dietary carbohydrate on postprandial plasma glucose, insulin, triacylglycerol, ande free fatty acids concentrations in subjects with impaired glucose tolerance. Am. J. Clin. Nutr., vol., 77, pg: , 2003; Download do Arquivo

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